1 DESAFIOS DA VIDA ECLESIÁSTICA! I Coríntios 16.1-4 ... - IBACEN
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“Exposições em I <strong>Coríntios</strong>”, 19/10/2011, Ezequias<br />
<strong>DESAFIOS</strong> <strong>DA</strong> VI<strong>DA</strong> <strong>ECLESIÁSTICA</strong>! I <strong>Coríntios</strong> <strong>16.1</strong>-4<br />
- Na verdade, nós somos cidadãos de dois mundos. Ao mesmo tempo em que somos<br />
cidadãos do céu, somos também cidadãos da terra. O anticlímax é aparente. O que Paulo<br />
trata aqui é tão sagrado, tão precioso, como qualquer assunto da teologia cristã.<br />
(Hernandes Dias Lopes)<br />
01. A igreja precisa ser generosa para com as necessidades materiais dos mais<br />
empobrecidos. (v. 11)<br />
(a) Trata-se de uma coleta (“logeias”) para os santos de Jerusalém.<br />
- Enquanto Paulo esteve em sua terceira viagem missionária, esteve dedicadamente<br />
empenhado com a tarefa de coletar dinheiro para os irmãos pobres de Jerusalém, como<br />
mostram as referências em suas cartas, Gl. 2. 10; 2.Co. 8 e 9; Rm. 15. 25, 26. o desejo<br />
do apóstolo foi trazer uma rica oferta de gratidão dos cristãos das terras gentias à<br />
congregação de Jerusalém.<br />
Gálatas 2:10<br />
10 - Recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também<br />
procurei fazer com diligência.<br />
II <strong>Coríntios</strong> 9:7-9<br />
7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por<br />
necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.<br />
8 - E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo<br />
sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;<br />
9 - Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para<br />
sempre.<br />
Romanos 15:25-26<br />
25 - Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.<br />
26 - Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres<br />
dentre os santos que estão em Jerusalém.<br />
(b) O que seria essa “logeias”?<br />
- Aquí la llama loguía, que quiere decir una colecta especial. Una loguía era lo contrario<br />
de un impuesto que se tuviera que pagar; era una donación extra. Un cristiano no<br />
cumple sus posibilidades limitándose a satisfacer legalmente el mínimo que se le exige.<br />
(William Barclay)<br />
(c) O apóstolo não estava sugerindo nada, ele ordenava.<br />
- Não se sabe ao certo a causa da pobreza deles. Alguns sugerem que foi resultado de<br />
uma grave escassez de alimentos (Atos 11.28-30). Outro motivo poderia ser a<br />
margilização dos judeus que professavam a fé em Cristo por parte de seus parentes,<br />
amigos e compatriotas. (Macdonald)<br />
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“Exposições em I <strong>Coríntios</strong>”, 19/10/2011, Ezequias<br />
(d) O crente que tem o coração aberto para Deus não pode ter a mão fechada para<br />
contribuição.<br />
Provérbios 11:24-25<br />
24 - Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a<br />
sua perda.<br />
25 - A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido.<br />
- Ambrósio escreveu: "Se o seu irmão passa fome quando você tem a possibilidade de<br />
ajudá-lo, você é um ladrão; e se ele morrer de fome, você é um assassino".<br />
(e) A ajuda solidária da igreja caminha junto com o seu ímpeto missionário.<br />
- Para Paulo missões e ação social caminhavam de mãos dadas. Sempre que a igreja<br />
pensa só em evangelização e não faz ação social contraria o projeto de Deus. Sempre<br />
que a igreja pensa apenas em ação social e esquece-se da evangelização também está<br />
fora dos planos de Deus. Paulo pregava e também assistia aos pobres. (Hernandes Dias<br />
Lopes)<br />
(f) Somos sim, responsáveis pela pobreza de nosso irmão.<br />
- A igreja é obrigada a cuidar de sua própria gente e de outros que estão necessitados.<br />
Tiago 2.15; I João 3.17<br />
Tiago 2:15-17<br />
15 - E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano,<br />
16 - E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes<br />
