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Apostila_Arena_Engep_2005

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Introdução à Simulação<br />

com ARENA<br />

® Copyright Paragon Tecnologia<br />

<strong>Arena</strong> é copyright da Rockwell Software/EUA. Windows, Office, Word, Excel e Powerpoint<br />

são copyrights da Microsoft/EUA.<br />

Rua Clodomiro Amazonas, 1435 5 o andar - Itaim – São Paulo – SP – CEP<br />

04537-012<br />

Fone: (11) 3849-8757 – Fax: (11) 3845-4967<br />

E-mail: paragon@paragon.com.br Site : www.paragon.com.br


2 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

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OFERECIDOS PELA PARAGON NA PÁGINA 203.


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 3<br />

SUMÁRIO<br />

Introdução à Simulação ______________________________________ 6<br />

Simulação_______________________________________________________ 7<br />

O que é Simulação ? ______________________________________________ 7<br />

Como Simular___________________________________________________ 10<br />

Valores Médios versus Curvas de Comportamento______________________ 12<br />

Dados de Entrada________________________________________________ 15<br />

Distribuições Estatísticas __________________________________________ 21<br />

O Software ARENA® _____________________________________________ 26<br />

Barras de ferramenta do ARENA ____________________________________ 29<br />

Modelagem através de fluxogramas _________________________________ 33<br />

Workshop ______________________________________________________ 35<br />

As Ferramentas Básicas _____________________________________ 37<br />

Os elementos de modelagem do ARENA _____________________________ 38<br />

Recursos e Entidades ____________________________________________ 39<br />

O Template Basic Process_________________________________________ 40<br />

Trabalhando com Múltiplas Entidades ________________________________ 44<br />

Os módulos de fluxograma RECORD e ASSIGN _______________________ 46<br />

Tempo de Simulação e Parâmetros__________________________________ 50<br />

Configuração da Coleta de Estatísticas _______________________________ 51<br />

Exemplo de Aplicação I ___________________________________________ 52<br />

Lógica do Exemplo I______________________________________________ 53<br />

Interpretando os Resultados _______________________________________ 60<br />

Exemplo de Aplicação II ___________________________________________ 63<br />

Lógica do Exemplo II _____________________________________________ 64<br />

Workshop ______________________________________________________ 75


4 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Animação de Modelos _______________________________________ 77<br />

A Importância da Animação ________________________________________ 78<br />

Animação de Parâmetros do Sistema ________________________________ 79<br />

Visualização do modelo – Menu de telas ______________________________ 81<br />

Desenhos Estáticos: Cenário e Documentação _________________________ 84<br />

Alteração de Cores _______________________________________________ 87<br />

Animação de Filas, Recursos e Entidades _____________________________ 88<br />

Exemplo de Aplicação ____________________________________________ 91<br />

Workshop______________________________________________________ 95<br />

Workshop ______________________________________________________ 96<br />

Variáveis e Atributos ________________________________________ 97<br />

Variáveis e Atributos______________________________________________ 98<br />

Definição das variáveis e atributos ___________________________________ 99<br />

Manipulação das variáveis e atributos _______________________________ 100<br />

Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 100<br />

Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 101<br />

Lógica do Exemplo ______________________________________________ 102<br />

Workshop _____________________________________________________ 115<br />

Uso de Recursos: SEIZE,DELAY, RELEASE ____________________ 116<br />

Ocupação de Recursos __________________________________________ 116<br />

SEIZE – DELAY - RELEASE ______________________________________ 117<br />

Exemplo de Aplicação ___________________________________________ 122<br />

Lógica do Exemplo ______________________________________________ 123<br />

Workshop _____________________________________________________ 135


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 5<br />

Movimentação: Rotas,______________________________________ 136<br />

Movimentação de Entidades ______________________________________ 136<br />

O Conceito de STATIONS ________________________________________ 137<br />

Rotas: O módulo ROUTE_________________________________________ 140<br />

Esteiras_______________________________________________________ 141<br />

Transportadores ________________________________________________ 147<br />

Workshop _____________________________________________________ 179<br />

Anexo I - Biblioteca de SMARTS _____________________________ 180<br />

Anexo II - Orientações para suporte técnico____________________ 184<br />

Anexo III – Optquest _______________________________________ 185<br />

Anexo IV – Treinamentos Paragon____________________________ 192


6 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

CAPÍTULO 1<br />

Introdução à Simulação<br />

com ARENA


Simulação<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 7<br />

“Simulação é uma das mais poderosas ferramentas de análise<br />

disponíveis para os responsáveis por projeto e operação de processos<br />

complexos ou sistemas. Em um mundo de crescente competitividade,<br />

simulação se tornou uma ferramenta muito poderosa para<br />

planejamento, projeto e controle de sistemas. Não mais renegado ao<br />

posto de “último recurso”, hoje ela é vista como uma metodologia<br />

indispensável de solução de problemas para engenheiros, projetistas e<br />

gerentes.“<br />

Definição<br />

O que é Simulação ?<br />

C. Dennis Pegden<br />

“Introduction to Simulation Using SIMAN”<br />

“[simulas’äw] s.f. Ato ou efeito de Simular. Experiência<br />

ou ensaio realizado com o auxílio de modelos.”<br />

Simulação é a técnica de estudar o comportamento e reações de um<br />

determinado sistema através de modelos, que imitam na totalidade ou<br />

em parte as propriedades e comportamentos deste sistema em uma<br />

escala menor, permitindo sua manipulação e estudo detalhado.<br />

Um bom exemplo de simulação é aquele usado na indústria<br />

aeronáutica, onde a aerodinâmica dos aviões em projeto é testada em<br />

túneis de vento através de pequenas maquetes que apresentam o<br />

mesmo formato do avião, ou seja, é o “modelo” do avião real. Esta<br />

técnica é aplicada, pois seria completamente inviável construir todo o<br />

avião e tentar fazê-lo voar com pilotos de prova. A perda de vidas e<br />

investimentos seriam enormes e certamente nossos aviões não<br />

seriam como hoje os conhecemos se não fosse usada a simulação.


8 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

A evolução vertiginosa da informática<br />

nos últimos anos tornou o computador<br />

um importante aliado da simulação. A<br />

simulação por computador é usada<br />

nas mais diversas áreas, citando como<br />

exemplos as análises de previsão<br />

meteorológica, treinamento de<br />

estratégia para militares e pilotagem<br />

de veículos ou aviões.<br />

Até mesmo o estudo aerodinâmico,<br />

antes feito por maquetes, pode ser<br />

realizado agora pelo computador.<br />

Isso é possível pois o computador é alimentado com as propriedades e<br />

características do sistema real, criando um ambiente “virtual”, que é<br />

usado para testar as teorias desejadas.<br />

O computador efetua os cálculos necessários para a interação do<br />

ambiente virtual com o objeto em estudo e apresenta os resultados do<br />

experimento no formato desejado pelo analista.<br />

Uma das áreas da simulação por computador é justamente<br />

a simulação de processos por computador, categoria na<br />

qual se enquadra o ARENA®.<br />

Por “processos”, entende-se uma situação onde elementos<br />

estáticos, formando um ambiente bem definido com suas<br />

regras e propriedades, interage com elementos dinâmicos,<br />

que fluem dentro deste ambiente.<br />

Por exemplo: em uma linha de produção, constituída por máquinas e<br />

operadores (elementos estáticos) passam as peças ou matéria-prima<br />

(elementos dinâmicos). O resultado desta interação é o produto<br />

vendido pela empresa. Esta situação pode ser simulada dentro do<br />

ARENA®, que irá fornecer como resultados, estatísticas detalhadas de<br />

qualquer aspecto sobre o sistema que for desejado pelo operador.<br />

Assim, a simulação de processos permite que se faça uma análise do<br />

sistema em questão sem a necessidade de interferir no mesmo. Todas<br />

as mudanças e conseqüências, por mais profundas que sejam,<br />

ocorrerão apenas com o modelo computacional e não com o sistema<br />

real.


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 9<br />

Trata-se de um estudo de baixo custo, visto que todo o trabalho de<br />

implementação é testado no computador, permitindo ainda o teste de<br />

inúmeros cenários e alternativas de solução para o sistema em estudo.<br />

A técnica de simulação computacional de sistemas em seus<br />

primórdios era extremamente complicada, devido à necessidade do<br />

modelamento matemático dos sistemas e a implementação de<br />

algoritmos em linguagens de programação.<br />

Com o surgimento de linguagens orientadas à simulação na década de<br />

50, tornou-se mais fácil a modelagem de sistemas. Com o passar dos<br />

anos estas linguagens foram se desenvolvendo e outras ferramentas<br />

foram adicionadas às linguagens de simulação, de modo à torná-las<br />

uma das ferramentas mais poderosas para o projeto de sistemas.<br />

O ARENA é o mais novo passo evolutivo da Simulação, um ambiente<br />

englobando lógica e animação com ferramentas poderosas de análise<br />

estatística, além de toda potencialidade do ambiente Windows 98 / NT<br />

/2000 / XP.


10 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Como Simular<br />

Em uma simulação, é construído um modelo lógico-matemático que<br />

representa a dinâmica do sistema em estudo. Este modelo<br />

normalmente incorpora valores para tempos, distâncias, recursos<br />

disponíveis, etc..<br />

No ARENA, esta modelagem é<br />

feita visualmente com objetos<br />

orientados à simulação e com o<br />

auxílio do mouse, não<br />

necessitando serem digitados<br />

comandos na lógica<br />

(programação).<br />

Ao modelo são anexados dados<br />

sobre o sistema. Neste ponto a<br />

simulação se diferencia, pois não são utilizados valores médios para<br />

os parâmetros no modelo, e sim distribuições estatísticas geradas a<br />

partir de uma coleção de dados sobre o parâmetro a ser inserido.<br />

Somando-se os dados e o modelo lógico-matemático, teremos uma<br />

representação do sistema no computador. Com esse sistema<br />

podemos realizar vários testes e coletar dados de resultados que irão<br />

mostrar o comportamento do sistema bem próximos do real.<br />

De forma sucinta, estes são os passos de uma simulação, na maioria<br />

dos casos:<br />

1. É realizado um estudo sobre o comportamento do sistema a ser<br />

simulado, coletando-se as informações de tempo necessárias;<br />

2. O modelo é construído no ARENA e alimentado com os tempos<br />

coletados na etapa anterior;<br />

3. O ARENA é acionado para fazer funcionar o modelo e gerar<br />

resultados sobre o seu comportamento;<br />

4. Estes resultados são analisados e, baseado nas conclusões, novas<br />

mudanças são feitas no modelo para aperfeiçoar o processo.<br />

5. Neste ponto, retorna-se para a etapa 3, gerando novos resultados.<br />

Este ciclo se repete até que o modelo se comporte de forma


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 11<br />

satisfatória. Como se trata de uma réplica fiel do sistema original,<br />

os resultados obtidos pelo modelo serão válidos também para o<br />

sistema.<br />

Existe uma máxima em simulação: “Quanto<br />

melhores os dados e a modelagem do sistema,<br />

melhores serão os resultados obtidos.” Lembrese,<br />

o inverso também é verdadeiro!


12 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Valores Médios versus Curvas de Comportamento<br />

Na abordagem tradicional, as análises de dimensionamento<br />

geralmente confiam em valores de tempos médios, obtidos através de<br />

várias cronometragens de uma determinada operação. Os valores<br />

obtidos são, então, divididos pelo número de tomadas de tempo,<br />

resultando no “tempo médio” daquela operação. Os avaliadores<br />

confiam neste valor como suficientemente representativo para a<br />

análise, que é feita da seguinte maneira:<br />

No entanto, esta é uma expectativa errônea, pois a situação real, na<br />

verdade, possui uma variação. Esta variação, mesmo pequena, pode<br />

induzir a erros graves na análise. A simulação de processos faz a<br />

análise considerando esta variação através de curvas estatísticas de<br />

comportamento, que são geradas pelos mesmos valores coletados da<br />

forma descrita anteriormente.<br />

Esta seria a interpretação dos valores realizada por um modelo de<br />

simulação:<br />

Como exemplo, faremos uma análise da seguinte situação:<br />

O departamento de engenharia de uma empresa fabricante de<br />

computadores precisa dimensionar um posto de trabalho, parte da<br />

linha de montagem de micros, onde o operador recebe o computador,<br />

e sua tarefa é conectar os fios da fonte de alimentação aos respectivos<br />

componentes internos. A operação toda foi cronometrada várias vezes,<br />

resultando um tempo médio de 1 minuto. Baseando-se nesta<br />

informação, o restante da linha também foi dimensionado de forma a<br />

chegar 1 computador por minuto neste posto de trabalho. Assim o


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 13<br />

operador será capaz de cumprir sua tarefa normalmente sem que<br />

ocorra acúmulo de trabalho, já que o espaço para acúmulo também é<br />

limitado.<br />

O resultado deste estudo na forma tradicional (usaremos um modelo<br />

de simulação do ARENA como exemplo) seria o seguinte:<br />

Simulando 100 minutos com estes valores, constatamos que o<br />

operador foi capaz de conectar os cabos em 100 unidades de<br />

computadores e não houve formação de fila no seu posto de trabalho,<br />

ou seja, conclui-se que o posto está corretamente dimensionado.<br />

No entanto, realizando-se o mesmo estudo levando em conta a<br />

variação de cada processo, temos os seguintes dados: o intervalo<br />

entre chegadas de computadores no posto de trabalho varia segundo<br />

uma curva estatística exponencial de média 1, e o operador realiza<br />

seu trabalho segundo uma curva normal de média 1 e desvio padrão<br />

de 0,5. O modelo em ARENA desta nova situação é mostrado abaixo:<br />

A simulação deste modelo por 100 minutos mostra que o operador<br />

conectou os cabos de 88 computadores, e houve formação de fila em<br />

seu posto de trabalho em vários momentos, terminando com 3<br />

unidades à espera da operação.


14 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Se esta situação se repetir para todo o resto da fábrica, a empresa<br />

estará realizando prejuízo devido à produção inferior ao previsto, ao<br />

mesmo tempo que o capital de giro necessário para manter a<br />

produção será muito maior do que o calculado. Supondo-se que cada<br />

unidade de micro neste estágio da fabricação tenha um valor de US$<br />

550,00 , as três unidades acumuladas neste posto de trabalho já<br />

totalizam US$ 1.650,00 em estoque intermediário, a se somar aos<br />

acúmulos de outros postos.<br />

Este exemplo demonstra o quão importante é o estudo da variação<br />

dos tempos no dimensionamento da produção. O ARENA considera a<br />

variação em suas simulações e possui uma ferramenta específica para<br />

auxiliar na determinação das curvas de comportamento.<br />

Esta ferramenta é o INPUT ANALYZER, explicado em detalhes na<br />

seção seguinte.


Dados de Entrada<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 15<br />

Em um modelo de simulação, são inseridos dados para que ele<br />

represente com precisão o sistema em estudo. Alguns dados tem<br />

valores bem determinados, como por exemplo, distâncias, número de<br />

máquinas disponíveis e outras.<br />

Porém existem aqueles que são indeterminados, normalmente os que<br />

envolvem tempo, pois os processos não são exatos, podendo ter<br />

variações em torno de um valor médio. Este valor médio,<br />

normalmente, é utilizado em simulações<br />

estáticas e folhas de processo. Porém, em uma<br />

situação dinâmica temos a possibilidade de<br />

inserir esta variação no modelo, através de<br />

distribuições estatísticas.<br />

Estas distribuições são determinadas através da coleta de dados do<br />

evento de interesse, estes dados são agrupados por classes em um<br />

histograma, e então uma distribuição estatística é adequada a esse<br />

histograma.<br />

O ARENA possui a ferramenta Input Analyzer, que em segundos faz<br />

tudo automaticamente para você.<br />

O Input Analyzer tem várias opções para tratamento dos dados de<br />

entrada. Vamos descrever um procedimento para um tratamento<br />

simples dos dados e depois mostrar as principais distribuições<br />

estatísticas e características.


