O QUE HÁ DE ERRADO COM O “EVANGELHO” ATUAL? O ... - ICPB
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O QUE HÁ DE ERRADO COM O “EVANGELHO” ATUAL? O ... - ICPB
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ÓRGÃO OFICIAL <strong>DE</strong> IGREJA <strong>DE</strong> CRISTO PENTECOSTAL NO BRASIL * Ano LVIII Nº 1 * Janeiro / Fevereiro / Março de 2013 / www.icpb.com.br / Gratuito<br />
O <strong>QUE</strong> <strong>HÁ</strong> <strong>DE</strong><br />
<strong>ERRADO</strong> <strong>COM</strong> O<br />
<strong>“EVANGELHO”</strong><br />
<strong>ATUAL</strong>?<br />
Países Perseguidos<br />
retrata a a vida vida no no<br />
Egito<br />
Página 07<br />
Espaço Mulher<br />
entrevista a a Missionária<br />
Ester Valim<br />
Página 10<br />
Em 2013<br />
Invista no seu<br />
Chamado<br />
Inscrições abertas para<br />
Bacharelado e e Médio<br />
em Teologia<br />
em Teologia Página 04
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
MENSAGEM<br />
Salmo 15<br />
Senhor, quem habitará no teu Tabernáculo?<br />
Quem há de morar no teu santo<br />
monte?<br />
Como pregador da santíssima Palavra de Deus,<br />
olhando para esse salmo vejo que ele traz para<br />
nós a característica do verdadeiro cidadão que<br />
vai morar no céu. Tenho ensinado por onde passo<br />
em nossas igrejas que para ir morar no lugar<br />
onde Deus habita precisamos entrar por esse<br />
ensinamento para não sermos decepcionados.<br />
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente<br />
com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo<br />
vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas<br />
coisas lá do alto, não nas que são da terra; porque<br />
morreste, e a vossa vida está oculta juntamente<br />
com Cristo, em Deus” (Cl 3.1-3). Quero abordar<br />
sobre duas coisas importantes na vida do cristão<br />
que são perguntas e respostas.<br />
Perguntas:<br />
Se o salmista Davi tivesse perguntado antes de<br />
conhecer a mulher de Urias, certamente não<br />
teria pecado. Perguntas semelhantes feitas no<br />
Novo Testamento, o jovem rico: “Bom mestre,<br />
EXPEDIENTE<br />
Órgão Oficial da <strong>ICPB</strong><br />
Ano 58 Jan/Fev/Mar de 2013<br />
Superintendente Geral<br />
Rev. Daniel Aparecido da Silva<br />
Redator<br />
Pr. Heitor Fruguli<br />
Assistentes Editoriais<br />
Wdson Ney dos Santos<br />
Manoela Cristina dos Santos<br />
Diagramação e Arte<br />
Ricardo Bastos<br />
Redação<br />
Rua Vereador Antônio Francisco, 318<br />
Nova Morada - Monte Sião - MG<br />
37580-000 - (35) 3465.1722<br />
E-mail: serep@icpb.com.br<br />
Site: www.icpb.com.br<br />
2<br />
que farei para herdar a vida eterna?” (Lc 18.18).<br />
O carcereiro de Filipos: “Senhores, que devo fazer<br />
para me salvar?” (At 16.30). Perguntar é algo<br />
importante na vida do ser humano para não errar<br />
o alvo. Quantos prejuízos na área espiritual, financeira,<br />
emocional, conjugal, por não consultar<br />
a Deus? A resposta de Deus é muito importante<br />
para nós sermos bem-sucedidos! Lembre-se, precisamos<br />
ter mais comunhão com o Pai celestial.<br />
Senhor, quem habitará? (v.1).<br />
Muitos não ousam perguntar, porque temem a<br />
resposta (Sl 119.120). Moisés, no Sinai, não ousou<br />
olhar para a direção de onde vinha a voz de<br />
Deus (At 7.32,33). Os verdadeiros adoradores<br />
estremecem e se prostram diante do Senhor (Ne<br />
8.6; Jr 23.9). Saulo caiu por terra tremendo e atônito<br />
ao ouvir a voz de Jesus (At 9.6).<br />
Quem morará?<br />
Os que fazem parte da membresia da família de<br />
Deus (Ef 2.19). Todo verdadeiro adorador de<br />
Deus, que tem comunhão com Ele, é cidadão do<br />
céu. Deus habitará com os seus na santa Jerusalém<br />
(Ap 21.3). Só os que lavam seus vestidos no<br />
sangue do Cordeiro (Ap 7.14). Ali ninguém entrará<br />
sem vestes nupciais (Mt 22.11-13). “E todo<br />
que vem a mim, de modo nenhum o lançarei<br />
fora” (Jo 6.37).<br />
Respostas:<br />
Vejamos quem habitará no santo monte de Deus:<br />
Quem anda em sinceridade ( v.2).<br />
Quem é integro. No hebraico a palavra integridade<br />
é “Tamim”, significando que o indivíduo<br />
íntegro é aquele que diz o que faz e faz o que<br />
diz (Tg 2.12). Sem vacilar, que não é hipócrita,<br />
nem fingido! O fim dos hipócritas é o inferno<br />
(Jó 36.13,14; Mt 23.27,33). “A sabedoria do alto é<br />
sem hipocrisia primeiramente, pura; depois, pacífica,<br />
indulgente, tratável, plena de misericórdia<br />
e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (Tg<br />
3.17).<br />
Quem pratica a justiça (v.2). A justiça emana de<br />
Deus. O crente só consegue viver bem diante<br />
do Senhor, se tiver a justiça divina. Noé foi um<br />
exemplo de homem que praticou a justiça e a retidão<br />
entre os seus contemporâneos, ele andava<br />
com Deus (Gn 6.9). A forma verbal indica a ação<br />
contínua. Praticar a justiça é próprio do cidadão<br />
do céu (Mt 5.6).<br />
Quem fala verazmente (v.2). Sabemos que Cristo<br />
é a verdade (Jo 14.6) e que nEle não habita a<br />
mentira, e que a mentira procede do maligno (Jo<br />
8.4). Desta forma, para que possamos permanecer<br />
na luz, devemos ser imitadores de Deus (Ef<br />
5.1). Tendo a nossa vida marcada pela verdade,<br />
quer seja em nossos atos, palavras, sentimentos<br />
e emoções. “E conhecereis a verdade e a verdade<br />
vos libertará” (Jo 8.32). Quem pratica a mentira<br />
não entrará na santa Jerusalém (Ap 21.8). Aquele<br />
cujo coração é santuário da verdade habitará com<br />
Deus (Mt 5.8). O fim do mentiroso é o inferno,<br />
junto com o diabo (Mt 25.41; Jo 8.44; Ap 20.10).<br />
Quem não difama com a sua língua (3). O difamador<br />
carrega de opróbrio os irmãos e causa<br />
divisão na igreja (Pv 10.18; 16.28). Sua língua,<br />
como uma faca, produz ferida difícil de curar. O<br />
caluniador tem o espírito de Satanás (Ap 12.10) e<br />
traz na língua o fogo do inferno (Tg 3.6). Como<br />
um incêndio, a calúnia destrói vidas. Quem dá<br />
ouvidos ao difamador é cúmplice na difamação.<br />
Somente os que assimilaram a retidão de Cristo<br />
podem preencher todas essas exigências (2 Co<br />
5.21; 1 Jo3.7).<br />
Se quisermos habitar no santo monte do Senhor,<br />
temos que proceder conforme o verdadeiro cidadão<br />
do céu, cujo perfil vemos no salmo em foco.<br />
CONHECENDO O NOSSO<br />
CREDO Nº 9<br />
CREMOS NA MORTE<br />
E RESSURREIÇÃO <strong>DE</strong><br />
NOSSO SENHOR JESUS<br />
CRISTO, CONFORME<br />
Mt 27.50; Lc 23.4; 24.1-12<br />
e Mt 28.1-10;<br />
O cristianismo se distingue pela morte de Jesus<br />
Cristo. Se eliminarmos essa doutrina do cristianismo<br />
acabaria com a singularidade e reivindicação<br />
de ser a única religião verdadeira, suprema<br />
e final revelação de Deus aos homens. Sua<br />
importância é demonstrada:<br />
A - Pela relação essencial com a pessoa de Jesus<br />
Cristo, pois através da sua morte, Deus e os homens<br />
foram reconciliados (Romanos 5.10);<br />
B. Por sua ligação essencial com a encarnação,<br />
pois somente como ser humano Ele poderia<br />
morrer (Hebreus 2.14);<br />
C - Pelo lugar de destaque que lhe é dado nas<br />
Escrituras (Lucas 24.27,44);<br />
D - Pela conversa de Moisés e Elias na transfiguração<br />
(Lucas 9.30,31);<br />
E - É o tema do hino dos remidos no céu (Apocalipse<br />
5.8,12).<br />
Em seu escopo (alvo), a morte de Jesus Cristo<br />
tem duplo aspecto: o universal ou ilimitada e o<br />
restrito ou eficaz. É universal ou ilimitada em<br />
seu valor, isto é, em sua suficiência (que satisfaz)<br />
porque se deu para todos. No entanto, é<br />
restrita (limitada) ou eficaz somente aos que<br />
creem nEle.<br />
De todas as religiões existentes no mundo,<br />
o cristianismo é a única que o Seu fundador<br />
morreu, mas ressuscitou. Paulo mostra que a<br />
ressurreição de Jesus Cristo é fundamental para<br />
a pregação do Evangelho, pois sem ela não haveria<br />
mensagem alguma de Salvação, perdão de<br />
pecados, e os que morrem estariam perdidos<br />
para sempre (1 Coríntios 15.14,17,18).<br />
A ressurreição de Jesus Cristo é um dos fatos<br />
mais bem comprovados da história humana.<br />
Ela é sustentada e apoiada por provas comprovadas,<br />
com bem poucos fatos históricos (2<br />
Timóteo 2.8). Algumas explicações reais que<br />
provam a ressurreição de Jesus Cristo:<br />
A - O túmulo estava guardado para evitar ocorrência<br />
de saque (Mateus 27.62-66);<br />
B - Os oficiais poderiam ter encontrado o corpo<br />
e acabado com os rumores;<br />
C - Alguém que se opunha aos discípulos poderia<br />
ter corrigido o erro;<br />
D - Jesus Cristo teve o lado de seu corpo aberto<br />
com uma lança (João 19.34) e foi dado como<br />
morto por executores experientes. Ele foi enrolado<br />
em metros de linho com 100 libras de<br />
especiarias (João 19.39,40). Seu túmulo foi fechado<br />
com uma pedra que as mulheres nunca<br />
poderiam remover (Marcos 16.3);<br />
E - Mais de 500 pessoas viram Jesus Cristo em<br />
uma de suas aparições após Sua ressurreição e<br />
a maioria delas ainda estava viva (1 Coríntios<br />
15.6).<br />
O ponto central do cristianismo e a crença dos<br />
seus fiéis é a certeza de que Jesus Cristo, que<br />
morreu como sacrifício por todos os pecadores<br />
de todos os tempos, se levantou dos mortos<br />
como evidência de que Seu sacrifício foi aceito<br />
por Deus e que o poder da morte foi quebrado<br />
para sempre. Os antigos cristãos proclamaram a<br />
Sua ressurreição alguns dias depois de sua ocorrência,<br />
e até hoje a proclamam.<br />
Fonte: SETEPEB EAD – Cristologia.
