09.05.2013 Views

CURSO ENGENHARIA CIVIL - Unicid

CURSO ENGENHARIA CIVIL - Unicid

CURSO ENGENHARIA CIVIL - Unicid

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>CURSO</strong> <strong>ENGENHARIA</strong> <strong>CIVIL</strong><br />

PROJETO PEDAGÓGICO<br />

Outubro/2012


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Sumário<br />

1 Introdução ................................................................................................... 4<br />

2 Justificativa de oferta do curso.................................................................... 6<br />

3 Finalidade e Objetivos do Curso ............................................................... 15<br />

4 Perfil do Egresso Pretendido..................................................................... 16<br />

4.1 Atribuições da Engenharia Civil ...........................................................16<br />

5 Duração do Curso ..................................................................................... 19<br />

6 Carga Horária do Curso ............................................................................ 19<br />

7 Regime do curso e número de vagas ...................................................... 19<br />

8 Turno(s) de Funcionamento ...................................................................... 19<br />

9 Fluxograma do Curso................................................................................ 20<br />

10 Currículo do Curso .................................................................................... 21<br />

11 Competências Profissionais ...................................................................... 22<br />

11.1 Introdução........................................................................................ 22<br />

11.2 Proposta........................................................................................... 22<br />

12 Organização da Grade Curricular ............................................................. 23<br />

12.1 Formação Específica ....................................................................... 24<br />

12.1.1 Programa de Ensino.................................................................. 24<br />

12.1.2 Projeto Integrado....................................................................... 73<br />

12.2 Eletivas ............................................................................................ 74<br />

12.2.1 Core Curriculum ........................................................................ 74<br />

12.3 Ensino da disciplina de Libras.......................................................... 78<br />

13 Formas de acesso ao curso ...................................................................... 80<br />

14 Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso ........................................ 81<br />

15 Avaliação do processo de ensino aprendizagem ...................................... 82<br />

16 Trabalho de Conclusão de Curso.............................................................. 84<br />

17 Atividades complementares ...................................................................... 84<br />

17.1 Atividades realizadas fora da Universidade ..................................... 84<br />

17.2 Atividades realizadas na própria Universidade ................................ 85<br />

17.2.1 Monitoria:................................................................................... 85<br />

17.2.2 Iniciação Científica .................................................................... 85<br />

17.2.3 Visita técnica sob a supervisão de professores:........................ 86<br />

17.2.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais – AACC........... 86<br />

18 Estágio Curricular...................................................................................... 87<br />

19 Laboratórios .............................................................................................. 87<br />

19.1 Laboratórios básicos........................................................................ 88<br />

19.2 Laboratórios profissionalizantes gerais............................................ 88<br />

19.3 Laboratórios profissionalizantes específicos.................................... 88<br />

19.4 Serviços de apoio aos laboratórios .................................................. 89<br />

20 Atividades Extensionistas.......................................................................... 89<br />

21 Metodologias Adotadas............................................................................. 90<br />

22 Biblioteca................................................................................................... 91<br />

23 Recursos audiovisuais .............................................................................. 91<br />

24 Critérios de Aproveitamento e Procedimentos de Validação de<br />

Competências Profissionais Anteriormente Desenvolvidas ............................. 91<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

2


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

25 Docentes Comprometidos com o Curso.................................................... 92<br />

25.1 Professores da Formação Específica .............................................. 92<br />

25.2 Professores da Formação Geral (Core Curriculum)......................... 94<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

3


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

1 Introdução<br />

Atualmente, as novas relações entre trabalho e conhecimento re-equacionaram o papel da<br />

educação no mundo contemporâneo, exigindo mudanças na formação, capacitação e desenvolvimento de<br />

competências, adaptando-as a novos saberes que se produzem e reproduzem, demandando novos perfis<br />

profissionais. Assim, faz-se necessário um projeto pedagógico que privilegie currículos integrados, mais<br />

amplos e flexíveis, capazes de proporcionar o desenvolvimento da pesquisa, da produção do<br />

conhecimento, diversidade cultural, da habilidade em formar equipes multiprofissionais e aprendizagens<br />

autônomas.<br />

O curso de Engenharia Civil da Universidade Cidade de São Paulo foi idealizado observando as<br />

demandas da sociedade local. O desenvolvimento da Zona Leste da cidade de São Paulo esteve<br />

intimamente ligado à indústria paulistana, porém nos últimos anos, essa região vem passando por diversas<br />

transformações no que diz respeito à ocupação urbana. A região passa por um processo de verticalização,<br />

justificada pela crescente demanda do mercado imobiliário. Também é grande a expansão do setor<br />

terciário, marcada pela instalação de novos centros empresariais, hipermercados, shoppings temáticos,<br />

entre outros, o que oferece oportunidades na área de infraestrutura.<br />

A fase inédita que a economia brasileira atravessa se deve a uma sucessão de fatores, entre os<br />

quais maiores acesso à renda e juros menores que colocaram a demanda da população brasileira na mira<br />

de gigantes globais e escancaram portas às mais diversas oportunidades de negócios no setor imobiliário.<br />

Como exemplo de tais oportunidades, a venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou<br />

17.005 unidades no primeiro semestre de 2010, com elevação de 18,4% ante o mesmo período no ano de<br />

2009, que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial, de acordo com os<br />

dados divulgados pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo.<br />

Os imóveis de dois dormitórios tiveram a maior participação nas vendas, representando 35,3% do<br />

total, seguido pelas unidades com três dormitórios (35,1%). A capital do Estado respondeu por mais da<br />

metade (50,6%) das moradias vendidas na região metropolitana de São Paulo (33.576), que engloba<br />

outros 38 municípios.<br />

Já a quantidade de lançamentos, contabilizada pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos<br />

sobre o Patrimônio), registrou expansão de 66,5% no mesmo comparativo, totalizando 13.566 moradias<br />

postas à venda entre janeiro e junho deste ano.<br />

O movimento se deve ao maior acesso da população ao crédito habitacional, assim como o<br />

interesse dos bancos por esse tipo de financiamento, e ao programa Minha Casa Minha Vida, que usa<br />

recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e foi lançado pelo governo federal em março<br />

do ano passado com a meta de atingir um milhão de moradias até o final de 2010.<br />

Com isso, o preço do metro quadrado de área útil dos imóveis novos subiu 37,4% desde janeiro de<br />

2005 na comparação com junho de 2010, considerando o valor médio dos lançamentos registrado nos<br />

últimos 12 meses, de acordo com a metodologia do Secovi. No mesmo período, o INCC (Índice Nacional<br />

da Construção Civil) subiu 45,3%.<br />

As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 23,8 bilhões no<br />

primeiro semestre em todo o país, registrando o melhor resultado para esse período da série histórica,<br />

iniciada em 1967, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e<br />

Poupança).<br />

Com condições mais favoráveis ao tomador do empréstimo, com taxas de juros menores e o<br />

alongamento dos prazos de pagamento, o percentual de financiamento dos imóveis vem crescendo nos<br />

últimos anos, atingindo entre janeiro e junho uma média de 61,9% do valor total da moradia.<br />

Na Caixa Econômica Federal, que domina esse mercado, os empréstimos habitacionais chegaram<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

4


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

a R$ 40,1 bilhões nos sete primeiros meses do ano, mais do dobro (104%) em relação ao mesmo período<br />

de 2009.<br />

Os sucessivos recordes estão levando o banco a começar a procurar fontes alternativas de<br />

financiamento, além do FGTS e da poupança. Para Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da<br />

instituição financeira, 'temos mais uns três anos para conseguir equacionar essa questão'.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

5


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

2 Justificativa de oferta do curso<br />

O engenheiro civil é um profissional que está habilitado a desenvolver atividades de elaboração,<br />

execução e fiscalização de projetos na área da construção civil, relativos a edificações e infraestruturas em<br />

geral. Sua atuação vai desde a concepção do projeto de uma edificação até a construção de uma<br />

barragem de abastecimento ou geração de energia hidrelétrica. A profissão é regulamentada pela lei n°<br />

5194/66 e pela resolução n° 218/73 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia<br />

(CONFEA).<br />

A formação do Engenheiro Civil deve ser centrada na busca de um profissional multidisciplinar, que<br />

esteja apto a atuar no desenvolvimento da indústria da construção civil, observando a necessidade de<br />

aperfeiçoamento contínuo e de desenvolvimento de habilidades experimentais, tendo sempre em vista a<br />

ética como princípio fundamental.<br />

A principal estratégia para vencer o desafio de contemplar as demandas requeridas é o<br />

estabelecimento de forte aproximação universidade/empresa, através de parcerias e cooperação mútua, e<br />

o uso frequente de fóruns de troca de experiência e informação de necessidades.<br />

Pesquisa realizada em 1990 em 46 instituições de ensino de engenharia nos campos de<br />

engenharia civil, elétrica, eletrônica e mecânica mostrava uma queda acentuada na formação de<br />

engenheiros.<br />

Percentual de queda Campo<br />

25% Mecânica<br />

24% Civil<br />

26% Eletrônica<br />

2% Eletrotécnica<br />

O quadro evidencia uma clara crise, podendo-se acrescentar que o estudante, na escolha da<br />

profissão, leva em conta, entre outras coisas, as tendências de mercado, verificando se uma profissão é<br />

mais promissora que outra.<br />

Publicação recente da revista veja (edição 2068 – 9/07/08) aponta a existência de 200.000 vagas<br />

ociosas por ausência de profissional preparado para ocupá-las, dados estes obtidos através de<br />

levantamento do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA). Neste cenário, o ranking da falta de<br />

profissional é liderado pela engenharia civil. Esta é uma situação típica de nações que, como o Brasil,<br />

cresce em ritmo veloz e passam a requerer um grande número de profissionais de bom nível para suprir<br />

as novas demandas da economia.<br />

Outros dados importantes mostram que o Brasil apresentou nos últimos anos sólidos fundamentos<br />

macroeconômicos com a inflação sob controle, taxas decrescentes de desemprego, reservas<br />

internacionais maiores que a dívida externa, o risco País no ponto histórico mais baixo, e foco crescente<br />

no financiamento ao consumo de parte das autoridades e do setor financeiro privado. O consenso das<br />

projeções do mercado aponta para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,21% ao ano<br />

(Relatório Focus – BACEN).<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

6


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

O setor imobiliário se beneficiou desse contexto econômico favorável com dois fatores específicos<br />

de propulsão: o aumento do poder de compra da população e a crescente disponibilidade de linhas de<br />

crédito para financiamento.<br />

Um terceiro fator a ser considerado é a demanda reprimida por imóveis no País. Para investir nesse<br />

cenário promissor, empresas imobiliárias levantaram R$ 13,5 bilhões nos mercados de capitais desde<br />

fevereiro de 2006.<br />

Um dos desdobramentos desse processo foi à consolidação do setor. As maiores empresas<br />

imobiliárias de São Paulo, o maior mercado do País, controlavam 25% do setor em 2005, e passaram a<br />

controlar 31% em 2007. A tendência é das companhias de menor porte, que não tiveram a oportunidade<br />

de abrir seu capital em bolsa, se tornar prestadoras de serviços, por exemplo, na construção ou vendas.<br />

Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro continuam sendo os maiores mercados, as principais empresas<br />

imobiliárias prospectam ativamente parcerias em outras regiões do País. O caminho a seguir, tanto no<br />

território como nas classes sociais, está cada vez mais claro: diversificação.<br />

O déficit habitacional tem escala nacional e está atraindo a diversificação regional das companhias.<br />

A fundação João Pinheiro estima que esse déficit seja de 2% para a população com renda acima de dez<br />

salários mínimos, de 7% para a população com renda entre cinco e dez salários mínimos, e de<br />

impressionantes 91% para a população com renda abaixo de cinco salários mínimos (as classes D e E).<br />

A fundação IBGE calcula que, em termos regionais, o déficit habitacional é de 32% na rica região<br />

Sudeste, que tinha um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 110 bilhões no mesmo período; de 39% no<br />

Nordeste (PIB de US$ 85 bilhões); de 7% no Meio Oeste (PIB de US$ 45 bilhões); e de 12% no Norte (PIB<br />

de US$ 32 bilhões).<br />

O mercado imobiliário brasileiro é um dos segmentos com melhores perspectivas de crescimento, e<br />

que coincide com o aumento do volume de crédito facilitado pelos bancos tais como Caixa Econômica<br />

Federal, que é o banco estatal que mais financia no ramo, e foi o banco que mais liberou capital para as<br />

construtoras no ano passado. Como as construtoras estão cada vez mais com crédito no mercado, elas<br />

atacam o mercado construindo para a classe média, hoje já podemos conferir projetos em áreas de baixa<br />

renda.<br />

O cenário atual também revela que os brasileiros estão próximos da realização do sonho de<br />

adquirir sua casa própria favorecidos por algumas condições como: salários melhores, baixa taxas de<br />

juros, melhores condições de financiamento, menos burocracia.<br />

Com mais opções de escolha os brasileiros se aproximam da realização deste sonho. Isso também<br />

impacta nos investimentos dessas empresas nas Bolsas de Valores, onde cada vez mais as construtoras<br />

estão vendendo suas ações. Algumas delas, segundo especialistas acabaram sendo compradas pelos<br />

seus próprios concorrentes.<br />

Por outro lado, a alta demanda do mercado imobiliário pode trazer resultados negativos para o<br />

setor Construção Civil em função da contratação de profissionais não qualificados devido à escassez de<br />

mão-de-obra especializada, tais como: engenheiros, mestre de obra, carpinteiros e encarregados. A<br />

procura por esses profissionais é alta, porém os números existentes não suprem a necessidade do<br />

mercado. Hoje por exemplo os engenheiros já formados em outras áreas, que têm visão de negócio,<br />

migram para construção civil. Consequentemente outras empresas ligadas à construção civil vêm<br />

crescendo, exemplo é a empresa do aço onde a produção em 2007 foi um recorde alcançado nada mais<br />

que 879 mil toneladas, sendo mais que 50% dessa produção foram destinadas para a construção civil. A<br />

indústria do cimento atingiu também volume recorde de 4,3 milhões de toneladas em agosto de 2007. E no<br />

setor empregatício foram criados mais de 140 mil postos de trabalho.<br />

Segundo relata a revista Veja de 12 de março de 2008, os profissionais ligados ao setor da<br />

construção civil estão rindo a toa. No ano passado, foram criados 45.000 vagas, e os salários aumentaram<br />

em média 33%. São criadas cinco vagas por hora, temos um exemplo: em 1999 quando Alexandre<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

7


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Mangabeira entrou na Escola Politécnica da USP, o mercado de construção civil estava estagnado, porém<br />

mesmo assim prosseguiu em 2000 ele foi efetivado pela construtora Tecnisa com salário de 3.500 reais<br />

então o mercado começou a dar sinais de recuperação. Em 2005, o crédito disponível para o<br />

financiamento aumentou 60%, com o aumento de investimentos à carreira de Mangabeira e de seus<br />

colegas da poli impulsionou. Atualmente, aos 28 anos tem salário médio de R$17.500,00 reais por mês e é<br />

grato a empresa, que apostou nele mesmo com pouca experiência. Em 2007 na cidade de São Paulo<br />

foram constatados 550 lançamentos, num total de 998 prédios e 59400 apartamentos. Adicionalmente, a<br />

grande demanda por casa própria, principalmente entre a população de baixa renda, e necessidade de<br />

obras de infraestrutura devem crescer ainda mais na capital do estado de São Paulo.<br />

O cenário atual evidencia um futuro promissor para o mercado da construção civil. Os números<br />

abaixo exemplificam um dos principais pontos abordados no tema.<br />

EXPLOSÃO DE PESSOAL CONTRATADO<br />

Empresa 2005 Hoje<br />

Cyrela 1124 2078<br />

Company 592 703<br />

Tecnisa 398 2333<br />

Salários em Alta<br />

Cargo 2005 2008<br />

Ger. Eng. Civil R$ 10.000,00 R$ 12.000,00<br />

Eng. Sênior R$ 4.500,00 R$ 7.000,00<br />

Mestre de Obras R$ 1.500,00 R$ 2.500,00<br />

Pedreiro R$ 880,00 R$ 1.100,00<br />

Os dados apresentados evidenciam o aquecimento no mercado imobiliário e da construção civil.<br />

Como exemplo de aquecimento no setor, a construtora Klabin Segall já lançou 52<br />

empreendimentos desde a sua constituição, representando 5.813 unidades residenciais e uma área de<br />

construção total de 933.814 m2. Apenas nos últimos três anos, foram lançados 15 empreendimentos, com<br />

4.429 unidades residenciais e 758.295 m2 de área construída. A figura 1 mostra a evolução da oferta de<br />

empreendimentos nos últimos três anos apenas de uma construtora a título de exemplo.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

8


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Figura 1: Evolução do número de unidades ofertadas nos últimos 3 anos.<br />

http://www.ri.klabinsegall.com.br/static/ptb/perfil.asp?language=ptb Retirada: 05/09/2008<br />

O curso de Engenharia Civil também foi idealizado levando em consideração as demandas da<br />

Zona Leste da Cidade de São Paulo, como por exemplo, a Prefeitura de São Paulo tem visto o futuro da<br />

zona leste com bons olhos. Recentemente o prefeito Gilberto Kassab anunciou que a região tem projetos<br />

para a construção de faculdades, fórum e rodoviária. Em julho, o mandatário municipal assinou decreto<br />

autorizando a desapropriação de um terreno de 175 mil metros quadrados para a construção do campus<br />

da Unifesp na zona leste. Isso, sem dúvida, dá a largada em um polo de desenvolvimento na região dos<br />

bairros de São Miguel Paulista, Itaquera e São Mateus. E não é só isso. Entre os equipamentos urbanos<br />

previstos no projeto, estão um fórum de Justiça, uma nova rodoviária (alternativa aos terminais do Tietê e<br />

da Barra Funda), um campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), uma unidade da Fatec<br />

(Faculdade de Tecnologia), uma do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e uma da Escola<br />

Técnica do Centro Paula Souza.<br />

Um dos bairros de maior desenvolvimento e valorização na Capital, a Mooca tem um novo perfil: o<br />

de um bairro que se transforma e se recria em seus 454 anos. Tendo o dia 17 de agosto de 1556 como<br />

marco do seu surgimento, a Mooca passou de um bairro industrial e eminentemente formado por<br />

imigrantes italianos, para uma região farta em serviços, infraestrutura e com um mercado imobiliário em<br />

pulsante evolução. Além dessas vantagens, seu desenvolvimento é contínuo: antigos e desocupados<br />

galpões industriais têm dado lugar a empreendimentos de altíssimo padrão além da construção de um<br />

novo shopping. Segundo representantes do setor imobiliário da região, a inauguração do shopping<br />

valorizou ainda mais o bairro. Alguns números da região mostram essa valorização: o preço médio de um<br />

apartamento é de R$ 350 mil; a área construída, em média, de um lançamento é de 100 m 2 ; o metro<br />

quadrado de área útil no bairro custa R$ 3,5 mil. O potencial de crescimento da Mooca é grande, visto que<br />

ainda possui cerca de 27 mil m 2 de áreas livres.<br />

A Tabela 1, a seguir, mostra o número de unidades locais e o pessoal ocupado na indústria na<br />

cidade de São Paulo. A partir da mesma, observa-se que regiões da Zona Leste, no entorno da<br />

Universidade Cidade de São Paulo, como Aricanduva, Ipiranga, Itaquera, Mooca, Penha, São Mateus e<br />

Vila Prudente/Sapobemba, localizam-se 20.967 unidades locais, o que corresponde 36% do total das<br />

unidades industriais da cidade de São Paulo.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

9


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Tabela 1: número de unidades locais e o pessoal ocupado na indústria, segundo subprefeituras e distritos<br />

no município de São Paulo, 2001<br />

Subprefeituras e Distritos<br />

Unidades Locais Pessoal Ocupado em<br />

31/12<br />

Nº Abs. % Nº Abs. %<br />

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 58.595 100,00 525.030 100,00<br />

Aricanduva 2.364 4,03 14.773 2,81<br />

Aricanduva 845 1,44 5.535 1,05<br />

Carrão 836 1,43 6.410 1,22<br />

Vila Formosa 683 1,17 2.828 0,54<br />

Butantã 1.516 2,59 17.189 3,27<br />

Butantã 408 0,70 4.809 0,92<br />

Morumbi 127 0,22 2.243 0,43<br />

Raposo Tavares 265 0,45 5.786 1,10<br />

Rio Pequeno 286 0,49 1.453 0,28<br />

Vila Sônia 430 0,73 2.898 0,55<br />

Campo Limpo 851 1,45 4.019 0,77<br />

Campo Limpo 349 0,60 1.216 0,23<br />

Capão Redondo 378 0,65 1.544 0,29<br />

Vila Andrade 124 0,21 1.259 0,24<br />

Casa Verde/Cachoeirinha 1.801 3,07 15.222 2,90<br />

Cachoeirinha 369 0,63 1.114 0,21<br />

Casa Verde 853 1,46 5.216 0,99<br />

Limão 579 0,99 8.892 1,69<br />

Cidade Ademar 922 1,57 4.461 0,85<br />

Cidade Ademar 751 1,28 3.684 0,70<br />

Pedreira 171 0,29 777 0,15<br />

Cidade Tiradentes 83 0,14 357 0,07<br />

Cidade Tiradentes 83 0,14 357 0,07<br />

Ermelino Matarazzo 740 1,26 3.910 0,74<br />

Ermelino Matarazzo 389 0,66 2.562 0,49<br />

Ponte Rasa 351 0,60 1.348 0,26<br />

Freguesia/Brasilândia 1.247 2,13 6.867 1,31<br />

Brasilândia 440 0,75 1.051 0,20<br />

Freguesia do Ó 807 1,38 5.816 1,11<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

10


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Subprefeituras e Distritos<br />

Unidades Locais Pessoal Ocupado em<br />

31/12<br />

Nº Abs. % Nº Abs. %<br />

Guaianases 246 0,42 627 0,12<br />

Guaianases 101 0,17 225 0,04<br />

Lajeado 145 0,25 402 0,08<br />

Ipiranga 3.088 5,27 36.649 6,98<br />

Cursino 665 1,13 3.472 0,66<br />

Ipiranga 1.319 2,25 19.089 3,64<br />

Sacomã 1.104 1,88 14.088 2,68<br />

Itaim Paulista 629 1,07 1.682 0,32<br />

Itaim Paulista 345 0,59 1.032 0,20<br />

Vila Curuçá 284 0,48 650 0,12<br />

Itaquera 1.523 2,60 10.712 2,04<br />

Cidade Líder 575 0,98 2.361 0,45<br />

Itaquera 519 0,89 3.140 0,60<br />

José Bonifácio 228 0,39 2.566 0,49<br />

Parque do Carmo 201 0,34 2.645 0,50<br />

Jabaquara 1.069 1,82 7.488 1,43<br />

Jabaquara 1.069 1,82 7.488 1,43<br />

Lapa 2.823 4,82 57.119 10,88<br />

Barra Funda 294 0,50 12.582 2,40<br />

Jaguara 235 0,40 4.669 0,89<br />

Jaguaré 236 0,40 7.484 1,43<br />

Lapa 1.053 1,80 22.185 4,23<br />

Perdizes 664 1,13 2.550 0,49<br />

Vila Leopoldina 341 0,58 7.649 1,46<br />

M'Boi Mirim 788 1,34 8.648 1,65<br />

Jardim Ângela 204 0,35 549 0,10<br />

Jardim São Luís 584 1,00 8.099 1,54<br />

Moóca 7.690 13,12 68.468 13,04<br />

Água Rasa 1.009 1,72 6.792 1,29<br />

Belém 1.166 1,99 14.255 2,72<br />

Brás 2.803 4,78 14.075 2,68<br />

Moóca 1.017 1,74 17.857 3,40<br />

Pari 826 1,41 6.447 1,23<br />

Tatuapé 869 1,48 9.042 1,72<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

11


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Subprefeituras e Distritos<br />

Unidades Locais Pessoal Ocupado em<br />

31/12<br />

Nº Abs. % Nº Abs. %<br />

Parelheiros 81 0,14 537 0,10<br />

Marsilac 1 0,00 - 0,00<br />

Parelheiros 80 0,14 537 0,10<br />

Penha 2.571 4,39 12.180 2,32<br />

Artur Alvim 345 0,59 1.053 0,20<br />

Cangaíba 544 0,93 2.354 0,45<br />

Penha 891 1,52 5.800 1,10<br />

Vila Matilde 791 1,35 2.973 0,57<br />

Perus 195 0,33 1.133 0,22<br />

Anhanguera 84 0,14 797 0,15<br />

Perus 111 0,19 336 0,06<br />

Pinheiros 3.628 6,19 40.442 7,70<br />

Alto de Pinheiros 174 0,30 1.165 0,22<br />

Itaim Bibi 1.478 2,52 21.488 4,09<br />

Jardim Paulista 848 1,45 7.124 1,36<br />

Pinheiros 1.128 1,93 10.665 2,03<br />

Pirituba 1.574 2,69 12.759 2,43<br />

Jaraguá 369 0,63 3.616 0,69<br />

Pirituba 722 1,23 2.988 0,57<br />

São Domingos 483 0,82 6.155 1,17<br />

Santana/Tucuruvi 1.762 3,01 5.296 1,01<br />

Mandaqui 421 0,72 1.103 0,21<br />

Santana 852 1,45 2.859 0,54<br />

Tucuruvi 489 0,83 1.334 0,25<br />

Santo Amaro 2.393 4,08 54.721 10,42<br />

Campo Belo 480 0,82 5.997 1,14<br />

Campo Grande 769 1,31 20.968 3,99<br />

Santo Amaro 1.144 1,95 27.756 5,29<br />

São Mateus 1.094 1,87 6.427 1,22<br />

Iguatemi 185 0,32 1.105 0,21<br />

São Mateus 742 1,27 4.963 0,95<br />

São Rafael 167 0,29 359 0,07<br />

São Miguel 824 1,41 2.749 0,52<br />

Jardim Helena 232 0,40 771 0,15<br />

São Miguel 272 0,46 992 0,19<br />

Vila Jacuí 320 0,55 986 0,19<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

