Apostila biologia cefet-coltec 4.pdf - Webnode
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Capítulo X – Reino Metazoa (animais)<br />
O reino metazoa inclui indivíduos eucariontes, pluricelulares, com organização corporal e<br />
nutrição heterotrófica. Neste capítulo iremos estudar os principais filos desse reino:<br />
Filo Porifera;<br />
Filo Coelenterata;<br />
Filo Platyelmintes;<br />
Filo Nematoda;<br />
Filo Anellida;<br />
Filo Mollusca;<br />
Filo Artrhopoda;<br />
Filo Echinodermata;<br />
Filo Chordata.<br />
Filo Porifera<br />
Os poríferos (esponjas) apresentam esse nome pelo fato de possuírem o corpo coberto<br />
de poros.<br />
Características<br />
Parazoários (não apresentam tecidos verdadeiros);<br />
Sésseis;<br />
Assimétricos;<br />
Geralmente marinhos.<br />
Estrutura básica<br />
Porócitos: células que formam os poros. Permitem a entrada de água e gases<br />
respiratórios.
Coanócitos: célula exclusiva dos poríferos. Caracteriza-se por apresentar um colarinho<br />
e um flagelo. Envolvido com a digestão intracelular e reprodução. Além disso, promove o fluxo<br />
de água no interior das esponjas por meio do batimento dos flagelos de milhares de<br />
coanócitos.<br />
Pinacócitos (célula da epiderme): células achatadas que revestem externamente o<br />
corpo do animal formando a epiderme.<br />
Amebócitos: células indiferenciadas com alto poder de regeneração. Tem a capacidade<br />
de originar qualquer outro tipo de célula dos poríferos. Envolvida com a formação de gametas e<br />
distribuição de nutrientes. Locomovem-se por pseudópodes.<br />
Espículas: podem ser de natureza calcárea ou silicosa. Envolvidas com a sustentação<br />
corporal.<br />
Espongina: são fibras de proteínas não representadas no desenho que apresentam<br />
juntamente com as espículas a função de sustentação corporal.<br />
Trajeto da água no interior dos poríferos<br />
Os poríferos são filtradores e apresentam um constante fluxo de água em seu interior. A<br />
água, trazendo gases e nutrientes dissolvidos, penetra por seus poros, circula pelo átrio ou<br />
espongiocele e sai pelo ósculo (abertura na porção superior).<br />
Obs.: As esponjas apresentam três camadas: uma externa chamada epiderme, uma<br />
intermediária chamada mesogléia (tem aspecto gelatinoso onde se encontra mergulhado os<br />
amebócitos, a espongina e as espículas) e uma camada interna formada pelos coanócitos.
Morfologia das esponjas<br />
Existem três tipos básicos de esponjas, classificadas de acordo com o contato dos<br />
porócitos e coanócitos com o átrio.<br />
- Asconóide: também conhecido como áscon é o tipo mais simples.<br />
- Siconóide: também chamado de sícon, apresenta dobras na parede interna do átrio.<br />
- Leuconóide: ou simplesmente leucon, apresenta dobras na parede interna que formam<br />
câmaras flageladas. É o tipo mais complexo.<br />
Reprodução<br />
- Assexuada:<br />
- Brotamento: formação de saliências externas ao corpo. Podem se destacar ou<br />
não (quando não se destacam podem formar colônias).<br />
- Gemulação: forma resistente constituída por um conjunto de células<br />
indiferenciadas envolvidas por uma capa externa de espículas. Têm grande capacidade de<br />
suportar ambientes hostis. Muito comum em esponjas de água doce.<br />
- Sexuada:<br />
As esponjas podem ser hermafroditas (maioria) ou dióicas, e apresentam fecundação<br />
