RELATÓRIO ANUAL E BALANÇO GERAL 20| I - Arcor

Denominação da Sociedade: 

ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL 

Endereço Legal: 

Av. Fulvio Salvador Pagani 487 - ARROYITO - PROVÍNCIA DE CÓRDOBA 

ANTECEDENTES 

Atividade Principal: Fábrica de Guloseimas 

Data de Inscrição no Registro Público de Comércio: 19 de janeiro de 1962 

Data de Inscrição das Modificações: 14 de dezembro de 2007 (última) 

Número de Registro na Inspeção de Pessoas Jurídicas: 459 

Data de Finalização do Prazo de Duração: 19 de janeiro de 2061 

Informações das Sociedades Controladas e Vinculadas em "Anexo C" 

DADOS DA SOCIEDADE CONTROLADORA 

Denominação da Sociedade Controladora: GRUPO ARCOR SOCIEDADE ANÔNIMA 

Endereço Legal: Maipú N° 1300 – 4º Andar – Cidade Autônoma de Buenos Aires 

Atividade Principal: Operações financeiras e de investimento 

Participação da Sociedade Controladora no patrimônio: 99,686534% 

Participação da Sociedade Controladora nos votos: 99,679719% 

Exercício Econômico Nº 51 

Iniciado em 1 de janeiro de 2011 e encerrado em 31 de dezembro de 2011. Apresentado em forma comparativa com 

o exercício anterior. 

CAPITAL: ARS 46.211.713,88 

Composição do Capital (Nota 6 às Demonstrações Contábeis Individuais): 

AÇÕES 

1.091.564 Ações ordinárias classe "A" 

de 5 votos cada uma VN ARS 0,01 

4.620.079.824 Ações ordinárias classe "B" 

de 1 voto cada uma VN ARS 0,01 

SUBSCRITO 

ARS 

10.915,64 

46.200.798,24 

46.211.713,88 

INTEGRALIZADO 

ARS 

10.915,64 

46.200.798,24 

46.211.713,88 

43

44 

Demonstração das Variações Patrimoniais Consolidado 

ATIVO 

ATIVO CIRCULANTE 

Caixa e bancos 

Investimentos 

Créditos por vendas 

Outros créditos 

Estoques 

Outros ativos 

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 

ATIVO NÃO CIRCULANTE 



Investimentos (Nota 3) 

Imobilizado (Anexo A) 

Outros ativos 

Ativos intangíveis (Anexo B) 

SUBTOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 

Rentabilidade futura 

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 

TOTAL DO ATIVO 

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 

PASSIVO CIRCULANTE 

Contas a pagar 

Empréstimos (Nota 5) 

Salários e encargos sociais 

Encargos fiscais 

Adiantamento de clientes 

Outros passivos 

SUBTOTAL DÍVIDA CIRCULANTE 

Previsões (Anexo E) 

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 


Empréstimos (Nota 5) 

Salários e encargos sociais 



SUBTOTAL DÍVIDA NÃO CIRCULANTE 


TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 

TOTAL DO PASSIVO 

Participação de terceiros 

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 

Hugo Pedro Gianotti 

Presidente 

Comissão Fiscalizadora 

Jorge Luis Seveso 

Diretor Secretário 

Luis Alejandro Pagani 

Presidente 

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 

31.12.11 31.12.10 

(Nota 1) (Nota 1) 

269.449.399 

155.971.321 

1.833.318.900 

342.307.213 

2.153.233.849 

1.437.768 

4.755.718.450 

267.757 

102.502.440 

18.449.202 

1.737.465.028 

13.796.937 

94.527.893 

1.967.009.257 

272.211.480 

2.239.220.737 

6.994.939.187 

1.486.064.306 

688.047.874 

440.051.937 

183.984.391 

16.929.021 

83.188.298 

2.898.265.827 

37.609.951 

2.935.875.778 

5.817.007 

1.235.852.922 

12.898.923 

5.523.686 

135.175.729 

1.395.268.267 

70.265.496 

1.465.533.763 

4.401.409.541 

618.450.104 

1.975.079.542 

6.994.939.187 

Informação consolidada conforme exigido pela R.G. N° 368/01 da C.N.V. (Nota 1 às Demonstrações Contábeis Consolidadas). 

As notas e anexos que acompanham formam parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas. 

266.942.328 

485.804.349 

1.566.813.982 

314.301.028 

1.834.652.637 

783.576 

4.469.297.900 

1.079.206 

68.597.708 

20.594.891 

1.383.486.651 

14.056.162 

76.030.954 

1.563.845.572 

272.211.480 

1.836.057.052 

6.305.354.952 

1.343.416.045 

553.052.290 

328.008.464 

117.088.051 

16.117.189 

79.117.478 

2.436.799.517 

23.292.961 

2.460.092.478 

4.198.346 

1.414.175.587 

8.717.456 

6.027.531 

165.508.095 

1.598.627.015 

59.215.845 

1.657.842.860 

4.117.935.338 

523.717.290 

1.663.702.324 

6.305.354.952 

Vide nosso relatório de 8 de março de 2012. 

PRICE WATERHOUSE & Co. S.R.L. 

(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 

Dr. Andrés Suarez 

Contador Público (UBA) 

Mat. Prof. Nº 10.11421.4 - C.P.C.E.Cba.

Demonstração de Resultados Consolidados 

Vendas líquidas 

Custo dos bens vendidos e serviços prestados (Anexo F) 

SUBTOTAL 

Resultado líquido da atividade agropecuária 

Benefícios promoção industrial (Nota 6) 

LUCRO BRUTO 

Despesas de comercialização (Anexo H) 

Despesas de administração (Anexo H) 

Outras (despesas) operacionais líquidas 

RESULTADO OPERACIONAL 

Resultado de investimentos permanentes 

Resultados financeiros, por posse e conversão 

* Gerados por ativos 

Juros explícitos e implícitos 

Diferenças de câmbio 

Resultado por posse de estoques (Anexo F) 

Resultado por posse de ativos biológicos (Anexo A) 

Resultado por conversão 

Outros resultados financeiros e por posse 

* Gerados por passivos 

Juros bancários e obrigações negociáveis 


Diferença de câmbio 

Despesas de financiamento 


Outras receitas (despesas) não operacionais líquidas 

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 

Imposto de Renda (Nota 1.4.g.) 

Participação de terceiros 

RESULTADO ORDINÁRIO 

Resultados extraordinários (Nota 8) 

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 

Lucro ordinário por ação do exercício 

Perda extraordinária por ação do exercício 

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO EXERCÍCIO 

(Nota 1.4.h. às Demonstrações Contábeis Consolidadas) 

31.12.11 31.12.10 


12.601.676.103) 

(8.447.943.531) 

4.153.732.572) 

13.396.888) 

3.935.382) 

4.171.064.842) 

(2.701.810.392) 

(520.495.300) 

(80.519.214) 

868.239.936) 

491.196) 

102.518.054) 

113.633.546) 

174.601.496) 

20.788.914) 

2.989.195) 

240.922) 

(171.531.184) 

(109.787.641) 

(181.098.469) 

(12.409.213) 

(2.474.678) 

70.213.105) 

876.415.179) 

(305.791.951) 

(94.799.818) 

475.823.410) 

-) 

475.823.410) 

0,10297) 

-) 

0,10297) 




Presidente 




Pelo exercício anual findo em 31 de dezembro de 2011, 

comparativo com o exercício anterior. 


Presidente 

10.121.366.308) 

(6.756.915.344) 

3.364.450.964) 

20.001.412) 

6.250.687) 

3.390.703.063) 

(2.304.449.805) 

(409.809.954) 

(84.928.747) 

591.514.557) 

457.573) 

65.295.327) 

27.601.842) 

272.194.332) 

28.876.174) 

93.438.102) 

(12.256.708) 

(132.109.527) 

(57.590.285) 

(53.760.846) 

(11.766.542) 

(45.029.810) 

(43.382.293) 

723.481.896) 

(222.343.765) 

(75.669.076) 

425.469.055) 

(2.733.176) 

422.735.879) 

0,09206) 

(0,00058) 

0,09148) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 



Mat. Prof. Nº 10.11421.4 - C.P.C.E.Cba. 

45

46 

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidado 

Pelo exercício anual findo em 31 de dezembro de 2011, 


VARIAÇÃO DE CAIXA 

31.12.11 31.12.10 


Caixa no início do exercício 751.707.573) 702.173.052) 

(Redução) aumento de caixa (327.404.021) 49.534.521) 

CAIXA NO ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO 424.303.552) 751.707.573) 

ATIVIDADES OPERACIONAIS 

Lucro ordinário do exercício 475.823.410) 425.469.055) 

Ajustes para atingir o fluxo líquido de caixa proveniente das operações 702.485.286) 407.736.157) 

(Aumento) líquido de ativos (613.842.727) (802.623.841) 

Aumento líquido de passivos 103.374.093) 414.847.495) 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA GERADO ANTES DAS OPERAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS 667.840.062 445.428.866) 

Perda extraordinária do exercício -) (2.733.176) 

Ajustes para atingir o fluxo líquido de caixa proveniente das operações extraordinárias -) (253.921) 

Aumento líquido de passivos -) 2.987.097) 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 667.840.062) 445.428.866) 

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 

Redução (aumento) líquida de outros créditos 7.046.759) (3.094.365) 

Aquisição de imobilizado, intangíveis e outros ativos não circulantes (1) (534.055.101) (267.006.069) 

Cobrança de imobilizado, investimentos e outros ativos não circulantes 110.725.930) 13.524.550) 

Cobranças de títulos públicos 1.820.810) 2.665.366) 

(Pagamentos) cobranças líquidas por créditos de instrumentos derivados (22.939.974) 1.882.558) 

(Aumento) de investimento -) (31.140) 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA (UTILIZADO EM) AS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (437.401.576) (252.059.100) 

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 

(Redução) líquida de empréstimos bancários, obrigações negociáveis e financeiros (332.114.124) (590.308.322) 

Cobranças líquidas por emissão de obrigações negociáveis -) 782.808.195) 

Contribuições (saques) de terceiros 25.493) (5.942.166) 

Pagamentos por aquisição de ações do Grupo ARCOR S.A. (2) (53.331.613) (140.875.840) 

Pagamentos de custos associados à aquisição de ações do Grupo ARCOR S.A. (1.360.764) (3.069.418) 

Pagamentos de dividendos (171.061.499) (186.447.694) 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA (UTILIZADO EM) AS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (557.842.507) (143.835.245) 

(REDUÇÃO) AUMENTO DE CAIXA (327.404.021) 49.534.521) 

(1) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 inclui-se o efeito da eliminação por aquisições não pagas pela compra de imobilizado de ARS 29.986.654 e 

ARS 7.496.918, respectivamente. Aliás, em 31 de dezembro de 2010 inclui-se o efeito da eliminação pela compra de imobilizado através da modalidade 

de leasing financeiro pelo montante de ARS 17.706.614, conforme operação descrita em Nota 1.4.b. às Demonstrações Contábeis Consolidadas. 

(2) Em 31 de dezembro de 2010, inclui-se o efeito da eliminação do saldo do preço de aquisição endividamento com motivo da operação descrita em 

Nota 9 às Demonstrações Contábeis Individuais, e o valor líquido de dividendos cobrados do Grupo Arcor S.A. pelo montante de ARS 4.061.660. 




Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas 

Índice de Notas Consolidadas 

NOTA DESCRIÇÃO PÁGINA 

1 Normas contábeis 49 

2 Mudanças no ente jurídico 57 

3 Investimentos não circulantes consolidados – Composição 58 

4 Bens de disponibilidade restringida, garantias outorgadas, compromissos eventuais e bens de terceiros 

em poder do Grupo ARCOR – Sociedades controladas 


5 Empréstimos – Grupo ARCOR 58 

6 Regime de promoção industrial – Grupo ARCOR 59 

7 Instrumentos financeiros derivados Grupo ARCOR – Sociedades Controladas 61 

8 Terremoto no Chile 61 

9 Venda da planta de alimentos congelados – Arroyo Seco 62 

10 Informação por segmentos 62 

11 Adoção das Normas Internacionais de Informação Financeira 66 


Presidente 





Presidente 



58 

(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




47

48 


Glossário de Termos 

TERMO DEFINIÇÃO 

A.F.I.P. Administração Federal de Ingressos Públicos (Receita Federal). 

ARG PCGA Princípios Contábeis Geralmente Aceitos Vigentes na Argentina. 

ARS Peso Argentino. 

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil. 

BRL Real Brasileiro. 

C.I.N.I.I.F. Comitê de Interpretação das Normas Internacionais de Informação Financeira. 

C.N.V. Comissão Nacional de Valores da República Argentina. 

C.S.J.N. Corte Suprema de Justiça da Nação. 

CLP Peso Chileno. 

D.G.I. Direção Geral Impositiva da Argentina. 

F.A.C.P.C.E. Federação Argentina dos Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas. 

Grupo Arcor Grupo econômico formado pela Sociedade e suas sociedades controladas. 

I.N.D.E.C. Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da República Argentina. 

I.P.I.M. Índice de Preços Internos Atacadistas. 

I.V.A. Imposto ao Valor Agregado. 

L.S.C. Lei de Sociedades Comerciais N° 19.550. 

A Sociedade / Arcor S.A.I.C. Indistintamente, Arcor Sociedad Anónima, Industrial y Comercial. 

M.E. e P. Ministério de Economia e Produção. 

N.I.C. Normas Internacionais de Contabilidade. 

N.I.I.F. Normas Internacionais de Informação Financeira. 

PCGA Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos. 

P.E.N. Poder Executivo da Nação Argentina. 

R.G. / C.N.V. Resoluções Gerais emitidas pela C.N.V. 

RMB Renminbis. 

R.T. / F.A.C.P.C.E. Resoluções Técnicas emitidas pela F.A.C.P.C.E. 


Sociedades Controladas 

Sociedades sobre as quais se possui o poder de definir as políticas operacionais e financeiras, 

conforme o disposto pela R.T. N° 21 da F.A.C.P.C.E. 

USD Dólar Estadunidense. 

V.P.P. Valor Patrimonial Proporcional. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






NOTA 1: NORMAS CONTÁBEIS 

A seguir, são detalhadas as normas contábeis mais relevantes aplicadas pela Sociedade para a preparação das presentes 

Demonstrações Contábeis Consolidadas, as que foram aplicadas uniformemente a respeito do exercício anterior, 

considerando conforme expressado na Nota 1.4.g. às Demonstrações Contábeis Consolidadas, sendo também aplicável a 

Nota 1 às Demonstrações Contábeis Individuais. 

1.1. Apresentação das Demonstrações Contábeis 

● Normas contábeis aplicadas 

Conforme exigido pela R.G. N° 368/01 da C.N.V. e suas modificantes, as Demonstrações Contábeis Consolidadas, suas 

notas e anexos são apresentados precedendo as Demonstrações Contábeis Individuais da Sociedade e constituem 

informação complementar que deve ser lida e analisada em forma conjunta com as Demonstrações Contábeis Individuais. 

As Demonstrações Contábeis Consolidadas se apresentam conforme às Normas Gerais e Particulares de avaliação e 

exposição contábil exigidas pelas R.G. da C.N.V. (Nota 1 às Demonstrações Contábeis Individuais). 

As Demonstrações Contábeis são expressas em pesos sem centavos, igual que as notas e anexos, exceto o lucro líquido por 

ação. 

1.2. Base de preparação 

As presentes Demonstrações Contábeis Consolidadas foram preparadas baseadas no método estabelecido na R.T. N° 21 da 

F.A.C.P.C.E., adotada pelas R.G. da C.N.V. Com base em a tal método, a Sociedade consolidou linha a linha suas 

Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2011 e 2010 com as sociedades nas quais a Arcor S.A.I.C. tem direta ou 

indiretamente o controle acionário e estão valorizadas segundo o método do V.P.P. estabelecido nas R.T. N° 17 e 21 da 

F.A.C.P.C.E., as quais foram adotadas pelas R.G. da C.N.V. (Nota 1.5.i. às Demonstrações Contábeis Individuais). 

Aliás, foi consolidada proporcionalmente a posse acionária da sociedade vinculada Arcorpar S.A., em virtude da existência 

de controle conjunto conforme os termos estabelecidos na R.T. N° 21 da F.A.C.P.C.E. 

Os resultados não transcendidos para terceiros contidos em saldos finais de ativos, originados por operações realizadas 

entre sociedades integrantes do grupo econômico, são excluídos na determinação do resultado por participação em 

sociedades. 

Pelos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o montante dos resultados não transcendidos para terceiros 

eliminados de saldos patrimoniais por ativos adquiridos entre empresas integrantes do grupo econômico, elevou-se para 

ARS 36.285.988 e ARS 32.411.692, respectivamente. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




49

50 



1.3. Sociedades consolidadas (Anexo C das Demonstrações Contábeis Individuais) 

As sociedades que se consolidam são: 

Alica S.A. 

Alimentos Indal S.A. 

Arcor A.G. (S.A., Ltd.) (1) 

Arcor Canadá Inc. 

Arcor do Brasil Limitada (2) 

Arcor U.S.A. Inc. 

Arcorpar S.A. (3) 

Bagley Latinoamérica S.A. (4) 

Candy S.A. 

Carlisa S.A. 

Cartocor S.A. (5) 

Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. 

Converflex S.A. 

Dulciora S.A. 

Flexiprin S.A. 

Frutos de Cuyo S.A. (6) 

SOCIEDADES ENDEREÇO LEGAL 

Rodovia Nacional N° 157 km. 970 - Recreo - 

Pcia. de Catamarca - República Argentina. 

Chacabuco N° 667 - Los Andes - Chile. 

Baarestrasse, 78, 6300 - Zug - Suiza. 

44 Chipman Hill 10 th Floor - P.O. Box 7289, 

Station "A", Saint John, N.B. E2L 4S6 - Canadá. 

Rua Joao Batista Martins N° 225 - Rio das Pedras - 

Estado de São Paulo - Brasil. 

6205 Blue Lagoon Drive, Suite 350 - Miami Florida 

33126 - Estados Unidos da América. 

Rodovia Mariscal Estigarribia km. 10 ½ - N° 740 - 

San Lorenzo - República do Paraguai. 

Tarragona 107-109, planta 18° 08014 - 

Barcelona - Espanha. 





Av. Marcelino Bernardi N° 24 - Arroyito - 

Pcia. de Córdoba - República Argentina. 

Av. Fulvio S. Pagani N° 131- Arroyito - 

Pcia. de Córdoba - República Argentina. 

Rodovia Nacional N° 148 km. 756 - Villa Mercedes - 

Pcia. de San Luis - República Argentina. 



Rodovia Nacional Nº 157 Km. 970 - Recreo - 


Agustín Gómez N° 1189 (Oeste) - Villa Krause - 

Pcia. de San Juan - República Argentina. 

DATA DE 

ENCERRA- 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

(1) Consolida com La Serrana S.A. e Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. e inclui as filiais na Espanha e África do Sul. 

(2) Consolida com Dos en Uno do Brasil Importação e Comércio de Alimentos Ltda. 

(3) Consolidada proporcionalmente conforme o expressado em Nota 1.2. às Demonstrações Contábeis Consolidadas. 

(4) Consolida com Bagley Chile S.A., Bagley do Brasil Alimentos Ltda. e Bagley Argentina S.A. 

(5) Consolida com Converflex Argentina S.A., Cartocor Chile S.A., Cartocor do Brasil Indústria Comércio e Serviços Ltda. e Cartocor de Perú S.A. 

(6) Consolida com Agrofrutos S.A. 


Presidente 





Presidente 

PARTICIPAÇÃO 

PERCENTUAL 

MENTO DIRETA DIRETA 

MAIS 

INDIRETA 

99,99725 

99,99968 

100,00000 

99,00000 

84,27141 

99,90000 

50,00000 

51,00000 

99,99726 

99,00000 

99,99700 

99,92857 

99,90000 

99,99360 

99,99245 

99,99000 

99,99739 

99,99969 

100,00000 

99,05000 

99,97182 

99,90500 

50,00000 

51,00000 

99,99740 

99,05000 

99,99715 

99,92857 

99,90500 

99,99392 

99,99283 

99,99050 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






GAP International Holding S.A. (7) 

Hegolo S.A. 

Indalar S.A. 

Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. (8) 

Industrias Dos en Uno de Colombia Ltda. 

La Campagnola S.A.C.I. 

Productos Naturales S.A. 

Unidal México S.A. de C.V. (9) 

Unidal Venezuela S.A. 

Van Dam S.A. 

SOCIEDADES ENDEREÇO LEGAL 

(7) Consolida com GAP Regional Services S.A. 

(8) Consolida com Arcor de Perú S.A. e Unidal Ecuador S.A. 

(9) Consolida com Mundo Dulce S.A. de C.V. 

1.4. Critérios de avaliação de maior relevância 

Placer 1324 - Santiago de Chile - Chile. 

Carola Pons 131 - Arroyito - Pcia. de Córdoba - 

República Argentina. 

Maipú N° 1210 Piso 3 - Cidade Autónoma 

de Buenos Aires - República Argentina. 

Placer N° 1324 - Santiago de Chile - Chile. 

Bogotá D.C., Colômbia, Rua 109 No 18B 31 

Sala 401. 

Av. Fulvio S. Pagani N° 493 - C.P.: 2434 - 

Arroyito - Córdoba - República Argentina. 



Juan Salvador Agraz N° 50, Piso 3, Oficina 301 

Colônia Santa Fe - Delegação: Cuajimalpa - México D.F. 

Rua Guaicaipuro e Rua Mohedano, Torre Hener andar 6 

Of. TE6A TE6B Bairro: El Rosal - Caracas – Venezuela. 

Bv. José Batlle y Ordoñez N° 6791 - 

Montevidéu - Uruguai. 

DATA DE 

ENCERRA- 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

99,90000 

99,90000 

96,00000 

99,99999 

62,85658 

99,90000 

99,99000 

99,99983 

99,99960 

31.12.11 100,00000 

PARTICIPAÇÃO 

PERCENTUAL 

MENTO DIRETA DIRETA 

MAIS 

INDIRETA 

99,90500 

99,90500 

96,00028 

100,00000 

100,00000 

99,90500 

99,99050 

99,99983 

99,99962 

100,00000 

As Demonstrações Contábeis Consolidadas foram feitas baseadas nos critérios de medição detalhados na Nota 1 às 

Demonstrações Contábeis Individuais. Adicionalmente, os critérios de medição de maior relevância utilizados na 

preparação das Demonstrações Contábeis das sociedades controladas e não detalhados na mencionada nota, são os 

seguintes: 

a. Ativação de diferenças de câmbio – Grupo Arcor 

A Sociedade e sua sociedade controlada Cartocor S.A. ativaram diferenças de câmbio, de acordo com o disposto pelas 

normas explicitadas na Nota 1.5.b. às Demonstrações Contábeis Individuais. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




51

52 



A seguir são apresentados os valores residuais em 31 de dezembro de 2011 e 2010: 

SOCIEDADE ARS TIPO DE FINANCIAMENTO 

CARTOCOR S.A. 2.392.774 DIRETO 

ARCOR S.A.I.C. 24.408.799 INDIRETO 

TOTAIS EM 31.12.11 26.801.573 

TOTAIS EM 31.12.10 27.221.001 

DESCRIÇÃO 

IMOBILIZADO 2.392.774 2.939.702 5.332.476 

INVESTIMENTOS NÃO CIRCULANTES – INVESTIMENTOS EM PROPRIEDADES - 13.906 13.906 

VALOR DE RENTABILIDADE POR AQUISIÇÕES - 21.455.191 21.455.191 

TOTAIS EM 31.12.11 2.392.774 24.408.799 26.801.573 

TOTAIS EM 31.12.10 2.526.563 24.694.438 27.221.001 

b. Outros créditos e dívidas 

● Leasing financeiro 

Dulciora S.A. 

As compras de ativos fixos financiados mediante arrendamentos financeiros são registrados pelo preço estimado que 

tivesse sido pago em caso de compra à vista com a contrapartida em Contas a pagar pela quantia a pagar descontada 

da taxa de retorno determinado no momento da medição inicial (incluindo o pagamento final por opção de compra). 

Em 21 de julho de 2010 a Dulciora S.A., sociedade controlada pela Arcor S.A.I.C., subscreveu dois contratos de Leasing 

com a empresa Tetra Pak S.R.L. para o fornecimento de máquinas e equipamentos para a elaboração e engarrafamento 

de sucos, os que estabelecem pagamentos de parcelas mensais de USD 20.357 e USD 37.855, respectivamente, com 

opções de compra por um montante de USD 450.098 e USD 836.989, respectivamente, que poderão ser exercidos 

no mês de outubro de 2017. 

Este arrendamento, em função de suas características, foi classificado como financeiro e consequentemente foi 

registrado de igual modo que uma compra financiada. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o saldo devedor por esta 

operação atinge os USD 4.151.827 (ARS 17.869.462) e USD 4.413.538 (ARS 17.548.230), respectivamente. 

c. Imobilizado 

● Imobilizados incorporados como consequência de combinações de negócios 

Foram avaliados nos seus valores circulantes em moeda local, estimados no momento de cada aquisição. 

Estes valores são regularizados pelas correspondentes depreciações acumuladas, calculadas com base em vida útil 

estimada restante, utilizando fórmulas lineais e convertidos para pesos argentinos, quando corresponder, no tipo de 

câmbio histórico do momento em que foi realizada a incorporação. 

O valor residual dos imobilizados não ultrapassa seu valor recuperável estimado. 


Presidente 





Presidente 

TIPO DE FINANCIAMENTO 

DIRETO INDIRETO 

TOTAL 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






d. Ativos intangíveis 

● Ativos intangíveis incorporados como consequência de combinação de negócios 

Integram-se principalmente por marcas, as quais foram avaliadas no seu valor circulante em moeda local, estimados 

no momento da aquisição e convertidas para pesos argentinos, quando corresponder, no tipo de câmbio histórico do 

momento em que foi realizada a incorporação. 

Estes valores possuem vida útil indefinida, não sendo, portanto, computada sua amortização. O valor destes ativos não 

ultrapassa seu valor recuperável estimado. 

● Resto dos ativos intangíveis 

Aqui se incluem custos pré-operacionais e foram reexpressados, quando necessário, de acordo com a metodologia descrita 

em Nota 1.2. às Demonstrações Contábeis individuais. O valor destes ativos não ultrapassa seu valor recuperável estimado. 

Estes valores são regularizados pelas correspondentes amortizações acumuladas, calculadas com base na vida útil estimada 

restante, utilizando fórmulas lineais e convertidos para pesos argentinos, quando corresponder, no tipo de câmbio histórico 

do momento em que foi realizada a incorporação. A vida útil designada para estes ativos é de 5 anos. 

e. Valor rentabilidade futura 

Em 31 de dezembro de 2011 se inclui sob este conceito o valor rentabilidade futura, gerado pela aquisição de ações das 

sociedades La Industrial Alimenticia S.A. (1997) e Bertolo y Cia. S.A.C.I.F. (1997) por um montante de ARS 17.114.743, 

Astral S.A. (1998) e Estirenos S.A. (1998) por um montante de ARS 125.645.611 (atualmente fusionadas com a Arcor 

S.A.I.C.), Van Dam S.A. (1998) por um montante de ARS 5.465.725, B.LA.S.A. por um montante de ARS 118.788.576 e 

Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. por um montante de ARS 5.196.825. 

Estes valores possuem uma vida útil indefinida, não sendo, portanto, computadas suas amortizações conforme o 

estabelecido nas normas contábeis profissionais vigentes adotadas pela R.G. da C.N.V. 

Os valores de rentabilidade futura registrados não ultrapassam seu valor recuperável estimado. 

f. Provisões 

Para desvalorização e obsolescência de estoques: foram considerados os estoques que em cada encerramento tinham um 

valor líquido de realização inferior a seu custo de reposição / reprodução, e para reduzir certas existências de lenta rotação 

ou obsoletas no seu valor provável de realização / utilização, nas datas respectivas. 

Para certificados a receber Lei N° 23.697: foi constituída sobre a base da estimação realizada pela Sociedade e suas 

sociedades controladas a respeito das probabilidades de cobro dos créditos contabilizados por este conceito (Nota 6 às 

Demonstrações Contábeis Consolidadas). 

Para desvalorização de crédito por ativo diferido, crédito por imposto de renda mínima prevista e imposto aos ativos: foram 

determinadas naquelas sociedades controladas onde não é provável seu resgate / utilização, de acordo com as estimações 

impositivas vigentes na data de emissão das presentes Demonstrações Contábeis Consolidadas. 

