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MENINO JESUS

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Caro aluno,<br />

Centro Educacional<br />

<strong>MENINO</strong> <strong>JESUS</strong><br />

D:\2010\7ª série-8ºano\Avaliação\Religião\rec2010.docx<br />

Aluno (a):<br />

Data: / /<br />

Professor (a):<br />

Disciplina: Ed. Religiosa 7ª série / 8º ano:<br />

RECUPERAÇÃO ANUAL DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA<br />

aqui você encontra duas atividades que resumem um pouco do que estudamos neste ano. Você deve, depois de<br />

ler os textos, responder as perguntas elencadas. Além destas atividades você deverá fazer um trabalho sobre o Alcorão<br />

conforme as orientações listadas abaixo. Bom trabalho!<br />

Atividade 1<br />

As palavras divinas em escritos humanos<br />

Marcelo Barros 1<br />

Prof. Paulo<br />

Em toda a humanidade, nas culturas mais diversas, o amor divino se revela. Aos indígenas caiapó, no Centro-<br />

Oeste brasileiro, quando viviam em meio às pedras do cerrado goiano, o Espírito-Mãe se comunicava através das pedras<br />

de formato misterioso da Serra Dourada. Ao povo mexica, comunicava-se pelas flores. Ao guarani, pelos cânticos<br />

inspirados. Aos povos da Amazônia, pelas histórias dos animais, cada qual com seu temperamento e seu jeito de ser.<br />

Também o povo de Israel recebeu de Deus a revelação, primeiramente através de cânticos e histórias orais, a maioria<br />

proclamada por mulheres. São profecias femininas, atribuídas a Débora e Ana, Míriam e a Sulamita. Depois, aos<br />

poemas e cânticos, acrescentaram-se relatos e discursos, escritos por profetas e escribas.<br />

Os primeiros livros sagrados são os Vedas, literatura da antiga Índia. Ocupam o primeiro lugar nas escrituras<br />

hindus, junto com os Bramanas, os Araniakas e Upanishad (doutrina secreta). Diversas crenças sickismo, jainismo,<br />

vishnuísmo, sivaísmo e outras – formam o hinduísmo e crêem que esta literatura é eterna. Têm origem sobrenatural e<br />

foi transmitida por espíritos santos (1500 A.C.) Existem quatro Vedas, dos quais os mais antigos são os Vedas dos<br />

cânticos (Rig-Veda). Destes, um ponto alto é o Bhagavad Gita (Sublime Canção). Como tradição oral, remonta a 5.000<br />

anos. Foi codificado em livro, ao menos há 2.000 anos. O Mahatma Gandhi conta que este livro lhe deu forças para<br />

realizar a obra de libertação da Índia, através da não-violência ativa. O longo diálogo entre o príncipe Arjuna (que<br />

representa a humanidade ainda não remida da escravidão do ego, mas desejosa de redenção) e Krishna, (ser humano<br />

plenamente libertado) foi interpretado erroneamente como apologia da chamada “guerra justa”, mas na verdade, se trata<br />

da luta pelo auto-domínio espiritual.<br />

Também da Índia, a humanidade recebeu as escrituras budistas. O budismo que se espalhou pela Índia e<br />

Paquistão (Hinayana, ou “pequeno veículo”) tem como texto sagrado uma coleção de documentos: “a tríplice cesta”. O<br />

budismo que cresceu no Tibet, Mongólia, China e Coréia, (o Mahayana, ou grande veículo) tem muitos textos sagrados<br />

entre os quais o Sadd-harmapundarika (“o loto da boa religião”) que propõe a ética da compaixão para com todos os<br />

seres.<br />

Na China, os povos antigos conheceram a revelação de Deus através do sábio Confúcio (séc. VI A. C.) Ele<br />

escreveu ensinamentos morais baseados na sabedoria e bom senso. Seus ensinamentos foram reunidos em textos<br />

chamados Wu-ching: cinco livros canônicos. O mais conhecido é I Ching, o livro das mutações e dos oráculos que<br />

dirige o dia e a vida de muita gente. Enquanto o confucionismo se espalhou pelo norte da China, como caminho moral,<br />

no sul, a humanidade ganhou a intuição mística de Lao-tzé (século V a. C). Ele repartiu sua experiência de busca do<br />

