12.05.2013 Views

estratigrafia de alta resolução do intervalo siliciclástico aptiano da ...

estratigrafia de alta resolução do intervalo siliciclástico aptiano da ...

estratigrafia de alta resolução do intervalo siliciclástico aptiano da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

FIGURA 4. Esquema estratigráfico comparativo entre os <strong>intervalo</strong>s i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s nos perfis <strong>de</strong> poços (1, 5, 6, 7, 8, 9 e 13)<br />

e <strong>do</strong> rio <strong>da</strong> Batateira (RB); sua correlação com os trabalhos <strong>de</strong> Prosser (1993) e Martins-Neto & Catuneanu (2010)<br />

e, correlação <strong>da</strong>s superfícies i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s com as superfícies hierárquicas propostas por Miall (1996).<br />

relação à taxa <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>ção acarreta, na formação,<br />

escavações fluviais. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Prosser (1993) não<br />

contempla discordâncias internas; assim, associam-se<br />

as superfícies D à base <strong>do</strong> <strong>intervalo</strong> <strong>de</strong> rift initiation,<br />

que é um <strong>intervalo</strong> <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> sedimentação e<br />

acomo<strong>da</strong>ção semelhante ao <strong>intervalo</strong> overfilled phase<br />

<strong>de</strong> Martins Neto & Catuneanu (2010) (Figura 4).<br />

Superfícies Diastêmicas Fluviais<br />

Foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s três superfícies estratigráficas<br />

discor<strong>da</strong>ntes <strong>de</strong> menor hierarquia (diastêmicas) no<br />

perfil RB, nomea<strong>da</strong>s Df, que são associáveis às<br />

superfícies <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 5 <strong>de</strong> Miall (1996), as quais<br />

<strong>de</strong>limitam a base <strong>de</strong> elementos arquiteturais <strong>de</strong> canal.<br />

Contu<strong>do</strong>, suas posições exatas não pu<strong>de</strong>ram ser<br />

<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no perfil <strong>do</strong> rio <strong>da</strong> Batateira por situarem-se<br />

em <strong>intervalo</strong>s encobertos (Figura 3).<br />

A primeira superfície (Df ) localiza-se na cota <strong>de</strong><br />

1<br />

66 m <strong>do</strong> perfil RB (Figura 3) e é marca<strong>da</strong> pela mu<strong>da</strong>nça<br />

litológica <strong>de</strong> arenito grosso amarela<strong>do</strong> (fácies Agx) para<br />

arenito fino a médio cinzento e bioturba<strong>do</strong>s (fácies Alx,<br />

Afx e Ab). É interpreta<strong>da</strong> como resultante <strong>do</strong> aumento<br />

536<br />

<strong>do</strong> espaço <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>ção sedimentar, com o aumento<br />

<strong>da</strong> frequência <strong>de</strong> associações <strong>de</strong> canais com padrão<br />

meandrante e planície <strong>de</strong> inun<strong>da</strong>ção. A segun<strong>da</strong><br />

superfície (Df 2 ), localiza<strong>da</strong> na cota <strong>de</strong> 79 m, marca<br />

uma mu<strong>da</strong>nça litológica inversa ao <strong>da</strong> superfície Df 1 , e<br />

é interpreta<strong>da</strong> como a redução <strong>do</strong> espaço <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>ção,<br />

com aumento <strong>da</strong> frequência <strong>da</strong> associação <strong>de</strong><br />

canais com padrão wan<strong>de</strong>ring (Miall, 1996). A terceira<br />

superfície (Df 3 ), localiza<strong>da</strong> na cota <strong>de</strong> 88 m, é marca<strong>da</strong><br />

pela mu<strong>da</strong>nça litológica <strong>de</strong> arenitos cinzentos (fácies<br />

Alx, Afx e Ab) para lutitos vermelhos (fácies Po), interpreta<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> análogo ao contexto <strong>de</strong> Df 1 , porém<br />

envolven<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> paleossolo. Esta<br />

superfície (Df 3 ) po<strong>de</strong> ser correlaciona<strong>da</strong> à superfície<br />

S <strong>de</strong> Paula Freitas & Borghi (2009).<br />

Por não se constituirem em superfícies <strong>da</strong> Estratigrafia<br />

Sequencial, não possuem paralelo nos trabalhos<br />

<strong>de</strong> Prosser (1993) e Martins Neto & Catuneanu (2010)<br />

(Figura 4); contu<strong>do</strong>, sua origem está relaciona<strong>da</strong> a<br />

mu<strong>da</strong>nças na taxa <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> espaço para acumulação,<br />

que implicam na mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> arquitetura <strong>de</strong>po-<br />

São Paulo, UNESP, Geociências, v. 30, n. 4, p. 529-543, 2011

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!