CURSO: EDUCAÇÃO CRISTÃ<br />
CONHECENDO OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS <strong>DE</strong> ENSINO<br />
3<br />
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado com<br />
o Evangelho Atual?<br />
CURSOS<br />
OS MÉTODOS UTILIZADOS POR JESUS EM SEUS ENSINAMENTOS:<br />
Pode-se notar que os métodos utilizados por Jesus dificilmente estavam desassociados de sua divina revelação. “Tudo quanto Jesus disse ou<br />
fez era parte integrante de sua missão” (Champlin & Bentes, 1997, p 393). Jesus vivenciava seus ensinamentos e isso tornava mais eficaz sua<br />
pregação, pois, diferenciava-se, e muito, dos doutores da Lei, que acabavam sendo legalistas sem viverem os princípios que tanto cobravam<br />
do povo.<br />
O mais interessante a ser notado, é que os ensinamentos de Jesus não fugiam a um conteúdo, mas, mesmo tendo a mesma mensagem a ser<br />
proclamada, os métodos foram os mais diversos, atendendo as variações de público que o estava ouvindo. Jesus é considerado o melhor, ou<br />
um dos melhores, pedagogos de todos os tempos. Para Champlin, “sua didática era perfeita” (Champlin & Bentes, 1997, p 393).<br />
PARÁBOLAS<br />
Jesus utilizou as Parábolas para ensinar as pessoas. Talvez seja um dos seus métodos mais utilizados. Ele costuma tomar momentos, ou fatos,<br />
do cotidiano dessas pessoas para gerar em cima desses ensinamentos, argumentações que pudessem levá-las a uma reflexão de suas próprias<br />
atitudes. “Era através de parábolas que, por muitas vezes, Jesus obtinha e conservava a atenção dos seus ouvintes. Ele falava ao coração das<br />
pessoas, em palavras que se repetiriam com sentido cada vez mais profundo quando elas meditavam sobre a comparação ou comentário<br />
interessante” (Champlin & Bentes, 1997, p 395).<br />
Podemos observar isso nas mais diversas parábolas feitas por Jesus sobre o Reino de Deus, como na parábola do semeador (Mc 4.3-9), na<br />
parábola da semente (Mc 4.26-29), e na parábola do grão de mostarda (Mc 4.30-34). Fora esse tema, Jesus trabalhou outras questões como<br />
dons (Mt 25.14-30), os perdidos que precisam ser resgatados (Lc 15), a importância com o próximo (Lc 10.25-37), dentre outros temas que<br />
também foram tratados através de parábolas.<br />
PROVÉRBIOS E POESIA<br />
Jesus também utilizou Provérbios e Poesia. É interessante pensar nestes dois métodos, pois baseado na tradição oral, que era um dos princípios<br />
norteadores do judaísmo, era muito significativo o uso de frases ou pequenas rimas para uma eficaz memorização de versos das Escrituras,<br />
ou até mesmo de verdades guardadas pelo povo que pudessem posteriormente introduzir uma série de reflexões ou pensamentos. Em<br />
relação à Poesia, segundo ideia concebida por Champlin, “possivelmente Jesus tenha exigido que seus discípulos memorizassem o cerne de<br />
sua doutrina sob a forma de declarações compactas” (Champlin & Bentes, 1997, p 395).<br />
INDAGAÇÕES<br />
Através de indagações, Jesus também ensinou. Esse era um dos métodos que mais Jesus usava com os escribas e fariseus, pois sabendo do<br />
conhecimento que eles possuíam da Lei, tomava-se a questioná-los das mais variadas formas. O fazia nas Sinagogas, no Templo, ou até<br />
mesmo quando era convidado para estar presente na casa de algum destes. Suas perguntas sempre vinham acompanhadas de respostas ou<br />
induzindo o ouvinte a chegar à mesma, deixando-os muitas vezes pensativos ou envergonhados, não tendo com o que refutá-lo (Mt 22.46).<br />
DISCURSOS E CITAÇÕES<br />
Outros dois métodos utilizados por Jesus foram os discursos e as citações. Em seus discursos Jesus buscava comunicar de forma rápida e<br />
eficaz, tentava organizar a verdade exposta de forma sistemática para que houvesse uma boa compreensão por parte daqueles que o ouviam,<br />
a exemplo disso, o Sermão do Monte (Mt 5-7), o discurso no Monte das Oliveiras (Mt 24 e 25), e no cenáculo (Jo 14-16).<br />
SÍMBOLOS E A FORÇA DO PRÓPRIO EXEMPLO<br />
Jesus também utilizou símbolos e a força do próprio exemplo. Quando ele mencionou aspectos como o batismo, que representa o novo<br />
nascimento (Jo 3.1-6) e a Ceia do Senhor, que representa o corpo e o sangue de Cristo (Mt 26.26-28), os utilizou de forma simbólica para<br />
representar e exemplificar. Até hoje se usa essa simbologia na Igreja, como observâncias deixadas por Jesus. Em relação à força do próprio<br />
exemplo, ele vivia aquilo que pregava. “Conforme ele mesmo disse, ele santificava-se a fim de que seus seguidores também fossem santificados<br />
(Jo 17.19)” (Champlin & Bentes, 1997, p. 396). Jesus deixou claro em suas palavras: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu<br />
vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15).<br />
Jesus ensinava através dos seus atos, através de suas palavras, e principalmente através de sua vida. Ele buscava trazer às pessoas um novo<br />
viver através de si, trouxe o amor, a justiça, a misericórdia, trouxe vida, e “vida em abundância” (Jo 10.10b).<br />
Mais conteúdo no Portal: www.icpb.com.br<br />
Fonte: “Capítulo II – Um Estudo da Implantação<br />
do Ensino Religioso no Campo Teológico”<br />
da Monografia “Proposta de Implantação de<br />
Curso para Formação do Docente do Ensino<br />
Religioso”.<br />
Autora: Manoela Cristina de C O. dos Santos
Em 2013<br />
INVISTA NO SEU<br />
CHAMADO<br />
Venha para o SETEPEB!<br />
O<br />
SETEPEB (Seminário Teológico Pentecostal do Brasil) é uma instituição<br />
criada pela <strong>ICPB</strong> para servir líderes e futuros líderes em todo o Brasil.<br />
Com sede em Mogi Guaçu – SP, o seminário oferece os cursos Médio e<br />
Bacharel em Teologia com excelência e recomendação de ex-alunos que lá estudaram,<br />
pastores e líderes de todo o Brasil. Veja as modalidades que o SETEPEB<br />
oferece para você estudar teologia com qualidade e custo acessível.<br />
EAD<br />
O que antes era um desejo, hoje se torna realidade. O SETEPEB oferece a seus alunos a<br />
oportunidade de estudar via “EAD - Educação a Distância” através de núcleos (extensões)<br />
instalados por todo o Brasil. Veja uma lista das igrejas que já estudam com essa modalidade:<br />
1 - ÁGUAS <strong>DE</strong> LINDÓIA - SP<br />
2 - ALFENAS - MG<br />
3 - AMERICANA - SP<br />
4 - AMÉRICO BRASILIENSE - SP<br />
5 - ANDRADAS - MG<br />
6 - ANDRADAS – IASMIL - MG<br />
7 - ARARAS - SP<br />
8 - ARTUR NOGUEIRA - SP<br />
9 - BELO HORIZONTE - MG<br />
10 - CARUARU - PE<br />
11 - CERQUILHO - SP<br />
12 - CRUZEIRO - SP<br />
13 - ESTIVA GERBI - SP<br />
14 - FLORIANÓPOLIS - SC<br />
15 - GARANHUNS - PE<br />
16 - ITAPIRA - SP<br />
17 - ITATIBA - SP<br />
18 - JACAREÍ - SP<br />
19 - JACIARA - MT<br />
20 - JARU - RO<br />
21 - JATOBÁ - PE<br />
22 - JOÃO PESSOA - PB<br />
23 - LIMEIRA - SP<br />
24 - MATOZINHOS - MG<br />
25 - MAUÁ - SP<br />
26 - MOGI GUAÇU - SP<br />
27 - MONTE SIÃO - MG<br />
28 - MONTE SIÃO MG - C. <strong>DE</strong> ORAÇÃO<br />
29 - OURO FINO – MG - <strong>COM</strong>. EVANGÉ-<br />
LICA<br />
30 - OURO FINO - MG<br />
31 - PAR<strong>QUE</strong> NOVO ORATÓRIO - SP<br />
32 - POUSO ALEGRE – MG<br />
33 - RECIFE - ÁGUA FRIA - PE<br />
34 - RECIFE - NOVA <strong>DE</strong>SCOBERTA - PE<br />
35 - SANTA RITA DO SAPUCAÍ - MG<br />
36 - SANTO ANDRÉ - GUARACIABA - SP<br />
37 - SANTO ANDRÉ – JD. IRENE - SP<br />
38 - SÃO PAULO - ITAIM PAULISTA - SP<br />
39 - UBERLÂNDIA – MG<br />
4<br />
Outra forma de EAD é o sistema online<br />
que está sendo projetado e será lançado<br />
até julho do corrente ano. Por esse sistema<br />
o aluno poderá estudar via internet desde<br />
sua casa, sem necessidade de deslocamento<br />
semanal até o seminário.<br />
SETEPEB Bacharel na Grande SP<br />
Em uma reunião realizada no dia<br />
26/02/2013 (verificar esta data) com pastores<br />
e líderes componentes da região da<br />
Grande SP, que compreende um total de<br />
12 campos e mais de 3500 membros, foi<br />
oficialmente dada a notícia da implantação<br />
do SETEPEB na região. Na data o Secretário<br />
Geral Pr. Heitor Fruguli deu a excelente<br />
notícia para todos dali que desejavam estudar<br />
teologia pela <strong>ICPB</strong> e não tinham como<br />
se deslocar até o centro de convenções.<br />
A reunião aconteceu na sede regional, no<br />
campo de Utinga, sob a presidência regional<br />
do Pr. Edson Aparecido Tonelli. A<br />
primeira extensão do bacharel em teologia<br />
do SETEPEB será implantada no prédio<br />
anexo à <strong>ICPB</strong> em Jardim do Estádio, à Rua<br />
Alabastro, 475, Jd. do Estádio, Santo André<br />
– SP.<br />
“Com esse projeto piloto, daremos um<br />
grande salto no que diz respeito a estudar<br />
PROMOÇÃO INDICADOR<br />
teologia na <strong>ICPB</strong>. O<br />
bacharel aqui em SP<br />
era um sonho antigo e<br />
que hoje se realiza. Contamos com todas<br />
as <strong>ICPB</strong>s aqui da região, pois vocês são<br />
grande força no cenário nacional; os erros,<br />
problemas e sucessos desse piloto servirão<br />
para que possamos iniciar outras extensões<br />
com excelência”, disse o Pr. Heitor<br />
Fruguli na reunião.<br />
Material didático<br />
O material didático do SETEPEB foi preparado<br />
por professores do seminário e<br />
avaliado pelo Conselho de Doutrina da<br />
<strong>ICPB</strong>, dando assim integridade e confiabilidade<br />
ao mesmo.<br />
Em 2013 o SETEPEB traz muitas novidades.<br />
A sua oportunidade de estudar teologia<br />
em um seminário pentecostal e de tradição<br />
chegou Venha para o SETEPEB você<br />
também e faça parte dessa turma.<br />
- Custo reduzido;<br />
- Conteúdo que proporcionará uma base<br />
de conhecimento em teologia altamente<br />
satisfatório;<br />
- Sistema de rodízio de matérias que proporciona<br />
ao aluno estudar uma matéria<br />
por vez, havendo possibilidade de poder<br />
matricular-se a qualquer tempo do curso;<br />
- Possibilita ao aluno estudar de qualquer<br />
lugar com professores selecionados;<br />
- Estudar individualmente, sem necessidade<br />
de grupo formado;<br />
- Apoio online via internet com material<br />
didático, subsídios, consulta de notas, trabalhos<br />
e muito mais...<br />
- Promoção INDICADOR: No curso EAD<br />
Médio, o aluno que indicar um amigo que<br />
se matricular e permanecer por 3 meses,<br />
ganhará 1 mensalidade, ou seja, se você<br />
indicar 12 alunos que permanecerem no<br />
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a pessoa que você indicou na extensão do<br />
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Sigam-me!<br />
#Aconteceu<strong>ICPB</strong><br />
<strong>ICPB</strong> Boa Vista<br />
comemora 1ano<br />
Arapiraca<br />
Ministério com<br />
crianças<br />
Os ministérios com crianças têm crescido<br />
ultimamente; muitas lideranças têm visto<br />
essa necessidade na igreja. Hoje, quando se<br />
pergunta a uma família com filhos o que ela<br />
espera que tenha numa igreja, a primeira<br />
resposta é: “algo interessante para meus filhos”,<br />
seguido de “um bom louvor” e “estacionamento<br />
para meu carro”. Veja como as<br />
prioridades mudaram com o passar do tempo<br />
e a igreja precisa estar atenta a tudo isso.<br />
Apesar de termos nosso ministério com<br />
crianças, de modo geral, numa pesquisa<br />
identificou-se que ele funciona como<br />
há muito tempo atrás, sem uma organização<br />
específica e sem muito rumo.<br />
Ainda é normal os pais perguntarem aos<br />
seus filhos no fim da “escolinha” o que<br />
eles aprenderam hoje e obterem a seguinte<br />
resposta: “Nada, só desenhamos.”<br />
ou “Hoje a tia deu uma musiquinha.”<br />
Será mesmo que é isso que a Bíblia nos<br />
ensina acerca do cuidado com as crianças?<br />
Será que temos cumprido exatamente<br />
aquilo para que fomos chamados?<br />
Vejamos algumas coisas que talvez nos<br />
alertem quanto ao cuidar dos pequeninos:<br />
1. A concorrência interna: Outras igrejas<br />
A concorrência interna é aquela que vem<br />
de outras denominações que possuem um<br />
trabalho bem feito com as crianças, algo<br />
mais dinâmico e mais produtivo que o nosso.<br />
Caso uma criança frequente essa igreja<br />
uma vez, se apaixonará por ela de tal forma,<br />
que a ida de seus pais para lá é apenas<br />
uma questão de tempo, pois bem sabemos<br />
que quando nossos filhos querem algo, são<br />
tão insistentes que muitas vezes é impossível<br />
continuar com a posição contrária.<br />
Palmeira dos Índios Pouso Alegre<br />
Sta. Cruz das Palmeiras Garanhuns<br />
5<br />
Serra Talhada<br />
HF<br />
Ponte dos Carvalhos São João da Boa Vista<br />
Cipó<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