12


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Subprefeituras e<br />

Distritos<br />

Unidades Locais Pessoal Ocupado em 31/12<br />

Nº Abs. % Nº Abs. %<br />

Sé 6.510 11,11 51.913 9,89<br />

Bela Vista 471 0,80 5.058 0,96<br />

Bom Retiro 2.457 4,19 17.836 3,40<br />

Cambuci 649 1,11 11.359 2,16<br />

Consolação 413 0,70 1.413 0,27<br />

Liberdade 397 0,68 3.375 0,64<br />

República 804 1,37 4.604 0,88<br />

Santa Cecília 736 1,26 6.184 1,18<br />

Sé 583 0,99 2.084 0,40<br />

Socorro 1.421 2,43 15.258 2,91<br />

Cidade Dutra 467 0,80 2.424 0,46<br />

Grajaú 272 0,46 468 0,09<br />

Socorro 682 1,16 12.366 2,36<br />

Tremembé/Jaçanã 715 1,22 6.677 1,27<br />

Jaçanã 332 0,57 3.715 0,71<br />

Tremembé 383 0,65 2.962 0,56<br />

Vila<br />

Guilherme<br />

Maria/Vila<br />

2.567 4,38 21.867 4,16<br />

Vila Guilherme 616 1,05 4.772 0,91<br />

Vila Maria 1.205 2,06 11.046 2,10<br />

Vila Medeiros 746 1,27 6.049 1,15<br />

Vila Mariana 2.352 4,01 15.284 2,91<br />

Moema 628 1,07 3.662 0,70<br />

Saúde 829 1,41 5.171 0,98<br />

Vila Mariana 895 1,53 6.451 1,23<br />

Vila<br />

Prudente/Sapopemba<br />

2.637 4,50 16.648 3,17<br />

São Lucas 907 1,55 6.921 1,32<br />

Sapopemba 892 1,52 3.193 0,61<br />

Vila Prudente 838 1,43 6.534 1,24<br />

Fonte: Fundação Seade. Cadastros de empresas (Cempre/IBGE, Rais/MTb, Secretaria da Receita Federal,<br />

pesquisas econômicas Seade).<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

13


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Também na Zona Leste, encontram-se 7 escolas técnicas estaduais nos bairros da Mooca, Vila<br />

Prudente, Cidade A. E. Carvalho, Guaianases, Penha e Tatuapé que oferecem cursos com maior ou<br />

menor afinidade à área técnica, tais como desenho de construção civil, edificações, hidrologia, etc.<br />

Atualmente, 78% dos alunos da Universidade Cidade de São Paulo residem na Zona Leste. Esta<br />

região da cidade possui uma rede de ensino formada por 399 escolas da rede pública estadual, 691 da<br />

rede pública municipal e 916 escolas da rede particular.<br />

Portanto, o curso de Engenharia Civil da Universidade Cidade de São Paulo tem como objetivo<br />

formar profissionais qualificados para atuar nas empresas do setor construção civil localizadas na região,<br />

atendendo também a demanda por aprimoramento profissional de alunos provenientes dos cursos<br />

técnicos e das escolas de ensino médio do entorno da Universidade.<br />

Referências Bibliográficas<br />

http://veja.abril.com.br/<br />

http://www.zlimovel.com.br/noticias/default.asp?Block=1&page=2&month=9&year=2010&dia=0&archivio=O<br />

K<br />

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/785457-vendas-de-imoveis-novos-crescem-18-no-1-semestre-emsp.shtml<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

14


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

3 Finalidade e Objetivos do Curso<br />

Finalidade<br />

O Curso de Graduação em Engenharia Civil tem a finalidade de capacitar profissionais para<br />

realizações de interesse social e humano, com soluções competentes e eficazes aos problemas<br />

identificados em diversas áreas da Engenharia Civil, tais como construção civil, estruturas, geotecnia,<br />

engenharia hidráulica e infraestrutura de transporte, bem como na área de desenvolvimento urbano e<br />

regional, ressaltando a qualidade e responsabilidade ambiental.<br />

Objetivos<br />

O Curso de Engenharia Civil tem por objetivo capacitar o aluno a atuar no projeto, gerenciamento,<br />

planejamento e execução de obras de edifícios e obras de infraestrutura do setor Construção Civil. Ele é o<br />

profissional que projeta, orienta, fiscaliza e acompanha o desenvolvimento de todas as etapas dos<br />

processos construtivos, incluindo desde o planejamento e acompanhamento de cronogramas físicofinanceiros,<br />

até o gerenciamento de resíduos das obras, objetivando, em todas estas etapas, segurança,<br />

otimização de recursos e respeito ao meio ambiente. Atua também na restauração e manutenção de<br />

edificações, comercialização e logística de materiais de construção.<br />

Os principais objetivos do curso de engenharia são:<br />

Formar profissionais:<br />

• Com capacidade técnica para atuar no mercado de forma autônoma ou como profissional de<br />

empresas, institutos de pesquisa ou órgãos ligados aos setores públicos da administração<br />

direta e indireta;<br />

• Conscientes de seu papel na sociedade estimulando a criação cultural e o desenvolvimento<br />

do espírito científico através do trabalho de pesquisa e investigação científica, com o<br />

objetivo do desenvolvimento da ciência e da tecnologia.<br />

• Com capacidade de atuar nas áreas de projeto e execução de estruturas, construção civil e<br />

aproveitamento de recursos naturais.<br />

Preparar o aluno para o exercício da profissão e para o aprendizado contínuo;<br />

Desenvolver o potencial criativo, de raciocínio lógico e a visão sistêmica, e;<br />

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo atual, prestar serviços especializados à<br />

comunidade e estabelecer uma relação de reciprocidade.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

15


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

4 Perfil do Egresso Pretendido<br />

A dinâmica do setor da construção civil exige profissionais qualificados e preparados para<br />

encontrar soluções que visam otimizar o desempenho de processos construtivos, minimizando custos e<br />

melhorando a qualidade da edificação e do ambiente construído. Desse modo, a partir do aprendizado<br />

técnico-científico os profissionais estarão aptos a absorver e desenvolver novas tecnologias, atuar criativa<br />

e criticamente na identificação das demandas sociais e no desenvolvimento sustentado da região e do<br />

país, dentro dos princípios de ética e cidadania.<br />

Os profissionais de engenharia civil deverão aplicar seus conhecimentos em processos<br />

construtivos da área de construção civil, saber integrar suas soluções, ter visão gerencial dos sistemas<br />

envolvidos e desenvolver sua capacidade empreendedora, podendo atuar nas áreas de elaboração de<br />

projetos, fiscalização, direção e execução de obras na Construção Civil, além de ter a possibilidade de<br />

trabalhar com ensino, pesquisa, consultoria e assessoria.<br />

Pode atuar como autônomo ou em cargos de chefia em empresas públicas ou privadas. Dentre as<br />

áreas de especialização podemos destacar a de construção de edifícios, construções industriais, vendas<br />

técnicas, orçamento e planejamento de obras.<br />

Com o avanço das técnicas computacionais e novos materiais as áreas de atuação do engenheiro<br />

civil têm se diversificado e apresentando novos desdobramentos das atividades tradicionais da profissão.<br />

Novas especialidades e novas técnicas têm dado condições aos engenheiros de superarem expectativas e<br />

atingir resultados cada vez mais espetaculares, melhorando principalmente a qualidade de vida de todos.<br />

O engenheiro civil da atualidade não é um profissional que, isoladamente, apenas projeta e constrói<br />

casas e edifícios. O novo profissional trabalha em equipe, onde o relacionamento com vários profissionais<br />

de diferentes áreas é constante e o resultado final, além do sucesso financeiro, é composto da satisfação<br />

do cliente, o respeito ao meio ambiente e a valorização do ser humano.<br />

O Bacharel em engenharia civil, cuja formação prevê o desenvolvimento de competências e a<br />

construção de um perfil que ao final do curso deverá ter as seguintes habilidades:<br />

Raciocínio espacial;<br />

Operacionalização relativa a conceitos de ordem de grandeza;<br />

Expressão e interpretação gráfica;<br />

Assimilação e sistematização de conhecimentos teóricos;<br />

Síntese, aliada à capacidade de compreensão e expressão em língua portuguesa;<br />

Obtenção e sistematização de informações;<br />

Construção de modelos matemáticos e físicos a partir de informações sistematizadas;<br />

Análise crítica dos modelos empregados no estudo de engenharia e concepção de soluções;<br />

Interpretação, elaboração e execução de projetos;<br />

Utilização da informática como instrumento do exercício engenharia civil.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

16


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

4.1 Atribuições da Engenharia Civil<br />

O presente Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Engenharia Civil baseia-se na multidisciplinaridade das<br />

atribuições profissionais em função da organização pedagógica, conforme as subáreas de atuação<br />

profissional, do perfil do egresso pretendido e da prática pedagógica para atingir os objetivos de ensino, a<br />

qual busca contemplar a realidade local e regional onde se encontra inserida a Universidade Cidade de<br />

São Paulo, conforme explicitada no item sobre a justificativa de oferecimento do curso de Engenharia Civil.<br />

O Congresso Nacional de educação decretou em 24 de dezembro de 1966, e o Presidente da República<br />

sancionou a Lei nº 5.194, que regulamentava o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e<br />

Engenheiro Agrônomo. Esta, além de incorporar a maior parte dos pleitos dos profissionais quanto à<br />

reorganização de suas atividades, apresentava em seu artigo primeiro a caracterização das profissões<br />

nela regulamentadas pelas realizações de interesse social e humano que importavam na geração dos<br />

seguintes empreendimentos: aproveitamento e utilização de recursos naturais; meios de locomoção e<br />

comunicações; edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos<br />

técnicos e artísticos; instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões<br />

terrestres; e desenvolvimento industrial e agropecuário.<br />

A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (Lei nº 9.394 de 20/12/1996) resultou num<br />

processo de transformação no cenário da educação superior, inclusive com mudanças na composição e<br />

no papel do Conselho Nacional de Educação. A flexibilização curricular, permitida e incentivada pela LDB,<br />

liberou as instituições de ensino superior e os cursos para elaborar propostas específicas, capazes de<br />

integrar as demandas locais e regionais de formação profissional com os recursos humanos, físicos e<br />

materiais disponíveis, e também possibilitou que as instituições de ensino superior fixem currículos para<br />

seus cursos e programas, desde que observadas as diretrizes gerais pertinentes.<br />

A Resolução nº11 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior - CNE/CES, de 11<br />

de março de 2002, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação em<br />

Engenharia. O perfil desejado para o formando egresso é definido, em seu Art. 3º, tendo como base uma<br />

formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas<br />

tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,<br />

considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e<br />

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.<br />

O Art. 4º da DCN especifica as habilidades e competências que os cursos de Engenharia devem propiciar<br />

ao futuro Engenheiro, como se segue:<br />

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;<br />

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;<br />

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;<br />

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;<br />

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;<br />

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;<br />

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;<br />

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;<br />

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;<br />

IX - atuar em equipes multidisciplinares;<br />

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;<br />

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;<br />

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;<br />

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.<br />

O artigo quinto da DCN trata das questões relativas ao Projeto Pedagógico de Curso e enfatiza a<br />

necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos<br />

estudantes com a prática de atividades extracurriculares individuais e em grupo, para os trabalhos de<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

17


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

síntese e integração de conhecimentos, para as atividades complementares (trabalhos de iniciação<br />

científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos,<br />

monitorias, e outras atividades empreendedoras).<br />

Além das diretrizes curriculares, existe a Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que estabelece<br />

normas para a regulamentação de títulos profissionais, atividades e competências no âmbito da atuação<br />

profissional, para efeito de fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Conselho Federal<br />

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/ Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia<br />

(Confea/Crea). As profissões são as de engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de<br />

geólogo, de geógrafo, de meteorologista, de tecnólogo e de técnico. O Capítulo II, desta Resolução, trata<br />

das atribuições para o desempenho de atividades no âmbito das competências profissionais. Para efeito<br />

de fiscalização do exercício profissional dos diplomados no âmbito das profissões inseridas no Sistema<br />

Confea/Crea, em todos os seus respectivos níveis de formação, ficam designadas as seguintes atividades,<br />

que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas<br />

as disposições gerais e limitações estabelecidas nos artigos 7º , 8º , 9º, 10º e 11º e seus parágrafos, desta<br />

Resolução:<br />

· Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;<br />

· Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;<br />

· Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;<br />

· Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;<br />

· Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;<br />

· Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;<br />

· Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;<br />

· Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio,<br />

divulgação técnica, extensão;<br />

· Atividade 09 - Elaboração de orçamento;<br />

· Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;<br />

· Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;<br />

· Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;<br />

· Atividade 13 - Produção técnica e especializada;<br />

· Atividade 14 - Condução de serviço técnico;<br />

· Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;<br />

· Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;<br />

· Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação;<br />

· Atividade 18 - Execução de desenho técnico.<br />

Conforme especificados no Anexo II da referida resolução, os campos específicos de atuação profissional<br />

no âmbito da Engenharia Civil são:<br />

1 – Setor Construção Civil: Topografia, Batimetria e Georreferenciamento. Infra-estrutura Territorial e<br />

Atividades multidisciplinares referentes a Planejamento Urbano e Regional no âmbito da Engenharia Civil.<br />

Sistemas, Métodos e Processos da Construção Civil. Tecnologia da Construção Civil. Industrialização da<br />

Construção Civil. Edificações. Impermeabilização e Isotermia. Terraplenagem, Compactação e<br />

Pavimentação. Estradas, Rodovias, Pistas e Pátios. Terminais Aeroportuários e Heliportos. Tecnologia dos<br />

Materiais de Construção Civil. Resistência dos Materiais. Patologia e Recuperação das Construções.<br />

Instalações, Equipamentos, Componentes e Dispositivos Hidrossanitários, de Gás, de Prevenção e<br />

Combate a Incêndio. Instalações Elétricas em Baixa Tensão e Tubulações Telefônicas e Lógicas para fins<br />

residenciais e comerciais de pequeno porte.<br />

2 – Setor Sistemas Estruturais: Estabilidade das Estruturas. Estruturas de Concreto, Metálicas, de Madeira<br />

e Outros Materiais. Pontes e Grandes Estruturas. Barragens. Estruturas Especiais. Pré-moldados.<br />

3 – Setor Geotecnia: Sistemas, Métodos e Processos da Geotecnia e da Mecânica dos Solos e das<br />

Rochas. Sondagem, Fundações, Obras de Terra e Contenções, Túneis, Poços e Taludes.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

18


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

4 – Setor Transportes: Infraestrutura Viária. Rodovias, Ferrovias, Metrovias, Aerovias, Hidrovias. Terminais<br />

Modais e Multimodais. Sistemas e Métodos Viários.<br />

5 – Setor Hidrotecnia: Hidráulica e Hidrologia Aplicadas. Sistemas, Métodos e Processos de<br />

Aproveitamento Múltiplo de Recursos Hídricos. Regularização de Vazões e Controle de Enchentes. Obras<br />

Hidráulicas Fluviais e Marítimas. Captação e Adução de Água para Abastecimento Doméstico e Industrial.<br />

Barragens e Diques. Sistemas de Drenagem e Irrigação. Vias Navegáveis, Portos, Rios e Canais.<br />

Regularização de Vazões, Controle de Enchentes, Métodos e Processos de Aproveitamento Múltiplo de<br />

Recursos Hídricos.<br />

Desse modo, a grade curricular proposta objetiva desenvolver o perfil de egresso com habilidades e<br />

competências para atuar em diversos ramos da Engenharia Civil, o que será alcançado através do<br />

cumprimento das Unidades Curriculares, desenvolvimento de Projeto Integrado, Core Curriculum,<br />

Atividades Complementares, Trabalho de Conclusão de Curso e estágio supervisionado, que buscam a<br />

integração dos conhecimentos adquiridos com a realidade regional.<br />

5 Duração do Curso<br />

Duração mínima de 10 semestres (5 anos).<br />

6 Carga Horária do Curso<br />

A carga horária total geral é de 3980 horas, divididas em:<br />

2667 horas nas Unidades Curriculares (3200 horas/aula)<br />

400 horas de Projeto Integrado<br />

400 horas de Core Curriculum<br />

133 horas de Atividades Complementares<br />

80 horas de Trabalho de Conclusão de Curso<br />

300 horas de estágio supervisionado<br />

7 Regime do curso e número de vagas<br />

O curso é semestral com oferecimento de 140 vagas, sendo 40 vagas no período matutino e 100 vagas no<br />

período noturno.<br />

8 Turno(s) de Funcionamento<br />

Matutino e Noturno<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

19


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

9 Fluxograma do Curso<br />

1º SEMESTRE<br />

2º SEMESTRE<br />

3º SEMESTRE<br />

4º SEMESTRE<br />

5º SEMESTRE<br />

6º SEMESTRE<br />

7º SEMESTRE<br />

INSCRIÇÃO<br />

8º SEMESTRE<br />

9º SEMESTRE<br />

10º SEMESTRE<br />

PROCESSO<br />

SELETIVO<br />

UCG FÍSICA E<br />

MATEMÁTICA APLICADA<br />

UCG ELETROTÉCNICA<br />

GERAL<br />

UCG RESISTÊNCIA DOS<br />

MATERIAIS<br />

UCG MATERIAIS DE<br />

CONSTRUÇÃO<br />

UCG INSTALAÇÕES<br />

ELÉTRICAS E HIDRO-<br />

SANITÁRIAS<br />

UCG PLANEJAMENTO<br />

EM CONSTRUÇÕES E<br />

OBRAS<br />

UCG ESTABILIDADE EM<br />

CONSTRUÇÕES<br />

UCG APLICAÇÕES DE CÁLCULO<br />

EM <strong>ENGENHARIA</strong><br />

UCG VIAS DE TRANSPORTE<br />

TERRESTRES, AEROPORTUÁRIOS E VIAS<br />

NAVEGÁVEIS<br />

UCG TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO<br />

PESADAS<br />

APROVEITAMENTO<br />

ANÁLISE DE VÁLIDO<br />

APROVEITAMENTO<br />

ALTERNATIVA<br />

APROVEITAMENTO<br />

INVÁLIDO<br />

MÓDULO DESENHO E MAQUETES<br />

UCG DESENHO TÉCNICO,<br />

ARQUITETÔNICO E MAQUETES<br />

MÓDULO ELETRICIDADE E TOPOGRAFIA<br />

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS<br />

UCG FUNDAÇÕES E<br />

MECÂNICA DOS SOLOS<br />

MÓDULO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO <strong>CIVIL</strong><br />

UCG TECNOLOGIA E<br />

TÉCNICAS DE<br />

CONSTRUÇÃO<br />

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS<br />

UCG HIDRÁULICA E<br />

HIDROLOGIA<br />

MÓDULO PLANEJAMENTO EM CONSTRUÇÃO<br />

UCG CONSTRUÇÕES<br />

INTEGRADAS AO MEIO AMBIENTE<br />

E ACESSIBILIDADE<br />

ENQUADRAMENTO<br />

PROJETO INTEGRADO DE<br />

DESENHO E MAQUETES<br />

UCG GEOLOGIA, GEOTECNIA E<br />

TOPOGRAFIA<br />

PROJETO INTEGRADO DE<br />

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS<br />

PROJETO INTEGRADO DE TÉCNICAS E<br />

MATERIAIS EM CONSTRUÇÃO <strong>CIVIL</strong><br />

PROJETO INTEGRADO DE<br />

INSTALAÇÕES PREDIAIS E HIDROLOGIA<br />

APLICADAS<br />

PROJETO INTEGRADO<br />

PLANEJAMENTO DE OBRAS<br />

INTEGRADAS AO MEIO AMBIENTE<br />

UCG FERRAMENTAS DE CÁLCULO<br />

UCG ESTRUTURAS DE<br />

CONCRETO E PONTES<br />

UCG TEORIA DAS ESTRUTURAS E<br />

SISTEMAS ESTRUTURAIS<br />

UCG ESTRUTURAS DE MADEIRAS E<br />

ESTRUTURAS METÁLICAS<br />

PROJETO DE<br />

<strong>CURSO</strong><br />

UNIDADE CURRICULAR PROJETO INTEGRADO<br />

PROJETO DE<br />

<strong>CURSO</strong><br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

20


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

10 Currículo do Curso<br />

Carga<br />

Horária<br />

UCG Física e matemática aplicada 133 h<br />

UCG Desenho Técnico, Arquitetônico e Maquetes 133 h<br />

PI Desenho e Maquetes 80 h<br />

UCG Eletrotécnica Geral 133 h<br />

Módulo Semestre Engenharia Civil<br />

Desenho e<br />

Maquetes<br />

Eletricidade e<br />

Topografia<br />

Fundações e<br />

Estruturas<br />

Materiais de<br />

Construção Civil<br />

1º<br />

2º<br />

3º<br />

4º<br />

Instalações Prediais 5º<br />

Planejamento em<br />

Construções<br />

Estabilidade nas<br />

Construções<br />

Sistemas Estruturais<br />

Transporte<br />

Estrutura de Madeira<br />

e Metálicas<br />

6º<br />

7º<br />

8º<br />

9º<br />

10º<br />

UCG Geologia, Geotecnia e Topografia 133 h<br />

UCG Resistência dos Materiais 133 h<br />

UCG Fundações e Mecânica dos Solos 133 h<br />

PI Fundações e Estruturas 80 h<br />

UCG Materiais de Construção 133 h<br />

UCG Tecnologia e Técnicas de Construção 133 h<br />

PI Técnicas e Materiais de Construção Civil 80 h<br />

UCG Instalações Elétricas e Hidro-Sanitárias 133 h<br />

UCG Hidráulica e Hidrologia 133 h<br />

PI Instalações Prediais e Hidrologia Aplicadas 80 h<br />

UCG Planejamento em Construções e Obras 133 h<br />

UCG Construções Integradas ao Meio Ambiente e Acessibilidade 133 h<br />

PI Planejamento de Obras Integradas ao Meio Ambiente 80 h<br />

UCG Ferramentas de Cálculo 133 h<br />

UCG Estabilidade em Construções 133 h<br />

UCG Aplicações de cálculo em engenharia 133 h<br />

UCG Teoria das Estruturas e Sistemas Estruturais 133 h<br />

UCG Vias de Transporte Terrestres, Aeroportuários e Vias Navegáveis 133 h<br />

UCG Estruturas de Concreto e Pontes 133 h<br />

TCC Trabalho de Conclusão de Curso 40 h<br />

UCG Técnicas de Construção Pesada 133 h<br />

UCG Estruturas de Madeiras e Estruturas Metálicas 133 h<br />

TCC Trabalho de Conclusão de Curso 40 h<br />

RESUMO DOS COMPONENTES CURRICULARES<br />

CARGA HORÁRIA TOTAL DE UCG 2667 h<br />

CARGA HORÁRIA DE CORE CURRICULUM 400 h<br />

PROJETO INTEGRADO 400 h<br />

CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES 133 h<br />

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE <strong>CURSO</strong> 80 h<br />

CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO 300 h<br />

TOTAL DA CARGA HORÁRIA EM HORAS 3980<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

21


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

11 Competências Profissionais<br />

11.1 Introdução<br />

A aquisição de conhecimento e de novas competências são aspectos igualmente fundamentais na<br />

formação do profissional dos nossos dias. A sobrevivência tanto profissional quanto organizacional<br />

depende cada vez mais da capacidade de absorver o novo e elaborar respostas adaptativas às mudanças,<br />

visto que os cenários têm se apresentado cada vez mais complexos e imprevisíveis, o que exige o<br />

desenvolvimento de competências que possibilitem aos indivíduos lidar com novas situações.<br />

A noção de competência utilizada pelos responsáveis pela formação e pela organização do trabalho tem<br />

se imposto, nas recentes análises de sociólogos, economistas e estudiosos da administração, como<br />

substituto ao conceito de qualificação/capacitação. Segundo STROOBANTS (1998:81), “desde a metade<br />

dos anos 80, o vocabulário dos sociólogos e economistas do trabalho está marcado por uma renovação.<br />

Nas publicações francófonas, os termos ‘saberes, saber fazer e competências’ suplantaram<br />

progressivamente o de ‘qualificação’ e, ao mesmo tempo, abafaram uma parte das reflexões mantidas por<br />

esse conceito”. A expressão competência, conforme observa RUAS (2001:247), “tem sido, ao mesmo<br />

tempo, uma das mais empregadas e uma das mais controvertidas no jargão da administração<br />

contemporânea”.<br />

Estamos cientes, porém, que o desenvolvimento de competências nas pessoas envolve uma profunda<br />

revisão de conceitos por parte das mesmas, em termos de Habilidades, Conhecimentos e, principalmente,<br />

Atitudes. Nesse sentido, entendemos que a visão utilizada por FLEURY & FLEURY (2000:21) a respeito<br />

do tema Competência seja aqui adequada. Para esses autores, “competência é definida como um saber<br />

agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar; integrar; transferir conhecimentos, recursos,<br />

habilidades que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”. Entendemos haver<br />

um alinhamento desta discussão com a proposta de LE BOTERF (2002), que entende competência como<br />

um “conceito em construção”.<br />

11.2 Proposta<br />

Essa demanda por aprendizado permanente coloca o enfoque em COMPETÊNCIAS como fator<br />

preponderante no processo de modernização organizacional e desenvolvimento individual. A<br />

complexidade da tecnologia e os seus desenvolvimentos constantes, aliados à rapidez com que circula a<br />

informação, democratizam e sucateiam os conhecimentos e as habilidades, exigem que as pessoas<br />

aprendam a estudar, compreendam o que lêem, sejam criativas e questionadoras, trabalhem pela sua<br />

melhoria social, cultural e profissional.<br />

Dessa forma, para corroborar a organização de um currículo alicerçado em competências, como disposto<br />

na organização da grade curricular composta de Unidades Curriculares e Projetos Integrados. A realização<br />

dessas atividades se dá por meio da elaboração de projetos, experimentos e relatórios, ou outras<br />

atividades que permitam ao aluno a mobilização de conhecimentos, atitudes e aplicação de habilidades<br />

para lidar com situações concretas da vida profissional.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

22


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

12 Organização da Grade Curricular<br />

O curso Engenharia Civil da Universidade Cidade de São Paulo é semestral, tem carga horária de<br />

3980 horas e tempo mínimo de integralização de 10 semestres. A matriz curricular é composta por<br />

unidades curriculares (2667 horas), projetos integrados (400 horas), core curriculum (400 horas),<br />

Atividades Complementares (133 horas), Trabalho de Conclusão de Curso 80 (horas), além do Estágio<br />

Supervisionado (300 horas). O artigo quinto das DCN ressalta a necessidade de se reduzir o tempo em<br />

sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes com a prática de atividades<br />

extracurriculares individuais e em grupo, para os trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.<br />

