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Abdome agudo no paciente idoso

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Rafael de Sousa Bezerra Pinheiro


Dor na região abdominal, não traumática, de<br />

aparecimento súbito e de intensidade variável<br />

associada ou não a outros sintomas.<br />

Geralmente com duração de horas até quatro<br />

dias, não ultrapassando sete dias. Em geral,<br />

necessita de intervenção médica imediata,<br />

cirúrgica ou não.


Nos EUA, em 2002, 7 milhões de pcts<br />

atendidos na emergência com QP de dor<br />

abdominal (7,5% dos atendimentos).<br />

Atenção primária: 13,5 milhões de<br />

atendimentos (1,5%)


Intervenção cirúrgica ocorre 2x mais que em<br />

jovens<br />

Tempo de internação 20% mais prolongado<br />

Taxa de mortalidade geral: 10%<br />

Taxa de mortalidade nas cirurgias<br />

abdominais de urgência: 15-34%


• Inflamatório: apendicite, colecistite aguda, pancreatite aguda,<br />

diverticulite, doença inflamatória pélvica, abscessos intraabdominais,<br />

peritonites primárias e secundárias, dentre outros.•<br />

Perfurativo: úlcera péptica, neoplasia gastro-intestinal<br />

perfurada, amebíase, febre tifóide, divertículos do cólon, dentre<br />

outros.<br />

• Obstrutivo: aderências intestinais, hérnia estrangulada,<br />

fecaloma, obstrução pilórica, volvo, intussuscepção, cálculo<br />

biliar, corpo estranho, bolo de áscaris, dentre outros.<br />

• Vascular: isquemia intestinal, trombose mesentérica, torção do<br />

omento, torção de pedículo de cisto ovaria<strong>no</strong>, infarto esplênico,<br />

dentre outros.<br />

• Hemorrágico: gravidez ectópica rota, ruptura do baço, ruptura<br />

de aneurisma de aorta abdominal, cisto ovaria<strong>no</strong> hemorrágico,<br />

necrose tumoral, endometriose, dentre outros.


Anamnese<br />

Exame Físico<br />

Exames Complementares


Sinais e sintomas N %<br />

Dor abdominal 134 100<br />

Vômito 41 30,60<br />

Ausência de evacuação 18 13,43<br />

Febre 17 12,69<br />

A<strong>no</strong>rexia 17 12,69<br />

Náuseas 15 11,19<br />

Distensão abdominal 6 4,48<br />

Calafrio 5 3,73<br />

Diarréia 4 2,98<br />

Outros 11 8,21<br />

Total 134 100<br />

Fonte:FARIA, Ana Lucia De, et al. (Org). ABDOME AGUDO: SÍNDROMES E CAUSAS DE CIRURGIA ...


Dor parietal (somática)<br />

o Irritação direta do peritônio parietal<br />

o Fibras A delta<br />

o Maior correlação entre local da dor e segmento<br />

abdominal envolvido (local específico na ME)<br />

o Pode haver contratura muscular<br />

o Bem localizada, de forte intensidade, piora à<br />

palpação e pode gerar Blumberg +<br />

o Ex.: “<strong>Abdome</strong> em tábua”