Para desvalorização de imobilizado: foi determinada na sociedade controlada Arcor de Perú S.A. considerando os 

imobilizados que tinham um valor líquido de realização (por ser ele maior do que o valor de utilização econômica), 

determinado em função dos preços de mercado estimados por um avaliador independente, inferior ao seu valor de livros. 

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a previsão constituída em tal sociedade atinge ARS 1.921.015 e ARS 2.235.633 

respectivamente (Anexos A e E Consolidados). 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




53

54 



g. Imposto de Renda 

A composição do imposto de renda incluído nas demonstrações de resultados consolidado é a seguinte: 

LUCRO / (PREJUÍZO) 

31.12.11 31.12.10 

Imposto de renda – circulante (325.275.229) (229.386.881) 

Aproveitamento de provisão imposto de renda circulante -) 19.028.584) 

SUBTOTAL - ENCARGO A RESULTADO IMPOSTO DE RENDA DO EXERCÍCIO (325.275.229) (210.358.297) 

Imposto de renda - método diferido 19.557.507) 630.006) 

Prejuízos Fiscais – Geração 28.049.002) 31.659.292) 

(Aumento) de provisão sobre imposto diferido (28.004.797) (44.101.955) 

SUBTOTAL - ENCARGO A RESULTADO IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO DO EXERCÍCIO 19.601.712) (11.812.657) 

SUBTOTAL - ENCARGO A RESULTADO IMPOSTO DE RENDA DO EXERCÍCIO (305.673.517) (222.170.954) 

Imposto de renda mínimo estimado (118.434) (172.811) 

TOTAL ENCARGO A RESULTADOS ORDINÁRIO (305.791.951) (222.343.765) 

Imposto de renda – circulante extraordinário -) 253.921) 

SUBTOTAL - ENCARGO A RESULTADO IMPOSTO DE RENDA CIRCULANTE EXTRAORDINÁRIO -) 253.921) 

Prejuízos Fiscais – Geração -) 253.885) 

(Aumento) de provisão sobre imposto diferido -) (253.885) 

TOTAL ENCARGO A RESULTADOS EXTRAORDINÁRIO (1) -) 253.921) 

TOTAL ENCARGO A RESULTADOS (305.791.951) (222.089.844) 

(1) Detalham-se dentro de “Resultados extraordinários” da Demonstração de Resultados Consolidada. 

● Imposto de renda circulante 

O encargo por imposto de renda circulante consolidado corresponde à somatória dos encargos das diferentes 

sociedades que conformam o Grupo Arcor, os que foram determinados, em cada caso, mediante a aplicação da taxa 

do imposto sobre o resultado impositivo, conforme a Lei de Imposto de renda dos países onde cada uma delas opera. 

Em 8 de abril de 1992, o Governo Nacional promulgou a Lei N° 24.073, a qual dispôs em seu artigo 39 que para os 

efeitos das atualizações dos valores previstos na Lei N° 11.683 e nas normas de tributos regidas por ela, os índices para 

o cálculo dos coeficientes devem ter como limite máximo as variações operadas até o mês de março de 1992 inclusive, 

provocando que o ajuste por inflação impositivo e a reexpressão de prejuízos fiscais acumulados em seu caso, ficaram 

operativamente suspendidos. 

Em virtude disso, as sociedades controladas Frutos de Cuyo S.A., Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A., Flexiprin S.A., 

Cartocor S.A., Estirenos S.A. (atualmente fusionada com a Arcor S.A.I.C.), Dulciora S.A., Converflex S.A., Metalbox S.A. 

(atualmente fusionada com a Dulciora S.A.) e Productos Naturales S.A., interpuseram, cada uma delas, a ação de 

amparo prevista no artigo 43 da Constituição Nacional contra o Estado Nacional e a A.F.I.P. para solicitar que seja 

declarada a inconstitucionalidade do artigo 39 da Lei N° 24.073 e do artigo 4 da Lei N° 25.561, assim como do artigo 

5 do Decreto N° 214/02 e de toda outra norma que faça inaplicável o mecanismo de ajuste por inflação previsto na 

Lei do Imposto de Renda N° 20.628 - t.o. 1997 e modificantes. Adicionalmente, foi solicitada uma medida cautelar 

que disponha a imediata suspensão dos efeitos da aplicação das normas antes referidas até ser resolvida a ação de 

amparo, permitindo que as Sociedades, entre outras questões, apresentem suas declarações jurídicas do imposto de 

renda correspondente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2002, ajustadas por inflação, e que a A.F.I.P. 

se abstenha de iniciar qualquer reclamação administrativa ou judicial derivada das diferenças de imposto que, 

conforme seu critério, pudessem resultar. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






As sociedades mencionadas determinaram o saldo a pagar em 31 de dezembro de 2002 aplicando o mecanismo do 

ajuste por inflação impositivo previsto na Lei de Imposto de Renda, expondo a diferença a respeito dos saldos 

registrados até essa data no item outros passivos não circulantes. 

Depois de diversas instâncias judiciais transcorridas, a C.S.J.N. decidiu favoravelmente para as sociedades mencionadas, 

confirmando os pronunciamentos dos juízes de primeira e segunda instância, exceto Frutos de Cuyo S.A. Nesse caso 

a C.S.J.N. resolveu rejeitar o amparo por entender que não foi provado no juízo o confisco do Tributo. Como 

consequência disso: 

i. Nas sociedades Alica S.A., Candy S.A., Carlisa S.A., Flexiprin S.A., Cartocor S.A., Estirenos S.A. (atualmente fusionada 

com a Arcor S.A.I.C.), Dulciora S.A., Converflex S.A., Metalbox S.A. (atualmente fusionada com a Dulciora S.A.) e 

Productos Naturales S.A. se procedeu a reversar o passivo registrado, reconhecendo como contrapartida um lucro 

que foi publicado no item Imposto de Renda das Demonstrações dos Resultados Consolidados, nos exercícios nos 

que se produz tal resolução. 

ii. Na sociedade Frutos de Cuyo S.A. se procedeu a reconhecer os interesses compensatórios correspondentes e a 

cancelar a dívida resultante mediante um plano de pagamentos. O saldo dela na data do encerramento é exposto 

em Encargos fiscais circulantes. 

iii. Por sua vez, pelos exercícios fiscais 2003 e 2004, as empresas Cartocor S.A., Estirenos S.A., Dulciora S.A., Converflex 

S.A., Productos Naturales S.A., Frutos de Cuyo S.A., Alica S.A., Candy S.A. e Carlisa S.A., tinham decidido interpor 

ação de repetição a fim de solicitar a devolução das quantias ingressadas em conceito de imposto de renda pela não 

aplicação das normas de ajuste por inflação nos períodos fiscais 2003 e 2004. Porém, dado que nestes casos não se 

observam os índices de confisco que a C.S.J.N. tem mencionado em suas recentes decisões, durante o decorrer deste 

ano se decidiu desistir das mencionadas ações. 

● Imposto de renda – Método diferido 

Arcor S.A.I.C. e cada uma de suas sociedades relacionadas aplicaram o método do Imposto Diferido para o registro do 

imposto de renda. Esta metodologia contempla o reconhecimento contábil do efeito impositivo estimado futuro, 

gerado pelas diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a impositiva dos ativos e passivos. 

Aliás, considera o efeito do aproveitamento futuro dos prejuízos fiscais acumulados, com base na sua probabilidade de 

utilização. No quadro a seguir, são apresentados os prejuízos fiscais acumulados até a data de encerramento em função 

de sua prescrição legal: 

EMPRESAS ANO DE PRESCRIÇÃO TOTAL TAXA TOTAL PREVISÃO LÍQUIDO 

IMPOSITIVA À TAXA 

2012 

2013 

a 2030 

SEM 

PRESCRIÇÃO 

IMPOSITIVA 

Alica S.A. 

Arcor A.G. (S.A., Ltd.) 

Arcor de Perú S.A. 

Arcor do Brasil Ltda. 

Bagley do Brasil Alim. Ltda. 

Bagley Argentina S.A. 

Bagley Latinoamérica S.A. 

Cartocor Chile S.A. 

Const. Mediterránea S.A.C.I.F.I. 

Frutos de Cuyo S.A. 

Hegolo S.A. 

Ind. Alim. DeU Colombia Ltda. 

Indalar S.A. 

Unidal México S.A. de C.V. 

TOTAL 


Presidente 


- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

312.652 

- 

198.473 

203.059 

255.286 

- 

969.470 

14.004.522 

5.582.183 

12.115.651 

- 

- 

580.000 

74.521.024 

- 

251.709 

17.053.755 

657.332 

821.258 

2.905.624 

100.110.215 

228.603.273 



- 

- 

- 

194.094.274 

397.558.396 

- 

- 

93.256.111 

- 

- 

- 

3.136.714 

- 

- 

688.045.495 

14.004.522 

5.582.183 

12.115.651 

194.094.274 

397.558.396 

580.000 

74.521.024 

93.256.111 

564.361 

17.053.755 

855.805 

4.161.031 

3.160.910 

100.110.215 

917.618.238 


Presidente 

35% 

30% 

30% 

34% 

34% 

35% 

30% 

17% 

35% 

35% 

35% 

33% 

35% 

30% 

4.901.583 

1.674.655 

3.634.695 

65.992.053 

135.169.855 

203.000 

22.356.307 

15.853.539 

197.526 

5.968.814 

299.532 

1.373.140 

1.106.319 

30.033.065 

288.764.083 

-) 

(1.674.655) 

(3.634.695) 

(52.796.052) 

(135.169.855) 

-) 

(22.356.307) 

(15.853.539) 

(197.526) 

-) 

(299.532) 

(260.256) 

(1.106.319) 

(30.033.065) 

(263.381.801) 

4.901.583 

- 

- 

13.196.001 

- 

203.000 

- 

- 

- 

5.968.814 

- 

1.112.884 

- 

- 

25.382.282 

A fim de determinar os ativos e passivos diferidos foi aplicada, sobre as diferenças temporárias identificadas e os 

prejuízos fiscais, a taxa impositiva que se espera estiver em vigor no momento de sua reversão ou utilização, 

considerando as normas legais vigentes em cada país na data de emissão das presentes Demonstrações Contábeis. 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




55

56 



No quadro a seguir se apresenta a posição consolidada do Grupo em 31 de dezembro de 2011 e 2010, respectivamente: 

DESCRIÇÃO SALDO NO AJUSTE DE 

INÍCIO RESULTADOS 

DE EXERCÍCIOS 

ANTERIORES 

SALDO NO 

INÍCIO 

CORRIGIDO 

EFEITO APLICAÇÃO 

CONVERSÃO DE 

PREVISÃO 

ENCARGO A SALDO NO 

RESULTADOS ENCERRAMENTO 

ORDINÁRIO 

Investimentos (44.593) -) (44.593) -) -) (862.921) (907.514) 

Créditos 48.605.101) -) 48.605.101) (1.828.467) -) 8.510.101) 55.286.735) 

Estoques 9.362.573) -) 9.362.573) (90.586) -) 13.208.678) 22.480.665) 

Ativos não circulantes 65.140.364) (42.490.049) 22.650.315) (1.908.939) -) (15.340.316) 5.401.060) 

Contas por pagar e outras dívidas 36.577.046) -) 36.577.046) (400.482) -) 12.074.739) 48.251.303) 

Previsões 29.190.707) -) 29.190.707) (109.450) -) 1.967.226) 31.048.483) 

SUBTOTAL 188.831.198) (42.490.049) 146.341.149) (4.337.924) -) 19.557.507) 161.560.732) 

Prejuízos 274.266.192) -) 274.266.192) (5.810.586) (7.740.525) 28.049.002) 288.764.083) 

SUBTOTAL 463.097.390) (42.490.049) 420.607.341) (10.148.510) (7.740.525) 47.606.509) 450.324.815) 

Previsão prejuízos (258.433.008) -) (258.433.008) 5.810.586) 7.740.525) (18.499.904) (263.381.801) 

Previsão outros ativos diferidos líquidos (140.372.864) -) (140.372.864) 5.001.000) -) (9.504.893) (144.876.757) 

SUBTOTAL PREV. ATIVO DIFERIDO (Anexo E) (398.805.872) -) (398.805.872) 10.811.586) 7.740.525) (28.004.797) (408.258.558) 

TOTAIS EM 31.12.11 64.291.518) (42.490.049) 21.801.469) 663.076) -) 19.601.712) 42.066.257) 

TOTAIS EM 31.12.10 79.004.608) (46.954.842) 32.049.766) 1.564.359) -) (11.812.656) 21.801.469) 

A seguir se apresenta a conciliação entre o imposto de renda imputado a resultados e aquele que resulta de aplicar a 

taxa do imposto vigente sobre o resultado contábil antes de impostos: 

Resultado do exercício antes de impostos 876.415.179) 723.481.896) (2.987.077) 720.494.819) 

Taxa do imposto vigente 35% 35% 35% 35% 

RESULTADO DO EXERCÍCIO À TAXA DO IMPOSTO (306.745.313) (253.218.664) 1.045.477) (252.173.187) 

DIFERENÇAS PERMANENTES À TAXA DO IMPOSTO 

Despesas não dedutíveis (12.390.116) (19.482.954) -) (19.482.954) 

Lucro não gravado 6.531.374) 6.633.113) -) 6.633.113) 

Resultado adequação alíquota (1) 21.381.991) 19.378.256) (537.671) 18.840.585) 

Resultado de investimentos permanentes sociedades coligadas 5.814.835) 592.755) -) 592.755) 

(Aumento) de previsão sobre imposto diferido (28.004.797) (44.101.955) (253.885) (44.355.840) 

Aproveitamento da provisão imposto de renda circulante -) 19.028.584) -) 19.028.584) 

Outros líquidos 7.738.509) 48.999.911) -) 48.999.911) 

SUBTOTAL DIFERENÇAS PERMANENTES À TAXA DO IMPOSTO 1.071.796) 31.047.710) (791.556) 30.256.154) 

TOTAL ENCARGO A RESULTADO POR IMPOSTO DE RENDA (305.673.517) (222.170.954) 253.921) (221.917.033) 

Variação entre ativo diferido no encerramento e no início do exercício 19.601.712) (11.812.657) -) (11.812.657) 

Aproveitamento da provisão imposto de renda circulante -) 19.028.584) -) 19.028.584) 

Imposto determinado do exercício (325.275.229) (229.386.881) 253.921) (229.132.960) 

TOTAL ENCARGO A RESULTADOS POR IMPOSTO DE RENDA (305.673.517) (222.170.954) 253.921) (221.917.033) 

(1) Representa o efeito da aplicação de diferentes taxas impositivas aplicáveis nas diferentes jurisdições e/ou países onde o Grupo Arcor opera. 


Presidente 




TOTAL A 

31.12.11 


Presidente 

SALDO 

ORDINÁRIO 

TOTAIS EM 31.12.10 

SALDO 

EXTRAORDINÁRIO 

Conforme estabelecido pela R.G N° 576/10 da C.N.V. procedeu-se a dar reconhecimento contábil ao passivo por imposto 

diferido originado na aplicação do ajuste por inflação (vide Nota 1.5.m. nas Demonstrações Contábeis Individuais). 

TOTAIS 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






As taxas impositivas vigentes, em cada um dos países onde o Grupo tem sociedades controladas, são as seguintes: 

h. Lucro por ação 

A Sociedade calcula o lucro líquido por ação ordinária e extraordinária pelos exercícios encerrados em 31 de dezembro 

de 2011 e 2010 com base na quantidade média prevista de ações ordinárias em circulação durante cada exercício. Dado 

que a Sociedade não possui ações preferidas nem dívida conversível em ações, o resultado básico é igual ao resultado 

diluído por ação. 


Presidente 





Presidente 

TOTAIS EM 

31.12.11 31.12.10 

Resultado ordinário do exercício 475.823.410 425.469.055) 

Resultado extraordinário do exercício - (2.733.176) 

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 475.823.410 422.735.879) 

Média ponderada de ações em circulação 4.621.171.388 4.621.167.063) 

LUCRO ORDINÁRIO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,10297 0,09206) 

PREJUÍZO EXTRAORDINÁRIO POR AÇÃO - (0,00058) 

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,10297 0,09148) 

NOTA 2: MUDANÇAS NO ENTE JURÍDICO 

PAÍS TAXA DE IMPOSTO DE RENDA OU EQUIVALENTE 

31.12.11 31.12.10 

Argentina 35,00% 35,00% 

Bolívia 25,00% 25,00% 

Brasil 34,00% 34,00% 

Canadá 31,00% 33,50% 

Chile 20,00% 17,00% 

Colômbia 33,00% 33,00% 

Equador 24,00% 25,00% 

Espanha 30,00% 30,00% 

Estados Unidos 34,00% 34,00% 

México 30,00% 30,00% 

Paraguai 10,00% 10,00% 

Peru 30,00% 30,00% 

Suíça 30,00% 30,00% 

Uruguai 25,00% 25,00% 

Venezuela 34,00% 34,00% 

2.1. Durante o presente exercício se produz a seguinte mudança no Ente Jurídico. 

✔ No mês de novembro de 2011 a Arcor AG (S.A., Ltda) constituiu uma filial na China, denominada Arcor Trading (Shangai) 

Co., Ltda. incrementando seu capital USD 2.240.000 equivalentes a RMB 14.600.000 e ARS 9.668.896. 

2.2. No exercício anterior se produziram as seguintes mudanças no Ente Jurídico. 

✔ Em data 23 de março de 2010, a Sociedade subscreveu os seguintes contratos (Nota 9 às Demonstrações Contábeis 

Individuais): 

• Um contrato para a aquisição de 20.126.200 ações do Grupo Arcor S.A. (sociedade controladora), as quais, em 10 de 

dezembro de 2010, foram distribuídas como um dividendo em espécie. 

• Um contrato de compra e venda de ações, mediante o qual adquiriu 409 ações da sociedade Alimentos Indal S.A. 

• Um contrato de compra e venda de ações, mediante o qual adquiriu 365 ações da sociedade Bagley Argentina S.A. 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




57

58 



NOTA 3: INVESTIMENTOS NÃO CIRCULANTES CONSOLIDADOS – COMPOSIÇÃO 

INVESTIMENTOS EM OUTRAS SOCIEDADES 

31.12.11 31.12.10 

- Outros investimentos 26.989 29.244 

- Quotas sociais em cooperativas e outras sociedades 693.017 687.779 

SUBTOTAL 720.006 717.023 

INVESTIMENTOS EM TÍTULOS PÚBLICOS 

- Investimento em títulos públicos 5.330.000 5.904.003 

SUBTOTAL 5.330.000 5.904.003 

OUTROS INVESTIMENTOS 

- Propriedades de investimento 12.361.722 13.925.668 

- Outros ativos 37.474 48.197 

SUBTOTAL (ANEXO D) 12.399.196 13.973.865 

TOTAIS 18.449.202 20.594.891 

NOTA 4: BENS DE DISPONIBILIDADE RESTRINGIDA, GARANTIAS OUTORGADAS, COMPROMISSOS 

EVENTUAIS E BENS DE TERCEIROS EM PODER DO GRUPO ARCOR – SOCIEDADES CONTROLADAS 

● Bens de disponibilidade restringida – Garantias outorgadas 

EMPRESA CREDOR / 

MOEDA 

BENEFICIÁRIO 

ORIGINAL 


B.N.DES. 


Banco do Brasil 



Bagley do Brasil Alim. Ltda. 


Cartocor S.A. 

Ex acionistas Grupo ARCOR S.A. (Nota 

9 Demonstrações contábeis Individuais) 

(1) Op. de desconto de documentos 

NOTA 5: EMPRÉSTIMOS - GRUPO ARCOR 


Presidente 




BRL 

BRL 

BRL 

BRL 

USD 

TIPO DE 

GARANTIA 

Real 

Real 

Real 

Real 

Aval 

● Composição de empréstimos consolidados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 


Presidente 

GARANTIA VALOR DE LIVROS 

DA GARANTIA 

OUTORGADA 

EM 31.12.11 

ARS 

Terrenos 

Prédios 

Contas a receber (1) 

Contas a receber (1) 

Aval 

A composição dos empréstimos consolidados, expostos conforme a sociedade tomadora, surge do quadro a seguir: 

932.043 

16.351.018 

1.613.854 

4.293.041 

145.250.342 

SOCIEDADE 31.12.11NNNNNNN 31.12.100 

CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL00ii %0 0 

Arcor S.A.I.C. 512.605.184 1.156.181.304 1.668.786.488 86,74% 1.745.765.844 

Arcor do Brasil Ltda. 62.960.723 79.671.618 142.632.341 7,41% 152.346.685 

Arcorpar S.A. - - - - 4.213.112 

Bagley do Brasil Alimentos Ltda. 16.017.670 - 16.017.670 0,83% 32.085.187 

Cartocor S.A. 18.117.692 - 18.117.692 0,94% - 

Cartocor Chile S.A. 25.718.200 - 25.718.200 1,34% 32.817.049 

La Campagnola S.A.C.I. 24.320.574 - 24.320.574 1,26% - 

Unidal Venezuela S.A. 28.307.831 - 28.307.831 1,48% - 

TOTAIS 688.047.874 1.235.852.922 1.923.900.796 100,00% 1.967.227.877 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






● Empréstimos de longo prazo de sociedades relacionadas – Arcor do Brasil Ltda. 

A sociedade controlada Arcor do Brasil Ltda., obteve os seguintes empréstimos do B.N.DES., os que na sua origem foram 

de longo prazo: (i) em janeiro de 2008, BRL 5,2 milhões, com um prazo de graça de 9 meses, com pagamentos mensais 

a partir de setembro de 2008 e vencimento final em agosto de 2012, com juros baseados na Taxa Anual de Juros a Longo 

Prazo mais um spread; (ii) em dezembro de 2011, BRL 35 milhões, com um prazo de graça de 24 meses e vencimento 

final em dezembro de 2013, pagamento de juros e capital no vencimento. 

Em 31 de dezembro de 2011 o saldo devedor por estes empréstimos atinge ARS 82.056.304. 

A taxa de endividamento média ponderada dos empréstimos financeiros de longo prazo da Arcor do Brasil Ltda. em 31 de 

dezembro de 2011 ascende a 13,92% nominal anual. O resto do endividamento financeiro desta sociedade são 

empréstimos de curto prazo com instituições financeiras locais. 

NOTA 6: REGIME DE PROMOÇÃO INDUSTRIAL – GRUPO ARCOR 

Arcor S.A.I.C. e algumas das sociedades controladas são atingidas pelos benefícios contemplados no regime de promoção 

industrial, estabelecido pela Lei Nacional Nº 22.021 e suas modificantes Nº 22.702 e Nº 23.084, e pela Lei Nacional N° 21.608. 

Através das leis citadas precedentemente e das normas complementares, tais empresas gozam de isenções no Imposto de 

Renda, sobre os Ativos e liberação no I.V.A. por suas compras de matérias primas e produtos semi-elaborados, bem como 

do saldo a pagar. 

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a receita reconhecida por benefícios de promoção industrial, abertos por cada uma 

das sociedades é a seguinte: 


Presidente 


SOCIEDADES 31.12.11 31.12.10 

ARCOR S.A.I.C. 2.354.716 3.516.790 

ALICA S.A. 84.378 170.625 

CANDY S.A. 177.423 239.479 

CARLISA S.A. 145.446 190.569 

CONVERFLEX S.A. 457.763 595.986 

DULCIORA S.A. 188.312 318.879 

FRUTOS DE CUYO S.A. 527.344 1.218.359 

TOTAL 3.935.382 6.250.687 

Por disposição da Lei de Emergência Econômica Nº 23.697, Decreto Nº 435/90 do P.E.N. e suas modificações, suspenderam 

os benefícios outorgados originalmente, conforme o seguinte: 

PERÍODO DE SUSPENSÃO PERCENTAGEM DE 

IMPOSTO SUSPENSÃO 

DE ATÉ 

a) de Renda 1989 1990 25% (1) 

b) Ao Valor Agregado 

b.1. Liberação compras 01.10.89 31.03.90 50% (1) 

b.2. Liberação compras 01.04.90 30.11.92 100% (2) 

b.3. Liberação vendas 01.10.89 30.09.90 50% (1) 

(1) Pela percentagem suspensa, a empresa receberá de acordo com a Lei Nº 23.697 e a Resolução M.E. e P. Nº 1.318/92 

certificados de crédito fiscal. 




Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




59

60 



Mediante a Resolução Nº 580 do M.E. e P. ficou estabelecido que os créditos contra o Estado Nacional emergentes da 

suspensão dos benefícios promocionais disposta pelo artigo 5 da Lei Nº 23.697 e o artigo 45 do Decreto Nº 435/90 do 

P.E.N., sempre que sejam de causa anterior a 1 de abril de 1991, serão cancelados mediante a entrega de Bônus de 

Consolidação de Dívidas emitidos conforme a Lei Nº 23.982. 

A D.G.I. através da R.G. Nº 3.838 estabeleceu o procedimento e as formalidades a serem cumpridas para a obtenção 

dos certificados mencionados. Os créditos em 31 de dezembro de 2011 por tal conceito se encontram detalhados em 

outros créditos não circulantes das presentes Demonstrações Contábeis Consolidadas, sendo os seguintes: 

(2) Em 4 de junho de 2004, a A.F.I.P. notificou à firma Productos Naturales S.A. a aceitação da solicitação de concessão 

antecipada dos Bônus de Consolidação de dívida em conformidade com o estabelecido pela Resolução (M.E. e P.) 580/95, 

Resolução Geral N° 3.838 e sua complementar Resolução Geral N° 4.182 pelo montante de ARS 125.000. Além disso, em 

30 de julho de 2004 a A.F.I.P. notificou à firma Converflex S.A. a aceitação da solicitação de concessão dos Bônus 

de Consolidação de Dívida em conformidade com o estabelecido pela Resolução Geral N° 3.838, pelo montante de 

ARS 239.284. Até a data de emissão das presentes Demonstrações Contábeis, encontra-se pendente a comunicação por 

parte deste órgão sobre a data em que os Bônus de Consolidação de Dívida estarão à disposição da sociedade. 

A partir de 1 de abril de 1990 e até 30 de novembro de 1992 (ambas as datas inclusive), as sociedades deixaram de gozar 

dos benefícios concedidos originalmente no tocante à liberação do I.V.A. contido na compra de matérias primas e 

produtos semielaborados. Mediante os Decretos N° 1.033/91 e 2.054/92 – Título III do P.E.N. ficou estabelecido que as 

sociedades receberão em compensação do benefício suspenso, certificados de crédito fiscal para serem aplicados no 

pagamento do I.V.A. (pela compra de matérias primas e produtos semielaborados) a partir de 1 de dezembro de 1994, a 

razão de um terço por ano e sem limite no tempo. 

A D.G.I., através da Resolução Geral N° 3.905 estabeleceu o procedimento e as formalidades a serem cumpridas para a 

obtenção dos certificados. As quantias solicitadas ao fisco por esse conceito, ainda não creditadas em 31 de dezembro de 

2011, são as seguintes: 

EMPRESA 

R.G. 3.905 

EM BÔNUS (*) EM CTA. CTE. TOTAL 

ARS ARS ARS 

FRUTOS DE CUYO S.A. 501.975 1.307.831 1.809.806 

ALICA S.A. 512.853 868.653 1.381.506 

CANDY S.A. 278.661 1.097.089 1.375.750 

CARLISA S.A. 291.820 1.243.190 1.535.010 

FLEXIPRIN S.A. 451.364 1.035.099 1.486.463 

CONVERFLEX S.A. 754.825 1.856.318 2.611.143 

DULCIORA S.A. (1) 1.564.004 2.358.024 3.922.028 

PRODUCTOS NATURALES S.A. 157.268 525.753 683.021 

TOTAIS 4.512.770 10.291.957 14.804.727 

(*) Deste montante ARS 4.286.072 se encontram registrados no item Outros créditos não circulantes das presentes Demonstrações Contábeis Consolidadas. 

(1) Inclui ARS 160.016 em Bônus e ARS 185.811 em conta corrente provenientes da sociedade Metalbox S.A, atualmente fusionada com a Dulciora S.A. 


Presidente 


EMPRESA 

ARCOR S.A.I.C. (A) 

FRUTOS DE CUYO S.A. 

ALICA S.A. 

CANDY S.A. 

CARLISA S.A. 

FLEXIPRIN S.A. 

CONVERFLEX S.A. 

DULCIORA S.A. (B) 

PRODUCTOS NATURALES S.A. 