16 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Iniciando o Input Analyzer<br />

No botão Iniciar do Windows, inicie o<br />

Input Analyzer na sub-pasta ROCKWELL<br />

SOFTWARE.<br />

No Input Analyzer, escolha o menu File<br />

(Arquivo), New (Novo):<br />

Uma janela será aberta e agora devem ser<br />

inseridos os dados. Você pode gerar dados<br />

segundo alguma distribuição estatística, ou<br />

pode carregar dados reais tabelados em um<br />

arquivo qualquer.


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 17<br />

Vamos abrir o arquivo “Dados Exemplo.DST”.


18 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Automaticamente, o Input Analyzer lerá os dados e montará o<br />

histograma:<br />

Agora basta adequar uma distribuição a estes dados, você pode testar<br />

distribuição por distribuição, porém a opção do Fit All (Ajustar Todas)<br />

do Menu Fit (Ajustar) irá ajustar todas as distribuições, e mostrará a<br />

melhor:


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 19<br />

Melhor Curva<br />

Ajustada<br />

Resultados do<br />

Teste Estatístico


20 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

O Input Analyzer também gera a lista em ordem por melhor ajuste,<br />

através da opção de menu Window (Janela) - Fit All Sumary (Relatório<br />

de Ajustes):<br />

Melhor Curva<br />

Ajustada<br />

Você pode alterar parâmetros para estas distribuições e para o<br />

histograma.<br />

Quando você chegar a um valor adequado, você pode copiar a<br />

expressão obtida para seu modelo ARENA, através da opção do Menu<br />

Edit (Editar) - Copy EXPRESSION (Copiar Expressão) e colar no local<br />

desejado dentro do modelo ARENA.


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 21<br />

Em simulação, são conhecidos alguns tipos de comportamentos que<br />

geralmente obedecem alguma distribuição, a seguir temos as<br />

principais distribuições e seus usos mais comuns.<br />

Distribuições Estatísticas<br />

Normal<br />

A distribuição Normal, tratada anteriormente em particular, descreve<br />

fenômenos regidos por variáveis aleatórias que possuem variação<br />

simétrica acima e abaixo da média. Muito utilizada em tempos de<br />

processo como tempos de máquina.<br />

Sua mais importante contribuição é o fato de que os possíveis valores<br />

de uma variável aleatória, que são resultantes da soma ou da média,<br />

de um grande número de outras variáveis aleatórias, resulta em uma<br />

curva cuja forma pode ser aproximada por uma Normal.


22 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Beta<br />

Devido a sua capacidade de se adequar a várias formas (vide figura),<br />

esta distribuição é usada como uma aproximação, quando houver<br />

ausência de dados.<br />

Uniforme<br />

A distribuição Uniforme especifica que cada valor entre um mínimo e<br />

um máximo especificado, tenham igual probabilidade de acontecer.<br />

Costuma-se utilizar esta distribuição quando pouco ou quase nada se<br />

sabe a respeito do comportamento da variável aleatória que estamos<br />

tratando, a exceção de seus pontos extremos.


Triangular<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 23<br />

A distribuição triangular não é identificada com nenhum tipo de<br />

operação específica, mas é útil quando se deseja uma primeira<br />

aproximação na falta de dados mais específicos. Além dos valores<br />

mínimo e máximo característicos da distribuição uniforme, o<br />

conhecimento de um valor mais provável, valor modal, permite o uso<br />

desta distribuição, no lugar da uniforme. É muito utilizada quando não<br />

existem dados suficiente e é necessária uma estimativa.<br />

Exponencial<br />

A distribuição exponencial é uma das mais utilizadas em modelos de<br />

simulação. No entanto possui uma grande variabilidade.<br />

O principal uso é na modelagem de períodos de tempos entre dois<br />

acontecimentos (eventos) quaisquer, como por exemplo: tempos entre<br />

chegadas de entidades em um sistema, tempos entre falhas, tempo de<br />

atendimento à clientes, etc.


24 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Erlang<br />

Utilizada na simulação de alguns tipos de processos, muitas vezes em<br />

situações em que uma entidade entra em uma estação para ser<br />

servida, seqüencialmente, por uma série de postos.<br />

Gamma<br />

Esta função costuma ser aplicada para representar tempo de<br />

completar alguma tarefa (tempos de reparos, por exemplo).


Log Normal<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 25<br />

A distribuição Log-Normal é empregada em situações onde a<br />

quantidade é o produto de um número grande de quantidades<br />

aleatórias. É freqüentemente utilizada para representar tempos de<br />

atividades com distribuição não simétrica.<br />

Weibull<br />

É largamente utilizada em modelos que representam o tempo de vida<br />

de equipamentos.


26 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

O Software ARENA®<br />

O ARENA® é ao mesmo tempo uma linguagem de simulação e um<br />

ambiente de trabalho e experimentação, que pode ser usado para<br />

testar o modelo e fazer a apresentação de seus resultados, através de<br />

avançados recursos de animação.<br />

Sua interface segue os padrões do MS Office® , com comandos e<br />

botões semelhantes e menus que agregam funções semelhantes às<br />

encontradas em outros softwares Windows®. Um usuário do MS<br />

Word®, por exemplo, ao abrir o ARENA® saberá de pronto como<br />

salvar ou abrir um arquivo de modelo, pois os botões para isso são<br />

iguais, e os comandos "Abrir” e “Salvar” encontram-se também no<br />

menu “Arquivo”. A barra de menus principal do <strong>Arena</strong> possui os<br />

menus:<br />

Opções de<br />

edição<br />

Menu para<br />

operações<br />

com arquivos<br />

Ferramentas<br />

de<br />

visualização<br />

Operações com<br />

elementos gráficos<br />

do modelo<br />

Atalho para<br />

as<br />

ferramentas<br />

adicionais<br />

do <strong>Arena</strong><br />

Opções e<br />

parâmetros<br />

para a<br />

execução da<br />

simulação<br />

Opções para a<br />

construção do<br />

modelo<br />

Ajuda<br />

Opções<br />

para as<br />

janelas<br />

disponíveis


Barra de<br />

Templates<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 27<br />

Quando um arquivo de modelo é aberto (menu FILE, opção OPEN) ou<br />

um novo é criado (menu FILE, opção NEW), o seguinte ambiente de<br />

trabalho é apresentado:<br />

Barra de<br />

status<br />

Barra de<br />

Menus<br />

Exemplo de barra<br />

de ferramentas<br />

“flutuante”<br />

Barras de ferramentas<br />

fixas às bordas<br />

Área de trabalho<br />

Área de<br />

planilha


28 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

As barras de ferramenta do ARENA, são semelhantes a do MS Office,<br />

e podem ser “desconectadas” de suas bordas, permanecendo<br />

flutuantes.<br />

Também podem ser conectadas em outro local ou mesmo fechadas.<br />

Através do menu VIEW, opção TOOLBARS..., é possível selecionar<br />

quais barras de ferramenta permanecerão à vista do operador:<br />

Selecione aqui as<br />

barras desejadas<br />

O botão Reset<br />

ativa as<br />

barras padrão<br />

Na aba “Customize”, é<br />

possível personalizar os<br />

botões, como no MS<br />

Office<br />

As barras de ferramenta facilitam o trabalho do usuário, permitindo um<br />

acesso rápido às funções mais importantes, e a sua flexibilidade<br />

habilita o usuário a criar um ambiente mais confortável ao seu<br />

trabalho, mantendo sempre à vista as ferramentas preferidas por ele.<br />

Algumas barras de ferramentas contém essencialmente botões<br />

conhecidos pelos usuários do MS Office, e outras reúnem ferramentas<br />

específicas para simulação com o ARENA.


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 29<br />

Barras de ferramenta do ARENA<br />

Anexar<br />

Template<br />

Standard (Padrão)<br />

É a barra que contém os comandos de manipulação de arquivos,<br />

impressão e edição. Reúne também as opções de navegação dentro<br />

da área de trabalho e comandos para controle da simulação:<br />

Desanexar<br />

Template<br />

Imprimir<br />

Visualizar<br />

impressão<br />

Novo arquivo<br />

Abrir arquivo<br />

Recortar<br />

Salvar arquivo<br />

Copiar<br />

Colar<br />

Ativa ou<br />

desativa<br />

a área<br />

de<br />

trabalho<br />

Ver região<br />

da área de<br />

trabalho<br />

Controle<br />

de zoom<br />

Desfazer<br />

Refazer<br />

Rodar<br />

simulação<br />

Avanço<br />

passo a<br />

passo<br />

Visualizar camadas<br />

Avanço<br />

rápido da<br />

simulação<br />

Pausa na<br />

simulação<br />

Reiniciar<br />

simulação<br />

Terminar simulação<br />

Ajuda no contexto<br />

Criar submodelo<br />

Conectar módulos


30 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Draw (Desenho)<br />

Esta barra de ferramentas contém também muitos comandos<br />

familiares aos usuários do MS Office. Ela reúne os comandos de<br />

desenho, texto e troca de cores tanto dos elementos gráficos como do<br />

fundo da área de trabalho.<br />

Curva de<br />

Bezier<br />

Caixa<br />

Linha simples<br />

Polígono<br />

Linha multiponto<br />

Elipse<br />

Arco<br />

Texto<br />

Animate (Animação)<br />

Alterar cor da linha<br />

Alterar cor de<br />

fundo da área<br />

de trabalho<br />

Alterar cor do preenchimento<br />

Alterar estilo<br />

da linha<br />

Alterar cor do texto<br />

Alterar estilo do<br />

preenchimento<br />

Esta barra contém elementos que podem ser agregados ao modelo de<br />

simulação, acrescentando uma representação visual do<br />

funcionamento do sistema e das estatísticas coletadas. Cada<br />

comando será detalhado no capítulo 5:


View (Visualizar)<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 31<br />

Esta barra apresenta funções úteis para navegação pela área de<br />

trabalho:<br />

Apresenta o<br />

menu de telas<br />

para o modelo<br />

Aproxima zoom<br />

Ativa ou<br />

desativa a<br />

grade<br />

Posicionar<br />

Afasta zoom<br />

Visualizar tudo<br />

Run Interaction (Interação com a Simulação)<br />

Vista anterior<br />

Posicionar<br />

na grade<br />

Esta barra permite que o operador interaja com o modelo em tempo de<br />

simulação, para depurar ou estudar seu comportamento:<br />

Checar<br />

modelo<br />

Linha de<br />

comando<br />

Configurar<br />

condição de<br />

parada<br />

Configurar<br />

monitoramento<br />

Configurar<br />

parada no<br />

módulo<br />

Animar<br />

conectores


32 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Project Bar (Barra de Projeto - Templates)<br />

A barra de projeto reúne os elementos que são usados para montar o<br />

modelo dentro da área de trabalho do ARENA.<br />

• Estes elementos são organizados na forma de “templates”.<br />

• Cada template é um conjunto de elementos, chamados “módulos”.<br />

Ao anexar um template ao modelo, este aparece na barra de projeto<br />

como mais uma subjanela. Esta barra ainda possui duas subjanelas<br />

permanentes: Reports, que apresenta os relatórios disponíveis para o<br />

modelo, e Navigate, que apresenta as opções de navegação do<br />

modelo.<br />

Módulos do template<br />

“Basic Process”<br />

Template anexado<br />

“Basic Process”<br />

Subjanelas “Reports”<br />

e “Navigate”


INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 33<br />

Modelagem através de fluxogramas<br />

O processo de modelagem (construção do modelo) nada mais é do<br />

que o ato de “explicar” ao ARENA como funciona o sistema. Essa<br />

“explicação” é feita através de uma linguagem de fácil entendimento,<br />

semelhante a um fluxograma.<br />

O fluxograma é uma das ferramentas mais amplamente usadas<br />

atualmente para se descrever o funcionamento de um sistema, seja o<br />

algoritmo de um programa de computador ou os procedimentos para<br />

aprovação de crédito em uma loja.<br />

O fluxograma é constituído de formas geométricas que representam<br />

procedimentos, decisões a serem tomadas, início e término de<br />

processos, etc. No ARENA, estas formas geométricas são substituídas<br />

pelos elementos dos templates. Os seguintes elementos podem ser<br />

encontrados em qualquer fluxograma, constituindo as funções mais<br />

básicas:<br />

Como exemplo, apresentamos o fluxograma abaixo, que descreve o<br />

procedimento adotado por um porteiro na bilheteria de um cinema:<br />

Inicio<br />

Termino<br />

Operacao<br />

Início de processo: Este elemento<br />

representa o início de um processo, sendo<br />

sempre colocado no início do fluxograma.<br />

Término de processo: Este elemento é a<br />

contraparte do “Início”, e representa o<br />

término de um processo, sendo sempre<br />

colocado no final do fluxograma.<br />

Operação: Este elemento representa uma<br />

operação ou trabalho dentro do processo,<br />

por exemplo, um cálculo em um programa<br />

de computador ou o tempo dispendido por<br />

um operador.


34 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA<br />

Decisao<br />

False<br />

Chegam pessoas<br />

no cinema<br />

True<br />

Verificar<br />

identidade<br />

Decisão: Este elemento introduz ou não um<br />

desvio na sequência do fluxograma. Caso uma<br />

determinada condição seja satisfeita, o fluxo<br />

segue e é desviado para outra parte do<br />

processo, caso contrário, continua sua<br />

sequência normal.<br />

Pessoa maior de 18<br />

anos<br />

não<br />

?<br />

False<br />

sim<br />

True<br />

Impedir entrada<br />

Permitir<br />

passagem<br />

Pessoas entram<br />

no cinema<br />

Pessoas voltam<br />

para casa


Workshop<br />

INTRODUCÃO A SIMULAÇÃO COM ARENA 35<br />

Como parte de um projeto de simulação, é necessário analisar um<br />

posto de trabalho onde um operador executa uma determinada<br />

operação.<br />

O tempo que o operador leva para executar o trabalho foi<br />

cronometrado várias vezes em vários horários diferentes do dia, e em<br />

dias diferentes. O resultado destas cronometragens está no arquivo<br />

“workshop.txt” (fornecido junto com o diskette do treinamento).<br />

Use o INPUT ANALYZER para determinar qual é a curva de<br />

comportamento do processo realizado pelo operador, de modo a<br />

aproveitar a informação no modelo de simulação que será construído<br />

futuramente.


36 1 - INTRODUÇÃO À SIMULAÇÃO CM ARENA


CAPÍTULO 2<br />

As Ferramentas Básicas<br />

de Modelagem


38 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Os elementos de modelagem do ARENA<br />

A construção do modelo dentro do ARENA é feita através dos<br />

elementos disponibilizados nos templates. Estes elementos são<br />

denominados “módulos”, e são de dois tipos distintos:<br />

• Módulos de Fluxograma: são usados para construir o fluxograma<br />

entro da área de trabalho. Cada módulo pode ser repetidamente<br />

colocado quantas vezes se fizerem necessárias para a construção<br />

do modelo. Possuem pontos de entrada e saída, usados para<br />

estabelecer interconexões e criar o fluxo do processo. Um duplo<br />

clique neste módulo abre uma janela que permite configurar as<br />

ações referentes a ele. Também é possível editar<br />

estes dados na janela de planilha, que fica logo Process<br />

abaixo da área de trabalho. A planilha apresentada<br />

irá mudar conforme forem selecionados diferentes<br />

0<br />

módulos. Exemplo: módulo Process.<br />

• Módulos de Dados: apesar de aparecerem na janela do template,<br />

não são colocados na área de trabalho. Ao serem<br />

selecionados, apresentam sua lista de dados na área<br />

de planilha, onde podem ser editados, excluídos ou<br />

inseridas novas informações. Exemplo: módulo Entity<br />

Ao construir um fluxograma, é usado o ponto de vista da<br />

parte dinâmica do sistema, ou seja, aquilo que se movimenta ou<br />

“passa” dentro do sistema. Por exemplo, em um processo de uma<br />

linha de produção, este elemento é uma peça, se for um hospital, são<br />

os pacientes, se for uma agência bancária, são os clientes. Essa parte<br />

que percorre o fluxo é chamada de “entidade”, e o fluxograma<br />

representa a estrutura estática ou fixa do sistema, assim como os<br />

processos de decisão e desvio correspondentes.


