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Osciladores - Leandro Stormer

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3 SETUPS<br />

BASEADOS<br />

EM OSCILADORES<br />

leandro & stormer<br />

MANUAL DE SETUPS<br />

Alexandre Wolwacz :: <strong>Stormer</strong><br />

Colaboração de Caio Xatara<br />

e Guilherme Ruffini


Copyright © Alexandre Wolwacz<br />

Capa<br />

Évelyn Bisconsin - Porto DG<br />

Projeto gráfico e diagramação<br />

Évelyn Bisconsin - Porto DG<br />

Revisão<br />

Gabriela Koza<br />

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)<br />

W869d Wolwacz, Alexandre<br />

Setups baseados em osciladores / Alexandre Wolwacz.<br />

– Porto Alegre: <strong>Leandro</strong> & <strong>Stormer</strong>, 2010.<br />

176 p. ; 16 x 23 cm. - (Manual de Setups, v.3)<br />

ISBN: 9788560852215<br />

Inclui gráficos e tabelas.<br />

1. Setups - Mercado financeiro. 2. Mercado financeiro<br />

– comportamento. 3. Gestão do dinheiro. 4. Risco operacional.<br />

5. Manejo de risco. 6. Trader.<br />

I. <strong>Stormer</strong>. II. Título.<br />

CDU 336.76<br />

336.761<br />

Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229<br />

Porto Alegre, 02 de dezembro de 2010.<br />

Todos os direitos desta edição reservados ao<br />

Instituto de Estudos <strong>Leandro</strong> & <strong>Stormer</strong>.<br />

Editora <strong>Leandro</strong> & <strong>Stormer</strong> www.leandrostormer.com.br<br />

Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 atendimento@leandrostormer.com.br<br />

Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541<br />

Porto Alegre/RS Fone: +55 51 3343-6282


Para meu Pai, que com seu exemplo me instruiu sobre a efemeridade<br />

dos altos e baixos que a vida nos proporciona. E que sempre<br />

me lembra que são nas crises que se geram as oportunidades.<br />

Muito obrigado, Pai.


Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada<br />

atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa<br />

ser utilizado em suas rotinas.<br />

A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de<br />

conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um<br />

trader.<br />

O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferentes<br />

de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para<br />

se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a<br />

tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da<br />

média, operações de financiamento, operações de long-short, operações<br />

de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são<br />

apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algumas<br />

usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retorno<br />

a um preço médio.<br />

Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups<br />

operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo<br />

tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasileiro.<br />

Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos<br />

setups apresentados.<br />

Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à medida<br />

que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos<br />

setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais<br />

interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de<br />

volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará<br />

tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comunidade<br />

de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódica<br />

e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para<br />

compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são:<br />

VOLUME 1: SETUPS PUROS<br />

VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS<br />

VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES<br />

VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER<br />

VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVÔ, HILO E SAR<br />

VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA<br />

VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA<br />

VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS<br />

MANUAL DE SETUPS<br />

Alexandre Wolwacz :: <strong>Stormer</strong>


A análise de setups<br />

Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-<br />

racterísticas que compõem um sistema.<br />

Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-<br />

da de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma<br />

quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.<br />

As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo<br />

seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente falando,<br />

um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da<br />

interação dessas características:<br />

1 - Média de ganho por trade certo;<br />

2 - Média de perda por trade errado;<br />

3 - Índice de acerto no alvo;<br />

4 - Quantidade de sinais;<br />

5 - Média de ganho/média de perdas.<br />

Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem<br />

como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente<br />

rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade<br />

certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com<br />

essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema,<br />

usando o que se chama de expectativa matemática.<br />

7


A expectativa<br />

matemática<br />

A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de<br />

um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.<br />

Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que<br />

têm expectativa matemática negativa.<br />

A forma de calcular está abaixo:<br />

Expect = (( 1 + (média de ganho/média de perda)) X percentual de acerto) - 1<br />

Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema.<br />

Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histórico<br />

de trades gerados pelo método.<br />

Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:<br />

Quantidade de sinais Muitos Poucos<br />

Nível de acerto Alto Baixo<br />

Média de ganho/média de perda Alta Baixa<br />

Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o<br />

setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais.<br />

Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim.<br />

Resumidamente, quando queremos:<br />

1 - Alto nível de acerto – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos<br />

tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para<br />

9


que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-<br />

NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema.<br />

2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com estopes<br />

curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos<br />

de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto.<br />

3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos<br />

se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão<br />

encontrados juntos.<br />

Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ganho,<br />

significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível<br />

de acerto. E, ainda mais, muitos sinais.<br />

Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto,<br />

alta média de ganho/perda e sinais médios.<br />

Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indicadores<br />

utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o modelo<br />

se instala.<br />

Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na construção<br />

de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua<br />

filosofia.<br />

10


A filosofia dos setups<br />

Em termos de filosofia, temos setups que usam:<br />

1 - Seguidores de tendência;<br />

2 - Operações contra tendência;<br />

3 - Padrões gráficos;<br />

4 - Rompimentos;<br />

5 - Divergências;<br />

6 - Recuos dentro de tendência.<br />

1 . Os sistemas seguidores de tendência:<br />

Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz<br />

ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por<br />

trade errado. Usualmente, abre poucos sinais.<br />

2 . Operações contra tendência:<br />

Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus<br />

ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de perda)<br />

não é das melhores.<br />

3 . Padrões gráficos:<br />

Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pouquíssimos<br />

sinais.<br />

11


4 . Rompimentos:<br />

Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos.<br />

5 . Divergências:<br />

Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos.<br />

12


Breve glossário<br />

Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:<br />

Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média.<br />

Fator de lucro (profit factor) = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto<br />

auferido no período dividido pelas perdas totais brutas.<br />

Fator de recuperação (recovery factor) = valor absoluto de todo lucro auferido<br />

dividido pelo drawdown máximo.<br />

Drawdown = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de<br />

curva de capital.<br />

13


SETUPS BASEADOS<br />

EM OSCILADORES<br />

Nota do autor<br />

Logo após começar meus estudos em análise técnica e de ter me apaixonado<br />

pelas médias móveis, comecei a ter dúvidas sobre as médias, pois elas eram<br />

muito simples. Faz parte da existência humana renegar as respostas simples<br />

oferecidas para perguntas complexas. Costumamos e nos habituamos a renegar<br />

esse tipo de resposta, acreditando que, de fato, nada pode ser tão simples.<br />

Então, parti para o estudo dos osciladores. Era na época uma ferramenta mais<br />

sofisticada, em que se agregavam cálculos matemáticos e nomes complexos.<br />

A ideia de comprar o fundo e vender o topo era altamente atraente.<br />

O primeiro oscilador que estudei foi o Índice de Força Relativa, do simplesmente<br />

genial Welles Wilder. Esse, na minha opinião, um dos maiores estudiosos<br />

do mercado que já existiu. Não havia o atraso nos sinais que costumeiramente<br />

víamos nas médias móveis. Eram indicadores “líderes”. Apresentavam<br />

muitas das características que eu mais gostava.<br />

Enfim, parecia que ao estudar finalmente essas ferramentas eu estava encontrando<br />

a “fórmula mágica”. Mais do que isso, a ideia de um oscilador é que<br />

o mercado se moveria de forma pendular, como um pêndulo que se desloca do<br />

lado direito para o esquerdo, tendo um eixo central. Existe um percurso máximo<br />

para a direita e um limite máximo de evolução para a esquerda. No caso do<br />

mercado, o pêndulo seria deitado, com um limite máximo de excursão superior<br />

