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Os Milagres de Cura - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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Entre os primeiros cristãos acreditava-se que “as doenças provinham <strong>de</strong> sete pecados: a calúnia,<br />

o fluxo menstrual (hemorragia* – ver: Mat. 9:20-22; Mar. 5:22-43 e Luc. 8:40-56), o falso testemunho, a<br />

falta <strong>de</strong> castida<strong>de</strong>, a arrogância, o roubo e a inveja”. Cristo Jesus enfatizava freqüentemente as mesmas<br />

verda<strong>de</strong>s em suas conversas com os Doze, como <strong>no</strong> caso em que, após curar um paralítico dizendo: “Tem<br />

ânimo, meu filho, teus pecados estão perdoados. Levanta-te toma o teu leito e vá para tua casa”, “Ele<br />

lhes perguntou: “O que é mais fácil dizer: teus pecados estão perdoados ou dizer levanta-te e anda?”<br />

A cura permanente só é alcançada <strong>no</strong> final do ciclo <strong>de</strong> um processo on<strong>de</strong> a doença é o último elo<br />

da corrente. Devido a Seus po<strong>de</strong>res cósmicos, Cristo-Jesus podia, com facilida<strong>de</strong>, curar instantaneamente<br />

qualquer pessoa <strong>de</strong> qualquer doença. Entretanto, se o enfermo não houvesse aprendido a lição<br />

concernente aos seus erros, sua enfermida<strong>de</strong> cedo ou tar<strong>de</strong> reapareceria. Somente quando o átomo<br />

semente em seu coração, que carrega a gravação <strong>de</strong> todos os esforços mal direcionados (pecados), tiver<br />

sido limpo pela repetição, reforma, e restauração, Cristo dirá “Levanta-te, estás livre”. Isto porque o<br />

Mestre po<strong>de</strong> mandar “Levanta-te e anda”, mas somente o próprio homem po<strong>de</strong> tornar isto possível a fim<br />

<strong>de</strong> que Ele <strong>de</strong>clare: “Teus pecados estão perdoados”.<br />

A paralisia, como toda doença espiritual conhecida, é, <strong>de</strong> alguma forma, o resultado do medo.<br />

Um profundo e intenso medo centrado na mente subconsciente, talvez por muitas vidas, impe<strong>de</strong> e diminui<br />

as funções vitais, até que, finalmente, o corpo físico torna-se inerte e não respon<strong>de</strong> mais às comunicações<br />

do Ego: ele se transforma em um paralítico.<br />

Foi imediatamente após esta inspirada cura que aconteceu a chamada <strong>de</strong> Mateus, que,<br />

entusiasmado com essa sublime manifestação do gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> cura do Mestre, renunciou, por vonta<strong>de</strong><br />

própria, a todas as coisas pertencentes a sua vida pessoal anterior e alegremente O seguiu. <strong>Os</strong> posteriores<br />

eventos ocorridos em sua vida <strong>de</strong> apostolado dão ênfase e evidência <strong>de</strong> quão completa e inalterável foi<br />

sua <strong>de</strong>dicação.<br />

*Nota do tradutor<br />

A cura da sogra <strong>de</strong> Pedro<br />

(Mateus 8:14-15; Marcos 1:29-31 e Lucas 4:38-41)<br />

Após a cura do en<strong>de</strong>moninhado na Sinagoga, em Cafarnaum, em um dia <strong>de</strong> sábado, Cristo-<br />

Jesus retor<strong>no</strong>u a casa com Pedro e André, acompanhado <strong>de</strong> Tiago e João. A casa estava ornamentada <strong>de</strong><br />

gala e o me<strong>no</strong>rá estava aceso para a santa ceia, o almoço ao meio dia. Esta festivida<strong>de</strong> semanal fora<br />

i<strong>de</strong>alizada especialmente para homenagear a presença do amado Mestre. Todavia, quando eles chegaram<br />

a casa, como Lucas <strong>de</strong>screve em seu Evangelho, “a sogra <strong>de</strong> Pedro estava acamada ar<strong>de</strong>ndo em febre”.<br />

Ele “acercou-Se <strong>de</strong>la e <strong>de</strong>saprovou a febre e esta a <strong>de</strong>ixou, e tomando a mulher pela mão levantou-a, e ela<br />

imediatamente passou a servir a todos”.<br />

Em cada evento <strong>de</strong> cura o Gran<strong>de</strong> Médico utilizava uma Palavra <strong>de</strong> Força, e, muitas vezes,<br />

aumentava esta Força com o toque <strong>de</strong> Suas mãos. As mãos são portadoras <strong>de</strong> cura e serviço. Quando o<br />

centro <strong>no</strong> coração é <strong>de</strong>spertado, as mãos tornam-se po<strong>de</strong>rosos canais para as forças curadoras interiores.<br />

Lágrimas, frio e condições físicas semelhantes pertencem ao elemento água, muitas vezes<br />

representam a falta <strong>de</strong> controle da natureza emocional. A febre relaciona-se com o elemento fogo e<br />

representa a falta <strong>de</strong> controle da natureza passional. Pensamentos <strong>de</strong>strutivos, ou negativos, e mesmo a<br />

insanida<strong>de</strong> pertencem ao elemento ar e expõem uma falha <strong>no</strong> controle <strong>de</strong> algum processo mental<br />

(especialmente a imaginação), e está intimamente ligado às energias criadoras. O corpo físico é a placa <strong>de</strong><br />

ressonância dos veículos inter<strong>no</strong>s que registra fielmente tanto as <strong>no</strong>tas dissonantes como as harmoniosas.<br />

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