Os componentes curriculares de caráter eletivo possuem carga horária obrigatória definida no<br />

curso e a não realização da mesma resultará em pendência acadêmica. O aluno do curso de Engenharia<br />

Civil, dentro do processo de formação geral e profissional, deve cumprir 400 h de Core Curriculum,<br />

podendo-se citar o ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como um dos componentes ofertados.<br />

Adicionalmente, o aluno necessita realizar 133 h do componente Atividades Complementares, cujo<br />

objetivo é aprimorar e manter o currículo do curso atualizado.<br />

O desenvolvimento do projeto pedagógico do curso de Engenharia Civil está baseado na aplicação<br />

dos conceitos teóricos para resolver situações problemas em níveis mais aprofundados a medida que o<br />

curso evolui. A produção de conhecimento é trabalhada com simulações da realidade e dão a<br />

oportunidade dos alunos terem contatos diretos e contextualizados de sua atuação profissional; promovem<br />

aprendizagens significativas baseadas em projetos; promovem aprendizagens baseadas em problemas;<br />

trabalham com grupos diversificados e equipes multidisciplinares; estabelecem relações de sentido entre<br />

conteúdos científicos e realidade; utilizam o erro como parte integrante da construção de conhecimentos.<br />

As propostas dos problemas apresentados para os alunos, no curso de Engenharia Civil, concretizam-se,<br />

gradativamente, a partir dos conteúdos trabalhados a cada semestre, nas unidades curriculares cursadas.<br />

Tais conteúdos articulam-se com aulas teóricas e atividades experimentação desenvolvidas em ambiente<br />

de laboratórios. O conhecimento produzido a partir das unidades curriculares e das atividades<br />

desenvolvidas nos laboratórios atingem níveis de compreensão mais significativos através dos projetos<br />

integrados, onde o aluno é estimulado a mobilizar os conceitos para resolver uma situação problema.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

23


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

12.1 Formação Específica<br />

12.1.1 Programa de Ensino<br />

Unidade Curricular<br />

Física e Matemática Aplicada<br />

Período letivo<br />

1º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Desenvolver o raciocínio lógico e ter conhecimentos sobre tópicos relacionados à área;<br />

Desenvolver o raciocínio abstrato através de tópicos aplicados à área de matemática e física;<br />

Desenvolver a capacidade de formalizar problemas em linguagem matemática.<br />

Competências<br />

Capacidade de representar e solucionar problemas através de lógica;<br />

Senso de análise e síntese;<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas;<br />

Expressar-se eficientemente e eficazmente de forma oral e gráfica.<br />

Bases tecnológicas<br />

Física<br />

Matemática Aplicada<br />

Ementa<br />

Conjunto, estudo de funções, trigonometria, limite de funções, derivadas, integrais, leis de Newton,<br />

estática, equilíbrio de um ponto material, equilíbrio de corpo extenso, torque, treliça.<br />

Programa de Ensino<br />

Trigonometria: relações trigonométricas em um triângulo retângulo; função seno; função cosseno; função<br />

tangente; operações com vetores.<br />

Leis de Newton, estática, equilíbrio de um ponto material, equilíbrio de corpo extenso, torque, treliça.<br />

Conjunto: conjuntos numéricos; números reais; intervalos numéricos; desigualdades.<br />

Funções: definição; domínio, imagem, contradomínio; função do 1º grau; função quadrática; função<br />

exponencial; função logarítmica.<br />

Limite de função; derivadas e integrais.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

24


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 4v<br />

SERWAY, J.J. Princípios de física. São Paulo: Thompson, 2004. 4v<br />

YOUNG, H.D. Sears e Zemansky Física . 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. 1v.<br />

Bibliografia Complementar<br />

CHAVES, Alaor. Física. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001. 4 v.<br />

HALLIDAY, D., RESNICK, Robert. Física. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 4 v.<br />

STEWART, James. Cálculo. 6.ed. São Paulo: Cengage, 2010. 2 v.<br />

SWOKOWSKI , Earl W. Cálculo com geometria analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1995.<br />

THOMAS, George B., FINNEY, Ross L. Cálculo. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v.<br />

Unidade Curricular<br />

Desenho Técnico, Arquitetônico e Maquetes<br />

Período letivo<br />

1º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Estabelecer os fundamentos do desenho técnico instrumental, para representações bidimensionais e<br />

tridimensionais; Desenvolver habilidade para produção de desenhos básicos assistidos por computador.<br />

Competências<br />

Elaborar representação gráfica de elementos arquitetônicos. Fornecer ao aluno um instrumento<br />

teórico/prático que possibilite a comunicação com vários profissionais que atuam na construção civil.<br />

Exercitar a prática do desenho como mecanismo auxiliar do ato de pensar/projetar em construção civil,<br />

tendo como base aspectos tecnológicos e de produção. Desenvolver a capacidade de percepção<br />

tridimensional, bem com capacitar o aluno para o desenvolvimento de maquetes utilizadas em construção<br />

civil. Reconhecer as notações e as convenções utilizadas no desenho técnico e arquitetônico, bem como<br />

outras normas, para consecução de maior clareza e eliminação de ambigüidades nas descrições das<br />

resoluções dos problemas, como também nas respectivas construções gráficas. Utilizar materiais e<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

25


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

instrumentos de desenho, bem como cultivar a habilidade, o esmero, o equilíbrio, a conformidade lógica e<br />

a unidade na apresentação dos trabalhos gráficos. Ler e interpretar desenhos, previamente selecionados<br />

que sirvam para melhor assimilação das notações e convenções normalizadas na construção civil.<br />

Expressar e interpretar, graficamente, elementos de desenho projetivo e arquitetônico.<br />

Habilidades<br />

Executar desenhos técnicos, observando as condições fixadas pela NBR - Norma Brasileira Registrada,<br />

editada pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.<br />

Fazer, através de simbologia normalizada, desenhos técnicos aplicados na construção civil.<br />

Confeccionar desenho através de computador.<br />

Interpretar desenhos técnicos da construção civil.<br />

Elaborar maquetes de edificações e de áreas urbanas.<br />

Bases tecnológicas<br />

Desenho Técnico<br />

Maquetes<br />

Ementa<br />

Desenho Instrumental: Introdução e histórico Normatização básica Vizualizações Geometria fundamental<br />

Vistas ortográficas Dimensionamento Representações tridimensionais Desenho Assistido por computador:<br />

Introdução Sistemas CAD Plano Cartesiano Introdução ao Software Autocad Ferramentas de uso.<br />

Programa de ensino<br />

Introdução ao desenho técnico: normas de desenho técnico, escalas, vistas, projeções, seções,<br />

dimensionamento. Representações de objetos, plantas, cortes e fachadas. Lay-out. Desenho arquitetônico<br />

e construção de maquetes.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BALDAM, Roquemar de Lima, COSTA, Lourenço. Autocad 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Erica,<br />

2010. 486 p.<br />

MICELI, Maria Teresa. FERREIRA, Patricia. Desenho técnico básico. 4.ed. São Paulo: Ao Livro Técnico,<br />

2010. 143p.<br />

MONTENEGRO, Gildo A. Inteligência visual e 3-D: compreendendo conceitos básicos da geometria<br />

espacial. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 86p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

26


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

CUNHA, Luis Veiga. Desenho técnico. 13.ed. Lisboa: Fundação Calouse Gulbenkian, 2006. 854p. 3 v.<br />

FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7.ed. São Paulo: Globo, 2002. 1093<br />

p.<br />

KATORI, ROSA. Autocad 2011: modelando em 3D e recursos adicionais. São Paulo: SENAC, 2010. 300<br />

p.<br />

MARCHESI, I. J. Desenho geométrico. 18.ed. São Paulo: Àtica, 2006. 215p. v.3<br />

NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projetos,<br />

construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário,<br />

objetos. 17.ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2004. 618 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Projeto integrado de desenho e maquetes<br />

Período letivo<br />

1º Semestre<br />

Carga Horária<br />

80 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Compreender os conceitos do cálculo estrutural de uma carga a ser sustentada por uma ponte.<br />

Compreender as normas do desenho técnico e elaboração de prancha de projeto. Compreender as<br />

especificações exigidas para montagem e execução de uma ponte. Compreender os aspectos teóricos<br />

envolvidos nos experimentos realizados em laboratórios.<br />

Ementa<br />

Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de<br />

um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas<br />

unidades curriculares do 1º semestre relacionadas à: física básica, desenho técnico e maquetaria.<br />

Programa de ensino<br />

O projeto integrado do primeiro semestre do curso deve articular conhecimentos de física relacionados à<br />

estática e força, integrando-os com conhecimentos aplicados à desenho técnico. Para tanto, o professor<br />

propõe um projeto que consiste na construção de uma ponte de macarrão que será submetida ao teste de<br />

resistência.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A dinâmica de trabalho proposta deve estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conceitos<br />

adquiridos nas unidades curriculares, levando-o a atingir níveis de elaboração cognitivos mais<br />

significativos. Para atingir esses níveis, o professor orientador deverá utilizar alguns artefatos para<br />

provocar as conexões pretendidas, as quais devem incluir: o estímulo à pesquisa com o intuito de analisar<br />

estratégias de solução para a situação problema; a comparação entre estratégias para justificar a escolha<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

27


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

da solução adotada; a modelagem matemática para fundamentação das técnicas envolvida na montagem<br />

e construção da ponte.<br />

O projeto integrado é desenvolvido em grupo de alunos, sendo que cada grupo deve apresentar,<br />

periodicamente, os resultados parciais do desenvolvimento do projeto para o professor. Em cada<br />

apresentação, o professor atribui uma nota aos alunos. Ao final do semestre, cada grupo deve fazer uma<br />

apresentação final. Nessa apresentação a ponte é testada, cabendo aos alunos a fundamentação teórica<br />

do projeto apresentado. A partir dessa apresentação, o professor faz a avaliação final dos alunos.<br />

Como o projeto está vinculado com as unidades curriculares do semestre, a nota final do projeto<br />

integrado é utilizada para compor a nota de cada unidade curricular.<br />

Bibliografia Básica<br />

BALDAM, Roquemar de Lima, COSTA, Lourenço. Autocad 2011: utilizando totalmente. São Paulo: Erica,<br />

2010. 486 p.<br />

MICELI, Maria Teresa. FERREIRA, Patricia. Desenho técnico básico. 4.ed. São Paulo: Ao Livro Técnico,<br />

2010. 143p.<br />

MONTENEGRO, Gildo A. Inteligência visual e 3-D: compreendendo conceitos básicos da geometria<br />

espacial. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 86p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

CUNHA, Luis Veiga. Desenho técnico. 13.ed. Lisboa: Fundação Calouse Gulbenkian, 2006. 854p. 3 v.<br />

FRENCH, Thomas Ewing. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7.ed. São Paulo: Globo, 2002. 1093<br />

p.<br />

KATORI, ROSA. Autocad 2011: modelando em 3D e recursos adicionais. São Paulo: SENAC, 2010. 300<br />

p.<br />

MARCHESI, I. J. Desenho geométrico. 18.ed. São Paulo: Àtica, 2006. 215p. v.3<br />

NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas, regulamentos sobre projetos,<br />

construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário,<br />

objetos. 17.ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2004. 618 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

28


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Unidade Curricular<br />

Eletrotécnica Geral<br />

Período letivo<br />

2º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Compreender o significado de determinadas grandezas elétricas; compreender os principais postulados da<br />

eletrodinâmica; compreender os princípios de funcionamentos e os modelos matemáticos de elementos de<br />

circuitos elétricos; familiarizar-se com simbologias e representações gráficas relacionadas à área de<br />

engenharia; sistematizar procedimentos para aprimorar a capacidade de análise de circuitos elétricos;<br />

compreender as particularidades das diferentes formas de regime de operação na análise de circuitos<br />

elétricos; compreender a importância de determinadas cargas elétricas aplicadas na construção civil; e<br />

compreender a aplicação de técnicas para a solução de problemas reais.<br />

Competências<br />

Compreender o significado de determinadas grandezas elétricas;<br />

Compreender os principais postulados da eletrodinâmica;<br />

Compreender os princípios de funcionamentos e os modelos matemáticos de elementos de circuitos<br />

elétricos;<br />

Familiarizar-se com simbologias e representações gráficas relacionadas à área de engenharia;<br />

Sistematizar procedimentos para aprimorar a capacidade de análise de circuitos elétricos;<br />

Compreender as particularidades das diferentes formas de regime de operação na análise de circuitos<br />

elétricos;<br />

Compreender a aplicação de técnicas para a solução de problemas reais.<br />

Habilidades<br />

Utilizar a notação de engenharia como forma de expressão;<br />

Formular modelos equivalentes a partir de sistemas reais, utilizando representações gráficas de<br />

dispositivos e circuitos;<br />

Aplicar os postulados da eletrodinâmica para resolver problemas;<br />

Expressar, através da linguagem matemática, a aplicação de leis e técnicas de análise de circuitos<br />

elétricos;<br />

Aplicar técnicas de equivalência para simplificar o processo de análise;<br />

Aplicar métodos de análise de acordo com as particularidades de cada sistema;<br />

Articular os teoremas de redes com as representações gráficas dos circuitos elétricos para determinar<br />

parâmetros de interesse;<br />

Obter a solução para um determinado problema, através de técnicas diversificadas;<br />

Ter a percepção para escolher a ferramenta de análise mais adequada de acordo com o objetivo de cada<br />

análise;<br />

Diferenciar domínios matemáticos de acordo com o regime de operação de um circuito elétrico.<br />

Bases tecnológicas<br />

Eletrotécnica<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

29


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Ementa<br />

Definição de tensão e corrente. Definições de elementos de circuitos elétricos. Principais conceitos de<br />

análise e modelagem de circuitos elétricos. Introdução aos motores elétricos de indução monofásicos,<br />

motor universal, motores síncronos e motores trifásicos. Proteção de motores por fusíveis, disjuntores,<br />

relés térmicos, relés diferenciais e relés de sub e de sobretensão.<br />

Programa de ensino<br />

Potência de base 10, múltiplos e submúltiplos.<br />

Definição de corrente elétrica e diferença de potencial.<br />

Lei de Ohm: resistência elétrica, 1ª e 2ª Lei de Ohm.<br />

Trabalho, energia elétrica, Potência elétrica e lei de Joule.<br />

Leis de Kirchhoff: 1ª Lei de Kirchhoff – associação de resistores em paralelo; 2ª Lei de Kirchhoff –<br />

associação de resistores em série; dvisor de tensão e de corrente.<br />

Introdução à corrente alternada: forma de onda senoidal e valores característicos<br />

Potência em regime ac senoidal: potência ativa, reativa e aparente. Triângulo de potências e fator de<br />

potência.<br />

Definição de sistemas trifásicos: cargas ligadas em delta e estrela. Relações de tensão e corrente em<br />

sistemas trifásicos equilibrados e potência trifásica.<br />

Elementos passivos: capacitores e indutores – resposta em regime ac senoidal<br />

Análise de circuitos em regime ac senoidal<br />

Motores elétricos: motores elétricos de indução monofásicos e trifásicos. Acionamento de motores.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,<br />

2012. 785 p. BV<br />

CREDER, H. Instalações elétricas. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 428 p.<br />

MAMEDE FILHO, Mamede Filho, João. Instalações elétricas industriais: exemplo de aplicação. 8.ed.<br />

Rio de Janeiro: LTC, 2011. 666 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

DEL TORO, Vincent. Fundamentos de máquinas elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 550 p<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

30


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos: reedição da edição clássica. 2.ed. São Paulo: McGraw-Hill,<br />

1991. 585 p.<br />

IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 2010. 848 p.<br />

NATALE, Ferdinando. Técnicas de acionamento: conversores C.A/C.C e motor C.C. São Paulo, Érica,<br />

1996. 120 p.<br />

NILSSON, James William. Circuitos elétricos. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.<br />

574 p. BV<br />

Unidade Curricular<br />

Geologia, Geotecnia e Topografia<br />

Período letivo<br />

2º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Distinguir os grupos de rochas e solos quanto à identificação geológica; Compreender como funciona o<br />

ciclo sedimentar e intemperismo; Compreender a importância econômica da geologia sedimentar;<br />

Familiarizar-se com conceitos de geologia do quaternário e mudanças ambientais; Compreender os<br />

princípios fundamentais de geologia urbana, geologia ambiental e geologia de planejamento; Distinguir os<br />

principais modelos terrestres e as principais divisões topográficas; Compreender o significado de<br />

determinadas grandezas físicas utilizadas na topografia; Familiarizar-se com a simbologia existente na<br />

topografia; Compreender os modelos físicos e matemáticos para o cálculo de poligonais topográficas,<br />

áreas e volumes; Adquirir noções de Sistema de Posicionamento Global (GPS).<br />

Competências<br />

Aplicar os conceitos teóricos e práticos de topografia que forneçam ferramentas para desenvolver e<br />

viabilizar projetos arquitetônicos e urbanísticos adequadamente ao meio sócio-físico a que se destina.<br />

Verificar a aplicabilidade da Topografia e efetuar levantamentos planimétricos e altimétricos.<br />

Efetuar levantamentos Planialtimétricos<br />

Habilidades<br />

Solucionar problemas topográficos na construção de uma edificação;<br />

Fazer levantamento topográfico;<br />

Fazer leituras e interpretação em cartas topográficas;<br />

Leitura de curvas de nível;<br />

Bases tecnológicas<br />

Geologia<br />

Topografia<br />

Ementa<br />

No processo de formação do engenheiro civil, a unidade curricular geologia, geotecnia e topografia<br />

estabelece o ponto de partida para a compreensão da geologia sedimentar, geologia do quaternário e<br />

geomática para que se possa atuar de forma preventiva a diagnosticar as áreas de risco para a ocorrência<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

31


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

de problemas geológicos e representar o espaço físico territorial no campo topográfico. A unidade<br />

curricular reúne os seguintes tópicos geradores: histórico de formação e A eras geológicas, litologia e<br />

litosfera, intemperismo e ciclo sedimentar, sedimentação, tectonismo e os ambientes de sedimentação,<br />

geologia sedimentar, geologia do quaternário e mudanças ambientais, meio ambiente e geologia, geologia<br />

urbana, conceitos de topografia e geodésia, unidades de medidas, medições de distâncias, ângulos e<br />

direções, Compensação de poligonais, cálculo de áreas, nivelamento, cálculo de volumes e noções de<br />

sistema de posicionamento global (GPS)<br />

Programa de ensino<br />

Geologia e Geotecnia<br />

Introdução: Histórico de formação e eras geológicas; ABNT NBR 6502 - Rochas e Solos – Terminologia.<br />

Litologia e Litosfera: Minerais formadores de Rochas (grupos); Agentes destruidores das Rochas;<br />

Classificação das Rochas quanto à identificação geológica; Propriedades tecnológicas das Rochas.<br />

Intemperismo e ciclo sedimentar; Erosão, transporte e deposição de sedimentos (sedimentação);<br />

Tectonismo e os ambientes de sedimentação; As bacias sedimentares.<br />

Geologia Sedimentar: Importância econômica da Geologia Sedimentar : materiais de construção, minerais<br />

de minérios sedimentares, água subterrânea, petróleo e gás natural.<br />

Geologia do Quaternário e mudanças ambientais: Meio Ambiente e Geologia; A abordagem<br />

interdisciplinar; Geologia e ciência ambiental; Geologia aplicada a problemas ambientais (Geologia<br />

Ambiental).<br />

Geologia Urbana: Exemplo de estudo de Geologia Urbana; Erosão e sedimentação aceleradas;<br />

Movimentos de massa (depósitos gravitacionais); Geologia Urbana no Brasil.<br />

Geologia Ambiental e Geologia de Planejamento; Geologia de Engenharia<br />

Topografia<br />

Generalidades: História da topografia; Conceitos; Divisões da topografia; Modelos Terrestres; Modelo<br />

Real; Modelo Geoidal; Modelo Elipsoidal; Modelo Esférico; Datum; Linha dos pólos; Equador; Paralelos;<br />

Latitude; Longitude; Coordenadas UTM.<br />

Unidades de medidas: Grandezas Lineares; Unidade de medida linear; Unidade de medida angular;<br />

Unidade de medida de superfície; Unidade de medida volumétrica.<br />

Leitura e interpretação de uma carta topográfica: Introdução; Curvas de Nível; Desenho de mapas<br />

topográficos; Convenções cartográficas.<br />

Erros em topografia: Medições; Exatidão e precisão; Erros e erros grosseiros; Fontes de erros; Erros<br />

sistemáticos; Curva de probabilidade: Introdução; Tipos de medições<br />

Medição de distância: Equipamentos para medições; Instrumentos mecânicos; Instrumentos Eletrônicos;<br />

Correções dos erros.<br />

Ângulos e direções: Revisão de trigonometria; Meridianos; Azimutes; Rumos; A Bússola.<br />

Compensação de Poligonais e cálculo de áreas: Cálculos manuais; Cálculos com o auxílio do computador.<br />

Desenho Planimétrico; Introdução ao nivelamento: Definições básicas; Importância do nivelamento;<br />

Cálculos de nivelamento.<br />

Desenho de Curvas de Nível; Cálculo de Volumes: Introdução; Cálculo<br />

Noções de Sistema de Posicionamento Global (GPS).<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

32


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Básica<br />

BITAR, Omar Yazbek . Meio ambiente e geologia. 2.ed. São Paulo: Senac, 2010. 164 p.<br />

BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. 2 v.<br />

MCCORMAC, J. C. Topografia. 5.ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2011. 391 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6502: rochas e solos: terminologia. São Paulo: ABNT,<br />

1995.<br />

CASACA, João. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 208 p.<br />

DEER, W. A. Minerais constituintes das rochas. 2.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.<br />

727p.<br />

LEINZ, V. Geologia geral. 14.ed. São Paulo: Editora Nacional, 2003. 399p.<br />

OLIVEIRA, Antonio M.S. Quaternário do Brasil. São Paulo: Edgar Blucher, 2005. 380p.<br />

Unidade Curricular<br />

Resistência dos Materiais<br />

Período letivo<br />

3º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Fornecer os conhecimentos básicos necessários para o cálculo dos principais elementos da Resistência<br />

dos Materiais, através da compreensão de métodos e cálculos adotados. Fornecer conhecimentos básicos<br />

para medição e representação do espaço físico ocupado pelo ser humano, seja ele na residência, no local<br />

de trabalho ou no local de convívio mutuo.<br />

Ementa<br />

Tipos de Estruturas. Estruturas isostáticas, hiperestáticas e hipostáticas. Tensões, Forças e Momentos.<br />

Treliças, Cabos, Rebites e Soldas. Torção.<br />

Competências<br />

Compreender a física e a utilização dos materiais<br />

Obter experimentalmente ou, através de dados de fabricantes, as características dos materiais<br />

Saber coletar e interpretar dados experimentais<br />

Desenvolver a capacidade de formalizar problemas em linguagem matemática.<br />

Compreender os conceitos básicos de equilíbrio de um corpo rígido.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

33


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Compreender as aplicações e o princípio de funcionamento da mecânica e deformações das estruturas<br />

sujeitas a diversos carregamentos.<br />

Análise e projeto de várias estruturas de maneira simples e lógica, adotando os princípios básicos<br />

fundamentais.<br />

Habilidades<br />

Fazer os cálculos de deformações em vigas;<br />

Interpretar e analisar projeto para efetuar cálculos estruturais;<br />

Compreender as distribuições de força sobre uma estrutura;<br />

Bases Tecnológicas<br />

Resistência dos Materiais<br />

Programa de ensino<br />

Definição de Resistência dos Materiais: Sistema Real e Sistema de Cálculo; Tipos de Cargas; Força<br />

Concentrada; Carga Uniformemente Distribuída; Carga Linearmente Distribuída; Tipos de Apoios.<br />

Estruturas isostáticas, hiperestáticas e hipostáticas.<br />

Áreas e Baricentros de figuras planas: Cálculo de áreas; Cálculo do centro de gravidade.<br />

Tensões, Coeficientes de Segurança e Tensões Admissíveis: Coeficientes de segurança na tecnologia<br />

mecânica; Dimensionamento de estruturas.<br />

Leis de Hooke e Módulo de Poisson: Leis de Hooke; Modulo de Young; Módulo de Poisson.<br />

Tipos de Flexão: Definição; Flexão Normal; Flexão Oblíqua; Flexão Oblíqua Composta.<br />

Momento Estático, Momento de Inércia, Módulo Resistente e Raio de Giração: Definições; Momento<br />

Estático; Momento de Inércia; Raio de Giração; Módulo Resistente.<br />

Diagramas de Momentos Fletores, Forças Cortantes e Forças Normais: Diagrama de Forças Normais;<br />

Diagrama de Forças Cortantes; Diagramas de Momentos Fletores.<br />

Cálculo de Rebites e Soldas: Definição; Ligação com rebites metálicos; Ligação por solda; Cálculo da<br />

ligação por solda de topo; Cálculo da ligação por solda lateral; Verificação da solda.<br />

Cabos: Definição; Tensões em Cabos; Tensões em Cabos de grandes vãos.<br />

Treliças: Introdução;Formas das treliças; Hipóteses de trabalho das treliças; Resolução pelo método de<br />

Cremona; Resolução pelo método dos nós.<br />

Tensões Normais em Vigas: Tensões Normais de Compressão; Tensões Normais de Tração.<br />

Flexão oblíqua nas vigas.<br />

Tensões de cisalhamento em vigas.<br />

Linhas elásticas – como as vigas se deformam.<br />

Equação dos Três Momentos e Método de Cross: Definição; Equação dos três momentos; Método de<br />

Cross.<br />

Flambagem.<br />

Arcos e Vigas Curvas: Arco Triarticulado; Arco Biarticulado; Coeficientes de Bresse.<br />

Torção: Flexão; Torção; Torção dinâmica; Torção estática.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

34


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

ASSAN, Aloisio Ernesto. Resistência dos materiais. Campinas: UNICAMP, 2010. 456 p. v.1<br />

BEER, F. P. Resistência dos materiais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.<br />

RILEY, W. F. Mecânica dos Materiais. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 612 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais para entender e gostar um texto<br />

curricular. São Paulo, Studio Nobel, c1998. 301 p.<br />

HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7.ed. São Paulo: Pearson, 2010. 637 p. - BV<br />

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18.ed. São Paulo: Érica, 2011. 360<br />

p.<br />

PINTO, João Luiz Teixeira. Compêndio de resistência dos materiais. São José dos Campos, SP:<br />

