NIT-SB2 - Formação - ANSB

SAPADORES
BOMBEIROS
NOTA TÉCNICA
Objeto: Denominação das formações e formadores
Emissor: CDOP (cdop@ansb.org.br) Abrangência de aplicação: nacional
CDOP-NIT-2 / V.1.02 de 29/01/2013 - Página 1 de 2 - © ANSB - Associação Nacional dos Sapadores Bombeiros
CDOP-­‐NIT-­‐2
Este documento trata da denominação oficial das diferentes ações pedagógicas realizadas pelos Sapadores-­‐
Bombeiros, bem como das pessoas realizando estas ações.
Esses termos são utilizados em todos os documentos relativos aos Sapadores-­‐Bombeiros.
Ações
Formação
Designa as competências exigidas para exercer determinada função nos Corpos de Sapadores-­‐Bombeiros.
As formações de tronco comum
Para um determinado grau, são as formações que todos os Sapadores-­‐Bombeiros devem ter feito.
Para os novos recrutas, as primeiras formações de tronco comum são agrupadas sob o termo de
Formação Inicial. As formações seguintes permitem passar de um grau a outro, e são chamadas
Formações de Adaptação.
As formações de especialistas
São as formações tratando de assuntos para os quais estimou-­‐se que o conhecimento por todo o
pessoal não era útil. Segundo o conteúdo do EZACRI, criam-­‐se formações e grupos de especialistas
nas Zonas.
As formações são criadas pela Direção Nacional de Formação (DNF), único órgão da ANSB autorizado a
redigir os documentos pedagógicos correspondentes.
Atualização
O pessoal formado recebe, por meio das atualizações, um complemento de informação relativo a novas
técnicas, materiais, etc. que não estavam disponíveis no momento da sua formação.
As atualizações podem ser feitas na própria unidade de socorro ou ao nível da Zona. Quando são atualizações
curtas, podem fazer parte do ciclo de Manutenção do Conhecimento (ver próximo item). Os documentos
pedagógicos são redigidos pela DNF, que os fornece aos formadores ao prepará-­‐los para fazer a atualização,
seja diretamente, seja por meio das Direções Zonais de Formação. Quando a atualização for muito simples, a
DNF somente fornece os documentos aos formadores, sem necessidade de formá-­‐los.
Manutenção do conhecimento
As competências adquiridas na formação ou atualização devem ser mantidas a um nível ótimo. Este é o
objetivo da manutenção do conhecimento (chamada simplesmente Manutenção). Estes exercícios, também
chamados de “manobras” são curtos, realizados regularmente na unidade de socorro e permitem revisar o
conhecimento e colocá-­‐lo em prática.
Em geral, não são destinados a aprender novas informações.
É a DNF a responsável por estabelecer a lista anual das manutenções. Ela transmite esta lista e os
correspondentes documentos pedagógicos aos serviços, propondo um calendário.

Treinamento
O treinamento pode ser considerado como a versão longa da manutenção. Enquanto a manutenção é regular
e de curta duração, o treinamento é mais longo (entre um dia todo e uma semana). O treinamento é
organizado nacionalmente pela DNF, ou ao nível da zona.
Pessoal empenhado nas ações pedagógicas
As ações pedagógicas (formação, atualização, manutenção e treinamento) são realizadas pelos Sapadores-­‐
Bombeiros titulares da formação do tipo FOR-­‐1 (pedagogia) associado a uma formação de especialista
(incêndio, socorrismo…) e em dia com suas reciclagens eventuais.
Essas pessoas, denominadas Formadores, são os únicos autorizados a realizar ações pedagógicas.
As ações pedagógicas do tipo Formação e Treinamento (e também as atualizações mais complexas) são
organizadas pelos titulares da formação FOR-­‐2 Eles são chamados de Coordenadores, pois coordenam
equipes de FOR-­‐1.
Os FOR-­‐1 e FOR-­‐2 são formados por titulares do FOR-­‐3 (formação de formadores). Os FOR-­‐3 são chamados
de Instrutores.
Os documentos pedagógicos são redigidos pelos FOR-­‐X, chamados Redatores.
Testes
Não são ações pedagógicas, mas podem ter a participação de formadores. São os ensaios relativos a novas
técnicas e novos equipamentos. Os resultados são utilizados para produzir documentos técnicos ou cursos; ou
validar compras. São realizados pela Direção Técnica Nacional (DTN) a pedido dos demais órgãos. Somente a
DTN e os órgãos que solicitaram são autorizados a divulgar informações sobre os testes. O pessoal participante
deve manter discrição, podendo a DTN exigir a assinatura de termos de responsabilidade e confidencialidade
como condição para participar.
Os FOR-­‐1 e FOR-­‐2 atuam sob a responsabilidade de suas Zonas de Socorro respectivas. Os FOR-­‐3 e FOR-­‐X,
sob responsabilidade direta da DNF.
Vocabulário
Setor de intervenção: Designa o território no qual uma Corporação presta socorro. O território é colocado sob a
responsabilidade do Comandante do Serviço de Incêndio e Socorro.
Zona de socorro: Território composto de vários setores de intervenção. Colocado sob a responsabilidade do
Diretor de Zona de Socorro (DZS)
EZACRI : Esquema Zonal de Análise e Cobertura dos Riscos. Esse documento é validado ao nível das Zonas,
descrevendo seus riscos e as soluções apresentadas. O EZACRI permite, entre outras coisas, determinar a
utilidade das equipes de especialistas (ligados às formações de especialistas).
ANSB -­‐ Associação Nacional dos Sapadores Bombeiros – http://www.ansb.org.br. Todos os direitos
reservados.
Documento realizado pelo CDOP -­‐ Centro de Doutrina e Operações.
Para perguntas e sugestões sobre este documento, agradecemos contatar cdop@ansb.org.br
CDOP-NIT-2 / V.1.02 de 29/01/2013 - Página 2 de 2 - © ANSB - Associação Nacional dos Sapadores Bombeiros