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Informativo Interno do <strong>Colégio</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong><br />
Ano 9 / Nº 24 / Setembro e Outubro <strong>de</strong> <strong>2007</strong><br />
Fransciscanas <strong>de</strong> Dillingen<br />
Sauda<strong>de</strong>s<br />
70 anos<br />
Inscrições abertas para 2008
2<br />
Espaço Institucional<br />
Outubro é um mês especial. Comemoraremos<br />
o exemplo e o legado <strong>de</strong>ixado<br />
por Francisco <strong>de</strong> Assis. Como<br />
franciscanos da Paz e do Bem, festejaremos<br />
oficialmente os 70 anos da chegada das irmãs<br />
franciscanas <strong>de</strong> Dillingen ao Brasil. Bravas e<br />
<strong>de</strong>stemidas missionárias <strong>de</strong>sembarcaram em<br />
nossa terra para semear e colher frutos <strong>de</strong> uma<br />
evangelização baseada na partilha e na gratidão.<br />
Sete décadas <strong>de</strong>pois, continuamos a seguir<br />
seus exemplos <strong>de</strong> persistência e perseverança.<br />
Parabéns, uhu!<br />
“Seja feliz, seja feliz... Hoje, todos os dias,<br />
que sua vida seja uma só melodia. De<br />
luz, <strong>de</strong> paz e <strong>de</strong> amor”<br />
SETEMBRO<br />
Professores<br />
André Me<strong>de</strong>iros .................... 22/09<br />
Carlos Eduardo Chícharo ............16/09<br />
Carmen Lucia Henriques ............03/09<br />
Emília Cruz ........................24/09<br />
Márcia Valéria .....................13/09<br />
Nádia Dupont .....................02/09<br />
Wagner Luis da Silva ................05/09<br />
Coor<strong>de</strong>nação Pedagógica<br />
Denilza Machado ..................19/09<br />
Funcionários<br />
Antônio Augusto ...................05/09<br />
Luciana Carneiro ...................11/09<br />
Rosa Rasuck<br />
Marceli Narcizo ....................03/09<br />
Expediente<br />
Esta edição é especial. Lembraremos uma perda.<br />
Ir. Gabriela começou uma nova jornada<br />
junto a Deus e <strong>de</strong>ixou para todos uma missão:<br />
evangelizar e catequizar com a firmeza <strong>de</strong> cidadãos<br />
que crêem na formação da socieda<strong>de</strong><br />
por meio da fé e da Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />
Uma das ban<strong>de</strong>iras levantadas com afinco por<br />
Ir. Gabriela era o trabalho em equipe. Esse assunto<br />
precisa ser refletido pela juventu<strong>de</strong> do<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>. Juventu<strong>de</strong> essa que necessita <strong>de</strong><br />
não ter a vergonha <strong>de</strong> viver sua fé, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />
<strong>de</strong> sua religião.<br />
Com louvor, realizamos o I Levanta-te, Jovem,<br />
movimento para <strong>de</strong>spertar em cada jovem a<br />
alegria <strong>de</strong> louvar a Deus. Poucos foram os presentes,<br />
mas temos a certeza <strong>de</strong> que a semente<br />
plantada dará frutos para um movimento que<br />
não se calará.<br />
Também comemoramos o Dia do Professor,<br />
mas prefiro chamar <strong>de</strong> Dia do Educador. Professor<br />
é profissão. Educação é vocação. Te-<br />
OUTUBRO<br />
Professores<br />
Alex <strong>de</strong> Oliveira ....................15/10<br />
Branca <strong>de</strong> Souza ...................01/10<br />
Isadora Teles .......................15/10<br />
Maximiliana <strong>de</strong> Araújo ..............13/10<br />
Mônica Aparecida Oliveira ..........22/10<br />
Roberto da Silva ....................15/10<br />
Valter da Costa .....................01/10<br />
Wan<strong>de</strong>rley Vieira ...................05/10<br />
Funcionários<br />
Adriana Muzitano ..................03/10<br />
Carla Barbosa ......................21/10<br />
Lizandra Siqueira ...................29/10<br />
Marluce Targa .....................26/10<br />
<strong>Maria</strong> Bento Ferreira ................25/10<br />
Rosa Rasuck<br />
Daniela Nascimento ................25/10<br />
Ludovina Girão ....................07/10<br />
<strong>Maria</strong> Alice Manhanini ..............11/10<br />
<strong>Maria</strong> Máximo Jasper ...............12/10<br />
Irmãs<br />
Ir. <strong>Maria</strong> do Rosário .................7/10<br />
Ir. Leonarda .......................28/10<br />
O informativo Espaço Aberto é uma publicação interna oficial do <strong>Colégio</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Maria</strong> - Av. Automóvel Clube, 269 - Centro - São João <strong>de</strong> Meriti (RJ) - Cep: 25.515-120<br />
www.colegiosantamaria.com.br / e-mail do Espaço Aberto: novoespacoaberto@yahoo.<br />
com.br / Tiragem: 3.000 exemplares / Conselho Editorial: Ir. Francisca Borguezan, Ir.<br />
Aparecida Schmitz, Ir. Luísa Pfiffer, Profª. Marilene Almeida / Jornalista Responsável:<br />
Márcia Cristina Haical – UPress / Coor<strong>de</strong>nação e textos: Leonardo Borges / Design e<br />
Diagramação: Minha Publicida<strong>de</strong> / Fotos: Foto Studio Lauro/CSM / Os textos assinados<br />
são <strong>de</strong> inteira responsabilida<strong>de</strong> dos autores / PARA ANUNCIAR: (21) 2756 – 4751<br />
mos orgulho dos educadores que vestem com<br />
prazer a nossa camisa. A camisa da educação<br />
fraterna e transformadora. Vamos refletir sobre<br />
nossa missão.<br />
E o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> é referência na formação <strong>de</strong><br />
professores. Por isso, nossa homenagem ao árduo<br />
trabalho do Curso Normal. Formamos professores<br />
que espalharão pela nossa socieda<strong>de</strong> a<br />
semente da fraternida<strong>de</strong>, com a consciência <strong>de</strong><br />
que educam mais do que simples alunos. Educam<br />
seres humanos, com humanida<strong>de</strong>.<br />
Proponho a todos, família e educadores, um<br />
<strong>de</strong>safio: educar e transformar. Para isso, temos<br />
<strong>de</strong> nos unir e seguir juntos nesta missão, sem<br />
esquecer da responsabilida<strong>de</strong> da formação do<br />
futuro da socieda<strong>de</strong>. Vamos seguir em frente!<br />
Os percalços no caminho são muitos, mas a fé<br />
e a força são maiores.<br />
Ir. Francisca Borguezan<br />
Diretora<br />
Honra Municipal<br />
Com 67 anos <strong>de</strong> tradição, o <strong>Colégio</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> recebeu, no final<br />
<strong>de</strong> agosto, uma homenagem da<br />
Câmara Municipal <strong>de</strong> São João <strong>de</strong> Meriti.<br />
No momento <strong>de</strong> comemoração dos<br />
60 anos do município, foram parabenizadas<br />
as entida<strong>de</strong>s educacionais que há<br />
mais tempo contribuem para a educação<br />
meritiense.<br />
E o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> é a principal <strong>de</strong>las. A<br />
instituição, inclusive, é mais antiga do<br />
que o próprio município, fundado em<br />
1947, sete anos mais tar<strong>de</strong> do que o<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>.<br />