Univap, 2002. 254p.<br />

RESISTÊNCIA de materiais e volumetria. São Paulo: CETOP, 1990. 162 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Fundações e Mecânica dos Solos<br />

Período letivo<br />

3º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Propiciar capacidades e habilidades técnicas para o aluno projetar fundações atendendo as especificações<br />

do solo e do equilíbrio estático da estrutura. O aluno deve estar apto a interpretar os resultados analíticos<br />

de pesquisa do solo entendendo as características físicas de cada ambiente, tais como: granulometria,<br />

plasticidade, compactação. Motivar o aluno a resolver problemas típicos e execução de projetos de<br />

fundações, tais como: reconhecer os tipos de fundações mais adequados a cada tipo de solo e quais são<br />

inadequadas de acordo com a edificação.<br />

Competências<br />

Conhecer os diversos tipos de fundações, suas aplicações e particularidades<br />

Saber dimensionar projetos de fundações<br />

Conhecer princípios de geotécnica para aplicar nos projetos de fundações<br />

Conhecer os diversos tipos de solos e suas propriedades físicas<br />

Saber classificar os diferentes tipos de solos<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

35


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Compreender as ações de diferentes tipos de força sobre o solo<br />

Saber avaliar a estabilidade dos solos<br />

Saber dimensionar estruturas de terra<br />

Habilidades<br />

Ter capacidade de determinar parâmetros relevantes para a construção da edificação;<br />

Aplicar conceitos teóricos no dimensionamento da fundação a ser construída de acordo com a<br />

especificação do terreno;<br />

Dimensionar o projeto de fundação.<br />

Bases tecnológicas<br />

Fundações.<br />

Mecânica dos solos.<br />

Ementa<br />

Definições e propriedades dos solos. Tipos de fundações e seus componentes.<br />

Programa de ensino<br />

Fundações:<br />

Tipos de fundações e seus componentes; investigação do subsolo para projeto de fundações; fundações<br />

diretas ou superficiais; fundações profundas: estacas e tubulações; escolha do tipo de fundação, reforço<br />

de fundações.<br />

Mecânica dos solos:<br />

A importância da mecânica dos solos; tipos de solos e propriedades; estrutura dos solos; classificação e<br />

compactação dos solos; tensões e propagação de tensões nos solos; permeabilidade; percolação de<br />

água; compressibilidade; resistência ao cisalhamento dos solos; estabilidade de taludes; empuxo de terra<br />

e estruturas de arrimo; barragens de terra.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. São Paulo: Edgar Blücher,<br />

2011. 169 p.<br />

PINTO, Carlos de Sousa. Curso básico de mecânica dos solos. 3.ed. São Paulo: Oficina de Textos,<br />

2006. 355p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

36


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: Livro Técnico,<br />

2011. 3 v.<br />

Bibliografia Complementar<br />

ABEF. Manual de execução de fundações e geotecnia: práticas recomendadas. São Paulo: Pini, 2012.<br />

500 p.<br />

ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. 2.ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2010. 206 p.<br />

ALONSO, Urbano Rodriguez. Previsão e controle das fundações. 2.ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2011.<br />

184 p.<br />

CRAIG, Robert F. Mecânica dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 365 p.<br />

LOPES, F. Fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 568 p<br />

Unidade Curricular<br />

Projeto Integrado Fundações e Estruturas<br />

Período letivo<br />

3º Semestre<br />

Carga Horária<br />

80 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Estimular os alunos a trabalhar em equipe;<br />

Relacionar conceitos teóricos de fundações e mecânica dos solos;<br />

Ter domínio sobre controle dimensional por meio da utilização de instrumentos de medição;<br />

Compreender procedimentos metodológicos aplicados à experimentação;<br />

Conduzir experimentos e interpretar resultados;<br />

Utilizar instrumentação para realizar medições;<br />

Interpretar desenhos e diagramas;<br />

Ementa<br />

Proporcionar ao estudante do curso de engenharia civil aquisição de competência e habilidade para<br />

identificar, e dimensionar elementos estruturais de acordo com o tipo de fundação.<br />

Programa de ensino<br />

O projeto integrado do terceiro semestre do curso deve articular conhecimentos de estruturas relacionados<br />

à estática e força, integrando-os com conhecimentos aplicados à fundações. Para tanto, o professor<br />

propõe um projeto em uma situação problema que o aluno terá que escolher o tipo de estrutura a ser<br />

empregada de acordo com a natureza do solo e o tipo de fundação a ser utilizada.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A dinâmica de trabalho proposta deve estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conceitos<br />

adquiridos nas unidades curriculares, levando-o a atingir níveis de elaboração cognitivos mais<br />

significativos. Para atingir esses níveis, o professor orientador deverá utilizar alguns artefatos para<br />

provocar as conexões pretendidas, as quais devem incluir: o estímulo à pesquisa com o intuito de analisar<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

37


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

estratégias de solução para a situação problema; a comparação entre estratégias para justificar a escolha<br />

da solução adotada; a modelagem matemática para fundamentação das técnicas envolvida.<br />

O projeto integrado é desenvolvido em grupo de alunos, sendo que cada grupo deve apresentar,<br />

periodicamente, os resultados parciais do desenvolvimento do projeto para o professor. Em cada<br />

apresentação, o professor atribui uma nota aos alunos. Ao final do semestre, cada grupo deve fazer uma<br />

apresentação final. A partir dessa apresentação, o professor faz a avaliação final dos alunos.<br />

Como o projeto está vinculado com as unidades curriculares do semestre, a nota final do projeto integrado<br />

é utilizada para compor a nota de cada unidade curricular.<br />

Bibliografia Básica<br />

ABEF. Manual de execução de fundações e geotecnia: práticas recomendadas. São Paulo: Pini, 2012.<br />

500 p.<br />

BOTELHO, M. Concreto armado: eu te amo. 6.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011. 2.v<br />

CARVALHO, Roberto C. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. 3.ed. São<br />

Paulo: Edufscar, 2010. 367 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118 - projeto de estruturas de concreto. Rio de<br />

Janeiro: ABNT, 2003. 221 p.<br />

FUSCO, P. B. Tecnologia do concreto estrutural. 2.ed. São Paulo: Pini, 2008. 200 p.<br />

FUSCO, P. B. Estruturas de concreto: solicitações tangenciais. São Paulo: Pini, 2008. 328 p.<br />

INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO. Comentários técnicos e exemplos de aplicação da NB-1<br />

NBR 6118: 2003: projeto de estruturas de concreto, procedimento. São Paulo: IBRACON, 2007. 256 p.<br />

LEONHARDT, F., MOENNING, E. Construções de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 6v.<br />

Unidade Curricular<br />

Materiais de Construção<br />

Período letivo:<br />

4º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Introduzir às principais propriedades e características dos materiais de construção mais usados em obras<br />

dando ênfase para que o aluno saiba escolher e utilizar materiais de construção adequados que atendam<br />

aos fatores de ordem técnica, econômica e estética. Os alunos saberão dar informações técnicas e<br />

procedimentos operacionais às empresas e seus clientes para a correta especificação, compra,<br />

recebimento e armazenamento de materiais em canteiros de obras.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

38


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Competências<br />

Identificar as propriedades físicas, químicas e mecânicas da madeira, concreto e outros materiais de<br />

construção tais como: metais, madeira, tintas, vernizes lacas e esmaltes, materiais cerâmicos, plásticos,<br />

vidro, borracha, aglomerados minerais (cimento, cal e gesso), argamassas.<br />

Conhecer as propriedades do concreto fresco e endurecido, agregados para argamassa e concreto, bem<br />

como o uso de aditivos no concreto.<br />

Entender e utilizar os processos e normas para uso de materiais em construção civil.<br />

Utilizar e aplicar informações básicas sobre matérias primas, processos de produção, estrutura físicoquímica,<br />

propriedades, ensaios, normalização e tipos de materiais empregados na construção civil.<br />

Entender o desempenho dos materiais utilizados em construção civil, sobre os critérios de seleção,<br />

controle de qualidade, aplicação, bem como, a interpretação dos fenômenos envolvidos em cada caso.<br />

Habilidades<br />

Empregar os materiais de construção adequadamente a cada tipo de obra;<br />

Saber especificar e dimensionar as quantidades a serem utilizadas;<br />

Utilizar instrumentos para análise do material empregado.<br />

Bases tecnológicas<br />

Materiais de Construção<br />

Ementa<br />

Fornecer informações básicas sobre matérias primas tais como: Concreto, Agregados, Aglomerados,<br />

Materiais cerâmicos, Materiais metálicos, Polímeros sintéticos, Madeira natural e industrializada, Materiais<br />

betuminosos, processos de produção, estrutura físico-química, propriedades, ensaios, normalização e<br />

tipos de materiais empregados na construção civil.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: LTC, 2004. 2v.<br />

FUSCO, P. B. Tecnologia do concreto estrutural. 2.ed. São Paulo: Pini, 2008. 200 p.<br />

SOUZA, S.A. Ensaios mecânicos de materiais: fundamentos teóricos e práticos. 5.ed. São Paulo:<br />

Edgard Blucher, 2011. 286 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

39


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

BAIA, Luciana Leone Maciel, SABBATINI, Fernando Henrique. Projeto e execução de revestimento de<br />

argamassa. 4.ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000. 83 p<br />

CAMPANTE, Edmilson Freitas, BAIA, Luciana Leone Maciel. Projeto e execução de revestimento<br />

cerâmico. 2.ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2008. 104p.<br />

FREIRE, Wesley J. Tecnologias e materiais alternativos de construção. São Paulo: Unicamp. 2004.<br />

GUIMARÃES, J. E. P. Cal: fundamentos e aplicações na engenharia civil. 2.ed. São Paulo: Pini, 1998.<br />

341 p.<br />

MEHTA, P. Kumar. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. 3.ed. São Paulo: Ibracon, 2008.<br />

674 p.<br />

UEMOTO, Kai Loh. Projeto, execução e inspeção de pinturas. São Paulo: O Nome da Rosa, 2002. 101<br />

p.<br />

Unidade Curricular<br />

Tecnologia e Técnicas de Construção<br />

Período letivo<br />

4º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Apresentar ao estudante do curso de engenharia civil as tecnologias e as técnicas de construção<br />

envolvidas, tornando-o capaz e habilitado para desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas de<br />

construção civil.<br />

Competências<br />

Conhecer os processos técnicos e as tecnologias envolvidas na execução de construções.<br />

Compreender as técnicas construtivas empregadas em obras, as quais englobam pequenas escavações<br />

de terra ou de rocha, controle de água, produção de materiais;<br />

Compreender o processo de execução de pequenas e médias estruturas;<br />

Conhecer equipamentos e materiais e suas aplicações na execução de obras;<br />

Conhecer técnicas para otimizar custos e prazos em obras.<br />

Habilidades<br />

Identificar, qual ou quais técnicas de construção devem ser empregadas em cada tipo de obra;<br />

Projetar, dimensionar os custos aproximados da obra;<br />

Elaborar cronograma de execução;<br />

Empregar as técnicas e tecnologias que devem ser utilizadas;<br />

Bases tecnológicas<br />

Tecnologia e Técnicas de Construção<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

40


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Ementa<br />

Características gerais das técnicas e dos materiais de construção. Estrutura cristalina e imperfeições.<br />

Deformação plástica dos metais. Polímeros. Cerâmicas. Transporte eletrônico nos sólidos. Corrosão dos<br />

metais. Aço, Ferro fundido, Concreto, Madeira e Conjugados.<br />

Programa de Ensino<br />

Construção Civil no Brasil e suas Características. Projeto e Execução de Obras.<br />

Movimento de terra. Instalação de obras (canteiro). Locação da obra. Fundação.<br />

Estruturas (formas, armadura, concretagem). Andaimes. Alvenaria, ContraPisos.<br />

Instalações Prediais Diversas. Esquadrias. Revestimentos. Pisos. Pinturas. Vidros.<br />

Impermeabilização. Coberturas. Limpeza. Entrega da Obra.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BAIA, Luciana Leone Maciel, SABBATINI, Fernando Henrique. Projeto e execução de revestimento de<br />

argamassa. 4.ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2000. 83 p.<br />

CAMPANTE, Edmilson Freitas, BAIA, Luciana Leone Maciel. Projeto e execução de revestimento<br />

cerâmico. 2.ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2008. 104p.<br />

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4.ed. São Paulo: Bookman, 2010. 478 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

DURIEUX, Philippe, HUGON, A. Técnicas de construção. São Paulo: Hemus, 2004. 2 v.<br />

SALGADO, Júlio. Técnicas e práticas construtivas para edificação. 2.ed. São Paulo: Érica, 2011. 320<br />

p.<br />

SOUZA, Roberto de. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 1996.<br />

275 p.<br />

THOMAZ, Ercio. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. São Paulo, Pini, 2001. 449 p.<br />

YAZIGI, Walid. Técnica de edificar. 11.ed. São Paulo: Pini, 2012. 807 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

41


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Unidade Curricular<br />

Projeto Integrado de Técnicas e Materiais em Construção Civil<br />

Período letivo<br />

4º Semestre<br />

Carga Horária<br />

80 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

O objetivo da unidade curricular é estimular o aluno a transferir os conhecimentos adquiridos nas unidades<br />

curriculares de Materiais de Construção e Tecnologia e Técnicas de Construção para uma situação<br />

problema.<br />

Ementa<br />

Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de<br />

um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas<br />

unidades curriculares do 4º semestre relacionadas à: Materiais de Construção e Tecnologia e Técnicas de<br />

Construção.<br />

Programa de ensino<br />

O projeto integrado do quarto semestre do curso deve articular conhecimentos de Materiais de Construção<br />

e relacioná-los com os conhecimentos da unidade curricular e Tecnologia e Técnicas de Construção.<br />

Para tanto, o professor orientador irá propor uma atividade que consiste no projeto e desenvolvimento de<br />

uma obra onde o aluno irá detalhar todas as etapas desta obra, indicando e justificando a escolha dos<br />

materiais e das técnicas que estão sendo utilizadas.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A dinâmica de trabalho proposta deve estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conceitos<br />

adquiridos nas unidades curriculares, levando-o a atingir níveis de elaboração cognitivos mais<br />

significativos. Para atingir esses níveis, o professor orientador deverá utilizar alguns artefatos para<br />

provocar as conexões pretendidas, as quais devem incluir: o estímulo à pesquisa com o intuito de analisar<br />

estratégias de solução para a situação problema; a comparação entre estratégias para justificar a escolha<br />

da solução adotada; a modelagem matemática para fundamentação das técnicas e dispositivos envolvidos<br />

na montagem do protótipo.<br />

O projeto integrado é desenvolvido em grupo de alunos, sendo que cada grupo deve apresentar,<br />

periodicamente, os resultados parciais do desenvolvimento do projeto para o professor. Em cada<br />

apresentação, o professor atribui uma nota aos alunos. Ao final do semestre, cada grupo deve fazer uma<br />

apresentação final. Nessa apresentação o protótipo é testado, cabendo aos alunos a fundamentação<br />

teórica do projeto apresentado. A partir dessa apresentação, o professor faz a avaliação final dos alunos.<br />

Como o projeto está vinculado com as unidades curriculares do semestre, a nota final do projeto integrado<br />

é utilizada para compor a nota de cada unidade curricular.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

42


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Básica<br />

BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: LTC, 2004. 2v.<br />

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4.ed. São Paulo: Bookman, 2010. 478 p.<br />

YAZIGI, Walid. Técnica de edificar. 11.ed. São Paulo: Pini, 2011. 807 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

BARRIT, C. M. Técnicas modernas de construção. São Paulo: CETOP, 1988. 2v.<br />

DURIEUX, Philippe, HUGON, A. Técnicas de construção. São Paulo: Hemus, 2004. 2 v.<br />

PARGA, Pedro. Cálculo do preço de venda na construção civil. 2.ed. São Paulo: Pini, 2003. 152 p.<br />

PINI. Manual de utilização: eps na construção civil. São Paulo: Pini, 2006. 104 p.<br />

RIBEIRO, Carmem C. Materiais de construção civil. 3.ed. Minas Gerais: UFMG, 2011. 112 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Instalações Elétricas e Hidrossanitárias<br />

Período letivo<br />

5º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Compreender o significado de determinadas grandezas elétricas e hidráulicas; Compreender as diversas<br />

possibilidades de aplicação de sistemas elétricos e hidráulicos, considerando aspectos de eficiência<br />

energética e sustentabilidade; Compreender a legislação vigente para o cálculo e dimensionamento das<br />

instalações prediais; Compreender as particularidades dos procedimentos de dimensionamento de<br />

elementos de instalações; Familiarizar-se com simbologias e representações gráficas relacionadas à área<br />

de engenharia; Compreender a aplicação de técnicas para a solução de problemas reais; Compreender os<br />

riscos envolvidos no exercício da atividade com eletricidade; Sistematizar procedimentos para aprimorar a<br />

capacidade de especificação e elaboração de projetos.<br />

Competências<br />

Dimensionar circuitos de instalações elétricas;<br />

Projetar o sistema de iluminação de ambientes;<br />

Selecionar e dimensionar circuitos de proteção;<br />

Dimensionar malhas de aterramento;<br />

Dimensionar cargas elétricas motrizes de uso residencial e comercial<br />

Dimensionar circuitos de instalações hidráulicas;<br />

Projetar o sistema de climatização de ambientes;<br />

Selecionar e dimensionar circuitos sinalização;<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

43


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Habilidades<br />

Saber dimensionar os circuitos elétricos em uma instalação;<br />

Saber dimensionar os sistemas hídricos;<br />

Projetar e identificar as linhas de transmissão de energia;<br />

Programar processos de supervisão de execução da obra;<br />

Saber dimensionar as instalações de água, esgoto;<br />

Saber escolher os materiais empregados nas instalações.<br />

Bases Tecnológicas<br />

Instalações Elétricas<br />

Instalações Hidrossanitárias<br />

Ementa<br />

A unidade curricular reúne os seguintes tópicos: grandezas elétricas, grandezas hidráulicas;<br />

dimensionamento de instalações elétricas e hidráulicas prediais, reuso de águas, segurança em<br />

instalações elétricas, eficiência energética e aplicação de tecnologias baseadas em energia renovável.<br />

Programa de Ensino<br />

Instalações Hidrossanitárias<br />

Projetos de instalações prediais de água fria, água quente, esgoto sanitário. Sistemas preventivos contra<br />

incêndio. Esgotamento pluvial e GLP. Simbologia, terminologia, materiais empregados.<br />

Instalações Elétricas<br />

Noções básicas de eletricidade. Introdução ás instalações elétricas e normas técnicas. Conceitos básicos<br />

de luminotécnica. Projeto de instalações elétricas prediais. Dimensionamento de condutores e proteção<br />

para motores de pequeno porte. Aterramento e pára raios.<br />

Plano de Avaliação do Desempenho da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

CREDER, H. Instalações elétricas. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 428 p.<br />

GABRI, Carlo. Projetos e instalações hidro sanitárias. São Paulo: Hemus, 2005.<br />

MELO, Vanderley O. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Edgard Blucher, 2009. 186<br />

p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

44


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

AZEVEDO NETO, José Martiniano de. Manual de hidráulica. 8.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.<br />

669 p.<br />

COTRIM, Ademaro. Instalações elétricas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 496p.<br />

CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 440 p.<br />

MACINTYRE, Archibald Joseph. Manual de instalações: hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC,<br />

1990. 326 p.<br />

MAMEDE FILHO, Mamede Filho, João. Instalações elétricas industriais: exemplo de aplicação. 8.ed.<br />

Rio de Janeiro: LTC, 2011. 666 p.<br />

Unidade Curricular:<br />

Hidráulica e Hidrologia<br />

Período letivo:<br />

5º Semestre<br />

Carga Horária:<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Compreender: os conceitos de bacia hidrográfica, ciclo hidrológico e balanço hidrológico; conhecer as<br />

componentes do ciclo hidrológico (com especial ênfase no escoamento de superfície), no que respeita a<br />

conceito, descrição, fatores condicionantes e métodos de avaliação; interpretar informação hidrológica;<br />

aplicar conceitos básicos na resolução de problemas comuns em obras de hidráulica fluvial; capacidade<br />

crítica sobre as metodologias aplicadas em projetos de Hidráulica e Recursos Hídricos.<br />

Competências<br />

Conceituar escoamento em condutos forçados por gravidade e por bombeamento.<br />

Conceituar escoamento em condutos livres, através de orifícios, vertedores, comportas e tubos curtos.<br />

Conceituar e métodos para a quantificação dos principais componentes do ciclo hidrológico.<br />

Habilidades<br />

Saber utilizar sistemas de condutos;<br />

Saber interpretar o ciclo hidrológico e balanço hidrológico;<br />

Integrar a construção ao meio ambiente;<br />

Utilizar sistemas de escoamento para aproveitamento da água.<br />

Bases Tecnológicas<br />

Hidráulica<br />

Hidrologia<br />

Ementa<br />

Princípios básicos de hidráulica; Hidrostática: pressões e empuxos; Princípios gerais do movimento dos<br />

fluidos, teorema da energia de Bernoulli; Escoamento em tubulações: análise dimensional e semelhança<br />

mecânica; Condutos livres ou canais; Hidrometria: processos de medidas hidráulicas; Precipitação;<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

45


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Características das Bacias Hidrográficas; Medições de Vazões; Escoamento Superficial e Infiltração;<br />

Evaporação e evapotranspiração; Previsão de Enchentes e Drenagem Subterrânea.<br />

Programa de Ensino<br />

Ciclo hidrológico e bacia hidrográfica. Precipitação. Evaporação e evapotranspiração. Infiltração da água<br />

no solo. Escoamento superficial. Estudo da vazão de cursos d’água. Modelos hidrológicos para aplicação<br />

em bacias hidrográficas. Transporte de sedimentos. Previsão de enchente.<br />

Conceitos básicos. Hidrostática. Hidrodinâmica Orifícios, bocais e vertedores<br />

Condutos Forçados. Equação da Continuidade. Equação de Bernoulli. Hidráulica dos sistemas de<br />

recalque. Tipos de bomba. Cavitação, NPSH. Condutos Livres: tipos de escoamentos, formas de canais,<br />

energia específi ca, escoamento uniforme, dimensionamento de canais. Dissipadores de energia.<br />

Plano de Avaliação do Desempenho da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de hidráulica. 7.ed. São Paulo: Edgard Blucher: 2011.<br />

669 p<br />

BAPTISTA, Marcio. Fundamentos de engenharia hidráulica. 3.ed. Minas Gerais: UFMG, 2010. 473 p.<br />

GRIBBIN, John E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. São Paulo, SP:<br />

Cengage Learning, 2009. 494 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

ALVARES, Carlos. Hidrologia. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. 291 p.<br />

GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2.ed. São Paulo: Edgard<br />

Blucher, 2011. 356 p.<br />

PINTO, N. L. Hidrologia básica. Rio de Janeiro: Edgar Blücher: 1995. 278 p.<br />

PROVENZA, Francesco. Hidráulica. São Paulo: Provenza, s.d.<br />

TUCCI, Carlos E. M. Hidrologia, ciência e aplicação. 4.ed. São Paulo: ABRH, 2009. 943 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

46


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Unidade Curricular<br />

Projeto Integrado de Instalações Prediais e Hidrologia Aplicadas<br />

Período letivo:<br />

5º Semestre<br />

Carga Horária<br />

80 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

O estudo da unidade curricular Instalações Prediais e Hidrologia aplicadas visa capacitar o aluno a<br />

compreender: o significado das grandezas de medição associadas; os fundamentos e inserção dos<br />

órgãos constitutivos de uma instalação predial; o princípio de funcionamento de cada segmento e a<br />

identificar os órgãos associados; os projetos das instalações prediais de água fria, de água quente, de<br />

combate a incêndio e ventilação; as simbologias e representações gráficas; e sistematizar procedimentos<br />

para aprimorar a capacidade de análise dos projetos; as particularidades das diferentes formas de regime<br />

de operação na análise de cada segmento; a aplicação de técnicas para a solução de problemas reais.<br />

Ementa<br />

Dentro do processo de formação do engenheiro civil a unidade curricular Instalações Prediais estabelece o<br />

ponto de partida para a compreensão de fenômenos fundamentais aplicados à análise e ao<br />

dimensionamento de instalações prediais, seus dispositivos e acessórios complementares. A unidade<br />

curricular pretende aprimorar no aluno na capacidade de estabelecer relações entre aplicações práticas e<br />

a fundamentação teórica, através do desenvolvimento de técnicas de análise aplicada a modelos de<br />

sistemas reais.<br />

Programa de Ensino<br />

O projeto integrado do quinto semestre do curso deve articular conhecimentos de Instalações Elétricas e<br />

Hidrossanitárias e relacioná-los com os conhecimentos da unidade curricular e Hidráulica e Hidrologia.<br />

Para tanto, o professor orientador irá propor uma atividade que consiste no projeto e desenvolvimento de<br />

uma obra onde o aluno irá detalhar todas as etapas desta obra, indicando e justificando a escolha das<br />

técnicas estão sendo empregadas.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A dinâmica de trabalho proposta deve estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conceitos<br />

adquiridos nas unidades curriculares, levando-o a atingir níveis de elaboração cognitivos mais<br />

significativos. Para atingir esses níveis, o professor orientador deverá utilizar alguns artefatos para<br />

provocar as conexões pretendidas, as quais devem incluir: o estímulo à pesquisa com o intuito de analisar<br />

estratégias de solução para a situação problema; a comparação entre estratégias para justificar a escolha<br />

da solução adotada; a modelagem matemática para fundamentação das técnicas e dispositivos envolvidos<br />

na montagem do protótipo.<br />

O projeto integrado é desenvolvido em grupo de alunos, sendo que cada grupo deve apresentar,<br />

periodicamente, os resultados parciais do desenvolvimento do projeto para o professor. Em cada<br />

apresentação, o professor atribui uma nota aos alunos. Ao final do semestre, cada grupo deve fazer uma<br />

apresentação final. Nessa apresentação o protótipo é testado, cabendo aos alunos a fundamentação<br />

teórica do projeto apresentado. A partir dessa apresentação, o professor faz a avaliação final dos alunos.<br />

Como o projeto está vinculado com as unidades curriculares do semestre, a nota final do projeto integrado<br />

é utilizada para compor a nota de cada unidade curricular.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

