Pacto e Comunhão - Convenção Batista do Estado de São Paulo
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9 - A autocrítica<br />
Tanto a igreja local quanto a <strong>de</strong>nominação, a fim <strong>de</strong> permanecerem<br />
sadias e florescentes, têm que aceitar a responsabilida<strong>de</strong><br />
da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à <strong>de</strong>nominação<br />
se fosse nega<strong>do</strong> ao indivíduo o direito <strong>de</strong> discordar, ou se fossem<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s nossos méto<strong>do</strong>s ou técnicas como finais ou<br />
perfeitos. O trabalho <strong>de</strong> nossas igrejas e <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>nominação<br />
precisa <strong>de</strong> frequente avaliação, a fim <strong>de</strong> evitar a esterilida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna necessário na área<br />
<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s, mas também se aplica aos princípios e práticas históricas<br />
em sua relação à vida contemporânea. Isso significa que<br />
nossas igrejas, instituições e agências <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r e proteger<br />
o direito <strong>de</strong> o povo perguntar e criticar construtivamente.<br />
A autocrítica construtiva <strong>de</strong>ve ser centralizada em problemas<br />
básicos e assim evitar os efeitos <strong>de</strong>sintegrantes <strong>de</strong> acusações e<br />
recriminações. Criticar não significa <strong>de</strong>slealda<strong>de</strong>; a crítica po<strong>de</strong><br />
resultar <strong>de</strong> um interesse profun<strong>do</strong> <strong>do</strong> bem-estar da <strong>de</strong>nominação.<br />
Tal crítica visará ao <strong>de</strong>senvolvimento à maturida<strong>de</strong> cristã,<br />
tanto para o indivíduo quanto para a <strong>de</strong>nominação.<br />
To<strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> cristãos, para conservar sua produtivida<strong>de</strong>, terá<br />
que aceitar a responsabilida<strong>de</strong> da autocrítica construtiva.<br />
Como batistas, reven<strong>do</strong> o progresso realiza<strong>do</strong> no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s<br />
anos, temos to<strong>do</strong>s inteira razão <strong>de</strong> <strong>de</strong>svanecimento ante as evidências<br />
<strong>do</strong> favor <strong>de</strong> Deus sobre nós. Os batistas po<strong>de</strong>m bem<br />
cantar com alegria: “Glória a Deus, gran<strong>de</strong>s coisas Ele fez!”. Po<strong>de</strong>m<br />
eles também lembrar que aqueles aos quais foi da<strong>do</strong> o privilégio<br />
<strong>de</strong> gozar <strong>de</strong> tão alta herança, reconheci<strong>do</strong>s ao toque da<br />
graça, <strong>de</strong>vem engran<strong>de</strong>cê-la com os seus próprios sacrifícios.<br />
PACTO E COMUNHÃO | 53