Recursos e Entidades<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 39<br />

O modelo de simulação em ARENA possui uma parte que representa<br />

a estrutura disponível (máquinas, pessoas, empilhadeiras, postos de<br />

trabalho, etc.) e as regras de trabalho (decisões, procedimentos,<br />

tempos de processo, etc) e outra parte “circulante” (peças que passam<br />

pelo sistema, pessoas, etc.) .<br />

Assim, um “modelo” de simulação é montado usando-se os elementos<br />

explicados na seção anterior, criando um fluxograma que contém as<br />

regras de funcionamento do sistema e os recursos que o constituem.<br />

Assim pode ser criada, por exemplo, uma linha de produção ou uma<br />

agência bancária. Iniciando a simulação, o ARENA introduz a parte<br />

circulante, representando as peças passando pela linha, ou pessoas<br />

passando pela agência bancária. Estas partes circulantes recebem o<br />

nome de “entidades”. Assim:<br />

• Recursos: representam a estrutura do sistema, como máquinas,<br />

postos de trabalho, meios de transporte, pessoas que participam<br />

do processo e etc.;<br />

• Entidades: são a parte circulante do modelo, que percorre a lógica<br />

estabelecida pelo fluxograma, interagindo com os recursos.<br />

Entidades:<br />

circulam pelo<br />

modelo,<br />

interagindo com<br />

os recursos<br />

Modelo: recursos, regras, decisões, etc.<br />

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40 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

O Template Basic Process<br />

O Template Basic Process reúne os elementos mais básicos para a<br />

construção dos modelos com o ARENA. Os principais elementos estão<br />

descritos a seguir:<br />

Create<br />

Create<br />

Definição do<br />

intervalo de<br />

tempo entre<br />

chegadas<br />

Descrição do<br />

módulo (sem<br />

acentuação)<br />

Quantas<br />

entidades<br />

deverão chegar<br />

a cada vez<br />

Este módulo de fluxograma serve para introduzir<br />

as entidades no modelo segundo intervalos de<br />

tempo definidos. Ao se clicar duas vezes sobre<br />

ele, é apresentada a seguinte janela de opções:<br />

Quantidade máxima<br />

de entidades a<br />

serem inseridas por<br />

este módulo Create<br />

Definição do tipo<br />

de entidade a<br />

ser criada<br />

Momento<br />

da<br />

primeira<br />

criação


Dispose<br />

Ativa<br />

coleta de<br />

estatística<br />

s sobre as<br />

entidades<br />

Dispose<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 41<br />

Este módulo de fluxograma tem função inversa à<br />

do módulo Create. Ele tem a função de retirar as<br />

entidades do sistema. Um duplo clique sobre ele<br />

abre a seguinte janela de opções:<br />

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Descrição<br />

da função<br />

do módulo


42 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Process<br />

O módulo de fluxograma Process tem a função de<br />

representar qualquer ação dentro do sistema que<br />

Process leve um tempo para ser cumprida. Também é<br />

capaz de representar a ocupação de uma máquina<br />

ou operador (recurso). A janela de opções do<br />

módulo Process está apresentada a seguir:<br />

Descrição<br />

da função<br />

do módulo<br />

Ação a ser tomada pelo Process<br />

(ocupação de recurso, espera<br />

simples, etc.)<br />

Tempo a ser<br />

dispendido no<br />

Processo<br />

Escolha do<br />

tipo de<br />

Process<br />

Definição da situação de<br />

custo associado ao<br />

processo


Decide<br />

Descrição da<br />

função do módulo<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 43<br />

Decide<br />

False<br />

True<br />

O módulo de fluxograma Decide<br />

representa uma ramificação no fluxo do<br />

processo. Ele serve para alterar o rumo<br />

das entidades baseado em uma condição<br />

do sistema ou de um percentual<br />

probabilístico. Sua janela de opções é<br />

esta:<br />

Tipo de decisão (por condição<br />

ou probabilidade)<br />

Condição (ou probabilidade) a<br />

ser satisfeita para que ocorra o<br />

desvio<br />

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44 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Trabalhando com Múltiplas Entidades<br />

Em muitos processos existe a necessidade de se multiplicar as<br />

entidades (como uma caixa que chega fechada, é aberta e fornece 10<br />

peças que estavam em seu conteúdo), ou agregar entidades (como<br />

um pallet no final de uma linha produtiva, que ao reunir 10 peças, é<br />

levado para o estoque). O ARENA possui dois módulos para auxiliar<br />

neste tipo de situação:<br />

Batch<br />

Este módulo de fluxograma serve para criar<br />

agrupamentos de entidades. Quando colocado no<br />

fluxo do processo, ele acumula as entidades em<br />

uma fila até que chegue a quantidade<br />

especificada.<br />

Quando isso acontece, as entidades são retiradas da fila e agrupadas<br />

em uma única entidade representativa (um lote), que segue em frente<br />

no fluxo do processo. O lote formado pode ser temporário ou<br />

permanente.<br />

Descrição<br />

do módulo<br />

Batch<br />

Se for permanente, as entidades que o compõem serão<br />

definitivamente retiradas do modelo e apenas a entidade-lote<br />

continuará.<br />

Se for temporário, o lote pode ser desfeito posteriormente através<br />

do módulo Separate, explicado a seguir.<br />

A caixa de diálogo do módulo Batch é a seguinte:<br />

Quantidade<br />

a ser<br />

agrupada no<br />

lote<br />

Tipo<br />

de lote


Separate<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 45<br />

Separate<br />

Original<br />

Este módulo de fluxograma possui função<br />

inversa à do módulo Batch. O Separate serve<br />

para desfazer os lotes temporários formados por<br />

Batch, mas também pode criar duplicatas das<br />

Duplicate entidades que passam por ele. As duplicatas<br />

mantém as mesmas características da entidade original.<br />

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Descrição<br />

do módulo<br />

Tipo de<br />

Separate<br />

(duplicar ou<br />

desfazer<br />

Número de<br />

duplicatas


46 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Os módulos de fluxograma RECORD e ASSIGN<br />

Para permitir uma maior flexibilidade na coleta de estatísticas e<br />

alteração de parâmetros do modelo, além de permitir a criação de<br />

estatísticas de custo personalizadas, o template Basic Process possui<br />

dois módulos muito úteis:<br />

Record<br />

O módulo RECORD serve para coletar estatísticas<br />

em pontos do modelo escolhidos pelo usuário.<br />

Record Entre as informações que podem ser colhidas<br />

estão: contagem de entidades, freqüência e<br />

intervalos de tempo. Expressões personalizadas<br />

podem ser incluídas também. A caixa de diálogo de RECORD é<br />

apresentada a seguir:<br />

Nome /<br />

descrição<br />

do módulo<br />

Informações sobre as<br />

estatísticas a serem<br />

coletadas (muda de<br />

acordo com o tipo)<br />

Tipo de<br />

informação<br />

a ser<br />

coletada<br />

Para usar o módulo RECORD, interrompa o fluxograma no ponto<br />

desejado, apagando a linha que une os módulos, e refaça as<br />

conexões com o RECORD inserido entre eles.


Assign<br />

Nome do<br />

parâmetro<br />

Assign<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 47<br />

O módulo ASSIGN serve para alterar ou associar<br />

valores à variáveis, atributos de entidades, alterar<br />

a figura das entidades e outros parâmetros ou<br />

variáveis do sistema. Sua janela de diálogo está<br />

mostrada abaixo:<br />

Novo valor ou<br />

expressão para cálculo<br />

Nome / descrição<br />

do módulo<br />

O botão Add<br />

abre o diálogo<br />

“Assignments”<br />

Tipo de parâmetro<br />

a ser alterado<br />

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48 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Entity<br />

O módulo de dados Entity reúne as definições e<br />

parâmetros referentes a todos os tipos de entidades<br />

usados pelo modelo. A entrada de dados é realizada<br />

através da área de planilha ou de uma caixa de diálogo.<br />

Para abrir a caixa de diálogo para um módulo de dados,<br />

clique com o botão direito sobre a planilha e escolha a<br />

opção “Edit via Dialog”. As opções de entrada para a caixa de diálogo<br />

de Entity estão explicadas abaixo:<br />

Nome do tipo de<br />

entidade<br />

Nome da<br />

figura usada<br />

para<br />

representar a<br />

entidade<br />

Valores de custo para<br />

este tipo de entidade em<br />

diferentes situações.


Resource<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 49<br />

O módulo de dados Resource relaciona todos os recursos<br />

usados no modelo. Por recurso, entende-se uma<br />

estrutura que será usada pela entidade, a qual irá<br />

despender uma certa quantidade de tempo neste<br />

processo. Um recurso, então, poderia ser uma máquina<br />

onde a peça sofre um processo, um caixa bancário que atende a um<br />

cliente ou uma mesa de cirurgia por onde passa o paciente. Do<br />

mesmo modo que o módulo Entity, seus dados podem ser editados<br />

pela planilha ou pela caixa de diálogo. As opções de entrada para a<br />

caixa de diálogo de Resource estão explicadas abaixo:<br />

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Nome do recurso<br />

Tipo de recurso<br />

(capacidade ou<br />

schedule)<br />

Capacidade ou<br />

schedule<br />

correspondente<br />

Informações<br />

sobre custo neste<br />

recurso<br />

Nome do conjunto de<br />

estados usado por<br />

este recurso<br />

Falhas programadas<br />

para este recurso


50 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Tempo de Simulação e Parâmetros<br />

Os estudos de simulação geralmente são feitos em um período<br />

limitado de tempo ou um conjunto de períodos idênticos. No ARENA,<br />

isto pode ser configurado na janela “Replication Parameters, acessada<br />

através do menu RUN, opção SETUP, e clicando na aba<br />

correspondente:<br />

Número de<br />

intervalos de<br />

tempo a serem<br />

simulados<br />

Tempo de<br />

preparação do<br />

sistema<br />

Duração de<br />

cada intervalo<br />

de tempo<br />

Condição para<br />

término da<br />

simulação<br />

Opções de inicialização<br />

entre replicações<br />

(intervalos de tempo)<br />

No ARENA, os intervalos de tempo simulados são chamados replicações.<br />

Por exemplo: uma simulação que objetiva coletar estatísticas diárias de um<br />

processo durante uma semana, deve ser configurado para rodar 7<br />

replicações de um dia cada uma.


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 51<br />

Configuração da Coleta de Estatísticas<br />

Ao rodar a simulação, o <strong>Arena</strong> coleta estatísticas padrão sobre os<br />

vários elementos do modelo, como filas (tempo de espera na fila,<br />

quantidade na fila, etc.), recursos (utilização, disponibilidade, etc.) e<br />

outros. O usuário também tem a possibilidade de criar suas próprias<br />

coletas de dados.<br />

Os dados coletados constituem um relatório ao término da simulação.<br />

Na caixa de diálogo abaixo, também apresentada através do menu<br />

RUN, opção SETUP, mas na aba “Project Parameters”, podem ser<br />

escolhidas as estatísticas a serem coletadas:<br />

Título do<br />

Projeto<br />

Nome do<br />

Analista<br />

Estatísticas<br />

a serem<br />

coletadas<br />

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52 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Exemplo de Aplicação I<br />

O gerente do depto. de RH pretende testar a estratégia para o<br />

processo de seleção de trainees deste ano através de um modelo de<br />

simulação.<br />

Os curricula, desta vez, serão recebidos apenas via E-mail. Estima-se<br />

que estes cheguem em intervalos de 4 minutos seguindo uma<br />

distribuição exponencial.<br />

Os E-mails são lidos inicialmente por uma secretária, seguindo uma<br />

distribuição normal de média 3 minutos e desvio padrão de 1. Ela<br />

separa todos os curricula que não possuem os requisitos essenciais<br />

(fluência em inglês e conhecimentos em Windows95/Office97) e os<br />

envia para o arquivo.<br />

Os curricula que atendem a estes requisitos são enviados para a área<br />

específica, também via E-mail, que os avalia detalhadamente em um<br />

tempo de média 10 minutos com desvio padrão de 2, segundo uma<br />

distribuição normal. Os curricula aprovados nesta fase são enviados<br />

ao próprio gerente de RH, e os recusados vão para o arquivo.<br />

Sabe-se que 20% dos curricula recebidos não possuem os requisitos<br />

básicos e que 80% dos curricula são recusados pela área.<br />

Diante da urgência para a contratação, o gerente de RH deseja saber<br />

se alguma etapa ficará sobrecarregada, gerando atraso no processo.<br />

A simulação de um dia de trabalho (8 horas) será considerada<br />

suficiente para esta análise.


Lógica do Exemplo I<br />

Fluxograma<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 53<br />

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54 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Chegada dos Curricula : Create<br />

Chegam os<br />

curricula<br />

0


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 55<br />

Trabalho da Secretária: Process<br />

Secretaria le os<br />

curricula<br />

0<br />

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56 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Separação dos Curricula : Decide<br />

Cumpre os requisitos<br />

basicos ?<br />

0<br />

0<br />

False<br />

True


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 57<br />

Término do Fluxograma, saída dos Curricula para o arquivo:<br />

Dispose<br />

Arquivo<br />

0<br />

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58 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Configurações de Setup:


Relatórios de Resultado<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 59<br />

Terminada a simulação, o ARENA monta automaticamente vários<br />

relatórios, cada um detalhando um aspecto do modelo, e também um<br />

relatório geral, que resume o conteúdo de todos os outros. A janela<br />

apresentada é a seguinte:<br />

Ferramentas para<br />

navegação entre as páginas<br />

do relatório e impressão.<br />

Relatórios<br />

disponíveis<br />

Seções<br />

disponíveis<br />

para o<br />

relatório<br />

Comando de zoom<br />

Apresentação do<br />

relatório na forma<br />

como será<br />

impresso.<br />

O ARENA sempre gera um relatório chamado “Category overview”,<br />

que contém um resumo dos outros, mais detalhados. Os relatórios<br />

específicos de cada área são precedidos pela palavra “Detail”. O<br />

relatório detalhado dos recursos, por exemplo é “Detail on Resources”.<br />

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60 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Interpretando os Resultados<br />

Aproveitaremos os resultados do exemplo para mostrar como estes<br />

devem ser interpretados. Neste caso, desejava-se descobrir se alguma<br />

das etapas do processo ficaria sobrecarregada. O modelo foi então<br />

configurado para coletar estatísticas dos recursos (“secretária” e “área<br />

específica”, que são os elementos envolvidos no trabalho de seleção).<br />

Além disso, foram coletadas estatísticas de fila, também úteis para<br />

mostrar se alguma etapa está gerando acúmulo de entidades<br />

(curricula). Observando o relatório “Detail on Resources”, vemos as<br />

seguintes informações sobre a Secretária:<br />

Notamos que a secretária está relativamente ocupada, mas ainda<br />

Ocupação<br />

de 72%


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 61<br />

consegue atender à esta carga de trabalho. Analisamos agora os<br />

resultados da área específica:<br />

Estes resultados mostram claramente que a área específica está<br />

sendo muito solicitada e provavelmente não está sendo capaz de<br />

suportar esta carga de trabalho.<br />

Uma olhada no relatório de filas pode confirmar se realmente a área<br />

específica está em dificuldades e os curricula estão se acumulando:<br />

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Quase 100%<br />

de utilização !


62 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Em média,<br />

aproximadamente<br />

17 curricula<br />

aguardam para<br />

serem avaliados<br />

na área específica<br />

Praticamente<br />

não há<br />

ocorrência de<br />

filas na<br />

secretária<br />

É fácil notar pelos resultados que realmente a área específica está<br />

sendo incapaz de atender à esta quantidade de trabalho e medidas<br />

deverão ser tomadas para que o processo de seleção ocorra com<br />

sucesso.