15


e um limite máximo de excursão inferior. Essa ideia me atraiu de forma muito<br />

instantânea. Mas, surgiram algumas dúvidas. Primeiro, onde era ou o que era<br />

o “eixo central”? Era uma média móvel? Era o ponto de pivot do período? O<br />

mercado “oscilaria” em torno de qual ferramenta? Para poder localizar a amplitude<br />

máxima superior ou inferior, precisamos localizar corretamente o que<br />

constitui o “eixo principal”. Como esse eixo ainda não está bem definido e, pior,<br />

acredito que ele se desloque de tempos em tempos, assim como a periodicidade<br />

dos ciclos, ficamos com uma ferramenta que, apesar de ter os conceitos<br />

filosóficos corretos, opera baseada em “parte da solução” sem ter todos os<br />

componentes corretamente definidos.<br />

Após alguns anos usando, testando e aprimorando essas ferramentas, migrei<br />

para outras ainda mais complexas (ah, a natureza humana e nossa eterna<br />

insatisfação).<br />

Durante a confecção desse capítulo, revisitei essas ferramentas. E não foram<br />

raras as vezes em que me surpreendi com os resultados assinalados. Assim<br />

como nas médias móveis, pude observar pontos que antes, na minha “infância<br />

na análise técnica”, não tive a capacidade de entender. Ainda não tenho<br />

a resposta de qual é o “eixo central” do nosso pêndulo. Algumas novas ideias<br />

me ocorreram e irei dissecá-las posteriormente.<br />

Acredito que o amigo leitor não deva ser induzido pelos conceitos fixos de<br />

sobrecomprado e sobrevendido, visto que os osciladores podem e devem ser<br />

utilizados dentro de tendências direcionais.<br />

Incluem neste volume muitos setups de day trade, já que as ferramentas de<br />

tendência não se prestam muito bem para day trade, mas os osciladores sim.<br />

Porém, muitos dos setups de day trade aqui podem ser usados em prazos mais<br />

longos.<br />

16


Agradecimento<br />

Existem muitos sentimentos humanos que conseguem nos conectar direta-<br />

mente com os planos superiores. E um desses sentimentos faz estarmos diretamente<br />

ligados a uma entidade superior. Esse sentimento é a gratidão.<br />

Infelizmente, raramente o exercitamos. Raramente nos sentimos gratos.<br />

Isso tem produzido um afastamento de tudo o que é bom, sincero e legítimo.<br />

Quando foi a última vez que o amigo leitor se sentiu grato para com alguma<br />

pessoa? Quando foi a última vez que expressou essa gratidão? Mas se lembra<br />

de como se sentiu? A gratidão fornece à pessoa uma energia positiva. Sentimo-nos<br />

revigorados, plenos e imbuídos de satisfação pela vida.<br />

Este livro e todo esse manual não é fruto unicamente do meu trabalho. Mas,<br />

sim, fruto do trabalho e da dedicação de um grupo muito grande de pessoas.<br />

O nome do Edgar, da Cintia, da Benísia, do Guilherme Ruffini, do Caio Xatara<br />

e de todos da <strong>Leandro</strong>&<strong>Stormer</strong>, bem como os revisores, os diagramadores,<br />

o grupo da gráfica e os alunos fizeram e colaboraram na ideia, confecção e<br />

aprimoramento desse trabalho.<br />

Sendo assim, quero exercer minha mais completa gratidão a todas essas<br />

pessoas que de forma direta ou indireta ajudaram nesse projeto. Sou profundamente<br />

grato a todas elas. De fato, agradeço diariamente a simples possibilidade<br />

de estar em contato com elas e trocar ideias e opiniões.<br />

Dizem que às vezes precisamos passar por maus momentos para poder realmente<br />

sentir a gratidão. Bem, nos últimos dois anos pode-se dizer que tive oportunidade<br />

de passar por esses. Sou extremamente grato a todos os amigos que<br />

durante os momentos difíceis estiveram lá para dizer uma palavra amiga, ou para


simplesmente ficar ali, do meu lado, em um silêncio cúmplice e confortador.<br />