Dor Visceral<br />

o Estiramento e distensão de órgãos abdominais<br />

o Fibras C não-mielinizadas<br />

o Fraca correlação entre a dor e a víscera afetada<br />

o Não há contratura muscular<br />

o Dor difusa, sem localização precisa<br />

o Ex.: Obstrução intestinal


Dor referida<br />

o Dor percebida em local diferente de onde ocorre o<br />

estímulo primário


1. Modo de aparecimento e curso<br />

2. Localização inicial, mudança de local e<br />

irradiação<br />

3. Intensidade e tipo<br />

4. Fatores de melhora e de piora<br />

5. Sinais e sintomas associados


Inspeção geral<br />

Sinais sistêmicos<br />

◦ Temperatura axilar; pulso; pressão; FC; FR<br />

Exame abdominal<br />

◦ Inspeção, ausculta, palpação e percussão<br />

Exame retovaginal


Rx de abdome em decúbito dorsal e ortostase<br />

(sinais de obstrução, pneumoperitônio,<br />

calcificação aórtica,...)<br />

US (trato biliar e patologia pélvica)<br />

TC (perfuração intestinal, apendicite e AAA)<br />

RNM: não supera os resultados da TC e<br />

restringe-se à afecções do pâncreas e vias<br />

biliares<br />

Videolaparoscopia/Laparotomia


Sintomáticos por um período médio de 9 dias<br />

antes de procurar o médico<br />

50% com comorbidades<br />

Condições abdominais preexistentes<br />

Cirurgias prévias<br />

Percepção dolorosa me<strong>no</strong>s intensa ou ausente<br />

Déficit cognitivo pode atrapalhar caracterização<br />

da dor<br />

Afebril em infecção severa<br />

Motilidade TGI diminuída Constipação<br />

Polifarmácia prejudica funcionamento do TGI


Analgésicos comuns: diminuem a febre<br />

AINEs: redução da febre, associação com DUP<br />

Corticóides: alteração da contagem<br />

leucocitária e a resposta inflamatória<br />

Beta-bloqueadores: mascara a taquicardia<br />

reflexa<br />

Anti-colinérgicos: retenção urinária e ileal<br />

Opióides: mascaram a dor<br />

Digoxina e metformina: dor abdominal<br />

Antibióticos: dor abdominal, náuseas e<br />

vômitos


Principal causa de cirurgia abdominal de<br />

urgência em <strong>idoso</strong>s<br />

Tipos:<br />

◦ Colelitíase<br />

◦ Colecistite<br />

◦ Coledocolitíase<br />

◦ Colangite


Prevalência global de 9,3%<br />

21,4% <strong>no</strong>s <strong>idoso</strong>s de 60 a 69 e, na faixa etária<br />

acima de 70 a<strong>no</strong>s, acomete 27,5% dos<br />

indivíduos<br />

Fonte: Coelho JCU, Bonilha R, Pitaki SAM, Cordeiro RMV, Salvalaggio PRO, Bonin EA et al.<br />

Prevalence of gallstones in a Brazilian population. Int Surg 1999; 84:25-8.


Bile: solução formada por hepatócitos que<br />

facilita absorção entérica de lipídeos.<br />

Composição: bilirrubina, sais biliares,<br />

fosfolipídios, colesterol, eletrólitos e<br />

proteínas<br />

Desequilíbrio de excreção é fator<br />

predisponente principal para formação de<br />

cálculos


Sexo femini<strong>no</strong><br />

Obesidade<br />

Multiparidade<br />

Idade avançada<br />

Estase biliar<br />

Lesão medular<br />

Medicamentos<br />

Perda de peso rápida<br />

Ressecção ileal<br />

Gravidez<br />

DM<br />

Vagotomia<br />

NPT


80% assintomáticos<br />

Cólica intensa<br />

Epigástrio ou HD com irradiação para dorso<br />

Igual ou superior a 30 minutos até 6 hs<br />

Pós-alimentação de gorduras e farináceos<br />

Decorrente de distensão vesicular por<br />

obstrução transitória do ducto cístico<br />

Intercrises: flatulência, distensão abdominal,<br />

náuseas, vômitos, associados à alimentação<br />

copiosa


Clínica compatível + ultrasso<strong>no</strong>grafia<br />

US: imagens móveis <strong>no</strong> interior da vesícula ao<br />

decúbito gerando forte sombra acústica<br />

Alterações laboratoriais são discretas<br />

Diferencial: hepatite, pancreatite, DUP, IAM,<br />

herpes-zoster, etc.


