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Trabalho avalia efeito do uso de mochilas nas crianças<br />

Revista PUC-RS Informação, Novembro/Dezembro de 2006<br />

O número de crianças com problemas na coluna vertebral tem aumentado consideravelmente n<strong>os</strong><br />

últim<strong>os</strong> an<strong>os</strong>. Dentre as complicações <strong>mais</strong> freqüentes está a escoli<strong>os</strong>e, flexão lateral da coluna. Por<br />

sua estrutura corporal ainda estar em desenvolvimento, deve haver um cuidado com o manuseio de<br />

cargas, como mochilas, por exemplo, que muitas vezes ultrapassam o peso adequado.<br />

Pensando nisso, o agora ex-aluno Felipe Lima Flores, recém-graduado pela Faculdade de Educação<br />

Física e Ciências do Desporto, abordou no seu trabalho de conclusão de curso o efeito do uso da<br />

mochila na marcha ( caminhada) de crianças. Participaram do experimento quatro estudantes da 3ª<br />

série, tod<strong>os</strong> com nove an<strong>os</strong> de idade. Flores contou com o apoio do Núcleo de Pesquisa em<br />

Biomecânica Aeroespacial (Nuba), localizado no Laboratório de Microgravidade do Instituto de<br />

Pesquisas Científicas e Tecnológicas, sob a orientação do professor Jonas Gurgel.<br />

Primeiramente foi feita uma visita <strong>à</strong> escola para verificar a média de peso que <strong>os</strong> alun<strong>os</strong> carregavam<br />

nas mochilas, cerca de 3,03 kg. Depois verificaram a caminhada deles com o material e sem ele.<br />

Foram avaliad<strong>os</strong> a variação angular do joelho direito, o tempo d<strong>os</strong> pass<strong>os</strong> e passadas e a velocidade<br />

das passadas. Os instrument<strong>os</strong> utilizad<strong>os</strong> foram construíd<strong>os</strong> no próprio laboratório, como o<br />

eletrogoniômetro, utilizado para medir a variação angular do joelho, e footswitchs, utilizad<strong>os</strong> para<br />

verificar o tempo de contato d<strong>os</strong> pés com o chão.<br />

Segundo Flores, foi verificado que, em geral, não há mudança significativa na marcha das crianças.<br />

Apenas um menino teve um pouco de dificuldade para caminhar normalmente, pois sua mochila<br />

pesava 17% de sua massa corporal ( quando o recomendado é, no máximo, 9,7%). "A <strong>sobre</strong>carga<br />

pode ser, a longo prazo, um fator complicador, ajudando a provocar desvi<strong>os</strong> p<strong>os</strong>turais, como<br />

hipercif<strong>os</strong>e e hiperlord<strong>os</strong>e, por exemplo", afirma. O professor Gurgel ainda observa que, em cas<strong>os</strong><br />

<strong>mais</strong> rar<strong>os</strong>, a <strong>sobre</strong>carga pode refletir na estatura da pessoa. "Os pais e as crianças devem ser<br />

conscientizad<strong>os</strong> de que se deve levar na mochila apenas o necessário. Muitas levam brinqued<strong>os</strong> e<br />

outr<strong>os</strong> materiais que não precisariam. A falta de armári<strong>os</strong> nas escolas também é um problema",<br />

constata o professor, afirmando que o próximo passo é avaliar o uso das mochilas de rodinhas, que<br />

não seriam tão seguras como se imagina.<br />

Carregar todo o dia uma mochila pesada pode prejudicar a coluna das crianças?<br />

Site da Fundação Ergum<br />

O corpo humano tem altíssima capacidade de adaptação física para suas exigências. Um d<strong>os</strong><br />

exempl<strong>os</strong> desse fenômeno é de que <strong>os</strong> <strong>os</strong>s<strong>os</strong> são <strong>mais</strong> fortes n<strong>os</strong> trabalhadores braçais,<br />

desenvolvendo maior poder <strong>os</strong>teogenético, devido a<strong>os</strong> esforç<strong>os</strong> físic<strong>os</strong>. Da mesma forma, <strong>os</strong><br />

exercíci<strong>os</strong> regulares aumentam a capacidade de sustentação de carga <strong>sobre</strong> a unidade funcional<br />

vertebral. Se as crianças tivessem atividades físicas permanentes e uma vida <strong>mais</strong> natural, em<br />

contato com seu meio ambiente, apresentariam <strong>mais</strong> resistência física em suas atividades.<br />

