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Abril 2004.qxd - Portal do Espírito

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<strong>do</strong> as muitas tempestades <strong>do</strong> percurso.<br />

Ondas bravias tentam submergir<br />

o nosso barco, a escuridão<br />

da noite busca amedrontar-nos. O<br />

cansaço às vezes nos traz o desânimo.<br />

Entretanto, esse e muitos outros<br />

obstáculos são coloca<strong>do</strong>s à nossa<br />

frente mais com o objetivo de<br />

enrijecer a nossa “musculatura” espiritual,<br />

no exercício de conduzir o<br />

barco, <strong>do</strong> que propriamente fazer<br />

com que ele afunde.<br />

Em cada viagem adquiriremos<br />

mais força e mais experiência, se<br />

conduzirmos o barco enfrentan<strong>do</strong> e<br />

vencen<strong>do</strong> ondas bravias e ventos<br />

contrários, <strong>do</strong> que se remarmos<br />

sempre em meio à calmaria.<br />

A travessia é feita ao la<strong>do</strong> de outros<br />

barcos, conduzi<strong>do</strong>s por outros<br />

marujos – nossos familiares, amigos,<br />

inimigos ou simples conheci<strong>do</strong>s.<br />

No nosso barco, porém, cada<br />

tripulante deve desempenhar uma<br />

função específica: um é o capitão,<br />

que comanda os tripulantes, toma<br />

as decisões, traça a rota, mudan<strong>do</strong><br />

o curso <strong>do</strong> barco quan<strong>do</strong> necessário;<br />

outro, é o timoneiro, que controla<br />

o leme e conduz a embarcação;<br />

outros, controlam as velas;<br />

alguns retiram o excesso de água<br />

para diminuir o peso <strong>do</strong> barco; outros,<br />

enfim, mantêm a conservação<br />

e limpeza da embarcação, de maneira<br />

que, pela contribuição coordenada<br />

de to<strong>do</strong>s, o veículo possa<br />

singrar o mar da vida, vencer os<br />

ventos contrários, enfrentar as vagas<br />

revoltas e atingir a “outra margem”,<br />

sem naufragar.<br />

Nos momentos difíceis da travessia,<br />

em meio às tempestades que<br />

nos envolvem sem dar aviso, quan<strong>do</strong><br />

a noite desce sobre o mar, a concentração<br />

de esforços faz-se ainda<br />

mais necessária entre os tripulantes,<br />

32<br />

150<br />

especialmente quan<strong>do</strong> os ventos são<br />

adversos. Aí então os rema<strong>do</strong>res<br />

têm o dever de re<strong>do</strong>brar os seus esforços<br />

ao remo, exigin<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> timoneiro<br />

maior rapidez nas manobras<br />

com o leme, para que o barco<br />

não soçobre; o comandante, por<br />

sua vez, tem de aguçar sua vista para<br />

perscrutar a noite, traçar o rumo<br />

– usan<strong>do</strong> a bússola ou orientan<strong>do</strong>-<br />

-se pelas estrelas –, dar as ordens necessárias<br />

e tu<strong>do</strong> fazen<strong>do</strong> para que o<br />

barco não colida contra os arrecifes<br />

da rota.<br />

Cada um deve estar a postos<br />

para que o barco não afunde. Porém,<br />

a tensão e o esforço despendi<strong>do</strong><br />

deixam os tripulantes tensos e<br />

fatiga<strong>do</strong>s. Costumam ficar tão preocupa<strong>do</strong>s<br />

com o uivar <strong>do</strong> vento e<br />

com o reboar das ondas contra o<br />

É prudente, porém,<br />

que você eleve o seu<br />

pensamento e aguce a<br />

sua visão espiritual,<br />

rogan<strong>do</strong> o auxílio <strong>do</strong><br />

Alto. Foi o próprio<br />

Jesus quem prometeu<br />

aliviar to<strong>do</strong>s aqueles<br />

que, fatiga<strong>do</strong>s e<br />

sobrecarrega<strong>do</strong>s,<br />

recorressem à<br />

Sua ajuda<br />

casco da embarcação, que se esquecem<br />

por completo dAquele que os<br />

“forçou” à travessia...<br />

...<br />

Meu amigo, se o vento da adversidade<br />

está fustigan<strong>do</strong> o seu barco;<br />

se as ondas da dúvida, da angústia<br />

ou da <strong>do</strong>r estão tentan<strong>do</strong> arrastá-lo<br />

às profundezas <strong>do</strong> oceano<br />

da vida; se, por mais que você se esforce<br />

com os remos, o seu barco não<br />

avança, por causa <strong>do</strong> mar tempestuoso,<br />

antes, corre o risco de submergir;<br />

se, fatiga<strong>do</strong> de tanto remar<br />

contra a violência das ondas, foi<br />

você repentinamente surpreendi<strong>do</strong><br />

em meio à travessia, pela noite da<br />

desesperança, ainda assim, não se<br />

desespere nem pare de remar. É prudente,<br />

porém, que você eleve o seu<br />

pensamento e aguce a sua visão espiritual,<br />

rogan<strong>do</strong> o auxílio <strong>do</strong> Alto.<br />

Foi o próprio Jesus quem prometeu<br />

aliviar to<strong>do</strong>s aqueles que, fatiga<strong>do</strong>s<br />

e sobrecarrega<strong>do</strong>s, recorressem à Sua<br />

ajuda. Após isso, olhe em torno de<br />

si. A ajuda pode estar vin<strong>do</strong> ao seu<br />

encontro, iluminan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> à sua<br />

volta, embora a você pareça outra<br />

coisa. Não duvide: É Ele! Não o<br />

confunda, porém, com um fantasma,<br />

nem O deixe passar ao largo.<br />

Peça-lhe ajuda e Ele certamente lhe<br />

estenderá as mãos amigas! Chame-<br />

-O! Convide-O para entrar no seu<br />

barco. Você se aperceberá então<br />

de que no mesmo instante, o vento<br />

deixará de soprar forte, as ondas<br />

perderão progressivamente o seu<br />

ímpeto assassino, até se acalmarem<br />

de vez. E, então, você sentirá à<br />

sua volta uma suave e perfumada<br />

aragem que lhe permitirá continuar<br />

reman<strong>do</strong> o seu barco com segurança,<br />

até à “outra margem”, da vida,<br />

até o PORTO DA PAZ!<br />

Reforma<strong>do</strong>r/<strong>Abril</strong> 2004

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