Aula de Laminação
Aula de Laminação
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />
SECRETARIA DE ECUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<br />
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA<br />
CAMPUS CHAPECÓ<br />
CONFORMAÇÃO MECÂNICA<br />
LAMINAÇÃO<br />
E-mail: vinicius.borba@ifsc.edu.br<br />
Blog: http://professores.chapeco.ifsc.edu.br/vinicius<br />
PROF.: VINÍCIUS RODRIGUES BORBA
Processo <strong>de</strong> Conformação Mecânica<br />
A conformação mecânica para produção <strong>de</strong> peças metálicas<br />
inclui um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> processos em função <strong>de</strong> tipos<br />
<strong>de</strong> esforços aplicados. São classificados em:<br />
→ Processo <strong>de</strong> compressão direta<br />
<strong>Laminação</strong> e forjamento<br />
→ Processo <strong>de</strong> compressão indireta<br />
Trefilação, extrusão e estampagem<br />
→ Processo <strong>de</strong> tração<br />
Tracionamento<br />
→ Processo <strong>de</strong> dobramento<br />
Dobramento<br />
→ Processo <strong>de</strong> cisalhamento<br />
Corte
<strong>Laminação</strong>
<strong>Laminação</strong><br />
Na laminação, “o metal é forçado a passar entre dois cilindros,<br />
girando em sentido oposto, com a mesma velocida<strong>de</strong><br />
superficial, distanciados entre si a uma distância menor que o<br />
valor da espessura da peça a ser <strong>de</strong>formada” (CHIAVERINI,<br />
1986, p. 58).
Características<br />
<strong>Laminação</strong><br />
• Ao passar entre os cilindros o metal sofre <strong>de</strong>formação<br />
plástica.<br />
• A espessura é reduzida enquanto que a largura e,<br />
principalmente, o comprimento são aumentados.<br />
• Em condições normais o resultado obtido é o alongamento<br />
do material, sendo o alargamento resultante muito menor que<br />
o seu alongamento
Trabalho a quente<br />
• Preparação, “<strong>de</strong>sbaste”;<br />
• Gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>formações;<br />
• Gran<strong>de</strong>s dimensões;<br />
• Geometrias complexas;<br />
• Produtos semi-acabados.<br />
Temperatura <strong>de</strong> Trabalho
Temperatura <strong>de</strong> Trabalho<br />
<strong>Laminação</strong> a Quente
Trabalho a frio<br />
• Operações <strong>de</strong> acabamento;<br />
• Pequenas <strong>de</strong>formações;<br />
Temperatura <strong>de</strong> Trabalho<br />
• Boas tolerâncias dimensionais;<br />
• Aumento da LE por encruamento<br />
• Produtos acabados.
Temperatura <strong>de</strong> Trabalho<br />
<strong>Laminação</strong> a Frio
<strong>Laminação</strong><br />
Processo mais utilizado na fabricação <strong>de</strong><br />
Placas<br />
PLACAS e TARUGOS<br />
Tarugos
<strong>Laminação</strong>
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong><br />
produtos planos
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> perfis<br />
a partir <strong>de</strong> tarugos<br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> planos
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> perfis<br />
a partir <strong>de</strong> tarugos
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> perfis a<br />
partir <strong>de</strong> chapas
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> perfis a partir <strong>de</strong> chapas
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
Tubos com diâmetro interno entre 10 e 114 mm<br />
e espessura <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> entre 2 e 5 mm<br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> tubos com costura a partir <strong>de</strong> chapas
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> Tubos
Processos <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong><br />
Tubos com diâmetro<br />
interno entre 57 e 426<br />
mm, com espessura entre<br />
3 e 30 mm<br />
<strong>Laminação</strong> <strong>de</strong> tubos sem costura a partir <strong>de</strong> tarugos
<strong>Laminação</strong>
Tipos <strong>de</strong> Laminadores
Laminador Duo<br />
Tipos <strong>de</strong> Laminadores<br />
Laminador Duo<br />
Reversível
Laminador Trio<br />