Agradeço todos os dias pela família que tenho. Meu pai, grande professor<br />

na minha vida, minha mãe, grande mentora dos meus princípios, meu irmão,<br />

companheiro nessa longa e interessante jornada do aperfeiçoamento pessoal,<br />

minha esposa, fonte de importante autoconhecimento e, especialmente, minha<br />

filha, que me ensina todos os dias a importância de ser feliz, de aproveitar<br />

cada minuto, de se entusiasmar com cada pequeno detalhe da vida.<br />

Tive outro gigantesco professor a quem eu devo também enviar meu agradecimento:<br />

o mercado financeiro. Por mais bizarro e estranho que pareça, eu<br />

quero agradecer ao mercado por ter sido um “pai presente”. Um pai presente<br />

é aquele que observa seu filho de forma autêntica diariamente. Nota as qualidades<br />

e os defeitos do filho. Assinala quando o filho age de forma correta e o<br />

remunera regiamente. Ao mesmo tempo, reprime e pune o filho quando este<br />

foge da disciplina e do caminho designado. O pai presente ensina muito mais<br />

pelos “nãos” que diz do que pelos atos de permissividade. E, nesse sentido, o<br />

mercado é um pai presente. Que sabe a hora de punir. Que não se exime da<br />

responsabilidade de agir na hora certa e apontar nossos erros. Posso dizer que<br />

todas as vezes que o mercado me deu uma “puxada de orelha” foram vezes<br />

merecidas e que me ensinaram a agir de forma correta e disciplinada.<br />

A gratidão é mais completa quando segue uma via de dois caminhos. A<br />

pessoa que sente, a expressa e afirma, e a pessoa que recebe, a aceita. Dessa<br />

forma, e para isso, foi criada a expressão: “Não há de quê”. Finalizo este breve<br />

texto com as palavras que frequentemente estão em minha mente e que diariamente<br />

uso como um mantra especial: “Muito obrigado”.


3 SETUPS<br />

BASEADOS<br />

EM OSCILADORES


Sumário<br />

Setup 51 – Índice de Força Relativa ............................................................... 23<br />

Setup 52 – IFR 14 – Variante saída. ............................................................... 31<br />

Setup 53 – IFR 14 modificado ........................................................................ 35<br />

Setup 54 – IFR 14 – modificamos a entrada .................................................... 39<br />

Setup 55 – IFR sobrevendido com alvo fixo ..................................................... 41<br />

Setup 56 – IFR 14 com estope móvel ................................................................ 47<br />

Setup 57 – Virada do IFR 14 .............................................................................. 51<br />

Setup 58 – IFR períodos diferentes ................................................................... 53<br />

Setup 59 – IFR 2 sobrevendido, vende na média de 5 .................................... 59<br />

Setup 60 – IFR 2 acumulado .............................................................................. 71<br />

Setup 61 – IFR 2 com saída rápida .................................................................... 73<br />

Setup 62 – IFR 2 piramidado .............................................................................. 77<br />

Setup 63 – IFR2 com saída rápida ..................................................................... 79<br />

Setup 64 – Oscilador supremo ....................................................................................81<br />

Setup 65 – IFR 2 sem filtro ................................................................................. 83<br />

Setup 66 – IFR 2 sem filtro modificado ............................................................. 95<br />

20


Setup 67 – IFR 2 com filtro ...............................................................................107<br />

Setup 68 – IFR - média .....................................................................................109<br />

Setup 69 – IFR - média modificado ..................................................................111<br />

Setup 70 – Cambridge Hook ............................................................................113<br />

Setup 71 – Rompimento de canal com filtro de IFR 14 .................................119<br />

Setup 72 – IFR invertido por Fisher .................................................................125<br />

Setup 73 – Estocástico lento ...........................................................................129<br />

Setup 74 – Estocástico lento sobrevendido superando a máxima do último dia .. 133<br />

Setup 75 – Estocástico lento %D .....................................................................141<br />

Setup 76 – Entrada na cruzada dos limites .....................................................147<br />