As mochilas, com até 20% do peso corporal, seriam facilmente portadas pel<strong>os</strong> alun<strong>os</strong>. No entanto, a<br />

inatividade crescente das crianças, gera obesidade ( <strong>sobre</strong> carga espontânea de sustentação corporal)<br />

e menor capacidade <strong>os</strong>teogenética do esqueleto. Para estes jovens sedentári<strong>os</strong> que crescem com suas<br />

estruturas atrofiadas, sem desenvolver o seu potencial físico, as mochilas por si só, independente da<br />

carga, passam a ser uma agressão física a <strong>mais</strong>. Assim, o problema não consiste no peso das<br />

mochilas, mas sim na debilidade corporal de cada jovem. Por esse motivo, é importante ressaltar<br />

para aqueles pais que queiram seus filh<strong>os</strong> saudáveis e capazes, que incentivem as atividades físicas,


desde um simples caminhar a partir da tenra idade, até a atividade atlética para o adolescente.<br />

Aconselham<strong>os</strong>, ainda, que <strong>os</strong> terapeutas físic<strong>os</strong>, conhecedores do assunto, sejam agentes desse<br />

processo.<br />

Dra. Carla Juliana Mônaco - SITE DA FUNDAÇÃO ERGUM<br />

Mochila pesada? Mas isso é contra a lei!<br />

O Estado de São Paulo, 04/12/2002<br />

Prefeitura quer educar e não punir. Aluno poderá carregar no máximo 10% de seu peso.<br />

Uma nova lei municipal vai dar uma mãozinha para pais e ortopedistas que tentam diminuir o peso<br />

da mochila escolares das crianças. No próximo ano letivo, <strong>os</strong> alun<strong>os</strong> não poderão <strong>mais</strong> carregar<br />

nada cuja carga seja superior a 10% do seu peso. A lei, já sancionada pela prefeita Marta Suplicy,<br />

vale apenas para escolas municipais, mas trouxe de volta a discussão <strong>sobre</strong> <strong>os</strong> dan<strong>os</strong> causad<strong>os</strong> pelo<br />

peso nas c<strong>os</strong>tas, em todas as redes de ensino.<br />

"A intenção é a de prevenir e de educar, não há como punir a mãe ou a escola por isso", disse o<br />

diretor de orientações técnicas da Secretaria Municipal da Educação, J<strong>os</strong>é Alves da Silva. Segundo<br />

ele, <strong>os</strong> professores serão treinad<strong>os</strong> para ficar de olho no que <strong>os</strong> alun<strong>os</strong> levam nas mochilas.<br />

"Muitas crianças têm preguiça de verificar o horário de aula diariamente e acabam trazendo o<br />

material de todas as disciplinas", explica a diretora da Emef Tenente Aviador Frederico Gustavo<br />

d<strong>os</strong> Sant<strong>os</strong>, Marli Simacek. Mesmo assim, ela admite que são muit<strong>os</strong> <strong>os</strong> livr<strong>os</strong> que alun<strong>os</strong> -<br />

principalmente de 5.ª a 8.ª séries - precisam carregar. "A escola não tem como fazer armári<strong>os</strong> para<br />

tod<strong>os</strong> eles." Seja na rede pública seja na particular, o problema é sempre maior entre alun<strong>os</strong> das<br />

últimas séries do ensino fundamental e do médio.<br />

Aumentam o número de disciplinas, a quantidade livr<strong>os</strong> e, conseqüentemente, o peso nas c<strong>os</strong>tas. "<br />

Minha filha se recusa a levar mochila com rodinha porque diz que é coisa de criança", contou a<br />

advogada Monica de Almeida Prado. Segundo ela, a filha Luisa, de 11 an<strong>os</strong>, carrega diariamente na<br />

mochila cerca de 8 quil<strong>os</strong> em material. A menina, que estuda no Colégio Santa Cruz, sente dores<br />

freqüentes na coluna e o médico já aconselhou diminuir o peso. " Não tem jeito, tenho um livro e<br />

um caderno para cada matéria", defende-se Luisa.<br />

Segundo o chefe da Ortopedia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),<br />

Henrique Sodré Filho, o limite de 10% do peso da criança na mochila é justamente o que<br />

recomendam <strong>os</strong> médic<strong>os</strong>. Mais que isso pode causar víci<strong>os</strong> de p<strong>os</strong>tura, dores musculares, lombalgia<br />

e até problemas no crescimento. A lei municipal é de autoria do vereador Raul Cortez (PPS) e foi<br />

baseada em um estudo de ortopedistas <strong>sobre</strong> o assunto. Entre as crianças pequenas, no entanto, a<br />

mochila não pesa quase nada e ainda é motivo de orgulho. Ontem, na saída da Emei Guia Lopes, no<br />

bairro do Limão, <strong>os</strong> alun<strong>os</strong> exibiam as maletas oferecidas como parte do material escolar da<br />