47


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Básica<br />

CREDER, H. Instalações elétricas. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 428 p.<br />

GABRI, Carlo. Projetos e instalações hidro sanitárias. São Paulo: Hemus, 2005.<br />

PINTO, N. L. Hidrologia básica. Rio de Janeiro: Edgar Blücher: 1995. 278 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 440 p.<br />

GARCEZ, Lucas Nogueira. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2.ed. São Paulo: Edgard<br />

Blucher, 2011. 356 p.<br />

MACINTYRE, Archibald Joseph. Manual de instalações: hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC,<br />

1990. 326 p.<br />

MELO, Vanderley O. Instalações prediais hidráulico-sanitárias. São Paulo: Edgard Blucher, 2009. 186<br />

p.<br />

TUCCI, Carlos E. M. Hidrologia, ciência e aplicação. 4.ed. São Paulo: ABRH, 2007. 943 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Planejamento em Construções e Obras<br />

Período letivo:<br />

6º Semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Introduzir o estudante do curso de engenharia civil na área de planejamento de obras civis, habilitando-o a<br />

administrarem empreendimentos na construção civil nos diferentes níveis organizacionais, capacitando-o a<br />

utilizar técnicas de planejamento e controle na elaboração de orçamentos para os empreendimentos na<br />

construção civil.<br />

Competências<br />

Compreender a importância do planejamento em todas as etapas de execução de uma obra<br />

Aplicar conceitos e técnicas de planejamento na construção civil<br />

Saber elaborar, acompanhar e avaliar cronogramas de obras<br />

Saber elaborar orçamentos e avaliar a viabilidade econômica de obras<br />

Conhecer os diversos custos envolvidos em uma obra e saber gerenciar desembolsos<br />

Conhecer aspetos relevantes para a gestão de contratos envolvidos na construção civil.<br />

Habilidades<br />

Planejar o fluxo de uma obra;<br />

Atuar em equipes multidisciplinares;<br />

Gerenciar problemas, pessoas e processos;<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

48


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Planejar, elaborar e gerenciar projetos;<br />

Elaborar gráficos do cronograma da obra;<br />

Aplicar métodos e processo de produção;<br />

Especificar métodos e critérios de qualidade;<br />

Utilizar ferramentas do controle de qualidade.<br />

Desenvolver senso crítico sobre as práticas organizacionais (administrativa, qualidade, manutenção e<br />

gestão de recursos humanos);<br />

Bases tecnológicas<br />

Administração na construção civil<br />

Logística aplicada à construção civil<br />

Ementa<br />

Certificação e controle de qualidade. Noções de planejamento. Metodologia de planejamento de um<br />

empreendimento. Cronograma físico e financeiro.<br />

Programa de ensino<br />

Visão do planejamento na construção civil;<br />

Níveis de planejamento e controle;<br />

Técnicas de planejamento;<br />

Programação e controle de obra;<br />

Planejamento de acordo com a legislação vigente;<br />

Contratação de mão de obra;<br />

Normas técnicas para elaboração de orçamento;<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil brasileira. 4.ed.<br />

São Paulo: Pini, 2008. 356 p.<br />

NOCERA, R. J. Planejamento e controle de obras residenciais com o MS-Project. Santo André:<br />

Editora RJN, 2009. 281 p.<br />

PINI. TCPO: Tabelas de composições de preços para orçamentos. 14.ed. São Paulo: Pini., 2011. 640<br />

p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

49


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

BERNARDES, Maurício Moreira. Microsoft Project: gestão e desenvolvimento de projetos. 3.ed. São<br />

Paulo: Érica, 2010. 192p.<br />

NOCERA, R. J. Planejamento e controle de projetos. Santo André, SP: Editora RJN, 2010.<br />

PMI. Um guia do conjunto de conhecimentos do gerencimento de projetos: guia PMBOK. 4.ed.<br />

Newtown: Project Management Institute, 2010. 459p.<br />

SILVA, M.B. Manual de BDI. São Paulo: Edgard Blücher, 2006. 224p.<br />

WOODHEAD, Ronald W. Administração da construção civil. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 364p.<br />

Unidade Curricular<br />

Construções Integradas ao Meio Ambiente e Acessibilidade<br />

Período letivo<br />

6º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

O objetivo da unidade curricular é introduzir o estudante do curso de engenharia civil nas questões<br />

ambientais de preservação, sustentabilidade e acessibilidade.<br />

Competências<br />

Compreender a importância da preservação ambiental<br />

Compreender conceitos de ecologia e saber relacioná-los com a sua atividade profissional<br />

Compreender como as atividades de construção civil produzem intervenções no meio ambiente<br />

Conhecer princípios da legislação ambiental, principalmente no que se refere à aplicação desta legislação<br />

em atividades da área de construção civil<br />

Compreender conceitos de acessibilidade e sua relação com a construção civil<br />

Saber dimensionar ambientes, levando em consideração os requisitos de acessibilidade<br />

Conhecer as normas e legislação relacionada com a acessibilidade<br />

Habilidades<br />

Planejar obras ecologicamente corretas;<br />

Planejar obras integradas e acessíveis;<br />

Utilizar a legislação vigente;<br />

Aplicar métodos e processo ecologicamente corretos;<br />

Especificar métodos e critérios de qualidade;<br />

Utilizar ferramentas do controle de qualidade.<br />

Bases tecnológicas<br />

Ciências do ambiente<br />

Legislação ambiental<br />

Acessibilidade<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

50


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Ementa<br />

Conceitos básicos sobre ecologia e ciências do ambiente, acessibilidade e sua importância em um projeto<br />

de edificações.<br />

Programa de ensino<br />

Ecologia;<br />

Preservação e utilização de recursos naturais: poluição, impacto ambiental e desenvolvimento sustentável.<br />

Reciclagem;<br />

Legislação;<br />

Acessibilidade.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório e projeto integrado. O<br />

Projeto Integrado corresponde ao desenvolvimento de um projeto prático o qual será avaliado no decorrer<br />

do semestre com base em critérios específicos a ser divulgado pelos professores. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

GUERRA, Antonio José Teixeira. Geomorfologia e meio ambiente. 10.ed. São Paulo: Bertrand Brasil,<br />

2011. 394 p.<br />

SAAD, Ana L. Acessibilidade: guia prático para o projeto de adaptações e de novas edificações. São<br />

Paulo: Pini, 2011. 96 p.<br />

TSUTIYA, T. M., SOBRINHO, P. A. Coleta e transporte de esgoto sanitário. 3.ed. Rio de Janeiro:<br />

ABES, 2011. 547 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15112:2004 resíduos da construção civil e<br />

resíduos volumosos - áreas de transbordo e triagem - diretrizes para projeto, implantação e operação. Rio<br />

de Janeiro: ABNT, 2004. 7p.CUNHA<br />

BENITE, A. G. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: O nome da Rosa,<br />

2005. 112p.<br />

DRAGONI, José Fausto. Segurança, saúde e meio ambiente em obras: diretrizes voltadas à gestão<br />

eficaz de segurança. São Paulo: LTR, 2006. 144p.<br />

MASCARÓ, Juan Luis. Sustentabilidade em urbanizações de pequeno porte. Mas quatro, Porto Alegre;<br />

1ª edição, 2010. 165 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

51


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

SATTLER, Miguel Aloysio; PEREIRA, Fernando O. R. Construção e meio ambiente. Coletânea Habitare,<br />

2006. 296 p. Disponível em: http://www.habitare.org.br/publicacoes_coletanea7.aspx<br />

Unidade Curricular<br />

Projeto Integrado de Planejamento de Obras Integradas ao Meio Ambiente<br />

Período letivo<br />

6º Semestre<br />

Carga Horária<br />

80 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

O objetivo da unidade curricular é estimular o aluno a transferir os conhecimentos adquiridos nas unidades<br />

curriculares de Planejamento em Construção e Obras e Construções Integradas ao Meio Ambiente e<br />

Acessibilidade para uma situação problema.<br />

Ementa<br />

Para esta unidade curricular deverá ser realizado um “projeto integrado de módulo”, sobre a orientação de<br />

um professor. Através deste projeto, o aluno deverá articular competências e habilidades adquiridas nas<br />

unidades curriculares do 6º semestre relacionadas à: Planejamento em Construção e Obras e Construções<br />

Integradas ao Meio Ambiente e Acessibilidade.<br />

Programa de ensino<br />

O projeto integrado do sexto semestre do curso deve articular conhecimentos de Planejamento em<br />

Construção e Obras e relacioná-los com os conhecimentos da unidade curricular Construções Integradas<br />

ao Meio Ambiente e Acessibilidade.<br />

Para tanto, o professor orientador irá propor uma atividade que consiste no projeto e desenvolvimento de<br />

uma obra onde o aluno irá detalhar todas as etapas desta obra, indicando e justificando as escolhas para<br />

propiciar acessibilidade e impacto ambiental.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A dinâmica de trabalho proposta deve estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conceitos<br />

adquiridos nas unidades curriculares, levando-o a atingir níveis de elaboração cognitivos mais<br />

significativos. Para atingir esses níveis, o professor orientador deverá utilizar alguns artefatos para<br />

provocar as conexões pretendidas, as quais devem incluir: o estímulo à pesquisa com o intuito de analisar<br />

estratégias de solução para a situação problema; a comparação entre estratégias para justificar a escolha<br />

da solução adotada; a modelagem matemática para fundamentação das técnicas e dispositivos envolvidos<br />

na montagem do protótipo.<br />

O projeto integrado é desenvolvido em grupo de alunos, sendo que cada grupo deve apresentar,<br />

periodicamente, os resultados parciais do desenvolvimento do projeto para o professor. Em cada<br />

apresentação, o professor atribui uma nota aos alunos. Ao final do semestre, cada grupo deve fazer uma<br />

apresentação final. Nessa apresentação os alunos deverão mostrar a fundamentação teórica do projeto<br />

apresentado. A partir dessa apresentação, o professor faz a avaliação final dos alunos.<br />

Como o projeto está vinculado com as unidades curriculares do semestre, a nota final do projeto integrado<br />

é utilizada para compor a nota de cada unidade curricular.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

52


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Básica<br />

BURIN, Eduardo M. Vistorias na construção civil. São Paulo: PINI, 2009. 168 p.<br />

GUERRA, Antonio José Teixeira. Geomorfologia e meio ambiente. São Paulo: Bertrand Brasil, 1996.<br />

372p.<br />

WOODHEAD, Ronald W. Administração da construção civil. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 364p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

AZEREDO, Helio Alves. Edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. 182 p.<br />

BATISTA, José Carlos. Empreitada na indústria na construção civil: o acidente de trabalho e a<br />

responsabilidade civil. São Paulo: LTR, 2009.<br />

PARGA, Pedro. Cálculo do preço de venda na construção civil. 2.ed. São Paulo: Pini, 2003. 152 p.<br />

VIEIRA, Hélio Flávio. Logística aplicada à construção civil. 3.ed. São Paulo: Pini, 2011. 547 p.<br />

YAZIGI, Walid. Técnica de edificar. 11.ed. São Paulo: Pini, 2011. 807 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Ferramentas de Cálculo<br />

Período letivo<br />

7º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Desenvolver o raciocínio lógico e as capacidades de análise e síntese para aplicações em sistemas de<br />

interesse nas atividades profissionais como: desenvolvimento de sistemas e de projetos gerais de<br />

interesse profissional e científico; Desenvolver modelos matemáticos a partir de problemas. Conhecer<br />

ferramentas matemáticas que facilitam a comunicação e expressão quantitativa dos fenômenos<br />

observados em vários ramos da engenharia. Conhecer as ferramentas de análise e interpretação de<br />

dados.<br />

Competências<br />

Desenvolver o raciocínio lógico e ter conhecimentos sobre tópicos relacionados à área.<br />

Desenvolver o raciocínio abstrato através de tópicos aplicados à área de matemática, física, e outros<br />

ramos da engenharia.<br />

Ter capacidade de representar e solucionar problemas através de lógica.<br />

Desenvolver senso de análise e síntese.<br />

Desenvolver a capacidade de formalizar problemas em linguagem matemática.<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas.<br />

Expressar-se eficientemente e eficazmente de forma oral e gráfica.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

53


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Aplicar conhecimentos adquiridos no cálculo diferencial e intregral para a solução de problemas.<br />

Bases tecnológicas<br />

Ferramentas de Cálculo<br />

Ementa<br />

Limite e continuidade de uma função, derivadas, integrais.<br />

Programa de ensino<br />

Funções: Conceito domínio, gráfico de funções trigonométricas, função composta, função inversa<br />

Limite: Conceito intuitivo; Funções idênticas em um determinado domínio; Funções dadas por mais de<br />

uma sentença; Alguns casos de indeterminação de limites; Continuidade em um ponto e em um intervalo.<br />

Derivadas: Derivada de uma função em um ponto; Taxa de variação; Interpretação gráfica de uma<br />

derivada; Função derivada de uma função; Regras de derivação; Derivação implícita; Derivadas<br />

sucessivas; Aplicação de derivadas: Extremo de funções; Equações diferenciais; forma de um gráfico;<br />

Modelagem e otimização; Linearização e diferenciais; O método de Newton.<br />

Integrais: Conceito de integral indefinida através da anti-derivada; Equações diferenciais e modelagem;<br />

Teorema fundamental do cálculo; Integral definida; Cálculo de área; Integração por partes; Integração por<br />

substituição trigonométrica; Volumes por fatiamento e rotação em torno de um eixo; Integração por frações<br />

parciais; A regra de L’Hôpital.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v.<br />

HOWARD, Anton. Cálculo: um novo horizonte. 6.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.<br />

STEWART, James. Cálculo. 4.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009. 2 v.<br />

Bibliografia Complementar<br />

AYRES JÚNIOR, Frank. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1981. 371 p.<br />

BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial Integral. São Paulo: Makron Books, 2006. 2.v<br />

DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 6.ed. Moscou: MIR, 1987. 488 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

54


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 2 v.<br />

SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1995. 2<br />

v.<br />

Unidade Curricular<br />

Estabilidade em Construções<br />

Período letivo<br />

7º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Proporcionar ao estudante de engenharia civil a aquisição de competência e habilidade para identificar,<br />

formular e resolver problemas de engenharia estrutural com identificação das diversas situações de<br />

comportamento isostáticas.<br />

Competências<br />

Analisar a estrutura de contraventamento de um edifício de concreto armado.<br />

Análise e projeto de várias estruturas de maneira simples e lógica, adotando os princípios básicos<br />

fundamentais.<br />

Determinação de linhas de influência de vigas isostáticas e a observação de estruturas.<br />

Desenvolver modelos matemáticos que se ligam às estruturas reais.<br />

Redação de relatórios técnicos.<br />

Habilidades<br />

Dimensionamento das estruturas, fiscalização e controle das formas para estrutura de concreto armado.<br />

Dimensionar, fiscalizar e controlar o serviço de armação.<br />

Bases Tecnológicas<br />

Estabilidade em Construções<br />

Ementa<br />

Morfologia das estruturas. Conceitos fundamentais de estática. Grau de hiperestaticidade.<br />

Diagrama de estado. Estudos de treliças isostáticas. Linha de influências. Cálculo de deslocamento em<br />

estruturas isostáticas.<br />

Cálculo de estruturas hiperestáticas pelos métodos. Métodos das forças. Processo das equações dos três<br />

momentos. Método dos deslocamentos (ou deformações) e processo de Cross.<br />

Programa de ensino<br />

Conceito de estrutura. Elementos estruturais. Classificação dos elementos estruturais. Solicitações nos<br />

diversos elementos estruturais. Fatores de incerteza no cálculo estrutural. Normas técnicas. Conceito de<br />

estado limite. Conceito de ações. Classificação das ações. Combinação das ações. Conceito de<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

55


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

segurança. Apresentação das normas: Símbolos Gráficos para o Projeto de Estruturas e Cargas para o<br />

cálculo de Edificações.<br />

Definição de estruturas reticuladas. Grau de hiperestaticidade externo e interno. Expressão matemática<br />

para obtenção do grau de hiperestaticidade. Exercicios de aplicação<br />

Deslocamentos nas estruturas isostáticas. Mecanismo do método da flexibilidade, sistema principal,<br />

equações de compatibilidade. Aplicação a vigas contínuas. Elaboração de programa para resolução de<br />

vigas contínuas. Aplicação a pórticos simples. Casos de recalque de apoio. Casos de variação de<br />

temperatura.<br />

Conceito de deslocabilidade. Estruturas deslocáveis e indeslocáveis. Esforços nas extremidades de barras<br />

com extremidade(s) engastada(s) devidos a carregamentos. Esforços nas extremidades de barras com<br />

extremidade(s) engastada(s) devidos a recalques. O mecanismo do método dos deslocamentos; sistema<br />

principal, equações de compatibilidade. Aplicação a estruturas indeslocáveis. Aplicação a estruturas<br />

deslocáveis. Simplificação pare o caso de estruturas simétricas e anti-simétricas. O processo de Cross<br />

Conceito de sistema de eixos locais e eixos globais. Convenção de sinais. Apresentação de programas e<br />

suas entradas de dados. Resolução de várias estruturas.<br />

Conceito de carga móvel. Definição de linha de influência. Obtenção de linhas de influência para estruturas<br />

isostáticas. Aplicação a estruturas de pontes - envoltórias de esforços. Linhas de influência para estruturas<br />

hiperestáticas.<br />

Tabelas de Anger.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

MARTHA, Luiz Fernando. Analise de estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro:<br />

Campus, 2010. 560 p.<br />

SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 2.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. 416 p.<br />

SORIANO, Humberto Lima. Analise de estruturas, método das forças e método dos deslocamentos.<br />

2.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. 324 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

56


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

CALLISTER JR, W. D. Ciência e engenharia dos materiais. 7.ed. Rio de Janeiro: LCT, 2008.<br />

CARVALHO, Roberto C. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. 3.ed. São<br />

Paulo: Edufscar, 2010. 367 p.<br />

GILBERT, Anne M., LEET, Kenneth M. Fundamentos da análise estrutural. 3.ed. São Paulo: McGraw<br />

Hill/Artmed, 2009. 816 p.<br />

HIGGINS, Raymond Aurelius. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia. São Paulo:<br />

DIFEL, 1982. 471 p.<br />

SORIANO, Humberto Lima. Análise de estruturas, formulação matricial e implementação<br />

computacional. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005. 360 p. 2.v<br />

Unidade Curricular<br />

Aplicações de Cálculo em Engenharia<br />

Período letivo<br />

8º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Desenvolver modelos matemáticos a partir de problemas e aplicar as ferramentas matemáticas que<br />

facilitam a comunicação e expressão quantitativa dos fenômenos observados em vários ramos da<br />

engenharia. Conhecer as ferramentas de análise e interpretação de dados.<br />

Competências<br />

Desenvolver o raciocínio lógico e ter conhecimentos sobre tópicos relacionados à área.<br />

Desenvolver o raciocínio abstrato através de tópicos aplicados à área de matemática, física, e outros<br />

ramos da engenharia.<br />

Ter capacidade de representar e solucionar problemas através de lógica.<br />

Desenvolver senso de análise e síntese.<br />

Desenvolver a capacidade de formalizar problemas em linguagem matemática.<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas.<br />

Expressar-se eficientemente e eficazmente de forma oral e gráfica.<br />

Aplicar conhecimentos adquiridos no cálculo diferencial e intregral para a solução de problemas.<br />

Utilizar instrumentação para realizar medições de parâmetros.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

57


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bases tecnológicas<br />

Aplicações de Cálculo em Engenharia<br />

Ementa<br />

Funções de Várias Variáveis, Derivada Parcial, Integrais Múltiplas, Cálculo Vetorial.<br />

Programa de ensino<br />

Funções de Várias Variáveis: Conceito; Derivadas Parciais; Planos Tangentes e Aproximações Lineares;<br />

Regra da Cadeia; Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente; Valores Máximo e Mínimo<br />

Integrais Múltiplas: Integrais Duplas Sobre Retângulos; Integrais Iteradas; Integrais Duplas Sobre Regiões<br />

Genéricas; Integrais Duplas em Coordenadas Polares; Aplicações das Integrais Duplas; Integrais Triplas;<br />

Integrais Triplas em Coordenadas Cilíndricas e Esféricas.<br />

Cálculo Vetorial: Campos Vetoriais; Integrais de Linha; Teorema Fundamental para Integrais de Linha;<br />

Teorema de Green; Rotacional e Divergente; Superfícies Paramétricas; Integrais de Superfície; Teorema<br />

de Stokes; Teorema da Divergência.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

FINNEY, Ross L. Cálculo: George B. Thomas. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. 2 v.<br />

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4 v.<br />

STEWART, James. Cálculo. 4.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2009. 2 v.<br />

Bibliografia Complementar<br />

AYRES JÚNIOR, Frank. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1981. 371 p.<br />

BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial Integral. São Paulo: Makron Books, 2006. 2.v<br />

DEMIDOVITCH, B. Problemas e exercícios de análise matemática. 6.ed. Moscou: MIR, 1987. 488 p.<br />

SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. 2 v.<br />

SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. 2.ed.São Paulo: Makron Books, 1995. 2 v.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

58


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Unidade Curricular<br />

Teoria das Estruturas e Sistemas Estruturais<br />

Período letivo<br />

8º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Proporcionar ao estudante de engenharia civil a aquisição de competência e habilidade para identificar,<br />

formular e resolver problemas de engenharia estrutural com identificação das diversas situações de<br />

comportamento isostáticas e hiperestáticas.<br />

Estudo dos princípios do comportamento de estruturas reticuladas e desenvolvimento do método das<br />

forças e dos deslocamentos para o seu cálculo.<br />

Estudo dos teoremas de energia. Determinação de linhas de influência em estruturas reticuladas<br />

Competências<br />

Compreender as diferentes técnicas e suas aplicações para o cálculo de reações e esforços em estruturas<br />

isostáticas e hiperestáticas<br />

Compreender conceitos relacionados à aplicação dos métodos das forças e dos deslocamentos nos<br />

cálculos de estruturas<br />

Conhecer os diferentes elementos dos sistemas estruturais e seus mecanismos<br />

Conhecer os critérios de dimensionamento de elementos estruturais<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas.<br />

Expressar-se eficientemente e eficazmente de forma oral e gráfica.<br />

Aplicar conhecimentos adquiridos no cálculo estrutural para a solução de problemas.<br />

Utilizar simulações para comparar com os cálculos estruturais efetuados.<br />

Bases tecnológicas<br />

Teoria das estruturas.<br />

Sistemas estruturais<br />

Ementa<br />

Método das Forças. Método dos Deslocamentos. Análise matricial do Método dos Deslocamentos. Linhas<br />

de influência. Cabos. Classificação dos sistemas estruturais. Sistemas de concreto armado e protendido.<br />

Estruturas pré-moldadas. Alvenaria estrutural. Sistemas em madeira e aplicações. Estruturas metálicas e<br />

aplicações. Sistemas estruturais mistos.<br />

Programa de ensino<br />

Objetivos da Teoria de Estruturas. O problema estrutural. Apresentação e discussão de soluções<br />

estruturais. Hipóteses gerais da análise de estruturas. Tipos estruturais. Solicitações externas.<br />

Deslocamentos, deformações e tensões. Relações entre tensões deformações. Relações de equilíbrio.<br />

Princípio da sobreposição dos efeitos. Aspectos gerais do método das forças. Cálculo dos Deslocamentos.<br />

Teorema dos trabalhos virtuais. Cálculo do trabalho interno de deformação. Cálculo de deslocamentos<br />

usando o teorema dos trabalhos virtuais. Exemplo do cálculo de deslocamentos usando o teorema dos<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

59


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

trabalhos virtuais. Método de Bonfim Barreiros. Método das Forças. Grau de hiperestacidade estrutural.<br />

Hiperestaticidade interna e externa. Apresentação do método das forças. Sistematização do método das<br />

forças. Esforços finais em estruturas hiperestáticas. Cálculo de deslocamentos em estruturas<br />

hiperestáticas usando o teorema dos trabalhos virtuais. Estruturas sujeitas a assentamento de apoios e<br />

apoios elásticos. Importância relativa da parcela de flexão devida a momentos e esforços transversos.<br />

Efeito das variações de temperatura em estruturas. Variações uniformes e diferenciais. Avaliação do grau<br />

de hiperestaticidade por inspeção direta e através do número de equações de equilíbrio. Estruturas mistas.<br />

Estruturas simétricas com ação simétrica e com ação anti-simétrica. Estruturas simétricas com uma carga<br />

qualquer. Decomposição de uma carga numa parte simétrica e anti-simétrica. Teoremas da Energia.<br />

Introdução aos teoremas da energia. Energia de deformação e trabalho virtual. Energia de deformação<br />

devida a um sistema de cargas. Dedução do teorema dos trabalhos virtuais. Dedução do teorema de Betti.<br />

Teorema de Maxwell e seu recíproco (1ª e 2ª consequências do Teorema de Betti). Dedução do teorema<br />

de Castigliano e seu inverso. Interpretação física do teorema. Sua aplicação à análise de estruturas<br />

Terceira consequência do teorema de Betti. Determinação de deslocamentos em estruturas hiperestáticas<br />

usando o teorema de Castigliano. Linhas de Influência. Noção de linha de Influência. Determinação de<br />

linhas de influência de reações de apoio em estruturas isostáticas. Determinação de linhas de influência de<br />

esforços transversos e momentos fletores em estruturas isostáticas. Determinação de linhas de influência<br />

de esforços normais e deslocamentos em estruturas isostáticas. Determinação de esforços em estruturas<br />

através de linhas de influência. Linhas de influência em estruturas hiprestáticas. Método dos<br />

deslocamentos O método dos deslocamentos como método dual do método das forças. Ilustração através<br />

de um exemplo simples. Formulação direta do método dos deslocamentos na análise de estruturas.<br />

Obtenção das configurações correspondentes a deslocamentos nulos e deslocamentos unitários.<br />

Obtenção do sistema de equações. Determinação dos esforços finais. Noção de matriz de rigidez de uma<br />

barra. Discussão do número mínimo de incógnitas a considerar na constituição do sistema base. Aplicação<br />

do método dos deslocamentos ao caso de estruturas com barras com deformabilidade axial desprezível.<br />

Uso do princípio dos trabalhos virtuais para a determinação das forças de fixação em estruturas com<br />

barras com deformação axial desprezível. Determinação do grau de mobilidade de uma estrutura com<br />

barras com deformação axial desprezível.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BOTELHO, Manoel Henrique C. Concreto armado: eu te amo. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.<br />

