Geografia do Brasil 2 - Einsteen 10
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PV2D-07-GB-34<br />
c) a exploração predatória de madeiras nobres como<br />
o mogno, praticada por madeireiras clandestinas,<br />
diminuiu nos últimos anos em decorrência da perda<br />
<strong>do</strong> valor comercial dessa madeira no merca<strong>do</strong><br />
internacional.<br />
d) a construção de usinas hidrelétricas, como as de<br />
Paulo Afonso e Três Marias, ampliou o desmatamento<br />
na Amazônia em centenas de milhares de<br />
km 2 , ten<strong>do</strong> em vista a dimensão <strong>do</strong>s seus reservatórios.<br />
e) o “Arco <strong>do</strong> Desmatamento”, extensa faixa contínua<br />
que vai de Rondônia ao Maranhão, passan<strong>do</strong><br />
pelo Mato Grosso e pelo Pará, caracteriza-se<br />
pela expansão das lavouras de soja, que atraem<br />
agricultores para as áreas desmatadas e aban<strong>do</strong>nadas.<br />
29. UEL-PR<br />
Em setembro de 2002, um lote de bombons e geléias<br />
artesanais não pôde ser exporta<strong>do</strong> para a Alemanha<br />
por trazer no rótulo o nome Cupuaçu, fruta típica da<br />
Amazônia, em virtude da cessão <strong>do</strong>s direitos de propriedade<br />
da marca à Asahi Foods, empresa sediada<br />
no Japão. Após esse episódio, descobriu-se que<br />
inúmeros pedi<strong>do</strong>s envolven<strong>do</strong> o direito de marca e<br />
o patenteamento de substâncias vegetais e animais<br />
da Amazônia tramitam nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Europa<br />
e Japão.<br />
Adapta<strong>do</strong> de: FRAGA, Plínio.<br />
“O cupuaçu é nosso.” Folha de S. Paulo, 3 ago. 2003, p. A 14.<br />
Sobre o tema, é correto afirmar:<br />
a) A corrida pelo registro de marcas e patentes resulta<br />
<strong>do</strong> esvaziamento econômico provoca<strong>do</strong> pelas<br />
políticas públicas de contenção das queimadas e<br />
desmatamento da Amazônia.<br />
b) A obediência de empresários estrangeiros às<br />
normas de propriedade intelectual internacionalmente<br />
aceitas condiciona o monopólio de marcas<br />
e patentes de espécies da Amazônia.<br />
c) A corrida internacional por patentear e registrar<br />
espécies da Amazônia é motivada pelo respeito<br />
aos saberes locais e pelo interesse em preservar<br />
as espécies em vias de extinção.<br />
d) A inexistência de benefícios com o usufruto de<br />
propriedade intelectual e de marcas de produtos<br />
da Amazônia justifica a cessão de tais direitos para<br />
grupos estrangeiros.<br />
e) A cessão internacional de direito de propriedade<br />
intelectual e uso de marcas de matérias-primas é<br />
uma das faces da biopirataria em curso na Amazônia.<br />
30. Mackenzie-SP<br />
O desenvolvimento “limpo” e de baixos custos para o<br />
meio ambiente é o que se convencionou chamar, já há<br />
alguns anos, de desenvolvimento sustentável.<br />
Porém, para os países periféricos, as perspectivas não<br />
são muito favoráveis em virtude:<br />
a) da dependência da exportação de matérias primas,<br />
o que quase sempre leva a um aumento da<br />
exploração ambiental.<br />
b) da pressão ambientalista exercida pelos países<br />
ricos, que transferiram e cobram um novo padrão<br />
de desenvolvimento por parte <strong>do</strong>s países periféricos.<br />
c) da auto-organização das populações <strong>do</strong>s países<br />
periféricos, que lutam contra a degradação <strong>do</strong> meio<br />
ambiente.<br />
d) <strong>do</strong>s movimentos ambientalistas ou ecológicos,<br />
que vêm crescen<strong>do</strong> bastante, exclusivamente nos<br />
países desenvolvi<strong>do</strong>s.<br />
e) de a sustentabilidade ser apenas uma política<br />
momentânea, criada pelo países centrais, que no<br />
fun<strong>do</strong> só serve para aumentar a dependência <strong>do</strong>s<br />
países periféricos.<br />
31. UCS-RS<br />
É mais barato proteger e manejar as florestas <strong>do</strong> que<br />
enfrentar os riscos de incêndio.<br />
Incêndios acidentais são mais comuns em florestas<br />
degradadas pela atividade madeireira predatória.<br />
Ambientalistas acreditam que a saída é criar florestas<br />
de exploração (reservas de preservação e extrativismo<br />
sustentável), como as que começam a ser desenvolvidas<br />
na região Amazônica.<br />
Florestas manejadas devem obedecer a uma série<br />
de técnicas para a redução <strong>do</strong> impacto na mata que<br />
resta. Quan<strong>do</strong> a retirada da madeira é feita sem planejamento,<br />
sobram muito mais clareiras, o que resseca<br />
a matéria orgânica sobre o solo e predispõe o sistema<br />
a incêndios acidentais.<br />
A sigla referente ao projeto que tem como propósito<br />
minimizar o problema acima descrito é:<br />
a) Flona.<br />
b) Pronaf.<br />
c) WWF.<br />
d) RFUS.<br />
e) SIsprof.<br />
32. ENEM<br />
A malária é uma <strong>do</strong>ença típica de regiões tropicais.<br />
De acor<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ministério da Saúde, no<br />
final <strong>do</strong> século XX, foram registra<strong>do</strong>s mais de 600 mil<br />
casos de malária no <strong>Brasil</strong>, 99% <strong>do</strong>s quais na região<br />
amazônica.<br />
Os altos índices de malária nessa região podem ser<br />
explica<strong>do</strong>s por várias razões, entre as quais:<br />
a) as características genéticas das populações locais<br />
facilitam a transmissão e dificultam o tratamento<br />
da <strong>do</strong>ença.<br />
b) a falta de saneamento básico propicia o desenvolvimento<br />
<strong>do</strong> mosquito transmissor da malária nos<br />
esgotos não trata<strong>do</strong>s.<br />
c) a inexistência de preda<strong>do</strong>res capazes de eliminar<br />
o causa<strong>do</strong>r e o transmissor em seus focos impede<br />
o controle da <strong>do</strong>ença.<br />
d) a temperatura elevada e os altos índices de chuva<br />
na floresta equatorial favorecem a proliferação <strong>do</strong><br />
mosquito transmissor.<br />
e) o <strong>Brasil</strong> é o único país <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que não implementou<br />
medidas concretas para interromper sua transmissão<br />
em núcleos urbanos.<br />
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