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Estruturação da comunidade de peixes associados a ... - PDBFF - Inpa

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% <strong>da</strong>s espécies<br />

100%<br />

80%<br />

60%<br />

40%<br />

20%<br />

0%<br />

Figura 2. Proporção <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> <strong>peixes</strong> em ca<strong>da</strong> categoria trófica por ponto <strong>de</strong> amostragem sob macrófitas flutuantes <strong>da</strong> Ilha <strong>de</strong><br />

Marchantaria, Amazônia Central. Os pontos estão dispostos em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> contribuição <strong>da</strong> categoria mais representativa,<br />

a dos invertívoros.<br />

Discussão<br />

Segundo Bayley (1989), a alta produção<br />

<strong>de</strong> <strong>peixes</strong> na várzea é garanti<strong>da</strong> em parte pelas<br />

macrófitas aquáticas, visto que estas<br />

funcionam como substrato para perifíton e<br />

plâncton, que são base para as interações<br />

tróficas. Nossos resultados <strong>de</strong>monstram que o<br />

aumento no número <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> <strong>peixes</strong> em<br />

bancos <strong>de</strong> macrófitas vem acompanhado <strong>de</strong><br />

um aumento no número <strong>de</strong> categorias tróficas.<br />

Nesse sentido, a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma nova espécie<br />

na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> seria facilita<strong>da</strong> caso ela<br />

consuma um recurso ain<strong>da</strong> não explorado (ou<br />

Invertívoro Microinvertívoro Detritívoro<br />

Herbívoro Onívoro Perifitívoro<br />

Piscivoro Carnívoro Planctívoro<br />

1 2 3 4 5 6 7 8<br />

Banco <strong>de</strong> macrófitas<br />

mesmo pouco explorado) pelas espécies<br />

resi<strong>de</strong>ntes. Isso sugere que a alta diversi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>peixes</strong> <strong>de</strong>sse ambiente está fortemente<br />

relaciona<strong>da</strong> tanto com a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos quanto com a<br />

heterogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> hábitos alimentares dos<br />

<strong>peixes</strong> que utilizam esses ambientes. De fato, a<br />

diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> hábitos alimentares é uma <strong>da</strong>s<br />

formas <strong>de</strong> permitir a coexistência <strong>de</strong> muitas<br />

espécies em um mesmo local (Townsend et al.<br />

2003).<br />

A gran<strong>de</strong> abundância <strong>de</strong> um recurso<br />

po<strong>de</strong> permitir a coexistência <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong>

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