“Este diploma representa toda a contribuição<br />
do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> para a formação<br />
da socieda<strong>de</strong> meritiense. Somos uma escola<br />
<strong>de</strong> tradição e que, atualmente, alia<br />
mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> ao seu ensino. Ficamos<br />
felizes e honrados em receber esta premiação”,<br />
diz Ir. Francisca, diretora, que<br />
também recebeu o título <strong>de</strong> Cidadão<br />
Honorário Marinheiro João Cândido,<br />
concedido pelo vereador Jabes Silva.<br />
Informação, tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> num só espaço
Família: a base da educação<br />
A<br />
educação do <strong>Colégio</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> não se baseia<br />
apenas no aprendizado<br />
cognitivo, mas é formada também<br />
com o aprendizado <strong>de</strong> valores<br />
que norteiam o ser humano<br />
na trajetória da vida. E nesse<br />
aprendizado, a família é a gran<strong>de</strong><br />
parceira da escola. Por isso,<br />
nos dias 17, 18 e 19 <strong>de</strong> agosto<br />
todos os segmentos se reuniram<br />
para festejar a Família.<br />
Todas as danças,<br />
cantos, orações<br />
e mensagens foram<br />
baseadas na<br />
Palavra <strong>de</strong> Deus<br />
como alicerce<br />
da formação<br />
da família.<br />
Todas as<br />
<strong>de</strong>monstrações<br />
<strong>de</strong><br />
afeto e carinhoculminaram<br />
na representação<br />
da Sagrada<br />
Família feita<br />
pelas crianças,traduz<br />
i n d o ,<br />
assim, a<br />
verda<strong>de</strong>ira<br />
essência do saber conviver, respeitando<br />
a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e a individualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cada ser.<br />
“A família e a escola são parceiras<br />
na construção dos valores<br />
humanos e nos limites <strong>de</strong><br />
cada indivíduo. Escola e família<br />
O período <strong>de</strong> inscrições para o ano<br />
letivo <strong>de</strong> 2008 já começou. A partir<br />
<strong>de</strong> <strong>outubro</strong>, estará aberta a prématrícula<br />
para os alunos do <strong>Santa</strong><br />
<strong>Maria</strong>. Para fazer a inscrição, basta<br />
acessar:www.colegiosantamaria.<br />
com.br, colocar o número do CPF<br />
do responsável e renovar a inscrição.<br />
O período <strong>de</strong> renovação será entre<br />
os dias 01 <strong>de</strong> <strong>outubro</strong> e 28 <strong>de</strong> novembro.<br />
MATRÍCULAS ABERTAS PARA 2008<br />
precisam caminhar lado a lado<br />
e seguir o mesmo rumo na educação<br />
<strong>de</strong> seus filhos. Só assim,<br />
formaremos jovens atuantes e<br />
com a consciência e po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
transformação”, diz Marilene<br />
Almeida, vice-diretora educacional.<br />
Quem ainda não pertence à família<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> e quer entrar<br />
neste time, no qual a ban<strong>de</strong>ira é<br />
“Educar com tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>”<br />
também po<strong>de</strong>rá se inscrever<br />
para os processos seletivos<br />
<strong>de</strong> alunos novos, entre os dias 01<br />
<strong>de</strong> <strong>outubro</strong> e 28 <strong>de</strong> novembro,<br />
também no site do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>.<br />
Todos os <strong>de</strong>talhes estarão disponíveis<br />
no site a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> <strong>outubro</strong>.<br />
3
4<br />
Mensagem para os educadores<br />
Caro educador,<br />
o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> se orgulha <strong>de</strong> possuir um corpo docente eficiente<br />
e humano, inteligente e solidário, atualizado e prestativo. Que<br />
os ensinamentos do mestre Jesus e do semeador Francisco <strong>de</strong> Assis<br />
norteiem a sua caminhada por uma educação humanitária.<br />
EDUCAR ...<br />
É <strong>de</strong>spertar a magia do saber<br />
É abrir caminhos <strong>de</strong> esperança<br />
<strong>de</strong>svendar o mistério do cálculo, da fala e da escrita.<br />
É criar o real <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ser.<br />
É promover o saber universal, especializar políticos,<br />
médicos, cientistas, técnicos, administradores, artistas...<br />
É participar profundamente do crescimento social...<br />
É trabalhar em gran<strong>de</strong> mutirão lançando as primeiras bases<br />
que transformarão idéias em projetos executados em terra<br />
firme ou em imensidão.<br />
É não se dar conta da amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um trabalho que é missão<br />
mover o mundo através do operário ou presi<strong>de</strong>nte<br />
que um dia passou por sua mão.<br />
(Autor <strong>de</strong>sconhecido)<br />
É o que <strong>de</strong>seja a Fraternida<strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong><br />
O individualismo peca por nos colocarmos<br />
no lado oposto da vida em socieda<strong>de</strong>: primeiro<br />
o “eu”, <strong>de</strong>pois, se sobrar, o “nós”. É<br />
o que já se tem dito com relação a muitos<br />
que procuram a religião e a Deus, apenas<br />
nos momentos <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>: só querem<br />
o “venha a nós”, porém, ao “vosso reino”,<br />
nada.<br />
Esta crença na satisfação pessoal como algo<br />
que <strong>de</strong>ve se conseguir a qualquer custo nega<br />
a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste mundo, muitas vezes aflitiva.<br />
Como <strong>de</strong>clarou Jesus (Jo 16.33), é preciso<br />
pautar-se por uma vida <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong><br />
e valorização das pequenas coisas que, no<br />
somatório da existência, são as que mais<br />
contribuem para a satisfação do “ser”.<br />
Não é novida<strong>de</strong> para ninguém que saber trabalhar<br />
em equipe é requisito básico para o<br />
São muitos os ditos populares que traduzem<br />
o conceito <strong>de</strong> equipe: “Duas cabeças<br />
pensam melhor do que uma”, “A união faz<br />
a força”, “Um por todos e todos por um”,<br />
<strong>de</strong>ntre outros. Quando isso não acontece,<br />
é porque as pessoas estão trabalhando em<br />
grupo e não em equipe.<br />
Um conjunto <strong>de</strong> pessoas trabalhando juntas<br />
é apenas um grupo. Um pequeno número<br />
<strong>de</strong> pessoas com habilida<strong>de</strong>s comprometidas,<br />
tendo um propósito comum, com metas<br />
específicas, responsabilida<strong>de</strong>s e objetivos, é<br />
uma equipe.<br />
Geralmente, as equipes superam o <strong>de</strong>sempenho<br />
daqueles que trabalham sozinhos.<br />
On<strong>de</strong> há a equipe trabalhando, existe maior<br />
criativida<strong>de</strong>, rapi<strong>de</strong>z e comprometimento na<br />
resolução dos problemas.<br />
Trabalhar em equipe também é uma questão<br />
