Título: HIPNOSE NA SÍNDROME DE PÂNICO - CRP-RJ

Título: HIPNOSE NA SÍNDROME DE PÂNICO
Tema: 2 – Saúde
Autor responsável por apresentar o Trabalho: EDY MARIA ALVES DE OLIVEIRA
Financiador: -
Resumo: A palavra “pânico” vem do grego Panikon, derivado do deus Pã, filho de Hermes
e da ninfa Dríope. Pã era um ser horrendo; da cintura para baixo era como um bode peludo;
da cintura para cima como um homem, porém, com chifres. Era uma divindade travessa e
galanteadora, mas rejeitada pela sua figura. Ele infundia pavor ou “pânico” entre os
pastores e camponeses quando aparecia repentinamente, no meio do bosque.
A síndrome de pânico não está relacionada com o pânico normal como, por exemplo,
quando um avião tem uma pane ou quando temos uma arma apontada para nossa cabeça e
vivenciamos uma situação de medo real. Aqui, trata-se do pânico em situações que não
apresentam ameaças. É o medo de sentir medo ou a ansiedade associada à perspectiva de
reviver os horríveis sintomas que já foram vividos, de reviver uma sensação ou percepção
desagradável para o organismo.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV, para que a
Síndrome do Pânico seja diagnosticada, devem ser observados pelo menos quatro dos
seguintes sintomas:
- redução da respiração;
- vertigem;
- palpitações;
- tremores;
- sudorese;
- náusea;
- desprendimento da personalidade;
- sensação de formigamento;
- ondas de calor ou calafrios;
- dor no peito;
- medo de morrer e
- medo de estar enlouquecendo.
Antes de desenvolver a sintomatologia, o paciente, em geral, foi submetido a alguma
experiência aversiva que o remete a lembranças infantis, tais como:
- alguma situação de grande surpresa, expectativa, ou choque;
- alguma perda importante (separações, divórcio, morte de alguém próximo,
econômica);

- situação de grande stress que produz uma reativação das situações de angústia e
desamparo;
- enfermidades, operações ou partos.
As modernas técnicas de hipnose surgem não somente como um importante recurso para o
trabalho do Psicólogo, mas como uma nova abordagem psicoterapêutica.