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Produção e Distribuição Centralizada de - Universidade de Coimbra

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Cogeração e <strong>Produção</strong> e <strong>Distribuição</strong> <strong>Centralizada</strong> <strong>de</strong> Energia Térmica<br />

quente abastece os utilizadores com água a 100ºC, sendo a temperatura da água do<br />

circuito <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> aproximadamente 65ºC.<br />

- Subestações <strong>de</strong> energia térmica (frio e calor) em cada edifício utilizador. Estas são<br />

localizadas nos pontos <strong>de</strong> entrega aos utilizadores, estão equipadas com<br />

permutadores <strong>de</strong> calor compactos (<strong>de</strong> placas), que realizam a interface com a re<strong>de</strong><br />

interna dos edifícios. São compostas, normalmente, por dois permutadores <strong>de</strong> calor,<br />

um <strong>de</strong>stinado ao circuito <strong>de</strong> água fria e o outro ao circuito <strong>de</strong> água quente. As<br />

subestações incluem, também, sistemas <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> caudal e <strong>de</strong> energia assim<br />

como sistemas <strong>de</strong> controlo das temperaturas <strong>de</strong> retorno.<br />

- Um reservatório <strong>de</strong> 15.000 dm 3 <strong>de</strong> água fria (com uma capacida<strong>de</strong> equivalente a 10<br />

MW <strong>de</strong> frio).<br />

4.2.3. Financiamento<br />

Dada a qualida<strong>de</strong> e rentabilida<strong>de</strong> do projecto, o investimento foi apoiado financeiramente,<br />

quer pelo Programa Energia - SIURE quer pelo programa comunitário THERMIE. Este projecto<br />

foi, também, financiado por um sindicato bancário, li<strong>de</strong>rado pelo BPI e constituído pelo Banco<br />

Português <strong>de</strong> Investimento, Banque Nationale <strong>de</strong> Paris, Caixa Geral <strong>de</strong> Depósitos e Banco Espírito<br />

Santo e Comercial <strong>de</strong> Lisboa, tendo a participação do Fundo EFTA para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

industrial <strong>de</strong> Portugal.<br />

4.2.4. Consi<strong>de</strong>rações<br />

Na ausência <strong>de</strong> uma política energética coerente para Portugal, o projecto da ClimaEspaço<br />

apresenta um forte carácter inovador, apostando na utilização racional <strong>de</strong> energia, bem como no<br />

emprego <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> produção, distribuição e controlo <strong>de</strong> elevada eficiência. Assim este<br />

projecto respon<strong>de</strong> claramente às exigências das directivas europeias nos domínios <strong>de</strong> energia e<br />

ambiente.<br />

Este projecto usa apenas o Gás Natural, contribuindo assim para uma melhoria do<br />

ambiente, bem como para a diminuição da <strong>de</strong>pendência nacional dos mercados petrolíferos.<br />

Nos dias <strong>de</strong> hoje, o conforto em habitações e escritórios, mais do que um luxo, tornou-se<br />

numa exigência por parte dos consumidores. É pois urgente racionalizar a energia disponível (e<br />

poluição associada), neste crescente consumo urbano no nosso país. A criação e melhoramento da<br />

distribuição urbana <strong>de</strong> frio e calor, constitui uma vantagem para as construções mo<strong>de</strong>rnas em<br />

termos <strong>de</strong> economia, conforto, segurança, e integração urbanística.<br />

A central ClimaEspaço por todos os motivos aqui apresentados constituí um projecto <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong>, sendo um exemplo a seguir quer pelo sector privado quer pelo próprio Estado.<br />

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