“Ensinar é apren<strong>de</strong>r duas vezes”<br />
(Autor <strong>de</strong>sconhecido)<br />
Individualismo x Trabalho em equipe<br />
“Nenhum homem é uma ilha”. Você já ou- sucesso, tanto profissional, quanto humani- <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong>, pois significa escutar pessoviu<br />
isso antes? Na verda<strong>de</strong>, significa que tário. Mas será que estamos preparados para as, abrir mão <strong>de</strong> opiniões, concordando com<br />
nenhum ser humano consegue viver isola- trabalhar em equipe?<br />
que as opiniões dos outros membros po<strong>de</strong>m<br />
damente, ou seja, viver socialmente é uma<br />
necessida<strong>de</strong> do homem.<br />
ser melhores que a “minha”.<br />
E como obtemos essa maturida<strong>de</strong>? Com respeito<br />
para com os outros; abertura na comunicação;<br />
coesão, uma vez que um time<br />
só consegue pleno funcionamento quando<br />
se cria ambiente, no qual metas e objetivos<br />
individuais possam ser concretizados; criativida<strong>de</strong><br />
e li<strong>de</strong>rança, pois uma equipe sem um<br />
lí<strong>de</strong>r não consegue atingir seus objetivos.<br />
No trabalho em equipe, quem acha que<br />
sabe tudo sempre po<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r algo novo.<br />
E quem acha que não sabe nada, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir<br />
que é mais capaz do que se imagina.<br />
Portanto, aproveite ao máximo o trabalho<br />
em equipe, já que será uma oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> conviver mais <strong>de</strong> perto com seus colegas<br />
e também <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r com eles.<br />
Luciana Leonar<strong>de</strong>lli<br />
Coor<strong>de</strong>nadora Pedagógica<br />
2º segmento do Ens. Fundamental<br />
Informação, tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> num só espaço
Levanta-te, jovem<br />
Com a alegria <strong>de</strong> uma juventu<strong>de</strong> se<strong>de</strong>nta<br />
por oração, o <strong>Colégio</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> realizou<br />
no dia 16 <strong>de</strong> setembro o I Levante-te,<br />
Jovem. Um movimento que promete <strong>de</strong>spertar a<br />
juventu<strong>de</strong> da comunida<strong>de</strong> para louvar e seguir<br />
os chamados <strong>de</strong> Deus com muita jovialida<strong>de</strong> e<br />
energia.<br />
Apesar <strong>de</strong> ter mais <strong>de</strong> 80 pessoas inscritas, somente<br />
30 compareceram ao evento. Desânimo?<br />
Que nada. O coração <strong>de</strong> todos os participantes<br />
e a disposição <strong>de</strong> louvar a Deus e refletir sobre<br />
o po<strong>de</strong>r da juventu<strong>de</strong> foi maior do que tudo e<br />
transformou 30 em 300 corações abertos para<br />
divulgar o quanto é belo ser jovem e seguir a<br />
Deus.<br />
No começo, muita música para movimentar a<br />
todos. Em seguida, momentos <strong>de</strong> reflexão sobre<br />
temas como vocação, chamado, fé e, principalmente,<br />
temor a Deus. Seguindo a doutrina<br />
franciscana, os jovens mostraram sua alegria e<br />
levaram para casa alguns pequenos símbolos<br />
<strong>de</strong>ste primeiro encontro que teve tudo para ser o<br />
primeiro <strong>de</strong> muitos. Trechos bíblicos para ler em<br />
diversos momentos da vida, uma oração especial,<br />
uma semente <strong>de</strong> girassol – para ser plantada<br />
e significar o início da colheita <strong>de</strong> muitos frutos<br />
– e uma bala- que simboliza o quanto louvar a<br />
Deus é saboroso.<br />
A equipe organizadora já promete novos encontros.<br />
“Sentíamos a falta <strong>de</strong> uma mobilização da<br />
Toda pessoa humana <strong>de</strong>ve ser movida<br />
por um i<strong>de</strong>al. É este i<strong>de</strong>al que nos<br />
aponta, a todo o momento, on<strong>de</strong> queremos<br />
chegar. Mais do que nunca, em nossos<br />
dias, temos assistido a situações que nos<br />
estarrecem diante <strong>de</strong> tantas cenas tristes.<br />
Tornou-se uma constante nos <strong>de</strong>pararmos<br />
com a violência em todas as suas manifestações,<br />
fruto da injustiça e da ganância,<br />
que vêm <strong>de</strong>vorando, não só a vida humana,<br />
como também a vida <strong>de</strong> todo o planeta.<br />
Creio que, talvez, esta situação atual seja resultado<br />
da falta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ais. Constatamos que<br />
muitos indivíduos vivem hoje sem qualquer<br />
perspectiva. Contam seus dias sobre a terra,<br />
enquanto “esperam a morte chegar”.<br />
Outros, ao contrário, têm um i<strong>de</strong>al muito<br />
bem <strong>de</strong>finido: traçam estrategicamente suas<br />
ações para que cheguem cada vez mais rápido<br />
ao enriquecimento material e à conquista<br />
<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, custe o que custar.<br />
Tanto um quanto o outro terminam seus<br />
dias infelizes, à medida que se afastam daquele<br />
que lhes <strong>de</strong>u a Vida e os chamou à<br />
felicida<strong>de</strong>.<br />
juventu<strong>de</strong> do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>. Queremos mostrar<br />
que louvamos a Deus e servimos ao próximo<br />
com alegria. Vivemos nossa religião, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong> qual seja, <strong>de</strong> forma alegre e com garra,<br />
como todo jovem <strong>de</strong>ve ser”, diz Heloisa Bueno,<br />
uma das organizadoras do evento.<br />
Thais Rodrigues, do segundo ano Médio B, preferiu<br />
antecipar os estudas das duas provas que<br />
teria no dia seguinte para participar do encontro.<br />
“Quando falei para meus amigos <strong>de</strong> turma que<br />
viria ao encontro, muitos <strong>de</strong>les riram e disseram<br />
para eu estudar para as provas. Estu<strong>de</strong>i e vim.<br />
Passei uma tar<strong>de</strong> animada. Saio daqui renovada,<br />
dando mais valor a Deus e com um conhecimento<br />
espiritual muito bom”, revela a aluna,<br />
O i<strong>de</strong>al francisclareano<br />
Em sua época, Clara e Francisco <strong>de</strong> Assis se<br />
<strong>de</strong>pararam com os mesmos <strong>de</strong>safios. Uma<br />
socieda<strong>de</strong> violenta, egoísta e sem Deus.<br />
Movidos pela inquietu<strong>de</strong>, esses dois jovens<br />
se colocaram a perguntar diante do Crucificado:<br />
“Senhor, que queres que eu faça? Senhor,<br />
que queres <strong>de</strong> mim?”. Respon<strong>de</strong>ndo<br />
a esta inquietu<strong>de</strong>, o Altíssimo lhes mostrou,<br />
através <strong>de</strong> sua manjedoura, <strong>de</strong> sua cruz e<br />
<strong>de</strong> seu Santíssimo Corpo e Sangue na Eucaristia,<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> servi-lo nos mais<br />
empobrecidos. E, como que <strong>de</strong>spertados da<br />
inércia do conformismo, Clara e Francisco<br />
