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Morfologia bacteriana - ICB

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MORFOLOGIA BACTERIANA


Procariotos: os menores seres


Bactérias de formas variadas


Cocos<br />

<strong>Morfologia</strong> de cocos<br />

Diplococos<br />

Estreptococos<br />

Estafilococos<br />

Sarcinas


Bactérias de tamanhos variados


A maior bactéria: Epulopiscium<br />

fishelsoni<br />

Comprimento: 500 μm<br />

Diâmetro: 50 μm


Calcificação de<br />

artérias<br />

Pedras nos rins<br />

OU<br />

Contaminação?<br />

Nanobactérias<br />

Elas existem?<br />

Tamanho ~100 nm<br />

Tamanho mínimo que uma célula deve ter para conter o maquinario<br />

de replicação: 200 nm


Membrana citoplasmática


Membrana citoplasmática<br />

Estabilização através de pontes de hidrogênio,<br />

interações hidrofóbicas e cátions (Ca 2+ e Mg 2+ )<br />

Grande fluidez: viscosidade do óleo de cozinha


Membrana citoplasmática<br />

Principais funções:<br />

- Permeabilidade seletiva<br />

- Transporte de nutrientes<br />

Substância Permeabilidade<br />

Água 100<br />

Glicerol 0.1<br />

Triptofano 0.001<br />

Glicose 0.001<br />

Cl -<br />

K +<br />

0.000001<br />

0.0000001<br />

Na + 0.0000001


Membrana citoplasmática: Bacteria X Archaea<br />

cadeias de isopreno ramificadas<br />

4 diferenças<br />

cadeias de ácidos graxos não-ramificadas<br />

ligação éter<br />

ligação éster<br />

L-glicerol<br />

D-glicerol


Membrana citoplasmática: Bacteria X Archaea<br />

Ligação ester:<br />

Eubacteria<br />

Eukarya<br />

Ligação eter:<br />

Archaea<br />

Isopreno (ao invés<br />

de acido graxo):<br />

Archaea


Parede celular<br />

Funcões: Pressão de turgor (2 atm);<br />

Rigidez;<br />

Forma da célula


A parede celular determina a aparencia da célula<br />

Bacillus subtilis Escherichia coli


Parede celular: Gram positivo X Gram negativo


Peptideoglicano<br />

(mureína)<br />

NAG= N-acetil-glicosamina<br />

NAM= ácido N-acetil-murâmico


Peptideoglicano<br />

Gram(+)<br />

X<br />

Gram(-)


Camadas de peptideoglicano


- Até 40 camadas de peptideoglicano<br />

- Até 90% da parede celular<br />

- Contém ácido teicóico: álcool (ribitol ou glicerol) e fosfato<br />

(cargas (-) que auxiliam no transporte de íons)<br />

Parede Celular de Gram-positivos


Parede Celular de Gram-negativos<br />

- Peptideoglicano: 5 a 10 % da parede celular; localizado no<br />

espaço periplasmático.<br />

- Espaço periplasmático contém alta concentração de enzimas<br />

degradativas e proteínas de transporte.<br />

- Uma ou poucas camadas de peptideoglicano; NÃO contém<br />

ácido teicóico


A membrana externa de Gram (-)


Características da membrana externa<br />

- Toxicidade (endotoxina)- lipídeo A<br />

- Polissacarídeo O – usado p/ tipagem. Ex: O157 H7<br />

Exemplos de porinas:<br />

OmpF: baixa osmolaridade<br />

OmpC: alta osmolaridade<br />

PhoE: carência de fosfato<br />

- Presença de porinas: permeabilidade de substâncias<br />

hidrofílicas pequenas, apesar da bicamada lipídica


Membrana<br />

externa<br />

Membrana<br />

Citoplasmatica<br />

Enquanto isso, no periplasma...<br />

Polifosfatos Ortofosfato<br />

Citoplasma<br />

PhoE<br />

Periplasma<br />

PstC PstA<br />

Organofosfato<br />

AP<br />

PiBP<br />

Pi<br />

PiBP PiBP<br />

PiBP<br />

Pi<br />

Pi


Pergunta de análise crítica<br />

A meia-vida do mRNA do sistema de transporte de fosfato (Pst) em<br />

Bacillus subtilis é de 11 min e em E. coli é 1.8 min*. Analisando a estrutura da<br />

parede de bactérias Gram (+) e Gram (-), sugira uma explicação funcional para<br />

a discrepância na estabilidade dos mRNAs de Pst em B. subtilis e E. coli.<br />

* Aguena M, Ferreira GM, Spira B. Stability of the pstS transcript of<br />

Escherichia coli. Arch Microbiol. 2009 Feb;191(2):105-12.