TOTAIS 




Presidente 

R.G. 3.838 

ARS 

417.497 

664.848 

171.421 

230.607 

130.186 

509.235 

437.251 

1.053.530 

156.658 

3.771.233 

(A) Inclui ARS 99.827 provenientes da sociedade Estirenos S.A., atualmente fusionada com a Arcor S.A.I.C. 

(B) Inclui ARS 164.241 provenientes da sociedade Metalbox S.A. atualmente fusionada com a Dulciora S.A. 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






Em razão das mudanças no contexto econômico acontecidas como consequência da crise na Argentina em janeiro de 

2002, os prazos e as condições em que tais créditos poderiam ser realizados, foram afetados e, portanto, constituíram-se 

previsões sobre a totalidade dos créditos registrados por estes conceitos. 

Até as datas de emissão das presentes Demonstrações Contábeis, o Governo Argentino e os órgãos de controle 

correspondentes, não têm previsto o reajuste monetário para os benefícios de promoção industrial suspensos, e também 

não para os creditados nos anos 2002 e seguintes. 

NOTA 7: INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS GRUPO ARCOR – SOCIEDADES CONTROLADAS 

● Contratos de compras a futuro de moeda 

Indústria de Alimentos Dos en Uno S.A. 

Durante o presente exercício, Indústria de Alimentos Dos en Uno S.A. celebrou operações de compra a futuro de dólares 

estadunidenses a fim de cobrir o risco de câmbio de tal moeda, em referência ao CLP. 

Em 31 de dezembro de 2011, estes contratos cobriam operações por compras de dólares (com vencimentos periódicos até 

fevereiro de 2012) por um valor total de USD 5.000.000. 

Em 31 de dezembro de 2011 Indústria de Alimentos Dos en Uno S.A., avaliou estes derivados a seu valor de mercado, 

reconhecendo em suas demonstrações contábeis um lucro pelas citadas operações de ARS 391.622, as quais foram imputadas 

dentro do item Resultados financeiras, por posse e conversão – gerados por ativos da Demonstração de Resultados. 

Em 31 de dezembro de 2010, estes contratos cobriam operações por compra de USD, com vencimentos periódicos até junho 

de 2011 por um valor total de USD 6.000.000. Como consequência destas operações, foram reconhecidos prejuízos de 

ARS 1.068.151, os que foram imputados dentro de Resultados financeiros, por posse e conversão - gerados por ativos da 

Demonstração de Resultados. 

Bagley Chile S.A. 

Em 31 de dezembro de 2011, a Bagley Chile S.A. mantinha operações de compras a futuro de dólares estadunidenses a fim 

de cobrir o risco de câmbio de tal moeda, em referência ao CLP. 

Estes contratos cobriam operações por compras de dólares (com vencimentos periódicos até janeiro de 2012) por um valor 

total de USD 4.000.000. 

Em 31 de dezembro de 2011, a Bagley Chile S.A, reconheceu em suas demonstrações contábeis, pelas citadas operações, 

lucros de ARS 444.830, as que foram imputadas dentro de Resultados financeiros, por posse e conversão – gerados por ativos 

da Demonstração de Resultados. 

Em 31 de dezembro de 2010, estes contratos cobriam operações por compras de dólares, com vencimentos periódicos até 

junho de 2011 por um valor total de USD 2.000.000. Como consequência destas operações foram reconhecidos prejuízos de 

ARS 350.831, os que foram imputados dentro de Resultados financeiros, por posse e conversão – gerados por ativos da 

Demonstração de Resultados. 

NOTA 8: TERREMOTO NO CHILE 

No dia 27 de fevereiro de 2010, o Chile foi devastado por um terremoto de grande magnitude que afetou a zona Centro 

Sul do país provocando importantes danos em diferentes cidades e regiões. 

Em tal sentido, as instalações produtivas das sociedades relacionadas direta e indiretamente desse país, Industria de 

Alimentos Dos en Uno S.A. e Cartocor Chile S.A. foram afetadas parcialmente por esta catástrofe. 

O prejuízo derivado desta situação foi apresentado em Resultados Extraordinários das Demonstrações de Resultados 

Consolidadas, líquido de seu efeito no encargo a resultados por imposto de renda. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




61

62 



NOTA 9: VENDA PLANTA DE ALIMENTOS CONGELADOS - ARROYO SECO 

Em 5 de agosto de 2010, a sociedade controlada La Campagnola S.A.C.I. aceitou a oferta de compra dos ativos, e cessão 

de certos contratos relacionados com os ativos vendidos, pertencentes à planta localizada em Arroyo Seco, Santa Fe, 

Argentina com a Quickfood S.A, tendo realizado o encerramento e transferência desta operação em 30 de agosto de 2010. 

NOTA 10: INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS 

10.1. Bases de apresentação 

Conforme o estabelecido na R.T. Nº 18 da F.A.C.P.C.E., aprovada pela R.G. Nº 485/05 da C.N.V., o Grupo Arcor definiu 

como seus segmentos primários os diferentes países onde se encontram localizados os ativos utilizados para produzir os 

bens e serviços objeto de sua atividade. 

Em referência a isso, foram identificados os seguintes segmentos geográficos: 

● Argentina 

● Brasil 

● Região Andina (inclui Chile, Peru e Equador) 

● México 

● Resto: 

✔ Inclui as operações da Arcor A.G. (S.A., Ltd.), Arcor Canada Inc., Arcor U.S.A. Inc., Arcorpar S.A., Industria 

Dos en Uno de Colombia Ltda., La Serrana S.A., Unidal Venezuela S.A., Van Dam S.A., Bagley Latinoamérica 

S.A., Cartocor de Perú S.A., Cartocor do Brasil Ind., Com. e Serv. Ltda., GAP International Holding S.A., GAP 

Regional Services S.A. e Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. 

Aliás, foram definidos como segmentos secundários, os diferentes negócios que fornecem produtos ou serviços equivalentes, 

agrupados também, por aqueles países onde se encontram localizados os ativos utilizados para produzi-los ou fornecê-los. 

Em referência a isso, foram identificados os seguintes segmentos de negócios: 

● Guloseimas e Chocolates Argentina 

● Embalagem Argentina 

● Alimentos Argentina 

● Biscoitos Argentina 

● Biscoitos Chile 

● Biscoitos Brasil 

● Guloseimas e Chocolates Região Andina 

● Embalagem Chile 

● Guloseimas e Chocolates Brasil 

● Guloseimas e Chocolates México 

● Resto: 

✔ Inclui as operações da Arcor A.G. (S.A., Ltd.), Arcor Canada Inc., Arcor U.S.A. Inc., Arcorpar S.A., Industria 

Dos en Uno de Colombia Ltda., La Serrana S.A., Unidal Venezuela S.A., Van Dam S.A., Bagley Latinoamérica 

S.A., Cartocor de Perú S.A., Cartocor do Brasil Ind., Com. e Serv. Ltda., GAP International Holding S.A., GAP 

Regional Services S.A. e Arcor Trading (Shangai) Co., Ltda. 

Na apresentação da informação por segmentos, foram seguidos os seguintes critérios de preparação: 

● Os ativos, passivos e resultados correspondentes à Estrutura Central foram designados ao segmento geográfico 

Argentina e ao segmento de negócios Guloseimas e Chocolates Argentina. 

● Os ativos, passivos e resultados correspondentes à atividade agropecuária foram designados ao segmento geográfico 

Argentina e ao segmento de negócios Guloseimas e Chocolates Argentina. 

● Foram feitas as eliminações de saldos por operações realizadas entre componentes de um mesmo segmento. 

● Foram feitas as eliminações de saldos por operações entre segmentos. Os resultados originados de transações entre 

segmentos na determinação do resultado operacional não foram eliminados. 

● Os critérios de avaliação aplicáveis para reportar a informação por segmentos de negócios são aqueles descritos na 

Nota 1 às Demonstrações Contábeis Individuais e na Nota 1 às Demonstrações Contábeis Consolidadas. 

Os preços de transferência das operações entre segmentos são realizadas a seus respectivos preços de mercado. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






10.2. Informação por segmentos geográficos 

● Situação patrimonial por segmentos geográficos em 31 de dezembro de 2011 

ARGENTINA BRASIL REGIÃO MÉXICO RESTO TOTAL 

ANDINA 

Total ativo 4.331.228.111) 1.062.261.718 787.815.168) 316.003.576) 497.630.614) 6.994.939.187) 

Total passivo 3.520.925.051) 507.970.818 210.917.771) 86.903.778) 74.692.123) 4.401.409.541) 

Altas de imobilizados 435.585.782) 78.442.535 16.922.134) 19.866.146) 10.102.002) 560.918.599) 

Altas de ativos intangíveis 30.169.356) - -) -) -) 30.169.356) 

● Situação patrimonial por segmentos geográficos em 31 de dezembro de 2010 


ANDINA 

Total ativo 3.909.348.256) 947.422.382) 726.867.013) 286.988.162) 434.729.139) 6.305.354.952) 

Total passivo 3.301.891.803) 480.053.638) 217.351.947) 79.656.821) 38.981.129) 4.117.935.338) 

Altas de imobilizado 235.701.149) 36.426.178) 28.497.018) 7.145.127) 2.132.941) 309.902.413) 

Altas de ativos intangíveis 19.024.642) -) 313.271) -) -) 19.337.913) 

● Resultados por segmentos geográficos em 31 de dezembro de 2011 


ANDINA 

Vendas líquidas 7.983.615.840) 2.225.165.308) 1.067.345.386) 519.966.669) 805.582.900) 12.601.676.103) 

Resultado operacional 752.367.253) (18.063.017) 45.092.919) (7.030.410) 95.873.191) 868.239.936) 

Depreciações de imobilizados (129.428.497) (31.854.036) (17.338.899) (12.420.146) (2.783.019) (193.824.597) 

Amortização de intangíveis (11.360.278) (203.514) (108.625) -) -) (11.672.417) 

Amortização de outros ativos (2.372.760) -) -) -) -) (2.372.760) 

Resultado por posse de estoques 139.430.066) 7.997.100) 17.197.741) 8.721.279) 1.255.310) 174.601.496) 

● Resultados por segmentos geográficos em 31 de dezembro de 2010 


ANDINA 

Vendas líquidas 6.296.738.979) 1.868.093.643) 984.793.081) 307.083.978) 664.656.627) 10.121.366.308) 

Resultado operativo 519.623.808) (17.402.680) 25.870.516) (13.167.184) 76.590.097) 591.514.557) 

Resultado operacional (111.967.511) (24.901.334) (15.317.111) (12.329.991) (2.797.784) (167.313.731) 

Depreciações de imobilizados (6.294.820) (203.514) (166.916) -) -) (6.665.250) 

Amortização de intangíveis (2.372.964) -) -) -) -) (2.372.964) 

Amortização de outros ativos 264.439.400) 3.827.491) 6.679.928) 677.793) (3.430.280) 272.194.332) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




63

64 



10.3. Informação por segmentos de negócio 

● Situação patrimonial por segmentos de negócio em 31 de dezembro de 2011 

GULOSEIMAS E EMBALAGEM ALIMENTOS BISCOITOS 

CHOCOLATES ARGENTINA ARGENTINA ARGENTINA 

ARGENTINA 

Total ativo 1.788.613.488) 672.525.669) 741.980.689) 1.128.108.265) 

Total passivo 2.521.650.881) 341.496.316) 302.309.858) 355.467.996) 

Altas de imobilizados 165.422.068) 52.273.380) 32.363.591) 185.526.743) 

Altas de ativos intangíveis 30.169.356) -) -) -) 

● Situação patrimonial por segmentos de negócio em 31 de dezembro de 2010 



ARGENTINA 

Total ativo 1.926.879.700) 569.698.901) 526.437.047) 886.332.608) 

Total passivo 2.554.252.960) 294.547.320) 187.160.313) 265.931.210) 

Altas de imobilizados 100.253.991) 21.488.612) 39.429.214) 74.529.332) 

Altas de ativos intangíveis 15.611.507) 3.413.135) -) -) 

● Resultados por segmentos de negócio em 31 de dezembro de 2011 



ARGENTINA 

Vendas líquidas 3.144.790.267) 1.221.366.330) 1.244.544.773) 2.372.914.470) 

Resultado operacional 285.569.487) 164.984.466) 24.376.306) 277.436.994) 

Depreciações de imobilizados (68.396.444) (16.645.770) (13.542.758) (30.843.525) 

Amortização de intangíveis (10.677.651) (682.627) -) -) 

Amortização de outros ativos (2.372.760) -) -) -) 

Rdo. por posse de estoque 58.528.352) 6.983.033) 37.566.739) 36.351.942) 

● Resultados por segmentos de negócio em 31 de dezembro de 2010 



ARGENTINA 

Vendas líquidas 2.436.008.438) 968.090.343) 1.009.423.913) 1.883.216.285) 

Resultado operacional 167.515.603) 143.184.529) 29.259.167) 179.664.509) 

Depreciações de imobilizados (63.442.038) (15.079.292) (12.756.438) (20.689.743) 

Amortização de intangíveis (5.612.193) (682.627) -) -) 

Amortização de outros ativos (2.372.964) -) -) -) 

Rdo. por posse de estoque 125.299.445) 30.232.649) 33.895.560) 75.011.746) 


Presidente 





Presidente

BISCOITOS BISCOITOS GULOSEIMAS E EMBALAGEM GULOSEIMAS GULOSEIMAS RESTO TOTAL 

CHILE BRASIL CHOCOLATES CHILE E CHOCOLATES E CHOCOLATES 

REGIÃO ANDINA BRASIL MÉXICO 

75.052.781) 381.863.959) 486.185.274) 226.577.113) 680.397.759) 316.003.576) 497.630.614) 6.994.939.187) 

9.705.077) 153.118.282) 113.616.362) 87.596.332) 354.852.536) 86.903.778) 74.692.123) 4.401.409.541) 

2.329.118) 23.679.986) 10.516.203) 4.076.813) 54.762.549) 19.866.146) 10.102.002) 560.918.599) 

-) -) -) -) -) -) -) 30.169.356) 




74.358.068) 335.692.916) 424.439.344) 228.069.601) 611.729.466) 286.988.162) 434.729.139) 6.305.354.952) 

11.534.168) 133.701.673) 103.790.789) 102.026.990) 346.351.965) 79.656.821) 38.981.129) 4.117.935.338) 

2.190.715) 16.346.019) 10.299.933) 16.006.370) 20.080.159) 7.145.127) 2.132.941) 309.902.413) 

-) -) -) 313.271) -) -) -) 19.337.913) 




194.922.812) 852.007.396) 627.623.776) 244.798.798) 1.373.157.912) 519.966.669) 805.582.900) 12.601.676.103) 

7.687.258) (27.377.073) 39.876.277) (2.470.616) 9.314.056) (7.030.410) 95.873.191) 868.239.936) 

(732.633) (11.551.807) (8.036.008) (8.570.258) (20.302.229) (12.420.146) (2.783.019) (193.824.597) 

(1.250) -) (44.721) (62.654) (203.514) -) -) (11.672.417) 

-) -) -) -) -) -) -) (2.372.760) 

577.961) 3.947.573) 16.196.778) 423.002) 4.049.527) 8.721.279) 1.255.310) 174.601.496) 




156.801.790) 716.316.557) 634.486.014) 193.505.277) 1.151.777.086) 307.083.978) 664.656.627) 10.121.366.308) 

5.417.329) (23.989.170) 28.704.756) (8.251.569) 6.586.490) (13.167.184) 76.590.097) 591.514.557) 

(701.289) (10.899.051) (7.964.096) (6.651.726) (14.002.283) (12.329.991) (2.797.784) (167.313.731) 

(2.496) -) (86.102) (78.318) (203.514) -) -) (6.665.250) 

-) -) -) -) -) -) -) (2.372.964) 

(147.456) 2.210.388) 2.933.950) 3.893.434) 1.617.103) 677.793) (3.430.280) 272.194.332) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




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66 



NOTA 11: ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA 

A C.N.V., através das R.G. Nº 562/09 e 576/10 estabeleceram a aplicação das R.T. Nº 26 e 29 da F.A.C.P.C.E., que adotam as 

N.I.I.F. (IFRS sigla em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB sigla em inglês), para as 

entidades incluídas no regime de oferta pública da Lei N°17.811, seja por seu capital ou por suas obrigações negociáveis, ou que 

tenham solicitado autorização para estar incluídas no mencionado regime. 

A aplicação de tais normas resultará obrigatória para a Sociedade a partir do exercício que se inicie em 1° de janeiro de 2012, 

sendo que as primeiras demonstrações financeiras trimestrais serão apresentadas sob estas normas as correspondentes a 31 de 

março de 2012. 

Em consequência, a data de transição às N.I.I.F. para a Sociedade, conforme o estabelecido na N.I.I.F. 1 “Adoção por primeira 

vez das N.I.I.F.”, é 1 de janeiro de 2011. 

As Demonstrações Financeiras Consolidadas (denominadas Demonstrações Contábeis Consolidadas sob os PCGA vigentes) da 

Arcor S.A.I.C. foram preparadas conforme as Normas Gerais e Particulares de avaliação e exposição contábil exigidas pelas R.G. 

da C.N.V., as quais diferem das N.I.I.F., sendo estas diferenças de medição e exposição. 

A seguir se indicam as isenções ou dispensas e exceções incluídas na N.I.I.F. 1 aplicáveis à Sociedade e que foram utilizadas na 

conversão dos PCGA vigentes na Argentina (ARG PCGA) às N.I.I.F: 

● Isenções ou dispensas optativas às N.I.I.F. 

A N.I.I.F. 1 permite às entidades que adotam por primeira vez as N.I.I.F. considerar determinadas dispensas de única vez. Tais 

dispensas foram previstas pelo IASB para simplificar a primeira aplicação de certas N.I.I.F., eliminando a obrigatoriedade de sua 

aplicação retroativa. 

A seguir são detalhadas as dispensas optativas aplicáveis à Arcor S.A.I.C. sob N.I.I.F. 1: 

1. Custo atribuído de Propriedades, planta e equipamento e Propriedades de investimento: o custo de Propriedades, planta 

e equipamento e Propriedades de investimento, reexpressado de acordo com a ARG PCGA, foi adotado como custo 

atribuído até a data de transição para N.I.I.F., já que ele mesmo resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de 

acordo com N.I.I.F., ajustado para refletir as mudanças em um índice de preços geral ou específico. 

2. Diferenças de conversão acumuladas em negócios no exterior: as diferenças de conversão acumuladas relacionadas com 

todos os negócios no exterior até a data de transição para as N.I.I.F. foram consideradas nulas. 

3. Combinações de negócio: a Sociedade optou não aplicar a N.I.I.F. 3 “Combinações de negócios” retroativamente para 

as combinações de negócios anteriores à data de transição para as N.I.I.F. 

4. Arrendamentos: a Sociedade aplicou a disposição transitória da C.I.N.I.I.F. 4 “Determinar se um Acordo Contém um 

Arrendamento” e reavaliou todos os acordos até a data de transição para as N.I.I.F. 

5. Ativos e passivos de subsidiárias no Chile, Equador e Venezuela: a Sociedade adotou pela primeira vez as N.I.I.F depois 

das suas subsidiárias localizadas nestes países. Em consequência, considera em suas demonstrações financeiras 

consolidadas, os ativos e passivos destas subsidiárias nos mesmos valores em livros que figuram nas demonstrações 

financeiras daquelas. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






As isenções optativas aplicadas pelas sociedades localizadas nestes países são as seguintes: 

Custo atribuído de Propriedades, planta e equipamento e Propriedades de investimento 

O custo de Propriedades, planta e equipamento e propriedades de investimento nas subsidiárias no Chile, reexpressado de 

acordo com os PCGA no Chile (“correção monetária”), foi adotado como custo atribuído até a data de transição para 

N.I.I.F., já que ele resulta assimilável ao custo ou custo depreciado de acordo com N.I.I.F., ajustado para refletir as mudanças 

em um índice de preços geral ou específico. 

Combinações de negócio 

As subsidiárias no Chile, em particular Industrias de Alimentos Dos en Uno S.A., optaram por não aplicar a N.I.I.F. 3 

“Combinações de negócios” retroativamente para as combinações de negócios anteriores à data de transição para as N.I.I.F. 

6. Custos por empréstimos: a Sociedade aplicou as disposições transitórias da N.I.C. 23 “Custos por empréstimos” 

começando a capitalizar os custos por empréstimos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou 

produção de ativos aptos, como parte do custo de tais ativos, a partir da data de transição para as N.I.I.F. 

A Sociedade não tem utilizado as outras isenções ou dispensas disponíveis para a N.I.I.F. 1. 

● Exceções obrigatórias às N.I.I.F. 

A seguir são detalhadas as exceções obrigatórias aplicáveis à Arcor S.A.I.C. sob N.I.I.F. 1: 

1. Estimações: As estimações realizadas pela Sociedade segundo a N.I.I.F. em 1 de janeiro de 2011 (data de transição para 

as N.I.I.F.), são coerentes com as estimações realizadas conforme os ARG PCGA, para as demonstrações contábeis em 31 

de dezembro de 2010. 

2. Participações não controladoras: O resultado integral total das subsidiárias gerado foi atribuído aos proprietários da 

controladora e às participações não controladoras, a partir de 1 de janeiro de 2011 (data de transição para as N.I.I.F.). 

As outras exceções obrigatórias estabelecidas na N.I.I.F. 1 não foram aplicadas por não serem relevantes para o Grupo. 

De acordo com o requerido pelas disposições da R.T. Nº 29 da F.A.C.P.C.E., incluem-se a seguir as conciliações do patrimônio 

líquido determinado de acordo com os ARG PCGA e o determinado de acordo com as N.I.I.F. em 31 de dezembro de 2011 e 

em 1º de janeiro de 2011 e a conciliação do resultado integral pelo exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Em tal 

sentido, a Sociedade considerou, na preparação destas conciliações, aquelas N.I.I.F. que estima serão aplicáveis para a 

preparação de suas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2012. 

As partidas e cifras incluídas nestas conciliações poderiam ser modificadas na medida em que, ao momento de preparar as 

demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2012, as normas que sejam utilizadas forem diferentes. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




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68 



A. Conciliação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e 1º de janeiro de 2011 

PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOB ARG PCGA 1.975.079.542) 1.663.702.324) 

AJUSTES N.I.I.F. 

31.12.11 01.01.11 

AUMENTO / (REDUÇÃO) 

ARS 

Inclusão da participação de terceiros como componente do Patrimônio Líquido 618.450.104) 523.717.290) 

SUBTOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS SOB ARG PCGA 2.593.529.646) 2.187.419.614) 

1. Propriedades, planta e equipamento e Propriedades de investimento 

Mudança de critério de conversão em negócios no exterior (a) 231.157.035) 292.457.152) 

Custos financeiros não capitalizáveis em Propriedades, planta e equipamento (b) (5.332.476) (5.680.674) 

Custos financeiros não capitalizáveis em Propriedades de investimento (b) (13.906) (85.136) 

Outros ajustes menores 157.334) 1.425.070) 

2. Ativos intangíveis 

Mudança de critério de conversão em negócios no exterior (a) 18.524.977) 20.065.126) 

Custos financeiros não capitalizáveis (b) (21.455.191) (21.455.191) 

Amortização de ativos intangíveis com vida útil indefinida (c) 13.119.419) 13.119.419) 

Outros ajustes menores (713.641) (263.455) 

3. Ativos biológicos 

Mudança de critério de medição (d) 1.403.181) 739.958) 

4. Existências 

Mudança de critério de medição (e) (27.333.147) (88.218.493) 

5. Outros ajustes menores 3.532.678) 4.081.173) 

6. Efeito impositivo dos ajustes a N.I.I.F. (f) 2.794.682) 25.879.972) 

) 

TOTAL AJUSTES N.I.I.F. 215.840.945) 242.064.921) 

PATRIMÔNIO LÍQUIDO SOB N.I.I.F. 2.809.370.591) 2.429.484.535) 

Patrimônio líquido sob N.I.I.F. atribuível aos acionistas majoritários 2.158.862.713) 1.864.011.862) 

Patrimônio líquido sob N.I.I.F. atribuível ao interesse não controlador 650.507.878) 565.472.673) 


Presidente 





Presidente 

REF. 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






B. Conciliação da demonstração de resultado integral em 31 de dezembro de 2011 

B.1. Conciliação entre o resultado líquido do exercício determinado de acordo com ARG PCGA e N.I.I.F. 

REF. 

31.12.11 


ARS 

LUCRO LÍQUIDO SOB ARG PCGA 

AJUSTES N.I.I.F. 

475.823.410) 

Anulação do efeito em resultados da participação de terceiros 94.799.818) 

SUBTOTAL LUCRO LÍQUIDO E PARTICIPAÇÃO DE TERCEIROS SOB ARG PCGA 570.623.228) 

1. Propriedades, planta e equipamento e propriedades de investimento 

Efeito da mudança de critério de conversão na depreciação do exercício (a) (36.027.348) 

Custos financeiros não capitalizáveis (b) 419.428) 

Outros ajustes menores (1.267.736) 


Mudança de critério de medição (d) 663.223) 


Mudança de critério de medição (e) 60.073.219) 

4. Outros ajustes menores 126.737) 

5. Reclassificação do resultado por conversão sob ARG 

PCGA para Outros resultados integrais segundo N.I.I.F. (a) (514.517) 

6. Efeito impositivo dos ajustes para N.I.I.F. (f) (22.702.807) 

) 

TOTAL AJUSTES N.I.I.F. 770.199) 

LUCRO LÍQUIDO SOB N.I.I.F. 571.393.427) 

Lucro líquido sob N.I.I.F. atribuível aos acionistas majoritários 478.770.494) 

Lucro líquido sob N.I.I.F. atribuível ao interesse não controlador 92.622.933) 

B.2. Conciliação entre as variações dos Resultados Diferidos sob ARG PCGA e os Outros Resultados Integrais 

sob N.I.I.F. 

RESULTADOS DIFERIDOS DO EXERCÍCIO SOB ARG PCGA 

AJUSTES N.I.I.F. (REF. (A)) 

31.12.11 


ARS 

6.553.808) 

1. Propriedades, planta e equipamento e propriedades de investimento 

Mudança de critério de conversão em negócios do exterior (25.272.769) 


Mudança de critério de conversão em negócios do exterior (1.552.920) 

3. Reclassificação do resultado por conversão sob ARG PCGA para Outros resultados integrais segundo N.I.I.F. 514.517) 

4. Diferenças de conversão dos ajustes N.I.I.F. sobre outros itens (300.520) 

5. Diferenças de conversão do efeito impositivo dos ajustes (382.483) 

) 

TOTAL AJUSTES N.I.I.F. (26.994.175) 

OUTROS RESULTADOS INTEGRAIS DO EXERCÍCIO SOB N.I.I.F. (20.440.367) 

Outros resultados integrais do exercício sob N.I.I.F. atribuível aos acionistas majoritários (12.919.642) 

Outros resultados integrais do exercício sob N.I.I.F. atribuível ao interesse não controlador (7.520.725) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




69

70 



C. Explicações dos ajustes 

(a) Mudança de critério de conversão em negócios no exterior 

Por aplicação das N.I.I.F., a conversão para ARS (moeda de apresentação) dos ativos, passivos e resultados de um negócio no 

exterior, cuja moeda funcional difira do ARS, como passo prévio para sua inclusão nas demonstrações financeiras consolidadas, 

e na medida em que não se corresponda com uma economia hiperinflacionária nos termos da N.I.C. 29 “Informação 

Financeira em Economias Hiperinflacionárias”, deve ser feita conforme as seguintes regras: 

(i) Os ativos e passivos de cada um dos negócios no exterior, expressados em sua moeda funcional, são convertidos para 

ARS, utilizando os tipos de câmbio vigentes entre ambas as moedas ao momento de encerramento das 

demonstrações financeiras; 

(ii) as receitas e despesas de cada um dos negócios no exterior, expressados em sua moeda funcional, são convertidos 

para ARS, utilizando os tipos de câmbio médios dos meses correspondentes às datas de registro das transações; 

(iii) todas as diferenças de câmbio resultantes da aplicação deste critério de conversão, são reconhecidos como Outro 

Resultado Integral. 

No caso de uma econômia hiperinflacionária nos termos da N.I.C. 29, a conversão deve ser realizada da seguinte forma: 

(i) Todos os montantes das demonstrações financeiras do negocio no exterior, incluindo as receitas e despesas, serão 

convertidos para ARS, utilizando os tipos de câmbio vigentes entre ambas as moedas ao momento de encerramento 

das demonstrações financeiras; 

(ii) prévio à aplicação do processo de conversão anterior, tais demonstrações financeiras devem ser reexpressadas, 

conforme o método estabelecido na N.I.C. 2. 