seguiram o Cristo pobre e crucificado, servindo<br />
a todos com gran<strong>de</strong> alegria e, sem<br />
possuir nada <strong>de</strong> seu, fizeram-se irmãos <strong>de</strong><br />
todos. Francisco via o seu hábito como cela<br />
e o mundo como seu convento. Com isto,<br />
buscavam a harmonia com Deus e com todas<br />
as criaturas. Na contemplação diária do<br />
mistério da cruz, contemplavam a si mesmos<br />
no espelho da Vida, que para eles era<br />
Jesus Cristo.<br />
Hoje, passados oitocentos anos, percebemos<br />
que o i<strong>de</strong>al francisclareano não morreu.<br />
Com renovado ardor, o Espírito do<br />
acompanhada da amiga Hayla da mesma turma,<br />
que revelou que não estaria ali até o final.<br />
“Só viria para fazer uma encenação teatral. Mas,<br />
quando senti o po<strong>de</strong>r da oração <strong>de</strong>ste evento,<br />
fiquei. Sou evangélica. E in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da religião,<br />
o que louvamos aqui foi Deus, um Deus<br />
único. A juventu<strong>de</strong> do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> precisa se<br />
unir. Sentimos falta disso. Não po<strong>de</strong>mos ter vergonha<br />
<strong>de</strong> praticar nossa fé”, completa Hayla.<br />
A semente foi plantada no coração <strong>de</strong> cada jovem<br />
presente. E, com certeza, num futuro bem<br />
próximo, o “I Levanta-te, Jovem” tem tudo para<br />
colher frutos e virar um gran<strong>de</strong> evento da Fraternida<strong>de</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>.<br />
Senhor continua suscitando pelo mundo<br />
afora, homens e mulheres que, movidos pelos<br />
exemplos <strong>de</strong> Clara e Francisco <strong>de</strong> Assis,<br />
colocam-se no caminho do seguimento do<br />
Crucificado servindo-o on<strong>de</strong> são inspirados<br />
pelo Pai das Luzes. Que também nós, irmãs<br />
e irmãos, membros da Comunida<strong>de</strong> Escolar<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>, saibamos nos colocar a serviço<br />
daqueles que mais necessitam <strong>de</strong> nós, seja<br />
qual for a nossa função ou estado <strong>de</strong> vida.<br />
Que nossa missão <strong>de</strong> educadores e educandos<br />
seja iluminada pela Palavra <strong>de</strong> Deus,<br />
alimentada pelo Pão da Vida e abençoada<br />
pela intercessão da Mãe <strong>de</strong> Deus e nossa.<br />
Paz e Bem!<br />
Prof. Ernane Mello<br />
Or<strong>de</strong>m Franciscana Secular (OFS)<br />
5
6<br />
Semear para colher os frutos<br />
Irmãs Fransciscanas <strong>de</strong> Dillingen comemoram 70 anos <strong>de</strong> missão em terras brasileiras<br />
O<br />
ano era 1937. Seis religiosas, Ir.<br />
Raphaelis, Ir. Liebharda, Ir. A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>,<br />
Ir. Brunhildis, Ir. Wallgidis e Ir.<br />
Reinsindis, <strong>de</strong>sembarcaram no Brasil <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> serem bruscamente afastadas do setor<br />
educacional pelo movimento nazista, na<br />
Alemanha. A missão: evangelizar em uma<br />
nova terra e semear novos frutos.<br />
O tempo passou e as Irmãs Franciscanas <strong>de</strong><br />
Dillingen comemoram 70 anos <strong>de</strong> missão<br />
em terras brasileiras. Os tempos, agora, são<br />
outros. As facilida<strong>de</strong>s, maiores, mas a força,<br />
o entusiasmo e a missão são os mesmos.<br />
Cabo Frio (RJ) foi a primeira cida<strong>de</strong> a abrigar<br />
as franciscanas. Mas foi em São João <strong>de</strong><br />
Meriti que tudo começou. Em 1940, fundaram<br />
o primeiro colégio: o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>. Dois<br />
anos mais tar<strong>de</strong>, em Duque <strong>de</strong> Caxias, cida<strong>de</strong><br />
vizinha, mais uma edificação: o <strong>Colégio</strong><br />
Santo Antônio. Com a chegada <strong>de</strong> outras irmãs<br />
vindas da Alemanha e a união <strong>de</strong> outras<br />
franciscanas do Brasil, a Associação Francis-<br />
cana da Divina Providência expandiu-se por<br />
nossa terra.<br />
Atualmente, são 15 fraternida<strong>de</strong>s, nas quais<br />
63 religiosas trabalham intensamente para<br />
continuar sua missão. Além do setor educacional,<br />
a Associação oferece apoio a crianças,<br />
idosos, adolescentes, comunida<strong>de</strong>s carentes,<br />
indígenas, administra um hospital em<br />
<strong>Santa</strong> Catarina e tem uma casa <strong>de</strong> formação<br />
<strong>de</strong> futuras religiosas. (conheça todas as fraternida<strong>de</strong>s<br />
no quadro na página ao lado).<br />
Única pioneira viva e em ativida<strong>de</strong>, Ir. Raphaelis<br />
lembra como foi o chamado para a<br />
missão no Brasil. “Meus superiores falaram<br />
que não podíamos mais exercer nossa missão<br />
na Alemanha. Quando me perguntaram<br />
se estava pronta para uma nova missão, disse<br />
sim e parti para esta nova terra que me<br />
acolheu tão bem”, conta.<br />
Os <strong>Colégio</strong>s <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> e Santo Antônio<br />
são referências até hoje na Educação da<br />
Baixada Fluminense. “Lembro do <strong>Santa</strong><br />
<strong>Maria</strong> criando um curso <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong><br />
e do Santo Antônio, um curso <strong>de</strong> enfermagem.<br />
Tudo isso para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda<br />
da população. Além disso, mantinham um<br />
Curso Normal <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, referência para<br />
todos”, diz Gênesis Torres, ex-professor do<br />
Santo Antônio.<br />
Ex-bispo da Diocese <strong>de</strong> São João <strong>de</strong> Meriti<br />
e Duque <strong>de</strong> Caxias, Dom Mauro Morelli,<br />
resume com emoção o trabalho das Irmãs<br />
Franciscanas ao longo <strong>de</strong>stes anos. “Com<br />
a chama da educação, as irmãs ensinaram<br />
as pessoas a perceberem o real sentido da<br />
vida através das belezas das obras <strong>de</strong> Deus.<br />
Como consagradas, elas fizeram e fazem<br />
isso com muita competência”, diz.<br />
Uma das religiosas mais novas, Ir. Lucimeire<br />
conta com emoção o porquê da sua missão<br />
e da sua vocação. “É preciso ter coragem <strong>de</strong><br />
dizer sim. E mais: traduzir este sim em um<br />
gesto concreto. Fazer uma oração não é apenas<br />
juntar as mãos e rezar. É segurar na mão<br />
do irmão e fazer acontecer”, diz com a simplicida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>ira franciscana.<br />
Ir. Francisca, diretora do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>, <strong>de</strong>ixa<br />
um recado: “Nós iremos passar, partiremos,<br />
mas quem ficará no nosso lugar?”, reflete. E<br />
Ir. Cláudia, uma das mais antigas da Associação,<br />
tem a resposta. “Espero que nossa<br />
obra nunca pare, continue sempre buscando<br />
a paz e o bem-estar do homem”.<br />
Tantos ensinamentos ao longo <strong>de</strong> sete décadas<br />