Exemplo de Aplicação II<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 63<br />

No departamento de suporte técnico da empresa está sendo estudada<br />

uma nova forma de atender os chamados dos clientes. A gerência<br />

deseja fazer uma análise de custos do novo processo.<br />

O atendimento aos clientes é feito da seguinte maneira: as chamadas<br />

são atendidas pela mesma pessoa, que conversa com o cliente e<br />

identifica qual é o problema. Feita essa triagem, a chamada é<br />

transferida para um dos três responsáveis pelo suporte, dependendo<br />

do tipo de problema.<br />

Sabe-se que o intervalo de tempo entre chamadas segue uma<br />

distribuição exponencial de média 5, sendo que 30% das chamadas<br />

seguem para o primeiro técnico de suporte, 20% seguem para o<br />

segundo e as 50% restantes seguem para o terceiro técnico, por ser a<br />

área mais problemática.<br />

Os tempos de atendimento obtidos através de cronometragens,<br />

seguem as seguintes distribuições: normal de média 5 minutos e<br />

desvio padrão de 0,5 para o primeiro técnico, normal de média 5<br />

minutos e desvio padrão de 1 para o segundo e finalmente uma<br />

normal de média 4 minutos e desvio padrão de 0,6 para o terceiro<br />

técnico.<br />

A pessoa que atende aos clientes consegue fazer a triagem em um<br />

tempo que segue a distribuição normal de média 3 minutos e desvio<br />

padrão de 0,5.<br />

O atendimento e triagem inicial é uma operação que não agrega valor,<br />

enquanto o suporte é uma atividade que agrega valor. O custo por<br />

hora do atendente inicial, tanto ocioso como ocupado, é de R$ 5,00<br />

por hora.<br />

Os técnicos de suporte 1 e 2 tem custo ocioso e ocupado de R$ 10,00<br />

por hora, e o terceiro técnico tem custo R$ 15,00 por hora, tanto<br />

ocioso quanto ocupado.<br />

Simule durante um período de 8 horas e verifique os recursos de maior<br />

custo neste processo. Inclua também um contador para registrar<br />

quantas chamadas foram atendidas no total durante este período.<br />

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64 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Lógica do Exemplo II<br />

Fluxograma


Módulo Create<br />

Chegam as<br />

chamadas<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 65<br />

0<br />

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66 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Módulo Process do atendimento inicial<br />

Atendente<br />

inicial faz a<br />

triagem<br />

0


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 67<br />

Módulo Decide que direciona para os técnicos<br />

Direciona para o<br />

tecnico<br />

correspondente<br />

Else<br />

30<br />

20<br />

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68 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Módulo Process do primeiro técnico<br />

Atendimento<br />

do primeiro<br />

tecnico<br />

0


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 69<br />

Módulo Entity, definindo a entidade “chamada”<br />

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70 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Módulo Resource, definindo os técnicos e atendentes como<br />

recursos e associando os custos correspondentes a cada um<br />

deles:


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 71<br />

Módulo Record, faz a contagem das chamadas atendidas<br />

Contagem de<br />

chamadas<br />

atendidas<br />

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72 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Módulo Dispose<br />

Fim da chamada<br />

0


2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 73<br />

Configurações de setup :<br />

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74 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

Relatórios<br />

Resource Detail Summary<br />

Usage<br />

Number Busy Number Scheduled Utilization<br />

ATENDENTE 0.51 1.00 0.51<br />

TECNICO1 0.28 1.00 0.28<br />

TECNICO2 0.15 1.00 0.15<br />

TECNICO3 0.32 1.00 0.32<br />

Cost<br />

Busy Cost Idle Cost Usage Cost<br />

ATENDENTE 20.30 19.70 0.00<br />

TECNICO1 22.52 57.48 0.00<br />

TECNICO2 11.69 68.31 0.00<br />

TECNICO3 38.21 81.79 0.00<br />

Total 92.71 227.29 0.00


Workshop<br />

2- AS FERREMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM 75<br />

A diretoria da empresa deseja implementar um sistema de<br />

e-commerce para vender seus produtos pela Internet. O setor de<br />

vendas solicitou um estudo sobre o impacto que este sistema teria<br />

sobre a sua área.<br />

O processo de venda será feito da seguinte maneira: os pedidos<br />

chegam ao setor em formato de e-mail. O funcionário responsável<br />

analisa o pedido e verifica se todos os itens existem no estoque da<br />

empresa.<br />

Caso falte algum item, o pedido é enviado para o departamento de<br />

produção, fora da abrangência deste estudo. Caso todos os itens<br />

estejam disponíveis, ele envia o pedido para outro funcionário.<br />

O segundo funcionário entra em contato com a administradora do<br />

cartão de crédito (os pedidos online só são aceitos mediante<br />

pagamento com cartão). Caso haja algum problema com o cartão, o<br />

pedido é recusado e desconsiderado. Se a administradora aceitar a<br />

cobrança, o pedido é encaminhado para o almoxarifado.<br />

As previsões são de que os pedidos chegarão em intervalos de tempo<br />

de média 10 minutos, segundo uma distribuição exponencial. O<br />

processo de verificação do estoque leva um tempo que segue a<br />

distribuição normal de média 8 minutos, com desvio padrão de 0,75.<br />

O processo de verificação de crédito junto à administradora do cartão<br />

segue uma distribuição triangular de mínimo 4, moda 6 e máximo 9<br />

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76 2- AS FERRAMENTAS BÁSICAS DE MODELAGEM<br />

minutos. Por experiência com outros canais de vendas, sabe-se que<br />

20% dos pedidos contém itens em falta, e que 7% das transações com<br />

cartão são recusados pela administradora.<br />

Inclua informações sobre custo no processo de venda, de modo a<br />

obter uma análise mais abrangente.<br />

O primeiro funcionário possui um custo de R$ 10,00 por hora, tanto<br />

ocioso quanto ocupado, e para o segundo funcionário, esse custo é de<br />

R$ 12,00<br />

O gerente do setor de vendas quer saber se algum dos funcionários<br />

ficará sobrecarregado.<br />

Uma simulação do período de um dia (turno de 8 horas) será<br />

considerado suficiente para o estudo.


CAPÍTULO 3<br />

Animação de Modelos


78 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

A Importância da Animação<br />

Um dos recursos mais valiosos da simulação nos tempos atuais é a<br />

capacidade de representar graficamente de forma dinâmica o<br />

processo que está sendo simulado. Isto só foi possível graças aos<br />

grandes avanços em termos de interface gráfica ocorridos nos últimos<br />

tempos.<br />

Para ressaltar o valor da animação, nada melhor do que a famosa<br />

frase: “uma imagem vale mais do que mil palavras”.<br />

O ARENA possui vários elementos de animação, permitindo que o<br />

processo seja representado fielmente, com todas as suas<br />

movimentações e características. Apesar do formato de fluxograma<br />

ser de fácil entendimento, a animação do modelo é uma ferramenta<br />

muito mais poderosa para apresentar uma idéia ou um resultado.<br />

Além disso, a animação é um precioso recurso para o analista, que<br />

pode verificar através dela se o comportamento do modelo está<br />

correto, e mesmo descobrir o que está errado. É muito mais fácil e<br />

rápido perceber pela animação que um operador está levando a peça<br />

para o lugar errado, do que detectar este erro em relatórios de<br />

resultado ou depuração da lógica.<br />

Sendo assim, o tempo investido na criação de uma boa animação é<br />

largamente compensado pelos resultados que ela proporciona.


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 79<br />

Animação de Parâmetros do Sistema<br />

Os parâmetros tais como variáveis, ocupação de recursos ou outras<br />

expressões podem ser mostrados de várias formas, porém<br />

normalmente costuma-se usar os objetos de status de animação<br />

comumente. Estes objetos estão disponíveis na barra de ferramentas<br />

ANIMATE.<br />

Variáveis (Variable)<br />

Todo tipo de animação descrita a seguir pode ter suas<br />

cores editadas, assim como sua forma de apresentação<br />

e um título opcional.<br />

O mostrador Variáveis/Variable apresenta o valor instantâneo,<br />

isto é o valor naquele momento da simulação, de uma variável<br />

ou expressão. O número de dígitos pode ser<br />

alterado para o formato desejado, incluindo as<br />

casas decimais.<br />

Relógio (Clock)<br />

Data (Date)<br />

Este mostrador apresenta o tempo de<br />

simulação do sistema, podendo ser<br />

mostrado a partir de uma hora definida. O<br />

relógio pode ser digital ou analógico.<br />

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80 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Assim como o relógio, este mostrador apresenta o<br />

tempo do sistema em dias, a partir de uma data<br />

escolhida. Pode ser apresentado de três formas:<br />

texto, numérico e calendário.<br />

Nível (Level)<br />

O mostrador de nível apresenta,<br />

assim como o mostrador de<br />

variável, o valor de uma<br />

expressão ou variável. O gráfico de nível<br />

facilita a visualização em termos de<br />

quantidades em relação a valores mínimo e<br />

máximo. O mostrador de nível pode ser em<br />

forma de retângulo, círculo, em forma de mostrador de relógio<br />

e na forma de uma tubulação.<br />

Histograma (Histogram)<br />

Este gráfico apresenta as informações agrupadas<br />

de acordo com ocorrências e sua variação. Você<br />

determina os intervalos de ocorrência os quais você<br />

quer que o histograma deve representar e o gráfico<br />

mostrará as ocorrências distribuídas nestes histogramas.<br />

Gráfico (Plot)<br />

O gráfico mostra a evolução<br />

de uma variável ou<br />

expressão durante a execução da<br />

simulação.


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 81<br />

Todos os elementos citados, com exceção do relógio e calendário,<br />

podem mostrar diversas estatísticas e informações sobre o status do<br />

modelo.<br />

Um assistente de configuração está embutido em cada elemento, e<br />

pode ser acionado clicando-se sobre o campo “Expression” com o<br />

botão direito do mouse.<br />

No menu que foi ativado, escolher a opção “Build Expression…”.<br />

Clicando-se nesta opção, é aberto o assistente, que possui o seguinte<br />

aspecto:<br />

Opções<br />

disponíveis<br />

Visualização do modelo – Menu de telas<br />

Para facilitar a visualização da área de trabalho, que normalmente não<br />

pode ser apresentada totalmente na tela de modo satisfatório, o<br />

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Parâmetros<br />

da opção<br />

escolhida<br />

Botões de<br />

operadores<br />

matemáticos<br />

e booleanos<br />

Expressão<br />

sendo<br />

construída


82 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

ARENA possui um recurso que possibilita a navegação através de<br />

“vistas” previamente configuradas.<br />

Através destas vistas, pode-se focar uma parte ou toda a animação,<br />

ou mesmo dar destaque a uma parte da lógica, uma vez que qualquer<br />

ponto da área de trabalho, em qualquer escala de Zoom pode ser<br />

apresentada.<br />

Para criar uma “vista”, siga os passos abaixo:<br />

1. Posicione na tela a parte da área de trabalho que se deseja<br />

apresentar;<br />

2. Abra o menu “View” e acione a opção “Named views”, que irá<br />

apresentar a janela abaixo:<br />

Lista das<br />

vistas<br />

criadas<br />

Tecla de<br />

atalho<br />

Nome da<br />

vista<br />

3. Escolha uma tecla de atalho (Hot Key), que irá acessar a vista<br />

selecionada, e crie um nome para ela. Em seguida, clique em OK.


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 83<br />

Quando for necessário alterar alguma vista, basta abrir novamente<br />

esta janela , selecionar a vista na lista à esquerda e clicar no botão<br />

“Edit”.<br />

Para acessar uma vista, basta apertar a tecla (hot key)<br />

correspondente.<br />

Na barra de ferramentas de Projeto, localizada à esquerda na janela<br />

do ARENA (a mesma que contém os templates), há uma seção<br />

entitulada “Navigate”. Esta seção reúne em um menu todas as vistas<br />

criadas pelo processo anteriormente descrito. Para navegar entre elas,<br />

basta clicar em seu nome:<br />

Vistas<br />

criadas<br />

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84 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Desenhos Estáticos: Cenário e Documentação<br />

Além dos recursos disponíveis para mostrar a dinâmica do modelo, o<br />

ARENA possui recursos para aprimorar o visual, auxiliando no objetivo<br />

de representar com fidelidade o sistema que está sendo simulado.<br />

As ferramentas de desenho disponíveis na barra de ferramentas de<br />

desenho (Draw), explicadas no capítulo 1, podem ser usadas para<br />

desenhar um cenário sobre o qual irão se situar as animações.<br />

Como um aplicativo Office97 Compatible, o ARENA é capaz de total<br />

comunicação com outros softwares desenvolvidos para Windows, de<br />

forma que é possível inserir dentro do modelo, elementos gráficos ou<br />

multimídia de outras aplicações.<br />

Para isso, basta usar as ferramentas de Copiar/Colar (Copy/Paste)<br />

disponíveis em todos os aplicativos Windows. Por exemplo, para<br />

inserir no modelo um texto do MS-Word ou planilha do MS-Excel,<br />

selecione o texto/planilha desejado, acione o menu Editar (ou Edit) e<br />

escolha Copiar (Copy). Em seguida, mude para o ARENA e acione o<br />

comando Edit/Paste.<br />

A partir do ARENA , uma nova biblioteca de símbolos foram criadas<br />

permitindo incrementar as animações e apresentações, através da<br />

ferramenta Copiar/Colar (Copy/Paste). Maiores informações sobre<br />

esta opção estão descritas no Anexo VI.<br />

Outra maneira é inserir o objeto através do menu Edit, opção “Insert<br />

new object”, que abre a lista abaixo, relacionando todos os tipos de<br />

objeto disponíveis. Esta lista varia de acordo com os softwares<br />

instalados no Windows:


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 85<br />

A figura a seguir mostra uma área de trabalho do ARENA onde foram<br />

inseridos uma figura de Clip Art do MS-Office, um objeto de som e<br />

uma tabela do MS-Excel.<br />

De forma inversa, o conteúdo da área de trabalho do ARENA pode ser<br />

copiada para outros aplicativos Windows. Um exemplo disso é esta<br />

apostila, onde todos os desenhos dos módulos e fluxogramas foram<br />

copiados diretamente do ARENA para o MS-Word.<br />

Graças à área de trabalho do ARENA, que reúne em um mesmo<br />

ambiente a animação do modelo e a lógica do fluxograma, é possível<br />

usar os mesmos recursos de desenho para documentar o fluxograma,<br />

fornecendo explicações para o usuário do modelo ou outro analista de<br />

simulação.<br />

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86 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Na figura a seguir está apresentado um exemplo de lógica de<br />

fluxograma documentada. O modelo da figura está sendo fornecido<br />

juntamente com o diskette do treinamento.<br />

Process Logic<br />

Create the<br />

customers<br />

E ntry door<br />

Teller Teller attendance Go to ex it<br />

E x it<br />

0<br />

Mark arrival time<br />

of the customer<br />

0<br />

Count the<br />

customers<br />

Collect the time<br />

in the system<br />

Route to the<br />

teller<br />

Back to home<br />

This model presents a way to verify the difference from a process running with<br />

or without random variation. If no variation was choosen, it runs with medium<br />

values.<br />

An initial menu are presented to change the parameters at model startup, and<br />

the same menu are available during the simulation, by pressing the "p" key.<br />

At the end of simulation, an exit menu are presented, providing options to<br />

plot statistics at Microsoft Excel.<br />

0


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 87<br />

Alteração de Cores<br />

Por padrão, o ARENA apresenta 16 cores básicas nas ferramentas de<br />

mudança de cor. No entanto, uma variedade muito maior de cores<br />

pode ser usada.<br />

Escolha a cor<br />

Abrir ou fechar a<br />

janela de opções<br />

Opções<br />

Escolha manual<br />

dos parâmetros<br />

Para usar uma cor diferente das 16 disponíveis, acione a ferramenta<br />

de mudança de cor e clique sobre qualquer das cores com o botão<br />

direito do mouse.<br />

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88 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Animação de Filas, Recursos e Entidades<br />

O ARENA também possui recursos para animar filas, recursos e<br />

entidades.<br />

A maioria dos módulos que fazem uso de fila já vem com uma<br />

animação da mesma (exemplos: Process e Batch), mas esta pode ser<br />

incluída separadamente. As entidades já vem com uma considerável<br />

biblioteca de opções, mas outras podem ser acrescidas pelo usuário.<br />

As ferramentas para animação de filas, recursos e entidades estão<br />

explicadas a seguir:<br />

Filas (Queue)<br />

Ao selecionar esta ferramenta, uma caixa de diálogo irá<br />

perguntar o nome da fila e seus parâmetros, em seguida, o<br />

usuário posiciona a fila dentro da área de trabalho.<br />

Recursos (Resource)<br />

A animação de recursos serve para representar o seu estado<br />

atual dentro do processo. Por padrão, os recursos vem com um<br />

conjunto de estados pré-definido, que pode ser alterado pelo<br />

usuário. Os estados padrão são:<br />

• Idle (Ocioso): Indica que o recurso está desocupado (nenhuma<br />

entidade o está ocupando);<br />

• Busy (Ocupado): Indica que o recurso está ocupado ou trabalhando<br />

(uma entidade o está ocupando);<br />

• Inactive (Inoperante): Indica que o recurso está indisponível no<br />

momento, devido a uma parada programada (por exemplo, o<br />

horário de almoço de um operador).<br />

• Failed (em falha ou quebrado): Indica que o recurso sofre uma<br />

falha está incapacitado no momento.