ACONTECIMENTOS<br />
2. A concorrência externa: O mundo<br />
Mesmo quando fazemos o melhor pela<br />
educação espiritual de uma criança, temos<br />
a concorrência do mundo, que tem oferecido<br />
milhares de possibilidades às nossas<br />
crianças. Quando não cuidamos da criança<br />
com zelo, com toda certeza a Palavra<br />
que estaria fundamentada em seu coração<br />
agora é rasa e tem pouca terra, permitindo<br />
assim que qualquer vento ou chuva fraca<br />
remova o que foi aprendido. Você já deve<br />
ter percebido que nossas crianças têm<br />
poucos minutos na igreja para aprender as<br />
coisas do Reino e muito tempo para aprender<br />
as coisas do mundo. Há alguns dias<br />
alguém disse: “Estive num aniversário de<br />
uma coleguinha da minha filha, as músicas<br />
tocadas foram o tal do sertanejo universitário,<br />
coisa de “ai se eu te pego” para<br />
cima. Imagine, minha filha tem 6 anos!”<br />
Tim Thornborough, especialista em<br />
ministério com crianças diz que “os líderes<br />
de crianças são os evangelistas<br />
da linha de frente, que fazem o trabalho<br />
de base, de modo que possibilite<br />
existir uma igreja na próxima geração”<br />
O ministério com crianças dentro de<br />
uma igreja exige esforço, carinho, dedicação,<br />
preparação! Mas a recompensa para<br />
tudo isso é que teremos crianças formadas<br />
com a mente de Cristo, jovens que<br />
virão de uma base sólida e adultos que<br />
crescerão sabendo o valor da fidelidade.<br />
João Fabrício curado dos rins
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
MATÉRIA <strong>DE</strong> CAPA<br />
Ando meio desapontado com minha<br />
geração. O modelo de cristianismo<br />
evangélico que prolifera<br />
Brasil afora me causa arrepios. O que é<br />
motivo de festa para alguns, gera em meu<br />
coração desconfiança e inquietação.<br />
Não, não celebro o explosivo aumento do<br />
número de evangélicos em nosso país.<br />
Não vejo motivos para encher a mão de<br />
confetes, pegar instrumentos musicais,<br />
reunir amigos e comemorar.<br />
Acreditem, é mais do que hora de pararmos<br />
a festa, recorrermos à sobriedade e<br />
analisarmos francamente as reais condições<br />
do barco em que ousamos entrar.<br />
Um diagnóstico preciso pode salvar-nos.<br />
É insanidade farrear no convés de uma<br />
embarcação cujo casco está furado.<br />
Desesperador é notar que os evangélicos<br />
de hoje não exercem a influência social<br />
que seus números sugerem. O aumento<br />
explosivo da quantidade de igrejas e<br />
evangélicos nem de longe significa expansão<br />
da dignidade e honestidade. Nossos<br />
princípios morais evaporam em meio<br />
ao calor da desenfreada ambição.<br />
Sem falar que somos recordistas em contradições.<br />
Contradição, na explicação do<br />
Houaiss, é o “procedimento ou atitude<br />
oposta ao que se tinha dito antes”. Bom<br />
exemplo de contradição gira em torno do<br />
implacável Osama Bin Laden. Ventilou-<br />
-se, há alguns anos, que nas partidas informais<br />
de futebol que ocorriam lá pelas<br />
bandas do Afeganistão, o Bin Laden era<br />
conhecido como o pacificador da turma.<br />
Para os menos informados, Osama Bin<br />
Laden foi nada mais, nada menos que o<br />
terrorista e assassino mais procurado do<br />
mundo.<br />
Mas o Osama que se cuide. Terá de pleitear<br />
feio com os cristãos o cobiçado prêmio<br />
“Nobel de Contradição”. Sim, pois<br />
historicamente, somos recordistas em<br />
protagonizar incoerências entre o que<br />
pregamos e vivemos.<br />
Vasculhando nosso dossiê, encontramos<br />
registros aterradores e que nos incriminam.<br />
João Crisóstomo que o diga. Três<br />
séculos depois de Jesus, quando a igreja<br />
já tinha se espalhado pelo Império Romano,<br />
ele queixava-se: “Admiramos a<br />
riqueza tanto quanto eles (os não cristãos)<br />
e até mais. Temos o mesmo medo<br />
da morte, o mesmo pavor da miséria, a<br />
6<br />
O O <strong>QUE</strong> <strong>HÁ</strong> <strong>HÁ</strong> <strong>DE</strong> <strong>DE</strong><br />
<strong>ERRADO</strong> <strong>COM</strong> O O<br />
<strong>“EVANGELHO”</strong><br />
<strong>ATUAL</strong>?<br />
mesma impaciência com a doença. Somos<br />
igualmente aficionados da glória e<br />
do poder [...]. Então, como eles podem<br />
crer?”.<br />
Mais recentemente, Ronald Sider, em<br />
seu brilhante livro “O Escândalo do<br />
Comportamento Evangélico” (Editora<br />
Ultimato) denunciou que “os evangélicos<br />
afirmam crer nos valores bíblicos e<br />
no poder de Deus para transformar suas<br />
vidas. Contudo, muitos não vivem de<br />
modo diferente do resto do mundo. De<br />
dinheiro a sexo, de racismo a realização<br />
pessoal, um escandaloso número de cristãos<br />
não vivem o que pregam”.<br />
Reforçam tal acusação pesquisas realizadas<br />
por institutos respeitadíssimos<br />
como o Barna Group, dos EUA. Elas<br />
apresentam estatísticas mostrando que<br />
os cristãos evangélicos estão a ponto de<br />
assumir estilos de vida tão hedonistas,<br />
materialistas, egoístas e imorais quanto<br />
os do mundo em geral. Além disso,<br />
as pesquisas indicam que a imoralidade<br />
sexual da juventude evangélica é apenas<br />
um pouco menos vergonhosa que a dos<br />
jovens não evangélicos.<br />
Por motivo semelhante, Brian McLaren,<br />
escritor americano, alerta que quando<br />
o comportamento de membros de um<br />
grupo religioso é um pouco melhor ou<br />
às vezes pior que o de seus vizinhos, líderes<br />
e membros desse grupo devem ficar<br />
atentos.<br />
Precisamos, urgentemente, de uma reforma<br />
espiritual no Brasil. O modelo de<br />
espiritualidade onde se venera o carisma<br />
e negligencia o caráter deve ser abolido<br />
do nosso meio. Da mesma forma, devemos<br />
descartar a religião que promove seres<br />
hipnotizados por glória e poder.<br />
É também necessário que haja um retorno<br />
imediato à santidade. Uma busca incessante<br />
pela pureza. Que nossos jovens<br />
optem por estilos de vida que irradiem<br />
luz; que desistam de protagonizar esta<br />
novela evangélica, onde sempre encarnam<br />
o papel de OO7, atuando como<br />
agentes secretos de Deus aqui na terra;<br />
que não sejam escravos do sexo; que<br />
abandonem a pornografia e desistam das<br />
técnicas de sedução onde precisam entulhar<br />
páginas de relacionamento virtual<br />
com imagens que apresentam e oferecem<br />
seus corpos como poderosos instrumentos<br />
sexuais (mesmo que “jurem de pés<br />
juntos” que não é por esse motivo que o<br />
fazem!).<br />
Choros, cambalhotas, lágrimas, declaração<br />
de bênçãos, promessas e mais<br />
promessas, sonhos megalomaníacos ou<br />
êxtase entorpecente a cada novo culto
não garantem mudanças reais e significativas.<br />
Aliás, não passam de mera<br />
inutilidade. Estou farto de ver jovens,<br />
a cada novo culto, buscando a “re-re-<br />
-re-reconciliação” com o Senhor.<br />
Tenho uma ponta de desconfiança<br />
que, para muitos deles, a salvação não<br />
é mais que um pacote que inclui apenas<br />
SEGURO contra o fogo do inferno,<br />
CONTRATO de credibilidade pessoal<br />
(com direito a inclusão e ascensão<br />
social/denominacional), MASSAGEM<br />
dominical para o ego e um PASSA-<br />
PORTE para o céu. Esse não é, definitivamente,<br />
o coração do evangelho de<br />
Cristo Jesus! Tal mensagem é adulterada<br />
e gera deliquentes evangélicos que,<br />
não raras vezes, estão sob efeito de perigosas<br />
alucinações.<br />
Mas não desanimemos: ainda há esperança!<br />
É possível mudar este quadro.<br />
Retorno à fiel Palavra de Deus, vida<br />
diária de oração e comunhão sincera<br />
com nossos irmãos: este é o ÚNICO<br />
caminho para a reversão dessa triste<br />
realidade.<br />
Do contrário, podemos voltar ao nosso<br />
barco furado e continuar a festa regada<br />
a muita música, confete, “unção”<br />
e euforia. Mas atente para esta importante<br />
recomendação de bordo: Antes<br />
do fim da viagem, reserve alguns instantes<br />
e observe o trabalho dos remadores.<br />
Note que olham para um lado e<br />
remam para o outro. Reproduzir esta<br />
prática navegando na vida cristã é arriscadíssimo.<br />
Se continuarmos a olhar<br />
para o céu com nossa “profissão de<br />
fé” enquanto remamos para o inferno<br />
com nossas práticas, sofreremos as danosas<br />
consequências.<br />
Jesus prometeu que quando se deparar,<br />
no porto final, com alguns navegantes,<br />
assim os recepcionará: “Ei,<br />
você aí nesse barco! Quero dizer diante<br />
de todos aqui presentes: EU NUN-<br />
CA TE CONHECI. Afaste-se de mim,<br />
você que sempre amou e praticou o<br />
mal!” (Mt 7.23, adaptado). Após esse<br />
momento, haverá um cinematográfico<br />
naufrágio. Muitos morrerão. Seus corpos<br />
poderão ser encontrados boiando<br />
num lago distante. Algo caracterizará<br />
todos os cadáveres: Semblante de dor,<br />
desespero, choro e ranger de dentes<br />
(Mt 24.51). Não haverá mais festa nem<br />
alegria. Nada mais poderá ser feito.<br />
Será tarde demais.<br />
(Artigo adaptado escrito por Francisco<br />
Helder Sousa Cardoso para revista Ultimato<br />
em 18/03/2010)<br />
A Igreja e a Perseguição<br />
Religiosa<br />
A Igreja<br />
O cristianismo chegou ao Egito logo<br />
no 1º século d.C. Segundo a tradição,<br />
foi o apóstolo Marcos que fundou a<br />
Igreja de Alexandria. Alexandria era<br />
na época uma das principais cidades<br />
do Império Romano e contava com<br />
um número considerável de judeus<br />
que residiam ali. O islamismo só chegou<br />
ao país séculos depois, mas conversões<br />
em massa fizeram dele a religião<br />
principal.<br />
Os egípcios cristãos que se recusaram<br />
a aderir à fé islâmica são conhecidos<br />
como Coptas (palavra grega que significa<br />
egípcio). A Igreja Ortodoxa<br />
Copta é, portanto, uma das mais antigas<br />
do mundo. Os coptas são considerados<br />
por muitos estudiosos aqueles<br />
que preservaram o que restou da língua<br />
e cultura egípcias após a dominação<br />
dos muçulmanos. Esta Igreja não<br />
está em comunhão nem com a Igreja<br />
Católica nem com as Igrejas Ortodoxas<br />
de tradição bizantina, como a<br />
Russa, a Grega e outras do leste europeu.<br />
Os coptas ortodoxos pertencem à comunhão<br />
de igrejas que se separaram<br />
do resto do cristianismo depois do<br />
Concílio de Calcedônia, no século V,<br />
que inclui ainda a Igreja Armênia, a<br />
Igreja Etíope, entre outras. Os coptas<br />
têm feito grandes contribuições<br />
para o cristianismo universal, contando<br />
com grandes figuras, como<br />
Santo Antão. Deve-se também<br />
aos coptas a pre- servação<br />
de inúmeros<br />
7<br />
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
PAÍSES PERSEGUDOS<br />
Egito textos sagrados.<br />
Hoje o cristianismo abrange em torno<br />
de 11% da população egípcia, sendo<br />
considerada a maior população cristã<br />
nos países árabes. Sua participação<br />
percentual está crescendo lentamente,<br />
em função dos nascimentos em lares<br />
cristãos. A cada ano, o contingente cristão<br />
sofre baixas devido à emigração e à<br />
conversão ao islamismo. A igreja evangélica<br />
começou há 150 anos e é ativa na<br />
implantação de igrejas e na área da educação<br />
e da saúde.<br />
A perseguição<br />
Embora os cristãos tenham liberdade<br />
religiosa, estão sujeitos a discriminação<br />
por parte da sociedade e de representantes<br />
do governo. Certo líder cristão<br />
afirmou: “A situação que vejo a meu<br />
redor frequentemente me entristece.<br />
Em minha cidade, que costumava ser<br />
inteiramente cristã, o quadro piora diariamente.<br />
A maioria da população tornou-se muçulmana<br />
e muitos cristãos saíram do país<br />
ou foram para cidades maiores. Aqueles<br />
que permaneceram vivem geralmente<br />
em estado de extrema pobreza. Existem<br />
muitas pessoas que se autodenominam<br />
cristãs, mas dificilmente sabem alguma<br />
coisa sobre Cristo. A maioria não possui<br />
Bíblia e tampouco treinamento. É muito<br />
fácil os cristãos serem influenciados<br />
pelas doutrinas islâmicas e renunciarem<br />
à fé cristã, às vezes estimulados por ganhos<br />
materiais.<br />
O mandamento de Deus para nós aqui,<br />
no norte do Egito, é ‘fortalecer os fracos,<br />
trazer de volta os desgarrados e buscar<br />
os perdidos’, ou seja, cuidar do rebanho.<br />
Tentamos fazer isso de diversas<br />
formas. Em primeiro lugar, por<br />
meio de nossas aulas d e<br />
alfabetização.