1 Marcelo Barros é monge beneditino. Vivendo em Goiás dedica sua vida aos estudos bíblico-teológicos.<br />

Escola filiada ao PEA/UNESCO<br />

Sistema Montessori de Educação


divino. Deixou o Tao-tê-ching, um dos escritos mais venerados do mundo. Tem 81 capítulos e nos ensina o equilíbrio<br />

pessoal como “caminho da virtude”.<br />

A Bíblia é o livro mais conhecido e difundido no mundo. Não é considerada em si, a própria palavra divina,<br />

mas a escritura desta palavra. Para o judaísmo, a Bíblia se organiza em livros da Lei, Profetas e Escritos. Os textos mais<br />

antigos foram escritos no século X. a.C. A maior parte foi escrita a partir do século V, quando as comunidades judaicas<br />

se reuniam mais nas sinagogas para escutar a Palavra do que no templo para fazer sacrifícios. O cristianismo depende<br />

dessa raiz. Chama a Bíblia judaica de “Primeiro Testamento”. É o tronco da fé cristã. As primeiras comunidades cristãs<br />

acrescentaram escritos, ligando a vida e a palavra de Jesus Cristo com a tradição bíblica. Estes 27 textos têm o nome de<br />

“Novo Testamento”.<br />

Os judeus e cristãos crêem que a Palavra de Deus nos vem através de palavras humanas. O texto inspirado tem<br />

raízes culturais e históricas. A revelação não é palavra diretamente dada por Deus, mas a interpretação que profetas dão<br />

à história, do ponto de vista de Deus. Há sempre a mediação de uma palavra humana (profética). A originalidade dos<br />

escritos bíblicos é insistir que Deus tem para o universo um projeto de vida e amor e chama a humanidade a viver a<br />

intimidade com seu Espírito, através da solidariedade e da justiça.<br />

A terceira religião ligada à Bíblia é o Islã, que significa “completo abandono em Deus”. O seu profeta é<br />

Maomé (século VII). Aos 40 anos, orando no monte Hira, na noite do poder divino, recebeu do anjo Gabriel a ordem:<br />

“Lê!” Suas revelações foram postas por escrito no Corão (Escritura). O Corão é subdividido em 114 capítulos (suratas).<br />

Cada surata começa pela frase: “Em nome de Alá, o compassivo e misericordioso”. O eixo principal do Corão é a<br />

obediência ao Deus Único e a realização de sua vontade.<br />

Até o século XIX, o mundo branco não conhecia nenhuma literatura indígena pré-colombiana. Todos os povos<br />

ameríndios têm cânticos e lendas. Muitas histórias contam revelações divinas, mas não foram postas por escrito. Hoje,<br />

começam a ter mais divulgação as narrações dos maias de Yucatan e os quichés e cakchiqueles de Guatemala, os<br />

sonhos xavantes e os cânticos guarani. Algumas destas histórias têm mais de mil anos. Um livro sagrado dos povos<br />

maia se chama Popol Vuh. Contava a história da criação e do povo maia. Este livro é muito antigo, mas nenhum branco<br />

teve acesso a ele. Poucos anos depois da conquista (1539), um missionário recolhe em língua quiché, em alfabeto<br />

castelhano, um relato maia de suas tradições e da conquista, olhada do ponto de vista ameríndio. Este livro se chama<br />

também Popol Vuh. Tem três partes:<br />

milho;<br />

- descrição da criação e da origem da humanidade que, depois de várias tentativas fracassadas, foi feita de<br />

- as aventuras dos jovens semi-deuses Hunahpu e Ixbalanqué e de seus pais, sacrificados pelos gênios do mal<br />

em seu reino sombrio de Xibalvay;<br />

- a terceira parte contém notícias relativas à origem dos povos indígenas de Guatemala, suas migrações, sua<br />

distribuição no território, suas guerras e o predomínio da nação quiché até pouco antes da conquista espanhola.<br />

No centro do continente, nos primeiros séculos da era cristã, os maia desenvolveram uma grande civilização.<br />

“Chilan” eram sacerdotes que interpretavam os livros e a vontade dos deuses. O termo significa “aquele que é boca”. O<br />

Chilan Balan (nome de família e significa “jaguar”) viveu pouco antes da conquista espanhola. Deixou com seu nome<br />

um livro que contém calendário e crenças dos maia.<br />

Na América do Norte, em 1823, Joseph Smith afirma ter tido uma revelação. Um anjo, Moroni, lhe anunciou:<br />

