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46 NT A Crucificação de Jesus - Igreja de Cristo

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A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS<br />

Lição <strong>46</strong><br />

1. Objetivos:<br />

∗ Mostrar que o Senhor <strong>Jesus</strong> morreu na cruz e foi sepultado.<br />

∗ Ensinar que o Senhor <strong>Jesus</strong> era perfeito; não havia nada que o con<strong>de</strong>nasse.<br />

∗ Ensinar que <strong>de</strong>pois da morte do Senhor <strong>Jesus</strong> na cruz, todos po<strong>de</strong>riam chegar<br />

a Deus pelo sangue <strong>de</strong>le, o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus.<br />

2. Lição Bíblica: Mateus 26-27; Marcos 15; Lucas 22.54-71, 23; João 18.13-40, 19<br />

(Leitura bíblica para o professor e base bíblica para a história)<br />

Versículo para <strong>de</strong>corar:<br />

1 Pedro 3.18 “Porque também <strong>Cristo</strong> morreu uma só vez pelos<br />

pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na<br />

verda<strong>de</strong>, morto na carne, mas vivificado no espírito”.<br />

3. Período <strong>de</strong> Adoração:<br />

1) Cânticos:<br />

1. 4.<br />

2. 5.<br />

3. 6.<br />

2) Oração<br />

4. Ativida<strong>de</strong>s:<br />

1) Po<strong>de</strong>-se usar o flanelógrafo para contar a lição.<br />

2) Jogo com versículo.<br />

3) Ativida<strong>de</strong>s.<br />

História Bíblica:<br />

O Senhor <strong>Jesus</strong> foi preso. Seus discípulos fugiram. Os inimigos o levaram<br />

para a cida<strong>de</strong> e o entregaram aos lí<strong>de</strong>res dos ju<strong>de</strong>us, que <strong>de</strong>testavam <strong>Jesus</strong>. Estavam<br />

<strong>de</strong>terminados a matá-lo, mas precisavam <strong>de</strong> uma boa razão para isso. A maioria<br />

<strong>de</strong>les conhecia suficientemente este homem para saber que era impossível achar<br />

alguma coisa contra ele. Assim, trouxeram alguns homens para contar mentiras a seu<br />

respeito.<br />

Quando amanheceu <strong>Jesus</strong> estava amarrado. Seus inimigos davam-lhe murros,<br />

esbofeteavam-no e cuspiam em seu rosto. Levaram <strong>Jesus</strong> para a casa <strong>de</strong> Pilatos, o<br />

governador.<br />

− O que vocês têm contra este homem? – Pilatos perguntou – Qual é a<br />

acusação contra ele?<br />

O sumo sacerdote e os outros lí<strong>de</strong>res ju<strong>de</strong>us tinham um problema. Eles não<br />

tinham po<strong>de</strong>r para con<strong>de</strong>nar um homem à morte sem a permissão dos romanos. <strong>Jesus</strong><br />

não seria crucificado se Pilatos não or<strong>de</strong>nasse a pena <strong>de</strong> morte para ele. Pilatos não<br />

aten<strong>de</strong>ria o pedido <strong>de</strong>les se apenas dissessem que <strong>Jesus</strong> afirmava ser Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

Assim, a acusação foi:<br />

− Ele disse que é o Rei dos ju<strong>de</strong>us.<br />

1


Aquele, sim, <strong>de</strong>veria perturbar Pilatos, pois ele era o governador dos ju<strong>de</strong>us<br />

naquele país. Havia também um rei, chamado César, a quem Pilatos <strong>de</strong>via dar<br />

satisfação. Se <strong>Jesus</strong> estava se proclamando rei também, isto seria motivo <strong>de</strong><br />

problemas.<br />

− És tu o Rei dos ju<strong>de</strong>us? – Pilatos perguntou.<br />

− Sim, eu sou – respon<strong>de</strong>u <strong>Jesus</strong>.<br />

O grupo <strong>de</strong> sacerdotes, príncipes, escribas e anciãos ainda gritou mais<br />

acusações contra ele.<br />

− Não ouve o que eles estão dizendo? – Pilatos perguntou – Não vai<br />

respon<strong>de</strong>r a eles?<br />

<strong>Jesus</strong>, porém, não disse nada, o que certamente perturbou Pilatos. Ele não<br />

podia encontrar nada <strong>de</strong> errado com <strong>Jesus</strong> e queria achar um meio <strong>de</strong> libertá-lo. De<br />

repente, teve uma idéia. Todos os anos, na época da Páscoa, um prisioneiro era solto.<br />

Os ju<strong>de</strong>us po<strong>de</strong>riam escolher qual dos prisioneiros seria libertado. Então, Pilatos<br />

indicou Barrabás.<br />

− Quem vocês querem que eu solte, <strong>Jesus</strong> ou Barrabás – perguntou Pilatos.<br />

Rapidamente, os lí<strong>de</strong>res se movimentaram em meio à multidão, que crescia a<br />

cada instante. Todos falavam juntos, gesticulando, agitados. Mais e mais pessoas<br />

chegavam para ver que confusão era aquela. Finalmente, a multidão gritou:<br />

− Queremos Barrabás!<br />

Pilatos não podia acreditar no que ouvia.<br />

− Que farei então <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, chamado <strong>Cristo</strong>? – perguntou ele.<br />

− Crucifica-o! Crucifica-o! – gritava a multidão.<br />

Pilatos ainda tentou libertar <strong>Jesus</strong>, mas a multidão não aceitou. Então Pilatos<br />

<strong>de</strong>ixou que o crucificassem. A Bíblia diz: Então conduziram <strong>Jesus</strong> para fora, com o<br />

fim <strong>de</strong> o crucificarem. A cruz era muito pesada. <strong>Jesus</strong> havia sofrido terrivelmente<br />

com as chicotadas, murros e zombarias. Não tinha dormido na noite anterior. Assim<br />

a cruz era pesada <strong>de</strong>mais. Ele não conseguiria carregá-la pó muito tempo.<br />

− Lá está um homem que po<strong>de</strong> carregar a cruz – alguém gritou.<br />

O homem foi retirado do meio da multidão. E foi aquele homem, Simão, quem<br />

carregou a cruz do Senhor, enquanto <strong>Jesus</strong> ia andando a sua frente. Dirigiam-se a um<br />

monte chamado Gólgota, ou Calvário. Em seguida, vinha uma gran<strong>de</strong> multidão, com<br />

vários tipos <strong>de</strong> pessoas.<br />

Dois outros prisioneiros estavam lá, carregando suas cruzes. Eles eram mesmo<br />

culpados, pois eram ladrões. Havia mulheres chorando muito alto. A mãe <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong><br />

estava lá, como também o discípulo João. Estavam os príncipes, escribas e anciãos.<br />

Alguns soldados caminhavam à frente da multidão. Um <strong>de</strong>les levava uma<br />

placa, que Pilatos mandara preparar e que <strong>de</strong>veria ser colocada em cima da cruz do<br />

Senhor <strong>Jesus</strong>.<br />

− Este é <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> Nazaré, o Rei dos Ju<strong>de</strong>us – dizia a placa.<br />

Os lí<strong>de</strong>res dos ju<strong>de</strong>us não gostaram daquela inscrição. Disseram a Pilatos:<br />

− Escreve: “Ele disse, Sou o Rei dos ju<strong>de</strong>us”!<br />

Pilatos se recusou a mudar o que estava escrito.<br />

− O que escrevi, escrevi.<br />

2


Nove horas da manhã <strong>Jesus</strong> foi pregado na cruz. Os dois ladrões foram<br />

crucificados, um a sua direita e outro a sua esquerda. Os soldados dividiram suas<br />

roupas.<br />

− Está faltando a túnica. Que faremos com ela?<br />

A princípio pensaram em cortá-la e dividir suas partes entre eles. Depois<br />

resolveram:<br />

− Vamos fazer um sorteio para ver quem fica com ela.<br />

Todos concordaram. As pessoas iam e vinham. Algumas <strong>de</strong>las tinham ouvido<br />

o que fora dito no julgamento <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Abanando a cabeça gritavam:<br />

− Hei, você! Não disse que po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>struir o templo e em três dias o<br />

reedificar? Salve-se a si mesmo agora! Se for o Filho <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>sça <strong>de</strong>ssa<br />

cruz!<br />

Os lí<strong>de</strong>res religiosos juntaram-se aos que zombavam <strong>de</strong>le:<br />

− Salvou aos outros e não po<strong>de</strong> salvar-se a si mesmo... Se for verda<strong>de</strong>iramente<br />

o Rei dos ju<strong>de</strong>us, <strong>de</strong>sça da cruz e nós acreditaremos!<br />

Três horas se passaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da crucificação. Coisas estranhas<br />

estavam acontecendo. A terra foi coberta pos uma profunda escuridão. Não era<br />

apenas uma nuvem. Estava escuro como noite! A escuridão durou três horas. Mais<br />

ou menos por volta das três horas da tar<strong>de</strong>, <strong>Jesus</strong> clamou em alta voz:<br />

− Deus meu, Deus meu, porque me <strong>de</strong>samparaste?<br />

Você e eu sabemos porquê. Por causa do nosso pecado. A Bíblia diz que<br />

<strong>de</strong>pois, <strong>Jesus</strong> clamou em alta voz:<br />

− Está consumado!<br />

Tudo o que Ele viera fazer estava então, terminado. Quando alguma coisa está<br />

terminada não é preciso fazer mais nada, não é? Portanto ninguém po<strong>de</strong> acrescentar<br />

nada ao que já foi feito, para pagar o preço do pecado. O Senhor <strong>Jesus</strong> já fez tudo!<br />

Sua última frase foi:<br />

− Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.<br />

A sua separação <strong>de</strong> Deus estava terminada. O espírito <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong>ixou o seu<br />

corpo, e ele morreu. Deus o<strong>de</strong>ia o pedado até este ponto! Você o<strong>de</strong>ia o pecado?<br />

O lí<strong>de</strong>r do grupo <strong>de</strong> soldados que o crucificaram olhou para <strong>Jesus</strong> na cruz e<br />

falou:<br />

− Verda<strong>de</strong>iramente este era o Filho <strong>de</strong> Deus.<br />

No templo, lá na cida<strong>de</strong> um enorme véu (cortina) cobria a parte interior do<br />

lugar <strong>de</strong> adoração a Deus. Uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava ali, naquele<br />

lugar santo, com o sangue <strong>de</strong> animais para oferecer em sacrifício pelos pecados do<br />

povo. Esta era única vez que ágüem entrava além do véu. Era uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Deus.<br />

Mas quando <strong>Jesus</strong> morreu, o véu se rasgou <strong>de</strong> alto a baixo! O sangue <strong>de</strong> animais não<br />

seria necessário agora. Não se po<strong>de</strong>ria chegar a Deus através <strong>de</strong>le. Todos po<strong>de</strong>riam<br />

chegar agora pelo sangue <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> <strong>Cristo</strong>, o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus.<br />

Um dos lí<strong>de</strong>res dos ju<strong>de</strong>us foi procurar Pilatos. Seu nome era José. A Bíblia<br />

diz que ele não estava <strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>cisão dos outros lí<strong>de</strong>res ju<strong>de</strong>us sobre a<br />

morte <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>.<br />

− Por favor, posso retirar o corpo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> da cruz e sepultá-lo? – pediu José.<br />

− Ele já morreu? – Pilatos perguntou, admirado.<br />

3


Não era comum uma pessoa crucificada morrer tão <strong>de</strong>pressa. Os soldados<br />

tinham verificado isso. Quebraram as pernas dos dois ladrões, para que morressem<br />

mais rapidamente. Mas não precisaram fazer isso com <strong>Jesus</strong>, pois ele já havia<br />

falecido. Enfiaram uma lança no seu lado, para terem certeza. Os soldados<br />

confirmaram:<br />

− Sim! <strong>Jesus</strong> está morto.<br />

Assim, Pilatos <strong>de</strong>u a José permissão para levar o corpo. Até aquele momento,<br />

José ainda não tinha falado a ninguém sobre seu amor por <strong>Jesus</strong>, pois tinha medo dos<br />

ju<strong>de</strong>us (João 19.38). Agora, <strong>de</strong> repente, ficou corajoso, não se importou mais que<br />

ficassem sabendo. Outro homem o ajudou. Ele também cria no Senhor <strong>Jesus</strong>. Era<br />

Nico<strong>de</strong>mos que talvez também tenha sentido medo <strong>de</strong> falar sobre seu amor por <strong>Jesus</strong><br />

(João 12.42). Juntos, José e Nico<strong>de</strong>mos retiraram o corpo da cruz. Envolveram-no<br />

em um lençol <strong>de</strong> linho, com perfumes caros e colocaram o corpo do Salvador num<br />

túmulo novo, que pertencia a José.<br />

Os lí<strong>de</strong>res dos ju<strong>de</strong>us estavam certos <strong>de</strong> que isto era o fim da história. Mas<br />

acharam por bem voltar a procurar Pilatos.<br />

− Lembramos que este enganador disse que, após três dias iria ressuscitar dos<br />

mortos – disseram – Seus discípulos são capazes <strong>de</strong> roubar o corpo.<br />

Queremos um guarda para vigiar o túmulo por três dias.<br />

Pilatos aten<strong>de</strong>u o pedido <strong>de</strong>les. O túmulo foi selado e os soldados ficaram <strong>de</strong><br />

guarda, para ter certeza <strong>de</strong> que o corpo <strong>de</strong> <strong>Cristo</strong> permaneceria ali.<br />

4


ATIVIDADE<br />

Você se lembra das últimas coisas que <strong>Jesus</strong> disse antes <strong>de</strong> morrer na<br />

cruz? Para <strong>de</strong>scobrir, faça com cuidado o seguinte:<br />

Primeiro copie o quadro-chave numa folha transparente, bem fina,<br />

marcando os quadrinhos pretos. Depois coloque o quadro copiado em<br />

cima do quadro-resposta, com o X sobre o número 1, e risque todas as<br />

letras que caírem nos quadrinhos pretos. Agora faça a mesma coisa,<br />

colocando o X sobre o número 2, <strong>de</strong>pois sobre o número 3 e, por último,<br />

sobre o número 4, riscando sempre todas as letras que caírem nos<br />

quadrinhos pretos. Coloque as letras que sobrarem nos quadros das frases<br />

<strong>de</strong> baixo e leia o que <strong>Jesus</strong> falou antes <strong>de</strong> morrer.<br />

X<br />

1ª frase<br />

2ª frase<br />

3ª frase<br />

4ª frase<br />

Quadro-chave<br />

Quadro das frases<br />

Quadro-resposta<br />

1<br />

A V A I E U S T O U 2<br />

F A M O S E U R F O<br />

I M L I H O P A C I<br />

E S I T O Á Á R A S<br />

R U A G R A N M Ã E<br />

T E N H O S Ó H O S<br />

S E N D A S E N T U<br />

D U O T E S O T I Á<br />

5<br />

A C R O M P L I E M<br />

4 M E T A S D O ! R É<br />

3

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