LEONHARDT, F.; MOENNING, E. Construções de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. 6 v.<br />

PFEIL, W. & PFEIL, M. Estruturas de aço: dimensionamento prático segundo as normas brasileiras. 8.ed.<br />

Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 2009.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

60


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

CARVALHO, Roberto C. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. 3.ed. São<br />

Paulo: Edufscar, 2010. 367 p.<br />

SORIANO, Humberto Lima. Analise de estruturas, método das forças e método dos deslocamentos.<br />

2.ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. 324 p. v.1<br />

GILBERT, Anne M., LEET, Kenneth M. Fundamentos da análise estrutural. 3.ed. São Paulo: McGraw<br />

Hill/Artmed, 2009. 816 p.<br />

INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO. Comentários técnicos e exemplos de aplicação da NB-1<br />

NBR 6118:2003: projeto de estruturas de concreto, procedimento. São Paulo, IBRACON, 2007. 256 p.<br />

Publicações especiais IBRACON.<br />

RIPPER, Thomaz. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 2009.<br />

257 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Estruturas de Concreto e Pontes<br />

Período letivo<br />

9º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Proporcionar ao estudante a aquisição de competência e habilidade para identificar, e dimensionar<br />

elementos estruturais em concreto armado.<br />

Competências<br />

Conhecer o comportamento e métodos de cálculos das estruturas isostáticas, do ponto de vista de ações<br />

externas, esforços solicitantes e deslocamento.<br />

Conhecer o comportamento e cálculos das estruturas hiperestáticas, do ponto de vista de ações externas,<br />

esforços solicitantes e deslocamento, tendo em vista suas aplicações nos sistemas estruturais.<br />

Compreender os diversos processos de dimensionamento de estruturas metálicas e de concreto armado<br />

para construções de pontes rodoviárias e ferroviárias em concreto armado (elementos, cargas, normas,<br />

linhas de influência, solicitações, distribuição transversal, torção do tabuleiro, deformações, distribuição de<br />

esforços horizontal em pilares. Fundamentos e detalhes construtivos. Pontes em aço. Pontes em concreto<br />

protendido.<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas de ordem estrutural.<br />

Aplicar conhecimentos adquiridos no cálculo estrutural para a solução de problemas.<br />

Utilizar simulações para comparar com os cálculos estruturais efetuados.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

61


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bases tecnológicas<br />

Estruturas de Concreto<br />

Estruturas de Pontes<br />

Ementa<br />

Natureza do concreto armado. Propriedades físicas e mecânicas. Retração. Deformação. Aderência.<br />

Resistência, Compressão. Tração. Flexão. Flexão simples. Vigas de seção retangular. Viga T.<br />

Cisalhamento devido ao esforço cortante. Detalhamento da viga. Dimensionamento na ruptura de barras<br />

de seção retangular submetidas à flexão composta. Pilares e paredes estruturais. Deformação de segunda<br />

ordem. Pilares submetidos à flexão composta oblíqua. Lajes retangulares. Teoria das grelhas e<br />

coeficientes de Marcus. Dimensionamento de lajes maciças e nervuradas. Verificação de flechas.<br />

Dimensionamento à torção.<br />

Programa de ensino<br />

Introdução às pontes e grandes estruturas. Noções de concepção. Superestrutura das pontes. Tipos<br />

estruturais. Métodos construtivos. Materiais de construção. Comportamento estrutural e teorias de cálculo.<br />

Pontes em viga simples e múltiplas. Estruturas de concreto protendido. Tipos de protensão e sua<br />

representação no projeto. Noções sobre perdas. Estados limites. Noções sobre esforços hiperestáticos e<br />

fluência.Projeto de uma superestrutura em grelha com vigas protendidas. Meso e infraestruturas de<br />

pontes. Tipos e métodos construtivos. Teorias usuais de cálculo.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BOTELHO, Manoel H. Concreto armado: eu te amo. São Paulo Edgard Blucher, 2011. 2 v.<br />

LEONHARDT, F.; MOENNING, E. Construções de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. 6 v.<br />

MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. 248 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR-7187. Projeto de pontes de concreto armado<br />

e de concreto protendido – procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de estruturas de concreto. Rio<br />

de Janeiro: ABNT, 2003.<br />

CARVALHO, Roberto C. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. 3.ed. São<br />

Paulo: Edufscar, 2010. 367 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

62


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

FUSCO, P. B. Estruturas de concreto: solicitações tangenciais. Rio de Janeiro: Pini, 2008. 328 p.<br />

INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO. Comentários técnicos e exemplos de aplicação da NB-1<br />

NBR 6118:2003: projeto de estruturas de concreto, procedimento. São Paulo, IBRACON, 2007. 256 p.<br />

CARVALHO, Roberto C. Estruturas em concreto protendido: pós-tração pré-tração e cálculo e<br />

detalhamento. São Paulo: Pini, s.d. 431 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Vias de Transporte Terrestres, Aeroportuários e Vias Navegáveis<br />

Período letivo<br />

9º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

A unidade curricular irá contribuir que o engenheiro civil seja capaz de desenvolver projetos rodoviários;<br />

ferroviários, portos e aeroportos para elaboração das respectivas plantas horizontais e verticais, além de<br />

fornecer conhecimento sobre: os meios de transporte existentes; a influência sócio-econômica dos<br />

transportes; a evolução dos transportes, capacitando-o para o planejamento do transporte necessário em<br />

situações distintas.<br />

Competências<br />

Projetar e executar obras via de transportes.<br />

Analisar condições técnicas e econômicas para implantação de sistemas de transporte.<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas para viabilizar vias de transporte.<br />

Utilizar simulações para analisar os impactos das alterações nas vias de transporte.<br />

Bases tecnológicas<br />

Vias de Transporte Terrestres<br />

Vias Navegáveis<br />

Aeroportuários<br />

Ementa<br />

Aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais da Engenharia de Transportes. Caracterização<br />

dos diversos modos de transportes. Teoria básica de tráfego. Capacidade dos sistemas. Noções de<br />

planejamento, gerenciamento e operação de sistemas de transportes. Estimativa de geração de viagens.<br />

Coleta e análise de dados.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

63


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Programa de ensino<br />

Meios de transporte. Influência socioeconômica dos transportes. Técnicas e serviços de transportes.<br />

Apresentação dos modais e multimodais de transportes. Intermodalidade de transportes. Noções de<br />

planejamento dos transportes. Projeto geométrico de estradas (rodovia e/ou ferrovia). Traçado horizontal,<br />

traçado vertical, seções transversais, cálculo de volumes e distância média de transporte. Ferramentas<br />

computacionais para projetos geométricos.<br />

Pavimentação. Terminologia. Modalidade dos Pavimentos. Estudo das cargas rodoviárias. Estudos<br />

Geotécnicos para Pavimentação. Comportamento dos materiais empregados na pavimentação. Estudo<br />

dos materiais asfálticos. Dimensionamento de Pavimentos. Execução de Pavimentos (Técnicas<br />

Construtivas, Equipamentos e Especificações).<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas. São Paulo: Edgard Blucher, 2009. 804 p.<br />

ALONSO, Urbano Rodriguez. Rebaixamento de aqüíferos. São Paulo: Edgar Blücher, 2007. 152 p.<br />

BALBO, José Tadeu. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. São Paulo: Oficina de<br />

textos, 2007. 560 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: Livro Técnico,<br />

2011. 3 v.<br />

ESVELD, Coenraad. Modern railway track. 2.ed. [S.l.]: Delft University of Technology, 2001. 654 p.<br />

http://books.atishji.com/Civil%20Important/MRT_Selection.pdf<br />

CRAIG, Robert F. Mecânica dos solos 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 380p.<br />

RODRIGUES, Gustavo. Vias públicas: tipos de construção em São Paulo. São Paulo: IMESP, 2010.<br />

320 p.<br />

BALBO, José Tadeu. Pavimentos de concreto. São Paulo: Oficina de textos, 2009. 472 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

64


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Unidade Curricular<br />

Trabalho de Conclusão de curso<br />

Período letivo<br />

9º semestre<br />

Carga Horária<br />

40 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

O trabalho de conclusão curso tem como objetivo consolidar as competências e habilidades adquiridas<br />

pelos alunos durante todo o curso de engenharia civil. Deve ter caráter de interdisciplinaridade e exercitar<br />

a capacidade crítica do aluno na interpretação de problemas. Também deverá estimular o aluno ao<br />

aprimoramento da prática de pesquisa.<br />

Programa de ensino<br />

O trabalho de conclusão de curso deve articular conhecimentos adquiridos durante o percurso do curso de<br />

engenharia civil.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

No início do 9º semestre, os professores poderão propor temas para serem desenvolvidos através do<br />

Trabalho de Conclusão Curso. Temas também podem ser propostos pelos próprios alunos, cabendo aos<br />

orientadores avaliar a pertinência de tais temas.<br />

Um professor fica responsável pelo planejamento e acompanhamento das atividades do TCC. Esse<br />

mesmo professor fica responsável pela orientação inicial dos alunos com relação ao TCC, transmitindo<br />

aos mesmos, as atividades que deverão ser entregues aos orientadores.<br />

No início , o aluno deverá definir com seu orientador, um plano de trabalho a ser desenvolvido no 9º e 10º<br />

semestres. Dentro desse plano deverão estar contempladas atividades que deverão ser entregues, no<br />

decorrer do 9º e 10º semestres, e que são estipuladas pelo professor responsável pelo projeto de curso.<br />

Cabe ao professor orientador, ao final do semestre, fazer a avaliação final do aluno, conferindo ao mesmo<br />

o conceito “aprovado” ou “reprovado”.<br />

Bibliografia básica<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724 - Informação e documentação -<br />

Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.<br />

CERVO, A. L. ; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 242 p.<br />

LUNA, Sérgio V. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ, 2007. 108p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

65


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia complementar<br />

CARVALHO, Alex. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. 2<br />

ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2001.<br />

MARCONI, Marconi, Marina de Andrade. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 312 p.<br />

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 336p<br />

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 17.ed.<br />

Campinas,SP: Papirus, 2011. 127 p.<br />

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo: Cortez, 2007.304 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Técnicas de Construção Pesada<br />

Período letivo<br />

10º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Como tem ocorrido uma crescente demanda para a ampliação da infraestrutura dos municípios,<br />

principalmente a viária, os conhecimentos adquiridos na unidade curricular serão importantes para o<br />

desenvolvimento de projetos para a construção de vias terrestres, portos, e também poderão ser aplicados<br />

em projetos de barragens, tubulações, aterros e subsolos, entre outras obras de engenharia.<br />

Competências<br />

Conhecer os processos técnicos e administrativos envolvidos na execução de construções pesadas.<br />

Compreender as técnicas construtivas empregadas em obras pesadas, as quais englobam escavações de<br />

terra ou de rocha, controle de água, produção de materiais, contenção e movimentação de terra.<br />

Compreender o processo de execução de grandes estruturas.<br />

Conhecer equipamentos e materiais e suas aplicações na execução de grandes obras.<br />

Conhecer técnicas para otimizar custos e prazos em grandes obras.<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas para viabilizar obras de grande porte.<br />

Utilizar simulações para analisar os resultados dos cálculos efetuados para o desenvolvimento de uma<br />

obra de grande porte.<br />

Dimensionar e identificar os itens envolvendo o serviço de terraplanagem.<br />

Dimensionar a quantidade de equipamentos para a execução de um serviço de terraplanagem.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

66


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bases tecnológicas<br />

Técnicas de Construção Pesada<br />

Ementa<br />

Tecnologia de compactação dos solos. Aterros rodoviários e sanitários. Técnicas de estabilização de solos<br />

com cal, cimento, cinza pesada e leve e rejeitos. Elementos de projetos de obras de terra.<br />

Programa de ensino<br />

Aspectos organizacionais de obras pesadas, Métodos de Contratação, Regimes de Execução de Obras,<br />

Organogramas de Empreendimentos de Construção Pesada, Perspectivas do Mercado de Obras de<br />

Construção Pesada, Aspectos do Planejamento e Projeto de Obras de Construção Pesada, Controle de<br />

Custos e Orçamento em Obras de Construção Pesada, Canteiro Administrativo, Canteiro Industrial, Infraestrutura<br />

de Apoio e Logística, Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Qualidade em Obras de<br />

Construção Pesadas, Impacto Ambiental.<br />

Obras de superfície, Métodos de contenção (Cortina Atirantada, Gabiões, Terra Armada, Solo Grampeado,<br />

etc.), Ensecadeiras e Corta-rios, Esgotamento e Rebaixamento de Água, Terraplanagem e Pavimentação,<br />

Controle de qualidade de execução e aceitação de serviços, Operações de corte e aterro, Desmonte de<br />

Rocha em Bancada, Produção de brita e concreto asfáltico, Controle de qualidade de produção e<br />

recebimento de materiais.<br />

Obras subterrâneas, Métodos de Escavação e Contenção em Vala a Céu Aberto, (Estacas Pranchas,<br />

Perfil e Pranchado, Parede Diaframa, Estacão e Arco de Concreto Projetado, Tirantes, Estroncamento,<br />

etc.), Métodos de Escavação e Contenção em Túneis (NATM, Túnel Linner, Shield, Mini-Shield, Tubos<br />

Cravados, etc.), Escavação a Céu aberto Escavação de Túnel em Solo e em Rocha, Técnicas de reforço<br />

de solo, Esgotamento e Rebaixamento de Água, Desmonte de Rocha em Túnel, Projeção de Concreto,<br />

Controle de qualidade de execução e aceitação de serviços.<br />

Grandes estruturas, Execução de Tubulão a Ar Comprimido, Execução de Estaca Escavada, Estacão,<br />

Cravação de Estacas, Técnicas de Protensão de Estruturas em Concreto, Cimbramento e Formas,<br />

Operações de Concretagem, Produção de Concreto, Produção de Pré-moldados, Montagem de Estruturas<br />

Pré-moldadas, Montagem de Estruturas Metálicas, Controle de qualidade de execução e aceitação de<br />

serviços, Movimentação de Materiais no Canteiro, Controle de qualidade de produção e recebimento de<br />

materiais.<br />

Equipamentos de Cravação de Estacas, Equipamentos para Escavação em Solo, Equipamentos para<br />

Perfuração em Rocha, Equipamentos de Compactação, Equipamentos para execução de pavimentos<br />

flexíveis, Equipamentos para execução de pavimentos rígidos, Equipamentos para transporte horizontal e<br />

vertical, Equipamentos para montagens de grandes estruturas, Equipamentos para produção de<br />

agregados, concreto e asfalto, Manutenção de Equipamentos.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

67


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

Bibliografia Básica<br />

BALBO, José Tadeu. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. São Paulo: Oficina de<br />

textos, 2007.<br />

MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de concreto armado. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. 248 p.<br />

MASSAD, Faiçal. Obras de terra: curso básico de geotécnica. São Paulo: Oficina de Textos, 184 p.<br />

Bibliografia Complementar<br />

CRUZ, Paulo Teixeira da. 100 barragens brasileiras casos históricos, materiais de construção,<br />

projeto. São Paulo, Oficina de Textos, 1996. 648 p.<br />

MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de arrimo. São Paulo: Edgard Blücher, 2008.152p.<br />

MASSAD, Faical. Escavações a céu aberto em solos tropicais: Região Centro-Sul do Brasil. São Paulo:<br />

Oficina de Textos, 2005. 96 p.<br />

SILVA, Paulo Fernando A. Concreto projetado para túneis. São Paulo: Pini, 1997. 96p.<br />

SILVA, Paulo Fernando A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. 2 ed. São Paulo: Pini,<br />

2008. 128 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Estruturas de Madeiras e Estruturas Metálicas<br />

Período letivo<br />

10º semestre<br />

Carga Horária<br />

133 h<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

68


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Proporcionar ao estudante de engenharia civil aquisição de competência e habilidade para identificar, e<br />

dimensionar elementos estruturais em madeira e estruturas metálicas, atendendo as prescrições da norma<br />

brasileira.<br />

Competências<br />

Conhecer a aplicar ferramentas e técnicas para dimensionamento de estruturas metálicas de aço.<br />

Conhecer as propriedades do aço.<br />

Conhecer os diferentes tipos de perfis e conexões utilizados em estruturas de aço.<br />

Conhecer as principais tipologias de estruturas em aço e seus aspectos construtivos.<br />

Compreender as diferentes utilizações da madeira na construção civil.<br />

Conhecer aspectos relacionados ao dimensionamento de estruturas de madeira.<br />

Conhecer os diferentes tipos de madeira empregados na construção civil.<br />

Conhecer os padrões e normas estabelecidas para a construção de estruturas de madeira e aço.<br />

Habilidades<br />

Identificar, formular e resolver problemas para viabilizar a melhor estrutura a ser utilizada.<br />

Utilizar simulações para analisar os resultados dos cálculos.<br />

Dimensionar e identificar os elementos estruturais empregados.<br />

Bases tecnológicas<br />

Estruturas de madeira<br />

Estruturas de aço<br />

Ementa<br />

Estrutura de madeira e aço. Propriedades físicas e mecânicas do aço e da madeira. Dimensionamento de<br />

peças submetidas a esforços de tração, compressão, cisalhamento e flexão. Vigas e pilares.<br />

Programa de ensino<br />

Histórico, propriedades, tipos de aço, estados limites. Segurança e desempenho.<br />

Barras tracionadas, comprimidas e fletidas. Ligações: soldadas e parafusadas.<br />

A madeira como material de construção. Peças de madeira. Propriedades mecânicas.<br />

Normas. Seções padrão. Verificação à tração, compressão, flambagem, flexão simples e composta,<br />

cisalhamento. Emendas e ligações. Peças de seção simples e de seção composta. Estruturas para<br />

coberturas.<br />

Plano de Avaliação do Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

A avaliação do aluno na unidade curricular será feita por meio do somatório de duas notas (A1 e A2), as<br />

quais serão compostas por provas escritas, atividades experimentais em laboratório. Para o cálculo das<br />

Notas Parciais deverão ser adotados os seguintes critérios: As notas A1 e A2 deverão ser calculadas<br />

utilizando os seguintes critérios: A1 = 0,3AI + 0,2AT em que AI é a Atividade Avaliativa Institucional e AT<br />

são as atividades propostas pelo professor, tais como: avaliação teórica, projeto integrado; listas de<br />

exercícios, relatórios de experiências. A média final (MF) do aluno será: MF = A1 + A2. Para que o aluno<br />

seja promovido o valor deve ser maior ou igual a 6,0. Caso o aluno não obtenha esta nota, ou queira<br />

melhorar a média, poderá fazer a Avaliação Integrada, que deve ser solicitada junto ao CAA – Centro de<br />

Atendimento ao Aluno ao término do semestre. Esta avaliação é realizada antes do início do próximo<br />

semestre letivo.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

69


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Básica<br />

PFEIL, W. Estruturas de aço: dimensionamento prático segundo as normas brasileiras. 8.ed. Rio de<br />

Janeiro: LTC, 2009. 380 p.<br />

PFEIL, W.; PFEIL, M.S. Estruturas de madeira. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.<br />

SILVA, Valdir Pignatta. Estruturas de aço para edifícios: aspectos tecnológios e de concepção. São<br />

Paulo: Edgard Blücher, 2010. 308 p..<br />

Bibliografia Complementar<br />

CALIL, C. JR. Dimensionamento de elementos estruturais de madeira. Barueri, SP: Manole,<br />

2002.160p.<br />

DIAS, Luiz Andrade de Mattos, Estrutura de aço: conceitos, técnicas e linguagem, 6.ed. São Paulo:<br />

Zigurate, 2008.<br />

PINHEIRO, Antonio C. F. Bragança, Estrutura metálicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.318p.<br />

PUGLIESI, Marcio; LAUAND, Carlos Antonio. Estrutura metálicas São Paulo: Hemus, 2005.<br />

SILVA, Valdir Pignatta Estruturas de aço em situação de incêndio. São Paulo, Zigurate, 2002. 254 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

70


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Unidade Curricular<br />

Trabalho de Conclusão de Curso<br />

Período letivo<br />

10º semestre<br />

Carga Horária<br />

40 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

O trabalho de conclusão curso tem como objetivo consolidar as competências e habilidades adquiridas<br />

pelos alunos durante todo o curso de engenharia civil. Deve ter caráter de interdisciplinaridade e exercitar<br />

a capacidade crítica do aluno na interpretação de problemas. Também deverá estimular o aluno ao<br />

aprimoramento da prática de pesquisa.<br />

Programa de ensino<br />

O Trabalho de Conclusão de curso deve articular conhecimentos adquiridos durante o percurso do curso<br />

de engenharia civil.<br />

Plano de Avaliação e Desenvolvimento da Aprendizagem<br />

No início do 9º semestre, os professores poderão propor temas para serem desenvolvidos através do<br />

TCC. Temas também podem ser propostos pelos próprios alunos, cabendo aos orientadores avaliar a<br />

pertinência de tais temas.<br />

Um professor fica responsável pelo planejamento e acompanhamento das atividades do TCC. Esse<br />

mesmo professor fica responsável pela orientação inicial dos alunos com relação ao TCC, transmitindo<br />

aos mesmos, as atividades que deverão ser entregues aos orientadores.<br />

No início, o aluno deverá definir com seu orientador, um plano de trabalho a ser desenvolvido no 9º e 10º<br />

semestres. Dentro desse plano deverão estar contempladas atividades que deverão ser entregues, no<br />

decorrer do 9º e 10º semestres, e que são estipuladas pelo professor responsável pelo TCC.<br />

Cabe ao professor orientador, ao final do semestre, fazer a avaliação final do aluno, conferindo ao mesmo<br />

o conceito “aprovado” ou “reprovado”.<br />

Bibliografia básica<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724 - Informação e documentação -<br />

Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.<br />

CERVO, A. L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.<br />

LUNA, Sérgio V. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ, 2007. 108p.<br />

Bibliografia complementar<br />

CARVALHO, Alex. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. 2<br />

ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2001.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

71


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

MARCONI, Marconi, Marina de Andrade. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2009/2011.<br />

312 p.<br />

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 323p<br />

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 17.ed.<br />

Campinas,SP: Papirus, 2011. 127 p.<br />

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.304 p.<br />

Unidade Curricular<br />

Estágio supervisionado<br />

Período letivo<br />

10º semestre<br />

Carga Horária<br />

300 horas<br />

Objetivos da Unidade Curricular<br />

Integrar o aluno na carreira escolhida de forma a prepará-lo para o ingresso no mercado de trabalho<br />

através da realização de atividades em empresas públicas ou privadas que desenvolvem atividades<br />

ligadas à área de engenharia. O estágio deverá proporcionar ao aluno a complementação do ensino e da<br />

aprendizagem, o desenvolvimento do conhecimento e da criatividade com vistas ao crescimento<br />

profissional. O estágio deverá propiciar ao aluno a transferência de conhecimentos técnicos e<br />

administrativos através da vivência com profissionais da área de engenharia civil. Também deverá<br />

contribuir para o aprimoramento nas relações interpessoais do estagiário.<br />

Desenvolvimento do estágio<br />

No inicio do último semestre letivo, em uma aula especifica, cada aluno receberá de um professor, as<br />

orientações para realização do estágio obrigatório. Tais orientações incluem a apresentação das regras<br />

para realização do estágio, a disponibilização dos formulários necessários (ficha cadastral, carta de<br />

oficialização, etc.) e o calendário com as atividades e prazos referentes ao Estágio Supervisionado.<br />

No decorrer do estágio supervisionado, o aluno terá de apresentar um relatório de atividades ao professor<br />

supervisor de estágio. Tal relatório será avaliado, cabendo o resultado “aprovado” ou “reprovado”. A carga<br />

horária de estágio para o curso é de 300 horas.<br />

Bibliografia Básica<br />

BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.<br />

MARCONI, Marconi, Marina de Andrade. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2011. 312 p.<br />

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 17.ed.<br />

Campinas,SP: Papirus, 2011. 127 p.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

72


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Bibliografia Complementar<br />

Centro de Integração Empresa Escola. Guia prático para entender a nova lei do estágio. São Paulo:<br />

CIEE, 2008.<br />

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11.ed. São<br />

Paulo: Atlas, 2009. 336 p.<br />

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Cartilha esclarecedora sobre a lei do estágio (Lei<br />

11.778/2008). Brasília: MTE, SPPE, DPJ, CGPI, 2008. Disponível em:<br />

http://pt.scribd.com/doc/97314422/Cartilha-Esclarecedora-sobre-a-Lei-do-Estagio-MTE<br />

MORENO, Eleni Aprendendo metodologia científica: uma orientação para alunos de graduação.<br />

4.ed. São Paulo: O Nome da Rosa, 2006. 128 p.<br />

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.304 p.<br />

12.1.2 Projeto Integrado<br />

O Projeto Integrado é um componente vinculado ao módulo curricular e tem o intuito de garantir a vivência<br />

do aluno em cenários que o habilite a encontrar solução de problemas para que tenha condições de<br />

aprimorar o seu desenvolvimento profissional. A realização dessas atividades se dá por meio da<br />

elaboração de projetos, montagem e desenvolvimento, relatórios, ou outras atividades que permitam ao<br />

aluno a mobilização de conhecimentos, atitudes e aplicação de habilidades para lidar com situações<br />

concretas da vida profissional.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

73


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

12.2 Eletivas<br />

12.2.1 Core Curriculum<br />

O Core Curriculum constitui-se em um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que a<br />

Universidade oferece para a formação do seu aluno, conferindo uma identidade curricular aos seus cursos<br />

e ao seu projeto pedagógico institucional. O objetivo do Core é oferecer ao aluno múltiplas abordagens de<br />

conhecimentos, instrumentos de estudos e pesquisas próprias de cada área, ampliando seu repertório<br />

analítico e cultural.<br />

No curso de Engenharia Civil, cada aluno deve cumprir, obrigatoriamente, 200 horas de aulas em módulos<br />

do Core Curriculum, sendo que ele poderá escolher qual módulo deseja realizar, dentro das opções<br />

apresentadas a seguir:<br />

Módulo: Análise Social<br />

Ementa: O Core Análise Social pretende caracterizar e problematizar a sociedade neoliberal. A discussão<br />

será instrumentalizada com a utilização de alguns conceitos fundamentais, tais como: Estado, ideologia,<br />

globalização, trabalho, exclusão social, entre outros.<br />

A relação entre a discussão central (neoliberalismo) e os conceitos se dará a partir da análise de jornais,<br />

revistas, filmes, comerciais, legislação e programação da televisão.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Arte e suas linguagens<br />