“Sobre mesas de ouro está um livro das escrituras, no qual se fala dos primeiros habitantes da América e da sua origem.<br />

Ali está contido tudo o que se refere à vida eterna, como anunciou o próprio Redentor aos antigos habitantes da<br />

América”. Essas escrituras estavam em uma caverna perto de Manchester no Estado de Nova York. O livro do Mórmon<br />

(é um personagem da revelação e significa “o mais bondoso”) é dirigido aos novos colonizadores da América. Há quem<br />

se pergunte se a origem dessa revelação seria uma tradução branca de lendas e tradições dos povos algonquino, dos<br />

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lenape e dos delaware. Essa revelação deu origem à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou dos<br />

mórmons; uma religião independente do cristianismo.<br />

Deus é mistério. Dessa forma, vive se doando e se revela a cada povo de acordo com sua língua, educação e<br />

cultura. A esse convite de amor, cada grupo responde a partir de sua forma de ser. Isto é o fundamento da diversidade<br />

das religiões e caminhos espirituais. Todos são respostas ao amor de Deus. Nenhum o esgota, ou é completo. A<br />

revelação escrita contém uma amostra desta proposta divina. O Espírito continua se revelando em cada ato de amor e<br />

nos chamando a fazer do universo um poema de ternura para Deus e para todos os seres.<br />

Atividades<br />

(resolva-as em folha de fichário; não é necessário copiar as questões)<br />

1. Organize as informações do texto fazendo um quadro como o do exemplo abaixo:<br />

Religião Livro(s) Sagrado(s) Informações do Livro Sagrado<br />

Hinduísmo Vedas São quatro livros, de origem eterna e sobrenatural...<br />

Budismo Hinayana<br />

Budismo Mahayana<br />

Confucionismo<br />

Taoísmo<br />

Judaismo<br />

Cristianismo<br />

Islamismo<br />

Povos Maia (I)<br />

Povos Maia (II)<br />

Igreja de Jesus Cristo dos<br />

Santos dos Últimos Dias<br />

(Mórmons)<br />

2. Como o amor divino revela-se nas culturas? Dê exemplos.<br />

3. Qual o fundamento, defendido pelo Monge Marcelo Barros, para explicar a diversidade das religiões?<br />

4. Qual o significado dado pelo autor para o diálogo encontrado nos Vedas entre Arjuna e Krishna? Como erroneamente<br />

foi interpretado?<br />

5. Em que acreditam judeus e cristãos no que diz respeito a Palavra de Deus, a Bíblia?<br />

D:\2010\7ª série-8ºano\Avaliação\Religião\rec2010.docx<br />

Atividade 2<br />

A Bíblia e você<br />

1. INTRODUÇÃO: aparentemente é um livro como os outros, mas, na verdade, é diferente de todos, a<br />

começar pelo tempo que levou para ser escrito; a Bíblia começou a ser escrita no tempo do Rei Salomão, pelo ano de<br />

1000 a.C., e foi finalizada com a morte de São Pedro, pelo ano de 100 d.C. Isto levou aproximadamente 1150 anos. Foi<br />

escrita por partes em diversas etapas. As cópias mais antigas estão guardadas na Biblioteca do Vaticano e no Museu<br />

Britânico.<br />

2. LÍNGUA: o Novo Testamento foi escrito em grego, com exceção do Evangelho de Mateus, escrito em<br />

aramaico, e que se perdeu. Existe, hoje, uma redação em grego. Quanto ao Antigo Testamento, ele foi escrito em três<br />

idiomas, sendo que a maior parte foi escrita em hebraico. Alguns capítulos dos Livros de Esdras, Daniel e Jeremias<br />

foram redigidos em aramaico – idioma falado na Palestina depois do exílio da Babilônia (séc. VI a.C.). Os livros<br />

Sabedoria, II Macabeus e trechos de Ester e Daniel foram escritos em grego.<br />

3. MATERIAL USADO: a cerâmica é uma das artes mais antigas da humanidade. O barro não servia apenas<br />

para fazer vasos, mas também para fazer chapas nas quais se escrevia. A chapa de argila fazia a vez de nossa folha de<br />

papel. Por isso, muitos textos bíblicos foram escritos nestas chapas. Além da cerâmica, outro material utilizado na<br />