Tipos <strong>de</strong> Laminadores<br />
Laminador Quádruo
Tipos <strong>de</strong> Laminadores<br />
Laminador Sendzimir
Tipos <strong>de</strong> Laminadores<br />
Laminador Universal
<strong>Laminação</strong>
• Com mesa plana<br />
Tipos <strong>de</strong> Mesas<br />
• Com mesa ranhurada (para perfis)<br />
• Com mesa escalonada (para perfis)<br />
• Com mesa cônica (para tubos)<br />
• Com mesa excêntrico<br />
• Com mesa <strong>de</strong> rolos planetários
Laminador com<br />
mesa plana<br />
Tipos <strong>de</strong> Mesas<br />
Laminador com<br />
mesa ranhurada
Laminador com<br />
mesa escalonada<br />
Tipos <strong>de</strong> Mesas<br />
Laminador com<br />
mesa cônica
Laminador com<br />
mesa excêntrica<br />
Tipos <strong>de</strong> Mesas<br />
Laminador com mesa <strong>de</strong> rolos<br />
planetários
Equipamentos - Laminadores
Equipamentos - Laminadores
Equipamentos - Laminadores
<strong>Laminação</strong><br />
CLASSIFICAÇÃO – Quanto à distribuição das gaiolas<br />
• Trem aberto ou em ziguezague;<br />
• Trem contínuo ou em tan<strong>de</strong>m;<br />
• Trem semi-contínuo
Trem aberto ou em ziguezague<br />
• Uma gaiola é colocada ao lado da outra com<br />
um único motor <strong>de</strong> acionamento. Nesse tipo<br />
<strong>de</strong> trem po<strong>de</strong>mos ter várias barras <strong>de</strong> saída.
Trem contínuo ou em tan<strong>de</strong>m<br />
• As gaiolas são colocadas uma em frente à outra. Para cada<br />
gaiola existe um motor <strong>de</strong> acionamento, e só po<strong>de</strong> sair uma<br />
barra <strong>de</strong> cada vez.
Trem semi-contínuo<br />
Uma combinação dos dois anteriores
Operações <strong>de</strong> <strong>Laminação</strong>
Defeitos <strong>de</strong> produtos Laminados<br />
• Vazios: po<strong>de</strong>m ter origem na fundição permanecendo após a<br />
laminação.<br />
• Gotas frias: são respingos <strong>de</strong> metal que se solidificam na<br />
pare<strong>de</strong> da lingoteira e se a<strong>de</strong>rem posteriormente ao material.<br />
• Trincas: Aparecem no próprio lingote ou durante as operações<br />
<strong>de</strong> redução que acontecem em temperatura ina<strong>de</strong>quada ou<br />
em reduções excessivas.
Defeitos <strong>de</strong> produtos Laminados<br />
• Dobras: são provenientes <strong>de</strong> reduções excessivas em que um<br />
excesso <strong>de</strong> massa metálica ultrapassa os limites do canal e<br />
sofre recalque no passe seguinte;<br />
• Inclusões: são partículas resultantes da combinação <strong>de</strong><br />
elementos presentes na composição química do lingote, ou do<br />
<strong>de</strong>sgaste <strong>de</strong> refratários e cuja presença po<strong>de</strong> causar<br />
<strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s na superfície;
Defeitos <strong>de</strong> produtos Laminados<br />
• Segregação: acontecem pela concentração <strong>de</strong> alguns<br />
elementos nas partes mais quentes do lingote, as últimas a se<br />
solidificarem. Elas acarretam heterogeneida<strong>de</strong>s no material e<br />
ten<strong>de</strong>m a diminuir as proprieda<strong>de</strong>s mecânicas dos produtos<br />
laminados;
Defeitos <strong>de</strong> produtos Laminados<br />
• Outros: o produto po<strong>de</strong> empenar ou retorcer por conta da não<br />
uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação ao longo do cilindro.
Referências<br />
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica – Processos <strong>de</strong> fabricação e<br />
Tratamento. 2ª edição – São Paulo: McGraw-Hill, 1986.<br />
MORO, Norberto; AURAS, André P. Processos <strong>de</strong> fabricação – Conformação<br />
mecânica I – Generalida<strong>de</strong>s, <strong>Laminação</strong> e Forjamento. Disponível em<br />
. Acesso em: 23 <strong>de</strong><br />
fevereiro <strong>de</strong> 2012.<br />
PAVANATI, C. Henrique. Processos <strong>de</strong> Fabricação – . Disponível em <<br />
http://pavanati.dominiotemporario.com/disciplinas_2.html >. Acesso em: 9 <strong>de</strong><br />
outubro <strong>de</strong> 2012.