<strong>de</strong>ixam para todos um legado. “Que<br />
nós todos possamos ser irmãs franciscanas,<br />
criando na família humana o sentido <strong>de</strong> comunhão<br />
com a natureza, com toda a criação<br />
e com cada um <strong>de</strong> nós”, diz Dom Mauro<br />
Morelli.<br />
E essas décadas têm tudo para se multiplicar,<br />
já que o i<strong>de</strong>al franciscano está aceso no coração<br />
<strong>de</strong> cada religiosa. “Acreditamos que<br />
temos uma vocação, que Deus nos chamou<br />
e Ele tem algo para nós a ser realizado nesta<br />
terra”, encerra Ir. Jacinta, provincial do Sul.<br />
Informação, tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> num só espaço
Superiora<br />
Provincial do Sul: Ir. M. Jacinta Bichling<br />
COLÉGIO SANTA MARIA<br />
Fundação - 1940 - São João <strong>de</strong> Meriti (RJ)<br />
Direção: Ir. Francisca Borguezan<br />
COLÉGIO SANTO ANTÔNIO<br />
Fundação - 1942 - Duque <strong>de</strong> Caxias (RJ)<br />
Direção: Ir. Célia Valandro<br />
COLÉGIO SANTA CLARA<br />
Fundação - 1962 - Urubici (SC)<br />
Direção: Ir. M. Beatriz Semiano<br />
HOSPITAL SÃO JOSÉ<br />
Fundação - 1955 - Urubici (SC)<br />
Direção: Ir. M. Valdina Semiano<br />
CENTRO FRANCISCANO SÃO JOÃO<br />
Fundação - 1967 - Nova Friburgo (RJ)<br />
Coor<strong>de</strong>nadora: Ir. M. Thereswitha Mün<strong>de</strong>lein<br />
CASA DE FORMAÇÃO SANTA ELIZABETH<br />
Fundação - 1987 - São João <strong>de</strong> Meriti (RJ)<br />
Coor<strong>de</strong>nação: Ir. Sueli Rubens Sendra<br />
CENTRO FRANCISCANO MARIA DE NA-<br />
ZARÉ<br />
Fundação - 1984 - Guaratingua (BA)<br />
Coor<strong>de</strong>nação: Ir. M. Auxiliadora Tavares<br />
CENTRO COMUNITÁRIO TUPÃ SY<br />
Fundação - 1994 - Amambai (MS)<br />
Coor<strong>de</strong>nação: Ir. Elza Wiggers<br />
CENTRO COMUNITÁRIO DOM BOSCO<br />
Fundação - 1989 - Belford Roxo (RJ)<br />
Coor<strong>de</strong>nação: Ir. Tânia <strong>Maria</strong> <strong>de</strong> Oliveira<br />
Ramos<br />
RECANTO PAZ E BEM<br />
Fundação - 2000 - Belford Roxo (RJ)<br />
Coor<strong>de</strong>nadora: Ir. M.Josefina Maioli<br />
CENTRO MISSIONÁRIO FRANCISCA-<br />
NO<br />
Fundação - 2005 - Prelazia <strong>de</strong> São Felix<br />
do Araguaia (MT)<br />
Coor<strong>de</strong>nação: Ir. M. Olga Biss<br />
CRECHE MENINO JESUS<br />
Fundação - 1985 - Duque <strong>de</strong> Caxias<br />
(RJ)<br />
Direção: Ir. M. Osvaldina Lima da Silva<br />
CENTRO DE APOIO SÓCIO-EDUCA-<br />
TIVO FONTE DE LUZ<br />
Fundação - 2004 - Duque <strong>de</strong> Caxias<br />
(RJ)<br />
Direção: Ir. M. Osvaldina Lima da Silva<br />
UNIDADE ROSA RASUCK<br />
Fundação - 2003 - São João <strong>de</strong> Meriti<br />
(RJ)<br />
Direção: Ir. Francisca Borguezan<br />
CENTRO FRANCISCANO SANTA LU-<br />
ZIA<br />
Fundação - 2005 - Duque <strong>de</strong> Caxias<br />
(RJ)<br />
Direção: Ir. M. Rita Gislon<br />
DESBRAvADORAS DESTEMIDAS<br />
Em 1937, no dia 19 <strong>de</strong> abril<br />
Atracaram no Porto da Baía da Guanabara<br />
Seis jovens <strong>de</strong> intrépida fé varonil<br />
Respon<strong>de</strong>ndo à missão que o Senhor or<strong>de</strong>nara<br />
O <strong>de</strong>stino fora Cabo Frio, mas sem casa<br />
própria.<br />
Num convento emprestado foram morar,<br />
Sem a língua portuguesa saber falar<br />
As internas e órfãs tiveram que educar<br />
Com gestos, amor e muita sabedoria<br />
Tempos difíceis foram aqueles,<br />
mas vividos com muito amor,<br />
que a extrema pobreza alicerçou,<br />
para todas que vieram <strong>de</strong>pois,<br />
seguindo a trajetória que Francisco edificou.<br />
Eram muito jovens as aventureiras,<br />
I<strong>de</strong>alistas, missionárias franciscanas<br />
Com apenas 32 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
Madre Liebharda, educadora <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>.<br />
Madre A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>, oh! Que sauda<strong>de</strong>!<br />
Apren<strong>de</strong>r matemática com ela<br />
Que prazer! Uma magia <strong>de</strong> verda<strong>de</strong><br />
Pois, brincando se apren<strong>de</strong>, e que moleza!<br />
Irmã Raphaelis, a única sobrevivente,<br />
Foi professora, diretora no <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong><br />
Mulher forte, i<strong>de</strong>alista e resistente,<br />
Li<strong>de</strong>rança é sua marca com gran<strong>de</strong> autonomia.<br />
Educar, semear amor, construindo a paz,<br />
Costurando, bordando, dando aula <strong>de</strong><br />
Trabalhos manuais, foi exímia sacristã,<br />
Irmã Brunhildis, outra igual, jamais!<br />
E, como esquecer <strong>de</strong> Irmã Walkildis?<br />
Deu a vida às crianças carentes <strong>de</strong> Uberlândia;<br />
Por último <strong>de</strong>dicou-se em Friburgo<br />
Ao Lar <strong>de</strong> Crianças com carinho e paciência.<br />
Irmã Reinsindis é mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> vida<br />
Meiga, simples, encantadora....<br />
Era a protetora das crianças do orfanato<br />
O encanto das jovens no Juvenato.<br />
Estas irmãs foram o alicerce<br />
Das Franciscanas <strong>de</strong> Dillingen,<br />
Marca registrada <strong>de</strong> toda jovem<br />
Que busca semear amor, Paz e Bem!<br />
Ir. Aparecida - Franciscana <strong>de</strong> Dillingen<br />
7
8<br />
Professora Iapuaci Iara<br />
Lobo Rodrigues<br />
Quis o <strong>de</strong>stino que, no meio da faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Matemática, Iapuaci engravidasse.<br />
Em meio às fraldas e às mama<strong>de</strong>iras,<br />
os números viraram um trauma. Pausa para<br />
sua primeira missão como educadora: ser mãe.<br />
Com as crianças – João Paulo e Joyce, frutos do<br />
casamento que já dura 30 anos com João Carlos<br />
– um pouco já crescidas, prestou vestibular para<br />
a UERJ e ingressou na faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pedagogia.<br />
Ex-aluna do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> e formada no Curso<br />
Normal, Iapuaci <strong>de</strong>u aulas para o primeiro segmento<br />
do Ensino Fundamental durante cinco<br />
anos. Em 89, começou a trabalhar como professora<br />
do Curso Normal.<br />
Livre Espaço<br />
Quem a conhece sabe que ela é uma <strong>de</strong>fensora<br />
árdua das causas do Curso que coor<strong>de</strong>na com<br />
louvor. Seus alunos são mais do que alunos.<br />
“Vejo cada um como um filho. Às vezes, acho<br />
que essa relação precisa ser mais profissional,<br />
mas não consigo”, revela. “Quase 90% das<br />
professoras que estão aqui hoje passaram pelas<br />
minhas mãos. Isso é muito gratificante”, completa.<br />
Referência na Baixada Fluminense, o Curso<br />
Normal tem em sua coor<strong>de</strong>nação uma semeadora.<br />
“Quero semear um educador transformador.<br />
Isso dá trabalho, mas é preciso persistência.<br />
O mais gratificante é reencontrar ex-alunos que<br />
hoje brilham na forma <strong>de</strong> educar e transformar<br />