Bactérias sem parede<br />

Isolados naturais: Mycoplasma; Thermoplasma (Archaea)<br />

Lisozima: digere ligações β-1,4 entre<br />

N-acetilglicosamina e Ácido Nacetilmurâmico


Estruturas de superfície: Flagelos<br />

Peritríquio<br />

Polar<br />

Lofotríquio<br />

­ Estimulado por substâncias químicas (quimiotaxia) ou por<br />

luz (fototaxia).<br />

­ Antígeno da proteína H flagelar. Ex: E. coli O157:H7 .


Estrutura flagelar<br />

Composto de três partes:<br />

1. Filamento (flagelina)<br />

2. Gancho<br />

3. Corpo basal: série de anéis<br />

e motor


Movimento flagelar<br />

Veloc= 50 comprimentos/s<br />

Qual seria a velocidade equivalente<br />

em humanos?


O flagelo tem marchas?<br />

A idéia geral é de que uma vez em rotação,<br />

o flagelo não para sem desligar o motor.


A embreagem do flagelo<br />

Importante para a formação de biofilmes


Estrutura flagelar X Secreção do tipo III


O olfato de bactérias - Quimiotaxia<br />

tempo 0'<br />

atrativo<br />

controle repelente<br />

Capacidade cognitiva!


Estruturas de superfície: Fimbrias<br />

­ Estrutura proteica semelhante ao flagelo


Fimbrias conferem adesão a superfícies<br />

Adesão de EPEC a células epiteliais<br />

Biofilme de Streptococcus mutans<br />

corado com eritrosina


Estruturas de superfície: Pili<br />

- Importantes para a conjugação<br />

- Receptores de fagos de RNA


Estrutura organizada<br />

e aderida à parede<br />

celular<br />

Cápsula<br />

(S. pneumoniae)<br />

Glicocálice<br />

Estrutura desorganizada e<br />

ligeiramente aderida à<br />

parede celular<br />

Camada limosa


30S<br />

16S RNA<br />

1542 nt<br />

RIBOSSOMO BACTERIANO<br />

70S<br />

50S<br />

5S RNA 23S RNA<br />

120 nt<br />

*S = Unidades Svedberg<br />

2904 nt


Grandezas biológicas


O microscópio (de campo claro)


Microscópio: características importantes<br />

Magnificação máxima<br />

Em teoria: ∞<br />

Na prática: 1500X<br />

Resolução máxima = 0.2 μm


Fatores que afetam a resolução máxima<br />

Comprimeto de onda


Fatores que afetam a resolução máxima<br />

Abertura numérica = n sen θ<br />

maior tamanho de θ = 90 o<br />

∴ maior sen θ = 1.0


Fatores que afetam a resolução máxima<br />

n = índice de refração<br />

índice de refração do ar = 1.0<br />

d = menor distância observável entre 2 objetos<br />

d = 0.5 λ = (0.5) (530 nm) = 265 nm = 0.26 μm<br />

n sen θ (1.0) (sen 90 o )


Para melhorar o índice de refração: Óleo de imersão<br />

d = 0.5 λ = (0.5) (530 nm) = 212 nm = 0.2 μm<br />

n sen θ (1.25) (sen 90 o )


Coloração de Gram<br />

Urina- E. coli<br />

Pus- S. aureus


Grânulos<br />

metacromáticos<br />

Corynebacterium<br />

Grânulos<br />

polissacarídeos<br />

Bacillus<br />

CORPÚSCULOS DE<br />

INCLUSÃO<br />

Grânulos<br />

sulfurosos<br />

Thiobacillus<br />

Inclusões<br />

lipídicas<br />

Mycobacterium<br />

Carboxissomos<br />

Cyanobacterium<br />

Vacúolo<br />

gasoso<br />

Halobacterium<br />

Magnetossomos<br />

Aquaspirillun


ESPOROS<br />

- Denominados de endósporos com tamanho e<br />

localização variado (terminal, subterminal ou<br />

central).<br />

- Processo de esporulação ou esporogênese,<br />

- Com grandes quantidades de ácido orgânico como<br />

ácido dipicolínico e íons de Ca ++ .<br />

- Resistem ao calor extremo, dessecação e<br />

exposição de substâncias químicas e radiação.


TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM<br />

-A coloração entre bactérias Gram­negativas e Gram­<br />

positivas diferencia­se pela resistência ao<br />

descoramento pelo álcool. Etapas:<br />

1. Solução de cristal violeta x 1 min.<br />

2. Solução de iodo (lugol) x 1 min. (complexo cristal<br />

violeta­iodo).<br />

3. Descoloração pelo álcool: dissolução de lipídeos<br />

4. Coloração com fucsina básica ou safranina x 30 seg.

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