Cálculos biliares com suas sombras<br />

acústicas


Em pcts sintomáticos: colecistectomia<br />

laparoscópica eletiva<br />

Tto conservador: solventes de cálculos- ácido<br />

Ursodesoxicolato (URSO) e ácido<br />

che<strong>no</strong>desoxicocólico.<br />

URSO: 8 a 12 mg/Kg/dia<br />

Ineficaz em cálculos pigmentados e maiores<br />

que 2 cm.


Inflamação da vesícula biliar, decorrente de<br />

colelitíase em 90 a 95% das vezes.<br />

25% das colelitíases evoluem para colecistite<br />

Obstrução mais permanente do ducto cístico


Cálculo obstrui ducto cístico<br />

Inflamação da mucosa vesicular<br />

Infecção secundária<br />

Empiema, necrose e perfuração da vesícula<br />

(10%), que pode levar a abscesso<br />

pericolecístico, fístula colicoentérica e<br />

peritonite generalizada.


Dor em HD<br />

Progressiva<br />

Mais de 6hs até dias<br />

Forte intensidade não cede com analgésicos<br />

habituais<br />

A<strong>no</strong>rexia, náuseas, vômitos e febre<br />

Defesa e hipersensibilidade ao toque <strong>no</strong> HD<br />

Sinal de Murphy (50% dos casos)<br />

Taquicardia


Leucocitose leve (12000 a 14000)<br />

FA e transaminases<br />

US: espessamento da parede da vesícula<br />

(>4mm) e líquido ao redor da vesícula; sinal<br />

de Murphy ultrasso<strong>no</strong>gráfico<br />

Em casos duv<strong>idoso</strong>s, TC, cintilografia por<br />

tecnécio podem ajudar.


Estudo com 168 pcts com mais de 65 a<strong>no</strong>s:<br />

◦ 5% não apresentaram dor<br />

◦ 40% não apresentaram náuseas e vômitos<br />

◦ > 50% não tiveram febre<br />

◦ 41% sem leucocitose<br />

◦ 13% sem alteração de transaminases


5 a 10% das colecistites<br />

Pacientes críticos, após trauma, NPT, PO de<br />

grandes cirurgias<br />

Idade avançada é fator de risco<br />

Estase e isquemia biliar, pois não há<br />

estimulação da nutrição enteral. Daí,<br />

distensão vesicular, infecção, inflamação e<br />

necrose.


Dieta zero<br />

Hidratação ve<strong>no</strong>sa<br />

Analgesia<br />

Antibioticoterapia EV contra gram negativos e<br />

anaeróbios – ampicilina/sulbactam, cipro,<br />

ceftriaxona ou cefalosporina 2ª geração<br />

associado a metronidazol se imu<strong>no</strong>ssuprimido ou<br />

<strong>idoso</strong>.<br />

Colecistectomia (aberta ou laparoscópica,<br />

depende da equipe médica)<br />

Em qual momento???


Obstrução do colédoco, seguida de infecção<br />

secundária<br />

Causas de obstrução: coledocolitíase,<br />

este<strong>no</strong>ses, neoplasias, parasitas e<br />

procedimentos invasivos sobre as vias<br />

biliares, como CPRE.


Gram-negativos<br />

◦ Escherichia coli (20 – 50%), Klebsiella sp (15 – 20%),<br />

Enterobacter sp (5 – 10%), Citrobacter sp, Proteus<br />

sp, Pseudomonas aerugi<strong>no</strong>sa<br />

Gram-positivos<br />

◦ Enterococcus (10 – 20%), Streptococcus sp<br />

Anaeróbios (Infecções polimicrobianas)<br />

◦ Bacteroides sp, Clostridium sp<br />

Fungos<br />

◦ Candida albicans


Tríade de Charcot (70%): dor leve e transitória<br />

em QSD abdome, icterícia e febre com<br />

calafrios.<br />

Em casos mais graves (15%) – colangite<br />

tóxica/colangite supurativa ascendente, pode<br />

evoluir para pêntade de Rey<strong>no</strong>ld (hipotensão<br />

e perda de consciência + tríade de Charcot),<br />

devido a choque séptico e hipoperfusão<br />

cerebral.


