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2006<br />
Programa Nacional de<br />
Desenvolvimento<br />
da Pesca Amadora
Ministério do Meio Ambiente - MMA<br />
Marina Silva<br />
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente<br />
e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA<br />
Marcus Luiz Barroso Barros<br />
Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros - DIFAP<br />
Rômulo José Fernandes Barreto Mello<br />
Coordenação-Geral de Gestão dos Recursos Pesqueiros - CGREP<br />
José Dias Neto<br />
Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora - PNDPA<br />
Maria Nilda Leite<br />
Programa Nacional de<br />
Desenvolvimento<br />
da Pesca Amadora
AGRA<strong>DE</strong>CIMENTOS<br />
O PNDPA agradece aos pescadores amadores e<br />
pesquisadores que gentilmente cederam as<br />
fotografias utilizadas neste Guia. O nome de cada<br />
um encontra-se indicado na própria foto.<br />
2006
S U M Á R I O<br />
APRESENTAÇÃO<br />
PNDPA - Programa Nacional de<br />
Desenvolvimento da Pesca Amadora<br />
COMO CONSULTAR ESTE <strong>GUIA</strong><br />
COMO HOMOLOGAR UM RECOR<strong>DE</strong><br />
PEIXES <strong>DE</strong> ÁGUA DOCE<br />
Characiformes<br />
Clupeiformes<br />
Osteoglossiformes<br />
Perciformes<br />
Rajiformes<br />
Siluriformes<br />
Espécies introduzidas<br />
REGIÕES HIDROGRÁFICAS<br />
ÍNDICE<br />
ESPÉCIES PROIBIDAS<br />
5<br />
7<br />
9<br />
11<br />
15<br />
16<br />
37<br />
38<br />
40<br />
48<br />
50<br />
65<br />
67<br />
69<br />
70
A P R E S E N T A Ç Ã O<br />
Este Guia tem o objetivo de apresentar ao pescador amador<br />
informações sobre as espécies de peixes que ocorrem no Brasil<br />
para as quais já existem recordes mundiais homologados e os<br />
procedimentos da IGFA - International Game Fish Association para<br />
homologação de recordes. Este primeiro volume apresenta apenas os<br />
peixes de água doce.<br />
Para tanto foi consultado o World Record Game Fishes Book 2006,<br />
uma edição anual da IGFA com todos os recordes mundiais homologados<br />
até 2006. Foram considerados apenas os recordes all-tackle,<br />
ou<br />
seja, aqueles que representam os maiores exemplares de cada espécie,<br />
independente do equipamento de pesca utilizado.<br />
A cada bimestre sai uma atualização da lista de recordes(Newsletters<br />
da IGFA), e, dessa forma, o pescador poderá se atualizar em relação<br />
aos recordes no site do PNDPA ( www.ibama.gov.br/pescaamadora).<br />
Informações sobre as espécies foram obtidas no site www.fishbase.org,<br />
em “Check List of the Freshwater Fishes of South and Central<br />
America”, organizado por Roberto E. Reis, Sven O Kullander e Carl J.<br />
Ferraris, Jr. e em Peixes Comerciais de Manaus, G. Santos, E. Ferreira<br />
e J. Zuanon.<br />
A divulgação desses recordes e seus procedimentos de homologação<br />
é uma forma de orientar o pescador amador brasileiro a ser um novo<br />
recordista, contribuindo para o conhecimento das espécies, na<br />
medida em que fornecem informações sobre as áreas de ocorrência e<br />
o tamanho máximo que alcançam.<br />
Com as informações contidas neste Guia, o pescador amador poderá<br />
ir para a pescaria sabendo como homologar e as possibilidades de<br />
capturar um novo recorde. Caso o pescador não tenha condições de<br />
homologar o recorde, com este guia vai saber, pelo menos, se o seu<br />
peixe é maior do que o recorde homologado.<br />
5
PNDPA<br />
Programa Nacional de Desenvolvimento<br />
da Pesca Amadora<br />
Criado em 1998, a partir de uma parceria EMBRATUR/IBAMA<br />
e cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para<br />
o Desenvolvimento-PNUD, o Programa Nacional de<br />
Desenvolvimento da Pesca Amadora-PNDPA tem o objetivo de transformar<br />
a pesca amadora em instrumento de desenvolvimento econômico,<br />