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 89<br />

Cada um destes estados pode receber uma figura representativa, de<br />

modo que a animação apresente imediatamente quando um evento<br />

ocorre com o recurso. Ao acionar-se a ferramenta de animação do<br />

recurso, a seguinte janela é apresentada:<br />

Identificador<br />

(nome) do<br />

recurso<br />

Comandos<br />

para adição<br />

ou exclusão<br />

de figuras<br />

Figuras<br />

associadas à<br />

cada estado<br />

Botões para<br />

manipulação de<br />

arquivos de biblioteca<br />

Estado associado à figura<br />

selecionada<br />

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Biblioteca<br />

de<br />

Figuras<br />

aberta<br />

Botões para<br />

intercêmbio de<br />

figuras entre a<br />

biblioteca e o<br />

recurso


90 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Entidades (Entities)<br />

A animação das entidades é feita associando a elas um desenho, que<br />

pode ser usado para diferenciar entidades de tipos e funções<br />

diferentes.<br />

Para acessar o diálogo da animação de entidades, acione o menu<br />

EDIT, opção ENTITY PICTURES. Esta caixa de diálogo é bastante<br />

semelhante à de Resource. A diferença é que não há um estado<br />

associado à figura, mas sim um nome (Value):<br />

A associação entre o desenho e a entidade é feita através do módulo<br />

de dados “Entity”, que possui um campo denominado “Initial Picture”.<br />

A figura da entidade pode mudar durante a simulação, mas todas as<br />

figuras precisam estar definidas em “Edit”, “Entity Pictures”.


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 91<br />

Exemplo de Aplicação<br />

Baseado no exemplo II anterior (capítulo 2), acrescente elementos de<br />

animação, de modo a tornar a simulação mais fácil de ser entendida.<br />

A gerência da área deseja que a análise esteja com uma boa<br />

apresentação para ser mostrada à diretoria.<br />

Coloque animação para os recursos, apresente a ocupação média de<br />

cada um através de um gráfico de “plot”, e inclua também o resultado<br />

da contagem de e-mail, através de um mostrador numérico e de um<br />

mostrador de nível.<br />

Animação<br />

C apítulo 5 - Exemplo<br />

A presentação do atendimento com animação<br />

Atendente<br />

Técnico 1<br />

Técnico 3<br />

Técnico 2<br />

Chamadas atendidas<br />

0<br />

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92 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Animação da Atendente


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 93<br />

Animação do gráfico dos técnicos<br />

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94 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Animação do contador numérico de chamadas<br />

0


PARAGO 3 – ANIMAÇÃO DE MODELOS 95<br />

Animação do contador em nível de chamadas<br />

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96 3- ANIMAÇÃO DE MODELOS<br />

Workshop<br />

Acrescente animação ao modelo do workshop anterior (capítulo 2). É<br />

necessário apresentar os resultados à gerência de uma forma fácil de<br />

ser entendida.<br />

Coloque animação a todos os recursos, com a ocupação média<br />

mostrada através de gráfico “plot”, e um mostrador numérico que<br />

apresente quantos pedidos foram processados até o momento.<br />

Acrescente ainda um gráfico de nível para o mostrador numérico<br />

acima, para que o número de pedidos processados seja mais visível.


CAPÍTULO 4<br />

Variáveis e Atributos


98 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Variáveis e Atributos<br />

Como toda linguagem de programação, o ARENA possui elementos<br />

que permitem uma maior flexibilidade na criação da lógica. O uso de<br />

variáveis e atributos permitem uma maior personalização do modelo,<br />

tanto em termos de estatística como de lógica.<br />

Variáveis e atributos são ambos meios de armazenamento de valores,<br />

com apenas uma diferença fundamental: variáveis guardam valores<br />

que ficam disponíveis para todo o modelo, e atributos guardam valores<br />

individuais para cada entidade.<br />

O diagrama abaixo representa graficamente a área de abrangência :<br />

Modelo de simulação<br />

Variáveis:<br />

Contagem = 3<br />

Sinal = 64<br />

Desvio = 0<br />

Entidade 3<br />

Atributos:<br />

Cor = 2<br />

Peso = 1<br />

Entidade 1<br />

Atributos:<br />

Cor = 1<br />

Peso = 4<br />

Entidade 2<br />

Atributos:<br />

Cor = 4<br />

Peso = 3<br />

Portanto, cada entidade tem os seus próprios valores de atributo,<br />

enquanto que o valor das variáveis é o mesmo para todo o modelo e<br />

para todas as entidades.<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 99<br />

Definição das variáveis e atributos<br />

O ARENA possui um módulo de dados dedicado à definição das<br />

variáveis, é o módulo VARIABLE. Caso uma variável não seja definida<br />

em Variable, mas seja citada dentro do modelo, seu valor por padrão<br />

será considerado 0 (zero).<br />

Também é possível definir variáveis matrizes unidimensionais<br />

(vetores) e bidimensionais.<br />

O Módulo de Dados VARIABLE<br />

Nome da<br />

variável<br />

Quantidade de<br />

linhas no caso<br />

de matriz<br />

Relação<br />

de<br />

valores<br />

iniciais<br />

Quantidade de<br />

colunas no<br />

caso de matriz<br />

bidimensional<br />

Para fazer a definição dos atributos, não há um módulo específico,<br />

uma vez que cada entidade terá os seus valores individuais. Quando<br />

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100 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

houver necessidade de definir um valor para um atributo, deve ser<br />

usado o módulo de fluxograma ASSIGN, da forma explicada a seguir.<br />

Manipulação das variáveis e atributos<br />

O módulo de fluxograma do ARENA que permite alterar os valores das<br />

variáveis e atributos é o ASSIGN. Quando uma entidade passa pelo<br />

módulo ASSIGN dentro do fluxograma, ela aciona os comandos<br />

colocados dentro dele, alterando valores de variáveis ou de atributos.<br />

No caso dos atributos, serão alterados apenas os atributos da própria<br />

entidade que está passando por ASSIGN. Este módulo já foi<br />

apresentado no capítulo 2. Apresentamos abaixo as opções<br />

disponíveis para manipulação de valores:<br />

Assign<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 101<br />

Exemplo de Aplicação<br />

A empresa deseja estudar a logística de abastecimento de matéria<br />

prima nas linhas de produção. Parte deste estudo prevê a simulação<br />

dos comboios que passam por dois postos de trabalho abastecendo<br />

uma peça que é necessária para ambos.<br />

Os comboios chegam do almoxarifado com uma carga de 30 peças,<br />

a intervalos de tempo que seguem uma distribuição exponencial de<br />

média 6 minutos. Cada posto de trabalho é abastecido com a<br />

quantidade de peças consumida (se possível), a qual varia de acordo<br />

com uma distribuição uniforme de mínimo 5 e máximo 30. O tempo<br />

de abastecimento é o mesmo em todos os postos, seguindo uma<br />

distribuição normal de média 2 minutos e desvio padrão de 1,75.<br />

Todos os deslocamentos duram um tempo de distribuição normal<br />

com média 2 minutos e desvio padrão de 0,5.<br />

Simule durante 8 horas, contando quantas vezes o comboio foi<br />

incapaz de abastecer na quantidade necessária, quantas vezes isso<br />

foi conseguido e qual o tempo médio de todo o ciclo.<br />

Conte também quantos comboios estão circulando na linha<br />

simultaneamente.<br />

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102 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Lógica do Exemplo<br />

Fluxograma<br />

Chegada dos<br />

comboios<br />

Deslocamento<br />

1<br />

Verifica se carga<br />

esta com valor<br />

negativo<br />

0<br />

False<br />

0<br />

Deslocamento<br />

2<br />

True<br />

Informa a entrada de um comboio<br />

Marca tempo e<br />

estabelece<br />

carga de 30<br />

pecas<br />

Abastece<br />

posto 1<br />

0 0<br />

Abastece<br />

posto 2<br />

0 0<br />

0<br />

Conta<br />

retornos com<br />

valor negativo<br />

0<br />

0<br />

Conta quantas<br />

vezes<br />

conseguiu<br />

abastecer<br />

Subtrai da<br />

carga as<br />

pecas do<br />

posto 1<br />

Subtrai da<br />

carga as<br />

pecas do<br />

posto 2<br />

Registra<br />

tempo do ciclo<br />

Informa a<br />

saida de um<br />

comboio<br />

0<br />

Volta para o<br />

almoxarifado<br />

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Número de comboios<br />

simultaneamente<br />

na linha<br />

0


PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 103<br />

Módulo Create: chegada dos comboios<br />

Chegada dos<br />

comboios<br />

0<br />

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104 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Módulo Assign: Configura a carga inicial e marca o tempo de<br />

entrada no sistema através da variável interna TNOW<br />

Marca tempo e<br />

estabelece<br />

carga de 30<br />

pecas<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 105<br />

Módulo Process: Usado como “delay” para contar o tempo de<br />

deslocamento<br />

Deslocamento<br />

1<br />

0<br />

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106 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Módulo Process: Abastecimento do posto de trabalho<br />

Abastece posto<br />

1<br />

0<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 107<br />

Módulo Assign: Subtrai da carga a quantidade consumida<br />

Subtrai da carga<br />

as pecas do<br />

posto 1<br />

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108 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Módulo Decide: Direciona para o contador certo, dependendo do<br />

valor de carga (se negativo ou positivo)<br />

Verifica se carga esta<br />

com valor negativo<br />

0<br />

0<br />

False<br />

True<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 109<br />

Módulo Record: Conta quantas vezes faltaram peças<br />

Conta retornos<br />

com valor<br />

negativo<br />

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110 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Módulo Record: Conta quantas vezes as peças foram suficientes<br />

Conta quantas<br />

vezes conseguiu<br />

abastecer<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 111<br />

Módulo Record: Registra o tempo de ciclo baseado no atributo<br />

“marca”<br />

Registra tempo<br />

do ciclo<br />

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112 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Módulo Assign: Subtrai um comboio da variável que marca a<br />

quantidade “Numero de Comboios”<br />

Informa a<br />

saida de um<br />

comboio<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 113<br />

Módulo de dados Variable: Define o valor inicial de “Numero de<br />

Comboios” como zero<br />

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114 4- VARIAVEIS E ATRIBUTOS<br />

Parâmetros de Setup<br />

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PARAGO 4 – VARIAVEIS E ATRIBUTOS 115<br />

Workshop<br />

A empresa deseja realizar um estudo da chegada de matéria prima dos<br />

fornecedores, com o objetivo de ampliar a infra-estrutura.<br />

No projeto sugerido, os caminhões chegam pelo mesmo portão e são<br />

abordados por um funcionário. Este identifica qual é a carga e informa ao<br />

motorista para qual área este deve se dirigir. Mas o caminhão só é liberado<br />

após o preenchimento de um formulário pelo funcionário.<br />

Os caminhões chegam em intervalos de tempo de média 10 minutos,<br />

segundo uma distribuição exponencial. O funcionário leva um tempo que<br />

segue a distribuição normal de média 6 minutos e desvio padrão de 1,3<br />

para verificar o caminhão e preencher o formulário.<br />

Dentro da empresa, os caminhões seguem itinerários diferentes e<br />

permanecem durante um tempo que varia segundo a distribuição triangular,<br />

de mínimo 10, moda 26 e máximo de 30 minutos.<br />

Simule por um turno de 8 horas e conte quantos caminhões estarão dentro<br />

da fábrica ao mesmo tempo. Verifique se a capacidade da fábrica, de 5<br />

caminhões, será ultrapassada. Verifique também se o funcionário da<br />

portaria será capaz de atender à sua carga de trabalho.<br />

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CAPÍTULO 5<br />

Uso de Recursos: SEIZE,<br />

DELAY, RELEASE<br />

Ocupação de Recursos<br />

Como já mencionado em capítulos anteriores, os recursos são<br />

elementos do modelo que representam partes geralmente fixas do<br />

sistema, que tem uma função claramente determinada. Por exemplo,<br />

uma máquina, um operador, um caixa bancário, um leito de hospital.<br />

Os recursos são acionados pelas entidades, as quais os “ocupam”,<br />

executam as atividades necessárias e em seguida o “desocupam”. O<br />

ato de ocupar um recurso é realizado através do comando SEIZE, e o<br />

ato de desocupar pelo comando RELEASE. Entre SEIZE e RELEASE,<br />

são colocados os comandos representativos da atividade que a<br />

entidade realiza no recurso. Em sua forma mais simples, esta<br />

atividade é representada pelo comando DELAY.<br />

A seqüência de comandos SEIZE-DELAY-RELEASE pode ser<br />

encontrada dentro do módulo PROCESS, mas também encontram-se<br />

individualmente no Template Advanced Process.<br />

A ocupação ou não do recurso pelas entidades reflete-se nas suas<br />

estatísticas de ociosidade e ocupação, apresentadas pelo relatório<br />

final da simulação. Toda vez que um recurso é ocupado através de<br />

SEIZE, deve ser posteriormente liberado através de RELEASE.


