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Cinco pilares - Projeto Primeiro de Maio

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acordo com a dignida<strong>de</strong> que Deus lhe <strong>de</strong>u. Fazemos isso com a consciência <strong>de</strong> que essa dignida<strong>de</strong> alcançará<br />

sua plenitu<strong>de</strong> quando Deus for tudo em todos. Ele é o Senhor da vida e da história, vencedor do mistério do<br />

mal e acontecimento salvífico que nos faz capazes <strong>de</strong> emitir um juízo verda<strong>de</strong>iro sobre a realida<strong>de</strong>, que<br />

salvaguar<strong>de</strong> a dignida<strong>de</strong> das pessoas e dos povos.” (Doc. Aparec 389)<br />

“Nossa fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> ao Evangelho, exige que proclamemos a verda<strong>de</strong> sobre o ser humano e sobre a dignida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> toda pessoa humana em todos os espaços públicos e privados do mundo <strong>de</strong> hoje e a partir <strong>de</strong> todas as<br />

instâncias da vida e da missão da Igreja.” (Doc. Aparec 390)<br />

“Se esta opção está implícita na fé cristológica, os cristãos, como discípulos e missionários, são chamados a<br />

contemplar nos rostos sofredores <strong>de</strong> nossos irmãos, o rosto <strong>de</strong> Cristo que nos chama a servi-lo neles: “Os<br />

rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores <strong>de</strong> Cristo”220. Eles <strong>de</strong>safiam o núcleo do trabalho da<br />

Igreja, da pastoral e <strong>de</strong> nossas atitu<strong>de</strong>s cristãs. Tudo o que tenha relação com Cristo, tem relação com os<br />

pobres e tudo o que está relacionado com os pobres reivindica a Jesus Cristo: “Quando fizeram a um <strong>de</strong>ste<br />

meus irmãos menores, fizeram a mim” (Mt 25,40). João Paulo II <strong>de</strong>stacou que este texto bíblico “ilumina o<br />

mistério <strong>de</strong> Cristo”221. Porque em Cristo, o maior se fez menor, o forte se fez fraco, o rico se fez pobre.”<br />

(Doc. Aparec 393)<br />

“De nossa fé em Cristo nasce também a solidarieda<strong>de</strong> como atitu<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> encontro, irmanda<strong>de</strong> e<br />

serviço. Ela há <strong>de</strong> se manifestar em opções e gestos visíveis, principalmente na <strong>de</strong>fesa da vida e dos direitos<br />

dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos <strong>de</strong><br />

mudança e <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> sua situação. O serviço <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> da Igreja entre os pobres “é um campo<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> que caracteriza <strong>de</strong> maneira <strong>de</strong>cisiva a vida cristã, o estilo eclesial e a programação<br />

pastoral”322.” (Doc. Aparec 394)<br />

“O Santo Padre nos recorda que a Igreja está convocada a ser “advogada da justiça e <strong>de</strong>fensora dos<br />

pobres”223 diante das “intoleráveis <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais e econômicas”224, que “clamam ao céu”225.<br />

Temos muito que oferecer, visto que “não há dúvida <strong>de</strong> que a Doutrina Social da Igreja é capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar<br />

esperança em meio às situações mais difíceis, porque se não há esperança para os pobres, não haverá para<br />

ninguém, nem sequer para os chamados ricos”226. A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos<br />

especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas finanças das nações, naqueles<br />

que fomentam o emprego, nos políticos que <strong>de</strong>vem criar as condições para o <strong>de</strong>senvolvimento econômico<br />

dos países, a fim <strong>de</strong> lhes dar orientações éticas coerentes com sua fé.” (Doc. Aparec 395)<br />

“Nesta época costuma acontecer <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rmos <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>masiada nossos espaços <strong>de</strong> privacida<strong>de</strong> e<br />

lazer, e nos <strong>de</strong>ixemos contagiar facilmente pelo consumismo individualista. Por isso, nossa opção pelos<br />

pobres corre o risco <strong>de</strong> ficar em um plano teórico ou meramente emotivo, sem verda<strong>de</strong>ira incidência em<br />

nossos comportamentos e em nossas <strong>de</strong>cisões. É necessária uma atitu<strong>de</strong> permanente que se manifeste em<br />

opções e gestos concretos228, e evite toda atitu<strong>de</strong> paternalista. É solicitado que <strong>de</strong>diquemos tempo aos<br />

pobres, prestar a eles uma amável atenção, escutá-los com interesse, acompanhá-los nos momentos difíceis,<br />

escolhê-los para compartilhar horas, semanas ou anos <strong>de</strong> nossas vidas e, procurando, a partir <strong>de</strong>les, a<br />

transformação <strong>de</strong> sua situação. Não po<strong>de</strong>mos esquecer que o próprio Jesus propôs isso com seu modo <strong>de</strong> agir<br />

e com suas palavras: “Quando <strong>de</strong>res um banquete, convida os pobres, os inválidos, os coxos e os cegos” (Lc<br />

14,13).” (Doc. Aparec 397)<br />

“Só a proximida<strong>de</strong> que nos faz amigos nos permite apreciar profundamente os valores dos pobres <strong>de</strong> hoje,<br />

seus legítimos <strong>de</strong>sejos e seu modo próprio <strong>de</strong> viver a fé. A opção pelos pobres <strong>de</strong>ve nos conduzir à amiza<strong>de</strong><br />

com os pobres. Dia a dia os pobres se fazem sujeitos da evangelização e da promoção humana integral:<br />

educam seus filhos na fé, vivem uma constante solidarieda<strong>de</strong> entre parentes e vizinhos, procuram<br />

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