pelo mundo afora. Essa é a minha e a nossa missão<br />
nesta vida”.<br />
Se o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> per<strong>de</strong>u uma possível professora<br />
<strong>de</strong> Matemática, ganhou uma lutadora e<br />
formadora <strong>de</strong> educadores, <strong>de</strong> mentes e <strong>de</strong> corações.<br />
FORMAÇÃO: Curso Normal, no <strong>Colégio</strong> <strong>Santa</strong><br />
<strong>Maria</strong> (1976); Pedagogia (Universida<strong>de</strong> do Estado<br />
do Rio <strong>de</strong> Janeiro – UERJ); Pós-graduada<br />
em Metodologia do Ensino Superior, em Supervisão<br />
Escolar e em Psicopedagogia. Atualmente,<br />
é mestranda e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a tese: “Aluno: vítima ou<br />
algoz?”.<br />
NASCIMENTO: 24/06/59 – São João <strong>de</strong> Meriti<br />
Os alunos do 2 o ano do Curso Médio<br />
Normal discutiram e refletiram sobre<br />
o papel do professor frente aos novos<br />
<strong>de</strong>safios da questão ambiental. O<br />
projeto “Ética Ambiental: professor x<br />
pessoa” foi apresentado no auditório.<br />
Além disso, organizaram uma<br />
exposição <strong>de</strong> materiais reciclados feitos<br />
ao longo do semestre. Os dois eventos<br />
contaram com a presença dos alunos<br />
que querem ingressar no Curso normal<br />
em 2008. Parabéns a todos pela<br />
postura madura e pela serieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
refletir sobre o meio-ambiente.<br />
CIDADE: Salvador. A Bahia é maravilhosa.<br />
MANIA: De limpeza. Meus filhos me perturbam<br />
com isso.<br />
ÍDOLO: Jesus Cristo<br />
PRATO PREFERIDO: Peixe<br />
QUANDO ERA CRIANÇA: Brincava <strong>de</strong> piqueban<strong>de</strong>ira,<br />
jogava bola na rua, subia na mangueira,<br />
caia na vala. Era um tempo muito bom,<br />
quando podia se divertir na rua.<br />
LIvRO: São tantos. Prefiro indicar autores, como<br />
Paulo Freire e Pirenot. Adoro e preciso ler todos<br />
os livros ligados à Educação.<br />
SIGNO: Leão<br />
CANTOR: Emílio Santiago<br />
CANTORA: <strong>Maria</strong> Bethânia<br />
QUALIDADE: Generosida<strong>de</strong><br />
DEFEITO: Exigente. Coitados dos meus alunos<br />
HOBBY: Colecionar corujas, o símbolo da Educação.<br />
SE NÃO FOSSE PROFESSORA: Seria professora.<br />
Se eu pu<strong>de</strong>sse nascer novamente, seria professora<br />
e seria mãe dos mesmos filhos.<br />
SONHO: Ser avó. Deve ser muito bom.<br />
CONSELHO PARA OS ALUNOS: Quando cada<br />
normalista olhar para seus alunos – até mesmo<br />
quando estiver chamando a atenção – pense<br />
como se sentiria se estivesse no lugar <strong>de</strong>le. Não<br />
po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> esquecer que educamos<br />
gente.<br />
Informação, tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> num só espaço
Dicas<br />
DvD<br />
UMA vERDADE INCOvENIENTE<br />
Documentário<br />
Tempo: 51 minutos<br />
O ex-vice-presi<strong>de</strong>nte americano<br />
Al Gore apresenta<br />
uma advertência e impressionante<br />
visão do futuro<br />
<strong>de</strong> nosso planeta <strong>de</strong> nossa<br />
civilização, no documentário<br />
mais importante do ano.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um alerta que<br />
repassa mitos e conceitos<br />
errados, para revelar a mensagem<br />
que o superaquecimento global é um perigo<br />
real e imediato. “Uma Verda<strong>de</strong> Inconveniente” traz o<br />
convincente argumento <strong>de</strong> Gore, <strong>de</strong> que precisamos<br />
agir agora para salvar a Terra. Todos e cada um <strong>de</strong><br />
nós po<strong>de</strong>m mudar essa situação, na maneira como<br />
vivemos nosso dia-a-dia e nos tornarmos parte da solução.<br />
Acompanha o documentário do Greenpeace<br />
“Mudanças do Clima, Mudanças <strong>de</strong> Vidas”.<br />
LIvRO<br />
O MENINO DO DEDO vERDE<br />
Autor: Maurice Druon<br />
Editora: José Olympio<br />
Era uma vez Tistu... Um<br />
menino diferente <strong>de</strong> todo<br />
mundo. Com uma vidinha<br />
inteiramente sua, o pequeno<br />
<strong>de</strong> olhos azuis e cabelos<br />
loiros <strong>de</strong>ixava impressões<br />
digitais que suscitavam o<br />
rever<strong>de</strong>cimento e a alegria.<br />
As proezas <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>do ver<strong>de</strong><br />
eram originais e um segredo entre ele e o velho<br />
jardineiro, Bigo<strong>de</strong>, para quem seu polegar era invisível<br />
e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final<br />
surpreen<strong>de</strong>nte e singelo.<br />
´O Menino do Dedo Ver<strong>de</strong>´ permanece atual há três<br />
décadas. Esta fábula trata <strong>de</strong> questões relacionadas<br />
com os conceitos <strong>de</strong> convívio social, ética e cidadania;<br />
e foi pioneira ao abordar o tema ecologia.<br />
TRANSFORMANDO SUOR EM OURO<br />
Autor: Bernardinho<br />
Editora: Sextante<br />
Bernardinho é o divisor <strong>de</strong> águas num país que<br />
precisa apren<strong>de</strong>r a importância da cooperação, da<br />
solidarieda<strong>de</strong> e do trabalho<br />
em equipe. Diga que seus<br />
jogadores são fracos e ele<br />
irá torná-los os melhores do<br />
mundo.<br />
A essência <strong>de</strong>ssa transformação<br />
é a crença numa equação<br />
simples que nada tem<br />
<strong>de</strong> matemática: trabalho +<br />
talento = sucesso. Não por<br />
acaso o trabalho vem antes<br />
do talento.<br />
ACALANTO<br />
(Dorival Caymmi)<br />
É tar<strong>de</strong><br />
A manhã já vem<br />
Todos dormem<br />
A noite também<br />
Só eu velo<br />
Por você, meu bem<br />
Dorme anjo<br />
O boi pega Neném<br />
Lá no céu<br />
Desafios<br />
Deixam <strong>de</strong> cantar<br />
Os anjinhos<br />
Foram se <strong>de</strong>itar<br />
Mamãezinha<br />
Precisa <strong>de</strong>scansar<br />
Dorme, anjo<br />
Papai vai lhe ninar<br />
“Boi, boi, boi,<br />
Boi da cara preta<br />
Pega essa menina<br />
Que tem medo <strong>de</strong> careta”<br />
ALECRIM DOURADO<br />
Alecrim, alecrim dourado<br />
Que nasceu no campo<br />
sem ser semeado (bis)<br />
Oh! Meu amor,<br />
Quem te disse assim,<br />
Que a flor do campo<br />
É o alecrim (bis)<br />
Alecrim, alecrim aos<br />
molhos,<br />
Por causa <strong>de</strong> ti<br />
choram os meus olhos.<br />
Alecrim do meu coração,<br />
Que nasceu no campo<br />
Com essa canção<br />
9
10<br />
Sauda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> catequista<br />
O<br />
florido jardim do <strong>Colégio</strong><br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> per<strong>de</strong>u um<br />
pouco <strong>de</strong> sua alegria. Foi<br />
com surpresa e tristeza que uma<br />
triste notícia chegou da Alemanha.<br />
No dia 19 <strong>de</strong> agosto, faleceu, <strong>de</strong><br />
forma súbita e inesperada, Ir. Gabriela<br />
Mühling, no hospital <strong>Santa</strong><br />