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

SEIZE – DELAY - RELEASE<br />

A configuração mais comum, representando a ocupação, operação e<br />

liberação de uma máquina está apresentada abaixo:<br />

SEIZE Ocupa<br />

Maquina<br />

DELAY Tempo<br />

de processo<br />

RELEASE Libera<br />

Maquina<br />

Os comandos de ocupação de recursos podem ser acionados de<br />

várias maneiras no ARENA.<br />

Além do uso individual dos módulos de fluxograma SEIZE, DELAY e<br />

RELEASE, estes comandos podem ser acionados pelo módulo<br />

PROCESS, que disponibiliza todos eles em combinações diversas, de<br />

modo a atender a todas as necessidades:<br />

117


Combinações<br />

possíveis de Seize<br />

– Delay – Release


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

SEIZE<br />

Nome ou<br />

descrição<br />

do Seize<br />

Recursos<br />

a serem<br />

ocupados<br />

Tipo da fila<br />

O módulo de fluxograma SEIZE tem por função<br />

ocupar um determinado recurso. É possível<br />

especificar quantas unidades do recurso serão<br />

ocupadas pela entidade. A caixa de diálogo de<br />

Seize está apresentada a seguir.<br />

Nome da fila<br />

Nome do<br />

recurso<br />

Número de<br />

unidades a<br />

serem<br />

ocupadas<br />

Seize 1<br />

119


DELAY<br />

O módulo DELAY serve para provocar uma<br />

espera de tempo determinado. A entidade<br />

ficará retida no módulo até que o tempo de<br />

espera seja transcorrido, para só então<br />

seguir adiante. A caixa de diálogo de DELAY<br />

está apresentada abaixo:<br />

Nome da<br />

espera<br />

Tempo da<br />

espera<br />

Delay


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

RELEASE<br />

O módulo RELEASE faz o inverso do módulo<br />

SEIZE, ou seja, libera o recurso<br />

anteriormente ocupado, na quantidade de<br />

unidades especificada. A caixa de diálogo de<br />

RELEASE está apresentada abaixo:<br />

Nome ou<br />

descrição do<br />

Release<br />

Lista dos<br />

recursos a<br />

serem<br />

liberados<br />

Nome do<br />

recurso a<br />

ser liberado<br />

Número de unidades a<br />

serem liberadas<br />

Release 1<br />

121


Exemplo de Aplicação<br />

A empresa deseja fazer uma análise da área de carga dos<br />

caminhões que levam os produtos à rede de distribuição. Um novo<br />

projeto foi proposto e deseja-se comprovar a sua validade através de<br />

simulação. O processo é dividido em duas etapas: carregamento do<br />

caminhão e amarração da carga.<br />

A área possui duas baias com capacidade para atender apenas 1<br />

caminhão por vez. Na primeira baia, é feito o carregamento do<br />

caminhão, que leva um tempo de distribuição normal com média 20<br />

minutos e desvio padrão de 2,1. Em seguida, caso a segunda baia<br />

esteja livre, o caminhão segue para ela, onde é feita a amarração,<br />

em um processo que leva o tempo de distribuição triangular com<br />

mínimo 10, moda 20 e máximo 27 minutos. Feitas estas operações, o<br />

caminhão segue para a distribuidora.<br />

Os caminhões vazios chegam em intervalos de tempo seguindo uma<br />

distribuição normal de média 25 minutos e desvio padrão de 1,8.<br />

Simule durante um dia de trabalho (8 horas) e verifique se há<br />

formação de filas de caminhão antes das baias, o que será um<br />

indicativo de que o projeto atual está subdimensionado.<br />

Colete também estatísticas sobre quantos caminhões foram liberados<br />

com a carga.


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Lógica do Exemplo<br />

Chegada dos<br />

caminhoes<br />

Fluxograma<br />

RE LE A S E<br />

Libera a baia<br />

1<br />

0<br />

Animação<br />

S E IZE<br />

Oc upar a<br />

prim eira baia<br />

DE LA Y<br />

Tem po de<br />

am arrac ao<br />

DE LA Y<br />

Tem po de<br />

c arregam ento<br />

RE LE A S E<br />

Libera B aia 2<br />

S E IZE<br />

Oc upar a<br />

s egunda baia<br />

Caminhao segue<br />

para a distribuidora<br />

0<br />

123<br />

0


Módulo Create: Chegada de caminhões vazios<br />

Chegada dos<br />

caminhoes<br />

0


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Módulo Seize: Ocupa o recurso “baia 1”<br />

SEIZE<br />

Ocupar a<br />

primeira baia<br />

125


Módulo Delay: Tempo de processo para o carregamento do<br />

caminhão<br />

carregamento<br />

DELAY<br />

Tempo de


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Módulo Seize: Ocupa o recurso “baia2” antes de liberar “baia1”<br />

SEIZE<br />

Ocupar a<br />

segunda baia<br />

127


Módulo Release: Libera a baia 1, após ocupar com sucesso a baia<br />

2.<br />

RELEASE<br />

Libera a baia<br />

1


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Módulo Delay: Tempo de processo da amarração<br />

DELAY<br />

Tempo de<br />

amarracao<br />

129


Módulo Release: Libera a baia 2 após terminada a amarração<br />

RELEASE<br />

Libera Baia 2


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Módulo Dispose: Remove as entidades do processo e conta<br />

quantos caminhões saíram<br />

Caminhao segue<br />

para a distribuidora<br />

0<br />

131


Parâmetros de Setup


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Relatórios<br />

133


PARAGON 6 - MOVIMENTAÇÕES: ROTAS, ESTEIRAS E TRANSPORTADORESS<br />

Workshop<br />

O responsável pela produção solicitou ajuda ao depto. de engenharia<br />

para montar uma célula de produção, que irá seguir a filosofia de<br />

manufatura enxuta. Com isso, não haverá espaço para colocação de<br />

peças entre as máquinas. Cada peça só segue adiante se a máquina<br />

seguinte estiver vazia.<br />

A maior preocupação é com a parte da célula onde estão o torno<br />

CNC e a furadeira.<br />

As peças chegam primeiro no torno e depois vão para a furadeira. Ao<br />

ocupar o torno, a peça sofre duas operações, a primeira segue uma<br />

distribuição normal de média 2 minutos e desvio padrão de 0,05. Em<br />

seguida, ela sofre uma segunda operação dentro do torno, de<br />

distribuição normal com média 1 minuto e desvio padrão 0,04. A<br />

próxima operação é feita na furadeira semi-automática e leva um<br />

tempo de distribuição normal com média 4 minutos e desvio padrão<br />

de 0,8.<br />

Apesar da furadeira ser mais lenta que o torno, é imprescindível que<br />

a peça só saia do torno com a furadeira desocupada.<br />

O projetista da célula quer verificar com a simulação se o “takt time”<br />

(ritmo da célula) estará correto com as peças chegando em intervalos<br />

de tempo de distribuição normal, com média 4 e desvio padrão 0,5.<br />

Simule durante um turno de 8 horas e verifique se há formação de fila<br />

para entrar no torno.<br />

135


CAPÍTULO 6<br />

Movimentação: Rotas,<br />

Esteiras e Transportadores<br />

Movimentação de Entidades<br />

Em todos os exemplos e exercícios anteriores, a movimentação das<br />

entidades foi considerada como desprezível para os estudos em<br />

questão, ou foram incluídas nos modelos de forma simples, com um<br />

módulo Delay representando o tempo de deslocamento.<br />

No entanto, o ARENA possui ferramentas poderosas para representar<br />

a movimentação das entidades, coletando estatísticas sobre o meio de<br />

transporte utilizado e apresentando uma animação do mesmo.<br />

Basicamente, as entidades podem se movimentar de três maneiras:<br />

• Movimentação independente: As entidades movimentam-se de um<br />

local para outro com seus próprios meios, ou seja, sem usar qualquer


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

meio de transporte adicional. É o caso de clientes caminhando dentro<br />

de uma agência bancária, ou quando é construído um modelo onde o<br />

meio de transporte não é relevante, portanto, não necessita ser<br />

modelado. Esta movimentação é feita com uma estrutura chamada<br />

rotas, ou ROUTES;<br />

• Movimentação por esteiras: As entidades se locomovem auxiliadas<br />

por uma esteira ou CONVEYOR, cuja velocidade é constante. Cada<br />

entidade ocupa um determinado espaço sobre a esteira, cujo<br />

comprimento determina sua capacidade máxima de transporte;<br />

• Movimentação por transportadores: As entidades movimentam-se<br />

auxiliadas por um transportador, ou TRANSPORTER, que é capaz de<br />

levar uma entidade por vez, como um operador carregando uma<br />

peça ou uma empilhadeira levando um pallet.<br />

Estes três meios de movimentação são suficientes para representar<br />

qualquer situação real.<br />

O Conceito de STATIONS<br />

Toda movimentação ocorre a partir de um local de origem para um<br />

local de destino. Dentro de um modelo do ARENA, os locais são<br />

definidos por “estações”, ou STATIONS.<br />

Ao passar por um módulo STATION, a entidade imediatamente recebe<br />

um atributo que indica sua localização atual. Esse atributo não muda<br />

enquanto a entidade não passar por outro módulo STATION que<br />

esteja inserido no próprio fluxograma, ou é levada para outra<br />

STATION através dos meios citados anteriormente (rotas, esteiras ou<br />

transportadores).<br />

Portanto, para que rotas, esteiras ou transportadores funcionem, é<br />

necessário que sejam definidas as estações de<br />

origem e de destino. O módulo STATION tem por<br />

Station<br />

função definir uma estação. Sua caixa de diálogo<br />

é apresentada abaixo:<br />

137


138<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Nome ou<br />

descrição do<br />

módulo<br />

Nome da<br />

estação


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

É importante notar que uma estação não está restrita ao módulo STATION,<br />

mas engloba todos os outros módulos seguintes a ele.<br />

Até que a entidade passe por outro módulo STATION, ela estará na mesma<br />

estação, ou seja, no mesmo local.<br />

Para mudar de estação, a entidade pode simplesmente passar por outro<br />

módulo STATION presente no fluxograma, ou ser enviada para outra<br />

estação através dos recursos de deslocamento do ARENA (Rotas, esteiras<br />

ou transportadores, que serão vistos mais adiante neste mesmo capítulo).<br />

Exemplo:<br />

Station<br />

Estação 1<br />

Station<br />

Estação 2<br />

Estes módulos pertencem à Estação 1<br />

Assign Process Decide<br />

Record<br />

Process Dispose<br />

Estes módulos pertencem à Estação 2<br />

Assim, uma estação pode conter a lógica de várias máquinas, postos de<br />

trabalho, ou mesmo fábricas inteiras.<br />

139


140<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Rotas: O módulo ROUTE<br />

O módulo ROUTE, pertencente ao Template Advanced Transfer,<br />

representa a forma mais simples para movimentar a entidade no<br />

modelo. Uma vez que a entidade está localizada em uma estação, o<br />

módulo ROUTE a envia para a estação de destino, consumindo uma<br />

certa quantidade de tempo.<br />

Elementos de animação estão disponíveis para representar<br />

visualmente a movimentação, como pode ser observado a seguir:<br />

STATION Estacao<br />

de origem<br />

ROUTE Envia<br />

para estacao de<br />

destino<br />

Estações de origem<br />

A caixa de diálogo e de destino de ROUTE está apresentada abaixo:<br />

Tempo<br />

da rota<br />

Animação da<br />

estação<br />

Nome da<br />

estação de<br />

destino<br />

Animação<br />

da rota<br />

STATION Estacao<br />

de destino


S<br />

Esteiras<br />

Nome da<br />

esteira<br />

Tipo da<br />

esteira<br />

Tamanho<br />

da célula<br />

Velocidade<br />

da esteira<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Ainda no Template Advanced Transfer, estão localizados todos os<br />

módulos necessários para o uso de esteiras (CONVEYORS).<br />

O módulo CONVEYOR<br />

141<br />

O módulo de dados CONVEYOR tem por função definir<br />

todos os parâmetros referentes a uma determinada<br />

esteira. Sua caixa de diálogo está apresentada abaixo:<br />

Nome do conjunto<br />

de segmentos<br />

O tamanho da célula define qual é o menor espaço que pode ser ocupado<br />

pela entidade na esteira.<br />

As esteiras podem ser de dois tipos diferentes:<br />

• Acumulativas: Caso uma entidade tenha seu movimento barrado,<br />

devido ao início de processo em um recurso, por exemplo, as entidades


142<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

que a seguem vão se acumulando a partir da sua posição, formando<br />

uma fila. Ou seja, a esteira continua se movimentando, mas as<br />

entidades não conseguem ultrapassar o ponto onde houve a<br />

interrupção. Quando a entidade termina o processo no recurso, as<br />

entidades continuam o seu curso normal. Exemplo:<br />

• Não-acumulativas: Diferente da anterior, quando uma entidade é<br />

barrada na esteira, todas as outras param ao mesmo tempo, como um<br />

teleférico. A esteira cessa o seu movimento. Exemplo:


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O módulo de fluxograma ACCESS<br />

Access<br />

Nome da<br />

esteira a ser<br />

acessada<br />

Número de<br />

células a<br />

serem<br />

alocadas<br />

para esta<br />

entidade<br />

143<br />

O módulo ACCESS tem por função colocar a<br />

entidade sobre a esteira, para que esta inicie seu<br />

movimento rumo à estação de destino. A entidade<br />

fica esperando na fila deste módulo, até que haja<br />

espaço suficiente para posicioná-la sobre a esteira.<br />

Caixa de diálogo:


144<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O Módulo de fluxograma CONVEY<br />

Este módulo tem função semelhante ao ROUTE.<br />

Uma vez que a entidade está posicionada sobre a<br />

Convey esteira (função do módulo ACCESS), o módulo<br />

CONVEY envia a entidade para a estação de<br />

destino. É necessário informar qual é a estação para<br />

onde a entidade será levada, e tanto a estação de<br />

origem com a de destino devem pertencer à mesma esteira, caso contrário,<br />

o ARENA acusará erro. A caixa de diálogo de Convey está apresentada<br />

abaixo:<br />

Descrição das atividades<br />

do módulo<br />

Nome da<br />

esteira<br />

(opcional)<br />

Nome da estação<br />

de destino


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O Módulo de dados SEGMENT<br />

Para montar uma esteira no modelo, é necessário informar<br />

todas as estações que a compõe, assim como as distâncias<br />

entre cada estação. O trecho entre cada estação da esteira é<br />

designado SEGMENTO, e o módulo SEGMENT tem por função<br />

especificar cada segmento. A caixa de diálogo de SEGMENT<br />

está apresentada abaixo:<br />

Estação seguinte<br />

Distância entre<br />

esta estação e a<br />

anterior<br />

Nome do Segmento<br />

Estação Inicial<br />

145


146<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O Módulo de fluxograma EXIT<br />

Exit<br />

Nome ou<br />

descrição do<br />

módulo<br />

Nome da esteira<br />

de onde sairá a<br />

entidade<br />

(opcional)<br />

Número de células<br />

da esteira a serem<br />

liberadas (opcional)<br />

Quando a entidade chega na estação de destino, ela<br />

não sai da esteira enquanto não passar pelo módulo<br />

EXIT. Ao passar por EXIT, a entidade desocupa o<br />

espaço usado por ela na esteira. A caixa de diálogo<br />

de EXIT está apresentada abaixo:


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O uso conjunto dos módulos de esteira está apresentado abaixo,<br />

juntamente com a animação correspondente.<br />

Station ORIGEM<br />

Station<br />

DESTINO<br />

Access<br />

ESTEIRA<br />

Exit<br />

Convey para<br />

DESTINO<br />

Segmento<br />

definido no<br />

módulo<br />

SEGMENTS<br />

para a esteira<br />

definida em<br />

CONVEYORS<br />

147


148<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Transportadores<br />

O transportador, ou TRANSPORTER, é um dos elementos mais<br />

valiosos entre as ferramentas oferecidas pelo ARENA. Através dele, é<br />

possível representar a movimentação de empilhadeiras ou pessoas de<br />

maneira bastante flexível.<br />

Basicamente, um transporter é um elemento que carrega a entidade<br />

de uma estação de origem para a estação de destino. As diferenças<br />

em relação à esteira é que este nem sempre está disponível na<br />

estação de origem, caso em que ele irá se movimentar para atender à<br />

entidade, consumindo uma parcela de tempo.<br />

Cada transporter pode carregar apenas uma entidade de cada vez, e<br />

possui uma velocidade padrão que pode ser modificada ao longo da<br />

simulação.<br />

O transporter movimenta-se através de uma “rede” de caminhos<br />

possíveis, que são constituídos por estações e as distâncias entre<br />

elas.<br />

Os módulos usados para criar o transporter estão apresentados a<br />

seguir.


