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Análise do Conhecimento Sensorial segundo a ... - DCA - Unicamp

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Agent’s Day – CBComp 2002 Teses e Dissertações<br />

O objetivo deste trabalho foi, dan<strong>do</strong> continuidade ao trabalho de Gudwin (1996), efetuar<br />

um estu<strong>do</strong> mais aprofunda<strong>do</strong> deste tipo particular de conhecimento. Para tanto, iniciamos fazen<strong>do</strong><br />

uma análise semiótica <strong>do</strong>s sensores, tentan<strong>do</strong> capturar a essência <strong>do</strong> processamento semiótico que<br />

nele ocorre. Esse estu<strong>do</strong> preliminar nos trará subsídios para que possamos desenvolver em seguida<br />

uma classificação <strong>do</strong>s tipos de sensores, segun<strong>do</strong> o tipo de processamento semiótico que apresentam<br />

(maiores detalhes em SUÁREZ (2000)).<br />

2.1 DEFINIÇÃO DE SENSOR<br />

Apesar da existência de diversas definições formais para sensores (SUÁREZ, 2000),<br />

achamos por bem introduzir nossa própria definição de “Sensor”, que de certa forma incorpora o<br />

espírito de outras definições mas ressalta melhor o caráter semiótico de um sensor.<br />

Definição 1 – Sensor: Define-se um sensor como um dispositivo de medição, capaz de<br />

transformar grandezas físicas, referentes a fenômenos ocorren<strong>do</strong> em determinada região <strong>do</strong> espaço-<br />

tempo, em grandezas lógicas. Assim, a informação contida na grandeza lógica corresponde a uma<br />

representação de um conhecimento sensorial (SUÁREZ, 2000).<br />

2.2 O SENSOR SOB O PONTO DE VISTA DA SEMIÓTICA PEIRCEANA<br />

Para compreendermos o papel semiótico <strong>do</strong> sensor em um sistema inteligente, é importante<br />

que se faça uma análise de seu comportamento utilizan<strong>do</strong> o arcabouço teórico da semiótica<br />

peirceana. Para tal tarefa, introduzimos o esquema da Figura 1, composto por três elementos<br />

fundamentais: o mun<strong>do</strong> (ambiente), o sensor e o intérprete (SUÁREZ, 2000). Na figura, podemos<br />

observar o papel <strong>do</strong> sensor como elemento transdutor entre o mun<strong>do</strong> e o intérprete. Esse papel pode<br />

ser desempenha<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> ao fato <strong>do</strong> sensor encontrar-se simultaneamente no mun<strong>do</strong> e no intérprete.<br />

Por meio dele, os fenômenos que ocorrem no mun<strong>do</strong> podem ser devidamente captura<strong>do</strong>s e<br />

representa<strong>do</strong>s de uma forma acessível ao intérprete. Pelo la<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, o sensor é um dispositivo<br />

que faz parte <strong>do</strong> meio-ambiente, e tem uma existência natural. Pelo la<strong>do</strong> <strong>do</strong> intérprete, a parte <strong>do</strong><br />

sensor que traduz a grandeza sen<strong>do</strong> medida em termos lógicos (ou seja, os terminais elétricos que<br />

enviam o sinal elétrico ao resto <strong>do</strong> sistema a ele acopla<strong>do</strong>) é o ponto de partida para o processo de<br />

semiose (PEIRCE, 1960) que ocorre dentro <strong>do</strong> intérprete.

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