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
PAÍSES PERSEGUIDOS<br />
Esse é um trabalho muito eficaz, que tem<br />
levado muitos a conhecer Jesus Cristo. Em<br />
segundo lugar, iniciamos um novo sistema<br />
de cursos bíblicos por correspondência.<br />
Com a falta de pastores em muitas igrejas,<br />
também iniciamos um programa de treinamento<br />
para líderes leigos que possam<br />
assumir a responsabilidade por suas respectivas<br />
comunidades.”<br />
“O treinamento desses jovens da região é<br />
a chave, não somente para a sobrevivência<br />
da igreja, mas também para seu crescimento<br />
e expansão. Além disso, estamos estabelecendo<br />
grupos de estudo bíblico. Vamos<br />
de aldeia em aldeia, formamos pequenos<br />
grupos e semanalmente estudamos a Bíblia<br />
e cantamos na casa de um dos integrantes.<br />
Pelo fato de as garotas adolescentes formarem<br />
um grupo vulnerável em nossa sociedade,<br />
temos organizado conferências regulares<br />
para elas, abordando temas como a<br />
dinâmica do casamento cristão, doutrinas<br />
básicas da fé e como lidar com o medo.<br />
Elas correm o risco de ser estupradas por<br />
garotos muçulmanos e, de certa forma,<br />
obrigadas a se casar com eles”.<br />
Os muçulmanos que se convertem sofrem<br />
severa perseguição também. Eles podem<br />
ser marginalizados pela sociedade, presos,<br />
torturados e até mortos. Tudo isso acontece,<br />
em primeiro lugar, porque o governo<br />
não reconhece a conversão de muçulmanos<br />
a outra religião. Embora vários muçulmanos<br />
se convertam ao cristianismo a<br />
cada ano, o estigma social de deixar o islã<br />
força a maioria a esconder sua decisão. A<br />
designação religiosa de “muçulmano” na<br />
identidade obriga-os a ter uma vida dupla.<br />
São obrigados a se casar segundo a sharia<br />
(lei islâmica) e suas crianças têm de receber<br />
instrução religiosa islâmica na escola.<br />
História e Política<br />
O Egito é quatro vezes maior que o Estado<br />
de São Paulo, mas a maior parte de seu<br />
território encontra-se no deserto. Somente<br />
3% das terras são aráveis, geralmente as<br />
que se encontram às margens do Rio Nilo.<br />
A Península do Sinai - território estratégico<br />
que é a única ligação entre a África, a<br />
Europa e o Oriente Médio - encontra-se<br />
em território egípcio. Além disso, o Egito<br />
detém o controle sobre o Canal de Suez, a<br />
ligação marítima que permite o caminho<br />
mais curto entre o Oceano Índico e o Mar<br />
Mediterrâneo.<br />
Seu nome em português provém do grego<br />
“Aígyptos”, que, por sua vez, provém<br />
do egípcio “Há-K-Phtah” (“Morada de<br />
8<br />
Phtah”). Todavia, o nome mais antigo do<br />
país é “Kemet” (“Terra negra”), devido às<br />
terras escuras e férteis depositadas pelas<br />
baixas do Rio Nilo. A história do Egito remonta<br />
a mais de 4 mil anos antes de Cristo<br />
e permaneceu estável por mais de 3.500<br />
anos.<br />
Antes da existência dos dois reinos (alto<br />
e baixo Egito), a região era dividida em<br />
cidades-estados, “nomos”, independentes<br />
politicamente, mas podemos dividir essa<br />
rica história em dois períodos: Pré-dinástico<br />
(até 3.200 anos a.C), época em que não<br />
havia centralização política; e dinástico,<br />
quando os reinos do Alto e Baixo Egito<br />
foram unificados sob o domínio político/<br />
espiritual de um Faraó. Embora numa região<br />
desértica e de clima semiárido, o Egito<br />
era uma civilização privilegiada por estar<br />
no vale do Rio Nilo, tendo usufruído desse<br />
privilégio por séculos.<br />
Os egípcios tinham uma organização social,<br />
política e econômica invejável para a<br />
época: cultivavam cereais (trigo, cevada,<br />
algodão, papiro, linho), favorecidos pelas<br />
desenvolvidas obras de irrigação, além da<br />
criação de animais (pastoreio), artesanato<br />
e comércio. Os egípcios são os responsáveis<br />
pela construção de grandes obras arquitetônicas<br />
da antiguidade, entre elas as<br />
três grandes pirâmides: Quéfrem, Quéops<br />
e Miquerinos.<br />
O Egito teve, ao longo de sua história, 31<br />
dinastias, até ser conquistado pelos persas<br />
em 343 a.C. Em 332 a.C. passou a integrar<br />
o Império Macedônio, após ser conquistado<br />
por Alexandre, o Grande. Cleópatra<br />
é considerada o “último faraó” do Egito,<br />
tendo governado até o ano 30 a.C., quando<br />
o Império Romano o transformou em província.<br />
O Egito se tornaria mais tarde parte<br />
do Império Romano do Oriente (Império<br />
Bizantino), até a chegada dos árabes, no<br />
século VII, que dominaram e islamizaram<br />
o país. Muito da história, escrita, língua e<br />
religião do antigo Egito se perdeu ao ser<br />
dominado por outros povos e culturas.<br />
A história recente do Egito foi construída<br />
sob o domínio de impérios. Primeiro, os<br />
otomanos dominaram o país por dois séculos<br />
(1517-1798). Depois, o Egito sofreu<br />
com a invasão do general francês Napoleão<br />
Bonaparte, que fora reprimido pelas<br />
tropas otomanas e inglesas. Os britânicos<br />
passaram a ocupar o Egito em 1882 e ali<br />
permaneceram até 1954. Os britânicos tinham<br />
interesse em dominar o Canal de<br />
Suez, que facilitaria a rota marítima britânica<br />
até a Índia. Durante a I Guerra Mundial,<br />
a Grã-Bretanha estabeleceu o Egito<br />
como seu protetorado. Na década de 1950<br />
surgiu no Egito um importante líder político<br />
chamado Gamal Abdel Nasser, que seria<br />
um dos responsáveis pela queda do rei<br />
Faruk e pela independência do Egito, assim<br />
como pelo surgimento do movimento<br />
pan-arabista, que impulsionou a independência<br />
de outros países do mundo árabe.<br />
Nasser se tornou o primeiro presidente do<br />
Egito em 1956; após sua morte, foi sucedido<br />
por Anwar Sadat, que, por sua vez,<br />
foi assassinado em 1981 por seus acordos<br />
com Israel, dando lugar ao general Hosni<br />
Mubarak.<br />
Após mais de 30 anos no poder, Hosni<br />
Mubarak renunciou, diante da onda de<br />
manifestações sociais e políticas pela qual<br />
passou o Egito e outros países do mundo<br />
árabe, no início de 2011, num evento conhecido<br />
como “Primavera Árabe”, em que<br />
a população reivindicava profundas reformas<br />
políticas, mais liberdade e direitos.<br />
O processo eleitoral para a escolha de um<br />
novo parlamento e do sucessor de Mubarak<br />
teve início em novembro de 2011, do<br />
qual o Partido Liberdade e Justiça (PLJ)<br />
braço político da Irmandade Muçulmana,<br />
saiu vitorioso.
População<br />
Apesar da presença de outros povos do<br />
Oriente Médio no país, a maior parte da<br />
população é composta por árabes egípcios.<br />
A população egípcia é composta por<br />
diversas etnias, a maioria com suas origens<br />
em um povo semítico-camítico; há<br />
uma minoria de beduínos, que mantêm<br />
uma organização e práticas tribais e nômades<br />
na área desértica do país; o terceiro<br />
maior grupo étnico são os núbios, um<br />
povo africano estabelecido há milhares<br />
de anos no Alto Nilo. Há uma considerável<br />
herança étnica dos povos que passaram<br />
pelo território: romanos, gregos,<br />
turcos, circassianos, ingleses e franceses.<br />
O árabe é a língua oficial; o inglês e o<br />
francês são utilizados por uma elite culta;<br />
o copta é utilizado pela minoria cristã<br />
em práticas religiosas; há minorias que<br />
falam idiomas berbere, núbio ou oromo???.<br />
Cerca de 72% da população egípcia<br />
com mais de 15 anos é alfabetizada e<br />
cerca de 43% da sua população total vive<br />
em áreas urbanas.<br />
Economia<br />
A economia do Egito baseia-se na agricultura,<br />
na exportação de petróleo, em<br />
taxas alfandegárias cobradas dos navios<br />
que transitam pelo Canal de Suez e no<br />
turismo. O país dispõe também de um<br />
mercado de energia bem desenvolvido,<br />
baseado no carvão, petróleo, gás natural<br />
e hidroelétricas.<br />
O nordeste do Sinai possui depósitos de<br />
carvão que produzem cerca de 600 000<br />
toneladas ao ano. Produzem-se petróleo<br />
e gás nas regiões desérticas a oeste, no<br />
golfo de Suez e no delta do Nilo. O Egito<br />
tem enormes e importantes reservas de<br />
gás.<br />
Fonte: Portas Abertas<br />
Veja uma pesquisa sobre intolerância<br />
religiosa no mundo:<br />
Missionária Ester visita<br />
o Brasil e deixa<br />
mensagem de esperança<br />
com relação ao<br />
projeto Sudão do Sul<br />
A missionária<br />
Ester Valim,<br />
missionária da <strong>ICPB</strong> no Sudão<br />
do Sul esteve no Brasil<br />
para renovar seus documentos e<br />
visitou várias igrejas mostrando o<br />
trabalho que tem feito no país do<br />
Sudão do Sul. “Trabalhando” naquele<br />
país como enfermeira a irmã<br />
Ester tem se dedicado à evangelização<br />
dos povos de comunidades ao<br />
redor da localidade onde está a base<br />
de uma igreja americana que serve<br />
de enfermaria. A parceria com essa<br />
igreja chega ao fim e começa agora<br />
uma nova etapa do projeto, que visa<br />
a estruturação da missão da <strong>ICPB</strong><br />
naquele país. Para tanto a missionária<br />
precisa não só fixar residência<br />
lá, mas também o escritório da missão<br />
no capital para então iniciar o<br />
projeto solo. A estimativa é que cerca<br />
de R$100.000,00 (cem mil reais)<br />
sejam necessários para a implantação<br />
total do Projeto Sudão do Sul.<br />
A <strong>ICPB</strong> conta com cada <strong>ICPB</strong>ista<br />
para essa tarefa! O mais difícil já<br />
feito, Deus encontrou uma pessoa<br />
que tivesse a coragem de enfrentar<br />
o desafio, falta agora o menor deles,<br />
conseguirmos juntos levantar<br />
fundos para o desenvolvimento do<br />
projeto. Sua colaboração em oração<br />
e financeira no culto missionário,<br />
no 2º domingo do mês é imprescindível<br />
para o sucesso desse projeto.<br />
Você pode também pedir um carnê<br />
missionário com o valor que você<br />
determinar, assim mensalmente receberemos<br />
sua contribuição e lhe<br />
mandaremos um brinde de agradecimento.<br />
Contribua com missões, a<br />
<strong>ICPB</strong> precisa de você.<br />
Peça seu carnê enviando um e-mail<br />
para: senemi@icpb.com.br ou ligando<br />
para (19) 3891-2223<br />
9<br />
SETEPEB 2013<br />
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado com<br />
o Evangelho Atual?<br />
NOTÍCIAS<br />
O<br />
primeiro dia de aulas no SE-<br />
TEPEB foi marcado pela presença<br />
de mais de 100 alunos e<br />
futuros alunos, professores, funcionários<br />
do SETEPEB e diretoria geral da<br />
<strong>ICPB</strong>. Todos foram recebidos com um<br />
farto café da manhã oferecido pelo seminário<br />
que teve a abertura ano letivo<br />
oficial feita pelo Reverendo Daniel<br />
Silva. Na ocasião, o reverendo Daniel<br />
informou a todos da nomeação do Pr.<br />
Heitor Fruguli como Diretor Executivo-Administrativo<br />
do seminário, haja<br />
visto a renúncia do diretor anterior por<br />