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antiguidade para escrever a Bíblia, foi o papiro. O papiro é uma planta que tem sua origem no Egito e que cresce à<br />

margem do rio Nilo; ela chega a atingir 4 metros de altura. Esta planta tinha muitas utilidades e, entre elas, a confecção<br />

de folhas de papel. Conta-se que, três mil anos antes de Cristo, os egípcios já escreviam nos papiros, de um lado só, e<br />

depois os guardavam em rolos. É daí que vem a palavra Bíblia, porque esta película, ou folha retirada do caule do<br />

papiro, chamava-se “biblios”. Biblos é uma palavra grega que significa livro.<br />

Já na Antigüidade, o papiro enfrentou um forte concorrente para a escrita: o pergaminho. Mas o que é<br />

pergaminho? Conta-se que os egípcios, tendo ido visitar a cidade de Pérgamo, na Ásia Menor, ficaram impressionados<br />

pela importância da biblioteca da cidade; por causa disto, foi bloqueada a venda de papiro para esta cidade, o que fez<br />

com que o rei Êumenas II tivesse que recorrer a outras alternativas para escrever suas ordens. O rei mandou, então,<br />

curtir o couro de carneiro e prepará-lo para nele se escrever. Por isto, o pergaminho leva o nome da cidade, e é, na<br />

verdade, couro curtido e preparado. Assim como no papiro, escrevia-se nele apenas de um lado, sendo depois, guardado<br />

em rolos. Em recentes descobertas, encontraram-se diversos pergaminhos enrolados, contendo cópias de livros de<br />

Isaías, perto do Mar Morto, na caverna de Qumrân, 1947. Segundo os especialistas no assunto, estes escritos, estas<br />

cópias, são do primeiro século de nossa era. Hoje podem ser vistos no Museu do Livro, em Jerusalém, onde se acham<br />

expostos.<br />

4. COMO ESTÁ DIVIDIDA A BÍBLIA: A Bíblia está dividida em duas grandes partes: o Antigo e o Novo<br />

Testamento. O Antigo Testamento é a parte mais extensa, composta por 46 livros e que narra as origens do mundo, do<br />

homem, a história do Povo Escolhido, a promessa do Messias. Seu primeiro livro é o Gênesis e o último é o Macabeus<br />

(embora a ordem em que foram escritos não seja esta). Testamento significa “Aliança”; a aliança que Deus fez com o<br />

seu povo através de Moisés, no Monte Sinai, “Eu serei o seu Deus e vocês serão o meu povo”. (Ex 6, 7). O Antigo<br />

Testamento, pode-se dizer, é a história da fidelidade e da infidelidade do povo à aliança feita com seu Deus, uma<br />

história cheia de lutas e de esperanças.<br />

O Novo Testamento começa com a narração da chegada do Messias esperado no Antigo Testamento - Jesus. É<br />

a segunda parte da Bíblia, menos volumosa, pois contém só 27 livros que contam a vida e as obras de Jesus de Nazaré, a<br />

formação de seu grupo, a sua igreja. Pode-se dizer que o Antigo Testamento é a preparação para a chegada do Messias,<br />

e que o Novo Testamento é a realização da promessa. A aliança, agora, é feita por Jesus com o seu novo povo, através<br />

do seu sangue, sua morte. “Este cálice é a nova aliança em meu sangue que será derramado por vós” (Lc 22, 20). A<br />

Nova Aliança é tão superior à Antiga, quando Cristo é superior a todos os profetas que o anunciaram. Jesus não apenas<br />

anunciou a Salvação, mas Ele “é” a Salvação: “Eu sou o caminho, a verdade e a Vida” (Jo 14, 6). “Eu sou a porta.<br />

Quem entrar por mim, será salvo...” (Jo 10, 9) “Ninguém vai ao Pai senão por mim” (At 4, 12).<br />

Por razões práticas, desde os primeiros séculos, cada livro foi dividido em seções segundo sistemas da época.<br />