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O módulo de dados TRANSPORTER<br />

O módulo TRANSPORTER reúne todas as informações<br />

a respeito do transportador, como sua velocidade e<br />

estação de início. Também neste módulo pode ser<br />

definida a sua capacidade, ou seja, quantas unidades<br />

daquele transporter estarão presentes no modelo. A caixa de diálogo<br />

de TRANSPORTER está apresentada abaixo:<br />

Conjunto de<br />

distâncias utilizado<br />

Definição da<br />

posição inicial<br />

Nome do<br />

transporter<br />

Capacidade (número de<br />

unidades do transporter)<br />

149<br />

Velocidade, e<br />

sua unidade<br />

de tempo


150<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O módulo de fluxograma REQUEST<br />

O módulo REQUEST tem como função chamar o<br />

transportador. Quando uma entidade entra em<br />

REQUEST, o transporter em questão é “requisitado”.<br />

Request Caso ele esteja ocupado (sendo utilizado por outra<br />

entidade), a entidade aguardará em uma fila até que<br />

isso aconteça. Uma vez desocupado, ele será<br />

imediatamente ocupado novamente e se deslocará de sua estação atual até<br />

aquela onde está a entidade. Quando isso acontece, a entidade segue para<br />

o próximo módulo do fluxograma.<br />

A caixa de diálogo de REQUEST está apresentada baixo:<br />

Nome do<br />

transporter a ser<br />

requisitado<br />

Prioridade (em<br />

relação a outras<br />

requisições)<br />

Informações<br />

sobre a fila onde<br />

a entidade ficará<br />

aguardando o<br />

transporter<br />

Nova velocidade para<br />

atender a este request<br />

Descrição do<br />

módulo


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O módulo de fluxograma TRANSPORT<br />

Uma vez que a entidade está ocupando um transporter<br />

(o que foi feito com o módulo Request), ela pode<br />

Transport comandá-lo para ser levada para outra estação. Isto é<br />

feito pelo módulo TRANSPORT. É necessário informar<br />

a estação de destino. Caso esta estação não seja<br />

atendida pelo transporter, a simulação será interrompida por uma<br />

mensagem de erro. A caixa de diálogo do módulo TRANSPORT:<br />

Descrição<br />

do módulo<br />

Nome do<br />

transporter utilizado<br />

(opcional)<br />

Nova velocidade a<br />

ser utilizada no<br />

transporte<br />

Nome da<br />

estação de<br />

destino<br />

151


152<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O módulo de dados DISTANCE<br />

Para que o transporter funcione, é necessário definir todos os<br />

caminhos que este poderá percorrer, bem como as estações<br />

atendidas. Um conjunto de distâncias deve ser definido no<br />

módulo DISTANCE, informando as estações e as distâncias<br />

entre cada uma delas.<br />

Dentro do módulo Transporter, há um campo que informa o conjunto de<br />

distâncias a ser utilizado por ele. A caixa de diálogo de DISTANCE está<br />

apresentada abaixo:<br />

Estação inicial<br />

Estação final<br />

Distância entre as<br />

duas estações<br />

Nome do<br />

conjunto de<br />

distâncias


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O módulo de fluxograma FREE<br />

Free<br />

Descrição do<br />

módulo<br />

153<br />

Quando a entidade chega na estação de destino, o<br />

transportador pode ser liberado. O transporter<br />

permanecerá no estado “ocupado” até que a entidade<br />

passe pelo módulo FREE. A caixa de diálogo de FREE<br />

está apresentada abaixo:<br />

Nome do transportador a<br />

ser liberado (opcional)


154<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

O uso conjunto dos módulos de transportadores está apresentado abaixo,<br />

juntamente com a animação correspondente:<br />

Station ORIGEM<br />

Station<br />

DESTINO<br />

Request<br />

TRANSPORTADOR<br />

Free<br />

Transport para<br />

DESTINO<br />

Animação da<br />

distância definida no<br />

módulo DISTANCE


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Analogia entre os elementos de Transporte do ARENA<br />

Os elementos de transporte disponíveis para modelagem podem ser<br />

dispostos como na tabela abaixo, onde cada módulo possui o seu<br />

equivalente para outro meio de transporte:<br />

TIPO REQUISIÇÃO AÇÃO LIBERAÇÃO<br />

Rotas - ROUTE -<br />

Esteiras ACCESS CONVEY EXIT<br />

Transportadores REQUEST TRANSPORT FREE<br />

Recursos SEIZE DELAY RELEASE<br />

155


156<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Exemplo de Aplicação<br />

A empresa deseja estudar uma nova proposta para a forma como os<br />

produtos serão levados da linha de produção até o ponto onde são<br />

carregados os caminhões. Atualmente, os operadores empurram os<br />

pallets, que são dotados de rodas, até a área, consumindo muito<br />

tempo e esforço.<br />

Pretende-se que este processo seja feito por uma empilhadeira.<br />

Atualmente, a produção sai de dois pontos da linha, distantes 80<br />

metros um do outro. A distância dos dois pontos até o ponto de carga<br />

dos caminhões é o mesmo: 130 metros. Sabe-se que as duas linhas<br />

preenchem uma caixa de produtos acabados a intervalos de tempo<br />

de distribuição normal com média 13 minutos e desvio padrão de 1,3.<br />

A empilhadeira trafega a uma velocidade de 50 metros por minuto, e<br />

o tempo para carregar o caminhão com a caixa é um tempo de<br />

distribuição normal com média 1 minuto e desvio padrão de 0,4. Os<br />

caminhões estão sempre disponíveis, e a cada duas caixas<br />

carregadas, seguem adiante até a portaria da empresa, levando no<br />

percurso um tempo de distribuição normal com média 5 minutos e<br />

desvio padrão de 0,9.<br />

Uma alternativa à empilhadeira seria a instalação de duas esteiras,<br />

com velocidade de 6 metros/minuto e células de 1 metro, ligando os<br />

dois pontos da produção até a área de carga, e tempo de carga no<br />

caminhão também igual.<br />

Simule durante 8 horas com as duas alternativas, contando quantos<br />

caminhões passaram pela portaria da empresa e verificando se<br />

algum dos sistemas de transporte não atende à taxa de produção<br />

das linhas.


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Lógica do Exemplo 1 (Empilhadeiras)<br />

Fluxograma<br />

Producao da linha 1<br />

Producao da linha 2<br />

STATION area<br />

de<br />

de<br />

Carregamento do<br />

caminhao<br />

Muda o desenho<br />

da entidade de<br />

Peca para<br />

Caminhao<br />

STATION<br />

Saida da<br />

fabrica<br />

0<br />

0<br />

Animação<br />

STATION<br />

Linha 1<br />

STATION<br />

Linha 2<br />

REQUEST<br />

Chama<br />

empilhadeira<br />

na linha 1<br />

REQUEST<br />

Chama<br />

empilhadeira<br />

na linha 2<br />

TRANSPORT<br />

Leva da linha 1<br />

para area de<br />

carga<br />

TRANSPORT<br />

Leva da linha<br />

2 para area de<br />

de carga<br />

DELAY<br />

Carregamento do<br />

FREE Libera<br />

BATCH Agr para<br />

empilhadeira liberar upa<br />

caminhao<br />

duas cargas<br />

0 0<br />

ROUTE<br />

Caminhao vai<br />

para a saida<br />

da fabrica<br />

Contar quantos<br />

Caminhoes<br />

sairam<br />

Caminhao sai<br />

da fabrica<br />

0<br />

0<br />

157


158<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Create: Cria os pallets para a linha 1 e<br />

linha 2<br />

Producao da linha<br />

1<br />

0


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma STATION: Situa a entidade na estação<br />

Linha1 ou Linha2.<br />

STATION<br />

L linha 1<br />

159


160<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Request: Chama a empilhadeira no final da<br />

linha 1 ou da linha 2.<br />

REQUEST<br />

Chama a<br />

empilhadeira na<br />

linha 1


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Transport: Comanda a empilhadeira para<br />

levar a carga até a estação de carregamento do caminhão<br />

TRANSPORT<br />

Leva da linha 1<br />

para area de<br />

carga<br />

161


162<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma STATION: Estabelece a área de carga. Para<br />

onde se destinam as cargas da empilhadeira e de onde saem os<br />

caminhões.<br />

STATION Area<br />

de carregamento<br />

dos caminhoes


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Free: Libera a empilhadeira para cumprir<br />

outra tarefa.<br />

FREE Libera<br />

empilhadeira<br />

163


164<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Batch: Agrupa duas cargas.<br />

BATCH Agrupa<br />

duas cargas para<br />

liberar o caminhao<br />

0


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Assign: Troca o desenho da entidade, de<br />

pallet para caminhão.<br />

Muda o desenho<br />

da entidade de<br />

Pallet para<br />

Caminhao<br />

165


166<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Route: Envia a entidade (caminhão) para a<br />

estação Saída .<br />

ROUTE Caminhao<br />

vai para a saida<br />

da fabrica


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de dados Distance: Relaciona todas as distâncias por<br />

onde passa o transporter empilhadeira.<br />

167


168<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de dados Transporter: Define as características da<br />

empilhadeira.


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Parâmetros de Setup<br />

169


170<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Relatórios<br />

Lógica do Exemplo 2 (Esteiras)


S<br />

Fluxograma<br />

Producao da linha<br />

1<br />

Producao da linha<br />

2<br />

STATION Area<br />

de carregamento<br />

dos caminhoes<br />

Animação<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

0<br />

0<br />

Muda o desenho<br />

da entidade de<br />

Peca para<br />

Caminhao<br />

STATION Saida<br />

da fabrica<br />

STATION Linha<br />

1<br />

STATION Linha<br />

2<br />

DELAY<br />

Carregamento<br />

do caminhao<br />

ROUTE<br />

Caminhao vai<br />

para a saida da<br />

fabrica<br />

Contar quantos<br />

caminhoes<br />

sairam<br />

ACCESS Entra<br />

na esteira 1<br />

ACCESS Entra<br />

na esteira 2<br />

EXIT Sai da<br />

esteira<br />

CONVEY Segue<br />

para a Estacao<br />

de carga pela<br />

esteira1<br />

BATCH Agrupa<br />

duas cargas<br />

para liberar o<br />

caminhao<br />

0 0<br />

Caminhao sai da<br />

fabrica<br />

CONVEY Segue<br />

para a Estacao<br />

de carga pela<br />

esteira2<br />

0<br />

171


172<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Access : Coloca os pallets na esteira<br />

ACCESS<br />

Entra na esteira 1<br />

0


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Convey: Envia o pallet para a área de carga<br />

CONVEY Segue<br />

para a Estacao<br />

de carga pela<br />

esteira1<br />

173


174<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de fluxograma Exit: Retira o pallet da esteira que estava<br />

ocupando<br />

EXIT Sai da<br />

esteira


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de dados Conveyor: Define as configurações das esteiras<br />

175


176<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Módulo de dados Segment: Define o tamanho e as estações das<br />

esteiras


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Configurações de Setup<br />

177


178<br />

Relatórios<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO


S<br />

Workshop<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

A gerência está preocupada com o setor de armazenagem da<br />

empresa. Foi solicitado um estudo sobre o uso de uma empilhadeira<br />

para otimizar o processo.<br />

A simulação deverá envolver desde a chegada dos produtos em<br />

caminhões até sua colocação nas prateleiras. Os caminhões chegam<br />

em intervalos de tempo que seguem uma distribuição exponencial de<br />

média 14 minutos. Do portão da fábrica até a área de descarga, o<br />

trecho é percorrido em um tempo de distribuição normal com média 4<br />

minutos e desvio padrão 0,5.<br />

A descarga é feita em uma das baias (existe um número suficiente)<br />

em um tempo de distribuição normal com média 9 minutos e desvio<br />

padrão 1,2. Em seguida, a carga é levada pela empilhadeira até a<br />

prateleira correspondente.<br />

Para fins de simplificação, foi estabelecido um ponto médio no meio<br />

do galpão, que fica a uma distância de 100 metros da área de<br />

descarga. A empilhadeira deverá trafegar a uma velocidade de 50<br />

metros por minuto.<br />

O tempo de posicionamento na prateleira é de distribuição normal,<br />

com média 1 minuto e desvio padrão de 0,5.<br />

Simule durante um dia (turno de 8 horas) e verifique a ocupação da<br />

empilhadeira. Veja se ela será capaz de atender à esta carga de<br />

trabalho.<br />

Em seguida, troque a empilhadeira por uma esteira com velocidade<br />

de 8 metros por minuto e células de 1 metro, com o mesmo tempo de<br />

descarga.<br />

Verifique se é uma opção melhor.<br />

179


180<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Anexo I - Biblioteca de SMARTS<br />

Juntamente com o software ARENA, é fornecida uma biblioteca de<br />

pequenos modelos de simulação, que abordam vários aspectos de<br />

modelagem e técnicas usando a linguagem do ARENA.<br />

Os arquivos desta biblioteca são chamados de “Smarts”, e estão localizados<br />

no diretório “../ARENA/SMARTS”. Todos eles são largamente<br />

documentados e representam um recurso valioso no aprendizado da<br />

linguagem de simulação.<br />

Relacionamos abaixo todos os “Smarts” separados de acordo com o<br />

aspecto abordado por eles.<br />

Animação<br />

Smarts 010, Smarts 011, Smarts 014, Smarts 015, Smarts 020, Smarts 023,<br />

Smarts 031, Smarts 032, Smarts 035, Smarts 039, Smarts 040, Smarts 041,<br />

Smarts 042, Smarts 043, Smarts 053, Smarts 071, Smarts 072, Smarts 073,<br />

Smarts 074, Smarts 075, Smarts 076, Smarts 129<br />

Chegadas de entidades<br />

Smarts 022, Smarts 023, Smarts 025, Smarts 061, Smarts 062, Smarts 063,<br />

Smarts 064, Smarts 065, Smarts 066, Smarts 067, Smarts 068, Smarts 069,<br />

Smarts 070<br />

Conceitos Básicos<br />

Smarts 007, Smarts 050, Smarts 056, Smarts 059, Smarts 131, Smarts 133<br />

Formação de lotes<br />

Smarts 002, Smarts 057, Smarts 134<br />

Bloqueio<br />

Smarts 077, Smarts 078, Smarts 079, Smarts 080, Smarts 082, Smarts 084


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Análise Comparativa<br />

Smarts 028, Smarts 034, Smarts 094, Smarts 095, Smarts 096<br />

Processos Contínuos<br />

Smarts 184<br />

Lógica de controle<br />

Smarts 018, Smarts 045, Smarts 077, Smarts 078, Smarts 084, Smarts 085,<br />

Smarts 087, Smarts 088, Smarts 089, Smarts 092, Smarts 093<br />

Esteiras<br />

Smarts 066, Smarts 079, Smarts 080, Smarts 088, Smarts 101, Smarts 102,<br />

Smarts 103, Smarts 104, Smarts 105, Smarts 106, Smarts 107, Smarts 108,<br />

Smarts 110, Smarts 111<br />

Informação de custos<br />

Smarts 019, Smarts 047, Smarts 049<br />

Lógica de decisão<br />

Smarts 005, Smarts 060, Smarts 066, Smarts 105, Smarts 107, Smarts 108,<br />

Smarts 113, Smarts 135, Smarts 136, Smarts 138<br />

Arquivos de dados externos<br />

Smarts 137, Smarts 162, Smarts 163, Smarts 164, Smarts 165, Smarts 174,<br />

Smarts 181<br />

Hierarquia, submodelos<br />

Smarts 008, Smarts 009, Smarts 012, Smarts 013, Smarts 038<br />

Relatórios<br />

Smarts 052<br />

Smarts 145, Smarts 163, Smarts 174, Smarts 178, Smarts 180, Smarts 181<br />

181


182<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Recursos<br />

Smarts 004, Smarts 010, Smarts 021, Smarts 027, Smarts 029, Smarts 033,<br />

Smarts 036, Smarts 075, Smarts 078, Smarts 112, Smarts 113, Smarts 114,<br />

Smarts 115, Smarts 116, Smarts 117, Smarts 118, Smarts 119, Smarts 120,<br />

Smarts 122, Smarts 123, Smarts 124, Smarts 125, Smarts 138, Smarts 139,<br />

Smarts 158<br />

Duração da simulação<br />

Smarts 126, Smarts 127, Smarts 128, Smarts 130<br />

Variáveis do SIMAN<br />

Smarts 097, Smarts 139, Smarts 141, Smarts 144, Smarts 177, Smarts 184,<br />

Smarts 053, Smarts 091, Smarts 142<br />

Prioridade de tarefas<br />

Smarts 154, Smarts 158, Smarts 160<br />

Módulo de Transferência de Dados<br />

Smarts 168, Smarts 169<br />

Módulos<br />

Smarts 002, Smarts 003, Smarts 005, Smarts 037, Smarts 040, Smarts 054,<br />

Smarts 055<br />

Criação de Vistas<br />

Smarts 006, Smarts 012, Smarts 098<br />

Apresentação de Estatísticas em Tempo Real<br />

Smarts 058, Smarts 077, Smarts 106, Smarts 139, Smarts 140, Smarts 141,<br />

Smarts 143, Smarts 144, Smarts 177<br />

Filas<br />

Smarts 015, Smarts 046, Smarts 058, Smarts 085, Smarts 087, Smarts 141,<br />

Smarts 154, Smarts 157


S<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Processamento Simultâneo<br />