motivos pessoais. Após o café ocorreram<br />
reuniões com as turmas de 1º ano<br />
com a equipe 1 do SETEPEB e 2º, 3º<br />
e 4º anos com a equipe 2. Na parte da<br />
tarde a reunião foi com todo o corpo<br />
docente, traçando metas e planejando<br />
os próximos anos do seminário, que se<br />
mostram muito promissores.<br />
O SETEPEB parte em<br />
direção a SP<br />
Já estamos trabalhando na implantação<br />
do SETEPEB na região da Grande SP, na<br />
cidade de Santo André, grande ABC. De<br />
localização geográfica excelente, a região<br />
proporciona grande visibilidade para o<br />
seminário, que competirá em breve as demais<br />
instituições da região na capacitação<br />
teológica de nível superior com fundamentação<br />
pentecostal.<br />
SETEPEB SP<br />
Rua Alabastro, 475, Jd. do Estádio,<br />
Santo André, SP<br />
Tel.: 11 4451-9748 / 9 9601-8002<br />
Vivo / 9 7962-4418 Tim<br />
secretaria.sp@setepeb.com.br
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
ESPAÇO MULHER<br />
CONTE-NOS UM POUCO DA SUA HISTÓRIA.<br />
Sou filha do Pr. Rubens B. Valim e Maria Jose<br />
de S. Valim 3° (terceira)filha de 5.<br />
45 anos solteira, formada em tecnico de enfermagem<br />
e missiologia, ha 13 anos a servico do<br />
REINO em tempo integral, quando nasci meus<br />
pais ja serviam ao SENHOR na <strong>ICPB</strong>, eles me<br />
ensinaram a amar esta igreja desde muito pequena.<br />
<strong>COM</strong>O FOI SUA CHAMADA MISSIONÁRIA?<br />
Sendo sobrinha do Pr. Missionario Rui B. Valim,<br />
sempre que ele chegava de alguma viagem<br />
ele visitava meus pais, e eu cresci ouvindo e<br />
vendo ele relatar as maravilhas que <strong>DE</strong>US<br />
fazia em suas jornadas ministeriais e sempre<br />
dizia em meu coracao que queria isso para a<br />
minha vida, que se <strong>DE</strong>US quisesse me usar em<br />
seu REINO podia contar comigo.<br />
EM QUAL LUGAR DO MUNDO VOCÊ ESTÁ<br />
REALIZANDO MISSÕES <strong>ATUAL</strong>MENTE?<br />
CONTE-NOS UM POUCO <strong>DE</strong> SUAS EXPERI-<br />
ÊNCIAS.<br />
Exatamente agora estou no Quenia, a caminho<br />
do Sudao do Sul, onde pretendemos implantar<br />
a base da <strong>ICPB</strong>- ICPSS. pais esse que <strong>DE</strong>US<br />
colocou em meu coracao ainda quando estava<br />
estudando para ser missionaria, foram muitos<br />
anos de oracao, espera, e preparo, e agora por<br />
fim eu penso que finalmente esta e a hora de<br />
tomar posse da terra prometida em acao.<br />
QUAIS OS <strong>DE</strong>SAFIOS ENCONTRADOS NO<br />
CAMPO MISSIONÁRIO?<br />
Bem, cada pais tem seus desafios particulares,<br />
mas geralmente de inicio `e o idioma, a gente<br />
se sente pouco acito pela sociedade quando a<br />
gente nao consegue se comunicar,mas gracas a<br />
<strong>DE</strong>US que tem me capacitado para aprender<br />
rapidamente o idioma local, como por exemplo<br />
o espanhol com um mes eu ja falava com<br />
o povo, o frances em 3 meses eu nao precisava<br />
mais de interprete, o ingles eu tive 4 meses aqui<br />
no Quenia para aprender, depois precisei ir ao<br />
Brasil ajudar a minha m~ae numa situacao de<br />
saude e quando votei ao Quenia depois de 9<br />
meses voltei falando, e com 3 meses mais estava<br />
pregando em ingles, isso tudo `e <strong>DE</strong>US quem<br />
faz.<br />
10<br />
Trabalhando para o Reino<br />
Como enfermeira uma das situacoes que me deixa<br />
bastante incomodada e quando vem pacientes que<br />
estao alem dos recursos e capacidade que temos<br />
por exemplo quando vem m~aes muito debilitadas,<br />
por volta de 3:hrs da tarde com queixa de dor<br />
na regi~ao do estomago, e pergunto se ela comeu<br />
alguma coisa e ela responde que esta em jejum ainda,<br />
por que nao tem nada para comer o que e muito<br />
comum por aqui, entao eu vejo que o remedio e<br />
comida e nem sempre posso dar... e como oro com<br />
todos os pacientes que vem ate mim, me sinto meio<br />
hipocrita orando por uma pessoa faminta sabendo<br />
que tenho comida para por no meu prato.<br />
FALE-NOS DA IMPORTÂNCIA DA IGREJA AJU-<br />
DAR ORANDO, CONTRIBUINDO E INDO.<br />
Missoes não se faz sozinho(a), `e uma tarefa da<br />
Igreja do SENHOR JESUS, e um previlegio ser<br />
participante de um REINO que `e eterno, por que<br />
nosso <strong>DE</strong>US `e eterno, entao se a Igreja nao esta engajada<br />
de alguma forma com missoes precisa rever<br />
a sua exitencia. Nao importa em que posicao da<br />
batalha se esta o importante `e obedecer a voz do<br />
MESTRE “I<strong>DE</strong>” !!!!<br />
Orar, como se a salvacao das almas depende somente<br />
de sua oracao.<br />
costumo dizer que esta oracao `e como oramos por<br />
nos mesmo quando estamos com dor e enquanto<br />
essa dor nao passa estamos clamando a <strong>DE</strong>US, fazendo<br />
campanha, etc...<br />
Doar como se fosse voce no lugar de um povo que<br />
esta queimando no inferno.<br />
sera muito vergonhoso no julgamento quando sera<br />
mostrado a nossa contribuicao missionaria e a<br />
nossa conta bancaria<br />
E ir como se nao tivesse ninguem mais para faze-lo.<br />
Nenhum lugar `e tao seguro quanto o centro da<br />
vontade de nosso <strong>DE</strong>US.<br />
<strong>DE</strong>IXE UMA PALAVRA A NOSSAS LEITORAS SO-<br />
BRE NOSSA RESPONSABILIDA<strong>DE</strong> <strong>COM</strong>O ANUN-<br />
CIADORA DA PALAVRA E PARA A<strong>QUE</strong>LAS <strong>QUE</strong><br />
<strong>DE</strong>SEJAM IR AO CAMPO MISSIONÁRIO.<br />
<strong>DE</strong>US nos ajude a ser fieis com o que ELE tem nos<br />
Nome: Ester Valim<br />
Cargo: Missionária Ester Valim<br />
colocado nas maos para ser feito, cada uma (um)<br />
de nos temos uma missao a cumprir, eu penso que<br />
ser mae `e o maior dom que <strong>DE</strong>US deu as mulheres,<br />
e a partir dai a resposabilidade e eterna, por<br />
isso cada mae (pai), tem obrigacao pela salvacao<br />
de seus filhos e eles pelos deles assim por diante, os<br />
filhos temerao a <strong>DE</strong>US se tiverem exemplos dentro<br />
de casa.<br />
E para as queridas irmas que quiserem ter uma experiencia<br />
de missoes aqui onde estou, voce e muito<br />
bem vinda para uma visita ou pelo tempo que voce<br />
quiser doar ao SENHOR na obra aqui.<br />
Deixe suas informações (para as mulheres entrarem<br />
em contato com vc):<br />
meu e-mail: estervalim@hotmail.com<br />
skipe: ester.valim<br />
Endereço para correspondência:<br />
C/O DISCIPLE SHIP COLLEGE<br />
P.O. BOX 6731<br />
ELDORET 30100 KENYA<br />
Ester Valim<br />
Cuide-se Bem!<br />
Bíblia de<br />
Estudo - Joyce<br />
Meyer<br />
O projeto de<br />
Deus para a<br />
Mulher<br />
Elas
Determinação<br />
T<br />
odo final de ano é a mesma<br />
coisa. Fechamos pra balanço<br />
e analisamos nossas<br />
conquistas, nossas perdas, nossas<br />
desistências, nossos compromissos,<br />
nossos relacionamentos e nossos<br />
sentimentos. Alguns vão ver que<br />
seu ano não foi um dos melhores,<br />
pois não aproveitaram as oportunidades,<br />
desistiram de alguns objetivos<br />
por não persistir e conseguiram<br />
atingir só algumas coisas de<br />
seus alvos. Há também aqueles que<br />
olharão e verão que muito dos seus<br />
objetivos foram atingidos, que suas<br />
forças permaneceram e que será necessário<br />
apenas alguns ajustes para<br />
prosseguir no próximo ano.<br />
O que mais precisamos fazer<br />
nesses momentos é orar a Deus<br />
abrindo nosso coração em<br />
agradecimento pela vida, pelas<br />
oportunidades, pela graça e<br />
amor concedido a nós. Iniciamos<br />
o ano novo traçando novas<br />
metas e reajustando outras,<br />
mas a determinação nunca<br />
pode ir embora. Nossa perseverança<br />
e força precisam estar<br />
depositadas em Deus que nos<br />
auxilia em todos os momentos.<br />
Lembro bem de Provérbios 16,<br />
que diz “que o homem faz planos,<br />
mas é Deus que estabelece<br />
os desígnios”.<br />
Sempre fazemos as velhas promessas<br />
de ser bonzinhos, ser<br />
cristãos piedosos, de lermos a<br />
Bíblia toda, de orarmos todos<br />
os dias, de realizarmos os devocionais<br />
familiares, de começar<br />
um novo regime, de fazer<br />
atividade física, de ajudar mais<br />
na igreja, de cuidar melhor do<br />
esposo e dos filhos. Se essas<br />
promessas não forem traçadas<br />
com determinação e objetivos<br />
reais, elas nunca serão cumpridas.<br />
Segundo a psicóloga Ada Maria<br />
Riberti (Coordenadora do<br />
Grupo Gesto), há 3 passos para<br />
alcançarmos nosso objetivo<br />
através da determinação:<br />
1º Decisão – Temos que traçar<br />
objetivos claros, sejam eles de<br />
curto, médio ou longo prazo.<br />
Precisamos estar dispostos a<br />
participar do processo.<br />
2º Processo – É a parte fundamental<br />
para se atingir os objetivos,<br />
pois iremos procurar os<br />
meios que nos ajudem a chegar<br />
ao alvo. Muitos de nossos alvos<br />
não serão atingidos em semanas,<br />
mas em meses ou anos;<br />
por isso, se não tivermos claros<br />
os nossos objetivos iremos<br />
nos perder no processo e acabaremos<br />
desistindo.<br />
3º Conquista – Objetivo Final.<br />
Para chegarmos à conquista<br />
precisamos da determinação<br />
e disciplina, pois quanto mais<br />
as praticarmos, mais espetaculares<br />
serão nossas conquistas.<br />
O desafio de viver o melhor da<br />
vida é juntar as oportunidades<br />
que surgem diariamente e dirigi-las<br />
aos objetivos que definimos.<br />
Para nós, cristãos, precisamos<br />
ter em mente o que está<br />
em Oseias 6.3: “Conheçamos<br />
e prossigamos em conhecer ao<br />
Senhor; a sua saída, como a<br />
alva, é certa; e ele a nós virá<br />
como a chuva, como chuva serôdia<br />
que rega a terra”. Buscar<br />
a Deus deve ser nosso objetivo<br />
primário, pois somente ele nos<br />
dará a força necessária para<br />
prosseguir nessa jornada.<br />
Não podemos esquecer que<br />
tudo que fizermos é para Sua<br />
glória. E que “antes de sermos<br />
formados, todos os nossos dias<br />
estavam escritos em Seu livro”<br />
(Sl 139). Não há ninguém que<br />
nos conheça melhor que nosso<br />
Criador, Senhor e Salvador. Se<br />
permanecermos na ignorância<br />
e desistência seremos como<br />
o tolo de Provérbios que não<br />
busca a sabedoria.<br />
Que o Senhor nos ajude a buscarmos<br />
uma vida de excelência<br />
com determinação, disciplina,<br />
sabedoria e temor a Deus!<br />
11<br />
Receita da Vovó<br />
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
ESPAÇO MULHER<br />
Sobremesa de Maracujá<br />
com Biscoito<br />
Ingredientes<br />
• 300g de Biscoitos de chocolate<br />
recheados<br />
• 300g de biscoitos Amanteigados<br />
ao leite<br />
• 500ml de leite<br />
• 2 colheres Sopa de amido de<br />
milho<br />
• 1 xícara de açúcar<br />
• 1 caixa de creme de leite<br />
• 1 caixa De leite condensado<br />
• 250ml de suco concentrado de<br />
maracujá<br />
Modo de preparo<br />
Misture o leite com o amido e o<br />
açúcar e leve ao fogo mexendo<br />
sem parar até ficar cremoso<br />
Acrescente os biscoitos recheados<br />
quebrados e misture tudo<br />
muito bem.<br />
