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BIBLIOC-RÀPHICO BRAZILEIRO - Brasiliana USP

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38 JO<br />

João Rodrigues Lias — Filho de José Jorge Rodrigue3<br />

e dona Emilia Cavalcante Lins, nasceu na cidade do Recife, Pernambuco,<br />

em 1837. Matriculou-se em 1861 na escola central, e cursando-a<br />

até o terceiro anno, fez exame de agrimensor e recebeu o titulo pelo mi"<br />

nisterio da agricultura. Em 1866, depois do respectivo concurso, entrou<br />

para o serviço da repartição geral de fazenda com a nomeação de primeiro<br />

escripturario da alfândega do Rio Grande do Norte, onde assumiu<br />

logo interinamente o cargo de inspector; exerceu depois varias commissõese<br />

serve actualmente na recebedoria do Rio de Janeiro. Escreveu:<br />

— Amor à virtude e dedicação ao trabalho: drama em quatro actos.<br />

Rio de Janeiro, 1878, 102 pags. in-8° — Escreveu este trabalho para<br />

servir de propaganda á idéa que alimentava da instituição de escolas<br />

agrícolas e industriaes.<br />

Fr. João do Rosário — Nasceu em 1726 na cidade, então<br />

villa do Recife, Pernambuco, e indo muito joven para a Bahia, fez o<br />

noviciado no convento de S.. Francisco de Paraguassú, onde professou<br />

a 8 de março de 1742, e cursou as aulas respectivas com admirável intelligencia<br />

e applicação. Tornando mais tarde a Pernambuco, foi nomeado<br />

em 1760 lente de theologia e prima do convento dos franciscanos<br />

de Olinda. Foi não só grande pregador, mas também grande litterato<br />

e poeta, compondosuas poesias, tanto na lingua pátria, como na<br />

latina em que era assaz versado. Só se conhece de suas obras:<br />

—Sermão pregado na capellinha do Bom Jesus, que chamam das Portas,<br />

no Recife de Psrnambuco (ai de janeiro de 1755). Lisboa, 1755 —<br />

O padre Monte Carmello Luna, íia Memória histórica e biographica do<br />

clero pernambucano e depois Pereira da Costa no Diccionario de pernambucanos<br />

illustres, relatam em substancia os juizos de dous dos quatro<br />

informantes para a impressão da obra. O ordinário conclue seu juizo dizendo<br />

que «para illustrar e engrandecer a sua ordem, na qual teom florescido<br />

tantos varões eminentes nas lettras, bastava o autor deste<br />

sermão com este e outros escriptos ; mas tudo cede em credito, honra e<br />

applauso da província, de que dignamente é filho, e que assim tanto se<br />

illustra com um engenho tão sublime, com um orador tão eminente...»<br />

O censor do paço diz que « neste sermão não se acha regra que não esteja<br />

respirando eloqüência, nem pagina em que não se entre n'um mar<br />

de erudição ».<br />

— Elegia á morte d'el-rei d. João V — Foi impressa em Lisboa, 1753'<br />

in-fol., com outras obras poéticase discursos evangélicos e funeraesna<br />

«Exéquias da Cathedral da Bahia», que fez o seu exmo. arcebispo, e<br />

depois no livro intitulado «Gemidos Seraphicos» com mais um epitaphio

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