cruzada. Os espermatozóides saem pelo ósculo e são levados juntamente com a água até<br />
outra esponja pela água circulante. Após ocorrer a fecundação no interior da esponja, uma<br />
larva ciliada chamada anfiblástula é formada. Essa larva livre natante se fixa em um local<br />
apropriado desenvolvendo-se em uma esponja adulta.<br />
Filo Coelenterata/Subfilo Cnidaria<br />
São os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva, embora, incompleta.<br />
Os exemplos clássicos desse filo são: água-viva e corais.<br />
Características<br />
Eumetazoários (apresentam organização tecidual);
Possuem simetria radial;<br />
Formas<br />
Diblásticos;<br />
Sistema nervoso difuso;<br />
São protostômios (blastóporo originou a boca);<br />
Apresentam cavidade digestiva incompleta (enterozoários incompletos);<br />
Exclusivamente aquáticos;<br />
Geralmente marinhos;<br />
Podem ser fixos ou livre natantes.<br />
Podem se apresentar sob duas formas:<br />
- pólipos: geralmente fixos e cilíndricos. Exemplos de celenterados que só<br />
aparecem na forma de pólipo: hidras, anêmonas, e corais. Obs.: Esses animais podem<br />
apresentar reprodução assexuada ou sexuada.<br />
- medusas: livre natantes, assemelham-se a um guarda-chuva de cabeça para<br />
baixo. Exemplo água-viva. Reproduzem-se apenas sexuadamente.<br />
Cnidoblasto (cnido=urtiga)<br />
Pólipo Medusa<br />
É uma célula exclusiva dos cnidários (daí o nome do subfilo). Liberam uma substância<br />
urticante utilizada para a defesa ou captura de alimento. Geralmente encontram-se nos<br />
tentáculos. O flagelo encontra-se enrolado em uma câmara denominada de nematocisto.<br />
Quando sensibilizado o cnidocílio ou estimulado via sistema nervoso, ocorre a abertura do<br />
opérculo e liberação do filamento com substância urticante.
Estrutura corporal<br />
A parede corporal dos cnidários apresentam 3 camadas:<br />
- epiderme (externa): constituída de cnidoblasto, células musculares, células<br />
intersticiais indiferenciadas e células sensoriais;<br />
- mesogléia: porção intermediária onde se encontra o sistema nervoso difuso;<br />
- gastroderme: formada por células que secretam enzimas digestivas que<br />
digerem parcialmente o alimento, sendo completada a digestão no interior das células<br />
(digestão extra- e intra-celular);<br />
Reprodução<br />
Em alguns pólipos como a Hydra ocorre tanto reprodução assexuada como sexuada.<br />
- Reprodução assexuada: ocorre por brotamento.<br />
- Reprodução sexuada: as hidras podem ser monóicas ou dióicas. Ocorre<br />
fecundação cruzada com liberação de espermatozóide na água que se locomove até outro
indivíduo. Após a fecundação ocorre a formação de uma larva ciliada chamada plânula que<br />
fixa-se em um local apropriado formando um novo pólipo adulto.<br />
Metagênese ou Alternância de geração<br />
Em alguns celenterados como a Obelia sp. e Aurelia sp. ocorre a alternância de<br />
gerações, isto é, um geração de pólipo e outra de medusa.<br />
Filo Platyelmintes<br />
Os platelmintos são conhecidos como vermes achatados dorso-ventralmente. Os<br />
exemplos clássicos desse filo são a planária, o Schistosoma sp. e Taenia sp.<br />
Características<br />
Animais eumetazoa;<br />
Triblásticos<br />
Acelomados (não apresentam cavidade corporal entre a mesoderme e<br />
endoderme);<br />
Simetria bilateral;<br />
Protostômios;<br />
Enterozoários incompletos;<br />
Sistema nervoso ganglionar.<br />
Classes<br />
Turbelária: planárias.