Para eliminar os inconvenientes dessas antigas divisões e facilitar o estudo uniforme, no início do século XIII, o<br />

professor Estevão Langton, da Universidade de Paris, dividiu-a em capítulos de extensão mediana. Ainda com a<br />

finalidade didática, o professor Sante Pagnini, da mesma Universidade, juntamente com seus alunos, dividiu os<br />

capítulos do Antigo Testamento em versículos numerados, isto em 1528. Em 1533, o professor Roberto Estevão<br />

versiculou o Novo Testamento. Estas divisões são apenas de valor didático, prático, não científico.<br />

O elenco oficial de livros sagrados chama-se cânon, no sentido de normas. O cânon católico, constituído de 73<br />

livros, foi formado já no século IV e sancionado pelos Concílios de Florença, 1441, e de Trento, 1546, e confirmado<br />

pelo Vaticano I, em 1870.<br />

5. ERROS NA BÍBLIA: a Bíblia é um livro estritamente religioso. Ela tem a finalidade única e exclusiva de<br />

apresentar a Mensagem de Deus que propõe a salvação do homem. Embora escrita em locais e tempos diferentes, e por<br />

muitas pessoas, ela apresenta uma perfeita unidade, desde o primeiro até o último livro. Esta unidade mostra a presença<br />

de Deus agindo na vida dos homens. É como um fio de ouro costurando a história do projeto de Deus para a<br />

humanidade, inicialmente com o povo de Israel e, depois, com todas as nações e povos.<br />

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Mas, estamos, hoje, na era da eletrônica e da computação. Pode até acontecer que alguém, querendo confrontar<br />

alguns dados bíblicos com os dados da ciência, possa perceber contradição ou erro. Então se poderia perguntar sobre<br />

quem está com a verdade: a ciência ou a Bíblia?<br />

Não podemos confundir as coisas. A Bíblia pode fazer referência a dado científico, mas estes entram como<br />

algo secundário, pois o seu objetivo não é científico, mas religioso. Assim, um hagiógrafo (escritor sagrado, inspirado<br />

por Deus) pode cometer imprecisões de ordem religiosa, de fé ou de doutrina – conteúdo fundamental da mensagem de<br />

Deus. O autor principal da Bíblia é Deus e Ele vai inspirar ao profeta, ao hagiógrafo, o que Ele quer comunicar em<br />

termos de dados científicos, pois ele entra com sua cultura e redação. Se entendermos a Bíblia no seu sentido e<br />

finalidade estritamente religiosa e de seus contextos histórico e cultural, poderemos concluir que não existem<br />

propriamente erros. Nós é que podemos entendê-la erradamente, não sabendo interpretar aquilo que foi escrito por<br />

pessoas tão distantes de nós e de nossa cultura. Por exemplo, o Livro de Jó é um a parábola, pois este homem nunca<br />

existiu na realidade. É uma ficção. O autor da parábola põe Deus falando com o diabo, da mesma maneira como nós<br />

falamos. Mas, atrás deste estilo ou desta figura literária, existe a mensagem de Deus, uma eterna e maravilhosa que<br />

merece a nossa fé: “Sabei, antes de tudo, que nenhuma página da Escritura provém do universo particular, porque<br />

jamais foi produzida uma profecia por arbítrio humano, mas pelo Espírito Santo foram movidos (os hagiógrafos) a<br />

falar” (2 Pd 1, 20-21).<br />

EXERCÍCIOS<br />

1. Quanto tempo a Bíblia levou para ser escrita?<br />

2. Em quais línguas foi escrita a Bíblia (Antigo e Novo Testamento)? Lembre-se de citar as exceções.<br />

3. Quais foram os materiais usados pelos hagiógrafos para escreverem os livros que fazem parte da Bíblia? Quais<br />

curiosidades referentes ao papiro e pergaminho são citadas no texto?<br />

4. Como está dividida a Bíblia? Que informações o texto traz sobre o Antigo e o Novo Testamento?<br />

5. Como estão divididos os livros da Bíblia? Quem fez as divisões? Quando isto ocorreu?<br />

6. Há erros na Bíblia? Justifique sua resposta.<br />

D:\2010\7ª série-8ºano\Avaliação\Religião\rec2010.docx<br />

Atividade 3<br />

O Alcorão<br />

Neste trabalho você considerará: A origem, a estrutura (como está organizado) e os temas abrangidos pelo<br />

Alcorão. Não se esqueça que o trabalho deve estar organizado com, no mínimo, capa, introdução, desenvolvimento e<br />

conclusão.<br />

Escola filiada ao PEA/UNESCO<br />

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