secretaria da educação. " Trago todo dia", disse Thiago Conceição Arcanjo, de 4 an<strong>os</strong>, que se<br />

recusava a tirar a mochila das c<strong>os</strong>tas mesmo depois de deixar a escola. Dentro, apenas um caderno,<br />

um estojo e a blusa de frio. " Ele nem me deixa carregar, mas nunca reclamou de dor nas c<strong>os</strong>tas",<br />

contou a tia, Célia Conceição.<br />

Artigo Médico<br />

Journal of Pediatric Orthopedics, March/April 2004; vol 24: pp 211-271


Nesta ocasião de volta <strong>à</strong>s aulas, <strong>os</strong> pais de crianças e adolescentes deveriam se assegurar que as<br />

mochilas usadas por seus filh<strong>os</strong> para levar material escolar não estejam com peso em excesso. Levar<br />

mochilas muito pesadas pode levar <strong>à</strong> dor e ocasionar lesões no dorso - isso é o que indica um estudo<br />

da Universidade da Califórnia publicado na revista médicaJournal of Pediatric Orthopedics.<br />

O estudo avaliou 3500 estudantes com idades entre <strong>os</strong> onze e quinze an<strong>os</strong> no estado da Califórnia.<br />

Os pesquisadores pesaram as mochilas e perguntaram a<strong>os</strong> estudantes quantas vezes elas eram<br />

utilizadas, e ainda, se sentiam dores relacionadas ao uso das mochilas. 64% d<strong>os</strong> estudantes<br />

informaram dores nas c<strong>os</strong>tas, e as relacionavam ao uso d<strong>os</strong> apetrech<strong>os</strong>. Duas de cada cinco crianças<br />

relataram sentir dores durante o tempo em que carregavam as mochilas.<br />

Aqueles estudantes que sentiam dores foram perguntad<strong>os</strong> acerca da intensidade da dor: eles<br />

disseram que a dor era intensa ou muito intensa. Em relação ao sexo d<strong>os</strong> estudantes, as meninas<br />

apresentaram <strong>mais</strong> episódi<strong>os</strong> de dor do que <strong>os</strong> menin<strong>os</strong>.<br />

Algumas das crianças chegaram a perder dias de aula devido <strong>à</strong>s dores nas c<strong>os</strong>tas, e 17% delas<br />

chegaram a procurar um médico devido a<strong>os</strong> sintomas da dor.<br />

Os especialistas recomendam que o peso da mochila não seja superior a 10% do peso das crianças;<br />

pes<strong>os</strong> maiores do que estes são associad<strong>os</strong> ao surgimento de dores nas c<strong>os</strong>tas.<br />

Fonte : Journal of Pediatric Orthopedics, March/April 2004; vol 24: pp 211-271<br />

Estudo alega que dores causadas por mochilas raramente são nas c<strong>os</strong>tas<br />

CNN<br />

CHICAGO, EUA -- Apesar das crescentes preocupações com lesões nas c<strong>os</strong>tas de crianças que<br />

carregam mochilas pesadas, pesquisadoras norte-american<strong>os</strong> alegaram que essa parte do corpo é o<br />

local propenso a lesões entre aquelas que se machucam.<br />

Os pesquisadores analisaram registr<strong>os</strong> de atendimento de emergência de 247 crianças, n<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong><br />

Unid<strong>os</strong>.<br />

Quando as crianças de fato se machucaram, 23 por cento d<strong>os</strong> feriment<strong>os</strong> foram causad<strong>os</strong> por<br />

carregar, erguer ou retirar das c<strong>os</strong>tas uma mochila, segundo pesquisadores do Cincinnati Children's<br />

H<strong>os</strong>pital.<br />

" Esse resultado m<strong>os</strong>tra que o real uso da mochila não é excepcionalmente perig<strong>os</strong>o, e que devem<br />

ser feit<strong>os</strong> esforç<strong>os</strong> no sentido de educar as crianças <strong>sobre</strong> hábit<strong>os</strong> de segurança adequad<strong>os</strong> para as<br />

mochilas, em vez de restringir seu peso ou redesenhar <strong>os</strong> model<strong>os</strong>", concluíram <strong>os</strong> especialistas, que<br />

publicaram suas conclusões na edição de janeiro da revista Pediatrics.<br />

Questão pesada<br />

O quanto as crianças levam para a escola e como levam têm sido objeto de alguma atenção.<br />

No ano passado, o estado da Califórnia aprovou uma lei para padrões <strong>sobre</strong> o peso máximo de<br />

cadern<strong>os</strong>. Em todo o país - e também no Brasil -, muitas crianças usam mochilas com rodinhas para<br />

puxar.