as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?<br />
17 - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.<br />
I João 3:17<br />
17 - Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as<br />
suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?<br />
(g) O modo como encaramos a questão do dinheiro demonstra o nível de nossa<br />
espiritualidade.<br />
- É necessário lembrar, ao lermos Mateus 6.24, que o assunto em consideração é<br />
dinheiro e não um personagem qualquer, a quem se deva servir, amar ou dedicar<br />
devoção. É assustador pensar e admitir que os dois senhores que requerem o nosso<br />
amor, a nossa lealdade e a nossa devoção são justamente estes: Deus e o dinheiro. Eis a<br />
razão por que o dinheiro exerce tamanho poder sobre a vida do ser humano. Ele não é<br />
simplesmente um veículo de câmbio. É um deus que exige culto. É uma entidade<br />
passível de ser amada.<br />
(http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/vida061.htm)<br />
Mateus 6:24<br />
24 - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou<br />
se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.<br />
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“Exposições em I <strong>Coríntios</strong>”, 19/10/2011, Ezequias<br />
(h) Moody: "O mundo não entende a teologia ou o dogma, mas ele entende amor e a<br />
compaixão." "Podemos suportar melhor a aflição do que prosperidade, já que na<br />
prosperidade nos esquecemos de Deus".<br />
(i) O que a igreja do Senhor Jesus ganha quando estende a sua mão para ajudar os<br />
pobres em seu meio:<br />
- O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. “Dar para atender as necessidades dos<br />
santos e para o avanço do reino de Deus, é pregar sermões práticos, que testificam que<br />
os que dão, não receberão a graça de Deus em vão.”<br />
(j) Por fim:<br />
- "A beneficência cristã deve ser resultado de um 'princípio fixo', e não de um 'impulso<br />
ocasional'". (Vincent)<br />
02. A igreja precisa ministrar incansavelmente o princípio da consideração do<br />
domingo como “o dia do Senhor”. (v. 2)<br />
(a) Há evidências bíblicas sobre o domingo ser considerado o “dia do Senhor” para<br />
os cristãos.<br />
- Os apóstolos e a igreja primitiva guardavam com distinção o primeiro dia da semana<br />
(At 20.7; 1 Co 16.2). Para evitar confusão, o Novo Testamento Grego chama o sábado<br />
judaico de “sabbath” e o primeiro dia da semana de “o primeiro dos sabbaths” (na<br />
tradução em português “o primeiro dia da semana” - Mt 28.1; Mc 16 2, 9; Lc 24.1; Jo<br />
20.1,19; At 20.7; 1 Co 16.2). Algumas pessoas creem que isto é apenas uma expressão<br />
idiomática grega significando apenas “o primeiro dia do ciclo da semana”. Contudo, não<br />
existe quase nenhuma evidência para isto. Temos de encarar os fatos: o primeiro dia da<br />
semana é um “sabbath”. Também conhecido como “o dia do Senhor” (Ap 1.10). (Stuart<br />
Olyott)<br />
João 20:1<br />
1 - E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo<br />
ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.<br />
João 20:19<br />
19 - Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde<br />
os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no<br />
meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.<br />
Atos 20:7<br />
7 - E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que<br />
havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.<br />
I <strong>Coríntios</strong> 16:2<br />
2 - No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar,<br />
conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.<br />
Apocalipse 1:10<br />
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“Exposições em I <strong>Coríntios</strong>”, 19/10/2011, Ezequias<br />
10 - Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande<br />
voz, como de trombeta,<br />
(b) A instituição do “dia do Senhor” serviu a um propósito espiritual e ao mesmo<br />