A Sociedade considera que a Venezuela cumpre com a definição de país hiperinflacionário de acordo com a N.I.I.F. 

Em função da opção de critério de conversão prevista nos ARG PCGA aplicada pela Sociedade, descrita em Nota 1.5.i. às 

demonstrações financeiras individuais, a aplicação das N.I.I.F. provocou as seguintes mudanças no processo de conversão dos 

negócios do exterior: 

(i) os ativos e passivos que estiverem expressados em moeda estrangeira de momentos anteriores ao encerramento, que 

sob ARG PCGA são convertidos para ARS utilizando os tipos de câmbio históricos correspondentes à data de seu 

ingresso no patrimônio passam a serem convertidos para o tipo de câmbio do encerramento; 

(ii) as diferenças de conversão reconhecidas no resultado do período / exercício passam a serem expostas como parte de 

Outros resultados integrais. 

(b) Custos financeiros não capitalizáveis 

De acordo com a N.I.I.F., só serão capitalizadas como parte do custo de ativos aptos, as diferenças de câmbio geradas por 

empréstimos em moeda estrangeira, uma vez que sejam considerados como ajustes dos custos por juros. Para N.I.I.F., apto é 

um ativo que requer, necessariamente, um período substancial de tempo, antes de estar pronto para o uso para o qual está 

destinado. 

De modo excepcional, de acordo com ARG PCGA, as diferenças de câmbio originadas na desvalorização da moeda argentina 

ocorrida a partir de 6 de janeiro de 2002 e até 28 de julho de 2003, correspondentes a passivos expressados em moeda 

estrangeira existentes até tal data, foram imputados aos valores de custo dos ativos adquiridos ou construídos mediante esse 

financiamento (vide Nota 1.4.a. às demonstrações contábeis consolidadas). 

O ajuste pela medição de custos financeiros não capitalizáveis sob N.I.I.F. corresponde à reversão das diferenças de câmbio 

ativadas sob ARG PCGA mencionadas no parágrafo anterior, líquidas de suas depreciações acumuladas, dado que não cumprem 

com as condições estabelecidas pelas N.I.I.F. para sua capitalização. 

(c) Amortização de ativos intangíveis com vida útil indefinida 

Sob N.I.I.F., a modificação que definiu a não amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, teve que ser aplicada 

em forma prospectiva a partir do começo do exercício anual iniciado em 1° de janeiro de 2005. Esta mesma modificação em 

ARG PCGA foi aplicada pela Sociedade a partir do começo do exercício anual iniciado em 1° de janeiro de 2008. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






O ajuste na amortização dos ativos intangíveis com vida útil indefinida surge como consequência de reversar a amortização 

gerada entre as datas acima mencionadas. 

(d) Mudança de critério de medição de ativos biológicos 

Sob N.I.I.F., ativos biológicos como os canaviais, a fazenda e as plantações de frutas, devem ser avaliados no seu valor razoável 

menos os custos que sua comercialização demande. As mudanças em seu valor razoável são reconhecidas como resultados 

do período / exercício no qual se produzem. 

Estes ativos sob ARG PCGA foram avaliados a custo de reimplantação ou custo histórico. 

(e) Mudança de critério de medição de existências 

Sob N.I.I.F., as existências se avaliam a custo histórico ou valor líquido realizável, aquele que seja menor, enquanto em ARG 

PCGA, as existências, em geral, são avaliadas a custo de reposição. 

As N.I.I.F. oferecem diferentes alternativas de custo histórico. A Sociedade optou pelo preço médio ponderado (“PPP”). 

(f) Efeito impositivo dos ajustes para N.I.I.F. 

Representa o efeito no imposto de renda pelo método diferido (líquido da previsão correspondente) na taxa correspondente 

de cada país onde a Sociedade opera, sobre os ajustes para N.I.I.F. descritos anteriormente que resultem aplicáveis. 

D. Principais diferenças relacionadas com critérios de exposição 

D.1. Impactos da aplicação das N.I.I.F. na Demonstração de Situação Financeira 

Em ARG PCGA, os diferentes itens da Demonstração de Situação Patrimonial, são expostos em ordem decrescente de liquidez, 

enquanto que em N.I.I.F., existe flexibilidade em referência a isso. A Sociedade decidiu optar por apresentar os itens em ordem 

crescente de liquidez, o que costuma ser uma prática habitual na indústria de consumo maciço. Aliás, são criadas novas 

categorias de itens, as que são exigidas por N.I.I.F. e o patrimônio líquido se expõe aberto por item, sendo um deles o interesse 

não controlador que sob ARG PCGA apresenta-se por separado e é denominado participação de terceiros. 

D.2. Impactos da aplicação das N.I.I.F na Demonstração de Resultados 

Como consequência da aplicação de N.I.I.F. geram-se impactos na exposição das causas do resultado líquido do exercício, 

como serem certas reclassificações de despesas comerciais e a eliminação do resultado por posse de estoque e do item Outras 

receitas (despesas) não operacionais. 

D.3. Impactos da aplicação das N.I.I.F na Demonstração de Fluxos de Caixa 

Em ARG PCGA os efeitos das flutuações dos tipos de câmbio sobre caixa e equivalentes de caixa não se apresentam como 

uma categoria separada dentro da Demonstração de Fluxos de Caixa tal como é requerido nas N.I.I.F., aparecendo dentro 

dos fluxos de atividades operacionais. 

O efeito de tal reclassificação para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 atinge os ARS 44.742.252. 

D.4. Impactos da aplicação das N.I.I.F. na Informação por Segmentos de Negócios 

Em ARG PCGA, os segmentos se apresentam de acordo com o “enfoque de riscos e rentabilidades”, sendo que sob N.I.I.F. 

se apresentam de acordo com o “enfoque da gerência” ou “enfoque de gerenciamento”. Além disso, em N.I.I.F. devem 

ser apresentadas as vendas que cada segmento realiza a outros (vendas entre segmentos). Esta informação não é 

requerida por ARG PCGA. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




71

72 

Imobilizados Consolidados - Anexo A 

Demonstração da situação patrimonial consolidada em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 

Exercícios iniciados em 1 de janeiro de 2011 e 2010. 

CONTA PRINCIPAL 

Máquinas e instalações 

Moldes e ferramentas 

Móveis e utensílios 

Veículos 

Imóveis terrenos 

Imóveis edificações 

Imóveis instalações 

Produção de pedigree 

Alfafais, plantações e canaviais 

Imobilizado em trânsito 

Obras em construção 

Adiantamento a fornecedores 

- Moeda local 

- Moeda estrangeira 

Adiantamento por operações de importação 

- Moeda local 




VALOR NO INÍCIO 

DO 

EXERCÍCIO 

2.443.815.063 

83.351.634 

216.434.897 

45.365.805 

91.325.465 

628.419.490 

438.220.901 

30.005.671 

51.386.699 

4.289.519 

140.653.146 

2.918.786 

5.176.797 

1.211.833 

43.288.991 

4.225.864.697 

3.948.923.989 

(1) Inclui transferências do item Outros Investimentos não circulantes. 

(2) Inclui ARS 12.446.506 correspondentes a variações líquidas originadas pelo resultado por posse de ativos biológicos. Em contrapartida desse 

aumento é mostrada na linha “Resultado por posse de ativos biológicos” das Demonstrações de Resultados. Em 31 de dezembro de 2010 

incluíram-se ARS 16.515.974 por tal conceito. 

(3) Inclui ARS 8.342.408 correspondentes a variações líquidas originadas pelo resultado por posse de ativos biológicos. Em contrapartida desse 

aumento é mostrada na linha “Resultado por posse de ativos biológicos” das Demonstrações de Resultados. Em 31 de dezembro de 2010 

incluíram-se ARS 12.360.200 por tal conceito. 

Informação consolidada conforme o exigido pela R.G. N° 368/01 da C.N.V. (Nota 1 às Demonstrações Contábeis Consolidadas). 


Presidente 




VALOR DE ORIGEM 

AUMENTOS 

13.147.851 

6.508.905 

13.862.480 

13.770.261 

- 

60.196 

458.970 

(2) 13.989.711 

(3) 10.045.765 

14.480.806 

304.028.550 


Presidente 

3.128.472 

31.702.900 

74.452 

135.659.280 

560.918.599 

309.902.413

REDUÇÕES TRANSFERÊNCIAS 

(1) 

(4.023.915) 

(28.490) 

(836.825) 

(3.768.012) 

(1.776.957) 

(1.516.019) 

(1.213.625) 

(2) (2.120.595) 

(3) (18.981.009) 

(822.508) 

-) 

(1.260.917) 

(115.923) 

(226.133) 

(459.009) 

(37.149.937) 

(32.961.705) 

224.242.772) 

6.911.969) 

2.003.582) 

278.980) 

27.982) 

72.653.063) 

37.566.354) 

-) 

7.655.770) 

(16.494.330) 

(168.214.162) 

(1.811.522) 

(12.160.617) 

(726.187) 

(151.903.101) 

30.553) 

-) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




VALOR NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

2.677.181.771 

96.744.018 

231.464.134 

55.647.034 

89.576.490 

699.616.730 

475.032.600 

41.874.787 

50.107.225 

1.453.487 

276.467.534 

2.974.819 

24.603.157 

333.965 

26.586.161 

4.749.663.912 

4.225.864.697 

73

74 

Imobilizados Consolidados - Anexo A (continuação) 







Veículos 





Alfafais, plantações e canaviais 




- Moeda local 


Adiantamento por operações de importação 

- Moeda local 





Presidente 


VALOR NO INÍCIO 

DO 

EXERCÍCIO 

(1.918.654.692) 

(73.203.754) 

(187.447.678) 

(31.935.135) 

-) 

(309.145.862) 

(289.107.076) 

(13.130) 

(30.635.086) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(2.840.142.413) 

(2.689.244.615) 

(4) O destino contábil das depreciações do exercício é evidenciado no Anexo H Consolidado. 



REDUÇÕES 

3.218.204 

- 

805.912 

3.465.074 

- 

1.437.917 

955.860 

- 

14.165.672 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

24.048.639 

21.535.364 

DEPRECIAÇÕES 

Informação consolidada conforme exigido pela R.G. N° 368/01 da C.N.V. (Nota 1 às Demonstrações Contábeis Consolidadas) 

TRANSFERÊNCIAS 

(2.243) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(42.637) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(44.880) 

-) 

% 


Presidente 

10 

20 

10 

20 

- 

3 

5 

- 

20 

- 

- 

- 

- 

- 

-

DO EXERCÍCIO 

(4) 

(113.754.959) 

(9.452.022) 

(12.832.862) 

(7.207.151) 

- 

(22.422.161) 

(19.197.561) 

(1.500) 

(9.270.999) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(194.139.215) 

(172.433.162) 

ACUMULADAS ATÉ 

O ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

(2.029.193.690) 

(82.655.776) 

(199.474.628) 

(35.677.212) 

- 

(330.172.743) 

(307.348.777) 

(14.630) 

(25.740.413) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(3.010.277.869) 

(2.840.142.413) 

DESVALORIZAÇÕES 

(NOTA 1.4.F. E 

ANEXO E) 

(437.059) 

-) 

-) 

-) 

(426.138) 

(1.057.818) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(1.921.015) 

(2.235.633) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




31.12.11 

(Nota 1) 

647.551.022 

14.088.242 

31.989.506 

19.969.822 

89.150.352 

368.386.169 

167.683.823 

41.860.157 

24.366.812 

1.453.487 

276.467.534 

2.974.819 

24.603.157 

333.965 

26.586.161 

1.737.465.028 

LÍQUIDO RESULTANTE 

31.12.10 

(Nota 1) 

524.555.686 

10.147.880 

28.983.290 

13.422.567 

90.899.327 

318.080.850 

149.113.825 

29.992.541 

20.751.613 

4.289.519 

140.653.146 

2.918.786 

5.176.797 

1.211.833 

43.288.991 

1.383.486.651 

75

76 

Ativos Intangíveis Consolidados - Anexo B 


Marcas de fábrica e registros de desenhos 

Licenças, software e outros 

Despesas de organização e pré-operacionais 

Encargos diretos por combinação de negócios 

- Groupe Danone 

- La Campagnola S.A.C.I. 





VALOR NO 

INÍCIO DO 

EXERCÍCIO 

90.256.220 

28.066.280 

1.959.381 

11.731.250 

4.512.115 

136.525.246 

117.227.355 

AUMENTOS 

- 

30.169.356 

- 

- 

- 

30.169.356 

19.337.913 


REDUÇÕES 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(40.022) 

VALOR AO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

90.256.220 

58.235.636 

1.959.381 

11.731.250 

4.512.115 

166.694.602 

136.525.246 

(1) O destino contábil das amortizações do exercício é mostrado como Outras (despesas) operacionais líquidas, na Demonstração dos Resultados Consolidada. 



Presidente 





Presidente

ACUMULADAS 

ATÉ O INÍCIO DO 

EXERCÍCIO 

(35.630.428) 

(6.924.566) 

(1.695.933) 

(11.731.250) 

(4.512.115) 

(60.494.292) 

(53.869.064) 

AMORTIZAÇÕES 

REDUÇÕES 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

40.022 

DO EXERCÍCIO 

(1) 

(51.892) 

(11.422.932) 

(197.593) 

-) 

-) 

(11.672.417) 

(6.665.250) 



DO EXERCÍCIO 

(35.682.320) 

(18.347.498) 

(1.893.526) 

(11.731.250) 

(4.512.115) 

(72.166.709) 

(60.494.292) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




31.12.11 

(Nota 1) 

54.573.900 

39.888.138 

65.855 

NETO RESULTANTE 

- 

- 

94.527.893 

31.12.10 

(Nota 1) 

54.625.792 

21.141.714 

263.448 

- 

- 

76.030.954 

77

78 

Outros Investimentos Consolidados - Anexo D 




Florestamento 

Construções e moradias 

Máquinas e equipamentos 


Veículos 

Terrenos 

Edificações 

Instalações 



VALOR NO 

INÍCIO DO 

EXERCÍCIO 

1.620.524 

3.322.641 

4.229.298 

598.586 

15.095 

10.842.726 

2.498.753 

1.122.277 

24.249.900 

24.644.994 

AUMENTOS 

- 

- 

- 

- 

- 

338.185 

- 

- 

338.185 

- 


REDUÇÕES TRANSFERÊNCIAS 

(1) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(1.741.995) 

(116.457) 

-) 

(1.858.452) 

(395.094) 

-) 

-) 

(2.243) 

-) 

-) 

(27.984) 

(49.842) 

49.516) 

(30.553) 

VALOR AO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

1.620.524 

3.322.641 

4.227.055 

598.586 

15.095 

9.410.932 

2.332.454 

1.171.793 

22.699.080 

24.249.900 

(1) Inclui transferências para o item Imobilizado. 

(2) O destino contábil das depreciações do exercício destes investimentos é mostrado dentro do item Resultado de investimentos permanentes nas 

Demonstrações de Resultados Consolidadas. 

Informação consolidada conforme o exigido pela R.G. N° 368/01 da C.N.V. (Nota 1 às Demonstrações Contábeis Consolidadas) 


Presidente 





Presidente

ACUMULADAS 

ATÉ O INÍCIO 

DO EXERCÍCIO 

-) 

(3.026.895) 

(4.229.298) 

(550.389) 

(15.095) 

-) 

(1.966.095) 

(488.263) 

(10.276.035) 

(10.364.059) 

REDUÇÕES 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

77.190 

- 

77.190 

239.645 

DEPRECIAÇÕES LÍQUIDO RESULTANTE 


(1) 

- 

- 

2.243 

- 

- 

- 

42.637 

- 

44.880 

- 

DO EXERCÍCIO 

(2) 

-) 

(14.799) 

-) 

(10.723) 

-) 

-) 

(58.679) 

(61.718) 

(145.919) 

(151.621) 





DO EXERCÍCIO 

-) 

(3.041.694) 

(4.227.055) 

(561.112) 

(15.095) 

-) 

(1.904.947) 

(549.981) 

(10.299.884) 

(10.276.035) 

(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




31.12.11 

(Nota 1) 

1.620.524 

280.947 

- 

37.474 

- 

9.410.932 

427.507 

621.812 

12.399.196 

31.12.10 

(Nota 1) 

1.620.524 

295.746 

- 

48.197 

- 

10.842.726 

532.658 

634.014 

13.973.865 

79

80 

Provisões Consolidadas - Anexo E 

ITENS 

DEDUZIDAS DO ATIVO 

CIRCULANTES 


Para devedores inadimplentes 

-Moeda local 

-Moeda estrangeira 


Por reintegros a receber 

-Moeda local 

-Moeda estrangeira 

Por outros créditos inadimplentes 

Estoque 

Por desvalorização de inventários 

Provisão por desv. de adiantamento estoque 

NÃO CIRCULANTES 



Para certificado a receber 

Por crédito diferido Imposto de Renda 

Por crédito por Imposto de Renda mínima prevista 

Por crédito por imposto aos ativos 

Imobilizado 

Previsão por desvalorização de imobilizado 

Outros ativos 

Previsão por desvalorização de outros ativos 




SALDOS NO INÍCIO 

DO EXERCÍCIO 

(NOTA 1) 

97.171.150 

7.667.644 

456.851 

4.481.821 

2.493.056 

15.274.914 

5.719.587 

38.425.775 

8.057.305 

398.805.872 

252.634 

2.102.547 

2.235.633 

573.717 

583.718.506 

(1) O destino contábil dos aumentos e as reduções do exercício são apresentados em Impostos de Renda, Outras (despesas) operacionais líquidas e Outras 

(receitas) não operacionais líquidas da demonstração de resultados consolidada e Anexo H consolidado. 



Presidente 




EFEITO 

CONVERSÃO 

0i 

759.164) 

232.025) 

-) 

51.687) 

4.765) 

15.641) 

3.508) 

(7.775) 

-) 

(10.811.586) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(9.752.571) 


Presidente

AUMENTOS 

(1) 

26.359.218 

1.733.626 

- 

2.973.560 

561.493 

12.902.232 

22.447 

583.568 

- 

28.673.051 

38.228 

- 

- 

- 

73.847.423 

REDUÇÕES 

(1) 

(10.962.485) 

(4.934.518) 

-) 

(2.319.621) 

(71.464) 

(2.977.476) 

(813.778) 

(72.181) 

-) 

(668.254) 

-) 

-) 

(314.618) 

(573.717) 

(23.708.112) 


- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




APLICAÇÕES 

(16.566.589) 

(927.177) 

-) 

(2.199) 

-) 

(5.813.951) 

-) 

(36.516.976) 

-) 

(7.740.525) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(67.567.417) 

SALDOS NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

(NOTA 1) 

96.760.458 

3.771.600 

456.851 

5.185.248 

2.987.850 

19.401.360 

4.931.764 

2.412.411 

8.057.305 

408.258.558 

290.862 

2.102.547 

1.921.015 

-) 

556.537.829 

81

82 

Provisões Consolidadas - Anexo E (continuação) 

ITENS 

INCLUÍDAS NO PASSIVO 

CIRCULANTES 

Para processos trabalhistas, civis e comerciais 

Para litígios 

NÃO CIRCULANTES 

Para processos trabalhistas, civis e comerciais 

Para litígios 






SALDOS NO INÍCIO 

DO EXERCÍCIO 

(Nota 1) 

17.913.188 

5.379.773 

25.880.145 

33.335.700 

82.508.806 

666.227.312 

533.812.240 

(2) O destino contábil dos aumentos e as reduções do exercício é apresentado em “Resultados financeiros, por posse e conversão - Gerados por 

passivos”, Outras (receitas) operacionais líquidas e Outras (despesas) receitas não operacionais líquidas da demonstração de resultados consolidada e 

no Anexo H consolidado. 



Presidente 




EFEITO 

CONVERSÃO 

0i 

7.675) 

24) 

-) 

(495.536) 

(487.837) 

(10.240.408) 

30.454.854) 


Presidente

AUMENTOS 

(2) 

10.182.365 

13.749.110 

11.012.115 

15.894.902 

50.838.492 

124.685.915 

172.667.822 

REDUÇÕES 

(2) 

(1.470.748) 

(5.910.907) 

(1.333.257) 

(9.304.785) 

(18.019.697) 

(41.727.809) 

(59.360.007) 


142.448) 

-) 

590.307) 

(732.755) 

-) 

-) 

-) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




APLICAÇÕES SALDOS NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

(NOTA 1) 

(2.382.977) 

-) 

(409.437) 

(4.171.903) 

(6.964.317) 

(74.531.734) 

(11.347.597) 

24.391.951 

13.218.000 

35.739.873 

34.525.623 

107.875.447 

664.413.276 

666.227.312 

83

84 

Custo dos Bens Vendidos e Serviços Prestados 

Consolidado - Anexo F 

ATIVIDADE PRINCIPAL 

Existência no início do exercício 

Compras do exercício 

Despesas do exercício (Anexo H consolidado) 

Salários, salários-hora e encargos sociais 

Depreciações de imobilizado 

Energia elétrica, gás e comunicações 

Outras despesas 


Resultado por posse (Demonstração de Resultados Consolidada) 

Existência no final do exercício 

TOTAL CUSTO DOS BENS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS 

ATIVIDADE AGROPECUÁRIA 

Existência no início do exercício 


Despesas do exercício (Anexo H consolidado) 


Depreciações de imobilizado 


Outras despesas 

Resultado por posse (Demonstração de Resultados Consolidada) 

Existência no final do exercício 

TOTAL CUSTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (1) 

Pelo exercício anual encerrado em 31 de dezembro de 2011, 


1.825.457.885 

170.223.813 

284.719.802 

863.013.937 

9.614.828 

1.042.328 

1.058.460 

43.152.714 

31.12.11 31.12.10 


1.687.153.198) 

5.444.794.026) 

3.143.415.437) 

(1.824.256) 

170.168.837) 

(1.995.763.711) 

8.447.943.531) 

1.167.342.632) 

4.533.112.118) 

2.444.354.299) 

28.568.032) 

270.691.461) 

(1.687.153.198) 

6.756.915.344 

31.12.11 31.12.10 


19.449.097) 

34.584.262) 

54.868.330) 

4.432.659) 

(24.160.639) 

89.173.709) 

15.090.813) 

39.393.143) 

45.419.374) 

1.502.871) 

(19.449.097) 

81.957.104) 

(1) O destino contábil do custo da produção agropecuária é apresentado dentro do Resultado líquido da atividade agropecuária da Demonstração de Resultados 

Consolidada. 



Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




ITENS 

Informação Sobre Itens de Despesas e sua Aplicação 

Consolidada - Anexo H 

Remuneração de admin. diretores e síndicos 

Honorários e retribuições por serviços 


Impostos, taxas e contribuições 

Impostos diretos 

Fretes e acarreio 

Combustíveis e lubrificantes 

Despesas de exportação 

Despesas de importação 

Serviços de terceiros 

Conservação de imobilizado 

Depreciação de imobilizado (1) 

Energia elétrica gás e comunicações 

Despesas de viagem mobilidade e estadia 

Serviços bancários 

Despesas gerais várias 

Aluguéis e arrendamentos 

Seguros 

Sistemas e soft de aplicação 

Qualidade e meio ambiente 

Publicidade e propaganda 

Prejuízo por devedores inadimplentes 

Prejuízo por processos trabalhistas e outros 

Devedores inadimplentes 



DESPESAS 

DE 

PRODUÇÃO 

- 

9.694.511 

1.825.457.885 

8.319.105 

- 

156.532.716 

36.051.423 

- 

545.982 

145.653.698 

286.796.456 

170.223.813 

284.719.802 

29.030.755 

- 

128.430.211 

14.235.858 

17.637.363 

10.502.049 

13.246.009 

- 

- 

6.337.801 

- 

3.143.415.437 

2.444.354.299 

DESPESAS DE DESPESAS DE DESPESAS 

PRODUÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE 

AGROPECUÁRIA 

COMERCIALIZAÇÃO 

- 

477.347 

9.614.828 

430.146 

- 

2.965.628 

963.899 

- 

- 

15.257.364 

3.355.883 

1.042.328 

1.058.460 

139.333 

- 

17.492.110 

1.949.523 

41.756 

49.735 

29.232 

- 

- 

758 

- 

54.868.330 

45.419.374 

37.818.148 

49.542.365 

267.841.258 

10.331.097 

- 

- 

290.071 

- 

- 

39.267.633 

5.452.302 

6.926.313 

21.531.001 

25.687.389 

14.644.814 

18.549.153 

9.299.831 

3.608.009 

8.681.650 

- 

- 

- 

1.024.266 

- 

520.495.300 

409.809.954 

- 

25.804.036 

515.992.713 

14.693.650 

413.711.384 

536.857.594 

4.531.096 

74.414.434 

- 

150.518.488 

22.380.376 

15.632.143 

23.822.872 

47.759.296 

- 

153.186.818 

34.377.823 

5.084.429 

13.278.756 

- 

616.309.940 

27.744.234 

5.425.960 

284.350 

2.701.810.392 

2.304.449.805 

TOTAIS 

EM 

31.12.11 

37.818.148 

85.518.259 

2.618.906.684 

33.773.998 

413.711.384 

696.355.938 

41.836.489 

74.414.434 

545.982 

350.697.183 

317.985.017 

193.824.597 

331.132.135 

102.616.773 

14.644.814 

317.658.292 

59.863.035 

26.371.557 

32.512.190 

13.275.241 

616.309.940 

27.744.234 

12.788.785 

284.350 

6.420.589.459 

TOTAIS 

EM 

31.12.10 

(2) 

30.297.232 

73.544.663 

1.998.739.712 

28.622.151 

335.538.926 

562.270.971 

30.830.011 

62.201.410 

492.585 

297.218.610 

237.102.795 

167.313.731 

277.636.791 

81.694.971 

13.485.201 

265.680.838 

52.141.647 

22.646.911 

21.332.313 

9.634.109 

593.456.134 

30.586.768 

10.359.380 

1.205.572 

5.204.033.432 

(1) Informa-se a depreciação líquida da diminuição da provisão por desvalorização de imobilizado que em 31 de dezembro 2011 atinge ARS 314.618 correspondente a Arcor de Perú S.A. 

e em 31 de dezembro de 2010, ARS 5.119.431 correspondente a Arcor do Brasil Ltda. e Arcor de Perú S.A. 

(2) Não inclui o efeito de ociosidade / improdutividade dos recursos originados por conflitos sindicais, acontecidos durante o primeiro semestre do ano 2010 por um montante estimado 

em ARS 18.113.314, os que são mostrados no item Outras (despesas) operacionais líquidas. 


Presidente 







Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




85

88 

Demonstração de Situação Patrimonial 

ATIVO 


Caixa e bancos (Nota 2.1.) 

Investimentos (Anexo D) 

Créditos por vendas (Nota 2.2.) 

Outros créditos (Nota 2.3.) 

Estoque (Nota 2.4.) 

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 




Investimentos (Nota 2.5.) 

Imobilizado (Anexo A) 

Outros ativos 

Ativos intangíveis (Anexo B) 

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 


PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 


Contas por pagar (Nota 2.6.) 

Empréstimos (Nota 2.7.) 

Remunerações e encargos sociais 


Adiantamentos de clientes 


SUBTOTAL DÍVIDA CIRCULANTE 


TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 


Contas por pagar (Nota 2.6.) 

Empréstimos (Nota 2.7.) 

Remunerações e encargos sociais 



SUBTOTAL DÍVIDA NÃO CIRCULANTE 


TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 


PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONFORME DEMONSTRAÇÃO RESPECTIVA) 

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 

As notas e anexos que acompanham formam parte integrante das Demonstrações Contábeis. 


Presidente 





Presidente 


31.12.11 

(Nota 1) 

71.337.522 

62.872.400 

618.456.920 

280.899.827 

674.929.795 

1.708.496.464 

- 

36.808.392 

2.409.108.737 

474.863.859 

1.240.238 

39.139.510 

2.961.160.736 

4.669.657.200 

436.302.639 

587.641.090 

196.650.407 

34.350.422 

12.434.961 

67.646.869 

1.335.026.388 

27.601.120 

1.362.627.508 

4.383.085 

1.156.181.304 

3.096.726 

30.389.187 

114.209.519 

1.308.259.821 

23.690.329 

1.331.950.150 

2.694.577.658 

1.975.079.542 

4.669.657.200 

31.12.10 

(Nota 1) 

44.947.330 

365.080.089 

541.510.245 

221.820.722 

626.349.047 

1.799.707.433 

395.201 

6.442.661 

2.163.598.362 

382.945.799 

1.304.471 

19.647.802 

2.574.334.296 

4.374.041.729 

433.117.618 

423.729.300 

135.676.154 

19.326.053 

11.400.447 

64.520.253 

1.087.769.825 

13.926.317 

1.101.696.142 

3.114.362 

1.411.878.959 

2.895.539 

29.862.976 

137.118.135 

1.584.869.971 

23.773.292 

1.608.643.263 

2.710.339.405 

1.663.702.324 

4.374.041.729 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




Demonstrações de Resultados 

Vendas líquidas (Nota 2.8.) 