O estudo observou lesões relacionadas a mochilas e que levaram as crianças a procurar atendimento<br />

de emergência n<strong>os</strong> h<strong>os</strong>pitais - <strong>os</strong> cas<strong>os</strong> estudad<strong>os</strong> foram registrad<strong>os</strong> no U.S. Consumer Product<br />

Safety Commission em 1999 e em 2000.<br />

O estudo reconhece uma limitação: ao se concentrar em lesões que levaram as crianças ao h<strong>os</strong>pital,<br />

ele deixa de lado <strong>os</strong> problemas diagn<strong>os</strong>ticad<strong>os</strong> e tratad<strong>os</strong> em consultório médico.<br />

Em 1999 e 2000, dad<strong>os</strong> da comissão projetaram uma estimativa nacional de <strong>mais</strong> de 12 mil lesões<br />

relacionadas a pastas e mochilas escolares, excluindo carregadores de bebês e mochilas de<br />

acampamento.<br />

No estudo, pesquisadores se concentraram numa am<strong>os</strong>tragem de 247 crianças com idades entre 6 e<br />

18 an<strong>os</strong>, e com lesões causadas por mochilas.<br />

19 lesões no ombro foram ligadas a carregar, levantar ou retirar das c<strong>os</strong>tas uma mochila.<br />

Eis por que Jerome McAndrews, da American Chiropractic Association ( Associação de<br />

Quiroprátic<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong> Unid<strong>os</strong>), disse que as crianças ainda precisam ter cuidado com a forma<br />

como carregam suas mochilas e com a quantidade de peso que colocam nelas.<br />

Estudantes resistem a<strong>os</strong> model<strong>os</strong> das bolsas com rodinhas e ganham dores na<br />

coluna<br />

Agência Brasileira de Notícias, 09/02/04<br />

SÃO PAULO - Começa o ano letivo e também as preocupações d<strong>os</strong> pais diante do peso excessivo<br />

que <strong>os</strong> filh<strong>os</strong> carregam nas mochilas. É inacreditável, mas há quem leve nas c<strong>os</strong>tas a metade do<br />

próprio peso em livr<strong>os</strong> e material escolar. O limite preconizado pela Organização Mundial de Saúde<br />

(OMS) é que um indivíduo carregue apenas 10% do seu peso, mas a maioria d<strong>os</strong> menin<strong>os</strong> e meninas<br />

não obedecem a esse parâmetro ou sequer o conhecem. "O ideal é que a criança não transporte peso<br />

exagerado, mas se for inevitável, pode-se usar as bolsas com rodinha, que é uma boa alternativa",<br />

diz o ortopedista Sérgio Padilha, do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip) e do Centro de<br />

Traumatologia e Ortopedia do H<strong>os</strong>pital Português (TCO).<br />

Conforme o médico, no caso das mochilas, o ideal é que se procure usá-las adequadamente, com as<br />

duas alças, distribuindo o peso nas c<strong>os</strong>tas e nunca de um lado só do ombro, como muit<strong>os</strong> garot<strong>os</strong><br />

usam. Ele salienta, porém, que mochila pesada não entorta a coluna e nem causa escoli<strong>os</strong>e ( desvio<br />

da coluna). " Escoli<strong>os</strong>e é uma doença com caractarística familiar, que a pessoa herda", explica.<br />

Segundo o especialista, a principal seqüela de levar uma mochila pesada é, <strong>sobre</strong>tudo, a dor nas<br />

c<strong>os</strong>tas.<br />

Dor ainda é algo que o estudante Thales Gouvea Gama, 10 an<strong>os</strong>, ainda não está sentindo. Afinal, as<br />

aulas estão apenas começando. Aluno da 5ª série, tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> dias ele leva para a escola vári<strong>os</strong> livr<strong>os</strong>,<br />

mas é na quinta-feira que chega a bater o recorde, carregando cinco volumes na mochila. Além d<strong>os</strong><br />

livr<strong>os</strong>, vai um caderno de 16 matérias, estojo com lápis, inclusive de cor, pincel, agenda, dicionário<br />

e, por último, uma pequena garrafa de água. Resultado: 29,6 kg na balança. O pequeno Thales pesa<br />

apenas 41 quil<strong>os</strong> e se recusa terminantemente a usar a bolsa com rodinhas, que utilizava até a 4ª<br />

série. "É coisa de pirralho e eu já sou pré-jovem", ironiza.<br />

Colega de Thales, Paulo Roberto Santana d<strong>os</strong> Sant<strong>os</strong>, 11 an<strong>os</strong>, também estudante da 5ª série, se<br />

considera poupado do esforço extra de carregar a mochila de chumbo. Aluno do Colégio<br />