Trematoda: Schistosoma mansoni<br />
Cestoda: Taenia solium e Taenia saginata<br />
Classe Turbelária (planárias)<br />
Apresentam vida livre;<br />
Achatados dorso-ventralmente;<br />
Vivem em ambientes aquáticos;<br />
Locomovem-se por cílios ventrais;<br />
Monóica (ambos os sexos em um único indivíduo), porém, com fecundação<br />
cruzada (troca de gametas entre dois indivíduos);<br />
Alta capacidade de regeneração, principalmente na região cefálica.<br />
Ocelos<br />
Classe Trematoda (Schistosoma mansoni)<br />
Faringe estendida
Características<br />
Dióicos (sexos separados);<br />
Apresentam dimorfismo sexual (macho menor e mais achatado que a fêmea,<br />
ventralmente o macho apresenta o canal ginecóforo que abriga à fêmea);<br />
Esquistossomose ou barriga d`água<br />
Ciclo<br />
Agente etiológico: Schistosoma mansoni<br />
Ciclo heteroxeno:<br />
- Hospedeiro definitivo: homem<br />
- Hospedeiro intermediário: caramujo do gênero Biomphalaria.<br />
Caramujo do gênero Biomphalaria
1. Os vermes adultos vivem no interior das veias do interior do fígado. Durante o<br />
acasalamento, encaminham-se para as veias da parede intestinal executando,<br />
portanto, o caminho inverso ao do fluxo sanguíneo.<br />
2. Lá chegando, separam-se e a fêmea inicia a postura de ovos (mais de 1.000 por dia)<br />
em veias de pequeno calibre que ficam próximas a parede do intestino grosso. Os ovos<br />
ficam enfileirados e cada um possui um pequeno espinho lateral. Cada um deles<br />
produz enzimas que perfuram a parede intestinal e um a um vão sendo liberados na luz<br />
do intestino.<br />
3. Misturados com as fezes, alcançam o meio externo. Caindo em meio apropriado, como<br />
lagoas, açudes e represas de água parada, cada ovo se rompe e libera uma larva<br />
ciliada, o miracídio, que permanece vivo por apenas algumas horas.<br />
4. Para continuar o seu ciclo vital, cada miracídio precisa penetrar em um caramujo do<br />
gênero Biomphalaria. Dentro do caramujo, perde os cílios e passa por um ciclo de<br />
reprodução assexuada que gera, depois de 30 dias, numerosas larvas de cauda<br />
bifurcada, as cercárias.<br />
5. Cada cercária permanece viva de 1 a 3 dias. Nesse período, precisa penetrar através<br />
da pele de alguém, por meio de movimentos ativos e utilizando enzimas digestivas que<br />
abrem caminho entre as células da pele humana. No local de ingresso, é comum haver<br />
coceira (dermatite cercariana). Atingindo o sangue, são encaminhadas ao seu local de<br />
vida.<br />
Sintomas<br />
Mal estar e prostação;<br />
Falta de apetite;<br />
Dor na região abdominal;<br />
Emagrecimento;<br />
Fase crônica:
Profilaxia<br />
- Aumento do tamanho do fígado e baço;<br />
- Ascite “barriga d`água”<br />
Tratamento dos doentes;<br />
Saneamento básico;<br />
Evitar nadar em locais desconhecidos;<br />
Alertas em locais desconhecidos;<br />
Combate ao caramujo (larvicidas ou predador natural como o Pomacea).<br />
Classe Cestoda (Taenia solium e Taenia saginata)<br />
Características<br />
Monóico suficiente daí o nome solitária (promove autofecundação);<br />
Corpo achatado dorso-ventralmente;<br />
Divisão corporal:<br />
- cabeça ou escólex (encontram-se as ventosas de fixação);<br />
- estróbilo (constituído de anéis ou proglotes, onde se encontram o aparelho<br />
reprodutor masculino e feminino);<br />
Escólex<br />
Teníase<br />
Estróbilo
Agente etiológico: Taenia solium ou Taenia saginata;<br />
Ciclo heteróxeno:<br />
- hospedeiro definitivo: homem.<br />
- hospedeiro intermediário: porco ou boi.<br />
Ciclo<br />
O indivíduo infectado quando defeca elimina ovos e proglotes maduras (repleta de ovos)<br />
junto com as fezes. No meio ambiente esses ovos ou proglote podem ser ingeridos pelo boi e<br />
pelo porco. O suco gástrico (ácido) do animal destrói o envoltório do ovo, facilitando a liberação<br />
do embrião (chamado de hexacanto ou oncosfera) no intestino. O embrião perfura o intestino e<br />
cai na corrente sanguínea, migrando para os diversos tecidos onde se transforma em cisticerco<br />
(Taenia solium: coração, cérebro, músculos, diafragma e língua; Taenia saginata: músculos).<br />
O homem ao ingerir carne crua ou mal passada que contenha cisticerco pode se<br />
contaminar. No organismo humano a larva fixa-se na mucosa intestinal e se transforma em<br />
verme adulto.<br />
Sintomas<br />
Dor abdominal, diarréia e vômitos;<br />
Emagrecimento e prostação;<br />
Irritabilidade.<br />
Profilaxia<br />
Saneamento básico;<br />
Evitar ingerir carne crua ou mal passada;<br />
Tratamento dos indivíduos doentes;<br />
Inspeção das carnes nos frigoríficos.
