MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO BRASIL
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5. SUICíDIOS<br />
39<br />
<strong>CRIANÇAS</strong> E <strong>A<strong>DO</strong>LESCENTES</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />
Se os índices de suicídio de adolescentes do Brasil são relativamente baixos quando<br />
comparados com os de outros países do planeta, ainda resta um fato preocupante: os elevados<br />
índices na faixa dos 18/19 anos de idade. O que leva um adolescente, nessa idade, ao ato desesperado<br />
de tirar sua vida? Nesse sentido, nessas idades da adolescência, qualquer índice, o<br />
mínimo índice, é preocupante. Como veremos mais adiante, nas comparações internacionais<br />
com mais 98 países do mundo dos quais contamos com dados compatíveis, o Brasil, com sua<br />
taxa de 1,1 suicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes, ocupa a 60ª posição no mundo,<br />
o que é um claro indicador que nossas taxas são relativamente baixas.<br />
5.1. Evolução na década 2000/2010<br />
Apesar dessa posição relativamente cômoda no contexto internacional, tem ainda<br />
alguns fatos preocupantes. O primeiro deles pode ser visto na tabela e gráfico a seguir: os<br />
índices de suicídios de adolescentes estão aumentando na maior parte das idades onde se<br />
registram suicídios, claro indicador de problemas ainda mal resolvidos com nossas crianças<br />
e adolescentes. Em 2000 foram 0,9 em 100 mil; em 2010 a média elevou-se para 1.1.<br />
5.2. Nas unidades federativas<br />
Em termos regionais – tabela 5.2. - podemos observar uma clara dicotomia. As regiões<br />
norte, nordeste e sudeste apresentam aumentos no seu número de suicídios - bem significativo<br />
nas duas primeiras regiões -, enquanto no sul e no centro-oeste os números caem.<br />
No conjunto, são 17 UFs que evidenciam aumento no seu número de suicidas, em alguns<br />
casos, como os de Piauí e Paraíba, mais que triplicando os números do ano 2000. Só em 10 UFs<br />
os números caem.<br />
Em termo de taxas, o crescimento 2000/2010 foi de 26,2%, como pode ser visto na<br />
tabela 5.3.