Custo dos bens vendidos e serviços prestados (Anexo F) 

SUBTOTAL 

Resultado líquido da produção agropecuária (Nota 2.9.) 

Benefícios de promoção industrial 

LUCRO BRUTO 

Despesas de comercialização (Anexo H) 

Despesas de administração (Anexo H) 

Outras receitas operacionais líquidas (Nota 2.10.) 

RESULTADO OPERACIONAL 

Resultado de investimentos permanentes (Nota 2.11.) 

Resultados financeiros e por posse 

* Gerados por ativos 


Juros financeiros sociedades relacionadas 

Diferencias de câmbio 

Resultado por posse de estoque (Anexo F) 

Resultado por posse de ativos biológicos (Anexo A) 

Outros resultados financeiros e por posse 

* Gerados por passivos 

Juros bancários e obrigações negociáveis 


Juros financeiros sociedades relacionadas 

Diferenças de câmbio 

Despesas de financiamento 

Outros ingressos (egressos) não operativos líquidos (Nota 2.12.) 

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 

Imposto de Renda (Nota 1.5.n.) 

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO EXERCÍCIO (Nota 1.5.t.) 



Presidente 







Presidente 

31.12.11 

(Nota 1) 

3.927.497.240) 

(2.708.071.145) 

1.219.426.095) 

13.826.004) 

2.354.716) 

1.235.606.815) 

(864.506.914) 

(291.271.237) 

171.680.051) 

251.508.715) 

366.324.482) 

33.773.175) 

11.624.887) 

55.174.541) 

55.444.875) 

20.788.914) 

(1.699.464) 

(132.870.531) 

(47.849.890) 

(11.266.951) 

(125.704.804) 

(12.361.398) 

85.853.396) 

548.739.947) 

(72.916.537) 

475.823.410) 

0,10297) 

31.12.10 

(Nota 1) 

3.117.837.237) 

(2.194.120.621) 

923.716.616) 

19.934.989) 

3.516.790) 

947.168.395) 

(712.095.708) 

(224.701.191) 

130.531.699) 

140.903.195) 

369.051.178) 

26.021.251) 

8.952.945) 

31.441.797) 

124.595.150) 

28.876.174) 

(14.147.554) 

(97.583.056) 

(37.341.204) 

(8.516.691) 

(66.324.356) 

(11.642.024) 

(29.527.594) 

464.759.211) 

(42.023.332) 

422.735.879) 

0,09148) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




89

90 

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 



ITENS 

CAPITAL SOCIAL 

AÇÕES EM 

CIRCULAÇÃO 

(NOTA 6) 

PRÊMIOS DE 

EMISSÃO 

Saldos em 1 de janeiro de 2011 46.211.714 65.184.108 102.202.244 

Ajte. de resultados de exercícios anteriores (1) - - - 

SALDOS NO INÍCIO CORRIGIDOS 46.211.714 65.184.108 102.202.244 

Distribuição de resultados acumulados 

* Dividendos em dinheiro (2) 

Resultados diferidos (Nota 8) 

- - - 

* Prejuízo diferido - - - 

* Desafetação de resultados diferidos - - - 

Resultado do exercício - - - 

SALDOS EM 31.12.11 46.211.714 65.184.108 102.202.244 

(1) Vide Nota 1.5.n. às Demonstrações Contábeis Individuais. 

(2) Segundo assembleias ordinárias de acionistas de 29 de abril e 18 de novembro de 2011, respectivamente. 


ITENS 

CONTRIBUIÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS 

AJUSTE 

INTEGRAL DO 


PRÊMIOS DE 

EMISSÃO 

AÇÕES 

PRÓPRIAS EM 

CARTEIRA 

Saldos em 1 de janeiro de 2010 46.211.714) 65.184.108 102.202.244 -) 

Ajte. de resultados de exercícios anteriores (1) -) -) - -) 

SALDOS NO INÍCIO CORRIGIDOS 46.211.714) 65.184.108 102.202.244 -) 

Adq. de ações de Grupo ARCOR S.A. (3) -) -) - -) 

Adq. de ações próprias.(3) (159) (225) - 159) 

Venda de ações próprias (3) 

Distribuição de resultados acumulados 

159) 225) - (159) 

* Dividendos em dinheiro (2) -) -) - -) 

* Dividendos em espécie 

Resultados diferidos (Nota 8) 

-) -) - -) 

* Prejuízo diferido -) -) - -) 

* Desafetação de resultados diferidos -) -) - -) 

Resultado do exercício -) -) - -) 

SALDOS EM 31.12.10 46.211.714) 65.184.108) 102.202.244 -) 

(1) Vide Nota 1.5.n. às Demonstrações Contábeis Individuais. 

(2) Segundo assembleia ordinária de acionistas de 30 de abril de 2010. 

(3) Vide Nota 9 às Demonstrações Contábeis Individuais. 


AÇÕES EM 

CIRCULAÇÃO 

(Nota 6) 



Presidente 




CONTRIBUIÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS 

AJUSTE 

INTEGRAL DO 



Presidente

RESERVA 

LEGAL 

RESULTADOS ACUMULADOS 

RESULTADOS 

NÃO DESIGNADOS 

RESULTADOS 

DIFERIDOS 

(Nota 8) 

AÇÕES DO GRUPO 

ARCOR S.A. 

EM CARTEIRA 

TOTAIS 

(Nota 1) 

62.549.452 1.439.840.920) (17.458.004) (70.244) 1.698.460.190) 

- (34.757.866) -) -) (34.757.866) 

62.549.452 1.405.083.054) (17.458.004) (70.244) 1.663.702.324) 

AJUSTE INTEGRAL 

DE AÇÕES 

PRÓPRIAS EM 

CARTEIRA 

- (171.000.000) -) -) (171.000.000) 

- -) (1.964.192) -) (1.964.192) 

- -) 8.518.000) -) 8.518.000) 

- 475.823.410) -) -) 475.823.410) 

62.549.452 1.709.906.464) (10.904.196) (70.244) 1.975.079.542) 

CUSTO DE 

AÇÕES 

PRÓPRIAS EM 

CARTEIRA 

RESERVA 

LEGAL 

RESULTADOS ACUMULADOS 

RESULTADOS 

NÃO DESIGNADOS 

RESULTADOS 

DIFERIDOS 

(Nota 8) 

AÇÕES DO GRUPO 

ARCOR S.A. 

EM CARTEIRA 

TOTAIS 

(Nota 1) 

-) -) 62.549.452 1.406.732.478) (27.081.292) (70.244) 1.655.728.460) 

-) -) - (38.571.963) -) -) (38.571.963) 

-) -) 62.549.452 1.368.160.515) (27.081.292) (70.244) 1.617.156.497) 

-) -) - -) -) (285.813.340) (285.813.340) 

225) (5.713) - -) -) -) (5.713) 

(225) 5.713) - -) -) -) 5.713) 

-) -) - (100.000.000) -) -) (100.000.000) 

-) -) - (285.813.340) -) 285.813.340) -) 

-) -) - -) (7.739.260) -) (7.739.260) 

-) -) - -) 17.362.548) -) 17.362.548) 

-) -) - 422.735.879) -) -) 422.735.879) 

-) -) 62.549.452 1.405.083.054) (17.458.004) (70.244) 1.663.702.324) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




91

92 

Demonstração dos Fluxos de Caixa 



VARIAÇÃO DE CAIXA 

CAIXA NO INÍCIO DO EXERCÍCIO 

(Redução) aumento de caixa 

CAIXA NO ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO (Nota 2.13.) 

ATIVIDADES OPERACIONAIS 

Lucro líquido do exercício 

Ajustes para atingir o fluxo líquido de caixa proveniente das operações (Nota 2.14.) 

(Aumento) líquido de ativos (Nota 2.15.) 

Aumento líquido de passivos (Nota 2.16.) 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 

(Aumento) redução líquida de outros créditos 

(Aquisição) de imobilizado e outros ativos não circulantes 

Cobrança por venda de imobilizado, investimentos e outros ativos não circulantes 

(Aumento) de investimentos 

Dividendos cobrados 

Cobrança de títulos públicos 

(Pagamentos) cobrança líquida de instrumentos derivados 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA (UTILIZADO EM) GERADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 

(Redução) de empréstimos bancários e financeiros 

(Redução) aumento de dívidas por obrigações negociáveis 

Pagamento por aquisição de ações do Grupo ARCOR S.A. (1) 

Pagamentos de custos associados com a aquisição de ações de Grupo ARCOR S.A. 

Dividendos pagos 

FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA (UTILIZADO EM) GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 

(REDUÇÃO) AUMENTO DE CAIXA 

31.12.11 

(Nota 1) 

409.507.867) 

(275.856.529) 

133.651.338) 

475.823.410) 

(119.540.602) 

(23.998.297) 

42.303.420) 

374.587.931) 

(101.501.955) 

(165.004.501) 

100.770.700) 

(22.583.000) 

140.682.053) 

903.224) 

(22.954.393) 

(69.687.872) 

(294.592.907) 

(60.471.303) 

(53.331.614) 

(1.360.764) 

(171.000.000) 

(580.756.588) 

(275.856.529) 

31.12.10 

(Nota 1) 

108.659.556) 

300.848.311) 

409.507.867) 

422.735.879) 

(205.778.171) 

(276.064.369) 

175.918.600) 

116.811.939) 

33.665.419) 

(76.010.558) 

4.080.115) 

(58.548.036) 

210.385.664) 

939.349) 

3.104.634) 

117.616.587) 

(472.443.154) 

782.808.195) 

(140.875.840) 

(3.069.416) 

(100.000.000) 

66.419.785) 

300.848.311) 

(1) Em 31 de dezembro de 2011, inclui-se o efeito da eliminação do saldo do preço de aquisição devedor por causa da operação descrita em Nota 9 às 

Demonstrações Contábeis e o montante líquido de dividendos cobrados de Grupo Arcor S.A. por um valor de ARS 4.061.660. 



Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Índice de Notas 


NOTA CONCEITO PÁGINA 

1 Normas contábeis 95 

2 Composição dos principais itens 108 

3 Abertura de aplicações de fundos, créditos, empréstimos e passivos 116 

4 Transações com sociedades controladas, coligadas e outras partes de interesse 117 

5 Bens de disponibilidade restringida, garantias outorgadas e compromissos eventuais 122 

6 Evolução do Capital Social 123 

7 Empréstimos tomados pela Sociedade – Programa de financiamento – Obrigações negociáveis 123 

8 Instrumentos financeiros derivados 125 

9 Compra de ações da sociedade controladora, outras empresas relacionadas e ações próprias 126 

10 Venda de um imóvel terreno 127 

11 Adoção de Normas Internacionais de Informação Financeira 127 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




93

94 

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis – Glossário de Termos 

TERMO DEFINIÇÃO 


ARG PCGA Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos vigentes na Argentina. 

ARS Peso Argentino. 

B.A.S.A. Bagley Argentina S.A., sociedade controlada indiretamente por Arcor S.A.I.C. 

SEK Coroa Sueca. 

C.N.V. Comissão Nacional de Valores da República Argentina. 

C.P.C.E.C.A.B.A. Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires. 

C.P.C.E.Cba. Conselho Profissional de Ciências Econômicas de Córdoba. 

EUR Euro 

F.A.C.P.C.E. Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas. 

GBP Libras Esterlinas. 

Grupo Arcor Grupo econômico formado pela Sociedade e suas sociedades controladas e coligadas. 

I.N.D.E.C. Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da República Argentina. 

I.P.I.M. Índice de Preços Internos Atacadistas. 

JPY Iene Japonês. 

A Sociedade / Arcor S.A.I.C. Indistintamente, Arcor Sociedad Anonima, Industrial y Comercial. 

Unidade de medida em que se preparam as Demonstrações Contábeis, que é a moeda 

Moeda homogênea de poder aquisitivo do encerramento do exercício contábil apresentado, conforme o disposto 

pela R.T. N° 6 da F.A.C.P.C.E. 

N.I.I.F. Normas Internacionais de Informação Financeira. 

P.E.N. Poder Executivo da Nação Argentina. 

PYG Guaranis. 

R.G. / C.N.V. Resoluções Gerais emitidas pela C.N.V. 

R.P.C. Registro Público de Comercio. 

R.T. / F.A.C.P.C.E. Resoluções Técnicas emitidas pela F.A.C.P.C.E. 

CHF Francos Suíços. 

Sociedades Controladas 

Sociedades sobre as quais se possui o poder de definir as políticas operacionais e financeiras, 

conforme o disposto pela R.T. N° 21 da F.A.C.P.C.E. 

USD Dólar Estadunidense. 

V.P.P. Valor Patrimonial Proporcional. 

VEB Bolívar Forte. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 


NOTA 1: NORMAS CONTÁBEIS 

A seguir são detalhadas as normas contábeis mais relevantes aplicadas pela Sociedade para a apresentação das presentes 

Demonstrações Contábeis, as que foram aplicadas uniformemente a respeito do exercício anterior, considerando aquilo 

expressado na Nota 1.5.n. das Demonstrações Contábeis Individuais. 

1.1. Apresentação das Demonstrações Contábeis 

● Normas contábeis aplicadas 

As Demonstrações Contábeis Individuais se apresentam conforme as Normas Gerais e Particulares de avaliação e exposição 

contábil exigidas pelas R.G. da C.N.V., as que adotaram as R.T. emitidas pela F.A.C.P.C.E. 

As R.G. da C.N.V. resultam da aplicação como corpo de normas contábeis profissionais vigentes no âmbito da jurisdição 

da Sociedade, utilizadas na preparação das presentes Demonstrações Contábeis, já que em virtude do artigo 4° da 

Resolução N° 22/88 do C.P.C.E.Cba. determina-se que, quando as Demonstrações Contábeis de uma entidade pertençam 

a sociedades sujeitas a órgãos oficiais de controle, que estabeleçam regimes diferentes daqueles aprovados pelo 

mencionado conselho, tais Demonstrações Contábeis, e o correspondente relatório do auditor, serão ajustadas conforme 

as normas emitidas pelos mencionados órgãos. 

De acordo com o exigido pela R.G. N° 368/01 da C.N.V. e suas modificações, as Demonstrações Contábeis Consolidadas, 

suas notas e anexos se apresentam precedendo as Demonstrações Contábeis Individuais da Sociedade e constituem 

informação complementar que deve ser lida e analisada em forma conjunta. 

A C.N.V., através da R.G. Nº 562/09, ampliada pela R.G. N° 576/10, estabeleceu a aplicação da R.T. Nº 26 da F.A.C.P.C.E. 

(modificada pela R.T. 29), que adota para as entidades incluídas no regime de oferta pública da Lei N° 17.811, seja por seu 

capital ou por suas obrigações negociáveis, ou que tenham solicitado autorização para estarem incluídas no citado regime, 

as N.I.I.F. (IFRS por suas siglas em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB por 

suas siglas em inglês). 

A aplicação de tais normas resultará obrigatória para a Sociedade a partir do exercício que se inicie em 1 de janeiro de 2012. 

Em 22 de abril de 2010 a Diretoria da Sociedade aprovou o plano de implementação específico de tais normas. 

De acordo com o estabelecido na R.T. N 26 da F.A.C.P.C.E., (modificada pela R.T. N° 29) foram incorporadas as conciliações 

de patrimônio líquido, resultados integrais e fluxos de caixa. (vide Notas 11 às Demonstrações Contábeis Individuais e 

Consolidadas). 

As Demonstrações Contábeis se expõem em pesos sem centavos, igual que as notas e anexos, exceto o lucro líquido por ação. 

1.2. Consideração dos efeitos da inflação 

As Demonstrações Contábeis foram preparadas em moeda homogênea conforme o estabelecido nas normas contábeis 

profissionais vigentes. Em tal sentido foram reconhecidos em forma integral os efeitos da inflação até 31 de agosto de 

1995. A partir dessa data e até 31 de dezembro de 2001, descontinuou-se a reexpressão das Demonstrações Contábeis 

devido à existência de um período de estabilidade monetária. 

A partir de 1 de janeiro de 2002, e de acordo com o estabelecido nas Normas Contábeis Profissionais, foi reiniciado o 

reconhecimento dos efeitos da inflação considerando que as medições contábeis reexpressadas pela mudança no poder 

aquisitivo da moeda até 31 de agosto de 1995, assim como as que tenham data de origem entre essa data e 31 de 

dezembro de 2001, encontram-se expressadas em moeda desta última data. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




95

96 



Em 25 de março de 2003 se publicou no Diário Oficial da Nação o Decreto N° 664/03, emitido pelo P.E.N. e adotado pela 

R.G. N° 441/03 da C.N.V., que estabelece que as Demonstrações Contábeis de exercícios encerradas a partir dessa data 

sejam expressas em moeda nominal. Em consequência, descontinuou-se a reexpressão das Demonstrações Contábeis a 

partir de 1 de março de 2003. 

Os coeficientes utilizados para a reexpressão das partidas foram determinados em base ao I.P.I.M., publicado pelo 

I.N.D.E.C. 

1.3. Demonstrações Contábeis comparativas 

Os saldos em 31 de dezembro 2010 apresentados nestas Demonstrações Contábeis a efeitos comparativos, surgem das 

Demonstrações Contábeis até essa data. Foram realizados ajustes e reclassificações sobre certas cifras das Demonstrações 

Contábeis correspondentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 para sua apresentação comparativa com 

as deste exercício. 

1.4. Uso de estimações 

A preparação destas Demonstrações Contábeis requer que sejam realizadas estimações e avaliações que afetam o montante 

dos ativos e passivos registrados, e dos ativos e passivos contingentes revelados até a data de emissão das presentes 

Demonstrações Contábeis, como também as receitas e despesas registradas em cada exercício. 

A Gerência da Sociedade realiza estimações para calcular, por exemplo, as depreciações e amortizações, o valor recuperável 

dos ativos não circulantes, o custo de reposição dos ativos biológicos, o encargo por imposto de renda, alguns encargos 

trabalhistas, as previsões por contingências, processos trabalhistas, civis e comerciais e inadimplentes e as provisões de 

descontos e bonificações a clientes. Os resultados reais futuros podem diferir das estimações e avaliações realizadas até a 

data de preparação das presentes Demonstrações Contábeis. 

1.5. Critérios de avaliação de maior relevância 

A seguir, são detalhados os critérios de medição de maior relevância utilizados na preparação das Demonstrações 

Contábeis. 

a. Caixa e bancos 

O dinheiro disponível foi computado por seu valor nominal. 

b. Ativos e passivos em moeda estrangeira 

● Norma geral 

Como norma geral os ativos e passivos em moeda estrangeira foram avaliados nos tipos de câmbio comprador e 

vendedor do Banco da Nação Argentina respectivamente, vigentes na data de cada encerramento. 

● Ativação de diferenças de câmbio 

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002, de acordo com o estabelecido pela Resolução N° 3/2002 do 

C.P.C.E.C.A.B.A., aprovada pela R.G. N° 398/02 da C.N.V., as diferenças de câmbio originadas na desvalorização da 

moeda argentina ocorrida a partir de 6 de janeiro de 2002 e outros efeitos derivados de tal desvalorização 

correspondentes a passivos expressados em moeda estrangeira existentes até essa data, foram imputados aos valores 

de custo dos ativos adquiridos ou construídos mediante esse financiamento, quando tal relação era direta, optandose 

como critério alternativo similar tratamento para diferenças de câmbio produzidas por financiamentos indiretos. 

Estas diferenças de câmbio incorporadas ao ativo foram computadas como um adiantamento do reconhecimento das 

variações no poder aquisitivo da moeda ficando subsumidas na expressão dos valores contábeis em moeda 

homogênea. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






Para o cálculo da diferença de câmbio ativada produzida pelo financiamento indireto, foram consideradas as diferenças 

de câmbio originadas a partir de 6 de janeiro de 2002 correspondentes a passivos expressados em moeda estrangeira 

até essa data, assumindo que os fundos foram aplicados, em primeira instância, para cobrir necessidades de capital de 

trabalho e para financiar ativos não susceptíveis de receber a imputação das diferenças de câmbio tratadas por aquela 

norma e o excedente foi associado com o financiamento dos ativos que admitem tal imputação. 

No seguinte quadro se mostra o valor residual da diferença de câmbio ativada, líquida da absorção do ajuste por 

inflação e a depreciação acumulada, em 31 de dezembro de 2011 e de 2010: 

TIPO DE FINANCIAMENTO 

ITEM DIRETO INDIRETO 

TOTAISGG 

IMOBILIZADO - 2.939.702 2.939.702 

INVESTIMENTOS NÃO CIRCULANTES – INVESTIMENTOS EM PROPRIEDADES - 13.906 13.906 

VALOR DE RENTABILIDADE POR AQUISIÇÕES - 21.455.191 21.455.191 

TOTAIS EM 31.12.11 - 24.408.799 24.408.799 

TOTAIS EM 31.12.10 25.163 24.694.438 24.719.601 

c. Investimentos circulantes 

● Aplicações transitórias 

Correspondem a depósitos a prazo fixo que foram avaliados de acordo com a quantia de dinheiro que foi entregue no 

momento da transação mais os resultados financeiros apurados baseados na taxa pautada da operação. 

Os investimentos circulantes em quotas-partes de fundos comuns de investimento foram avaliados a seu valor líquido 

de realização estimado na data de cada encerramento. 

● Títulos públicos 

Os investimentos em títulos públicos foram avaliados com base na melhor estimação possível da quantia a receber 

descontada utilizando a correspondente taxa interna de retorno estimada no momento de sua incorporação ao ativo, 

devido a que serão mantidas pela Sociedade até seu vencimento. O valor obtido deste modo, não ultrapassa seu 

respectivo valor recuperável estimado. 

d. Créditos por vendas e contas a pagar 

Os créditos por vendas e as contas a pagar foram avaliadas ao preço à vista estimado no momento da transação, mais 

os juros e componentes financeiros implícitos apurados à taxa interna de retorno determinada em tal oportunidade. 

A fim de estimar o preço à vista, a Sociedade descontou o preço pautado utilizando uma taxa de juros que reflete o 

valor tempo do dinheiro e os riscos específicos da transação correspondente ao momento da medição inicial. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




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98 



e. Créditos e dívidas financeiras 

● Empréstimos bancários e obrigações negociáveis 

Os empréstimos bancários e as obrigações negociáveis foram avaliados de acordo com as quantias recebidas, líquidas 

dos custos demandados pela transação, mais os resultados financeiros apurados em base à taxa interna de retorno 

estimada ao momento de seu reconhecimento inicial. 

● Outros créditos e dívidas financeiras 

O resto de créditos e dívidas financeiras foram avaliados em seu valor nominal mais os juros apurados à data de cada 

encerramento. Os valores obtidos desta forma, não diferem significativamente dos que se tivessem obtido no caso de se 

aplicar as normas contábeis vigentes, que estabelecem que devem avaliar-se em base à melhor estimação possível da 

soma a cobrar e a pagar, respectivamente, descontada utilizando uma taxa que reflete o valor tempo do dinheiro e os 

riscos específicos da transação estimada no momento de sua incorporação ao ativo e passivo, respectivamente. O resto 

de créditos e dívida financeiras foram avaliados em seu valor nominal mais os juros apurados à data. 

f. Outros créditos e passivos 

Os créditos e passivos diversos foram avaliados em seu valor nominal mais os resultados financeiros apurados à data 

de cada encerramento, no caso de corresponder. 

g. Saldos por transações financeiras, créditos e dívidas diversas com partes relacionadas 

Os créditos e dívidas com partes relacionadas gerados por transações financeiras e por outras transações diversas foram 

avaliados de acordo com as condições pautadas entre as partes envolvidas. 

h. Estoques 

● Estoque em geral 

Os estoques em geral foram avaliados em seu custo de reposição ou reprodução à data de cada encerramento. 

Os valores obtidos desta forma não ultrapassam seus respectivos valores recuperáveis estimados à data de cada 

encerramento. 

No item incluem-se materiais auxiliares, os quais foram avaliados no custo de reposição para esses casos que pôde se 

obter, e a custo original reexpressado nos restantes casos. 

● Ativos biológicos e produtos agropecuários 

Sementeiras de milho: dado que uma vez feita a colheita, não está destinada à venda senão a sua utilização como fator 

da produção própria industrial, foram cotadas ao custo de reposição dos bens e serviços necessários para obter um 

bem similar. 

Gado: foram avaliadas em suas respectivas cotações à data de encerramento no Mercado de Liniers, líquidas de 

despesas estimadas de vendas. 

Sementeiras de soja: dado que uma vez colheita se encontra destinada à venda, foram cotadas ao valor descontado do 

fluxo líquido de fundos a perceber devido a seu estágio de desenvolvimento biológico. 

Cereais colhidos destinados à atividade principal, outros ativos biológicos e produtos agropecuários: basicamente integra-se 

por bens não destinados à venda se não a sua utilização como fator da produção industrial. Em consequência, foram 

avaliados no custo de reposição direto de um bem similar, adquirido a terceiros no mercado habitual no qual opera o ente. 

Cereais colhidos destinados à venda: foram avaliados em suas respectivas cotações à data de encerramento, líquido de 

despesas estimadas de venda. 

O valor destes ativos não supera seu valor recuperável estimado à data de cada encerramento. 


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i. Investimentos não circulantes 

● Títulos públicos 

Os investimentos em títulos públicos foram avaliados conforme descrito na NOTA 1.5.c. às Demonstrações Contábeis. 

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Individuais. 

● Investimentos em sociedades controladas e vinculadas 

Os investimentos em sociedades controladas e naquelas nas quais se exerce influência significativa, foram avaliados de 

acordo com o método do V.P.P. determinado sobre a base de Demonstrações Contábeis até 31 de dezembro de 2011, 

emitidos pelas mesmas. As normas contábeis utilizadas pelas sociedades controladas para a elaboração de suas 

Demonstrações Contábeis são as mesmas que as utilizadas pela Sociedade. 

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as sociedades Indalar S.A. e Hegolo S.A. registram perdas que ultrapassam o 

valor contábil do investimento registrado pela Sociedade. Devido a que a Sociedade continuou financiando as 

operações destas entidades, reconheceram-se ditas perdas em suas Demonstrações Contábeis e sua participação nestas 

sociedades foi exposto no item Outros passivos não circulantes. 

Os resultados não transcendidos a terceiros contidos em saldos finais de ativos, originados por operações realizadas 

entre sociedades integrantes do grupo econômico, são excluídos na determinação do resultado por participação em 

sociedades. 

● Investimento no exterior - Conversão de Demonstrações Contábeis em moeda estrangeira 

A Sociedade optou pela aplicação do método de conversão estabelecido no ponto 1.2. da segunda parte da R.T. Nº 

18 da F.A.C.P.C.E. com o objetivo de converter para pesos argentinos as Demonstrações Contábeis expressadas em 

moeda estrangeira de data de encerramento. Tal método é aplicável indistintamente à conversão de Demonstrações 

Contábeis de subsidiárias classificadas como integradas ou não integradas de acordo ao estipulado nessa R.T. 

De acordo com o estabelecido pela mencionada R.T. os ativos e passivos expressados em moeda estrangeira na data 

de encerramento e avaliados segundo os critérios de medição contábeis descritos, converteram-se para pesos 

argentinos empregando os tipos de câmbio vigentes entre ambas as moedas na data de encerramento das 

Demonstrações Contábeis. Os tipos de câmbio de encerramento no processo de conversão de ditos ativos e passivos 

foram os seguintes: 


Presidente 


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 

PAÍS MOEDA LOCAL 31.12.11 31.12.10 

MOEDA LOCAL POR CADA ARS 

Bolívia Peso boliviano 1,6323 1,7886 

Brasil Real 0,4399 0,4233 

Canadá Dólar canadense 0,2386 0,2525 

Chile Peso chileno 121,7640 118,9050 

China Renminbis 0,6767 - 

Colômbia Peso colombiano 455,6100 486,2700 

Equador Dólar americano 0,2345 0,2541 

Estados Unidos Dólar americano 0,2345 0,2541 

México Peso mexicano 3,2700 3,1500 

Paraguai Guaranis 1.057,0000 1.167,0000 

Peru Sol Novo 0,6330 0,7140 

Suíça – Espanha Euro 0,1813 0,1908 

Uruguai Peso uruguaio 4,6670 5,1070 

Venezuela Bolívar forte 1,2430 1,3465 




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Por outra parte, as medições que nas Demonstrações Contábeis estão expressas em moeda estrangeira de momentos 

anteriores ao encerramento, por exemplo, imobilizado, contribuições e saques dos proprietários, converteram-se para 

pesos argentinos empregando os tipos de câmbio históricos correspondentes à data de origem das transações. No 

primeiro exercício de aplicação, as quantias convertidas das partidas não monetárias à data de início (1 de janeiro de 

2003), considerando custos históricos de ditas partidas. 