Smarts 050, Smarts 170<br />

Seqüências<br />

Smarts 171, Smarts 172, Smarts 173<br />

Estatísticas<br />

Smarts 044, Smarts 178, Smarts 180, Smarts 181<br />

Interface com Planilha de Cálculo<br />

Smarts 051<br />

Transportadores<br />

Smarts 146, Smarts 147, Smarts 148, Smarts 149, Smarts 150, Smarts 151,<br />

Smarts 152, Smarts 153<br />

Interação com o Usuário<br />

Smarts 096, Smarts 145, Smarts 182<br />

Variáveis e Expressões<br />

Smarts 026, Smarts 062, Smarts 087, Smarts 116, Smarts 119, Smarts 120,<br />

Smarts 140<br />

VBA e Visual Basic®<br />

Smarts 001, Smarts 016, Smarts 017, Smarts 024, Smarts 028, Smarts 081,<br />

Smarts 083, Smarts 086, Smarts 090, Smarts 091, Smarts 098, Smarts 099,<br />

Smarts 100, Smarts 109, Smarts 121, Smarts 132, Smarts 142, Smarts 143,<br />

Smarts 155, Smarts 156, Smarts 159, Smarts 161, Smarts 166, Smarts 167,<br />

Smarts 174, Smarts 175, Smarts 176, Smarts 179, Smarts 182<br />

Ligação com o Visio®<br />

Smarts 030, Smarts 048<br />

183


184<br />

ANEXO I – ORIENTAÇÕES PARA SUPORTE TÉCNICO<br />

Anexo II - Orientações para suporte técnico<br />

O ARENA possui um extenso sistema de ajuda sensível ao contexto. Além<br />

de permitir o acesso via menu “Help”, a ajuda pode ser acessada em<br />

qualquer lugar do software apenas teclando “F1”. Esta ação abrirá o arquivo<br />

de ajuda referente ao local onde está posicionado o cursor.<br />

A biblioteca de Smarts, citada no Anexo I, é capaz de solucionar a maioria<br />

das dúvidas de modelagem com o ARENA.<br />

Caso estes recursos não sejam suficientes, entre em contato com o suporte<br />

técnico da PARAGON, seguindo os procedimentos abaixo:<br />

• Reuna as informações sobre o seu computador (memória, espaço em<br />

disco, versão do Windows, etc.) e sobre o ARENA (versão, diretório<br />

onde está instalado, etc.);<br />

• Prepare um texto explicando com clareza qual o objetivo do seu<br />

modelo, e qual o problema ou dificuldade encontrada. Anote as<br />

eventuais mensagens de erro apresentadas pelo ARENA.<br />

• Caso necessite enviar o modelo para a PARAGON via E-mail, sempre<br />

compacte o arquivo através do Pkzip ou Winzip.<br />

Entre em contato com o suporte técnico PARAGON:<br />

Fone: 55(11) 3849-8757<br />

Fax: 55(11) 3845-4967<br />

E-mail: helpdesk@paragon.com.br


PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

S<br />

Anexo III – Optquest<br />

Otimizador para <strong>Arena</strong> 5.0<br />

O software otimizador OptQuest é o resultado da atuação conjunta da<br />

Systems Modeling, criadora do ARENA, com a OptTek Systems, uma<br />

desenvolvedora de softwares analíticos que usa avançados algoritmos de<br />

análise, como redes neurais.<br />

Trata-se de um software que roda em conjunto com o ARENA, fazendo<br />

múltiplas análises e verificando alternativas para os parâmetros do sistema<br />

especificados pelo operador. Sua operação é bastante simplificada e<br />

intuitiva.<br />

Para demonstrar o seu uso, tomaremos o exemplo apresentado no capítulo<br />

2, onde foi simulado um processo de seleção.<br />

Neste exemplo, constatou-se que a área específica fica bastante<br />

sobrecarregada.<br />

Usaremos, portanto, o OptQuest para estudar uma solução para este<br />

problema.<br />

As próximas páginas apresentarão passo a passo os procedimentos para<br />

realizar esta análise.<br />

NOTA<br />

• O Optquest vem junto com o CD do ARENA e pode ser instalado/<br />

utilizado no modo evaluation, em modelos de pequena<br />

complexidade, desde que o ARENA se encontre em modo<br />

evaluation/training.<br />

• A apostila do Optquest se encontra no diretório do ARENA, em<br />

formato .pdf (Adobe Acrobat)<br />

185


186<br />

ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

1) Acionando o OptQuest<br />

Abra no <strong>Arena</strong> o modelo que será objeto de estudo, em seguida, procure no<br />

menu Tools, a opção “OptQuest for <strong>Arena</strong>”.


PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

S<br />

2) Escolhendo os limites e os parâmetros a serem estudados<br />

Ao se clicar no botão “New”, o OptQuest irá relacionar os recursos<br />

presentes no modelo:<br />

Assim, podem ser selecionados os recursos a serem analisados e os seus<br />

limites de trabalho (neste caso, a sua capacidade). Escolheu-se selecionar<br />

o recurso Área Específica, o gargalo, e estabelecido um limite máximo de 3.<br />

Clicando em OK, uma janela relacionando todos os controles selecionados<br />

será apresentada, clicando novamente em OK, a próxima etapa será<br />

apresentada.<br />

187


188<br />

ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

3) Escolhendo os parâmetros de análise<br />

Será apresentada uma janela com todas as informações disponíveis neste<br />

modelo. O usuário seleciona, então, quais são os parâmetros que poderão<br />

variar, quais deverão permanecer fixos e qual o objetivo do modelo<br />

(minimizar ou maximizar algum parâmetro, por exemplo).<br />

No caso do exemplo adotado, escolheu-se por objetivo :<br />

• minimizar “Numberscheduled” da Área Específica, ou seja, que seja<br />

usada a menor quantidade possível de unidades deste recurso, ao<br />

mesmo tempo em que a exigência feita é de que “Numberinqueue” deste<br />

recurso seja no máximo 1.<br />

Clicando em OK, a próxima etapa é apresentada.


PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

S<br />

4) Configurando as opções de análise<br />

Nesta janela podem ser controlados vários parâmetros da análise. Na<br />

primeira aba são apresentadas as opções de tempo:<br />

Aqui pode ser estabelecido um tempo máximo para a realização da análise.<br />

Na próxima aba, referente à Precisão, são apresentadas as seguintes<br />

opções:<br />

Aqui podem ser informadas quantas replicações o modelo irá rodar em cada<br />

análise, podendo-se mesmo estabelecer qual a precisão desejada, caso em<br />

que o próprio OptQuest simulará quantas replicações se fizerem<br />

necessárias.<br />

189


190<br />

ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

Na próxima aba, “Advanced”, podem ser ativados ou desativados os<br />

algoritmos de análise do OptQuest (Neural Networks, Gradient Search e<br />

Taguchi), entre outras opções:<br />

A aba “Preferences” permite escolher a fonte do relatório, sua localização,<br />

nome do modelo de otimização, velocidade do estudo (desligando ou não a<br />

animação) e se deve ou não ser acionado um som de alerta ao final da<br />

análise.<br />

Terminadas as configurações, o OptQuest está pronto para iniciar a análise.


PARAGO ANEXO III – OPTQUEST – OTIMIZADOR PARA O ARENA 4.0<br />

S<br />

5) Iniciando a Análise<br />

Clicando em OK na janela de opções, o OptQuest perguntará se a análise<br />

pode ser iniciada. Clique em OK novamente para que esta se inicie.<br />

Após alguns minutos, o OptQuest apresentará os resultados da análise:<br />

Neste caso, a melhor opção determinada foi :<br />

• uso de capacidade 3 para o recurso “Área Específica”, a qual<br />

permite uma quantidade média na fila menor do que 1 unidade.<br />

191


208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

Anexo IV – Treinamentos Paragon<br />

Além do presente, a PARAGON oferece vários treinamentos abordando a<br />

técnica de simulação com o uso do <strong>Arena</strong>. Sua melhor eficiência é atingida<br />

quando a sequência a seguir é adotada:<br />

Treinamento Básico:<br />

1) Introdução à Simulação usando o <strong>Arena</strong>;<br />

2) Análise Estatística e Tomada de Decisão;<br />

Treinamento Avançado:<br />

3) Técnicas Avançadas de Simulação com <strong>Arena</strong>;<br />

4) Criando Templates com o <strong>Arena</strong> PE;<br />

5) Usando VBA com o <strong>Arena</strong>.<br />

Treinamento Especial:<br />

• Transição do <strong>Arena</strong> 3.x para <strong>Arena</strong> 4.0 / 5.0 / 6.0.<br />

As páginas seguintes apresentam maiores informações sobre cada<br />

treinamento, apresentando seu conteúdo programático.


206<br />

PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

S<br />

Introdução à Simulação com o <strong>Arena</strong><br />

Destinado a proporcionar o primeiro contato com o <strong>Arena</strong> e com a<br />

técnica de simulação em sí. Aborda todas as ferramentas básicas e dá<br />

noções sobre o tratamento e alimentação dos dados no software.<br />

Conteúdo Programático:<br />

205<br />

• Introdução à técnica de simulação e<br />

Input Analyzer;<br />

• As ferramentas básicas do <strong>Arena</strong>;<br />

• Controle de múltiplas entidades;<br />

• Técnicas de animação de modelos;<br />

• Paradas por quebra ou mudanças<br />

de turno;<br />

• Esteiras e transportadores.<br />

Carga horária: 24 horas – 3 dias


208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

Análise Estatística e Tomada de Decisão<br />

Este treinamento aborda as atividades que devem ser realizadas antes<br />

e depois da própria modelagem: a análise dos dados de entrada e<br />

interpretação dos resultados gerados pelo <strong>Arena</strong>.<br />

Conteúdo Programático:<br />

• Elementos Básicos de Probabilidade;<br />

• Análise e Tratamento de Dados para a Simulação;<br />

• Análise dos Resultados da Simulação;<br />

• Análise e Projeto Experimental.<br />

Carga horária: 16 horas – 2 dias<br />

207


PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

S<br />

Técnicas Avançadas de Simulação com <strong>Arena</strong><br />

Uma vez dominada a técnica de simulação e conhecidas as funções<br />

das principais ferramentas, é importante treinar o seu uso combinado,<br />

e conhecer as soluções aplicadas nos casos mais comuns.<br />

Conteúdo<br />

Programático:<br />

• A linguagem de<br />

simulação SIMAN;<br />

• Recursos de coleta<br />

de estatística do<br />

<strong>Arena</strong>;<br />

• Interface de dados<br />

para arquivos ou<br />

usuário;<br />

• Técnicas de<br />

animação<br />

avançadas;<br />

• Lógica Booleana e<br />

direcionamento.<br />

Carga horária: 16<br />

horas 2 dias<br />

205


208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

Criando Templates com o <strong>Arena</strong> PE<br />

A versão <strong>Arena</strong> Professional abre um novo horizonte de possibilidades<br />

aos usuários de <strong>Arena</strong>. Ela permite a construção dos seus próprios<br />

templates, ou ferramentas, personalizados para a situação da<br />

empresa ou ramo de negócios específico. Este treinamento se destina<br />

a capacitar os usuários na aplicação deste poderoso recurso.<br />

Conteúdo Programático:<br />

• Introdução à aplicação e uso dos Templates;<br />

• Janelas de Operandos e Lógica;<br />

• Janelas de Visualização do Usuário e uso de Elementos;<br />

• Uso de Chaves (Switches);<br />

• Template especial UTLARENA.TPO;<br />

• Construção de Templates com módulos avançados.<br />

Carga horária: 16 horas - 2 dias<br />

209


210<br />

PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

S<br />

Usando VBA com o <strong>Arena</strong><br />

O <strong>Arena</strong> é o único pacote de simulação 100% compatível com o<br />

Microsoft Visual Basic for Applications e certificado com o selo<br />

“Microsoft Office Compatible”, permitindo total integração com os<br />

outros aplicativos do MS Office e qualquer software que seja<br />

compatível com VBA. Esta característica permite grande liberdade de<br />

trabalho com o <strong>Arena</strong>, capacitando-o a obter dados de planilhas MS<br />

Excel, abrir janelas de diálogo para interação com o usuário ou mesmo<br />

gravar resultados em um relatório do MS Word. Este treinamento<br />

capacita o usuário a agregar tais funcionalidades aos seus próprios<br />

modelos de simulação.<br />

Conteúdo Programático:<br />

• Introdução - Usando VBA<br />

com o <strong>Arena</strong>;<br />

• Usando o Editor VBA do<br />

<strong>Arena</strong>;<br />

• Revisão do Visual Basic;<br />

• Recuperando Dados de um<br />

Formulário do Usuário;<br />

• Importando Dados de<br />

Aplicações Externas;<br />

• Importando Dados do MS<br />

Excel;<br />

• Importando Dados de uma<br />

base MS Access.<br />

Carga horária: 16 horas - 2<br />

dias<br />

205


208 ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

Introdução à Simulação de Callcenters com o <strong>Arena</strong><br />

Callcenter<br />

O desafio atual para centrais de atendimento é oferecer serviço de<br />

valor agregado ao cliente, ao menor custo por ligação possível.<br />

Atualmente, o dimensionamento de Callcenters procura responder à<br />

perguntas como: quantas posições de atendimento devem ser<br />

programadas e em quais horários? Quantos troncos devem ser<br />

adquiridos? Qual a configuração ideal para a URA? Como atingir o<br />

nível de serviço desejado?<br />

A procura por estas respostas encontra na simulação uma ferramenta<br />

extraordinária, especialmente com o uso do <strong>Arena</strong> Callcenter, uma<br />

versão especial do <strong>Arena</strong>.<br />

Conteúdo Programático:<br />

• Introdução à simulação<br />

com o <strong>Arena</strong> Callcenter;<br />

• As ferramentas de<br />

simulação do <strong>Arena</strong>;<br />

• Relatórios e informações<br />

geradas pela simulação;<br />

• Representação animada da<br />

simulação do callcenter;<br />

• Simulação de URA.<br />

211<br />

Carga horária: 8 horas - 1 dia


212<br />

PARAGON ANEXO I V – TREINAMENTOS PARAGON<br />

S<br />

Transição do <strong>Arena</strong> 3.x para 4.0<br />

Devido ao grande salto tecnológico ocorrido nesta mudança de<br />

versões, a Paragon oferece esta opção de treinamento para que a<br />

mudança seja mais rápida e a curva de aprendizado mais curta.<br />

Conteúdo Programático:<br />

• Introdução ao <strong>Arena</strong> 4.0/5.0;<br />

• Os Templates Basic e Advanced Process;<br />

• Activity Based Costing no <strong>Arena</strong>;<br />

• O Template Advanced Transfer.<br />

Carga horária: 8 horas - 1 dia<br />

205

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