Elisabeth, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Dillingen.<br />
Des<strong>de</strong> junho, Ir. Gabriela – coor<strong>de</strong>nadora<br />
do Ensino Religioso do<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> – estava <strong>de</strong> férias em<br />
sua terra natal, on<strong>de</strong> foi visitar os<br />
irmãos e familiares. Percebeu que<br />
algo <strong>de</strong><br />
errado havia com sua respiração<br />
e com sua pressão arterial. No dia<br />
sete, foi internada no hospital para<br />
verificar seus problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
para saber se retornaria ou não ao<br />
Brasil, como previsto, no dia 21<br />
<strong>de</strong> agosto.<br />
E foi justamente junto à natureza<br />
que Ir. Gabriela nos <strong>de</strong>ixou. Ao<br />
passear com seu irmão caçula<br />
pelo jardim do hospital, sentiu-se<br />
mal e <strong>de</strong>smaiou. Imediatamente<br />
foi levada para a UTI, mas nada<br />
mais podia ser feito. Aos 68 anos,<br />
Ir. Gabriela iniciou uma nova viagem,<br />
não planejada, para a vida<br />
plena.<br />
Ir. Gabriela nasceu no dia<br />
14 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1939, na<br />
cida<strong>de</strong> alemã <strong>de</strong> Sen<strong>de</strong>n/<br />
Iller, um domingo, dia<br />
<strong>de</strong> Nossa Senhora. Batizada<br />
com o nome <strong>de</strong><br />
Theresia, Ir. Gabriela realizou,<br />
em 1958 (quatro<br />
anos após dar seu primeiro<br />
passo na vida religiosa<br />
ao entrar no juvenato),<br />
seu gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo<br />
<strong>de</strong> missionária: no dia dois<br />
<strong>de</strong> novembro pisou em terras<br />
brasileiras para dar início<br />
à sua missão. Em 61, entrou no<br />
postulado e, em 62, no novicia-<br />
do. No ano seguinte, fez sua primeira<br />
profissão e, em 68, realizou<br />
os votos perpétuos.<br />
Formada em Filosofia, Teologia e<br />
Matemática, Ir. Gabriela chegou<br />
ao <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> em 1982, on<strong>de</strong><br />
lecionou Matemática e Ensino Religioso.<br />
Durante todos estes anos<br />
foi coor<strong>de</strong>nadora do Serviço <strong>de</strong><br />
Orientação Religiosa da escola e<br />
uma <strong>de</strong>fensora árdua dos i<strong>de</strong>ais<br />
religiosos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um colégio<br />
tradicional que ganhou os ares da<br />
mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>.<br />
Catequizar foi a sua missão. Como<br />
ninguém, estruturou toda o curso<br />
<strong>de</strong> catequese e <strong>de</strong> crisma para os<br />
alunos do <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>. Era uma<br />
<strong>de</strong>fensora árdua da presença da<br />
juventu<strong>de</strong> na igreja. Apren<strong>de</strong>u a<br />
amar tanto o Brasil, que o adotou<br />
como pátria, naturalizando-se.<br />
Como franciscana, Ir. Gabriela era<br />
amante da natureza. Como era<br />
prazeroso passear pelo jardim do<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong> e vê-la cuidando das<br />
flores e plantas com a mesma <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za<br />
e <strong>de</strong>dicação que uma mãe<br />
cuida <strong>de</strong> um filho.<br />
Apesar da sauda<strong>de</strong>, o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong><br />
promete continuar semeando<br />
todos os i<strong>de</strong>ais para continuar colhendo<br />
e gerando frutos belos e<br />
sadios para a construção <strong>de</strong> uma<br />
socieda<strong>de</strong> mais justa, fraterna e<br />
igualitária. Vamos semear a paz e<br />
cultivar o bem.<br />
Informação, tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> num só espaço
Celebração <strong>de</strong> fé e perseverança<br />
O dia 25 <strong>de</strong> agosto estava marcado<br />
para mais um Encontro dos<br />
professores <strong>de</strong> Ensino religioso do<br />
<strong>Colégio</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>. E ele aconteceu,<br />
mas não com o mesmo brilho<br />
<strong>de</strong> sempre. Neste mesmo dia, pela<br />
manhã, foi celebrada na Igreja<br />
São João Batista, em São João <strong>de</strong><br />
Meriti, a missa <strong>de</strong> sétimo dia do<br />
falecimento da Ir. Gabriela.<br />
No início, o sentido da celebração<br />
resumiu o sentimento <strong>de</strong> todos:<br />
“Não queremos chorar a morte da<br />
Ir. Gabriela, a dor da sua ausência,<br />
nem a sauda<strong>de</strong> que já estamos<br />
sentindo, nem o silêncio da voz<br />
que se calou, tampouco a certeza<br />
<strong>de</strong> que não a veremos mais entre<br />
as flores do seu jardim. Queremos<br />
louvar a Deus porque ela esteve<br />
entre nós, fez parte <strong>de</strong> nossas vidas,<br />
foi o exemplo <strong>de</strong> mulher forte<br />
e <strong>de</strong>terminada, que não se intimidava<br />
diante dos obstáculos, nem<br />
<strong>de</strong>sistia <strong>de</strong> seus objetivos”.<br />
No final, as palavras da Ir. Jacinta<br />
– madre provincial – lembraram<br />
os últimos três meses da Associação<br />
Franciscana das Irmãs <strong>de</strong><br />
Dillingen. “Deus quer nos mostrar<br />
algo. Nos últimos três meses, nos<br />
levou três irmãs (Ir. Ebermara e Ir.<br />
Luciana). Vamos continuar a nossa<br />
missão. Somos poucas, mas temos<br />
muita gente nos ajudando na<br />
continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nosso trabalho<br />
<strong>de</strong> evangelizar”, emocionou-se.<br />
Ir. Jacinta.<br />
Foi uma celebração <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong><br />
fé e <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> perseverança e<br />
amor a Deus.<br />
“... E no final da minha viagem,<br />
o Eterno segurou minhas mãos,<br />
acenou e sorriu suavemente, e a<br />
viagem terminou” (Mathias Claudius)<br />
11
12<br />
DECLARAÇÃO UNIvERSAL DOS<br />
DIREITOS DA ÁGUA<br />
1. A água faz parte do patrimônio do planeta.<br />
Cada continente, cada povo, cada região, cada<br />
cida<strong>de</strong>, cada cidadão é plenamente responsável<br />
aos olhos <strong>de</strong> todos.<br />
2. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a<br />
condição essencial <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> todo ser vegetal,<br />
animal ou humano. Sem ela, não po<strong>de</strong>ríamos<br />
conceber como são a atmosfera, o clima, a<br />
vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito<br />
à água é um dos direitos fundamentais do ser<br />
humano: o direito à vida, tal qual é estipulado<br />
no Art. 30 <strong>de</strong> Declaração Universal dos Direitos<br />
Humanos.<br />
3. Os recursos naturais <strong>de</strong> transformação da<br />
água em água potável são lentos, frágeis e<br />
muito limitados. Assim sendo, a água <strong>de</strong>ve ser<br />
manipulada com racionalida<strong>de</strong>, preocupação<br />