Adventistado Recife, ele dispõe de armário para guardar tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> seus livr<strong>os</strong> e outr<strong>os</strong> materiais na


própria escola. "Levo na bolsa apenas o caderno de matérias, o estojo, com lápis e canetas, e o livro<br />

que levei para casa para fazer as tarefas no dia anterior", explica. A mãe de Paulinho, Yolanda<br />

Santana d<strong>os</strong> Sant<strong>os</strong>, elogia o sistema da escola e ainda encontra outras vantagens, além de preservar<br />

a <strong>saúde</strong> do filho. "Os livr<strong>os</strong> ficam conservad<strong>os</strong> porque não ficam indo e voltando na mochila o<br />

tempo todo. Outras crianças podem aproveitá-l<strong>os</strong> depois", argumenta.<br />

Para o fisioterapeuta, Charles França, especialista em reeducação p<strong>os</strong>tural, é preciso que <strong>os</strong> pais e as<br />

escolas criem uma maior consciência para evitar o excesso de peso nas mochilas escolares. Ele<br />

explica que boa parte das alterações corporais das crianças em idade escolar ocorrem por conta do<br />

desequilíbrio da coluna vertebral ocasionado, entre outr<strong>os</strong> fatores, pelo peso das mochilas. "<br />

Quando ela está muito pesada, o aluno tende a jogar o tronco para frente, como uma espécie de<br />

compensação", adianta. O fisioterapeuta também tem restrições quanto <strong>à</strong> bolsa de rodinhas. " Ela<br />

força a criança a fazer um esforço unilateral, o que pode causar problemas lombares", observa.<br />

De acordo com o diretor do Colégio Adventista, professor Antonio Fontanete, o sistema de armári<strong>os</strong><br />

adotado pela unidade também existe em outr<strong>os</strong> educandári<strong>os</strong> adventistas do País. "Pensam<strong>os</strong> no<br />

bem-estar d<strong>os</strong> alun<strong>os</strong>", completa. A conservação d<strong>os</strong> livr<strong>os</strong> é tão satisfatória que, ao final de cada<br />

ano letivo, a escola abre espaço para que <strong>os</strong> pais organizem uma feira de exemplares usad<strong>os</strong>,<br />

beneficiando estudantes de todas as séries.<br />

Mochila pesada ameaça crescimento e p<strong>os</strong>tura<br />

Diário de Marília, 01/02/2006<br />

Além de comprar o material escolar, pais de alun<strong>os</strong> devem ter outra preocupação: como levar o que<br />

comprou. Mochila pesada compromete o crescimento da criança além de acarretar doenças na<br />

coluna vertebral.<br />

O ideal, segundo ortopedistas, é que a mochila seja transportada por pouco tempo. Em uso<br />

constante, o peso da mochila não deve ultrapassar 10% da massa corporal.<br />

Embora o sintoma <strong>mais</strong> freqüente seja a dor nas c<strong>os</strong>tas, no pescoço ou n<strong>os</strong> ombr<strong>os</strong>, a mochila pode<br />

causar distensões musculares, fraturas ou alterações permanentes de p<strong>os</strong>tura, como a fam<strong>os</strong>a “<br />

corcunda”.<br />

Pequen<strong>os</strong> cuidad<strong>os</strong>, segundo o ortopedista Amauri de Oliveira, podem evitar conseqüências em<br />

longo prazo para crianças.<br />

“O uso constante de mochilas pesadas pode ocasionar o aumento da cif<strong>os</strong>e ( corcunda) e da<br />

escoli<strong>os</strong>e ( desvio em “s” da coluna)”, alerta. Outro problema comum é a dor muscular no trapézio -<br />

músculo abaixo do pescoço - e em cas<strong>os</strong> <strong>mais</strong> graves a degeneração da coluna.<br />

“Pode afetar o crescimento da criança, provocar desvi<strong>os</strong> n<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> inferiores, como abertura ou<br />

rotação das pernas. É importante que a mochila sempre seja carregada nas c<strong>os</strong>tas, nunca no ombro<br />

ou na parte da frente do corpo. Isso piora o quadro”, ressalta.<br />

Para tentar prevenir <strong>os</strong> problemas n<strong>os</strong> estudantes a secretaria do Estado da Saúde lançou programa<br />

de orientação.<br />

A Saúde alerta que mochilas com rodinhas são adequadas desde que se respeite a altura da criança,<br />

para não <strong>sobre</strong>carregar o quadril e joelh<strong>os</strong>, o que pode causar inflamações e dor no crescimento.