Cisticercose<br />
Agente Etiológico: Taenia solium;<br />
Ciclo monoxeno (um único hospedeiro: homem);<br />
A cisticercose diferentemente da teníase ocorre quando o homem ingere água ou<br />
alimentos contaminados com ovos do parasito. Ao ingerir o ovo ocorre liberação do embrião<br />
que perfura o intestino e cai na corrente sanguínea. O embrião pode se alojar no cérebro<br />
(neurocisticercose), olhos e músculos formando os cisticercos. Isso pode resultar em morte,<br />
cegueira e outros sérios riscos a saúde do indivíduo.<br />
Filo Nematoda<br />
Características<br />
Triblásticos;<br />
Pseudocelomados (cavidade corporal parcialmente revestida pela mesoderme);<br />
Simetria bilateral;<br />
Protostômios;<br />
Corpo cilíndrico (revestido por uma cutícula espessa);<br />
Respiração cutânea;<br />
Ausência de sistema circulatório;<br />
Sistema nervoso ganglionar;<br />
Enterozoários completos;<br />
Sistema excretor formado por túbulos em H.<br />
Alguns Representantes<br />
Ascaris lumbricóides (ascaridíase)<br />
Necator americanus (ancilostomose ou amarelão)
Ancylostoma duodenale (ancilostomose ou amarelão)<br />
Wuchereria bancrofti (elefantíase)<br />
Ascaridíase<br />
Ciclo<br />
Agente etiológico: Ascaris lumbricóides<br />
Ciclo monoxeno<br />
A contaminação ocorre quando o homem promove a ingestão de água e alimentos<br />
contaminados com ovos do parasita. Após passar pelo estômago ocorre a liberação da larva no<br />
intestino. Após perfurar a mucosa intestinal a larva atinge a corrente sanguínea, passa pelo<br />
fígado, coração e pulmões (perfurando os bronquíolos, o que pode acarretar em tosse<br />
sanguinolenta e febre). Passando pelos bronquíolos, a larva atinge a faringe onde é deglutida,<br />
passando novamente pelo estômago e, finalmente, chegando ao intestino onde se transformam<br />
em vermes adultos.
Sintomas<br />
Fase pulmonar:<br />
- Tosse, pigarro, catarro sanguinolento e bronquite.<br />
Fase intestinal:<br />
- Náuseas, vômitos, cólicas intestinais, diarréias, manchas brancas na pele.
Profilaxia<br />
Saneamento básico;<br />
Beber apenas água tratada;<br />
Lavar bem os alimentos.<br />
Ancilostomose ou amarelão<br />
Agente etiológico: Necator americanus e Ancylostoma duodenale, ambos pertencentes a<br />
família Ancylostomidae.<br />
Ciclo<br />
Ancylostoma duodenale Necator americanus<br />
O ciclo é monoxeno sendo o homem o hospedeiro definitivo. Os ovos do parasito são<br />
liberados juntamente com as fezes do indivíduo infectado. No solo ocorre a liberação de uma<br />
larva infectante. Quando um indivíduo sem calçado passa pelo local, ocorre a penetração ativa<br />
da larva pela pele. O parasito atinge a corrente sanguínea, passa pelo coração, pulmões,<br />
faringe, sendo deglutido e chega ao tubo digestivo onde se torna adulto.
Sintomas<br />
Fase pulmonar:<br />
- Tosse, catarro, pigarro, bronquite e pneumonia.<br />
Fase intestinal:<br />
- Náuseas, vômitos, cólicas intestinais, diarréias com sangue, anemia, pele<br />
amarelada.<br />
Profilaxia<br />
Saneamento básico;<br />
Evitar andar descalço;<br />
Tratamento dos indivíduos doentes.<br />
Filariose ou Elefantíase<br />
Ciclo<br />
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti<br />
Ciclo Heteroxeno:<br />
- Hospedeiro definitivo: homem<br />
- Hospedeiro intermediário: mosquito do gênero Culex.<br />
A transmissão da doença ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Culex,<br />
acarretando na entrada de filárias na corrente sanguínea. As larvas migram para o sistema<br />
linfático tornando-se indivíduos adultos. Após a fecundação, ocorre a liberação de ovos já<br />
embrionados que evoluem para microfilárias. Durante o dia as microfilárias permanecem no<br />
sistema linfático, porém, durante a noite migram para a corrente sanguínea atingindo os vasos<br />
superficiais. O mosquito ao promover repasto sanguíneo em uma pessoa contaminada “suga”<br />
microfilárias, que no inseto se transforma em filária (forma infectante).