Coloque num refratário<br />
Quebre o biscoito ao leite cobrindo<br />
todo esse creme.<br />
No liquidificador coloque o leite<br />
condensado, o creme de leite e o<br />
suco de maracujá<br />
Bata e cubra tudo.<br />
Leve a geladeira por 4 horas<br />
antes de servir.<br />
Fonte: http://www.almanaqueculinario.com.br
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
COLUNISTAS<br />
A coerência da apologética<br />
cristã<br />
Quando chega o momento<br />
de redigir o texto desta<br />
coluna percebo minha<br />
necessidade de estar sempre sob a<br />
inquestionável análise da integridade<br />
ministerial. Ao tentar me aventurar<br />
no exercício apologético não<br />
ignoro minha incipiência (característica<br />
daquele que é iniciante),<br />
muito pelo contrário, entendo que<br />
aventura (proeza) neste contexto<br />
deve ser a atividade prazerosa de<br />
defender a fé pelo critério inicialmente<br />
apresentado – integridade - e<br />
não pela necessidade de afirmar algum<br />
conhecimento com pretensões<br />
ao reconhecimento institucional.<br />
Contudo, pretendo alcançar cada<br />
possível leitor e/ou crítico a fim de<br />
levá-los a refletir a fé simples que<br />
“de uma vez por todas foi entregue<br />
aos santos” (Jd 3). Porquanto vejo<br />
claramente desvios doutrinários<br />
nos púlpitos evangélicos tais, que<br />
não posso achar desnecessária a<br />
tarefa apologética. Cresce a exigência<br />
de nos comportarmos politicamente<br />
corretos a fim de satisfazer<br />
o público “evangélico”. Estamos vivenciando<br />
uma saturação de “mensagens<br />
gospels” em nosso país.<br />
Embora muitas dessas preleções<br />
pareçam bíblicas, seus princípios<br />
não podem sequer ser comparados<br />
com a fé cristã encontrada unicamente<br />
na Bíblia Sagrada. Obviamente<br />
que aqueles pregadores íntegros<br />
com a verdade bíblica não se<br />
sentirão ofendidos ou mesmo pretenderão<br />
contestar essa marcação<br />
cerrada com respeito a essa prática<br />
herética nada nova. Infelizmente,<br />
as falsas doutrinas estão em tamanha<br />
evidência, que questioná-las<br />
parece nos submeter a um tipo de<br />
12<br />
postura negativa em relação ao chamado<br />
crescimento evangélico. Por<br />
exemplo, há mais de dez anos a teologia<br />
da prosperidade e sua irmã,<br />
a teologia da determinação, eram<br />
consideradas contrárias às verdades<br />
bíblicas. Hoje vemos e ouvimos<br />
pastores pregando essas heresias no<br />
fundamentalismo e no pentecostalismo<br />
histórico. Mentiras que de<br />
tão repetidas, transformaram-se em<br />
“verdades”. A defesa da fé é uma atitude<br />
peculiar àqueles que mantêm<br />
a integridade para com a mesma.<br />
Não somos forçados a isso. Fomos<br />
vocacionados para isso (1 Pe 3.14b-<br />
16). O teólogo R. C. Sproul afirma<br />
que “... ajudar os cristãos a entenderem<br />
o que creem e por que creem.<br />
Esse é o trabalho da apologética.<br />
A tarefa ou ciência da apologética<br />
está primariamente preocupada em<br />
prover uma defesa intelectual das<br />
verdades reivindicadas pela fé. (...)<br />
O trabalho da apologética baseia-<br />
-se na autoridade bíblica.” Imagino<br />
que alguns leitores deste artigo<br />
não conseguem nem mesmo identificar<br />
qual a confissão de sua denominação.<br />
Também é possível que<br />
não saibam como comprovar se tal<br />
credo submete-se à autoridade bíblica<br />
e se a interpretação dos textos<br />
usados como referência é fiel à<br />
suficiência das Escrituras. Estourou<br />
uma crise de confessionalidade sem<br />
precedentes. Confessa-se qualquer<br />
coisa que pareça vir da Bíblia e que<br />
contenha alguma palavra ou ideia<br />
dela utilizada. Exemplo: “Em seus<br />
passos o que faria Jesus”. Na verdade<br />
deveria ser: “Em seus passos o<br />
que deve ser feito a exemplo do que<br />
fez Jesus.” A confissão no primeiro<br />
caso é subjetiva, intimista e relativamente<br />
personalizada. Na segunda<br />
sentença é objetiva, discipuladora e<br />
absolutamente centrada em Cristo.<br />
A atitude do discípulo não reflete<br />
sua opinião a respeito de como ele<br />
quer seguir seu mestre, porém sua<br />
submissão às exigências dessa relação<br />
com ele. Isso significa ajudar os<br />
cristãos a entenderem o que creem.<br />
Quem nunca refletiu naquela frase<br />
famosa acima citada – título de um<br />
livro que depois foi editado para<br />
roteiro de um filme – não aceita de<br />
bom grado uma refutação dessas<br />
logo de início, pois não se preocupa<br />
em entender o que crê. A maioria<br />
pensa assim, ou melhor, não pensa o<br />
que deve crer. Qualquer ensino que<br />
funcione se torna crível. É a chamada<br />
fé na fé. Porém a Bíblia mostra<br />
que fé sem conteúdo é misticismo e<br />
superstição. O bispo Agostinho de<br />
Hipona escreveu: “Se você crê somente<br />
no que gosta do evangelho<br />
e rejeita o que não gosta, não é no<br />
evangelho que você crê, mas em si<br />
mesmo”. Para entender a fé é preciso<br />
estudá-la. Ser disciplinado nela.<br />
Somente dessa forma o crente saberá<br />
por que crer. Então ele refletiria<br />
se aquilo que ouve condiz com a sã<br />
doutrina. Automaticamente - como<br />
um antivírus – sua mente renovada<br />
pelo conhecimento da Palavra, será<br />
tocada pelo Espírito Santo que o<br />
ensinará na refutação contra aquilo<br />
que se postula como sendo bíblico,<br />
mas é contraditório nesta qualificação.<br />
Li um livro que se intitulava<br />
“Sincero, mas errado” e abordava<br />
esse assunto. Como é possível um<br />
crente estar tão ciente de que aquilo<br />
que ele defende tem coerência com<br />
a veracidade da fé se ele não conhece<br />
o conteúdo dela. Tanta sinceridade<br />
baseada numa falsa verdade.<br />
É incoerente dizer-se cristão sem<br />
conhecer a doutrina cristã histórica<br />
conforme Judas apresentou se referindo<br />
ao que Cristo ensinou e ordenou<br />
a seus apóstolos que por ela fizessem<br />
discípulos. Aliás, hoje o que<br />
se constitui incoerente tem mais o<br />
sentido de não fazer a confissão que<br />
tal denominação defende, mesmo<br />
que para tal se ponha de lado aquela<br />
que é coerentemente bíblica. Não<br />
devemos fazer apologética denominacional,<br />
pois isso pode ser apenas<br />
politicamente correto. A autoridade<br />
da apologética é bíblica. Nesse sentido<br />
a coerência da apologia cristã<br />
é proclamar com convicção, sem<br />
transigências e sem desculpas, as<br />
Escrituras como única fonte da verdade.<br />
MacArthur diz: “A Bíblia faz<br />
alegações ousadas e os cristãos que<br />
creem nela devem afirmá-las com<br />
ousadia.” E conclui: “Se a Bíblia é<br />
verdadeira, então ela tem também<br />
autoridade. Como verdade divinamente<br />
revelada ela carrega o peso<br />
da própria autoridade de Deus.”<br />
Bem, esse assunto sobre a suficiência<br />
das Escrituras não pode deixar<br />
de ser ensinado. Ele compreende<br />
todo o desígnio de Deus para Sua
Igreja (At 20.27). Enfim, a coerência<br />
da apologética está na integridade<br />
do apologista em submissão à<br />
integridade das Escrituras. Não reflete<br />
o quanto ele domina na Bíblia,<br />
porém o quanto ele é dominado por<br />
ela. Quanto mais ela permeia a vida<br />
e o ministério do apologista cristão,<br />
mais ele adquire amor pela verdade<br />
e consistência para vivê-la. Quanto<br />
à opinião dos críticos Spurgeon<br />
respondia: “Já faz muito tempo que<br />
parei de contar cabeças. Geralmente<br />
a verdade está com a minoria<br />
neste mundo mau”. É incoerente ao<br />
exercício da apologética ter como<br />
alvo a popularidade. O teólogo Gilson<br />
Santos afirma: “Se algo é digno<br />
de ser crido, é digno de ser vivido.”<br />
O apóstolo Paulo exortou: “Procure<br />
apresentar-se a Deus aprovado,<br />
como obreiro que não tem do que<br />
se envergonhar e que maneja corretamente<br />
a palavra da verdade”<br />
(2Tm 2.15). A apologética cristã<br />
atende às altas expectativas divinas.<br />
Não é um empreendimento de<br />
homens que pretendem agradar às<br />
corrompidas demandas humanas. A<br />
estes o apóstolo sentencia: “Contudo,<br />
os perversos e impostores irão<br />
de mal a pior, enganando e sendo<br />
enganados” (2Tm 3.13).<br />
Pr. Jadson Oliveira<br />
<strong>ICPB</strong> Nova Descoberta - PE<br />
Pais, Vocês Conhecem<br />
Seus Filhos? (1ª Parte)<br />
Paz do Senhor meus amados irmãos<br />
em Cristo. Neste novo artigo<br />
gostaria de falar um pouco<br />
sobre família, principalmente do relacionamento<br />
entre pais e filhos. Também<br />
na família precisamos ter ética,<br />
pois não dá pra viver um Evangelho<br />
total sem a prática dele dentro de casa.<br />
Que Deus possa nos abençoar cada vez<br />
mais.<br />
No mundo moderno, convivemos com<br />
pessoas e pensamos que as conhecemos.<br />
Nem sempre isto é verdade. A<br />
aproximação física não nos garante<br />
um estreitamento afetivo nos relacio-<br />
namentos. Ao contrário, muitas vezes<br />
somos mais distantes em afeição daqueles<br />
que nos estão próximos do que<br />
de estranhos que conhecemos na rua.<br />
O absurdo disto é constatar que muitos<br />
filhos estão distantes de seus pais e<br />
mantêm com eles um relacionamento<br />
meramente burocrático e sensaboroso.<br />
Quando se descobre a realidade, o filho<br />
está totalmente mudado, com a cabeça<br />
“virada”, envolvido em circunstâncias<br />
mundanas e na reta final de um desastre<br />
premeditado.<br />
Adote seu filho também<br />
Há alguns anos tornou-se conhecido<br />
um ditado que é muito elucidativo do<br />
que vem ocorrendo em muitas famílias:<br />
“Seja o pai de seu filho antes que<br />
um traficante o adote.” Isto porque vários<br />
pais deixaram-se tragar pela roda-<br />
-viva da vida; entregaram os filhos às<br />
teias do mundo e perderam o controle<br />
da situação.<br />
Circunstâncias como estas são um<br />
prato feito para a mídia, para os promotores<br />
das drogas, para a “internet<br />
do mal”, para o ócio maligno e para a<br />
consequente perda de uma vida. O que<br />
os pais deixam de fazer pela formação<br />
do caráter e da espiritualidade de seus<br />
filhos, estes agentes do mal listados acima<br />
o fazem de forma gratuita e ostensiva,<br />
em sentido contrário.<br />
Quando se vai dar conta da situação,<br />
os filhos estão fazendo o que os artistas<br />
fazem, vestindo-se como os estilistas<br />
imorais planejaram, imitando gestos e<br />
trejeitos que gente sem Deus inventou<br />
para difundir a carnalidade, consumindo<br />
tudo o que o Diabo inoculou<br />
em mentes prenhes de criatividade<br />
maliciosa para criar um sistema-mundo<br />
governado não por Deus, mas por<br />
uma nova era demoníaca.<br />
A ideia da adoção é mais bonita do<br />
que se pode supor. Afinal, somos filhos<br />
adotivos de Deus (Rm 8.23). Adotar é<br />
deliberadamente escolher alguém para<br />
ser nosso filho, para ser amado, para<br />
ser cuidado, para ser valorizado. Se<br />
