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Produção e Distribuição Centralizada de - Universidade de Coimbra

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Cogeração e <strong>Produção</strong> e <strong>Distribuição</strong> <strong>Centralizada</strong> <strong>de</strong> Energia Térmica<br />

3. <strong>Produção</strong> e <strong>Distribuição</strong> <strong>Centralizada</strong> <strong>de</strong> Energia Térmica,<br />

District Energy<br />

3.1. Vantagens da <strong>Produção</strong> Descentralizada <strong>de</strong> Energia Térmica<br />

Segundo (Ferreira, 1997) as soluções convencionais <strong>de</strong> climatização, pressupõem a<br />

existência <strong>de</strong> uma produção térmica autónoma, que tem como inconvenientes principais:<br />

• necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s áreas para a implantação dos equipamentos <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong><br />

armazenamento;<br />

• custos elevados, associados à construção civil específica;<br />

• perda da flexibilida<strong>de</strong> e excesso <strong>de</strong> potência térmica instalada;<br />

• necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controlar e eliminar os ruídos perturbadores (internos e externos)<br />

emitidos pelos equipamentos <strong>de</strong> produção;<br />

• rendimentos globais normalmente reduzidos, tendo em consi<strong>de</strong>ração o regime não<br />

constante <strong>de</strong> funcionamento dos equipamentos;<br />

quando comparadas com uma solução em re<strong>de</strong> urbana, <strong>de</strong> produção centralizada.<br />

Assim, sempre que for possível, é preferível a adopção <strong>de</strong> soluções que prevejam a produção<br />

centralizada que, através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fluidos, forneça energia térmica ao edifício principal (um<br />

gran<strong>de</strong> espaço comercial por exemplo) e, concomitantemente, a outros edifícios adjacentes que se<br />

venham a constituir nas suas imediações.<br />

Este tipo <strong>de</strong> soluções substitui <strong>de</strong> forma eficiente, apenas, os meios <strong>de</strong> produção térmica. As<br />

re<strong>de</strong>s internas <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> frio e calor, pelos locais a climatizar (re<strong>de</strong>s secundárias), <strong>de</strong>verão<br />

ser projectadas e concebidas, por forma que sejam mantidos elevados padrões da eficiência<br />

energética.<br />

3.2. District Energy, District Heating, District Cooling<br />

Os sistemas <strong>de</strong> “district energy”, são sistemas que fornecem calor e/ou frio a edifícios a<br />

partir <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> central. A energia é transportada até aos edifícios através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong><br />

subterrânea <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> água quente ou vapor. Quando o sistema distribui calor é chamado <strong>de</strong><br />

“district heating (DH)”, quando produz frio chamado <strong>de</strong> “district cooling (DC)”.<br />

As centrais <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia térmica e eléctrica po<strong>de</strong>m ser construídas ou convertidas<br />

em sistemas <strong>de</strong> cogeração, abastecendo com calor e/ou frio cida<strong>de</strong>s ou parte <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s, indústrias,<br />

estufas, aquários, etc.<br />

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