Para verificar se a criança está puxando a mala corretamente é só observar se suas c<strong>os</strong>tas estão<br />

eretas.<br />

Levar a lancheira separadamente e observar se o fundo da mochila não ultrapassa a “ linha” abaixo<br />

das c<strong>os</strong>tas, são outras dicas.<br />

Dez resp<strong>os</strong>tas <strong>sobre</strong> as dores na coluna<br />

Portal Sua Saúde<br />

Kenia Baumann e Alessandra Arkie/Fisioterapeutas da Triathon Academia<br />

Portal Sua Saúde<br />

Quais <strong>os</strong> principais tip<strong>os</strong> de dores nas c<strong>os</strong>tas? Existe um nome científico para a doença? Qual<br />

a especialidade médica que trata desse problema?<br />

Neide Aparecida, 24 an<strong>os</strong>.<br />

Os tip<strong>os</strong> de dores <strong>mais</strong> comuns nas c<strong>os</strong>tas são as da coluna cervical ( pescoço), chamada de<br />

cervicalgia; da coluna dorsal, <strong>mais</strong> conhecida como dorsalgia e as da lombar, conhecida como<br />

lombalgia. Se <strong>os</strong> sintomas da cervicalgia se estenderem para <strong>os</strong> braç<strong>os</strong>, o nome será<br />

cervicobr<strong>aqui</strong>algia. Se <strong>os</strong> sintomas da lombalgia se estenderem para as pernas, o nome será<br />

lombociatalgia.<br />

Porém , existem muit<strong>os</strong> outr<strong>os</strong> nomes ainda <strong>mais</strong> específic<strong>os</strong> para doenças da coluna. A Ortopedia é<br />

a especialidade médica que trata desse tipo de problema.<br />

Quais as principais causas das dores na coluna e em que idade elas c<strong>os</strong>tumam aparecer?<br />

Neli, 43 an<strong>os</strong>.<br />

As principais causas de dores na coluna incluem a má p<strong>os</strong>tura, o sedentarismo, a obesidade, <strong>os</strong><br />

traumas ( diret<strong>os</strong> ou em outras regiões, afetando indiretamente a coluna), as alterações das<br />

curvaturas da coluna, o envelhecimento, o crescimento acelerado, <strong>os</strong> distúrbi<strong>os</strong> hereditári<strong>os</strong> (<br />

<strong>os</strong>teopor<strong>os</strong>e, por exemplo), as atividades freqüentescomo agachar, levantar pes<strong>os</strong> excessiv<strong>os</strong> e<br />

torcer o corpo n<strong>os</strong> fam<strong>os</strong><strong>os</strong> ¿ maus jeit<strong>os</strong>¿, o estresse físico e emocional e a depressão.<br />

As dores não têm idade para aparecer. Podem acontecer tanto numa criança devido <strong>à</strong>s mochilas,<br />

quanto n<strong>os</strong> adult<strong>os</strong>, por variad<strong>os</strong> motiv<strong>os</strong> e no id<strong>os</strong>o devido ao desgaste das estruturas que<br />

compõem a coluna.<br />

Tenho um filho de dez an<strong>os</strong> que está cursando a quinta série primária. A mochila que ele leva<br />

diariamente para o colégio pesa cerca de 4,5 kg. Ele pesa 37 kg. O peso da mochila está<br />

prejudicando a coluna dele? Como p<strong>os</strong>so saber qual o peso máximo que ele pode carregar?<br />

Maria Lúcia, 32 an<strong>os</strong>.<br />

O peso da mochila é um d<strong>os</strong> fatores que pode prejudicar a coluna da criança. O máximo de peso que<br />

as pessoas podem carregar é 10% do próprio peso. Neste caso, o ideal seria uma mochila de até 3,7<br />

kg. Um peso maior que esse acarretará um esforço excessivo <strong>à</strong> coluna da criança.


Para ver matéria completa, acesse http://saude. terra. com.br/ interna/0,, OI743911-EI1506,00.html<br />

Volta <strong>à</strong>s aulas aumenta preocupação com peso da mochila<br />

Folha Online, 26/01/2006<br />

Depois de receber a lista do material escolar e comprá-lo, <strong>os</strong> pais vivem um novo impasse: como<br />

fazer com que as crianças ou adolescentes levem todo aquele peso sem prejudicar a coluna?<br />

Se <strong>os</strong> médic<strong>os</strong> dizem que as crianças não devem carregar <strong>mais</strong> de 10% de seu peso corporal e a<br />

escola não disponibiliza um armário para o aluno, o caminho é improvisar.<br />

Embora o sintoma <strong>mais</strong> freqüente causado pelo excesso de peso na coluna vertebral seja a dor na<br />

c<strong>os</strong>tas, no pescoço ou n<strong>os</strong> ombr<strong>os</strong>, a mochila pode causar distensões musculares, fraturas ou<br />

alterações permanentes de p<strong>os</strong>tura, como a fam<strong>os</strong>a " corcunda".<br />