Setup 77 – Mínima dos últimos dias com divergência...................................151<br />

Setup 78 – Kane’s %K hooks ............................................................................157<br />

Setup 79 – Um minuto estocástico .................................................................163<br />

Setup 80 – Divergências no IFR de 6 ..............................................................165<br />

Setup 81 – Divergência no estocástico ...........................................................169<br />

Setup 82 – Key reversal e estocástico sobrevendido .....................................173<br />

Setup 83 – Outside day invertido com filtro Larry Williams ........................... 177<br />

Setup 84 – Smashing days com filtro ..............................................................179<br />

Setup 85 – The three bar high/low system modificado .................................181<br />

21


Setup 86 – Anti ..................................................................................................183<br />

Setup 87 – Inside day trend continuation .......................................................187<br />

Setup 88 – IFR 14 cruzando para cima ...........................................................189<br />

Setup 89 – Estocástico pop ..............................................................................193<br />

Setup 90 – IFR com média ...............................................................................197<br />

Setup 91 – Momentum intradia – Hi, Mom .....................................................199<br />

Setup 92 – ROC intradia ...................................................................................201<br />

Setup 93 – Estocástico em alta probabilidade ...............................................203<br />

Setup 94 – Virada para cima do momentum ...................................................205<br />

Setup 95 – Williams R% ....................................................................................207<br />

Setup 96 – Chande Oscilator + IFR 14 ............................................................213<br />

Setup 97 – CCI ...................................................................................................215<br />

Setup 98 – CCI modificado para capturar tendência .....................................221<br />

Setup 99 – CCI em rompimento .......................................................................225<br />

Conclusão ...........................................................................................................227<br />

Bibliografia .........................................................................................................229<br />

22


SETUP 51<br />

Índice de<br />

Força Relativa<br />

Autor: Welles Wilder, “New concepts in technical trading”.<br />

Um indicador criado por J. Welles Wilder é um oscilador em sua essência,<br />

medindo a velocidade em que os preços se modificam.<br />

Sua fórmula consiste em:<br />

IFR = 100 − 100 / (1 + (S / D)) = 100 / (1 + S / U)<br />

Onde:<br />

• IFR = Índice de Força Relativa<br />

• S = Média de todas as variações positivas no preço da ação dentro<br />

do período em estudo<br />

• D = Média de todas as variações negativas no preço da ação dentro<br />

do período em estudo<br />

O período mais usado é o de 14 períodos. Estabelece uma faixa de 0-100.<br />

Os níveis de 30 são considerados sobrevendidos, e os níveis acima de 70 são<br />

considerados sobrecomprados.<br />

Sobrevendido é quando o mercado vendeu mais do que poderia e se afastou<br />

em demasia para longe da média dos preços.<br />

23


Sobrecomprado é quando o mercado comprou mais do que poderia e os<br />

preços se afastaram demais da média de preços usuais.<br />

Muitos autores usando essa ferramenta introduziram dezenas de estratégias<br />

e táticas. Vamos tentar dissecar as mais importantes.<br />

Existem diversas formas e táticas operacionais com essa ferramenta.<br />

A primeira tática é usar o oscilador para gerar o sinal de entrada e o sinal<br />

de saída.<br />

A segunda tática é usar o nível de sobrecomprado ou sobrevendido apenas<br />

como filtro para execução de outra entrada, com outra ferramenta em si.<br />

Periodicidade: 60 minutos, diário e semanal<br />

Quantidade de sinais: baixa<br />

Tipo de sistema: volatilidade<br />

Descrição do modelo:<br />

1 - Teremos compra quando o IFR de 14 períodos recuar até a zona de<br />

sobrevendido (abaixo de 30) e virar para cima.<br />

2 - Venda da posição ocorre quando o IFR de 14 for para acima de 70 e<br />

virar para baixo, podendo assumir posição vendida nesse modelo.<br />

Esse é um dos sistemas mais testados no mundo inteiro.<br />

24


Validação diária:<br />

Vemos claramente que as vendas não foram interessantes. Nota-se que o<br />

nível de erro da venda foi absurdo. Para se operar na venda, há necessidade<br />