Hemograma/leucograma<br />

FA, GGT e transaminases<br />

Hemocultura<br />

Glicose<br />

Uréia e creatinina<br />

Bilirrubinas<br />

Gasometria arterial<br />

Amilase e lipase


CPRE (colangiopancreatografia retrógrada)<br />

diagnóstico e terapêutico (padrão-ouro),<br />

porém riscos.<br />

US, TC, colangioressonância e colagiografia<br />

percutânea.


IRA<br />

Idade avançada<br />

Sexo femini<strong>no</strong><br />

Cirrose preexistente<br />

Abscesso hepático<br />

Obstrução biliar maligna<br />

Comorbidades<br />

pH< 7,4<br />

Bilirrubina > 9mg/dL<br />

Albumina < 3mg/dL<br />

Plaquetopenia


Suporte hemodinâmico<br />

Antibioticoterapia<br />

Descompressão das vias biliares


Monitorização<br />

Reposição volêmica<br />

Correção de distúrbios hidroeletrolíticos,<br />

ácido-básicos e coagulopatias


Amplo espectro<br />

Ampicilina(enterococo) +<br />

gentamicina(ami<strong>no</strong>glicosídeo)-gram negativo<br />

+ Metronidazol ou clindamicina<br />

Cipro + metronidazol<br />

Ampicilina +sulbactam<br />

Obs.: em casos de toxicidade renal, posso<br />

substituir ami<strong>no</strong>glicoídeo por cefaloporina de<br />

3ªgeração (ceftriaxone).


80% dos <strong>paciente</strong>s responde à terapêutica<br />

conservadora<br />

Indicações urgentes:<br />

dor abdominal persistente<br />

hipotensão refratária<br />

febre > 39 o C<br />

confusão mental


Via endoscópica<br />

◦ Coledocolitíase<br />

◦ Tumores periampulares<br />

Via percutânea trans-hepática (CTP- drenagem<br />

trans-hepática percutânea)<br />

◦ Obstruções proximais e peri-hilares<br />

◦ Este<strong>no</strong>ses em anastomoses bílio-digestivas<br />

Cirúrgica<br />

◦ Taxa de mortalidade maior<br />

◦ Exploração cirúrgica do colédoco para colocação de um<br />

dre<strong>no</strong> em T (Kehr)<br />

◦ Esfincterotomia, coledocoduode<strong>no</strong>stomia ou<br />

hepaticojuoje<strong>no</strong>stomia em Y de Roux.


É um bloqueio parcial ou completo <strong>no</strong><br />

trânsito intestinal, que impede a passagem<br />

do bolo fecal e dos gases ao longo do tubo<br />

digestivo<br />

Discreto aumento de incidência <strong>no</strong> sexo<br />

femini<strong>no</strong><br />

80% delgado<br />

20% cólon<br />

20% das causas de abdome <strong>agudo</strong><br />

1% de todas as hospitalizações<br />

Taxa de mortalidade: 3-30%


Mecânica ou funcional<br />

Parcial ou completa<br />

Aguda (4-6 dias de evolução) ou crônica<br />

Alta (delgado) ou baixa (colorretal)


Existe um obstáculo que impede a livre<br />

passagem do conteúdo intestinal<br />

Pode ser intraluminal (corpo estranho, p.ex.),<br />

parietal (tumor, p.ex.) ou extraparietal (hérnia,<br />

brida p.ex.)<br />

Principais causas:<br />

◦ Aderências (ou bridas) - >50%<br />

◦ Hérnias<br />

◦ Fezes compactadas<br />

◦ Cálculos<br />

◦ Tumor<br />

◦ Corpos estranhos<br />

◦ Volvo<br />

◦ Intussuscepção


Devido a fatores que promovem alterações na<br />

peristalse intestinal por pertubação da inervação<br />

da parede intestinal<br />

Paralítico: íleo paralítico - ausência de<br />

peristaltismo<br />

Hiperespasticidade: íleo espástico ou dinâmico -<br />

aumento do peristaltismo, que torna-o<br />

i<strong>no</strong>peracional; raro<br />

Dismotilidade: pseudo-obstrução intestinal –<br />

descoordenação da contração da musculatura da<br />

alça, que mimetiza uma obstrução intestinal.