tempo social.<br />
- Arthur Hildersham disse que a observância do domingo era especialmente necessária a<br />
pessoas trabalhadoras que estavam sob perigo de terem seus corações "corrompidos e<br />
colados ao mundo".<br />
(c) O domingo como “dia do Senhor” não deve ser apenas um tempo de descanso<br />
do corpo, mas também de exercício do coração para as coisas de Deus.<br />
- Peter Bayley: "Não pense que um mero descanso do labor é tudo que se requer do<br />
homem no Dia do Senhor, mas o tempo que ele poupa dos trabalhos da sua vocação,<br />
deve dedicar aos deveres espirituais".<br />
- O catálogo de deveres do domingo de John Field é típico: O povo de Deus deveria se<br />
ocupar "no ouvir de sua Palavra, no se dedicar à oração, no receber dos sacramentos, no<br />
meditar nas suas obras maravilhosas, e de pôr em prática os santos deveres".<br />
- Um puritano: "Aquele que guarda o Dia do Senhor apenas descansando do seu<br />
trabalho ordinário, o guarda como um animal; pois o descanso neste dia fica proibido na<br />
medida em que impede ao culto exterior e interior ao Deus Todo-Poderoso".<br />
(d) O desafio de reverenciar o dia do Senhor persiste nos nossos dias. Na história da<br />
igreja cristãos entregaram as suas vidas por causa desse princípio de fé:<br />
- Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o “sabbath” dos<br />
cristãos. A evidência documental é unânime e retrocede a 74 D. C. Durante as piores<br />
perseguições, perguntava-se aos suspeitos de serem cristãos: “Dominicum Servasti?”<br />
(Você guarda o dia do Senhor?) Os verdadeiros crentes respondiam: “Eu sou um cristão,<br />
não posso deixar de fazer isso?” O que os crentes responderiam hoje? (Stuart Olyott)<br />
(e) Por fim, exige-se exclusividade a Deus todos os dias da semana, mas no<br />
domingo o apreço do crente em relação à intimidade com o Senhor deve ser<br />
acentuado.<br />
- William Ames: "A observância correta do dia requer duas coisas: descanso e<br />
santificação deste descanso... A santificação deste descanso, assim como do próprio dia,<br />
está na nossa dedicação especial ao culto a Deus... Contrários à observação do dia são<br />
todos os negócios, comércio, festas, esportes e outras atividades que distraem a mente<br />
do homem dos exercícios da religião".<br />
03. A igreja precisa incentivar a contribuição financeira dos crentes, bem como zelar<br />
dos recursos a ela confiada. (vv. 2-4)<br />
(a) Alguns princípios saltam-nos à vista no texto: Hernandes Dias Lopes<br />
O cristão deve doar para pessoas que não fazem parte de sua igreja.<br />
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“Exposições em I <strong>Coríntios</strong>”, 19/10/2011, Ezequias<br />
- A igreja não pode ser como o mar Morto, que só recebe. Ela precisa aprender a<br />
distribuir um pouco daquilo que Deus lhe dá.<br />
A igreja não pode ser negligente ao não divulgar as necessidades de sua<br />
comunidade .<br />
- Pedir dinheiro de uma forma ética, bíblica, e correta, para motivos corretos é tão moral<br />
quanto você cuidar de sua família. Fazer doações para causas cristãs é uma obrigação<br />
cristã como ir à igreja, orar ou ser fiel à esposa.<br />
Não se esqueça de que “doar é um ato de adoração”.<br />
- No dia de domingo quando a igreja se reunia para adorar e para cultuar, cada membro<br />
da igreja deveria ir ao culto preparado para contribuir, para atender às necessidades dos<br />
santos pobres.<br />
O líder pastoral precisa incentivar a contribuição sistemática.<br />
- "Por de parte em casa", significa separar regularmente o dinheiro para a oferta. Se não<br />
formos sistemáticos e regulares na contribuição, nunca vamos contribuir. Se esperarmos<br />
sobrar para contribuir, possivelmente não ofertaremos.<br />
E, também a contribuição deve ser proporcional.<br />
- Paulo mostra duas coisas: não é para sobrecarregar uns nem deixar outros sem<br />