Ementa: Apresentação dos fundamentos das diversas linguagens artísticas: artes visuais, literatura,<br />

teatro, música e cinema. Análise, através de alguns exemplos, temas e discussões, da inter-relação entre<br />

essas diversas linguagens.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Ciência da Vida<br />

Ementa: Filosofia da Ciência, metodologia da ciência, impacto ambiental, educação ambiental, efeito<br />

estufa, aquecimento global, desmatamento, crescimento desordenado das populações humanas,<br />

ocupação do território, desastres naturais, aparecimento ou reaparecimento de doenças, clonagem,<br />

transgenia, células-tronco, eutanásia, criminalidade, ciências aplicadas à solução de crimes, transplantes<br />

de órgãos e tecidos, divisão racial, processo evolutivo, adaptação fisiológica, melhoramento de espécies.<br />

Carga horária: 50 h<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

74


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Módulo: Culturas<br />

Ementa: Contribuir para a compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais é<br />

fundamental para a convivência pacífica dos diversos grupos sociais, bem como, para a construção da<br />

prática democrática, que valoriza o diálogo e o respeito às opiniões contrárias. Portanto, é imprescindível a<br />

reflexão sobre este debate, proposto pela Antropologia, que conscientiza os seres humanos sobre a<br />

necessidade do respeito, da tolerância, da aceitação das diferenças e, sobretudo, do diálogo.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: História e Sociedade<br />

Ementa: O Core História e Sociedade tem como objetivo fornecer subsídios para que os alunos<br />

desenvolvam a capacidade reflexiva e crítica frente à sociedade, mediante a apresentação e discussão<br />

dos conceitos históricos a respeito de fontes, mudança e permanência, sujeito e objeto e versões e visões.<br />

Para tanto as discussões serão desenvolvidas a partir de atividades que envolvam as mais diferentes<br />

fontes históricas tais como: documentos escritos, cinema, fotografia, artes plásticas, moda, música, jornais,<br />

esportes, televisão, cultura material.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Inglês Instrumental<br />

Ementa: O core de inglês instrumental dirige-se aos que tem pouco ou nenhum conhecimento de inglês e<br />

visa apresentar o idioma de forma prática, oferecendo instrumentos para que os alunos possam<br />

compreender textos diversos em língua inglesa. Serão apresentadas técnicas e estratégias de leitura<br />

como skimming, scanning e prediction para compreensão da mensagem geral de textos diversos em<br />

inglês, além do estudo de aspectos lingüísticos e textuais. Os textos são autênticos e diversos<br />

proporcionando, ao final do curso, noções gerais de compreensão sobre diferentes gêneros escritos em<br />

língua inglesa.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Espanhol Instrumental<br />

Ementa: Esse módulo tem por objetivo proporcionar condições para o aluno que possui pouco ou nenhum<br />

conhecimento em língua espanhola aprenda a ler textos de diversos gêneros nesse idioma. As aulas são<br />

práticas e o aluno é exposto a textos autênticos na língua estrangeira em enfoque. São desenvolvidas<br />

estratégias de leitura e estudo de aspectos textuais e lingüísticos necessários à compreensão dos textos<br />

em seus pontos principais. Valorizam-se também o contexto de produção, aspectos históricos e culturais<br />

relacionados a cada temática abordada.<br />

Carga horária: 50 h<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

75


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Módulo: LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais<br />

Ementa: Quanto aos conteúdos, a core discipline da Língua Brasileira de Sinais constiui-se em um curso<br />

de nível básico, com caráter teórico e prático. O módulo contextualiza-se a Língua Brasileira de Sinais,<br />

estabelecendo discussões que tratam da surdez e suas conseqüências, da inclusão da pessoa surda e<br />

dos pontos fundamentais da legislação sobre as Libras. Além disso, são apresentados os códigos e sinais<br />

básicos, além da gramática da Língua Brasileira de Sinais.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Língua Portuguesa<br />

Ementa: A core discipline de Língua Portuguesa tem por objetivo o desenvolvimento das competências<br />

leitoras e escritoras que instrumentalizam o aluno para a prática comunicativa envolvendo os códigos<br />

verbal e não verbal, bem como variados gêneros textuais: acadêmico, literário, jornalístico, científico, entre<br />

outros. O trabalho com gêneros diferentes permite explorar o conceito de adequação comunicativa, de que<br />

derivam questões envolvendo a variação lingüística em contraste com a norma padrão. A circulação do<br />

aluno no espaço acadêmico o coloca em freqüente e intenso contato com variadas linguagens e, para<br />

êxito na interpretação e produção de textos, são organizadas atividades que estimulem a reflexão sobre a<br />

linguagem, a construção e interpretação de sentidos, de modo a fomentar o pensamento crítico e<br />

estabelecer o diálogo entre diferentes áreas de conhecimento.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Raciocínio Ético e Filosófico<br />

Ementa: A atividade filosófica entendida como atitude crítica e reflexiva, é uma importante ferramenta para<br />

a formação de um cidadão crítico, pensante, reflexivo, questionador, participativo, plenamente consciente<br />

de seus direitos e deveres, de sua liberdade e do respeito a liberdade dos outros; atento para a pluralidade<br />

cultural, política, religiosa e moral pronto para viver, e conviver, harmoniosamente em sociedade.<br />

Através das questões propostas pela Filosofia desenvolvemos a capacidade de ver o mundo de outras<br />

perspectivas, de entender outras culturas e lidar com as diferenças; de perceber as relações entre os<br />

vários campos de estudo.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Raciocínio Quantitativo<br />

Ementa: Lidar com o raciocínio quantitativo em situações do cotidiano. Estabelecer conexões entre o<br />

saber matemático do cotidiano e o saber matemático acadêmico. Modificar a predisposição negativa que<br />

geralmente os alunos apresentam com relação à Matemática.<br />

Carga horária: 50 h<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

76


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Módulo: Saúde e qualidade de vida<br />

Ementa: Estrutura básica e o funcionamento dos serviços de saúde; autogestão da saúde; significado de<br />

saúde; cidadania; saúde da comunidade; direitos como usuário dos serviços de saúde; desenvolvimento<br />

de ações e práticas de qualidade de vida: Stress; comportamentos de riscos, aptidão física. Aspectos<br />

psicológicos; aspectos nutricionais; doenças crônicas e degenerativas; crescimento, desenvolvimento e<br />

envelhecimento; aspectos escolares e ergonômicos.<br />

Carga horária: 50 h<br />

Módulo: Raciocínio Empírico<br />

Ementa: O Core Raciocínio Empírico tem o objetivo de proporcionar contatos com alguns fenômenos<br />

físicos, observando as ocorrências no dia-a-dia e os relacionado com aplicações práticas. Além disso,<br />

facilitar a dedução de conceitos e equacionamento dos fenômenos através da observação.<br />

Carga horária: 50 h<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

77


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

12.3 Ensino da disciplina de Libras<br />

O DECRETO Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, determina que a Libras deve ser oferecida como<br />

disciplina obrigatória para as licenciaturas e optativa para os demais cursos superiores, conforme segue:<br />

DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.<br />

CAPÍTULO II<br />

DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR<br />

Art. 3º: A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de<br />

professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de<br />

instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos<br />

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.<br />

§ 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível<br />

médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados<br />

cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério.<br />

§ 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na<br />

educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.<br />

Em conformidade com os prazos estipulados nos incisos de I a IV, do Artigo 9º, do Capítulo III, do Decreto<br />

nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005, o curso de Libras foi oferecido aos alunos do curso do Programa de<br />

Formação de Professores em formato de atividade complementar (AACC), até as turmas ingressantes em<br />

2008. Uma vez que as atividades complementares constituem componente curricular obrigatório, a<br />

formação em Libras dos alunos das licenciaturas foi assegurada nesse espaço formativo, até a reforma<br />

curricular dos cursos da Universidade Cidade de São Paulo, que se realizou no final de 2008.<br />

Desde 2009, o curso de Libras está previsto na Matriz Curricular das licenciaturas como base curricular<br />

obrigatória, com carga horária de 40 horas, em uma unidade curricular comum aos cursos que compõem o<br />

Programa de Formação de Professores, denominada Docência e Diversidade: Aprendizagem e Inclusão.<br />

Assim, a Língua Brasileira de Sinais está contextualizada no seu sentido mais profundo, que é o da<br />

inclusão.<br />

Para os demais cursos da universidade, que não as licenciaturas, a Libras é oferecida como um módulo do<br />

Core Curriculum. O Core é um projeto da Pró-Reitoria Adjunta de Ensino, voltado para a formação geral e<br />

humanista, que tem por objetivo ampliar o repertório analítico cultural do aluno.<br />

As core disciplines são constituídas com base em conteúdos considerados relevantes e significativos para<br />

todas as áreas de formação. Os módulos oferecidos atualmente são os seguintes: Análise Social, Artes e<br />

suas Linguagens, Ciências da Vida, Culturas, Espanhol Instrumental, História e Sociedade, Inglês<br />

Instrumental, Libras, Língua Portuguesa, Raciocínio Empírico, Raciocínio Ético e Filosófico, Raciocínio<br />

Quantitativo e Saúde e Qualidade de Vida. Cada módulo do Core tem 50 horas<br />

A core discipline de Libras tem caráter teórico e prático – paralelamente ao curso de Libras, nível básico, é<br />

feita uma contextualização que trata da surdez e suas conseqüências, da inclusão da pessoa surda e dos<br />

pontos fundamentais da legislação sobre a Língua Brasileira de Sinais.<br />

Uma vez que os graduandos têm autonomia para escolher quais core disciplines querem cursar, a Libras<br />

é oferecida de forma eletiva para todos os alunos da Universidade. Cada módulo do Core tem 50 horas<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

78


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Quanto aos conteúdos, a core discipline da Língua Brasileira de Sinais constitui-se em um curso de nível<br />

básico, com caráter teórico e prático. O módulo contextualiza a Língua Brasileira de Sinais, estabelecendo<br />

discussões que tratam da surdez e suas conseqüências, da inclusão da pessoa surda e dos pontos<br />

fundamentais da legislação sobre a Libras. Além disso, são apresentados os códigos e sinais básicos,<br />

além da gramática da Língua Brasileira de Sinais.<br />

Uma vez que os graduandos têm autonomia para escolher qual core discipline querem cursar, a Libras é<br />

oferecida de forma eletiva para todos os alunos da Universidade.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

79


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

13 Formas de acesso ao curso<br />

O aluno pode ingressar no curso de Engenharia Civil da Universidade Cidade de São Paulo das<br />

seguintes maneiras:<br />

Processo seletivo: o processo seletivo inicia-se por meio de edital de convocação para<br />

preenchimento das vagas oferecidas pela Universidade. Para participar do processo seletivo, o candidato<br />

deve fazer sua inscrição e optar pelo tipo de avaliação que pode ser por prova por agendamento<br />

individual, prova tradicional ou pela avaliação do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Candidatos<br />

portadores de necessidades especiais, que exigirem condições especiais para participar do Processo<br />

Seletivo, deverão informar a Instituição no ato da inscrição. As provas são realizadas no campus da<br />

Universidade e abrangem conhecimentos da Base Nacional Comum do Ensino Médio. A classificação dos<br />

candidatos faz-se por ordem decrescente do total de pontos obtidos nas provas, respeitando-se o limite de<br />

vagas do curso e turno indicado na ficha de inscrição. No caso de aproveitamento do ENEM, as notas do<br />

ENEM são normalizadas de forma equivalente ao total de pontos da Universidade e classificadas junto<br />

com as notas obtidas pelos candidatos que optaram pela prova tradicional e pela prova agendada.<br />

Seleção específica: a seleção específica é destinada a alunos que já possuem diploma de nível<br />

superior ou que já cursaram disciplinas em cursos de nível superior credenciados em instituições<br />

autorizadas pelo MEC. Neste caso, o candidato solicita matrícula no curso que pretende fazer, passando<br />

por um processo de aproveitamento de estudos. O aproveitamento de estudos é, atualmente,<br />

regulamentado pela Resolução Consepe nº 8, de 20 de junho de 2007.<br />

Transferência: alunos que estão cursando engenharia civil em outras instituições de ensino podem<br />

ingressar no curso, solicitando transferência para o curso da Universidade de São Paulo. O processo de<br />

transferência envolve a análise curricular e o aproveitamento de estudos que também é regulamentado<br />

pela Resolução Consepe nº 8, de 20 de junho de 2007.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

80


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

14 Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso<br />

O sistema de avaliação do TCC baseia-se nas seguintes atividades:<br />

• Planejar ao final de cada semestre letivo, as atividades acadêmicas relacionadas ao projeto<br />

pedagógico para o semestre a posteriori;<br />

• Estabelecer a figura do Professor Tutor de Curso e do Professor Representante de Turma,<br />

visando manter, permanentemente, um canal de comunicação entre os alunos, direção do<br />

curso e colegiado;<br />

• Discutir, em reuniões semanais (horário coletivo) e de colegiado, os resultados acadêmicos<br />

obtidos em cada unidade curricular, com relação à efetivação das competências desejadas<br />

e realizar ajustes no projeto de curso, caso se façam necessários;<br />

• Incluir em pesquisas com os alunos itens que objetivem levar os discentes a expressarem<br />

suas opiniões com relação ao projeto de curso;<br />

• Acompanhar a evolução tecnológica e buscar inserir o ensino de novas tecnologias no<br />

projeto de curso.<br />

• A Universidade também conta com uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), que realiza<br />

pesquisas de opinião envolvendo alunos, funcionários e professores da Universidade.<br />

Através dos resultados da CPA também é possível observar avaliações sobre o projeto do<br />

curso.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

81


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

15 Avaliação do processo de ensino aprendizagem<br />

O processo de avaliação continuada tem como objetivo estimular gradativamente o<br />

desenvolvimento das habilidades e competências do futuro engenheiro e deve seguir as normas<br />

estabelecidas pela Instituição, através da Resolução Consepe nº 14 de 5 de dezembro de 2005, que<br />

estabelece:<br />

Art. 1º - A avaliação continuada do rendimento escolar pressupõe o desenvolvimento gradativo das<br />

competências previstas no projeto pedagógico de cada curso da Universidade, motivo pelo qual deverá ser<br />

observado, pelos professores, o perfil do aluno que se pretende formar, devendo este ser avaliado de<br />

acordo com as competências exigidas e desenvolvidas pela disciplina ou módulo, com base nos<br />

conteúdos conceituais, procedimentos e atitudinais previstos e trabalhados.<br />

Art. 2º - Os colegiados de cada curso definirão, por disciplina, grupos de disciplina ou módulo, os<br />

critérios de aplicação e o número de avaliações continuadas que serão realizadas no decorrer do período<br />

letivo, de acordo com as peculiaridades e necessidades das competências que se pretende desenvolver,<br />

devendo torná-los públicos, com antecedência.<br />

Art. 3º - Os professores de cada curso deverão, no início do período letivo, informar os alunos<br />

sobre o plano de ensino, dando destaque para os conteúdos programáticos da disciplina ou módulo que<br />

será ministrado no semestre e as competências que pretende desenvolver.<br />

Art. 4º - Os professores também informarão, no início do período letivo, a forma de aplicação das<br />

avaliações continuadas e os critérios adotados para correção, respeitadas as peculiaridades de cada curso<br />

e as disciplinas ou módulos ministrados.<br />

Art. 5º - Cabe ao professor desenvolver cada avaliação realizada com as correções necessárias,<br />

apontando os acertos e os erros constatados antes da realização da atividade seguinte, permitindo aos<br />

alunos perceber os avanços e as dificuldades no processo continuado.<br />

Art. 6º - Caberá aos colegiados de cada curso definir, ainda, os critérios e prazos para realização<br />

de avaliação continuada que o aluno tenha perdido, desde que as peculiaridades do curso e da disciplina<br />

ou módulo o permitam, ressalvados os casos submetidos ao regime de exceção.<br />

Art. 7º - Os colegiados de coordenação didática de cursos poderão deliberar sob o sistema de<br />

atribuição de notas para cada avaliação com base nos seguintes critérios:<br />

I – as notas serão atribuídas de 5 (cinco) em 5 (cinco) décimos de zero (0) a dez (10);<br />

II – a nota mínima para aprovação em cada disciplina ou módulo é de 6 (seis).<br />

Art. 8º - A freqüência exigida para aprovação é de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento),<br />

independentemente do regime a que se submete o curso.<br />

Parágrafo único: os critérios e procedimentos propostos nos colegiados de coordenação didática<br />

dos cursos ficam submetidos à apreciação e acompanhamento da Comissão de Implantação do Sistema<br />

de Avaliação Designada pelo Conselho Acadêmico.<br />

Art. 9º - É promovido à série seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas da série cursada,<br />

admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até 2 (duas) disciplinas, por período letivo.<br />

§ 1º O aluno promovido em regime de dependência deverá matricular-se, obrigatoriamente,<br />

na série seguinte e nas disciplinas das mesmas exigências de freqüência, de aproveitamento e de<br />

cumprimento das cláusulas contratuais pactuadas no ato da matrícula ou da rematrícula.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

82


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

§ 2º Caso o aluno tenha sido reprovado em um período letivo que a Universidade não está<br />

oferecendo no semestre vigente, o aluno poderá cursar excepcionalmente a série seguinte como<br />

aceleração de estudos, configurando as disciplinas como dependências.<br />

Art. 10º - O aluno reprovado, ou aquele que retornar de processo normal de trancamento de<br />

matrícula ficará sujeito às modificações ocorridas no currículo pleno do curso, quanto à(s) adaptação(ões)<br />

curricular(es) e sua integralização em observância às normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino,<br />

Pesquisa e Extensão.<br />

Art. 11º - A avaliação do desempenho escolar de disciplina(as) oferecida(as) na modalidade à<br />

distância será estabelecida em ato próprio, de acordo com o seu projeto.<br />

Art. 12º - A verificação do registro da freqüência escolar é de responsabilidade do professor e o seu<br />

controle, do Centro de Registro e Controle Acadêmico, o qual comunicará os resultados aos setores<br />

competentes da Universidade Cidade de São Paulo.<br />

O colegiado de curso de engenharia civil, de acordo com o artigo 2º da Resolução Consepe nº<br />

14/2005, estabeleceu os seguintes critérios de aplicação e o número de avaliações continuadas:<br />

• Para as unidades curriculares que contemplam atividades práticas de laboratórios: no<br />

mínimo duas avaliações dissertativas individuais contemplando os conteúdos teóricos<br />

ministrados ao longo do período letivo, avaliações práticas de laboratórios e atividades<br />

extra-curriculares;<br />

• Para as unidades curriculares que não contemplam atividades práticas de laboratórios: no<br />

mínimo duas avaliações dissertativas individuais contemplando os conteúdos teóricos<br />

ministrados ao longo do período letivo, exercícios de aplicação e atividades extracurriculares;<br />

Outros mecanismos de avaliação do processo de ensino aprendizagem incluem análise do<br />

desempenho geral de cada turma por unidade curricular (número de aprovações/reprovações),<br />

levantamento de evasões através de questionários preenchidos pelo aluno no ato do pedido de<br />

cancelamento e de entrevista da Universidade com o aluno, quando possível. Inclui-se também a<br />

aplicação de questionários de avaliação do curso junto aos discentes, com o objetivo de aprimorar o<br />

processo de ensino aprendizagem.<br />

Deve-se salientar que os critérios de avaliação não devem ser imutáveis nem estáticos, devem<br />

contemplar e verificar o alcance gradual das competências e habilidades gerais e específicas, lançadas<br />

em momentos oportunos do desenvolvimento de todo o processo. O conhecimento deve ser uma<br />

crescente e sua aceleração cada vez maior na medida do alcance de cada etapa. O método de avaliação<br />

deve também propiciar ao aluno um mecanismo de orientação, que com a ajuda do professor, o<br />

direcionará de forma mais objetiva na resolução de suas dificuldades.<br />

O curso de Engenharia Civil é formado, basicamente, por unidades curriculares desenvolvidas<br />

tanto em sala de aula quanto em laboratórios (práticas profissionais). Desta forma, na consolidação de um<br />

critério de avaliação, isto deve ser levado em conta. O acompanhamento e a interferência do professor no<br />

momento correto são essenciais no processo.<br />

Atividades em grupo, por exemplo, são de grande importância para a formação deste tipo de<br />

profissional, pois, por exemplo, nenhum projeto técnico, mesmo quando abordado de maneira simplista,<br />

pode ser realizado sem o trabalho em equipe. Além disso, também é verdade que o profissional formado<br />

deverá trabalhar na realização de planejamento, projeto, execução, implantação, supervisão etc. Desta<br />

forma, não só o cuidado da existência do teor de laboratório é importante, mas também, a constante<br />

realização de projetos, de preferência interdisciplinares (projetos integrados), tem caráter vital para este<br />

profissional.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

83


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

As atividades diversas contendo os aspectos vistos em sala de aula, laboratórios, atividades<br />

extensionistas, além dos projetos realizados, contemplam os aspectos necessários ao desenvolvimento do<br />

profissional.<br />

O processo de avaliação deverá servir também como identificador das dificuldades para o aluno e<br />

para o professor, auxiliando no encaminhamento do aluno. Deverá ainda existir coerência entre<br />

procedimentos de ensino e de avaliação. No plano de ensino de cada unidade curricular deverão estar<br />

apresentados os instrumentos de avaliação. Assim, o importante é que se busque a melhor maneira de<br />

verificar se houve evolução do aluno e se essa evolução foi satisfatória no aspecto desejado.<br />

16 Trabalho de Conclusão de Curso<br />

De caráter obrigatório, o trabalho de conclusão de curso tem como objetivo consolidar a formação<br />

do aluno, vinculado a integração de conhecimentos adquiridos no decorrer do curso com a realidade da<br />

profissão do engenheiro.<br />

Na gestão, execução e acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), deverão<br />

estar envolvidos professores, os quais sugerem temas de pesquisas e/ou montagem de protótipos que<br />

venham a ser de interesse dos alunos, da Universidade ou da comunidade.<br />

O trabalho de conclusão de curso deve ter seu início formalizado no penúltimo semestre letivo do<br />

aluno, quando o aluno receberá de um professor coordenador do trabalho de conclusão de curso<br />

orientação com relação aos procedimentos, documentos e métodos que deverão fazer parte do trabalho<br />

de conclusão de curso.<br />

Os procedimentos para realização do trabalho de conclusão de curso são constituídos por<br />

atividades que são definidas pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso.<br />

No curso de engenharia civil, a avaliação do trabalho de conclusão de curso será realizada através<br />

do acompanhamento de cada atividade pelo professor orientador, sendo que na sua conclusão, o trabalho<br />

deverá ser avaliado uma banca de examinadores. Cabe ao orientador a atribuição do conceito de<br />

“aprovado” ou “reprovado”.<br />

A carga horária total atribuída ao trabalho de conclusão de curso será de 80 horas, devendo ser<br />

dividida igualmente entre o penúltimo e último semestres do curso.<br />

17 Atividades complementares<br />

O papel das Atividades Complementares como componente curricular tem como objetivo contribuir<br />

para o aprimoramento acadêmico, científico e cultural na formação das competências e habilidades<br />

necessárias aos profissionais do curso de engenharia.<br />

Os alunos do curso de engenharia civil da Universidade Cidade de São Paulo devem cumprir 133<br />

horas desta componente curricular obrigatória, as quais podem ser cumpridas pelo desenvolvimento de<br />

atividades oferecidas internamente, denominadas AACC – Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais<br />

ou atividades desenvolvidas externamente.<br />

17.1 Atividades realizadas fora da Universidade<br />

As atividades realizadas externamente devem ser avaliadas pelo professor tutor e/ou colegiado do<br />

curso para apontamento das horas. Os alunos recebem as devidas orientações para a solicitação de<br />

aproveitamento de carga horária de atividades externas junto ao C.A.A. (Centro de Atendimento ao Aluno),<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

84


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

que deverá encaminhar para a análise da Diretoria juntamente com cópia dos documentos comprobatórios<br />

da frequência e aproveitamento. Esses procedimentos resultarão num protocolo de solicitação de<br />

apontamento das horas e análise de comprovantes, encaminhado ao professor responsável que<br />

encaminhará o deferimento para prosseguir com o arquivo de processo.<br />

São contabilizadas horas de atividades complementares para as seguintes atividades realizadas<br />

fora da Universidade:<br />

• Participação de cursos de extensão, feiras de engenharia e tecnologia relacionados à área de<br />

formação;<br />

• Envio e aprovação de artigo para congresso na área de engenharia;<br />

• Participação de congressos/seminários na área de engenharia;<br />

• Participação de atividades de cunho social, de preservação do meio ambiente, segurança, afins à<br />

área de formação;<br />

• Participação de trabalhos de peritos na área de formação;<br />

• Ministrar cursos ou palestras relacionados com a área de formação.<br />

17.2 Atividades realizadas na própria Universidade<br />

As atividades complementares que podem ser realizadas na própria Universidade são:<br />

17.2.1 Monitoria:<br />

A monitoria é um projeto coordenado pela Pró-Reitora adjunta de ensino e se destina a alunos de<br />

todos os cursos de graduação mantidos pela Instituição. O professor deverá encaminhar ao diretor de<br />

curso ou coordenador de área um plano de trabalho para aprovação. O aluno monitor deverá realizar<br />

atividades acadêmicas colaborando no processo pedagógico da unidade curricular em que foi indicado. As<br />

atividades de monitoria deverão ser orientadas, planejadas e avaliadas diretamente pelo professor<br />

responsável pelo projeto. O monitor, pelo desenvolvimento das atividades previstas no projeto do<br />

professor, receberá uma bolsa auxílio durante a vigência do projeto (10% de desconto na mensalidade). O<br />

aluno interessado em exercer a monitoria pode inscrever-se através do site da Universidade.<br />

Durante o semestre o aluno monitor é avaliado pelo professor responsável pela disciplina e ao final<br />

da monitoria deverá entregar um relatório de atividades. No curso de Engenharia de Civil, o aluno que<br />

realiza a atividade de monitoria e é aprovado pelo professor tem as horas de atividades complementares<br />

registrada em seu histórico escolar, de acordo com o plano de trabalho elaborado pelo professor e<br />

aprovado pelo diretor/coordenador de curso. As diretrizes para a monitoria nos cursos superiores de<br />

graduação da Universidade Cidade de São Paulo são estabelecidas de acordo com a Resolução<br />

