Ata de 09 de fevereiro de 2010 - Santos Futebol Clube

Santos Futebol Clube
CONSELHO DELIBERATIVO
honra. Rubens, canalhas, são canalhas mesmo quando travestidos de abnegados. Acho que
isso responde sua colocação em relação as ações. Mas eu gostaria deixar claro aqui
presidente, que não adianta mudar as moscas e manter o bolo. Se essa diretoria, esse
Conselho querem mudar, tem que mudar velhos hábitos, como por exemplo contratar
pessoas porque são amigos, mesmo que incompetentes. Essa condenações trabalhistas
Rubens, me lembra algo que aconteceu hoje em que um advogado trabalhista que tem um
escritório, que se nós fôssemos considerar escritórios de advocacias como nações,
certamente hoje no primeiro mundo, houve de uma pessoa integrante da nova gestão
pedindo para ele um projeto. É mais ou menos receber a visita do Marcio Tomaz Bastos
conselheiro Cembranelli e pedir para ele um curriculum para ver se contrato-o para meu
escritório. Isso é coisa de mentecapto. Mas o mentecapto está no nosso grupo. Eu só
gostaria de deixar claro o seguinte. Se nós queremos mudar nós temos que parar de
contratar amigos e contratar profissionais. Os amigos ficam no Conselho. Aqueles que
serão assalariados e vão exercer cargos no Clube que sejam profissionais. Senão vamos
estar cometendo o mesmo erro das gestões passadas e não vou poder sentir o mesmo
orgulho que estou tendo hoje de estar fazendo parte deste Conselho. É preciso que
tenhamos um profissional especialista em Justiça Desportiva. Que nós tenhamos o melhor
em Justiça do Trabalho. E o meu mestre Roberto Mehanna sabe que a Justiça do Trabalho
de hoje não é a Justiça do Trabalho de dez anos atrás. No governo Lula mudou 40% do
TST. Pelo aumento do número de Ministros e pelas nomeações feitas pela atual gestão.
Que levou em conta questões ideológicas, e questões de objetivos e de contexto na hora de
nomear seus ministros. Ou seja, Marcelo Pimentel é coisa do passado, se nós queremos o
melhor nós temos que modernizar o nosso melhor. Agora, não é contratando amigo ou
coleguinha como aconteceu até hoje Rubens, que a gente vai chegar em algum lugar. E
nem deixando pessoas vestidas de vaidade decidirem quem vai ser contratado ou não,
porque essa questão é do presidente do Santos e não de subalternos. Então o meu pedido
aqui é que os profissionais de áreas sensíveis do Santos não tenham a sua contratação
subordinada a amizade, e principalmente a vontade de subordinados. Senão vamos ser
iguais aqueles que nos antecederam. Muito obrigado. (aplausos)
Cons. Leandro da Silva: Senhor presidente. Senhores conselheiros. Inicialmente é para
parabenizar todos aqueles que assumiram as funções a que foram designados nesta data, os
que foram homologados. E lembrá-los, talvez nem precise é claro, da grande
responsabilidade que todos assumimos. Inclusive dado o alerta do meu antecessor não são
poucas as responsabilidades. Daí, realmente o caráter da indicação passa a ser mais sério do
que se parece. E parabenizar também o nosso Vice Presidente, Orlando Galante Rollo, por
casualmente tomei ciência de uma indicação sua e ele passa a ser presidente do Rotary
Gonzaga e é sempre bom ombrear com pessoas do quilate do nosso Vice Presidente que
engrandece mais uma vez o nosso Conselho. E por último, eu gostaria de deixar uma
proposição no sentido de que as questões que forem encaminhas para as comissões, mesmo
que não sejam da competência das comissões, que foram encaminhadas por afinidades, que
as comissões assumam a incumbência de monitorá-las a posteriori. Porque, é o caso típico
da sindicância. A gente entende que a sindicância deva ser feita pela própria administração.
Mas não dá para imaginar que o conselheiro que fez a proposição saia acompanhando isso.
Então, pela afinidade demonstrada de plano que as comissões que foram receptoras dessas
incumbências passem a controlá-las e passem a prestar essa informação de forma
dinamizada, por email e etc e tal. E por último, para finalizar, em cima das manifestações
anteriores gostaria de deixar claro a minha posição. Não só pelo resultado que o time tem
obtido em campo, mas só pelo que nós conseguimos fazer até agora eu me sinto feliz por
ter compartilhado com todos a proposta da necessidade de mudança do conceito de gestão
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