você até hoje teve uma relação com seu<br />
filho do tipo: “fiz, agora sou responsável”,<br />
mude esta situação. Adote seu filho<br />
com o coração, pois ele precisa do<br />
seu amor, de sua atenção, de seus cui-<br />
dados filiais.<br />
Pare para ouvir seu filho<br />
13<br />
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado com<br />
o Evangelho Atual?<br />
COLUNISTAS<br />
Nossos filhos se comunicam conosco<br />
de várias formas. Através da sua rebeldia,<br />
de sua ausência, de seu afastamento.<br />
Com palavras, no silêncio, no<br />
choro. Zangado, sorrindo, falando alto,<br />
fugindo, escondendo-se. Com boas notas<br />
na escola, com notas ruins. Através<br />
da aparência, dos gestos, das atitudes.<br />
Pelo andar, pelo cheiro, pelo vestir-se.<br />
E de muitas outras formas...<br />
Só não vê quem não quer! Você está<br />
percebendo seu filho? Talvez muito<br />
do comportamento de seu filho esteja<br />
dizendo em alto e bom som para você<br />
- e você simplesmente não quer ouvir:<br />
“Pai, mãe! Eu estou aqui! Você me percebeu?”<br />
Talvez seu filho esteja precisando<br />
de carinho, mas sua vida está tão<br />
árida que você nem sequer tem tempo<br />
para amar.<br />
Ou, então, o comportamento dele esteja<br />
a dizer: “Socorro, alguém pode<br />
me ajudar!” Simplesmente você tem<br />
olhado para o seu filho, achado ele<br />
meio estranho, e racionalizado consigo<br />
mesmo: “Ah! Isso é coisa de adolescente.<br />
Dá e passa. É só uma fase!” Só que<br />
para além do que seriam meros sinais<br />
de adolescência, podem estar existindo<br />
também evidências de problemas, dificuldades<br />
e inadequações que precisam<br />
ser resolvidos. Seu filho clama por socorro<br />
da forma que ele sabe (direta ou<br />
indireta), mas você está muito ocupado<br />
para se preocupar com “besteirol”.<br />
É preciso que você encontre tempo nos<br />
seus afazeres diários para dar um pouco<br />
de atenção ao seu filho. Ele precisa<br />
de você. Não existe melhor amigo para<br />
aconselhá-lo, orientá-lo e discipliná-<br />
-lo do que você. É melhor que o uso<br />
da vara, como preconiza Provérbios<br />
13.24; 19.18; 22.15; 29.15,17; seja no<br />
ambiente do lar - porque certamente<br />
será com amor -, do que, no futuro, seu<br />
filho apanhe da vida. Aí, com certeza,<br />
será cruel, implacável e com muita dor.<br />
Pr. Brás Dionísio<br />
<strong>ICPB</strong> Arapiraca - AL
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
COLUNISTAS<br />
O Santo e o Profano<br />
“Desta vez, temos o sagrado e o<br />
profano, a babel das religiões,<br />
passando pelo funk carioca, o<br />
axé da Bahia e as atrações (divertimentos)<br />
evangélicas”. Essa foi a<br />
frase pronunciada por um apresentador<br />
renomado de televisão<br />
no seu programa que se realiza aos<br />
sábados à tarde, e que contou com<br />
a participação do um “Grupo Gospel”<br />
muito considerado pelos evangélicos,<br />
inclusive por mim. Quando<br />
o apresentador chamou o “Grupo<br />
Gospel” para se apresentar ele disse<br />
à líder do grupo: “Há tempos que<br />
eu estava ensaiando pra ter essas<br />
grandes atrações gospel aqui (...)”,<br />
e depois acrescentou: “Eu quero<br />
dizer que esse programa é palco<br />
pra todas as crenças, credos, cores,<br />
ritmos. Isso aí é uma mistura<br />
de religiões, mistura de ideais, quer<br />
dizer, na minha casa já é assim. Eu<br />
sou judeu, minha mulher é católica,<br />
minha sogra é evangélica, então é<br />
uma mistureba já em casa”. Diante<br />
disso, infelizmente a líder do grupo<br />
não soube dar uma resposta<br />
adequada ao apresentador e simplesmente<br />
respondeu: “Acho que<br />
o legal é você refletir o que o Brasil<br />
é, tem espaço pra todo mundo.<br />
Muito obrigada!”. Estamos vivendo<br />
em uma época caracterizada pela<br />
profanação das coisas sagradas,<br />
grande número de pessoas não têm<br />
mais respeito pelas coisas religiosas<br />
e estão tornando-as vulgares ou<br />
banais. Infelizmente a profanação<br />
das coisas sagradas não incomoda<br />
muitas pessoas e entre elas muitas<br />
lideranças eclesiásticas evangélicas,<br />
porque acham que o “importante é<br />
que o evangelho esteja sendo pregado”,<br />
penso que foi por isso que a<br />
líder do “Grupo Gospel” perdeu a<br />
14<br />
maior oportunidade de mostrar que<br />
aquele grupo não é uma “Atração<br />
(divertimento) Gospel”, mas um<br />
“Proclamador (anunciador) Gospel”.<br />
Antes de continuar, eu preciso<br />
esclarecer que pessoalmente não<br />
tenho nada contra a líder do “Grupo<br />
Gospel” nem tampouco contra<br />
o grupo, pois o mesmo tem vários<br />
hinos que engrandecem o nome do<br />
Deus Soberano e Todo-Poderoso. O<br />
problema é que o grupo f oi apresentado<br />
em cadeia nacional de televisão<br />
naquela tarde de “Atração<br />
(divertimento) Gospel”, e o apresentador<br />
abertamente falou do sincretismo<br />
ideológico do programa;<br />
e como uma prova desse sincretismo,<br />
após o “Grupo Gospel” cantar<br />
foi a vez de um grupo de funkeiros<br />
apresentarem-se. Há algum tempo<br />
houve o tão famoso “Festival<br />
Promessas”, que causou uma grande<br />
discussão no meio evangélico<br />
por ter muitos defensores e muitos<br />
opositores. Nesse Festival cheio de<br />
ideias extrabíblicas, apareceu um<br />
“troféu”, era em forma de “Arca da<br />
Aliança”, e uma galera dentre os<br />
“astros gospel” participou usando<br />
o argumento de divulgarem o evangelho<br />
pra um grupo de pessoas, mas<br />
quem não é ingênuo percebeu que<br />
era tão somente uma oportunidade<br />
de divulgar o trabalho deles de<br />
forma massiva e comercial, isto é,<br />
mercantil. O que foi divulgado pelos<br />
“astros gospel” foi aquele falso<br />
evangelho que promete muitas coisas,<br />
mas que não cobra nada de ninguém.<br />
Não é o Evangelho que prega<br />
o “...negar-se a si mesmo...carregar<br />
a cruz...”, e ser “crucificado em Jesus<br />
Cristo” (Mt 16.24; Gl 2.20) e<br />
sim, o Evangelho das “bênçãos com<br />
sabor de mel” que acaba virando<br />
“sabor de fel”. Um lixo!! Prezados<br />
irmãos, vocês enxergam algum problema<br />
nisso tudo ou ainda acham<br />
que “vale a pena”? Se você é um<br />
(a) cristão (ã) e acha normal essa<br />
mistura escancarada entre Sagrado<br />
X Profano, leia cuidadosamente o<br />
texto de Paulo em 2 Coríntios 6.14-<br />
18, e alguns mandamentos para que<br />
não se profane: a terra (Nm 35.33);<br />
um altar (2 Rs 23.8); o Templo (Ez<br />
23.38,39); o sábado criado para os<br />
judeus (Ne 13.15-18); o nome de<br />
Deus (Lv 18.1,21); e o leito conjugal<br />
do próprio pai através do incesto<br />
(Gn 49.1-4; 1 Cr 5.1; 1 Co 5.1). A<br />
História da Igreja tem um exemplo<br />
do dano desse sincretismo, através<br />
do imperador Constantino que estabeleceu<br />
e promoveu o cristianismo<br />
no Império Romano de maneira<br />
autoritária. Ali as práticas pagãs<br />
se misturaram contraditoriamente<br />
com as doutrinas cristãs e eis o resultado:<br />
uma Igreja cheia de idolatria<br />
e desviada das doutrinas bíblicas,<br />
havendo a necessidade de em<br />
1517 fazer-se uma Reforma Protestante<br />
para corrigir tantas heresias,<br />
e hoje estamos precisando de mais<br />
reformas dentro da Reforma. Finalmente,<br />
se você é cristão (ã) e está<br />
indignado, não tome a forma desse<br />
mundo (Romanos 12.2), ore para<br />
que Deus abra os olhos de alguns<br />
evangélicos enganados e alienados.<br />
Se você é um (a) dos que acha que<br />
o “importante é que o evangelho esteja<br />
sendo pregado”, eu lhe digo que<br />
esse evangelho de má qualidade e<br />
que só diverte deve ser considerado<br />
maldito (Gl 1.8,9) e certamente<br />
esses que estão o espalhando serão<br />
julgados por isso. Um “evangelho”<br />
que não prega arrependimento e<br />
não aponta os pecados como condenáveis<br />
pode ser qualquer coisa<br />
menos Evangelho de Jesus Cristo<br />
e o que o verdadeiro cristianismo<br />
deve anunciar. Por fim, se você é<br />
parte daqueles que fingem não ligar<br />
pra isso, preferindo ignorar esse<br />
caos, fruto da ganância e apostasia<br />
de tudo que é “gospel” (1 Tm 4.1,2;<br />
2 Tm 2.17,18), e de alguns pela ignorância,<br />
a única coisa que se pode<br />
fazer é lamentar. Icpbianos não sejamos<br />
“mornos”(Ap 3.16) como a<br />
Igreja de Tiatira que era comprometida<br />
com o mundanismo (Ap<br />
2.18-29), alguém que se harmoniza<br />
a esse mundo perdido e não faz diferença<br />
quanto ao “Sagrado X Profano”.<br />
Repensemos nosso cristianismo!<br />
Pra terminar, um brinde à falta<br />
de compromisso para com o Evangelho<br />
de Cristo daqueles que manipulam<br />
a massa evangélica ignorante<br />
e/ou omissa! Todos os evangélicos<br />
sincretistas estão convidados a participar<br />
de festas e comerem das<br />
migalhas concedidas pelo diabo, e<br />
que agora pretende se aproveitar de<br />
uma parceria dolosa de má fé que<br />
são as benesses das verbas públicas<br />
e influências de políticos que não
têm nenhum compromisso com a<br />
Igreja de Jesus Cristo e muito menos<br />
com o Evangelho d’Ele, mas o<br />
que estes querem é aumentar seu<br />
prestígio político. Tudo isso e todos<br />
esses que apostatam da fé, são parte<br />
de algo que já foi anunciado há<br />
milênios: “... Porque surgirão falsos<br />
cristos e falsos profetas, e farão tão<br />
grandes sinais e prodígios que, se<br />
possívelus nos ajude e tenha piedade<br />
da Sua Igreja!<br />
Pr. Isaac Pinto de Oliveira<br />
<strong>ICPB</strong> Andradas - MG<br />
O Pastor e sua Família<br />
“O Pastor americano Philip<br />
Wagner publicou em<br />
seu Blog (http://www.philipwagner.com)<br />
um interessante e<br />
inspirador artigo sobre a difícil<br />
tarefa de ser pastor. Ele começa<br />
dizendo que Peter Drucker,<br />
uma espécie de guru de liderança,<br />
disse que os quatro trabalhos<br />
mais difíceis na América são:<br />
Presidente dos Estados Unidos,<br />
reitor de universidade, diretor<br />
de hospital e pastor”. (Artigo: A<br />
difícil tarefa de ser pastor, Cicero<br />
Bezerra).<br />
Wagner argumenta em seu escrito<br />
que apesar de muitos acharem<br />
que pastor não trabalha e tem tempo<br />
livre pra tudo, na verdade o trabalho<br />
pastoral é um dos mais duros<br />
e desgastantes que uma pessoa pode<br />
desenvolver. Geralmente diante dos<br />
imensos desafios que este ministério<br />
requer muitos pastores acabam<br />
ferindo seus familiares mais<br />
queridos. Diz Wagner: “Em muitas<br />
situações, o pastor é um professor<br />
de Bíblia, contador, estrategista, visionário,<br />
técnico em informática,<br />
conselheiro, orador público, dirigente<br />
de culto, guerreiro de oração,<br />
mentor, instrutor de liderança e o<br />
captador de recursos financeiros”.<br />
Além da maré de dificuldades e<br />
oposição que os ministros acabam<br />
enfrentando em seus ministérios<br />
tais como; crítica, rejeição, traição,<br />
solidão, cansaço, frustrações e decepções,<br />