As receitas, despesas e os fluxos de caixa expressos em moeda local, converteram-se para pesos argentinos 

empregando a média dos tipos de câmbio dos meses correspondentes à data de registro das transações. 

As diferenças por conversão resultantes imputaram-se ao item “Resultado por conversão” da demonstração de 

resultados de cada uma das sociedades do exterior. 

De acordo com a citada Resolução, estas quantias em moeda local convertidas para pesos argentinos foram depois 

reexpressadas em moeda homogênea até 28 de fevereiro de 2003, conforme mencionado na Nota 1.2. às 

Demonstrações Contábeis Individuais. 

● Maior valor de créditos por promoção industrial como consequência de combinações de negócios 

O contrato de compra e venda de ações de Astral S.A. e Estirenos S.A., empresas atualmente fusionadas com a Arcor 

S.A.I.C., subscrito no ano 1998, contemplava o pagamento de um valor adicional ao preço original convindo como 

contrapartida do crédito na conta corrente computado correspondente à empresa Estirenos S.A., dos benefícios 

correspondentes aos projetos de promoção industrial. 

O preço final pago por este conceito de ARS 26.289.006 (em moeda homogênea em 28 de fevereiro de 2003), 

encontra-se incluído no item “Maior valor de ativos por aquisições – Maior valor de créditos por promoção industrial 

por aquisição de sociedades”, sendo amortizado em forma linear no prazo de duração do projeto de promoção 

industrial de Estirenos S.A., que se estende até o ano de 2011. Na data das presentes demonstrações contábeis estes 

ativos estão totalmente amortizados. 

O encargo por depreciação deste maior valor expõe-se dentro do resultado de investimentos permanentes do estado 

de resultados. 

● Maior valor de imobilizado como consequência de combinações de negócios 

Expõem-se neste item, a diferença entre os valores correntes estimados dos imobilizados incorporados como 

consequência de combinações de negócios e seus correspondentes valores de livro na data de cada transação. 

Estes valores são regularizados pelas correspondentes depreciações acumuladas, calculadas com base na vida útil 

estimada restante dos imobilizados ingressados, empregando fórmulas lineais. 

● Valor de rentabilidade por aquisições 

Em 31 de dezembro de 2011, incluem-se sob este conceito, o valor de rentabilidade gerado pela aquisição de ações das 

sociedades La Industrial Alimenticia S.A. (1997) e Bertolo e Cia. S.A.C.I.F. (1997) por uma quantia de ARS 17.114.743, 

Astral S.A. (1998) e Estirenos S.A. (1998) por uma quantia de ARS 124.758.938 (atualmente fusionadas com a Arcor 

S.A.I.C.) e Van Dam S.A. (1998) por uma quantia de ARS 5.465.725. Estes valores de rentabilidade foram reexpressados 

em moeda homogênea até 28 de fevereiro de 2003 segundo o mencionado em Nota 1.2. às Demonstrações Contábeis 

Individuais. 

Estes valores de rentabilidade possuem uma vida útil pelo que a Sociedade não computa a amortização dos mesmos 

a partir de 1 de janeiro de 2005, de acordo com o estipulado nas R.T. N° 17 e 18 da F.A.C.P.C.E. com as modificações 

incorporadas pela R.G. N° 434/03 da C.N.V. Os valores de rentabilidade por aquisições líquidas não ultrapassam seus 

respectivos valores recuperáveis estimados. 


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● Propriedades de investimento 

As propriedades de investimento apresentam-se avaliadas a seu custo incorrido líquido das depreciações acumuladas 

na data de encerramento, e foram reexpressadas, quando corresponder, de acordo com a metodologia descrita em 

Nota 1.2. às Demonstrações Contábeis Individuais. O valor residual das propriedades de investimento tomadas em seu 

conjunto não ultrapassa seu valor recuperável estimado. 

● Outros investimentos 

Os investimentos permanentes em sociedades restantes, cooperativas ou outras pessoas jurídicas, nas quais não se 

exerce controle, controle conjunto ou influência significativa, é avaliado o seu custo original reexpressado, segundo o 

método descrito em Nota 1.2. às Demonstrações Contábeis Individuais. 

j. Imobilizados 

● Imobilizados em geral 

Os mesmos foram avaliados a seu custo original líquido de depreciações acumuladas na data de cada encerramento e 

foram reexpressados, quando corresponder, de acordo com a metodologia descrita em Nota 1.2. às Demonstrações 

Contábeis Individuais. 

A depreciação é calculada com base na sua vida útil remanescente, pelo método linear, aplicando taxas anuais suficientes 

para extinguir seus valores ao final da vida útil estimada. O valor residual dos imobilizados não ultrapassa seu valor 

recuperável estimado. 

● Ativos biológicos 

Produção de gado de pedigree: foram avaliadas ao custo de reposição direto de um bem similar. 

Canaviais: foram avaliados ao custo de reposição de bens e serviços necessários para obter um bem similar, acumulado 

até o final do processo de desenvolvimento biológico. Para aqueles que se encontram em produção, foram 

computadas as correspondentes depreciações, calculadas em base ao método linear, devido a que, de acordo com as 

estimações da Gerência, não difere significativamente do método de produção, previsto pelas normas contábeis 

vigentes. O valor residual dos ativos biológicos não supera seu valor recuperável estimado. 

k. Outros ativos 

Foram avaliados a seu custo original, líquido de depreciações acumuladas, na data de encerramento e foram 

reexpressados, quando corresponder, de acordo com a metodologia descrita em Nota 1.2. às Demonstrações 

Contábeis Individuais. 

l. Ativos intangíveis 

● Ativos intangíveis em geral 

Inclui-se sob este conceito marcas adquiridas, as quais foram avaliadas a seu custo de aquisição. Estes valores possuem 

vida útil indefinida pelo que a Sociedade não computa a amortização dos mesmos. 

O valor destes ativos não supera seu valor recuperável estimado na data de cada encerramento. 


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● Licenças, software e outros 

Incluem-se sob este conceito os custos de aquisição de licenças e desenvolvimento e implementação de software, os 

quais foram avaliados a seu custo, líquido de suas amortizações acumuladas. 

A amortização é calculada em base ao método linear, aplicando taxas anuais suficientes para extinguir seus valores ao 

final da vida útil estimada. As amortizações foram classificadas no item outras receitas operativas líquidas das 

demonstrações de resultados. 

O valor destes ativos não ultrapassa seu valor recuperável estimado na data de cada encerramento. 

m. Provisões 

Para créditos inadimplentes: foi determinada com base na estimativa realizada da probabilidade de cobrança dos 

créditos, baseando-se tal estimação nos relatórios dos advogados, as cobranças posteriores ao encerramento, as 

garantias recebidas e a situação patrimonial dos respectivos devedores. 

Para desvalorização de maior valor pago pelos benefícios de promoção industrial correspondente à controlada Estirenos S.A.: 

até as datas de emissão das presentes Demonstrações Contábeis, o Governo Nacional não previu nenhuma cláusula 

de atualização monetária para os benefícios outorgados ainda não utilizados a diferentes sociedades no marco do 

regime de promoção industrial estabelecido pela Lei Nacional N° 22.021 e suas modificações. Como consequência 

disso, a Sociedade decidiu constituir uma provisão por desvalorização de ativos sobre o valor originado na reexpressão 

do maior valor de rentabilidade pago, pelos benefícios de promoção industrial correspondentes à sociedade controlada 

Estirenos S.A. descrito na Nota 1.5.i. à Demonstrações Contábeis Individuais. Durante o exercício 2011, o montante 

da provisão constituída foi recuperado em sua totalidade. 

Para processos trabalhistas, civis e comerciais: determinou-se com base nos relatórios dos advogados sobre o estado dos 

processos e a estimação efetuada sobre as possibilidades de prejuízos a defrontar pela Sociedade, assim como na 

experiência passada respeito a este tipo de processos. 

Para contingências: constituíram-se para confrontar situações contingentes que poderiam originar obrigações para a 

Sociedade. Na estimação dos montantes considerou-se a probabilidade de sua realização levando em conta a opinião 

dos assessores legais e profissionais da Sociedade. 

Na data de emissão das presentes Demonstrações Contábeis, a Diretoria da Sociedade entende que não existem 

elementos que permitam determinar que outras contingências possam se materializar e gerar um impacto negativo 

nas presentes Demonstrações Contábeis. 


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n. Imposto de Renda mínima prevista 

A incorporação do imposto de renda incluído nas demonstrações de resultados é a seguinte: 

LUCROS/ (PREJUIZOS) 

31.12.11 31.12.10 

Imposto de renda – Circulante (74.454.177) (31.891.773) 

Imposto de renda – método diferido 1.537.640) (10.131.559) 

TOTAL IMPOSTO DE RENDA (72.916.537) (42.023.332) 

● Imposto de renda circulante 

A Sociedade determina o encargo por imposto de renda mediante a aplicação da taxa do referido imposto sobre o 

resultado impositivo, determinado de acordo com a Lei de Imposto de Renda. 

Em 31 de dezembro de 2011, o montante de provisão estimado foi compensado parcialmente com créditos 

impositivos aplicáveis ao pagamento deste imposto e à afetação total do saldo do imposto de renda mínimo previsto 

pago em exercícios anteriores, enquanto, em 31 de dezembro de 2010, o montante da provisão foi totalmente 

compensado. 

● Imposto de renda - Método diferido 

A Sociedade aplicou tal e qual o previsto na R.T. N° 17 da F.A.C.P.C.E., o método denominado de imposto diferido 

para o registro do imposto de renda. Esta metodologia contempla o reconhecimento contábil do efeito impositivo 

estimado futuro, gerado pelas diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a impositiva dos ativos e passivos. 

Mesmo assim considera o efeito do aproveitamento futuro dos prejuízos fiscais acumulados com base na sua 

probabilidade de utilização. 

Aos efeitos de determinar os ativos e passivos diferidos, se aplicou, sobre as diferenças temporárias identificadas e os 

prejuízos fiscais que correspondem, a taxa impositiva que se espera esteja vigente ao momento de sua revisão ou 

utilização, considerando as normas legais sancionadas na data de emissão das presentes Demonstrações Contábeis. 

No quadro a seguir, expõe-se a posição da Sociedade em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 

ITENS SALDO NO 

INÍCIO 

AJUSTE DE 

RESULTADO EXERCÍCIOS 

ANTERIORES 

SALDO NO 

INÍCIO 

CORREGIDO 

CARGO A 

RESULTADOS 

SALDO NO 

ENCERRAMENTO 

Investimento (42.231) -) (42.231) (706.136) (748.367) 

Créditos 5.156.563) -) 5.156.563) 524.529) 5.681.092) 

Estoque (7.661.086) -) (7.661.086) 10.211.213) 2.550.127) 

Ativos não circulantes (24.291.997) (18.538.978) (42.830.975) (17.460.207) (60.291.182) 

Contas a pagar e outras dívidas 4.365.611) -) 4.365.611) 8.062.116) 12.427.727) 

Previsões 13.153.566) -) 13.153.566) 906.125) 14.059.691) 

TOTAIS EM 31.12.11 (9.319.574) (18.538.978) (27.858.552) 1.537.640) (26.320.912) 

TOTAIS EM 31.12.10 3.731.788) (21.458.781) (17.726.993) (10.131.559) (27.858.552) 


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A seguir é apresentada a conciliação entre o imposto de renda imputado nos resultados em 31 de dezembro de 2011 

e 2010, que resulta de aplicar a taxa do imposto vigente sobre a utilidade contável: 

31.12.11 31.12.10) 

Resultado do exercício antes de impostos 548.739.947) 464.759.211) 

Taxa do imposto vigente 35%) 35%) 

RESULTADO DO EXERCÍCIO À TAXA DO IMPOSTO (192.058.981) (162.665.724) 

Diferenças permanentes à taxa do imposto 

Despesas não dedutíveis (4.377.180) (6.975.608) 

Lucros não gravados 824.151) 1.230.877) 

Resultado de investimentos permanentes 123.393.995) 126.808.201) 

Variação líquida de outros investimentos (629.665) (629.720) 

Outros (68.857) 208.642) 

SUBTOTAL DIFERENÇAS PERMANENTES À TAXA DO IMPOSTO 119.142.444) 120.642.392) 

TOTAL CARGO A RESULTADOS POR IMPOSTO DE RENDA (72.916.537) (42.023.332) 

Variação entre ativo diferido no encerramento e no início do exercício 1.537.640) (10.131.559) 

Imposto de renda circulante (74.454.177) (31.891.773) 

TOTAL CARGO A RESULTADOS POR IMPOSTO DE RENDA (72.916.537) (42.023.332) 

Conforme estabelecido pela R.G. Nº 576/10 da C.N.V. procedeu-se a dar reconhecimento contábil ao passivo por 

imposto diferido originado na aplicação do ajuste por inflação. 

No quadro a seguir, é evidenciado o detalhe do ajuste no patrimônio líquido da Sociedade, líquido da participação de 

terceiros: 

CONCEITO 31.12.11 31.12.10 31.12.09 

Ajuste pelo reconhecimento do passivo por imposto diferido, 

originado no ajuste por inflação. (16.410.109) (18.538.978) (21.458.781) 

Contabilização em investimentos em sociedades controladas 

e coligadas ao reconhecimento do passivo por imposto (14.832.938) (16.218.888) (17.113.182) 

diferido, originado no ajuste por inflação. 

TOTAL (31.243.047) (34.757.866) (38.571.963) 

Mesmo assim, este registro supõe o reconhecimento de um lucro de ARS 3.814.097 no exercício encerrado em 31 de 

dezembro de 2010. 

Conforme estabelecido pela R.G. N° 576/10 da C.N.V., a Assembleia de acionistas que considere as presentes 

Demonstrações Contábeis poderá imputar, por única vez, a quantia de ARS 31.243.047, reconhecida como débito em 

resultados não designados, contra itens integrantes do capital que não estejam representados por ações (capital social) 

ou contra contas de lucros reservadas. Não se estabelece uma ordem de predeterminado para essa imputação. 


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● Imposto de renda e Imposto de renda mínimo previsto 

A Sociedade determina o imposto de renda mínimo previsto aplicando a taxa vigente de 1% sobre os ativos 

computáveis na data de cada encerramento. 

Este imposto é complementar ao imposto de renda. A obrigação fiscal da Sociedade em cada exercício coincidirá com 

o maior de ambos os impostos. Porém, se o imposto de renda mínima suposta excede em um exercício fiscal ao 

imposto de renda, dito excesso poderá se computar como pago por conta do imposto aos lucros que se pudesse 

produzir em qualquer dos dez exercícios seguintes. 

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões por imposto de renda ultrapassaram os impostos determinados 

correspondentes ao imposto de renda mínima suposta, portanto, não se apurou cargo algum por este conceito. 

o. Gratificações por aposentadoria e outros benefícios posteriores a se aposentar 

● Gratificações por aposentadoria previstas nos convênios coletivos de trabalho 

Representam os benefícios apurados não exigíveis estipulados nos convênios coletivos de trabalho a favor do pessoal 

que se aposenta à idade correspondente ou com anterioridade por invalidez. Os benefícios consistem no pagamento 

de uma quantia equivalente a três salários de momento de sua aposentadoria por idade ou por invalidez. Os convênios 

coletivos prevêem outros benefícios tais como seguro de vida, previdência social ou outros. A provisão é determinada 

utilizando técnicas atuariais sobre a base da informação existente no encerramento de cada exercício, segundo o 

estabelecido pelas normas contábeis profissionais vigentes, sendo apresentados no item Outros passivos circulantes e 

não circulantes das demonstrações de situação patrimonial. A Sociedade não tem um fundo específico para afrontar 

estes benefícios. 

● Plano de poupança a longo prazo 

A Sociedade possui um plano de pensões para diretores e empregados, os que são especificamente designados pelo 

comitê de administração do plano, com o objetivo de melhorar os benefícios previsionais daquelas pessoas 

participantes do mesmo, permitindo reforçar sua capacidade de poupança na medida em que assumam ou 

qualifiquem como beneficiário. Em tal sentido, a Sociedade realiza contribuições de caráter irrevocáveis, sem 

possibilidade de retrocessão qualquer que fosse o motivo, que são integradas a um fideicomisso constituído nos termos 

da Lei N° 24.441 e disposições concordantes com o Código Civil que o beneficiário poderá acessar, sob certas e 

determinadas condições, no momento em que deixe de ser parte da Sociedade. 

De acordo com o estabelecido na R.T. N° 23 da F.A.C.P.C.E., o plano de poupança mencionado qualifica como um 

plano de contribuição definida, o qual supõe que as contribuições da Sociedade serão imputadas a resultados em 

forma periódica a partir da data de entrada em vigência do plano. 


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p. Instrumentos derivados 

Os ativos e passivos originados nestes instrumentos derivados foram avaliados a seus valores correntes estimados à data 

de cada encerramento. 

As diferenças geradas como consequência da aplicação dos critérios de medição detalhados, correspondentes a 

instrumentos derivados indicados como instrumentos de cobertura de risco de fluxos de caixa, foram reconhecidas no 

patrimônio líquido no item resultados diferidos. Estes saldos reclassificam-se a resultados do exercício em que a partida 

abrangida afeta tais resultados. As mudanças na medição contábil dos instrumentos financeiros não indicados como 

instrumentos de cobertura se reconhecem em resultados no exercício em que tais variações se produzem. 

q. Patrimônio líquido 

Os saldos no início e os movimentos das contas do patrimônio líquido foram reexpressados, quando corresponder, 

seguindo os lineamentos detalhados na Nota 1.2. às Demonstrações Contábeis Individuais. 

As contas “Capital social”, “Ações a emitir” e “Ações próprias em carteira” foram expressas a seu valor nominal 

histórico. A diferença entre os importes expressos em moeda homogênea de 28 de fevereiro de 2003 e o valor nominal 

histórico, foram expostas nas contas “Ajuste integral do capital social” e “Ajuste integral de ações próprias em carteira” 

integrantes do patrimônio líquido. Aliás, compensa-se restando das contas de aportes dos proprietários o custo das 

ações próprias adquiridas. 

r. Contas de demonstrações de resultados 

As contas de demonstrações de resultados se determinam da seguinte forma: (i) os cargos por consumo e amortizações 

de ativos não circulantes (imobilizados e ativos intangíveis) computaram-se em função dos valores ajustados de tais 

ativos, (ii) os cargos refletidos no custo de vendas foram computados por seu valor de reposição ou de reprodução de 

cada mês e o resultado por posse expõe-se na linha de resultados financeiros e por posse (iii) os resultados financeiros 

expõem-se discriminados em gerados por ativos e por passivos e se classificam segundo sua natureza, (iv) os resultados 

por participações em Sociedades Relacionadas determinados em base ao V.P.P., computaram-se sobre a base das 

Demonstrações Contábeis das sociedades detalhadas no Anexo C e (v) os componentes financeiros implícitos contidos 

nas contas de resultados foram adequadamente segregados. O resto dos itens expõe-se a seus valores nominais. 


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s. Demonstrações de fluxo de caixa 

A Sociedade emprega o método diferido para conciliar o resultado do exercício com o fluxo de caixa gerado pelas 

operações. Para efeito da confecção das demonstrações de fluxo de caixa consideraram-se como caixa os 

encerramentos dos saldos de caixa, contas correntes bancárias e colocações transitórias de fundos que não ultrapassem 

os noventa dias para sua realização. 

t. Utilidade por ação 

A Sociedade calcula a utilidade líquida por ação ordinária pelos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 

2010 com base na quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante cada exercício. Dado que 

a Sociedade não possui ações preferidas nem dívida conversível em ações, o resultado básico é igual ao resultado 

diluído por ação. 

TOTAIS 

31.12.11 31.12.10 

Resultado do exercício 475.823.410 422.735.879 

Média ponderada de ações em circulação 4.621.171.388 4.621.167.063 

UTILIDADE LÍQUIDA POR AÇÃO 0,10297 0,09148 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




107

108 



NOTA 2: COMPOSIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS 

DEMONSTRAÇÕES DE SITUAÇÃO PATRIMONIAL DEVEDOR / (CREDOR) 

2.1. Caixa e bancos 31.12.11 31.12.10 

Caixa 

Em moeda local 439.265) 364.425) 

Em moeda estrangeira (Anexo G) 

Depósitos em conta corrente em bancos locais 

393.740) 659.335) 

Em moeda local 19.915.560) 10.257.236) 


Depósitos em conta corrente em bancos do exterior 

38.745.344) 23.914.548) 

Em moeda estrangeira (Anexo G) 11.843.613) 9.751.786) 

TOTAIS 71.337.522) 44.947.330) 

2.2. Créditos por vendas 

Circulante 

Comuns 

Em moeda local 199.540.624) 137.105.937) 


Documentados em moeda local 

Sociedades relacionadas (Nota 4) 

367.399) 451.868) 

Em moeda local 60.937.513) 98.430.761) 


Duvidosos e em litígio 

Provisão para devedores inadimplentes (Anexo E) 

10.553.854) 10.846.244) 

Em moeda local (8.913.985) (8.756.070) 

Em moeda estrangeira (Anexo G) (2.433.310) (3.878.060) 

TOTAIS 618.456.920) 541.510.245) 

Não circulante 

Comuns em moeda local -) 367.399) 

Documentados em moeda local -) 27.802) 

) 

TOTAIS -) 395.201) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






DEVEDOR / (CREDOR) 

2.3. Outros créditos 31.12.11 31.12.10 

Circulante 

Reintegrações a perceber 

Em moeda local 456.851) 456.851) 


Depósitos em garantia 

33.531.620) 33.830.458) 

Em moeda local 214.252) 214.252) 


Devedores realização investimentos 

85.004) 598.225) 

Em moeda local 42.533) 241.045) 


Devolução de I.V.A. 

819.764) 563.664) 


Crédito fiscal I.V.A. e adiantamentos impositivos 


22.632.057) 74.191.391) 

Em moeda local 3.817.395) 1.935.165) 


Devedores financeiros 

Comuns 

887.290) 711.061) 

Em moeda local 


4.707.532) 3.749.940) 


Outras partes de interesse 

180.875.674) 99.650.780) 

Em moeda local (Nota 4) 324.970) 62.837) 

Despesas pagas por adiantamento 6.485.028) 4.718.001) 

Serviços a receber sociedades relacionadas (Nota 4) 

Outros créditos a receber sociedades relacionadas (Nota 4) 

4.036.437) 3.362.063) 

Em moeda local -) 28.504) 


Créditos por instrumentos financeiros derivados (Nota 8) 

85.985) 39.881) 


Diversos 

21.621.101) -) 

Em moeda local 3.396.474) 1.048.370) 

Em moeda estrangeira (Anexo G) 1.131.902) 225.388) 

Previsão por outros créditos inadimplentes (Anexo E) 

Previsão por reintegrações a perceber 

(2.321.973) (1.864.986) 

Em moeda local (Anexo E) (456.851) (456.851) 

Em moeda estrangeira (Anexos E e G) (3.360.677) (3.227.590) 

TOTAIS 280.899.827) 221.820.722) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




109

110 




31.12.11 31.12.10 


Outros créditos impositivos 2.566.595) 19.854.947) 

Imposto de renda mínimo presumível (Nota 1.5.n) -) 2.515.644) 

Devedores financeiros sociedades relacionadas (Nota 4) 33.027.609) -) 

Depósitos em garantia 103.523) 73.721) 

Despesas pagas por adiantamento 

Diversos 

23.795) 124.240) 

Em moeda local 605.241) 605.241) 

Em moeda estrangeira (Anexo G) 648.120) 645.651) 

Crédito fiscal Lei 23.697 99.827) 99.827) 

Dividendos a receber soc. relac. quant. ext. (Nota 4 e Anexo. G) 1.228.438) 1.133.942) 

Provisão por certificados a receber Lei 23.697 (Anexo E) (99.827) (99.827) 

Provisão por outros créditos inadimplentes (Anexo E) (1.394.929) (18.510.725) 

TOTAIS 36.808.392) 6.442.661) 

2.4. Estoque 

Estoque da atividade principal 

Mercadorias de revenda 163.078) 3.904.950) 

Produtos terminados 365.335.655) 304.560.835) 

Produtos em processo 13.638.794) 15.556.222) 

Matérias primas e materiais 252.598.383) 259.681.061) 

Maquinárias em construção e terminadas -) 145.488) 

SUBTOTAIS (ANEXO F) 631.735.910) 583.848.556) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 







31.12.11 31.12.10 

Estoques agropecuários 

Produtos agropecuários 

Ativos biológicos 

11.990.294 9.609.242 

Terminados – Gado 2.722.901 2.300.058 

Em crescimento – Sementes, forragens e outros 3.430.587 3.706.950 

SUBTOTAIS (ANEXO F) 18.143.782 15.616.250 

Mercadorias em trânsito 

Matérias primas e materiais 18.952.418 23.218.824 

Mercadorias de revenda 


481.359 585.496 


Adiantamento operações de importação 

2.926.984 489.033 

Em moeda local 1.349.075 1.834.549 

Em moeda estrangeira (Anexo G) 1.340.267 756.339 

TOTAIS 674.929.795 626.349.047 

2.5. Investimentos não circulantes 

Ações sem cotação (Anexo C) 1.035 1.035 

Ações sociedades relacionadas (Anexo C) 2.224.673.450 1.972.048.774 

Valor de rentabilidade do negócio (Anexo C) 147.339.406 147.339.406 

Aportes irrevocáveis em sociedades relacionadas (Anexo C) 15.922.493 17.753.136 

Cotas sociais e outros aportes (Anexo C) 569.070 569.070 

Maiores valores de ativos (Anexo D) 

Outros investimentos (Anexo D) 

10.421.274 13.898.379 

Títulos públicos (Anexo G) 2.665.000 2.952.000 

Outras 7.517.009 9.036.562 

TOTAIS 2.409.108.737 2.163.598.362 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




111

112 




2.6. Contas a pagar 31.12.11 31.12.10 

Circulantes 

Comuns 

Em moeda local 251.378.031) 210.903.240) 


Documentados em moeda local 


40.096.707) 55.019.489) 

Em moeda local 16.011.191) 22.051.197) 


TOTAIS 436.302.639) 433.117.618) 

Não circulantes 

Comuns em moeda local 4.383.085) 3.114.362) 

TOTAIS 4.383.085) 3.114.362) 

2.7. Empréstimos 

Circulantes 

Bancários 

Em moeda local 357.983.848) 1.713.633) 


Custos de obtenção 


(963.118) (3.038.241) 


Financeiro com outras partes de interesse (Nota 4) 

75.035.906) 89.834.786) 


Obrigações negociáveis 

-) 85.454) 


Custos de obtenção (1.182.675) (1.142.157) 

TOTAIS 587.641.090) 423.729.300) 


Bancários 

Em moeda local -) 180.000.000) 


Custos de obtenção 

Obrigações negociáveis 

(3.640.686) (9.149.312) 


Custos de obtenção (7.250.168) (8.389.524) 

TOTAIS 1.156.181.304) 1.411.878.959) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS LUCRO / (PREJUÍZO) 

2.8. Vendas líquidas 31.12.11 31.12.10 

Vendas brutas 3.857.845.044) 3.044.307.639) 

Desconto e bonificações 

Comissão 

(95.976.507) (57.418.257) 

Comuns 2.066.087) 1.630.582) 

Sociedades relacionadas 172.430.835) 133.127.667) 

Direito às exportações (45.958.318) (37.399.527) 

Reintegração por exportações 37.090.099) 33.589.133) 

TOTAIS 3.927.497.240) 3.117.837.237) 

2.9. Resultado líquido da produção agropecuária 

Receitas à atividade agropecuária 94.965.869) 94.278.741) 

Custos à atividade agropecuária (Anexo F) (81.139.865) (74.343.752) 

TOTAIS 13.826.004) 19.934.989) 

2.10. Outras receitas operacionais líquidas 

Serviços cobrados 

Comuns 2.416.936) 1.356.312) 