Sintomas<br />
Inchaço (edemas) dos órgãos atingidos devido à retenção de líquidos;<br />
“Patas de elefante”;<br />
Aumento dos escrotos e mamas em casos extremos.<br />
Profilaxia<br />
Combate ao mosquito vetor;<br />
Uso de telas nas portas e janelas em regiões endêmicas;<br />
Uso de repelentes.<br />
Oxiuríase ou Enterobiose<br />
Agente etiológico: Enterobius vermicularis<br />
Transmissão: ingestão ou inalação de ovos, autoinfestação.<br />
Ciclo monoxeno sendo o homem hospedeiro definitivo (onde ocorre a reprodução<br />
sexuada).
Ciclo<br />
Após deglutição dos ovos, as formas adultas formam-se no intestino. Aí macho e fêmea<br />
acasalam, guardando a fêmea os ovos fecundados. A fêmea então migra para a porção final do<br />
intestino. De noite a fêmea sai do reto e passando pelo esfíncter, deposita os ovos na mucosa<br />
anal, do lado externo do corpo, voltando depois para dentro. A mucosa anal e a pele são muito<br />
sensíveis, acarretando prurido (coceira) intenso. As fêmeas põem mais de 10.000 ovos que são<br />
lavados ou ficam agarrados à roupa interior, podendo ainda ser levados pelas fezes.<br />
Sintomas<br />
Intenso prurido na região anal;<br />
Náuseas;<br />
Vômitos;<br />
Dores abdominais;<br />
Desconforto intestinal.<br />
Profilaxia
A roupa de dormir e de cama usada pelo hospedeiro não deve ser “sacudida”<br />
pela manhã, e sim enrolada e lavada em água fervente, diariamente;<br />
Tratamento das pessoas parasitadas;<br />
Limpeza doméstica com aspirador de pó.<br />
Filo Anelida (minhocas, sanguessugas e nereis)<br />
Características<br />
Celomados (cavidade corporal totalmente revestida pela mesoderme);<br />
Simetria bilateral;<br />
Apresentam metamerização (segmentação homônoma);<br />
Protostômios;<br />
Enterozoários completos;<br />
Respiração cutânea ou branquial;<br />
Sistema circulatório fechado (sangue apresenta hemoglobina);<br />
Sistema excretor formado por nefrídeos;<br />
Sistema nervoso ganglionar.<br />
Comparação em relação ao celoma<br />
Classificação (baseada na quantidade e posição das cerdas)<br />
Oligochaeta: minhocas;<br />
Polichaeta: nereis;<br />
Achaetas ou hirudíneos: sanguessuga.<br />
Oligochaeta
Possuem fileiras longitudinais de cerdas na região ventral;<br />
São hermafroditas (fecundação cruzada).<br />
Apresentam um casulo formado por muco espessado de cor esbranquiçada<br />
chamado de clitelo.<br />
Tubo digestivo apresenta papo (armazenamento) e moela (trituração mecânica);<br />
O intestino é constituído por uma invaginação chamada de tiflossole, envolvida<br />
com o aumento da absorção de nutrientes.<br />
Respiração cutânea;<br />
A excreção ocorre por meio de nefrídeos (1 par por segmento);<br />
Circulação fechada com um vaso longitudinal dorsal e dois vasos longitudinais<br />
ventrais. Entre os vasos encontramos corações laterais;<br />
Apresentam hemoglobina;<br />
Sistema nervoso constituído por dois gânglios de onde partem dois cordões<br />
nervosos ventrais.
Polichaeta<br />
Características<br />
Nefrídio<br />
Apresentam muitas cerdas;<br />
As cerdas formam expansões laterais chamadas de parapódios;<br />
Respiração branquial.<br />
Achaeta ou Hirudinea<br />
Características (sanguessuga)<br />
Ausência de cerdas;<br />
Ectoparasitos hematófagos;<br />
Liberam uma substância anticoagulante chamada hirudina (utilizada na medicina<br />
como prevenção de necrose);<br />
Hermafroditas;<br />
Apresentam ventosas anterior e posterior;<br />
O clitelo só é visível na época da reprodução.