São pontes fibrosas entre alças intestinais ou entre<br />

alças e o mesentério<br />

Resultado de uma ligação entre superfícies após um<br />

processo inflamatório e cicatricial, <strong>no</strong>rmalmente <strong>no</strong><br />

pós-operatório<br />

Principal causa de obstrução, geralmente de<br />

ocorrência PO tardia<br />

15% dos <strong>paciente</strong>s submetidos à laparotomias serão<br />

admitidos em serviços de urgência com quadros<br />

obstrutivos<br />

3% necessitarão de reintervenções cirúrgicas para lise<br />

de aderências<br />

Em 10 a<strong>no</strong>s pós laparotomia, o risco de ser<br />

acometido por obstrução intestinal seja de 40%.


Dor abdominal difusa tipo cólica<br />

Parada na eliminação de fezes e flatos<br />

Distensão abdominal progressiva<br />

Náuseas<br />

Vômitos inicialmente com conteúdo gástrico,<br />

seguido de bile, chegando até a característica<br />

fecalóide


Distensão abdominal<br />

Timpanismo à percussão<br />

Dor difusa à palpação<br />

RHA aumentados <strong>no</strong> início, porém ausentes<br />

em quadros avançados<br />

Avaliação da região inguinal, em busca de<br />

possíveis herniações.


Rx simples do abdome:<br />

◦ Edema de alças intestinais<br />

◦ Presença de níveis hidroaéreos em posição<br />

ortostática


ADERÊNCIA


Jejum<br />

Reposição hídrica vigorosa<br />

Restabelecimento hidroeletrolítico<br />

Descompressão do trânsito intestinal por<br />

sonda gástrica durante 24 a 48 hs<br />

Nos casos sem resolução, deve-se avaliar a<br />

possibilidade de cirurgia para lise de<br />

aderências


A obstrução intestinal causada por hérnias,<br />

volvo de sigmóide, isquemia intestinal,<br />

intussuscepção e neoplasias devem ser<br />

tratadas, o mais precocemente possível, por<br />

meio de cirurgia.<br />

Sinais de irritação peritoneal, choque ou<br />

penumoperitôneo ao exame radiológico são<br />

indicações cirúrgicas


Aumenta incidência com a idade<br />

Mortalidade em tor<strong>no</strong> de 40%<br />

Causas<br />

◦ Câncer colorretal<br />

◦ Diverticulite


Início mais insidioso<br />

Dor abdominal + vômitos fecalóides +<br />

constipação severa<br />

20% apresentam diarréia<br />

Desidratação<br />

Questionar: perda de peso, alteração do<br />

hábito intestinal, fadiga e calibre das fezes


Semelhante a do delgado<br />

Distensão mais importante


Brunicardi et al., “Schwartz Principles of surgery”<br />

C. Alves Pereira, “Cirugia e Patologia Clínica”<br />

Tratado de Medicina Interna, Harrison 17ªed.<br />

VIDAL MAN. Obstrução Intestinal: Causas e<br />

Condutas. Rev bras Coloproct, 2005;25(0):332-<br />

338.<br />

Brunetti A, Scarpelini S. Abdômen <strong>agudo</strong>.<br />

Medicina (Ribeirão Preto) 2007; 40 (3): 358-67,<br />

jul./set.<br />

Feres O, Parra RS. Abdômen <strong>agudo</strong>. Medicina<br />

(Ribeirão Preto) 2008; 41 (4): 430-6.

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