Sociedades relacionadas 236.775.184) 182.209.005) 

Amortização de ativos intangíveis (Anexo B) (10.677.648) (5.612.192) 

Imposto aos débitos e créditos bancários (57.207.016) (47.726.036) 

Prejuízo por reintegração a perceber (Anexo E) 

Recupero de previsões (Anexo E) 

(2.113.349) (2.387.301) 

Por devedores inadimplentes 3.547.073) 1.878.050) 

Por reintegração a perceber 1.980.262) 2.873) 

Por processos trabalhistas, civis e comerciais 

Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 

663.469) 362.705) 

Comuns (4.444.922) 317.269) 

Sociedades relacionadas 740.062) 131.014) 

TOTAIS 171.680.051) 130.531.699) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




113

114 




2.11. Resultado de investimentos permanentes 31.12.11 31.12.10 

Participação em resultados de sociedades controladas e coligadas 368.918.643) 371.754.620) 

Variação líquida de outros investimentos 

Aluguéis auferidos 

(3.607.177) (3.546.835) 

Comuns 720.816) 560.143) 


TOTAIS 366.324.482) 369.051.178) 

2.12. Outras receitas (despesas) não operacionais líquidas 

Resultado venda de imobilizado e investimento não circulante 

Prejuízo (Anexo E) 

98.221.417) 3.376.208) 

Por outros créditos (862.000) (17.547.441) 

Por contingências (20.924.795) (13.710.376) 

Amortização outros ativos amortizáveis 

Recupero de provisões (Anexo E) 

(27.500) (28.522) 

Por contingências 13.602.497) 11.138.312) 

Por outros créditos 

Outros 

71.465) 14.763) 

Comuns (4.659.072) (13.121.699) 


TOTAIS 85.853.396) (29.527.594) 

DEMONSTRAÇÕES DE FLUXO DE CAIXA DEVEDOR / (CREDOR) 

2.13. Fundos 31.12.11 31.12.10 

Caixa, bancos e depósitos em contas correntes 71.337.522) 44.947.330) 

Depósitos a prazo 44.772.000) 348.807.313) 

Fundos comuns de investimento 17.541.816) 15.753.224) 

TOTAIS 133.651.338) 409.507.867) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 







2.14. Ajustes do fluxo líquido de caixa proveniente das 

operações 31.12.11 31.12.10 

Participação em resultados de soc. contr. e coligadas (Nota 2.11.) (368.918.643) (371.754.620) 

Variação líquida de outros investimentos (Nota 2.11.) 3.607.177) 3.546.835) 

Depreciação de imobilizado (Anexo A) 64.004.515) 59.248.725) 

Amortização de ativos intangíveis (Anexo B) 10.677.648) 5.612.192) 

Amortização de outros ativos amortizáveis (Nota 2.12.) 27.500) 28.522) 

Resultados financeiros e por posse (exceto dinheiro) 182.424.086) 28.888.054) 

Aumento líquido de provisões 13.941.995) 30.004.997) 

Resultado venda de imobilizado e inv. não circulante (Nota 2.12.) (98.221.417) (3.376.208) 

Imposto de renda (Nota 1.5.n.) 72.916.537 42.023.332) 

TOTAIS (119.540.602) (205.778.171) 

2.15. (Aumento) líquido de ativos 

(Aumento) de créditos por vendas (13.003.131) (45.423.276) 

(Aumento) de outros créditos (17.859.292) (66.838.619) 

Redução (aumento) de estoque 6.864.126) (163.802.474) 

TOTAIS (23.998.297) (276.064.369) 

2.16. Aumento líquido de passivos 

(Diminuição) aumento de contas a pagar (33.775.111) 124.797197) 

Aumento de remunerações e encargos sociais 61.312.398) 35.971.388) 

Aumento de dívidas fiscais 10.604.072) 7.479.562) 

Aumento de outros passivos 3.236.910) 4.556.071) 

Aumento de adiantamento de clientes 1.034.514) 4.077.669) 

(Redução) de provisões (109.363) (963.287) 

TOTAIS 42.303.420) 175.918.600) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




115

116 



NOTA 3: ABERTURA DE COLOCAÇÕES DE FUNDOS, CRÉDITOS, EMPRÉSTIMOS E PASSIVOS 

PRAZOS COLOCAÇÕES DE 

CRÉDITOS 

FUNDOS 

(1) 

(2) 

SEM PRAZO 

TOTAL SEM PRAZO 

COM PRAZO 

Vencido 

Até três meses 

De três a seis meses 

De seis a nove meses 

De nove a doze meses 

De um a dois anos 

De dois a três anos 

Mais de três anos 

TOTAL VENCIDO 

A vencer 

Até três meses 

De três a seis meses 

De seis a nove meses 

De nove a doze meses 

De um a dois anos 

De dois a três anos 

Mais de três anos 

TOTAL A VENCER 

TOTAL COM PRAZO 

TOTAL 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

62.472.650 

133.250 

133.250 

133.250 

533.000 

533.000 

1.599.000 

65.537.400 

65.537.400 

65.537.400 

ATIVOS PASSIVOS 

256.144.804 

(a) 256.144.804 

146.691.245 

55.230.870 

6.636.594 

1.952.596 

7.126.744 

1.324.744 

12.441.026 

(b) 231.403.819 

430.575.055 

22.377.652 

10.231.048 

1.463.241 

2.010.173 

2.106 

938.793 

(d) 467.598.068 

699.001.887 

955.146.691 

EMPRÉSTIMOS 

(3) 

75.035.907 

(c) 75.035.907 

OUTROS PASSIVOS 

(4) 

(a) Inclui ARS 102.519 de depósitos em garantia, ARS 99.827 de certificados a receber créditos fiscais Lei 23.697, ARS 1.228.438 de dividendos a receber, ARS 893.683 de 

créditos impositivos e 213.903.283 de créditos financeiros de Sociedades Relacionadas (Nota 2.3.). 

(b) Inclui ARS 141.955.899 correspondente a sociedades relacionadas e ARS 23.425.826 de créditos sem aplicar. 

(c) Inclui sociedades relacionadas e outras partes de interesse. 

(d) Inclui ARS 6.303.912 de créditos pendentes de aplicar. 

(e) Inclui ARS 26.320.705 de passivo diferido por imposto de renda e ARS 2.228.744 correspondente a investimentos em sociedades relacionadas (Anexo C). 

(1) 67,67% apuram juros de 0,02% nominal anual, 4,87% apuram juros a uma taxa de 12% nominal anual e 0,94% apuram juros a una taxa de 0.% nominal anual. 26,51% 

restante corresponde a una operatória de subscrição e resgate de cotas partes em fundos comuns de investimento que apura resultados financeiros e por posse por 

diferenças de cotação. 

(2) Aproximadamente 86,19% apura juros a taxa fixa, sendo a média ponderada em 8,7%. O resto não apura juros, as quantias não incluem as previsões sobre os itens 

créditos e outros créditos. 

(3) 60,49% apura juros a taxa fixa e o resto a taxa variável, sendo a taxa média ponderada aproximadamente de 6,77% nominal anual. 

(4) 58,42% apura juros a taxa fixa e o resto não apura juros, sendo a taxa média ponderada aproximadamente de 11,25% nominal anual, não se incluem as previsões do 

passivo. 


Presidente 





Presidente 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

368.741.594 

90.943.622 

52.919.967 

- 

134.142.411 

79.073.196 

942.965.697 

1.668.786.487 

1.668.786.487 

1.743.822.394 

37.232.793 

(e) 37.232.793 

47.442.100 

7.470.342 

53.374 

834.249 

407.856 

160.852 

86.129 

56.454.902 

576.609.873 

94.921.739 

2.183.403 

8.532.037 

42.133.395 

34.335.663 

47.060.010 

805.776.120 

862.231.022 

899.463.815 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






NOTA 4: TRANSAÇÕES COM SOCIEDADES CONTROLADAS, COLIGADAS E OUTRAS PARTES DE INTERESSE 

Os saldos por créditos e passivos comerciais registrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 por operações com 

sociedades controladas, coligadas e outras partes de interesse são os seguintes: 

CONTROLADAS 

DENOMINAÇÃO 

CRÉDITOS POR VENDAS CONTAS A PAGAR 

31.12.11 31.12.10 31.12.11 31.12.10i 

S O C I E D A D E S C O N T R O L A D A S 

Agrofrutos S.A. 9.456 6.194 - - 

Alica S.A. 5.810.970 3.646.921 2.081.960 559.367 

Arcor A.G. (S.A., Ltd.) 16.572.203 11.241.235 4.882.322 - 

Arcor Canada Inc. 4.043.386 4.511.002 - 34.431 

Arcor de Perú S.A. 6.407.575 16.062.875 - - 

Arcor do Brasil Ltda. 19.383.850 29.132.753 1.369.705 1.365.279 

Arcor U.S.A. Inc. 101.462.395 71.221.088 42.920 648.864 

Bagley Argentina S.A. 5.776.225 55.328.960 3.996.899 4.641.936 

Bagley Chile S.A. 78.669 2.460.385 - - 

Bagley do Brasil Alimentos Ltda. 9.663 8.827 - - 

Candy S.A. 3.104.156 5.879.748 2.225.690 2.913.798 

Carlisa S.A. 1.171.969 721.497 169.960 - 

Cartocor Chile S.A. 1.479.182 1.203.826 - - 

Cartocor S.A. 5.948.582 5.435.250 2.809.761 4.761.179 

Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. 166.178 105.274 196.786 58.526 

Converflex Argentina S.A. 4.944.295 3.808.829 5.605.466 5.159.819 

Converflex S.A. 1.258.722 824.139 377.552 1.412.076 

Dos en Uno do Brasil Imp. e Com.de Alim. Ltda. 52.534 48.493 - - 

Dulciora S.A. 11.054.685 2.221.947 714.688 855.207 

Flexiprin S.A. 4.310 7.503 84.126 - 

Frutos de Cuyo S.A. 6.821.355 5.863.522 2.475.398 3.708.570 

GAP Regional Services S.A. - - 5.349.504 2.277.191 

Hegolo S.A. - 54.072 - - 

Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. 61.350.199 39.942.963 219.676 2.042.228 

Industria Dos en Uno de Colombia Ltda. 2.066.785 1.362.436 - - 

Indalar S.A. 55.818 86.177 - - 

La Campagnola S.A.C.I. 14.807.311 14.430.940 2.232.702 5.776.128 

La Serrana S.A. 7.351.004 7.928.025 18.960 - 

Mundo Dulce S.A. de C.V. - 101.024 - - 

Productos Naturales - 395 9.861 - 

Unidal Ecuador S.A. 10.878.309 12.380.435 85.280 79.520 

Unidal México S.A. de C.V. 2.383.700 2.556.901 646.589 2.420.106 

Unidal Venezuela S.A. 2.139.577 2.826.176 - - 

Van Dam S.A. 3.862.380 4.044.916 - - 

TOTAIS 300.455.443 305.454.728 35.595.805 38.714.225 

S O C I E D A D E S C O L I G A D A S 

Arcorpar S.A. 774.941 3.759.253 - - 

GAP Inversora S.A. 4.214 9.393 - - 

TOTAIS 779.155 3.768.646 - - 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




117

118 



Os saldos por créditos e passivos financeiros registrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 por operações com 

sociedades controladas, coligadas e outras partes de interesse são as seguintes: 

CONTROLADAS OUTROS CRÉDITOS EMPRÉSTIMOS 

CRÉDITOS FINANCEIROS PASSIVOS FINANCEIROS 

DENOMINAÇÃO 

31.12.11 31.12.10 31.12.11 31.12.10i 


Agrofrutos S.A. - - 3.743.665 3.949.915 

Alica S.A. 51.864.382 7.919.960 - - 

Bagley Argentina S.A. - - 25.438.179 10.465.681 

Candy S.A. - - 9.664.881 10.436.754 

Carlisa S.A. - - 10.667.503 13.576.972 

Cartocor S.A. - - 9.195.921 34.513.238 

Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. - - 2.313.070 2.166.115 

Converflex Argentina S.A. 50.226.392 18.218.844 - - 

Converflex S.A. 7.831.240 17.172.805 - - 

Dulciora S.A. 41.626.835 12.932.704 - - 

Flexiprin S.A. - - 7.123.835 8.658.326 

Frutos de Cuyo S.A. 59.714.570 28.568.135 - - 

Hegolo S.A. 269.382 - - - 

Indalar S.A. 2.122.699 943.671 - - 

La Campagnola S.A.C.I. - 13.751.537 779.308 - 

Productos Naturales S.A. - - 6.109.544 6.067.785 

TOTAIS 213.655.500 99.507.656 75.035.906 89.834.786 

S O C I E D A D E S C O L I G A D A S 

GAP Inversora S.A. 247.783 143.124 - - 

TOTAIS 247.783 143.124 - - 

O UT R A S P A R T E S D E I N T E R E S S E 

Outras pessoas jurídicas 324.970 62.837 - 85.454 

TOTAIS 324.970 62.837 - 85.454 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






Os saldos por créditos e passivos financeiros registrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 por operações com 

sociedades controladas, coligadas e outras partes de interesse são os seguintes: 

CONTROLADAS OUTROS CRÉDITOS OUTROS PASSIVOS 

DENOMINAÇÃO 

31.12.11 31.12.10 31.12.11 31.12.10 


Alica S.A. 920.275 643.565 - - 

Arcor A.G. (S.A., Ltd.) 85.280 78.720 - - 

Bagley Latinoamérica S.A. 553 522 - - 

Candy S.A. 2.169.134 1.933.579 - - 

Carlisa S.A. 493.013 218.854 - - 

Cartocor S.A. 18.644 40.925 - - 

Converflex S.A. 67.930 120.876 - - 

Dulciora S.A. 367.593 392.432 - - 

La Campagnola S.A.C.I. - 975 412.967 477.737 

Unidal Venezuela S.A. (1) 1.228.438 1.133.942 - - 

TOTAIS 5.350.860 4.564.390 412.967 477.737 

(1) Correspondem a dividendos aprovados pela sociedade controlada Unidal Venezuela S.A., os quais se encontram pendentes de aprovação por parte da autoridade 

cambiária da Venezuela. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




119

120 



z 

Os resultados de operações registrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 com sociedades controladas, coligadas 

e outras partes relacionadas são os seguintes: 

CONTROLADAS VENDAS 

DENOMINAÇÃO 

31.12.11 31.12.10 

Alica S.A. 

Arcor A.G. (S.A., Ltd.) 

Arcor Canada Inc. 

Arcor de Perú S.A. 


Arcor U.S.A. Inc. 

Bagley Argentina S.A. 

Bagley Chile S.A. 

Candy S.A. 

Carlisa S.A. 

Cartocor S.A. 

Cartocor Chile S.A. 

Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. 

Converflex Argentina S.A. 

Converflex S.A. 

Dulciora S.A. 

Frutos de Cuyo S.A. 

GAP Regional Services S.A. 

Hegolo S.A. 

Ind. Alim. Dos en Uno S.A. 

I.D.E.U. de Colombia Ltda. 

Indalar S.A. 


La Serrana S.A. 

Mundo Dulce S.A. de C.V. 

Unidal Ecuador S.A. 

Unidal México S.A. de C.V. 

Unidal Venezuela S.A. 

Van Dam S.A. 

TOTAIS 

Arcorpar S.A. 

TOTAIS 

Outras pessoas jurídicas 

TOTAIS 


Presidente 




26.897.858 

12.938.322 

8.378.335 

10.860.060 

19.329.408 

115.670.774 

255.485.997 

- 

65.607.804 

1.038.964 

39.201.095 

2.415.623 

19.010 

4.292.918 

164.706 

67.063.435 

21.657.438 

- 

998 

70.709.305 

2.808.265 

- 

43.499.031 

44.788.435 

- 

18.215.353 

1.597.523 

15.513.399 

33.120.726 

881.274.782 

54.975.705 

54.975.705 

- 

- 


Presidente 

S O C I E D A D E S 

18.348.930 

11.035.095 

11.045.920 

10.060.853 

15.997.458 

109.555.587 

212.546.247 

4.578.158 

43.591.121 

826.086 

32.109.931 

1.560.826 

14.671 

3.743.657 

144.069 

42.163.466 

18.524.082 

- 

1.237 

57.572.573 

2.506.338 

- 

36.021.625 

41.911.147 

58.620 

15.173.040 

2.261.729 

11.398.939 

25.964.464 

728.715.869 

S O C I E D A D E S 

50.695.716 

50.695.716 

O UT R A S P A R T E S 

- 

-

C O N T R O L A D A S 

C O L I G A D A S 

D E I N T E R E S S E 

10.471.426 

- 

- 

- 

12.146.755 

- 

13.643.605 

- 

37.676.549 

- 

72.267.400 

- 

- 

118.918.834 

22.864.785 

3.860.199 

8.853.216 

- 

- 

2.132.739 

- 

- 

7.883.285 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

310.718.793 

COMPRAS OUTRAS RECEITAS OUTRAS DESPESAS 

31.12.11 31.12.10 31.12.11 31.12.10 31.12.11 31.12.10 

- 

- 

- 

- 

7.084.521 

- 

- 

875.452 

11.621.664 

- 

10.569.197 

- 

26.790.706 

2.922 

64.649.430 

- 

- 

124.122.983 

28.849.020 

4.794.150 

10.483.483 

- 

- 

5.273.792 

- 

- 

15.439.127 

- 

- 

- 

1.407.691 

- 

- 

311.964.138 

- 

- 

- 

- 

12.494.146 

- 

- 

- 

298.320 

997.388 

123.494.643 

41.168 

23.939.071 

2.610.749 

20.637.656 

- 

92.800 

5.811.647 

2.671.342 

20.576.082 

20.482.002 

- 

- 

198.864 

- 

24.000 

27.830.493 

26.980 

151.542 

- 

288.941 

- 

159.358 

262.827.192 

48.315 

48.315 

11.500 

11.500 

8.697.866 

- 

- 

- 

276.283 

- 

98.175.795 

36.459 

18.067.783 

1.407.692 

15.653.187 

- 

85.500 

4.632.410 

2.154.221 

15.625.348 

18.815.054 

- 

13.500 

185.865 

- 

18.000 

21.637.591 

- 

112.310 

- 

157.770 

- 

55.178 

205.807.812 

- 

- 

10.900 

10.900 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




- 

17.249.606 

- 

- 

- 

542.507 

5.173.443 

- 

- 

- 

1.422.855 

- 

1.039.608 

2.944.975 

13.846 

- 

- 

16.548.580 

- 

- 

- 

- 

1.556.059 

- 

- 

- 

1.920.668 

- 

- 

48.412.147 

44.682 

44.682 

11.673.494 

11.673.494 

- 

14.643.592 

- 

- 

- 

6.757.808 

5.724.953 

- 

- 

- 

3.673.027 

- 

592.378 

4.400.254 

- 

- 

- 

17.213.504 

- 

- 

- 

- 

977.012 

- 

321.401 

- 

2.420.106 

- 

8.739 

56.732.774 

107.653 

107.653 

9.307.980 

9.307.980 

121

122 



NOTA 5: BENS DISPONÍVEIS RESTRITOS, GARANTIAS CONCEDIDAS E COMPROMISSOS EVENTUAIS 

- BENS DISPONÍVEIS RESTRITOS 

CREDOR / 

BENEFICIÁRIO 

Governo da Província de São Luis 

- GARANTIAS CONCEDIDAS 

CREDOR / 

BENEFICIÁRIO 

Estado Nacional 

MOEDA 

ORIGINAL 

ARS 

MOEDA 

ORIGINAL 

ARS 

TIPO DE 

GARANTIA 

Hipotecária 

TIPO DE 

GARANTIA 

GARANTIA 

Imóveis Terrenos 

Codevedor solidário de Frutos de 

Cuyo S.A. (Caução Juratória) 

VALOR DO LIVRO GARANTIA 

CONCEDIDA A 31.12.11 

ARS 

0.196.334 

VALOR DO LIVRO GARANTIA 

CONCEDIDA A 31.12.11 

ARS 

5.103.592 

Assim mesmo, em virtude da operação descrita em Nota 9 às Demonstrações Contábeis Consolidadas, a Sociedade se 

constituiu em fiador solidário e principal pagador de todas as obrigações que a sociedade controlada La Campagnola 

S.A.C.I tivesse com a parte compradora, emergente de dito acordo. 

- COMPROMISSOS EVENTUAIS 

Em virtude do Contrato Marco de Investimento com o Grupo Danone, a Sociedade celebrou com B.A.S.A, um acordo 

pelo qual Arcor S.A.I.C. obriga-se à provisão dos serviços necessários para a elaboração de certos produtos utilizando 

ativos de propriedade de B.A.S.A. 

Em virtude disso, existem imobilizados de B.A.S.A. localizados em fábricas da Arcor S.A.I.C. que, em 31 de dezembro 

de 2011, possuem um valor residual de ARS 198.214, por estes bens a Arcor S.A.I.C. obriga-se à custódia dos mesmos 

e a manter os seguros correspondentes. 

Em virtude dos contratos de Maquila realizados pela Sociedade com terceiros, em 31 de dezembro de 2011 a Sociedade 

possui em seus almoxarifados estoque de açúcar de terceiros por uma quantia de ARS 34.184.248. 

Assim mesmo, a Sociedade possui em seus almoxarifados, estoque de produtos terminados de propriedade de terceiros 

para sua comercialização por um valor de ARS 3.569.822 (não inclui estoque de outras sociedades relacionadas). 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






NOTA 6: EVOLUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 

Em cumprimento da R.G.N° 368/01 da C.N.V., expõe-se o seguinte: 

2009 2010 2011 

Capital social no início 46.211.714 46.211.714 46.211.714 

CAPITAL SOCIAL NO ENCERRAMENTO 46.211.714 46.211.714 46.211.714 

O Capital Social de ARS 46.211.714 está representado por 1.091.564 ações ordinárias nominativas não endossáveis classe A 

de ARS 0,01 de valor nominal cada uma e com direito a 5 votos por ação, e por 4.620.079.824 ações ordinárias nominativas 

não endossáveis classe B, de ARS 0,01 de valor nominal cada uma com direito a 1 voto por ação. 

NOTA 7: EMPRÉSTIMOS TOMADOS PELA SOCIEDADE – PROGRAMA DE FINANCIAMENTO – 

OBRIGAÇÕES NEGOCIÁVEIS 

a. Programa de financiamento combinado com a International Finance Corporation (IFC) – World Bank Group 

a.1. Com data 27 de maio de 2009 a Sociedade subscreveu a um programa de financiamento com o IFC, para ser 

aplicado ao cancelamento de dívida de curto prazo, como assim também ao financiamento do plano de investimento 

do Grupo Arcor. 

O empréstimo se instrumentou em três partes: Parte A por USD 10.000.000 e Parte B por USD 80.000.000, précancelados 

em sua totalidade no mês de maio de 2011. A Parte C por USD 10.000.000, contempla um prazo de carência 

de 4 anos com cancelamentos semestrais a partir de maio de 2013. O vencimento do saldo final está previsto para 15 

de maio de 2014. O montante das amortizações é de USD 3.300.000, a exceção da última cota cujo montante alcança 

USD 3.400.000. Em 31 de dezembro de 2011 o capital endividado por esta parte alcança a quantia de USD 10.000.000. 

a.2. Com data 20 de dezembro de 2007 a Sociedade, obteve financiamento com o IFC, instrumentado em duas partes: 

● A Parte A por USD 50.000.000, que contempla um prazo de carência de 2 anos com cancelamentos semestrais a 

partir de janeiro de 2010. O Vencimento do saldo final está previsto para 15 de janeiro de 2018. O montante de 

cada amortização alcança USD 2.940.000 com exceção da última cota cujo montante alcança os USD 2.960.000. 

Em 31 de dezembro de 2011 o capital endividado por esta parte atinge a soma de USD 38.240.000. 

● A Parte B por USD 80.000.000, que contempla um prazo de graça de 2 anos com cancelamentos semestrais a 

partir de janeiro de 2010. O Vencimento do saldo final está previsto para 15 de janeiro de 2014. O montante das 

primeiras amortizações atinge os USD 6.400.000, sendo as sete restantes de USD 9.600.000. Em 31 de dezembro 

de 2011, o capital endividado por esta parte atinge a soma de USD 48.000.000. 

O conjunto de empréstimos com IFC apuram uma taxa de juros variável em base Libor mais um spread diferencial 

médio ponderado de 2,9%, sendo pagos em forma semestral. 

b. Empréstimos de longo prazo com outras entidades financeiras 

Durante o mês de junho de 2010, a Sociedade obteve financiamento em pesos com entidades bancárias locais por 

um montante de ARS 50.000.000 e ARS 100.000.000 a taxa fixa, com pagamentos mensais de juros e amortização 

ao vencimento em janeiro e junho de 2012, respectivamente. 

No terceiro trimestre do ano 2010, a Sociedade obteve financiamento em pesos com entidades bancárias locais por um 

montante de ARS 30.000.000 a taxa fixa, com pagos mensais de juros e amortização ao vencimento em fevereiro de 2012. 

Em 31 de dezembro de 2011, o capital endividado por estes empréstimos alcança o valor de ARS 180.000.000. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




123

124 



c. Emissão de obrigações negociáveis 

c.1. Programa Global de Obrigações Negociáveis por até USD 500.000.000 

Com data 27 de fevereiro de 2010, os Acionistas da Sociedade reunidos em Assembleia Geral Ordinária consideraram 

e aprovaram a criação de um novo Programa Global de emissão de Obrigações Negociáveis simples não conversível em 

ações por um montante máximo de USD 500 milhões ou seu equivalente em outras moedas com um prazo máximo 

de cinco (5) anos contados a partir da autorização do Programa pela C.N.V. ou qualquer prazo maior que se autorize 

em forma geral segundo as normas vigentes e nos termos da Lei de Obrigações Negociáveis, delegando na Diretoria da 

Sociedade a faculdade de determinar as condições de emissão e de realizar todo ato necessário e/ou conveniente para 

implementar dita resolução. 

Com data 25 de outubro de 2010, a C.N.V., mediante a Resolução N° 16.439 aprovou o citado programa. 

c.2. Emissão de Obrigações Negociáveis 

Com data 9 de novembro de 2010, a Sociedade emitiu a Classe 1 de obrigações negociáveis a taxa fixa, simples não 

conversíveis em ações por um montante total de USD 200 milhões, sob o Programa Global de Emissão de Obrigações 

Negociáveis, descrito no ponto anterior. 

O destino dos fundos líquidos derivados da oferta e venda das obrigações negociáveis emitidas sob o citado Programa 

foi a refinanciamento de passivos, amortização e/ou cancelamento de empréstimos com entidades financeiras locais e 

estrangeiras e/ou organismos multilaterais de crédito, tanto em pesos quanto em dólares americanos, e a necessidade 

de capital de trabalho na Argentina. 

c.3. Principais termos da Classe 1 

Montante final da emissão USD 200.000.000 

Data de emissão 9 de novembro de 2010 

Moeda Dólares americanos 

Data de vencimento 9 de novembro de 2017 

Taxa de juros 7,25% 

Data de pagamento de juros Semestralmente, por semestre vencido, em 9 de maio e 9 de novembro de cada ano, 

até a data de vencimento. 

Preços de resgate Os preços de resgate das Obrigações Negociáveis (expressos como porcentagens de 

seu valor nominal ao vencimento) no suposto de “Resgate a Opção da Companhia 

sem Prima” serão: 

• a partir do quarto aniversário da Data de Emissão de 103,625%, 

• a partir do quinto aniversário e até o sexto aniversário de 101,813% e 

• a partir do sexto aniversário 100,000%. 

c.4. Compromissos e limitações incluídos nas Obrigações Negociáveis 

Os termos e condições das Obrigações Negociáveis Classe 1 emitidas incluem certos compromissos e limitações assumidos 

pela Sociedade que são comuns neste tipo de operações, entre as que cabe mencionar como mais relevantes: 

● Só poderá incorrer ou permitir que suas sociedades controladas incorram em qualquer endividamento adicional 

sempre que o rateio “Coeficiente de Cobertura de Cargos Fixos” (definido nos termos do Suplemento de Preço 

correspondente à Classe 1 do Programa Global) para os últimos quatro trimestres haja sido de pelo menos 3 a 1. 

Esta limitação não é aplicável a certos endividamentos permitidos especificados no mencionado Suplemento. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






● Unicamente poderá constituir ou permitir que suas sociedades controladas constituam qualquer gravame sobre 

seus bens ativos ou receitas com o objetivo de garantir o pagamento de qualquer endividamento na medida em 

que as Obrigações Negociáveis fiquem garantidas em forma equivalente e proporcional. Esta limitação não é 

aplicável a certos gravames permitidos e só começará a operar na medida em que os gravames constituídos pela 

Sociedade ou por qualquer de suas sociedades controladas garantam dívida cujo capital exceda 10% de seus 

“ativos Tangíveis Líquidos” (definidos no Programa Global). 