má remuneração, e muito<br />
mais... Isso afeta diretamente a<br />
relação do pastor com sua esposa e<br />
filhos, então, em meio a estas realidades,<br />
é preciso atentar para o que a<br />
Bíblia diz: “ Ora, se alguém não tem<br />
cuidado dos seus e especialmente<br />
dos da própria casa, tem negado a<br />
fé e é pior do que o descrente” (1<br />
Tm 5.8).<br />
Precisamos desesperadamente, com<br />
a ajuda de Deus, encontrar uma forma<br />
de ser fiel a Deus no duro trabalho<br />
do ministério sem esfacelar<br />
nossas famílias. D. A. Carson diz<br />
em um de seus livros que uma das<br />
classes que mais se divorciam hoje<br />
é a pastoral. Como este artigo tem<br />
espaço limitado posso apenas listar<br />
algumas causas que têm minado<br />
nossa paz e comunhão com nossos<br />
familiares: o pastor geralmente dá<br />
atenção a todos que o procuram, e<br />
não consegue dar a atenção especial<br />
que a família precisa; devido à correria<br />
o pastor torna-se um marido<br />
insensível às necessidades emocionais<br />
da esposa; há pastores que são<br />
tolerantes com as ovelhas e implacáveis<br />
com os filhos, o resultado<br />
disto é que ao atingir a adolescência<br />
mais da metade dos filhos de pastores<br />
abandonam a igreja ou praticam<br />
algo que traga vergonha à família,<br />
igreja e ao ministério do seu pai.<br />
Dentre estas existem muitas outras<br />
causas que poderiam ser listadas,<br />
porém encerro com duas que<br />
creio serem as mais diabólicas que<br />
o inimigo tem usado para destruir<br />
famílias pastorais hodiernamente,<br />
são elas: ambição por crescimento<br />
e fama. O que mais se tem visto<br />
é homens que deveriam confiar<br />
em Deus e no Espírito Santo para<br />
prosperar o trabalho de suas mãos<br />
(At 2.47), usando de todo tipo de<br />
maquinações para fazer suas igrejas<br />
crescerem e consequentemente<br />
terem fama e privilégios diante dos<br />
homens, quando na maioria dos casos<br />
suas famílias estão destruídas<br />
e diante de Deus eles estão sendo<br />
reprovados (2 Co 4.1,2,5). “Alguém<br />
afirma que Noé foi o maior evangelista<br />
de todos os tempos. Pois embora<br />
não tenha conseguido levar<br />
alguém para a arca, levou com ele<br />
toda a sua família. Há muitos pre-<br />
15<br />
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado com<br />
o Evangelho Atual?<br />
COLUNISTAS<br />
gadores que são instrumentos para<br />
levar muita gente à salvação, mas<br />
perdem sua própria família” (Hernandes<br />
Dias Lopes, De pastor: A<br />
pastor. pág 28).<br />
Parafraseando Hernandes, sabemos<br />
que Davi, ao contrário de Noé,<br />
ganhou todo o Israel, toda a fama,<br />
privilégio e riqueza que lhe seriam<br />
possíveis, mas infelizmente perdeu<br />
sua família. Cabe a mim e a você escolher<br />
quem nós queremos ganhar,<br />
e quais são nossas prioridades. Declaro<br />
diante de Deus que este pequeno<br />
artigo aplica-se primeiro a mim.<br />
Decidi escrever sobre este assunto<br />
depois de uma conversa com um<br />
amigo que é ex-pastor e que perdeu<br />
sua família e consequentemente seu<br />
pastorado. O maior fato que devemos<br />
atentar é, se perdermos a família<br />
dificilmente não perderemos o<br />
pastorado, com sua fama, prestígio,<br />
poder e tudo mais. Que o Senhor<br />
nos proteja e nos guarde.<br />
Pr Fábio Rogério<br />
<strong>ICPB</strong>, Florianópolis-SC<br />
Criatividade que Supera<br />
a Monotonia<br />
Um caminhão estava paralisado<br />
a alguns metros de um<br />
viaduto, causando aborrecimentos<br />
e despertando pensamentos<br />
diversos para se descobrir a melhor<br />
maneira de fazê-lo passar sem perigo.<br />
Engenheiros especialistas em trânsito<br />
foram chamados, fizeram cálculos,<br />
mas a marquise de concreto estava à<br />
frente, com diferença mínima de altura.<br />
Por ali andava um grupo de operários<br />
na troca de turno da empresa,<br />
e um deles disse: “Que falta de criatividade,<br />
pois tudo se resolve ao serem<br />
esvaziados um pouco todos os pneus.”
HF<br />
Edição 01/2013<br />
O que há de Errado<br />
com o Evangelho Atual?<br />
COLUNISTAS<br />
No dia seguinte eles ficaram sabendo<br />
que foi exatamente isso o que os técnicos<br />
sugeriram. É preciso ser criativo<br />
para solucionar problemas, alguns<br />
deles, aliás, extremamente complexos.<br />
De modo geral criatividade é “colocar<br />
em prática algo concebido pela imaginação<br />
que nunca se viu, ouviu ou<br />
sentiu antes”. Deste modo, qualquer<br />
um pode ser criativo. Inquestionavelmente<br />
nosso Deus é criativo (Sl<br />
104.24), pois do “nada” Ele fez um<br />
universo tão grande que apenas conhecemos<br />
uma parte insignificante<br />
dele (Hb 11.3). Em seu ministério,<br />
Jesus demonstrou-se criativo e nos é<br />
dito que temos a “mente de Cristo” (1<br />
Co 2.16). Este artigo tem por finalidade<br />
despertar em seu coração esta<br />
criatividade, a fim de que outros sejam<br />
abençoados por ela.<br />
Olhando para o Antigo Testamento,<br />
é interessante ver como Deus decidiu<br />
separar um povo especial e “zeloso<br />
de boas obras” (Tt 2.14) e a formação<br />
deste povo está implícita no chamado<br />
feito a Abraão (Gn 12.1,2). Antes<br />
mesmo de saírem do Egito, Deus disse:<br />
“tomar-vos-ei por meu povo, e serei<br />
vosso Deus” (Êx 6.7). Mais tarde,<br />
no Novo Testamento, Pedro afirmou:<br />
“vós sois a geração eleita... o povo<br />
adquirido...” (1 Pd 2.9). Deus sempre<br />
agiu assim: criando, formando, escolhendo<br />
e separando pessoas.<br />
Na peregrinação dos hebreus à terra<br />
prometida, Ele determinou a construção<br />
de um tabernáculo. Um artesão<br />
chamado Bezaleel foi cheio do<br />
Espírito (Êx 35.31) e supervisionou<br />
o projeto. O Espírito de Deus deu a<br />
ele sabedoria e inteligência sobrenaturais.<br />
Esta capacitação divina incluiu<br />
a habilidade para ensinar e treinar<br />
outras pessoas que ajudassem naquele<br />
amplo empreendimento (Êx 35.34;<br />
36.2).<br />
Bezaleel recebeu do Senhor capacidade<br />
para trabalhar com madeira,<br />
pedras preciosas, cobre, prata e ouro,<br />
assim como para projetar e executar<br />
esquemas complexos (Êx 35.32-35;<br />
36.1).<br />
16<br />
Aoliabe possuía grande talento na<br />
combinação do uso de cores, trabalho<br />
com linho fino, bordados e joias<br />
(Êx 35.34,35). Ambos foram líderes<br />
extremamente criativos e atentos aos<br />
detalhes, a fim de que tudo fosse executado<br />
da melhor maneira (Êx 39.43;<br />
40.34-38). Era um trabalho material<br />
feito com espiritualidade e dedicação<br />
a Deus.<br />
Para concluir uma obra que Deus nos<br />
dá para realizá-la, precisamos confiar<br />
no Senhor e a Ele obedecer, como fez<br />
Noé ao construir a arca (Gn 6.14,22),<br />
mesmo não sendo um engenheiro<br />
naval. Assim como foi possível naquele<br />
tempo, certamente esta capacitação<br />
criativa e inovadora pode hoje<br />
ser dispensada a cada um de nós (Hb<br />
13.8). Quando Jeová tem um trabalho<br />
para nós, Ele envia Seu Espírito para<br />
capacitar-nos a executá-lo (2 Tm 2.7).<br />
No Novo Testamento, o grande inspirador<br />
e motivador de vários atos criativos,<br />
no início da igreja, certamente<br />
é o Espírito Santo. Ele é uma pessoa<br />
que age, pensa, ensina, incentiva, capacita,<br />
atua e faz a igreja ser criativa<br />
das mais diferentes formas. É Ele<br />
quem mandou Filipe ao deserto e fazer<br />
a pergunta que despertou um importante<br />
viajante a pensar na salvação<br />
e recebê-la (At 8.26-39).<br />
O Espírito Santo agiu na vida da igreja<br />
com muita graça e simpatia, pois<br />
os não convertidos apreciavam a vida<br />
comunitária da igreja, o modo como<br />
os cristãos se relacionavam, faziam<br />
seus cultos e divulgavam as boas novas<br />
de Cristo (At 2.47).<br />
Jesus usou sua criatividade em várias<br />
situações, seja em palavras, quando<br />
era coagido e tinha que se livrar dos<br />
embaraços a Ele dirigidos (Jo 8.3-11;<br />
Mt 17.24-27), ou quando operava milagres<br />
que ensinavam profundas verdades<br />
espirituais, como, por exemplo,<br />
usar água para transformá-la em vinho<br />
(Jo 2.1-11); fazer lodo para passar<br />
nos olhos de um cego e curá-lo<br />
(Jo 9.6,7). A sua criatividade tinha a<br />
finalidade de abençoar pessoas que<br />
necessitavam dele (At 10.38) e levar<br />
o povo a ter mais fé no Deus único e<br />
verdadeiro.<br />
A nossa criatividade deve ser usada<br />
de modo parecido, sempre valorizando<br />
as pessoas mais que as coisas.<br />
Foi assim que Jesus agiu com o jovem<br />
rico. Ele amou o jovem e não o que ele<br />
poderia oferecer com todas as rique-<br />
zas que tinha (Mc 10.17-22).<br />
Vemos ainda a criatividade de quatro<br />
homens que abençoaram a vida de um<br />
paralítico, levando-o até Jesus através<br />
de um telhado (Mc 2.1-12). O ser humano<br />
é mesmo mais importante que<br />
templos, construções, objetos etc. Entre<br />
um telhado quebrado e um paralítico<br />
curado, que se quebre o telhado.<br />
Primeiro se abençoa pessoas, depois<br />
se pensa em “telhados”. Somos uma<br />
igreja que inverteu as prioridades e,<br />
por isso, fracassamos no cumprimento<br />
da missão que Cristo nos deu.<br />
Como no Antigo Testamento, Deus<br />
escolheu um povo, Israel, para que o<br />
mesmo espalhasse a Sua glória entre<br />
as nações (Sl 96.3). De modo semelhante<br />
Ele tem capacitado a igreja<br />
para atuar no mundo com os mais diferentes<br />
dons (Rm 12.6-8) apontando<br />
a criação imaginativa de Deus.<br />
O Espírito Santo deseja abençoar a<br />
<strong>ICPB</strong> com criatividade para oficinas<br />
de artes e talentos, músicas, coreografias,<br />
pinturas, teatros, pregação, encontros<br />
sociais com finalidade evangelística<br />
etc. Devemos abrir espaço<br />
para a manifestação da “multiforme<br />
sabedoria de Deus” (Ef 3.10) entre<br />
nós, sendo humildes para admitir que<br />
precisamos da atuação do Espírito<br />
Santo para melhorar a nossa liturgia,<br />
transformando cultos monótonos em<br />
festas de louvor a Deus e alegre comunhão<br />
entre os irmãos.<br />
É necessário criatividade para abordar<br />
as pessoas nas ruas, a fim de convidá-las<br />
a conhecer “o lado de dentro”<br />
da igreja, o louvor que ali é dado ao<br />
Senhor, seu ambiente acolhedor, fraterno<br />
e simpático. Paulo escreveu “fiz<br />
de tudo para com todos para ver se<br />
por todos os meios ao menos alguns<br />
pudessem ser salvos” (1Co 9.22). Ele<br />
não deixou de usar nenhum método,<br />
técnica ou recurso que poderia ser<br />
útil para as pessoas serem impactadas<br />
espiritualmente. O Senhor pode usar<br />
ainda mais a sua vida e fazer que você<br />
seja muito criativo no serviço que a<br />
Ele presta. Não importa o que já tenha<br />
feito em Sua obra, Deus quer e<br />
pode fazer ainda muito mais através<br />
de você!<br />
Pb. Marcos Rogério Marim<br />
<strong>ICPB</strong> Extrema - MG