e parcimônia.<br />
4. O equilíbrio e o futuro <strong>de</strong> nosso planeta<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da preservação da água e dos seus<br />
ciclos. Esses <strong>de</strong>vem permanecer intactos e funcionando<br />
normalmente, para garantir a continuida<strong>de</strong><br />
da vida sobre a Terra. Este equilíbrio<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, em particular, da preservação dos<br />
mares e oceanos por on<strong>de</strong> os ciclos começam.<br />
5. A água não é somente uma herança dos nossos<br />
pre<strong>de</strong>cessores, ela é sobretudo um empréstimo<br />
aos nossos sucessores. Sua proteção constitui<br />
uma necessida<strong>de</strong> vital, assim como uma<br />
obrigação moral do Homem para as gerações<br />
presentes e futuras.<br />
6. A água não é uma doação gratuita da natureza,<br />
ela tem um valor econômico: é preciso<br />
saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa<br />
e que po<strong>de</strong> muito bem escassear em<br />
qualquer região do mundo.<br />
7. A água não <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>sperdiçada, nem<br />
poluída, nem envenenada. De maneira geral,<br />
sua utilização <strong>de</strong>ve ser feita com consciência e<br />
discernimento, para que não se chegue a uma<br />
situação <strong>de</strong> esgotamento ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> das reservas atualmente disponíveis.<br />
8. A utilização da água implica o respeito à lei.<br />
Sua proteção constitui uma obrigação jurídica<br />
para todo o homem ou grupo social que a utiliza.<br />
Esta questão não <strong>de</strong>ve ser ignorada nem<br />
pelo Homem nem pelo Estado.<br />
9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre<br />
os imperativos <strong>de</strong> sua proteção e as necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m econômica, sanitária e social.<br />
10. O planejamento da gestão da água <strong>de</strong>ve<br />
levar em conta a solidarieda<strong>de</strong> e o consenso<br />
em razão <strong>de</strong> sua distribuição <strong>de</strong>sigual sobre a<br />
Terra.<br />
Fonte: www.uniagua.org.br<br />
Galerinha, o papo <strong>de</strong>sta<br />
vez é sobre proteção ao<br />
meio-ambiente.<br />
Quer ajudar a impedir<br />
o aquecimento global?<br />
Aqui estão 10 coisas<br />
bem simples<br />
que você po<strong>de</strong> fazer<br />
e o quanto <strong>de</strong><br />
dióxido <strong>de</strong> carbono<br />
vai evitar em cada<br />
uma <strong>de</strong>las.<br />
Troque uma lâmpada<br />
Substituindo uma lâmpada<br />
comum por outra fluorescente,<br />
poupa até 68 kg <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono por ano.<br />
Dirija menos<br />
An<strong>de</strong>, use a bicicleta, faça carona compartilhada<br />
ou pegue o metrô mais vezes.<br />
Você vai poupar 0,8 kg <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono para cada quilômetro.<br />
Recicle mais<br />
Você po<strong>de</strong> poupar até 1.088 kg <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono por ano apenas reciclando<br />
meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu lixo doméstico.<br />
Revise seus pneus<br />
Conservar os pneus calibrados corretamente<br />
po<strong>de</strong> melhorar o consumo <strong>de</strong><br />
gasolina em mais que 3%. Cada galão<br />
<strong>de</strong> gasolina economizado evita 9 kg <strong>de</strong><br />
O que<br />
CHURRASCO – Para comemorar o<br />
Dia dos Professores, o <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong><br />
fará uma celebração divertida e<br />
em família. Professores, irmãs e<br />
funcionários se reunirão no dia 20 <strong>de</strong><br />
<strong>outubro</strong> para um <strong>de</strong>licioso churrasco<br />
na própria escola. Tem tudo para ser<br />
um sábado inesquecível.<br />
ÚLTIMAS NOTÍCIAS<br />
S<br />
etembro foi um mês cultural no<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>. Todas as turmas ul-<br />
trapassaram os muros da escola<br />
e tiveram aulas <strong>de</strong> cultura e relacionamento.<br />
Da Educação Infantil ao 5º ano,<br />
a garotada foi até o ginásio do Maracanãzinho<br />
assistir ao espetáculo “Disney<br />
On Ice – Uma viagem Mágica”. As<br />
crianças assistiram a um show no gelo<br />
que contou várias histórias tradicionais<br />
<strong>de</strong> Walt Disney.<br />
dióxido <strong>de</strong> carbono na atmosfera!<br />
Use menos água quente<br />
É necessária muita energia<br />
para aquecer água. Use<br />
menos água quente instalando<br />
um chuveiro <strong>de</strong><br />
baixo fluxo (158 kg <strong>de</strong><br />
CO2 a menos por ano)<br />
e lave suas roupas<br />
com água fria ou morna<br />
(226 kg a menos<br />
por ano).<br />
Evite produtos com<br />
muita embalagem<br />
Poupe 544 kg <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono reduzindo seu<br />
lixo em 10%.<br />
Ajuste seu termostato<br />
Diminuindo apenas 2 graus <strong>de</strong> seu termostato<br />
no inverno e aumentando 2 graus no verão,<br />
você po<strong>de</strong> economizar cerca <strong>de</strong> 900 kg <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono por ano.<br />
Plante uma árvore<br />
Uma única árvore absorve uma tonelada <strong>de</strong><br />
dióxido <strong>de</strong> carbono durante sua vida.<br />
Desligue os aparelhos eletrônicos<br />
Desligando sua televisão, DVD, estéreo e<br />
computador quando não estiver usando, economiza<br />
milhares <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> dióxido<br />
<strong>de</strong> carbono por ano.<br />
Paz e Bem e até a próxima!<br />
por aí<br />
ENCONTRO FAMILIAR – No sábado<br />
seguinte, 27 <strong>de</strong> <strong>outubro</strong>, as famílias da<br />
Educação Infantil ao 5º ano do Ensino<br />
Fundamental estão convidadas para se<br />
reunirem para um dia <strong>de</strong> comemoração e<br />
diversão. O encontro será no Sítio Megaville,<br />
em Itaboraí (RJ). Participe do encontro da<br />
família <strong>Santa</strong> <strong>Maria</strong>.<br />
Do 6º ano ao Ensino Médio e Curso Normal,<br />
o <strong>de</strong>stino foi o Riocentro, on<strong>de</strong> os alunos participaram<br />
da XIII Bienal do Livro. Um momento<br />
gratificante e <strong>de</strong> cultura para todos, que<br />
pu<strong>de</strong>ram ver <strong>de</strong> perto as obras dos principais<br />
autores nacionais e internacionais. Em 2005,<br />
último ano em que o evento foi realizado no<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro, 170 mil alunos passaram pelos<br />
stands. Uma prova <strong>de</strong> que o prazer da leitura é<br />
único. Por isso, a direção pedagógica investiu<br />
nesse evento, para que os alunos adquirissem<br />
um conhecimento dinâmico e atual, que sejam<br />
revertidos para a transformação da socieda<strong>de</strong>.<br />
Informação, tradição e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> num só espaço