Como crianças e adolescentes estão em fase de crescimento, as mochilas pesadas podem até<br />

lesionar as placas de crescimento d<strong>os</strong> <strong>os</strong>s<strong>os</strong>, fazendo com que <strong>os</strong> pequen<strong>os</strong> deixem de crescer.<br />

" Limitar o crescimento da criança é algo raro, as queixas de dor e a má p<strong>os</strong>tura são <strong>os</strong> principais<br />

dan<strong>os</strong> causad<strong>os</strong> pelas mochilas pesadas. Os pais devem exigir que as escolas disponibilizem <strong>os</strong><br />

armári<strong>os</strong>", diz o professor assistente de Ortopedia Pediátrica da Unifesp ( Universidade Federal de<br />

São Paulo), Alexandre Francisco Lourenço.<br />

Pensando na <strong>saúde</strong> das crianças, a ONG ProTeste dá uma série de dicas para " refrescar" o peso das<br />

mochilas. A <strong>mais</strong> simples é trocar <strong>os</strong> cadern<strong>os</strong> pelo fichário e levar <strong>à</strong> escola as novas folhas apenas.<br />

Leia abaixo dicas prop<strong>os</strong>tas pela ONG ProTeste:<br />

1. Alerte as crianças para que não usem uma alça apenas da mochila, pois assim o peso fica<br />

<strong>sobre</strong>carregado em um d<strong>os</strong> ombr<strong>os</strong>.<br />

2. Disponha <strong>os</strong> livr<strong>os</strong> e outr<strong>os</strong> materiais de uma maneira que não fiquem solt<strong>os</strong> na mochila,<br />

provocando moviment<strong>os</strong> de desequilíbrio e <strong>sobre</strong>carga de impacto. Parte do material <strong>mais</strong> leve pode<br />

até ser levado na mão, uma forma de equilibrar o peso.<br />

3. Nas mochilas com rodas, é preciso cuidado com a alça do carrinho, que deve estar a uma altura<br />

apropriada. A coluna da criança deve estar reta ao puxá-la. Isso evita a má p<strong>os</strong>tura.<br />

4. As mochilas devem ser do tamanho da criança e ajustar-se totalmente <strong>à</strong> coluna, ficando enc<strong>os</strong>tada<br />

e sem folga. Uma mochila solta pode puxar o corpo para trás e forçar <strong>os</strong> múscul<strong>os</strong>, além de fazer a<br />

criança curvar <strong>os</strong> ombr<strong>os</strong> para facilitar o equilíbrio da pasta sem apoio.<br />

5. O fundo da mochila deve ficar apoiado na curva da zona lombar. Nunca deve ficar a <strong>mais</strong> de 10<br />

cm abaixo da região da cintura da criança.


O peso do conhecimento<br />

Jornal o Dia – Editoria de Saúde, Fevereiro de 2006<br />

O peso excessivo que as crianças carregam nas mochilas podem causar dan<strong>os</strong> irreversíveis,<br />

como má p<strong>os</strong>tura e escoli<strong>os</strong>e<br />

Rio - <strong>Início</strong> de fevereiro é a hora d<strong>os</strong> estudantes voltarem <strong>à</strong>s aulas e d<strong>os</strong> pais irem em busca do<br />

material escolar. A quantidade de livr<strong>os</strong> e cadern<strong>os</strong> exigid<strong>os</strong> pelas escolas é o princípio de um mal<br />

que afeta grande parte d<strong>os</strong> alun<strong>os</strong> das redes pública e particular: <strong>os</strong> problemas de coluna causad<strong>os</strong><br />

pelo excesso de peso nas mochilas. Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de<br />

Defesa do Consumidor, uma criança não pode carregar <strong>mais</strong> de 10% do seu peso.<br />

Viviane da Sila Gomes, de 14 an<strong>os</strong>, é aluna da 1° série do Ensino Médio e, há quatro an<strong>os</strong>, sofre de<br />

escoli<strong>os</strong>e ( um ombro <strong>mais</strong> baixo que o outro). " Minha mãe viu um caroço em baixo do meu<br />

pescoço, fom<strong>os</strong> ao médico e ele disse que eu estava com problema de coluna por carregar a mochila<br />

com apenas uma das alças. Por causa disso, até hoje procuro ficar atenta <strong>à</strong> minha p<strong>os</strong>tura quando<br />

sento", conta Viviane.<br />

Equilibrar o peso entre as duas alças é um das alternativas para reduzir <strong>os</strong> risc<strong>os</strong> de dores e futuras<br />

complicações p<strong>os</strong>turais. Muitas vezes, no entanto, uma pequena imperfeição da coluna vertebral é<br />

agravada pelo peso diário do acessório. O número de disciplinas em um mesmo dia é um d<strong>os</strong><br />

causadores do impasse entre a necessidade de estar com o material correto e <strong>os</strong> prejuiz<strong>os</strong> <strong>à</strong> <strong>saúde</strong> da<br />

criança.<br />

"Se o aluno tiver que levar cinco livr<strong>os</strong> diferentes por dia é claro que vai sentir dores e poderá ter<br />

complicações para o resto da vida. A hipercif<strong>os</strong>e ( corcunda) e a escoli<strong>os</strong>e são as consequências<br />