responsabilidade. A contribuição deve ser justa. Quem ganha mais deve contribuir mais.<br />
Quem ganha menos deve contribuir menos.<br />
Importantíssimo: o dinheiro deve ser administrado com transparência.<br />
- Muitos obreiros perdem a credibilidade do seu testemunho pela falta de transparência<br />
em lidar com o dinheiro.<br />
- O plano de Paulo também incluiu o cuidado necessário sobre o dinheiro coletado, para<br />
que fossem afastados quaisquer motivos de suspeição. Quis que a congregação de<br />
Corinto elegesse delegados do meio dela, que fossem homens aprovados, irmãos de<br />
confiança, e que fornecessem a estes homens as credenciais próprias. Tudo o que<br />
caberia a Paulo, depois de sua chegada, foi orientar estes homens, enviá-los com a carta<br />
de recomendação, como os portadores dos donativos, a Jerusalém. (Kretzmann)<br />
(b) Um novo conceito do momento de “ofertório” no seu culto ao Senhor precisa ser<br />
apreciado:<br />
- Uma lembrança semanal de quem é o Dono de tudo que temos (Sl 24.1). Contribuição<br />
é um ato de adoração que pertence principal e prioritariamente à igreja local. Ao<br />
mesmo tempo em que louvamos a Deus pelo Ele tem dado a nós, também é uma<br />
oportunidade de lembrar constantemente que existem outros menos abençoados que<br />
nós. Contribuição regular evita puro emocionalismo, e cria sensibilidade maior ao<br />
dinheiro. (Davi Merck)<br />
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“Exposições em I <strong>Coríntios</strong>”, 19/10/2011, Ezequias<br />
(c) A doutrina do dízimo e das ofertas na casa de Deus, faz com que o crente se<br />
desapegue às coisas materiais:<br />
- Quando um cristão se submete ao senhorio de Cristo, ele deixa de considerar seus bens<br />
materiais como sua propriedade, mas como dádivas que Deus concede. A consciência<br />
de que tudo pertence a Deus liberta e compromete à oferta de gratidão. 2 <strong>Coríntios</strong> 9.7 –<br />
Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza nem<br />
por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.<br />
(d) A contribuição fiel do crente na casa de Deus, em dízimos e ofertas em geral,<br />
contribui para o seu crescimento espiritual.<br />
- “Quando um cristão devolve o dízimo regular e sistematicamente, promove abnegação<br />
e desarraiga o egoísmo de seu coração. Assim, o ato de dizimar chega a ser uma benção,<br />
pois ajuda a crescer espiritualmente.”<br />
(e) No verso 03, a palavra “dádiva” é “charis”:<br />
- A veces la llama una járis (1 Corintios 16:3; 2 Corintios 8:4). Como ya se ha visto, la<br />
característica de jaris es que des cribe un regalo que se da generosamente a alguien que<br />
no lo merece. Lo más encantador es que no es nada que se le saque a nadie, por mucho<br />
que sea, sino algo que se da de corazón, por muy poco que sea. Fijémonos en que Pablo<br />
no establece una cantidad fija que deba dar cada uno de los cristianos corintios,<br />
sino les dice que deben dar como permita su prosperidad. Es el corazón de cada uno el<br />
que debe decirle cuánto ha de dar. (William Barclay)<br />
(f) Em suma: para que vamos à igreja?<br />
- Vamos à igreja para o culto porque Deus quer se encontrar e falar conosco a partir de<br />
Sua Palavra. Cantamos seus louvores, confessamos nossos pecados, expressamos ações<br />
de graças por orações respondidas e apresentamos nossos pedidos. Demonstramos a ele<br />
nosso amor não só fazendo a sua vontade, mas também oferecendo nossas ofertas.<br />
(Simon Kistermaker)<br />
Ilust. Ofereceram dinheiro a um certo santo. Ele recusou dizendo: "Eu tenho o dinheiro<br />
necessário para o bem de hoje". "O dinheiro que você tem não vai durar muito",<br />
disseram-lhe: "Aceite este e você terá para muitos dias". Ele respondeu: "Se você me<br />
garantir que eu vou viver mais do que as minhas poucas moedas, eu aceito o seu<br />
dinheiro".<br />
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