de alvos mais curtos.<br />

Percebe-se um drawdown elevado na ponta da compra. Já estou ignorando<br />

a ponta da venda.<br />

Na compra, tivemos um ótimo nível de acerto na PETR4. A rentabilidade<br />

em si (usando apenas as compras) foi ótima. O problema foi o drawdown<br />

elevado.<br />

25<br />

Tabela 1<br />

Tabela 2


Tabela 3<br />

Tabela 4<br />

Esse é o resultado para dez anos de AMBV4, usando múltiplas entradas.<br />

Foram pouquíssimos trades.<br />

Com uma rentabilidade tão boa, acredito que o drawdown deva ser alto.<br />

Sim, sem dúvida, drawdown elevado.<br />

Interessante nesse modelo é que 15 ativos tiveram nesse período de dez<br />

anos 100% de acerto no diário.<br />

Em quase todo o modelo, produziu retornos maiores que o buy and hold,<br />

porém com drawdowns também mais altos que os do buy and hold.<br />

26


O modelo provou prejuízo em apenas 14 dos 68 ativos do Ibovespa.<br />

Validação no semanal:<br />

Acima, o resultado da AMBV4. Poucos trades, porém nível de acerto<br />

impressionante e ótimo profit per bar.<br />

O modelo tem como único pecado o elevado drawdown.<br />

Vamos ver o modelo na PETR4 em dez anos testados.<br />

27<br />

Tabela 5<br />

Tabela 6


Tabela 7<br />

Tabela 8<br />

Novamente, 100% de acerto.<br />

Novamente, drawdown elevado.<br />

Observando a estatística em 46 ativos dos 68 ativos do Ibovespa no período<br />

testado, teríamos tido 100% de trades no lucro. Média de trades ficou em 27<br />

trades. O que seria 2,7 trades por ano.<br />

Outro fato que se repetiu foi a superação dos resultados obtidos em buy<br />

and hold na maioria desses ativos.<br />

Infelizmente, um fato que se repetiu em quase todos os ativos foi o elevado<br />

drawdown.<br />

28


O que isso significa?<br />

Que esse modelo de comprar no fechamento em que ocorre a virada do IFR<br />

de 14 para cima, com o IFR abaixo de 30 e vender quando fechar com o IFR de<br />

14 virando para baixo, estando o IFR de 14 acima de 70, fez com que o trader<br />

em determinados momentos executasse sua entrada, e o mercado continuava<br />

caindo. Após muito tempo, o ativo voltava a subir e com isso indo para acima<br />

do preço comprado, permitindo a saída do ativo no lucro.<br />

A próxima pergunta seria: tem como diminuir esse drawdown?<br />

É possível diminuir, mas isso implicaria reduzir o nível de acerto.<br />

Uma das formas: colocar um estope loss.<br />

Segunda forma de reduzir o drawdown: realização parcial do trade.<br />

Fiquei particularmente abismado com o nível de acerto desse sistema,<br />

especialmente no semanal.<br />

Validação no Intradia Gráficos de 60 minutos, Vale do Rio Doce. Período<br />

testado de 01/07/2010 até 01/11/2010.<br />

Teremos sempre dificuldades no que tange à avaliação de modelos intradia,<br />

dado a escassa base de dados.<br />

O modelo aqui testado inclui compra no fechamento do candle em que o<br />

IFR 14 estiver abaixo de 30.<br />

Venda no fechamento do candle que o IFR 14 estiver acima de 70.<br />

Vamos abrir múltiplas posições.<br />

29


Tabela 9<br />

Tabela 10<br />

Tivemos um ótimo nível de acerto. Mas essas não são operações de day<br />

trade, já que não foram terminadas no final de cada dia. Com o testetrader,<br />

poderemos testar esses modelos como day trade.<br />

30

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