29.04.2013 Views

RECORDAR, REPETIR E ELABORAR - Jurandir Santos

RECORDAR, REPETIR E ELABORAR - Jurandir Santos

RECORDAR, REPETIR E ELABORAR - Jurandir Santos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

fracassado, quando, de fato, está conduzindo o tratamento segundo as linhas<br />

corretas.<br />

Esta elaboração das resistências pode, na prática, revelar-se uma tarefa<br />

árdua para o sujeito da análise e uma prova de paciência para o analista.<br />

Todavia, trata-se do trabalho que efetua as maiores mudanças no paciente e<br />

que distingue o tratamento analítico de qualquer tipo de tratamento por<br />

sugestão. De um ponto de vista teórico, pode-se correlacioná-la com a `ab-<br />

reação´ das cotas de afeto estranguladas pela repressão – uma ab-reação sem<br />

a qual o tratamento hipnótico permanecia ineficaz. 12<br />

12 [O conceito de `elaboração´, introduzido no presente artigo, está evidentemente relacionado à `inércia<br />

psíquica´ que Freud debate em diversas passagens. Algumas destas acham-se enumeradas em nota do<br />

Editor Inglês a um artigo sobre um caso de paranóia (1915f), Edição Standard Brasileira, Vol. XIV, p.<br />

306-7, IMAGO Editora, 1974. No Capítulo XI, Seção A (a) de Inibições, Sintomas e Ansiedade<br />

(1926d), Freud atribui a necessidade de ´elaboração´ à resistência do inconsciente (ou do id), assunto ao<br />

qual retorna `na Seção VI de `Análise Terminável e Interminável´ (1937c).]<br />

10

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!