CONSEPE nº 20, de 13 de dezembro de 1999.<br />

17.2.2 Iniciação Científica<br />

O Programa de Iniciação Científica compreende todas as ações que introduzam o aluno nos<br />

processos e procedimentos de investigação dos objetos de estudo inerentes aos campos do saber de seus<br />

cursos. É um instrumento regulamentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.<br />

O Programa de Iniciação Científica I oferece bolsa auxílio aos alunos cujos temas de pesquisa<br />

tenham sido pré-selecionados por comissão de professores.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

85


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

São objetivos gerais do Programa de Iniciação Científica:<br />

− Contribuir para a sistematização e institucionalização da pesquisa;<br />

− Possibilitar maior integração entre graduação e pós-graduação;<br />

− Qualificar os melhores alunos, com vistas à continuidade da respectiva formação<br />

acadêmica, especialmente, pelo encaminhamento dos mesmos para programas de pósgraduação;<br />

− Estimular práticas pedagógicas que ampliem a formação adequada de futuros<br />

profissionais e promovam o ensino de qualidade;<br />

− Possibilitar a aprendizagem de técnicas e métodos investigativos: pesquisa bibliográfica,<br />

trabalhos de campo, estudos de casos e outros;<br />

Ao aluno que participar de atividade de iniciação científica na Universidade serão atribuídas horas de<br />

atividades complementares.<br />

17.2.3 Visita técnica sob a supervisão de professores:<br />

Professores do curso de Engenharia Civil podem organizar visitas técnicas a empresas/indústrias<br />

do setor de tecnologia. Tais visitas são submetidas à apreciação do diretor/coordenador do curso e serão<br />

realizadas se aprovadas, gerando horas de atividades complementares aos alunos. O número de horas<br />

registradas no histórico escolar do aluno é estabelecido pelo professor que organiza a visita, o qual, após<br />

a visita técnica, encaminha a relação dos alunos que participaram da visita ao professor responsável por<br />

registrar as horas de atividades complementares dos alunos.<br />

17.2.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais – AACC<br />

As atividades complementares são componentes obrigatórias dos currículos dos cursos de<br />

graduação e podem ser realizadas na própria Universidade através das AACC.<br />

Na Universidade Cidade de São Paulo o aluno tem a oportunidade de, além das disciplinas em sala<br />

de aula e laboratórios, participar das Atividades Acadêmicas Científicas Culturais (AACC). Isso significa<br />

poder ampliar as discussões iniciadas em sala de aula, estabelecer diálogos com outras áreas do<br />

conhecimento, conhecer professores e alunos de cursos e formações diferentes daquelas que escolheu,<br />

ampliando seu repertório e contribuindo para uma visão interdisciplinar.<br />

As AACC são propostas pelos professores, observado o projeto pedagógico do curso e sob<br />

orientação do diretor de curso ou coordenador de área.<br />

O professor que se interessar em oferecer uma AACC deve apresentar seu projeto e encaminhá-lo<br />

ao diretor/coordenador que, depois de aprová-lo, envia à Pró-Reitoria Adjunta de Ensino.<br />

Cada AACC confere uma carga horária diferenciada, de acordo com a duração da atividade. A Pró-<br />

Reitoria cadastra a atividade e disponibiliza aos alunos, conforme o público alvo definido e a validação dos<br />

cursos envolvidos. O professor responsável pela AACC lança a freqüência dos alunos participantes ao<br />

término da atividade.<br />

As AACC são disponibilizadas a cada semestre letivo pela Pró-Reitoria Adjunta de Ensino e a<br />

carga horária realizada é registrada no histórico escolar do aluno.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

86


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

18 Estágio Curricular<br />

No curso de Engenharia Civil o estágio Supervisionado Obrigatório ou Estágio Curricular é o<br />

exercício da prática profissional supervisionada, cuja obrigatoriedade está estabelecida na Lei Federal nº<br />

11.788, de 25 de setembro de 2008.<br />

Conforme o artigo 7º dessa Lei, a UNICID estabeleceu através de seu setor de estágios e do<br />

Colegiado de Curso regras internas, que regulamentam a inserção do estágio na programação didáticopedagógica<br />

do curso de Engenharia Civil. Esta norma estabelece a carga-horária mínima do estágio,<br />

caracteriza e define a sistemática de organização, orientação, supervisão e avaliação do referido estágio.<br />

No início do último semestre letivo, em uma aula específica, cada aluno receberá de um professor,<br />

as orientações para realização do estágio obrigatório. Tais orientações incluem a apresentação das regras<br />

para realização do estágio, a disponibilização dos formulários necessários (ficha cadastral, carta de<br />

oficialização, etc.) e o calendário com as atividades e prazos referentes ao Estágio Supervisionado.<br />

O aluno que realiza o estágio obrigatório deve ter, na parte concedente, um supervisor de estágio,<br />

com formação na área de engenharia.<br />

O Setor de Estágio é responsável por:<br />

− Controlar a documentação dos estagiários através de formação e controle de dossiês dos<br />

estagiários;<br />

− Controlar a entrega de relatórios de estágio;<br />

− Controlar a recepção e a entrega de correspondência;<br />

− Auxiliar os Supervisores nos registros das avaliações.<br />

No decorrer do estágio supervisionado, o aluno terá de apresentar um relatório de atividades ao<br />

professor supervisor de estágio. Tal relatório será avaliado, cabendo o resultado “aprovado” ou<br />

“reprovado”. A carga horária de estágio para o curso é de 300 horas.<br />

19 Laboratórios<br />

O ambiente de laboratório é fundamental. Ele permite a realização de experiências práticas,<br />

projetos e pesquisas, orientadas aos alunos no currículo. É imperativo que alunos possam comprovar os<br />

resultados teóricos obtidos através de experiências práticas. O contato com o que é real desenvolve no<br />

aluno uma capacidade criativa de simular e reconhecer comportamentos resultantes das variações dos<br />

parâmetros que envolvem um dado estudo, assim como comparar resultados ideais e reais de forma a<br />

perceber influências e características relativas aos componentes do experimento.<br />

O laboratório, além de bem equipado, está afinado com a proposta base, ou seja, um ambiente<br />

dedicado que permite a concentração de idéias e objetivos muito bem definidos para a produção de<br />

conhecimento e pesquisa. A utilização de equipamentos e tecnologias atuais nos procedimentos e na<br />

estrutura traz como conseqüência um processo de aprendizado racional e rápido. O aluno desenvolve o<br />

tema da experiência com a certeza de um resultado positivo, e isto significa formar indivíduos capazes de<br />

demonstrar competência na análise e solução de problemas.<br />

Os laboratórios devem ainda ter como propósito, contribuir para a formação de indivíduos<br />

tecnologicamente atualizados e competentes.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

87


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

19.1 Laboratórios básicos<br />

São considerados básicos os laboratórios de Física, Maquetes e Computação. Esses laboratórios<br />

possuem postos ergonomicamente projetados, área física adequada, isolamento acústico apropriado e<br />

luminosidade adequada. São devidamente planejados para proporcionar conforto e ótimas condições de<br />

aprendizado, possibilitando a realização das experiências propostas durante o currículo, além dos<br />

trabalhos e atividades pertinentes promovidas no curso. Atendem aos procedimentos experimentais,<br />

simulam a sala de aula e possuem espaço reservado para o acondicionamento adequado de<br />

equipamentos.<br />

Os laboratórios de Computação têm acesso à internet e possuem os aplicativos necessários em<br />

rede ou residente em cada micro (AutoCad, Office, Windows, etc).<br />

Equipamentos<br />

Todos os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos possuem equipamentos e relação<br />

equipamento/aluno, adequados às atividades que desenvolvem. Apresentam disponibilidade de<br />

acessórios, componentes e outros materiais de consumo, sendo também organizados e acondicionados<br />

de maneira a facilitar seu uso. O número de alunos por laboratório não deverá ultrapassar a 45. Caso isso<br />

ocorra, deverá ocorrer a divisão da turma.<br />

19.2 Laboratórios profissionalizantes gerais<br />

Os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes gerais do curso de Engenharia<br />

Civil da UNICID contemplam equipamentos e instrumentação adequados para a realização de ensaios<br />

relacionados às Unidades Curriculares: Eletrotécnica Geral, Geologia, Resistência dos Materiais,<br />

Instalações Prediais. Devem seguir as mesmas orientações dos laboratórios de conteúdos básicos.<br />

Embora os laboratórios profissionalizantes gerais e os profissionalizantes específicos tenham seu<br />

uso direcionado, eles permitem desenvolver os procedimentos práticos característicos das unidades<br />

curriculares gerais e específicas. Os espaços de apoio aos laboratórios favorecem essa flexibilidade. A<br />

interconexão entre eles também deve é possível e todos possuem acesso à internet.<br />

Equipamentos<br />

Todos os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes possuem equipamentos<br />

e relação equipamento/aluno adequados às atividades que desenvolvem.<br />

19.3 Laboratórios profissionalizantes específicos<br />

Os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes específicos do curso de<br />

Engenharia Civil da UNICID contemplam infraestrutura adequada para que o aluno possa adquirir a<br />

experiência prática relativa às competências e habilidades contempladas nas unidades curriculares<br />

específicas de Construção de Civil e Materiais utilizados na área.<br />

Estes laboratórios seguem as mesmas orientações dos laboratórios de conteúdos básicos e gerais.<br />

Como mencionado anteriormente, é importante frisar que, embora os laboratórios<br />

profissionalizantes gerais e os profissionalizantes específicos devam ter seu uso direcionado, todos<br />

permitem que qualquer um dos laboratórios possa ser utilizado por quaisquer unidades curriculares dos<br />

dois tipos de conteúdo. Os espaços de apoio aos laboratórios promovem essa flexibilidade, e ainda<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

88


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

possibilitam a interconexão entre laboratórios.<br />

Equipamentos<br />

Todos os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes específicos possuem<br />

equipamentos e relação equipamento/aluno, adequadas às atividades que desenvolvem.<br />

19.4 Serviços de apoio aos laboratórios<br />

A logística de preparação e o uso dos laboratórios devem ser minuciosos. No início de cada<br />

semestre uma agenda de utilização é feita com a finalidade de acomodar todas as necessidades das<br />

unidades curriculares e atividades dos laboratórios, orientando a atuação do corpo técnico. O horário de<br />

funcionamento acomodam as necessidades do curso, possibilitando horas de trabalho e dedicação<br />

adicionais do professor e alunos. Existe um corpo de técnico que atende o professor, as turmas e os<br />

alunos em suas atividades acadêmicas.<br />

Os laboratórios em geral contam ainda com professores com horas de dedicação para o<br />

planejamento e organização acadêmico, referente ao curso e às unidades curriculares específicas de<br />

laboratório.<br />

20 Atividades Extensionistas<br />

A Extensão é uma prática acadêmica que interliga a universidade nas suas atividades de ensino e<br />

de pesquisa com as demandas da comunidade. Ela possibilita a formação do profissional cidadão e se<br />

credencia, cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento para<br />

a superação das desigualdades sociais existentes.<br />

Os objetivos do plano nacional de extensão são os de reafirmar a extensão universitária como<br />

processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na<br />

formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica em<br />

relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais.<br />

O objetivo da extensão na <strong>Unicid</strong> e, reafirmada no curso de Engenharia Civil, é a ampliação da<br />

base acadêmica, gerando programas, cursos, projetos culturais, artísticos, comunitários, projetos<br />

profissionais e de comunicação institucional, imbricados com a graduação, a pesquisa e com a pósgraduação.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

89


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

21 Metodologias Adotadas<br />

A metodologia deverá objetivar o desenvolvimento das habilidades e competências do Engenheiro<br />

Civil formado. Estes aspectos são trabalhados através das unidades curriculares, que são constituídas de<br />

fundamentos teóricos e/ou experimentais, através de atividades complementares e extensionistas,<br />

adequadas e oportunas e da realização de produções numa dada base tecnológica ou preferivelmente, de<br />

forma interdisciplinar, num grupo de unidades curriculares. Procura-se utilizar o maior número de técnicas<br />

didáticas, tais como, aulas expositivo-dialogadas, estudo de casos, exercícios individuais e em grupos,<br />

palestras, debates sobre temas atuais, seminários apresentados pelo aluno mediante pesquisa, iniciação<br />

científica e prática pré-profissional com acompanhamento e orientação de projeto, no tratamento dessas<br />

componentes curriculares.<br />

Além de ser dada uma sólida base teórica, o curso ainda tem a preocupação de apresentar uma<br />

visão atualizada da tecnologia. Para isto, é importante o uso de metodologias de ensino que permitem unir<br />

a teoria à prática, contando para isso, com uma série de bases tecnológicas que conciliam o uso de sala<br />

de aula e os laboratórios específicos. Sendo assim, é possível assegurar total consonância das aulas<br />

práticas com as aulas teóricas. Tal metodologia objetiva incentivar o nosso aluno a raciocinar e angariar os<br />

conhecimentos necessários para a aplicação da teoria à prática, conseguindo, a partir de uma série de<br />

ensinamentos, abstraí-los e aplicá-los aos casos práticos.<br />

Há uma orientação para que a metodologia de ensino a ser utilizada pelos professores seja a mais<br />

concreta possível. Há de se aplicar a teoria aos casos práticos. Mesmo em unidades curriculares que<br />

possuam um forte componente teórico, o professor deverá apresentar ao aluno onde tal teoria será<br />

empregada no decorrer do curso e em sua vida profissional motivando-o à aprendizagem.<br />

O objetivo maior que se busca com esta metodologia de ensino é o de tentar suprir prováveis<br />

deficiências, geralmente encontradas nos alunos oriundos do segundo grau, fazendo com que este,<br />

consiga “enxergar” o conteúdo transmitido de modo a aplicá-lo correta e adequadamente para atingir os<br />

objetivos almejados pelo curso.<br />

Além disso, o professor não deverá ater-se a aulas expositivas monologais, devendo entender o<br />

processo de aprendizagem do seu aluno a partir de exposições dialogais, interagindo da forma mais ampla<br />

possível, transmitindo-lhe o conteúdo que deve ser ministrado, utilizando-se de todos os recursos<br />

audiovisuais e tecnológicos que lhe forem colocados à disposição.<br />

Com isto, será ensinado ao aluno a interpretar e a ler, a analisar e compreender textos e<br />

documentos, a pesquisar utilizando-se da apropriada e correta linguagem.<br />

Os trabalhos em grupo também são necessários para que o aluno aprenda a elaborar projetos em<br />

conjunto com os colegas e conviver com as diferenças pessoais, despertando o senso de<br />

responsabilidade e liderança.<br />

Os alunos com mais dificuldade de acompanhar o curso por motivos relacionados à falta de prérequisitos<br />

deverão ser orientados ao apoio didático-pedagógico.<br />

Mecanismos de interação entre as bases tecnológicas podem e devem ser trabalhados com os<br />

alunos, mesmo em séries intermediárias, a fim de promover de forma intensa o aprimoramento dos<br />

aspectos estudados. É importante envolver o aluno em situações problema que exijam não somente o<br />

conhecimento técnico, mas também o desenvolvimento da capacidade de ponderação, além de<br />

potencializar a capacidade de articulação, promover a busca de informações pela pesquisa e dar a noção<br />

da importância do conjunto de unidades curriculares do curso.<br />

Por último, é também salutar a identificação de semelhanças visando à construção conjunta de<br />

procedimentos, conseguida através de discussões com os professores, proporcionando assim, troca de<br />

experiências entre docentes.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

90


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

22 Biblioteca<br />

A Biblioteca Prof. Lúcio de Souza localiza-se no Campus I, Bloco A, da Universidade Cidade de<br />

São Paulo é órgão de apoio vinculado a Reitoria. A organização e funcionamento da Biblioteca estão<br />

disciplinados em seu regimento interno e demais regulamentos pertinentes.<br />

O acervo da biblioteca contém livros, revistas e periódicos em número suficiente, além de estrutura<br />

que permitem o estudo e pesquisa, referidas ao curso. É importante ressaltar que toda bibliografia<br />

recomendada é adquirida pela biblioteca.<br />

23 Recursos audiovisuais<br />

Os recursos áudio visuais são importantes no processo de ensino-aprendizagem do curso de<br />

engenharia, sendo fundamental ter uma infra-estrutura adequada de equipamentos para tal finalidade.<br />

Através deles o professor pode modernizar sua aula, explorar mais cada assunto, interagir de modo mais<br />

efetivo com os alunos, demonstrar com mais facilidade aspectos teóricos e práticos e ser um instrumento<br />

de apoio para demonstração de inovações tecnológicas, tão comuns nesta área.<br />

24 Critérios de Aproveitamento e Procedimentos de Validação de<br />

Competências Profissionais Anteriormente Desenvolvidas<br />

Conforme previsto no § 2º do artigo 47 da Lei 9.394 de 1996: “os alunos que tenham extraordinário<br />

aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação<br />

específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos,<br />

de acordo com as normas dos sistemas de ensino.”<br />

Os critérios de aproveitamento e procedimentos de validação de competências profissionais<br />

anteriormente desenvolvidas do curso Superior de Engenharia Civil deverão seguir a Resolução Consepe<br />

nº 08 de 20 de junho de 2007.<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

91


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

25 Docentes Comprometidos com o Curso<br />

25.1 Professores da Formação Específica<br />

Alessandra E. Feuzicana de Souza Almeida: Possui graduação em Engenharia Civil com ênfase em<br />

Sistemas Construtivos pela Universidade Federal de São Carlos (1996); mestrado em Arquitetura e<br />

Urbanismo pela EESC/Universidade de São Paulo (2000), doutorado em Ciência e Engenharia de<br />

Materiais pela EESC/Universidade de São Paulo (2005), e pós-doutorado em Materiais Construtivos<br />

Sustentáveis pela FZEA/USP. CPF: 183.282.768-28 (Tempo Integral).<br />

Antonio Carlos da Fonseca Bragança Pinheiro: Possui graduação em Engenharia Civil pela<br />

Universidade Presbiteriana Mackenzie (1978), especialização em Didática de Segundo Grau pela<br />

Universidade Federal de São Carlos(1984), especialização em Didática de Terceiro Grau pela<br />

Universidade Presbiteriana Mackenzie(1991), especialização em Engenharia de Materiais pela<br />

Universidade Presbiteriana Mackenzie(1992), especialização em Gestão Universitária pelo Conselho de<br />

Reitores das Universidades Brasileiras(1999), especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho<br />

pelo Fundação Armando Álvares Penteado(1988), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade de<br />

São Paulo(1993) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo(1999). CPF:<br />

813.720.518-72 (Horista).<br />

Antonio José do Couto Pitta: Diretor do curso de Engenharia Civil da Universidade Cidade de São Paulo<br />

– UNICID possui graduação em engenharia elétrica, obtida no ano de 1990, pela Universidade Federal de<br />

Itajubá, Mestre em engenharia elétrica obtido na Universidade Federal de Itajubá em 1995. CPF:<br />

072.403.078-67 (Tempo Integral).<br />

Carlos Frederico Meschini Almeida: graduado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da<br />

Universidade de São Paulo (2003). Possui Mestrado e Doutorado em Engenharia Elétrica, com ênfase em<br />

Sistemas Elétricos de Potência, pela mesma instituição (2007 e 2011, respectivamente). CPF:<br />

277.156.418-12 (Horista)<br />

Clovis José Serra Damiano: possui graduação em matemática pela Universidade Cidade de São Paulo<br />

(2007) e especialização em docência no ensino superior pela Universidade Cidade de São Paulo (2008),<br />

experiência em docência no ensino superior desde 2008. CPF: 901.865.408-68 (Horista).<br />

Eduardo Landulfo: Possui graduação em Bacharelado em Física pela Universidade de São Paulo (1989),<br />

mestrado em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (1992) e doutorado em Tecnologia<br />

Nuclear pela Universidade de São Paulo (1997). CPF: 050850438-47 (Horista).<br />

Fabio de Faria: Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Nove de Julho (2005) e<br />

Tecnologia em Construção Civil - Edifícios pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (2002). Tem<br />

especialização na área de Engenharia Civil, com ênfase em Construção Civil e Laudos de Avaliações e<br />

Perícias (2010). CPF: 284.602.018-30 (Horista).<br />

Flávia Luzia Lamberti: Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São<br />

Paulo (1990), Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior pela Fundação Santo André (1998),<br />

Mestrado em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo (2008). CPF: 140.037.538-01<br />

(Horista).<br />

Frederico Castro Jobim Vilalva: possui Bacharelado em Geologia (2005), Mestrado em Geociências<br />

(Petrologia e Mineralogia) (2007) pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutorado em Ciências<br />

(Mineralogia e Petrologia) pela Universidade de São Paulo (USP). CPF: 221.406.328-50 (Horista).<br />

Genésio Betiol Júnior: Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Santa Cecília dos<br />

Bandeirantes (UNICEB - 1995). Especialista em Administração de Empresas pela Universidade de Marília,<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

92


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

área de concentração: Adm. Financeira e Orçamentária (UNIMAR - 1997). Mestre em Engenharia Elétrica<br />

pela Universidade de São Paulo, área de concentração: Sistemas de Potência (Poli USP - 2005). CPF:<br />

090.801.248-93 (Horista).<br />

Hudson Balonecker Garcia: Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Mogi das<br />

Cruzes (2002). Especialização em Informática na Educação na Universidade Federal de Lavras, UFLA.<br />

CPF: 294.917.848-03 (Horista).<br />

Iramar Santos: Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Nove de Julho (2005). Pósgraduado<br />

em Engenharia Ambiental e Docência para o Ensino Superior, com MBA em Gestão de<br />

Negócios e Gestão de Projetos. CPF: 251.357.158-43 (Horista).<br />

João Dimas Saraiva dos Santos: Possui graduação em matemática pela Universidade Guarulhos (1990),<br />

especialização em Educação Matemática pela Faculdades Integradas de Guarulhos(2004) e<br />

especialização em docência no ensino superior pela Universidade Cidade de São Paulo (2011). CPF:<br />

047.973.408-94 (Horista).<br />

José Agostinho Gonçalves de Medeiros Graduado em Física pela Pontifícia Universidade Católica de<br />

São Paulo - PUC/SP (1990). Mestre em Tecnologia – Concentração Nuclear pela Universidade de São<br />

Paulo (1995). Doutor em Tecnologia – Concentração Nuclear pela Universidade de São Paulo (2000).<br />

CPF: 036.805.888-36 (Tempo Integral).<br />

Luciana Borin de Oliveira: Mestre em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos, possui<br />

graduação em Engenharia de Alimentos e pós graduação em Desenvolvimento de Produtos e Processos<br />

pelo Instituto Maua de Tecnologia. CPF: 164.967.948-39 (Tempo Integral).<br />

Lilza Mara Boschesi Mazuqui: Engenheira Civil, pela Faculdade de Engenharia São Paulo (1993),<br />

Licenciada em Física pela Universidade Camilo Castelo Branco (2008), Licenciada em Matemática pela<br />

Universidade Camilo Castelo Branco (2008). Mestra em Engenharia Civil, área de pesquisa: Transporte de<br />

Sedimentos, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1999) e Doutora em Engenharia, área<br />

de pesquisa: Jato D´água de Alta-Ultra-Pressão, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo<br />

(2004). CPF: 095.010.038-25 (Horista).<br />

Luiz Marcos Cintra: Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário Belas Artes<br />

de São Paulo (1991). Com especializações em Acessibilidade e Desenho Universal. CPF: 064.516.498-48<br />

(Horista).<br />

Marcos Crivelaro: Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo EPUSP<br />

(1989), mestrado em Engenharia de Materiais pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1997),<br />

doutorado em Engenharia de Materiais pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN USP<br />

(2003) e pós doutorado Engenharia de Materiais pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN<br />

USP (2005). CPF: 152.295.148-25 (Horista).<br />

Odair Martins: Possui Graduação em Engenharia Elétrica pela UMC. Especialista em Materiais e<br />

Equipamentos Elétricos pela USJT (1983). CPF: 513.565.038-53 (Horista).<br />

Paulo Rui de Oliveira: Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade de Mogi das Cruzes<br />

(1986). Especialista em Computação Aplicada pela UMC (2002). CPF: 797.106.388-15 (Tempo Integral).<br />

Rogerio Tramontano: é graduado em Licenciatura (2006) e Bacharelado (1993) em Física pela<br />

Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Ciências (1997) e Doutor em Ciências (2003) pela mesma<br />

Universidade de São Paulo. CPF: 118.820.108-50 (Horista).<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

93


Projeto Pedagógico<br />

Curso Engenharia Civil<br />

Terezinha Galli do Rosario de Macedo: Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Nove<br />

de Julho (2005). Tem especialização na área de Engenharia Civil, com ênfase em Construção Civil e<br />

Laudos de Avaliações e Perícias (2011). CPF: 223.409.888-29 (Horista).<br />

Vanderlei Rotelli: Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São<br />

Paulo, e especialização em Docência para o Ensino Superior pela Universidade Cidade de São Paulo.<br />

CPF: 112.475.588-86 (Horista).<br />

Viviane Milani Manarini: possui graduação em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia São Paulo<br />

(1998) e especialização em Administração Geral pela Universidade Paulista (2000). CPF: 162.864.428-12<br />

(Horista).<br />

Willi Pendl Junior Graduado em Física pela Osvaldo Cruz (1986). Mestre em Tecnologia – Concentração<br />

Nuclear pela Universidade de São Paulo (1990). Doutor em Tecnologia – Concentração Nuclear pela<br />

Universidade de São Paulo (1996). CPF: 043.796.478-70 (Tempo Integral).<br />

25.2 Professores da Formação Geral (Core Curriculum)<br />

Débora Regina Machado Silva: Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de<br />

Campinas – UNICAMP em 1999. Mestre em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Estadual de<br />

Campinas – UNICAMP em 2002. Doutora em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Estadual de<br />

Campinas – UNICAMP em 2006. CPF: 289684378-74 (Tempo Integral)<br />

Willi Pendl Junior Graduado em Física pela Osvaldo Cruz (1986). Mestre em Tecnologia – Concentração<br />

Nuclear pela Universidade de São Paulo (1990). Doutor em Tecnologia – Concentração Nuclear pela<br />

Universidade de São Paulo (1996). CPF: 04379647870 (Tempo Integral)<br />

PPC_Engenharia_Civil_revisado_191012<br />

94

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!