● Assume-se a obrigação de oferecer a recompensa das Obrigações Negociáveis a 101% de seu montante de 

capital, mais os juros depurados e não pagos em caso de que tenha lugar um “Câmbio de Controle”, definido nos 

termos do Suplemento de Preço correspondente à Classe 1 do Programa Global. 

À data de apresentação das presentes Demonstrações Contábeis não se obsevam inadimplências destes compromissos. 

A taxa de endividamento médio ponderado dos empréstimos financeiros da Sociedade em 31 de dezembro de 2011 

atinge 14,5% nominal anual para os empréstimos a longo prazo em pesos com outras entidades e 5,8% nominal anual 

para o financiamento em dólares (IFC e Obrigações Negociáveis). 

Cumprimento de índices financeiros e outras obrigações 

Os programas de financiamento combinados com o IFC estabelecem certas condições e compromissos a serem cumpridos 

pela Sociedade durante a vigência dos mesmos, entre os que se encontram o cumprimento de índices específicos, 

determinadas condições para a distribuição de dividendos e a restrição a realizar empréstimos em excesso de certa quantia. 

NOTA 8: INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS 

8.1. Cobertura de taxas de juros 

A Sociedade subscreveu contratos de cobertura de taxa de juros, com o objetivo de obter uma cobertura repeito do curso 

financeiro variável (Taxa Libor) de alguns programas de financiamento concedido pelo International Finance Corporation 

(IFC) – World Bank Group, tal como se descreve em Nota 7, às presentes Demonstrações Contábeis Individuais. 

O detalhe dos contratos de cobertura vigentes é o seguinte: 

DATA DE 

CONCENTRAÇÃO 

Julho 2008 24.000.000 

Agosto 2008 24.000.000 

TOTAL 48.000.000 

MONTANTE 

DE COBERTURA VENCIMENTO 

EM USD 

Escala de vencimentos equivalente 

à do citado empréstimo 

Escala de vencimentos equivalente 

à do citado empréstimo 

(*) A vigência destas coberturas começou em 15 de janeiro de 2009, sendo a taxa média aplicável às quantias de cobertura de 4,1950%. 

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os valores estimados de mercado destes instrumentos derivados alcançam os 

ARS 10.904.196 (passivo) e ARS 17.458.004 (passivo), respectivamente, os quais se expõem no item outros passivos 

circulantes e não circulantes das demonstrações de situação patrimonial. 

As mudanças de medição destes instrumentos, que foram reconhecidas no item “resultados diferidos” incluído no 

Patrimônio líquido, alcançaram os ARS 1.964.192 (prejuízo diferido) e ARS 7.739.260 (prejuízo diferido), pelos 

exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 respectivamente. Por outro lado foram desafetados e 

imputados a resultados, ARS 8.518.000 (Prejuízo) e ARS 17.362.548 (Prejuízo), os que se expõem na Demonstração 

de Resultados no item Resultados financeiros e por posse gerados por passivos. 


Presidente 





Presidente 

(*) 

(*) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




125

126 



8.2. Contratos de compra a futuro de moeda 

No presente exercício, a Sociedade celebrou operações de compra a futuro de dólares americanos com o objetivo de cobrir 

o risco de câmbio de dita moeda relacionado com seus passivos financeiros. 

Em 31 de dezembro de 2011 as coberturas existentes cobriam operações por compras de dólares com vencimento em 

janeiro, fevereiro, março, maio, julho de 2012 por um total de USD 54.400.000, a um preço médio ponderado de ARS 4,48 

por cada dólar. 

Como consequência desta operatória, a Sociedade possui um crédito de ARS 21.621.101 o qual se encontra exposto na 

linha de Créditos por instrumentos financeiros derivados do item Outros créditos circulantes das Demonstrações de Situação 

Patrimonial. 

No exercício anterior, a Sociedade celebrou operações de compra a futuro de dólares americanos com o objetivo de cobrir 

o risco de câmbio da mencionada moeda relacionado com seus passivos financeiros. Estas operações foram liquidadas com 

anterioridade em 31 de dezembro de 2010, pelo qual, não havia ativos ou passivos registrados ao fechamento desse 

exercício por estes contratos. 

Pelo exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Sociedade reconheceu em suas Demonstrações Contábeis 

pelas operações citadas e outras que foram liquidadas, prejuízos por ARS 1.922.100 e ARS 14.147.554, respectivamente, os 

quais foram imputados em Demonstrações de resultados no item Resultados financeiros e por posse - Gerados por ativos. 

NOTA 9: COMPRA DE AÇÕES DA SOCIEDADE CONTROLADORA, OUTRAS EMPRESAS 

RELACIONADAS E AÇÕES PRÓPRIAS 

- COMPRA DE AÇÕES DA SOCIEDADE CONTROLADORA E OUTRAS EMPRESAS RELACIONADAS 

Com data 23 de março de 2010, a Sociedade adquiriu 20.126.200 ações do Grupo Arcor S.A. (sociedade controladora). 

O preço de aquisição alcançou a quantia de USD 75.000.000 (ARS 289.875.000 equivalentes ao tipo de câmbio do 

momento da transação) pagável da seguinte forma: (i) 50% ao momento de se celebrar a compra e venda; e (ii) o saldo 

mediante financiamento da parte vendedora a um prazo de cinco anos contados a partir da celebração da compra e venda 

pagável em cinco parcelas anuais, iguais e consecutivas, com mais juros sobre os saldos endividados. O saldo do preço 

com mais juros expõem-se no item Outros passivos circulantes e não circulantes das Demonstrações de Situação 

Patrimonial. 

O pago do saldo do preço de compra encontra-se instrumentado pela entrega à parte vendedora, de notas promissórias 

correspondentes ao capital, quer dizer, sem incluir juros e outras notas promissórias pelos juros correspondentes ao 

vencimento do primeiro ano. Ditas notas promissórias encontram-se com o aval da sociedade controlada Cartocor S.A. 

Exitem restrições pautadas contratuais à sessão ordinária, o endosso e desconto dessas notas promissórias. 

Com data 10 de dezembro de 2010, os acionistas da Sociedade, reunidos em Assembleia Geral Ordinária, resolveram a 

distribuição destas ações como um dividendo em espécie. 

Por contratos separados aos mencionados no primeiro parágrafo, a Sociedade comprou (i) 365 ações de valor nominal 

pesos um (ARS 1) cada uma e com direito a um (1) voto por ação, emitidas pela Bagley Argentina S.A. no valor fixo e 

definitivo de ARS 725, e (ii) 409 ações emitidas pela Alimentos Indal S.A. no valor fixo e definitivo de ARS 30.498. 

- AQUISIÇÃO DE AÇÕES PRÓPRIAS 

Com data 23 de março de 2010 por contratos separados aos mencionados no ponto anterior, a Sociedade adquiriu 15.944 

ações da classe B, de valor nominal pesos um centavo (ARS 0,01) cada uma e com direito a um voto por ação emitida pela 

Arcor S.A.I.C. no valor fixo e definitivo de ARS 5.713. com data 30 de setembro de 2010, a Sociedade transferiu a 

totalidade desta posse acionária a sua sociedade controladora no valor fixo e definitivo de ARS 5.713, o qual expõe-se nas 

Demonstrações de Evolução do Patrimônio Líquido. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






NOTA 10: VENDA DE IMÓVEL TERRENO 

Com data 1 de junho de 2011, a Sociedade subscreveu à escritura translativa de domínio de um imóvel terreno localizado 

na cidade de Córdoba. O preço de venda alcançou os USD 21.000.000, no qual foi cobrado em sua totalidade, prévio à 

subscrição de dito instrumento. 

O resultado gerado por esta operação expõe-se nas Demonstrações de Resultados no item Outras receitas (despesas) Não 

operacionais líquidas. 

NOTA 11: ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA 

A C.N.V., através das R.G. Nº 562/09 e 576/10 estabeleceu a aplicação das R.T. Nº 26 e 29 da F.A.C.P.C.E., que adotam as 

N.I.I.F. (IFRS por suas siglas em inglês), emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB, por suas 

siglas em inglês), para as entidades incluídas no regime de oferta pública da Lei N°17.811, seja por seu capital, seja por 

suas obrigações negociáveis, ou que tenha solicitado autorização para estar incluída em dito regime. 

A aplicação de tais normas resultará obrigatória para a Sociedade a partir do exercício que se inicie em 1º de janeiro de 

2012, sendo as primeiras demonstrações financeiras trimestrais a apresentar nestas normas os correspondentes em 31 de 

março de 2012. 

Em consequência, a data de transmissão às N.I.I.F. para a Sociedade, segundo o estabelecido na N.I.I.F. 1 “Adoção por 

primeira vez das N.I.I.F.”, é em 1 de janeiro de 2011. 

As demonstrações financeiras individuais (denominadas demonstrações contábeis individuais em ARG PCGA) da Arcor 

S.A.I.C. foram preparadas segundo as Normas Gerais e Particulares de avaliação e exposição contábil exigidas pelas R.G. 

Nº 441/03, 485/05, 487/05 e 494/06 da C.N.V., as quais diferem respeito das N.I.I.F., sendo estas diferenças de medição 

e exposição. 

Segundo o estabelecido pela R.T. Nº 26 da F.A.C.P.C.E., nas demonstrações financeiras individuais de entidades que devam 

apresentar demonstrações financeiras consolidadas, os investimentos em sociedades controladas, entidades controladas de 

forma conjunta e entidades nas que se possui influência significativa, serão contabilizados utilizando o “método da 

participação” ou “método do valor patrimonial proporcional”. Este critério difere do estabelecido no parágrafo 38 da 

N.I.C. 27, segundo a qual a contabilização deve se realizar em tais casos, ao custo ou ao seu valor razoável. Esta situação 

constituirá a única exceção à aplicação integral de N.I.I.F., nas demonstrações financeiras individuais. 

Em Nota 11 às Demonstrações contábeis Consolidadas, expõem-se as isenções ou dispensas optativas que foram utilizadas 

pela Sociedade e suas subsidiárias, considerando a N.I.I.F. 1, no processo de conversão das normas contábeis vigentes na 

Argentina (ARG PCGA) às N.I.I.F. 

De acordo com o requerido pelas disposições da R.T. Nº 29 da F.A.C.P.C.E., incluem-se a seguir as conciliações do 

patrimônio líquido determinado de acordo com ARG PCGA e o determinado de acordo com R.T. Nº 26 da F.A.C.P.C.E. em 

31 de dezembro de 2011 em 1 de janeiro de 2011 e a conciliação do resultado integral pelo exercício encerrado em 31 

de dezembro de 2011. Em tal sentido, a Sociedade considerou a preparação destas conciliações, aquelas N.I.I.F. que estima 

serão aplicáveis para a preparação de suas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012. 

As partidas e cifras incluídas nestas conciliações poderiam modificar-se na medida em que, quando se preparem as 

demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012, as normas que se utilizem fossem diferentes. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




127

128 



A. Conciliação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011 

31.12.11 01.01.11 

REF. AUMENTO / (REDUÇÃO) 

ARS 

PATRIMÔNIO LÍQUIDO BAIXO ARG PCGA 

AJUSTES R.T. Nº 26 

1.975.079.542) 1.663.702.324) 

1. Efeito dos ajustes a N.I.I.F. na avaliação dos investimentos em subsidiárias (a) 205.229.098) 256.182.310) 

2. Propriedades, fábrica e equipamento e Propriedades de investimento 

Custos financeiros não capitalizáveis em Propriedades fábricas e equipo (b) (2.939.702) (3.179.274) 

Custos financeiros não capitalizáveis em Propriedades de investimento (b) (13.906) (85.136) 


Custos financeiros não capitalizáveis (b) (21.455.191) (21.455.191) 

Amortização de ativos intangíveis com vida útil indefinida (c) 77.450) 77.450) 


Mudança de critério de medição (d) (6.238.483) (7.710.148) 


Mudança de critério de medição (e) (1.628.018) (53.802.914) 

6. Outros ajustes menores (585.208) 604.264) 

7. Efeito impositivo dos ajustes a R.T. Nº 26 (f) 11.337.131) 29.678.177) 

TOTAL AJUSTES R.T. Nº 26 183.783.171) 200.309.538) 

PATRIMÔNIO LÍQUIDO BAIXO R.T. Nº 26 2.158.862.713) 1.864.011.862) 

B. Conciliação das demonstrações de resultado integral em 31 de dezembro de 2011 

B.1. Conciliação entre o resultado líquido do exercício determinado de acordo com ARG PCGA e N.I.I.F. 

REF. 

31.12.11 

LUCROS / 

(PREJUIZOS) 

ARS 

LUCROS LÍQUIDOS BAIXOS ARG PCGA 475.823.410) 


1. Efeito dos ajustes a N.I.I.F. na avaliação dos investimentos em subsidiárias (a) (31.479.761) 

2. Propriedades, fábrica e equipamento e Propriedades de investimento 

Custos financeiros não capitalizáveis (b) 310.802) 


Mudança de critério de medição (d) 1.471.665) 


Mudança de critério de medição (e) 52.174.896) 

5. Outros ajustes menores (1.189.472) 

6. Efeito impositivo dos ajustes a R.T. Nº 26 (f) (18.341.046) 

TOTAL AJUSTES R.T. Nº 26 2.947.084) 

LUCROS LÍQUIDOS BAIXOS R.T. Nº 26 478.770.494) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 






B.2. Conciliação entre as variações dos Resultados Diferidos baixo ARG PCGA e os Outros Resultados Integráveis 

baixo R.T. Nº 26 

31.12.11 

REF. 


ARS 

RESULTADOS DIFERIDOS DO EXERCÍCIO BAIXO ARG PCGA 6.553.808) 


1. Efeito dos ajustes a N.I.I.F. na avaliação dos investimentos em subsidiárias (a) (19.195.716) 

2. Efeito impositivo dos ajustes a N.I.I.F. em Arcorpar S.A. (f) (277.734) 

) 

TOTAL AJUSTES R.T. Nº 26 (19.473.450) 

OUTROS RESULTADOS INTEGRAIS DO EXERCÍCIO BAIXO R.T. Nº 26 (12.919.642) 

C. Explicações dos ajustes 

(a) Efeito dos ajustes a N.I.I.F. na avaliação dos investimentos em subsidiárias 

Surge como consequência de aplicar o “método de valor patrimonial proporcional”, aos ajustes de avaliação por 

conversão a N.I.I.F., em cada uma das subsidiárias e entidades controladas em forma conjunta. Em Nota 11 às 

Demonstrações Contábeis Consolidadas, descrevem-se os principais ajustes incorporados. 

(b) Custos financeiros não capitalizáveis 

Em Nota 11 C. (b) às demonstrações contábeis consolidadas expõe-se a explicação deste ajuste (vide Nota 1.5. (b) às 

demonstrações contábeis individuais para referenciar os montantes ajustados). 

(c) Amortização de ativos intangíveis com vida útil indefinida 

Em Nota 11 C. (c) às demonstrações contábeis consolidadas expõe-se a explicação de ajuste. 

(d) Mudança de critério de medição de ativos biológicos 

Em Nota 11 C. (d) às demonstrações contábeis consolidadas expõe-se a explicação de ajuste. 

(e) Mudança de critério de medição de existências 

Em Nota 11 C. (e) às demonstrações contábeis consolidadas expõe-se a explicação de ajuste. 

(f) Efeito impositivo dos ajustes a R.T. Nº 26 

Em Nota 11 C. (f) às demonstrações contábeis consolidadas expõe-se a explicação de ajuste. 

D. Principais diferenças relacionadas com critérios de exposição 

D.1. Impactos da aplicação da R.T. Nº 26 na Demonstração de Situação Financeira 

Em ARG PCGA, os diversos itens da Demonstração de Situação Patrimonial se expõem em ordem decrescente de 

liquidez, enquanto que, segundo a R.T. Nº 26 existe flexibilidade com respeito a isto. A Sociedade decidiu optar por 

expor os itens em ordem crescente de liquidez, o que é uma prática habitual na indústria de consumo em massa. Assim 

mesmo, criam-se novas categorias de itens, os quais são exigidos pela R.T. Nº 26. 

D.2. Impactos da aplicação da R.T. Nº 26 na Demonstração de Resultados 

Como consequência da R.T. Nº 26 geraram-se impactos na exposição das causas do resultado líquido do exercício, 

como serem certas reclassificações de despesas comerciais e a eliminação do resultado por posse de estoques e do item 

outras receitas (despesas) não operativa. 

D.3. Impactos da aplicação da R.T. Nº 26 na Demonstração de Fluxos de Caixa 

Em ARG PCGA os efeitos das flutuações dos tipos de câmbio sobre a caixa e equivalentes de caixa não se apresentam 

como uma categoria separada dentro da Demonstração de Fluxos de Caixa tal como o requer a R.T. Nº 26 senão dentro 

dos fluxos de atividades operativas. 

Os efeitos de dita reclassificação para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 atinge os ARS 25.537.204. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




129

130 

Imobilizado - Anexo A 




Veículos 





Alfaf. plantac. e campinas permanentes 

Canavial 



Adiantamentos a fornecedores 

- Moeda local 

Adiantamentos por oper. de importação 

- Moeda local 

- Moeda estrangeira (Anexo G) 



CONTA PRINCIPAL VALOR NO INICIO 

DO EXERCÍCIO 

Estado de situação patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 


664.829.088 

20.120.811 

100.313.487 

23.612.669 

22.033.676 

153.696.753 

233.798.327 

30.005.671 

212.766 

41.249.628 

275.000 

32.035.745 

34.064 

1.061.673 

9.711.057 

1.332.990.415 

1.249.151.324 

AUMENTOS 

1.405.598 

1.982.332 

6.011.144 

7.167.861 

- 

- 

90.932 

(2) 13.989.714 

- 

(3) 11.519.016 

330.827 

76.817.215 

803.808 

49.157 

44.237.042 

164.404.646 

96.550.096 

(1) Inclui transferências do item Outros investimentos não circulantes. 

(2) Inclui ARS 12.446.506 correspondentes a variações líquidas originadas pelo resultado por posse de ativos biológicos. A contrapartida desse aumento expõe-se no item 

“Resultado por posse de ativos biológicos” da Demonstração de Resultados. Em 31 de dezembro de 2010 incluiu-se ARS 16.515.974 por este conceito. 

(3) Inclui ARS 8.342.408 correspondentes a variações líquidas originadas pelo resultado por posse de ativos biológicos. A contrapartida deste aumento expõe-se no item 

“Resultado por posse de ativos biológicos” da Demonstração de Resultados. Em 31 de dezembro de 2010 incluiu-se ARS 12.360.200 por este conceito. 


Presidente 





Presidente


REDUÇÕES 

(1.316.689) 

(4.768) 

(303.769) 

(2.033.277) 

(708.200) 

(1.351.137) 

(598.409) 

(2) (2.120.595) 

-) 

(3) (18.887.790) 

-) 

-) 

(4.931) 

(196.053) 

(270.404) 

(27.796.022) 

(12.711.005) 


(1) 

83.047.042) 

1.430.088) 

950.944) 

-) 

27.982) 

199.907) 

2.379.977) 

-) 

-) 

7.655.769) 

-) 

(53.350.406) 

(629.952) 

(716.751) 

(40.964.047) 

30.553) 

-) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




VALOR NO ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

747.965.039 

23.528.463 

106.971.806 

28.747.253 

21.353.458 

152.545.523 

235.670.827 

41.874.790 

212.766 

41.536.623 

605.827 

55.502.554 

202.989 

198.026 

12.713.648 

1.469.629.592 

1.332.990.415 

131

132 

Imobilizado - Anexo A (continuação) 

Estado de situação patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 



CONTA PRINCIPAL VALOR NO INICIO REDUÇÕES TRANSFERÊNCIAS 

DO EXERCÍCIO (1) 

Máquinas e instalações (541.436.010) 1.316.689 (2.243) 

Moldes e ferramentas (18.209.386) - -) 

Móveis e utensílios (93.040.311) 296.859 -) 

Veículos (16.187.670) 1.952.001 -) 

Imóveis terrenos -) - -) 

Imóveis edificações (92.274.447) 1.337.988 (42.637) 

Imóveis instalações (165.775.229) 341.711 -) 

Produção de pedigree (12.044) - -) 

Alfaf. plantac. e campinas permanentes (212.586) - -) 

Canavial (22.896.933) (3) 14.083.030 -) 

Imobilizado em trânsito -) - -) 


Adiantamentos a fornecedores 

-) - -) 

- Moeda local 

Adiantamentos por oper. de importação 

-) - -) 

- Moeda local -) - -) 

- Moeda estrangeira (Anexo G) -) - -) 

TOTAIS EM 31.12.11 (950.044.616) 19.328.278 (44.880) 

TOTAIS EM 31.12.10 (901.135.858) 10.339.967 -) 

(4) O destino contábil das depreciações do exercício informa-se no Anexo H. 


Presidente 





Presidente


% DO EXERCÍCIO ACUMULADAS 31.12.11 31.12.10 

(4) NO ENCERRAMENTO (Nota 1) (Nota 1) 

DO EXERCÍCIO 

10 (31.911.967) (572.033.531) 175.931.508 123.393.078 

20 (2.259.699) (20.469.085) 3.059.378 1.911.425 

10 (4.754.213) (97.497.665) 9.474.141 7.273.176 

20 (3.878.735) (18.114.404) 10.632.849 7.424.999 

- -) -) 21.353.458 22.033.676 

3 (3.903.941) (94.883.037) 57.662.486 61.422.306 

5 (8.371.767) (173.805.285) 61.865.542 68.023.098 

5 (1.500) (13.544) 41.861.246 29.993.627 

20 -) (212.586) 180 180 

20 (8.922.693) (17.736.596) 23.800.027 18.352.695 

- -) -) 605.827 275.000 

- -) -) 55.502.554 32.035.745 

- -) -) 202.989 34.064 

- -) -) 198.026 1.061.673 

- -) -) 12.713.648 9.711.057 

(64.004.515) (994.765.733) 474.863.859 

(59.248.725) (950.044.616) 382.945.799 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




133

134 

Ativos Intangíveis - Anexo B 

Demonstração de situação patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e 2010. 



Marcas de fábrica e registros de designer 

Licenças, software e outros 

Cargos diretos por comb. de negócios 

- Groupe Danone 




(1) O destino contábil das amortizações do exercício informa-se em Nota 2.10. 


Presidente 


VALOR NO 

INICIO DO 

EXERCÍCIO 

19.745.815 

23.548.841 

11.731.250 

4.512.115 

59.538.021 

43.966.536 




AUMENTOS REDUÇÕES 

VALOR NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

- 

30.169.356 

- 

- 

30.169.356 

15.611.507 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(40.022) 


Presidente 

19.745.815 

53.718.197 

11.731.250 

4.512.115 

89.707.377 

59.538.021

ACUMULADAS 

NO INICIO 

DO EXERCÍCIO 

(18.274.265) 

(5.372.589) 

(11.731.250) 

(4.512.115) 

(39.890.219) 

(34.318.049) 

AMORTIZAÇÕES LÍQUIDO RESULTANTE 

REDUÇÕES 

- 

- 

- 

- 

- 

40.022 

DO EXERCÍCIO 

(1) 

-) 

(10.677.648) 

-) 

-) 

(10.677.648) 

(5.612.192) 

ACUMULADAS 

NO ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

(18.274.265) 

(16.050.237) 

-) 

(11.731.250) 

(4.512.115) 

(50.567.867) 

(39.890.219) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




31.12.11 

(Nota 1) 

1.471.550 

37.667.960 

-) 

-) 

39.139.510 

31.12.10 

(Nota 1) 

1.471.550 

18.176.252 

-) 

-) 

19.647.802 

135

136 

Investimento em Ações e Outros Valores Negociáveis, Participações em Outras 

Sociedades e Valores de Rentabilidade por Aquisições - Anexo C 

EMISSOR E CARACTERÍSTICAS 

DOS VALORES 

INVESTIMENTOS NÃO CIRCULANTES 



VALOR 

NOMINAL 

QUANTIDADE VALOR DE 

CUSTO 

AJUSTADO 

31.12.11 

(Nota 1) 

VALOR DE LIVROS 

31.12.10 

(Nota 1) 

AÇÕES SEM COTAÇÃO 

- Outros - 990 1.691 1.035 1.035) 

SUBTOTAL 1.691 1.035 1.035) 

AÇÕES SOCIEDADES RELACIONADAS 

- Agrofrutos S.A. 1,00 16.444 35.725 19.170) 19.750) 

- Alica S.A. 0,01 171.995.272 4.457.361 315.739) 8.067.659) 

- Alimentos Indal S.A. (1) - 309.676 8.634.454 27.740.081) 25.725.841) 

- Arcor A.G. (S.A., Ltd.) (2) 10,00 430.000 10.002.093 26.819.357) 24.983.675) 

- Arcor do Brasil Ltda. (3) 1,00 179.971.708 361.551.804 264.295.913) 253.543.801) 

- Arcor Canadá Inc. (4) 1,00 99 218 1.121.635) 843.897) 

- Arcor U.S.A. Inc. (5) 1,00 9.990 26.940 21.097.283) 16.192.437) 

- Arcorpar S.A. (6) 10.000,00 640.000 1.733.860 21.446.347) 14.124.597) 

- Bagley Latinoamérica S.A. (7) 1,00 49.700.611 198.446.046 546.340.267) 452.540.351) 

- Bagley Argentina S.A. 1,00 391 725 1.099) 740) 

- Candy S.A. 0,01 126.296.536 3.292.318 52.698.401) 40.988.506) 

- Carlisa S.A. 1,00 1.782.000 2.375.424 10.333.592) 10.876.206) 

- Cartocor Chile S.A. (1) - 1.845 1.545 10.592) 11.304) 

- Cartocor de Perú S.A. (8) 1,00 8.916 11.223 5.504) 5.980) 

- Cartocor do Brasil Ind., Com. e Serv. Ltda. (3) 1,00 1 2.912 -) -) 

- Cartocor S.A. 1,00 7.399.778 26.747.470 376.147.670) 366.139.207) 

- Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. 0,01 233.027.936 2.307.295 3.206.994) 1.415.655) 

- Converflex Argentina S.A. 1,00 1.000 125 1.773) 1.790) 

- Converflex S.A. 0,01 163.836.000 6.774.387 13.073.944) 8.438.067) 

- Dos en Uno do Brasil Imp. e Com de Alim. Ltda. (3) 10,00 300.000 5.684.710 188.772) 205.540) 

- Dulciora S.A. 0,01 138.968.449 279.023 16.433.707) 20.773.326) 

- Flexiprin S.A. 0,01 161.387.809 4.039.648 7.366.972) 8.872.650) 

- Frutos de Cuyo S.A. 0,01 624.937.500 28.798.542 44.286.716) 61.572.898) 

- GAP Inversora S.A. 1,00 33.686 52.742 14.963) 17.450) 

- GAP International Holding S.A. (5) - 999 153.946 75.704.271) 54.127.786) 

- Hegolo S.A. (Nota 1.5.i.) 1,00 49.950 509.809 (610.329) (509.251) 

- Indalar S.A. (Nota 1.5.i.) 1,00 291.885 5.014.942 (2.100.818) (486.525) 

- Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. (1) - 158.156.365 165.825.127 317.388.803) 273.083.546) 

- Industria Dos en Uno de Colombia Ltda. (9) 2.550,00 636.685 6.798.000 3.335.650) 4.298.478) 

- La Campagnola S.A.C.I. 1,00 149.637.322 192.673.032 195.082.787) 164.519.998) 

- Productos Naturales S.A. 0,01 133.786.620 4.188.730 6.572.225) 6.566.157) 

- Unidal México S.A. de C.V. (10) 700,00 1.139.481 129.641.845 143.693.892) 122.582.304) 

- Unidal Venezuela S.A. (11) 1,00 2.510.172 599.200 10.855.063) 2.654.641) 

- Van Dam S.A. (12) 1.000,00 70.000 33.459.328 39.556.671) 29.336.940) 

SUBTOTAL 1.204.120.549 2.222.444.706) 1.971.535.401) 

Saldo Exposto em outros passivos (Nota 1.5.i), líquido dos aportes Irrevocáveis - 2.228.744) 513.373) 

SUBTOTAL 1.204.120.549 2.224.673.450) 1.972.048.774) 

(1) