ESTRUTURAS DA PROPRIEDADE E CULTURAS REGIONAIS José ...
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<strong>José</strong> Augusto dos Santos Varela<br />
quência de nevoeiros e temperaturas amenas no Verão. Uma quase total<br />
ausência de geadas no Inverno. Daqui derivam várias potencialidades naturais<br />
em termos de agricultura. A viticultura predomina nas zonas da Bairra -<br />
da e do Oeste. Neste, também a fruticultura (maçã de Alcobaça, pêra-rocha)<br />
marca os traços mais fre quentes da paisagem. Nas zonas mais chãs, mais chegadas<br />
ao mar, a horticultura, tanto a céu aberto como em estufas, alterna<br />
com pastagens para o gado bovino e o cultivo de milho para a animalcultura<br />
em geral, tanto em grão como em silagem.<br />
Figura 11 – Vindima (Bairrada)<br />
Fonte: Arquivo fotográfico do Ministério da Agricultura<br />
Figura 12 – Oeste (policultura)<br />
Fonte: Arquivo fotográfico do Ministério da Agricultura<br />
Beira Alta e Trasmontana<br />
A Figura 11 apresenta uma vindima<br />
na região da Bairrada. É<br />
uma cena tí pica que mostra<br />
toda a gar ridice de uma região,<br />
onde a terra (Bairrada) e o mar<br />
(ria de Aveiro) se misturam<br />
num entrecruzar de variedades<br />
de ofícios, des de o vinho até<br />
ao sal.<br />
Patos para a Beira<br />
Velhas à garrafeira.<br />
Patos para o mar<br />
Velhas a salgar.<br />
«Cancioneiro popular»<br />
A Figura 12 dá-nos uma ima gem<br />
da policultura (vinha, hor ta e<br />
pomar), na Região do Oes te.<br />
Na sua expressão mais corrente, é costume referir este conjunto apenas pela<br />
designação de Beira Alta. Ela corresponde ao território compreendido entre<br />
a Cordilheira Central, que a rodeia a sudoeste, mais a serra de Montemuro,