<strong>mais</strong> comuns. Os país devem ficar atent<strong>os</strong> <strong>à</strong> p<strong>os</strong>tura de seus filh<strong>os</strong> e <strong>à</strong> regulagem das mochilas",<br />

aconselha o fisioterapeuta Rodrigo Leite, que afirma que as escolas deveriam descobrir soluções<br />

para poupar a coluna d<strong>os</strong> estudantes.<br />

Um armário onde o aluno p<strong>os</strong>sa guardar <strong>os</strong> livr<strong>os</strong> e cadern<strong>os</strong> que não vá usar no dia seguinte é um<br />

das soluções. Mas são raras as instituições que contam com compartiment<strong>os</strong> como estes. Outra<br />

alternativa é colocar a mochila em carrinh<strong>os</strong> específic<strong>os</strong> para isto. "Uma vez que sugeri este<br />

carrinho para uma paciente, ela disse que "pagaria mico" com o tal acessório", revelou Leite, que<br />

aconselha RPG ( Reeducação P<strong>os</strong>tural Global) e acompanhamento médico para <strong>os</strong> que se recusam a<br />

" pagar mico" e sofrem de má p<strong>os</strong>tura.<br />

A substituição de cadern<strong>os</strong> por fichári<strong>os</strong> também pode ser um alívio. Além disso, as escolas<br />

poderiam estabelecer horári<strong>os</strong> fix<strong>os</strong>, considerando a distribuição do peso na mochila do aluno a<br />

cada dia de aula. Dad<strong>os</strong> da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 85% das pessoas<br />

têm, tiveram ou terão um dia dores nas c<strong>os</strong>tas provocadas por problemas de coluna. Segundo<br />

especialistas, este quadro está diretamente ligado ao peso que muitas destas pessoas carregam<br />

quando criança.<br />

O Coordenadora Pedagógica de um escola estadual do Rio de Janeiro, Ana Maria d<strong>os</strong> Sant<strong>os</strong>,<br />

admite que o problema é grave e antigo, mas garante que no colégio onde trabalha <strong>os</strong> jovens não<br />

sofrem com o material. " Aqui no colégio Manoel Cícero, pelo men<strong>os</strong> no turno da noite, <strong>os</strong><br />

estudantes vêm direto do trabalho e trazem apenas um caderno. Mas como mãe e avó, sei que o que<br />

fazem com as crianças é uma estupidez. Na minha opinião, <strong>os</strong> que <strong>mais</strong> carregam peso são <strong>os</strong><br />

alun<strong>os</strong> de escola particular. Com aquelas mochilas enormes, andam curvad<strong>os</strong> como burric<strong>os</strong>",<br />

dispara.


Dicas para aliviar o peso da mochila:<br />

- Coloque as coisas <strong>mais</strong> pesadas junto <strong>à</strong>s c<strong>os</strong>tas da criança, ou seja, na parte de trás da mochila.<br />

- Disponha <strong>os</strong> livr<strong>os</strong> e outr<strong>os</strong> materiais de uma maneira que não fiquem solt<strong>os</strong> lá dentro, provocando<br />

moviment<strong>os</strong> de desequilíbrio.<br />

- Olhe o que o seu filho leva para a escola e certifique-se de que é o material necessário para as<br />

atividades rotineiras.<br />

- Nas mochilas com rodas é preciso cuidado com a alça do carrinho, que deve estar a uma altura<br />

apropriada. As c<strong>os</strong>tas da criança devem estar retas ao puxá-la.<br />

- Ajuste as alças de modo que a mochila se adapte totalmente <strong>à</strong>s c<strong>os</strong>tas da criança, ficando<br />

enc<strong>os</strong>tada e sem folga. Uma mochila solta nas c<strong>os</strong>tas pode puxar o corpo para trás e forçar <strong>os</strong><br />

múscul<strong>os</strong>, além de fazer a criança curvar <strong>os</strong> ombr<strong>os</strong> para facilitar o equilíbrio da pasta sem apoio.<br />

- O fundo da mochila deve ficar apoiado na curva da zona lombar. Nunca deve ficar a <strong>mais</strong> de 10<br />

centímetr<strong>os</strong> abaixo da região da cintura da criança.

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