social e de conservação ambiental. Realiza ações voltadas para<br />
o ordenamento e desenvolvimento da atividade, visando:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
aprimorar os instrumentos legais voltados para a atividade;<br />
aumentar o número de pescadores amadores licenciados;<br />
transmitir aos fiscais ambientais noções sobre pesca amadora;<br />
apoiar a realização de pesquisas para subsidiar as regulamentações<br />
de pesca;<br />
estimular práticas de pesca amadora sustentáveis (pesque-e-solte,<br />
uso de iscas artificiais, cultivo de iscas vivas etc.);<br />
estimular crianças a serem pescadores conscientes e preocupados<br />
com a proteção da natureza;<br />
descobrir novas áreas de pesca e articular com estados e municípios<br />
o desenvolvimento dessas áreas;<br />
aumentar o número de pescadores estrangeiros pescando no Brasil;<br />
melhorar os serviços prestados por piloteiros/guias de pesca;<br />
envolver as comunidades locais na atividade; e<br />
divulgar os locais de pesca tradicionais e potenciais para brasileiros<br />
e estrangeiros.<br />
7
Como consultar este<br />
<strong>GUIA</strong><br />
OGuia apresenta os recordes dos peixes de água doce que<br />
podem ser encontrados no Brasil e indica algumas espécies<br />
que ainda não possuem recordes homologados.<br />
Os peixes são apresentados em ordem alfabética por Ordem e<br />
Família. Para encontrar o peixe pelo nome vulgar, existe um Índice no<br />
final do Guia com os nomes vulgares em ordem alfabética e a página<br />
onde pode ser encontrado.<br />
Quando são apresentadas duas informações sobre a mesma espécie é<br />
porque o peso dos recordes é muito próximo e pode ser considerado<br />
um empate.<br />
A maioria das fotografias utilizadas neste Guia não mostra os<br />
recordes ou os recordistas e sim a espécie.<br />
Foram usadas imagens do<br />
arquivo do PNDPA ou cedidas por vários pescadores amadores e<br />
pesquisadores, indicados na própria foto. Quando a fotografia é do<br />
recorde existe um símbolo indicando. Não houve preocupação em<br />
apresentar um texto descritivo sobre as características do peixe, uma<br />
vez que as fotografias utilizadas são bastante informativas.<br />
Apenas duas espécies introduzidas no Brasil e para as quais existem<br />
recordes homologados são apresentadas e estão listadas no final de<br />
“Peixes de Água doce”.<br />
Em “Comentários”, o pescador amador pode encontrar informações<br />
adicionais sobre a espécie ou o gênero a qual pertence e indicação de<br />
espécies para as quais não existem recordes homologados.<br />
Para visualizar as regiões de ocorrência das espécies de água doce foi<br />
usado o mapa com as regiões hidrográficas da Agência Nacional de<br />
Águas-ANA, atual divisão de bacias do Brasil.<br />
9
Como homologar um<br />
RECOR<strong>DE</strong><br />
Oprimeiro passo para um pescador tentar superar uma marca é<br />
levar para a pescaria uma lista de recordes dos peixes que<br />
poderão estar presentes na região na qual irá pescar, além de<br />
uma trena e uma balança aferida.<br />
Existem modelos portáteis, aprovados pela própria IGFA, como o<br />
Boga Grip, o da X-Tools e da Rapala, que são alicates de contenção<br />
com balanças acopladas. Os fabricantes brasileiros podem enviar ao<br />
instituto pelo endereço www.igfa.org os seus modelos para avaliar se<br />
têm condições para homologação. A aferição é válida por um ano.<br />
No Brasil, quem qualifica as balanças de mercado, açougues e<br />
correios é o Inmetro que, no entanto, não costuma aferir dinamômetros,<br />
ou seja, as balanças de mola como os Boga Grips e similares. Nos<br />
Estados Unidos existem balanças portáteis habilitadas para pesar até<br />
100kg, aprovadas pela IGFA, que podem ser transportadas no barco,<br />
mesmo para locais longínqüos, que custam em torno de mil dólares.<br />
11
Ao quebrar um recorde, se o pescador tiver uma balança qualificada<br />
na embarcação, poderá soltar o peixe, após tirar fotos dos<br />
procedimentos de pesagem e medição. Caso contrário, a sugestão é<br />
procurar uma balança que ainda esteja dentro do prazo de validade.<br />
Então, terá de registrar fotos do peixe na balança, da aferição da<br />
balança e, se possível, do peixe, balança e placa de aferição do<br />
Inmetro (no caso brasileiro).<br />
A seqüência de fotos é muito importante para o processo de<br />
homologação. Além das fotos do peixe na balança, é preciso imagens<br />
do pescador com o peixe, do material de pesca usado na captura e da<br />
medição da espécie em três posições: ponta da cauda até a ponta da<br />
cabeça, ponta da boca até a forquilha interna da nadadeira caudal<br />
(se o peixe tiver cauda neste formato) e circunferência próxima à<br />
nadadeira dorsal. O material fotográfico será incorporado à ficha<br />
preenchida com os dados de pesagem e medição, nomes de<br />
testemunhas, tempo de briga e outras informações.<br />
O formulário, que se encontra no site www.igfa.org,<br />
deve ser enviado<br />
a um representante da IGFA, responsável pelo encaminhamento do<br />
pedido de homologação. Para a homologação é preciso pagar uma<br />
taxa: para os membros da IGFA, um recorde sancionado custa US$<br />
35.00; para pescador não-associado a taxa é de US$ 60.00 (sempre<br />
em cartão de crédito internacional). Para se tornar sócio é preciso<br />
acessar o site www.igfa.org/app.asp.<br />
O pescador pode se tornar membro da IGFA ao registrar um recorde,<br />
sendo este o procedimento mais correto e mais barato. Nesse caso, o<br />
pescador paga US$ 75.00 e passa a receber da IGFA informativos,<br />
patches, adesivos e um livro de Recordes com 400 páginas ( World<br />
Record Game Fishes),<br />
que reúne artigos, formulários, curiosidades e<br />
lista de todas as marcas do mundo. A anuidade de um membro<br />
regular é US$ 40.00. Os benefícios também são anuais.<br />
Para mais detalhes, contate a IGFA no endereço www.igfa.org.<br />
ou<br />
Ian-Arthur de Sulocki pelo e-mail ian@upesca.com.br que, como um<br />
dos representantes oficiais da IGFA no Brasil, pode encaminhar os<br />
pedidos de homologação e a documentação necessária, bem como<br />
esclarecer dúvidas e sugerir sites de balanças aferíveis.<br />
13
PEIXES<br />
<strong>DE</strong><br />
ÁGUA DOCE
C H A R A C I F O R M E S<br />
Família: Acestrorhynchidae<br />
Espécie: Acestrorhynchus falcirostris<br />
Saicanga, Peixe-cachorro, Ueua,<br />
Dente-de-cão<br />
Peso do recorde:<br />
0,56kg/1 lb 4 oz<br />
Local de captura do recorde:<br />
rio Itapará, Roraima, Brasil<br />
Data de captura do recorde:<br />
14 de janeiro de 2004<br />
Nome do Recordista:<br />
Martin Arostegui<br />
Ocorrência da espécie<br />
no Brasil:<br />
bacias amazônica,<br />
Tocantins-Araguaia.<br />
Melhores pontos<br />
para pesca:<br />
rios pequenos, em locais de<br />
pouca correnteza, e bocas<br />
de rios e lagos.<br />
Melhor época de captura:<br />
o ano todo.<br />
Período de captura: dia.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
a família foi criada recentemente com um único gênero.. Antes o<br />
gênero Acestrorhynchus pertencia à família Characidae, subfamília<br />
Acestrorhynchinae. Tem representantes em todas as bacias<br />
hidrográficas brasileiras com cerca de 14 espécies. Existe recorde<br />
homologado apenas para A. falcirostris.<br />
16<br />
foto: Revista Pesca
C H A R A C I F O R M E S<br />
Família: Anostomidae<br />
Espécie: Leporinus piau<br />
Piau, Aracu<br />
Peso do recorde: 2,0kg/4 lb 6 oz<br />
Local de captura do recorde:<br />
rio Cel. Vanick, Mato Grosso, Brasil<br />
Data de captura do recorde:<br />
13 de setembro de 2000<br />
Nome do Recordista:<br />
Capt. Kdu Magalhães<br />
Ocorrência da espécie no Brasil:<br />
bacias amazônica e Tocantins-Araguaia.<br />
Melhores pontos para pesca:<br />
beira de rios pequenos com pedras e troncos;<br />
meio de rios grandes; embaixo de árvores frutíferas.<br />
Melhor época de captura: o ano todo.<br />
Período de captura: dia.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
a família Anostomidae tem representantes em todas as bacias<br />
hidrográficas. Existe recorde registrado apenas para Leporinus<br />
piau,<br />
mas é outra espécie porque o registro de ocorrência de<br />
Leporinus piau é para a bacia do São Francisco e não para a bacia<br />
amazônica. O recorde é provavelmente de Leporinus friderici.<br />
17<br />
r<br />
foto: Kdu Magalhães
foto: Lester Scalon<br />
C H A R A C I F O R M E S<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Salminus brasiliensis<br />
Dourado<br />
Peso do recorde: 25,28kg/55 lb 11 oz<br />
Local de captura do recorde: rio Uruguai, Concordia, Argentina<br />
Data de captura do recorde: 11 de janeiro de 2006<br />
Nome do Recordista: André L. S. de Botton<br />
Ocorrência da espécie: bacias do Paraguai, Paraná, Uruguai,<br />
São Francisco e Mamoré.<br />
Melhores pontos para pesca: beira com correnteza, boca de rios e<br />
corixos, locais com mistura de águas e calha de rios com pedras no<br />
fundo.<br />
Melhor época de captura: seca, entre agosto e janeiro.<br />
Período de captura: amanhecer e entardecer.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
anteriormente a espécie das bacias Paraguai, Paraná e Uruguai era<br />
S. maxillosus. Revisão recente colocou as duas espécies S. maxillosus e<br />
S. brasiliensis como Salminus brasiliensis.<br />
Não existe recorde para a tubarana Salminus hilarii<br />
que ocorre em áreas de<br />
cabeceiras das bacias amazônica, Tocantins-Araguaia, Paraná e São Francisco.<br />
18
C H A R A C I F O R M E S<br />
foto: Ian Sulocki<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Brycon hilarii<br />
Matrinxã-verdadeira<br />
Peso do recorde:<br />
3,36kg/7 lb 6 oz-3,31kg/7 lb 5 oz<br />
Local de captura do recorde:<br />
rio Arinos, Mato Grosso, Brasil/<br />
rio São Benedito, Pará, Brasil<br />
Data de captura do recorde:<br />
3 de setembro de 1997/26 de abril de 1997<br />
Nome do Recordista:<br />
Márcio Mattos de Oliveira/<br />
Luiz Carlos Nolasco<br />
Ocorrência da espécie:<br />
bacia amazônica.<br />
Melhores pontos para pesca:<br />
praias rasas, pequenas<br />
corredeiras, embaixo de<br />
árvores frutíferas.<br />
Melhor época de captura: vazante.<br />
Período de captura:<br />
dia, gosta de sombra na hora do sol quente.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
a espécie foi classificada como Brycon hilarii mas é outra, uma vez<br />
que B. hilarii não ocorre na bacia amazônica e sim na bacia do<br />
Paraguai e Paraná com o nome vulgar de piraputanga. Na bacia<br />
amazônica ocorrem B. amazonicus (provavelmente este recorde) e<br />
B. falcatus conhecidas como matrinxã e B. melanopterus<br />
jatuarana, para a qual não existe recorde homologado.<br />
19
foto: Ian Sulocki<br />
C H A R A C I F O R M E S<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Brycon falcatus<br />
Matrinxã-miúda<br />
Peso do recorde: 0,45kg/1 lb 0 oz<br />
Local de captura do recorde: rio Itapará Roraima, Brasil<br />
Data de captura do recorde: 31 de janeiro de 2003<br />
Nome do Recordista: Martin Arostegui<br />
Ocorrência da espécie: bacia amazônica, Tocantins-Araguaia.<br />
Melhores pontos para pesca: praias rasas, pequenas corredeiras,<br />
embaixo de árvores frutíferas.<br />
Melhor época de captura: vazante.<br />
Período de captura: dia, gosta de sombra na hora do sol quente.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
a foto pode não ser da espécie.<br />
20
C H A R A C I F O R M E S<br />
foto: Kdu Magalhães r<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Brycon insignis<br />
Piabanha<br />
Peso do recorde:<br />
1,81kg/4 lb 0 oz<br />
Local de captura do recorde:<br />
rio Paraíba do Sul,<br />
Rio de Janeiro, Brasil<br />
Data de captura do recorde:<br />
3 de setembro de 2002<br />
Nome do Recordista:<br />
Capt. Kdu Magalhães<br />
Ocorrência da espécie no Brasil:<br />
rio Paraíba do Sul.<br />
Melhores pontos para pesca:<br />
águas limpas, embaixo<br />
de árvores frutíferas.<br />
Melhor época de captura:<br />
no período de poucas chuvas,<br />
de julho a novembro.<br />
Período de captura:<br />
dia, melhor ao amanhecer<br />
e entardecer.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
a espécie consta no Anexo I da IN n° 05/04 que estabelece a lista de peixes<br />
e animais aquáticos ameaçados. Sua captura é proibida. B. devillei (rios<br />
litorâneos da Bahia) e B. ferox (rio Mucuri-MG) também são conhecidas<br />
como piabanha e também estão incluídas no Anexo I da IN 05/04. No<br />
Brasil ocorrem ainda B. opalinus, a pirapitinga do rio Paraíba do Sul, e B.<br />
vermelha,<br />
a vermelha do rio Mucuri, também incluídas no Anexo I da IN<br />
05/04 e B. nattereri pirapitinga do alto Paraná e da bacia do rio São<br />
Francisco. Todas sem recorde homologado.<br />
21
foto: Lester Scalon<br />
C H A R A C I F O R M E S<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Brycon orbignyanus<br />
Piraputanga<br />
Peso do recorde:<br />
0,62kg/1 lb 6 oz<br />
Local de captura<br />
do recorde:<br />
rio Piquiri,<br />
Mato Grosso, Brasil<br />
Data de captura<br />
do recorde:<br />
16 de abril de 1998<br />
Nome do Recordista:<br />
Helder Coutinho<br />
Ocorrência da espécie:<br />
bacias do Paraguai,<br />
Paraná e Uruguai.<br />
Melhores pontos<br />
para pesca:<br />
rios de águas limpas,<br />
embaixo de árvores frutíferas,<br />
planícies alagadas.<br />
Melhor época de captura:<br />
preferencialmente na vazante.<br />
Período de captura: dia.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
o nome vulgar não corresponde ao nome científico. O recorde deve<br />
ser de Brycon hilarii,<br />
a piraputanga.<br />
B. orbignyanus é a piracanjuba, espécie que consta do Anexo I da<br />
IN 05/04. Não tem recorde homologado.<br />
22
C H A R A C I F O R M E S<br />
Peso do recorde:<br />
28,5kg/62 lb 13 oz<br />
Local de captura<br />
do recorde:<br />
rio Guaporé,<br />
Rondônia, Brasil<br />
Data captura<br />
do recorde:<br />
7 de setembro de 1998<br />
Nome do Recordista:<br />
Laerte de Oliveira Alves<br />
Ocorrência<br />
da espécie:<br />
bacia amazônica.<br />
Melhores pontos<br />
para pesca:<br />
lagos de várzea,<br />
matas inundadas.<br />
Melhor época<br />
de captura:<br />
vazante.<br />
Período de captura:<br />
dia.<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Colossoma macropomum<br />
Tambaqui<br />
23<br />
foto: Laerte de Oliveira Batista<br />
r
C H A R A C I F O R M E S<br />
Família: Characidae<br />
Espécie: Colossoma spp.<br />
Peso do recorde:<br />
9,58kg/21 lb 2 oz<br />
Local de captura<br />
do recorde:<br />
rio Paraná, Paso de La Patria,<br />
Argentina<br />
Data de captura<br />
do recorde:<br />
3 de janeiro de 1993<br />
Nome do Recordista:<br />
Ken Bohling<br />
Ocorrência da espécie:<br />
bacias do Paraguai<br />
e Paraná.<br />
Melhores pontos<br />
para pesca:<br />
planícies alagadas,<br />
beira com árvores frutíferas,<br />
rios com correnteza<br />
e fundo de pedras.<br />
Melhor época<br />
de captura:<br />
início da vazante.<br />
Período de captura:<br />
dia.<br />
Pacu<br />
COMENTÁRIOS:<br />
a espécie foi identificada como Colossoma spp.,<br />
mas é o pacu<br />
Piaractus mesopotamicus.<br />
24<br />
foto: Ian Sulocki