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Artropodes Auxiliares na Agricultura - Direcção Regional de ...

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Antrópo<strong>de</strong>s <strong>Auxiliares</strong> <strong>na</strong> <strong>Agricultura</strong><br />

Luta química – método <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> doenças e pragas, utilizando produtos<br />

químicos fitofármacos, <strong>de</strong> origem <strong>na</strong>tural ou sintética.<br />

Melada – substância açucarada excretada por alguns insectos ou ácaros fitófagos,<br />

resultante do <strong>de</strong>sperdício alimentar que fazem ao sugarem a seiva das plantas.<br />

Estas meladas atraem muitos outros insectos e fungos, que se <strong>de</strong>senvolvem à sua<br />

custa. Ex.: certas formigas alimentam-se <strong>de</strong> meladas <strong>de</strong> afí<strong>de</strong>os e <strong>de</strong> cochonilhas;<br />

<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos fungos negros, como a fumagi<strong>na</strong> das laranjeiras, <strong>de</strong>senvolvem-se<br />

frequentemente sobre as meladas excretadas por cochonilhas.<br />

Metamorfose – período <strong>de</strong> transformações rápidas do estado larvar ao estado<br />

adulto. Frequentemente, a metamorfose implica uma consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong>struição<br />

dos tecidos larvares. Há insectos <strong>de</strong> metamorfose completa, em que o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

é caracterizado por quatro estádios distintos: ovo, larva, pupa e<br />

imago. Nestes insectos, os estados larvares e pupais são muito diferentes do<br />

estado imagi<strong>na</strong>l e po<strong>de</strong>m ocupar diferentes meios e ter alimentação diversa da<br />

dos imagos. Nos insectos <strong>de</strong> metamorfose incompleta ou gradual, o estado<br />

ninfal evolui mais lentamente e <strong>de</strong> modo gradual, tendo as larvas e ninfas muitas<br />

semelhanças com o imago. Neste caso, ninfas e imagos ocupam habitualmente<br />

os mesmos meios e têm o mesmo tipo <strong>de</strong> alimentação.<br />

Ninfa – estádio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos insectos exopterigotos; assemelha-se<br />

ao imago no tipo <strong>de</strong> armadura bucal e nos olhos compostos. A ninfa é diferente<br />

do imago por ser sexualmente imatura (embora haja excepções) e pela falta <strong>de</strong><br />

asas ou existência <strong>de</strong> asas rudimentares que se vão <strong>de</strong>senvolvendo gradualmente,<br />

através <strong>de</strong> extensões <strong>de</strong> segmentos do tórax (ex: antocorí<strong>de</strong>os,<br />

cica<strong>de</strong>lí<strong>de</strong>os). A ninfa tem vida livre e activa, alimentando-se nesse estádio.<br />

Também se aplica a <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>ção <strong>de</strong> ninfa aos estádios imaturos dos ácaros,<br />

entre o estado larvar e o estado adulto.<br />

Nome científico – nome latinizado, inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lmente reconhecido, <strong>de</strong> uma<br />

espécie ou subespécie. O nome científico <strong>de</strong> uma espécie consiste no nome genérico<br />

(do género) e específico (da espécie), seguido do nome ou da respectiva<br />

abreviatura, do autor ou autores da classificação. Po<strong>de</strong> acrescentar-se ao nome<br />

do autor a data da classificação. Exemplo: Chrysoperla carnea (Stephens, 1836).<br />

Or<strong>de</strong>m – ver Família.<br />

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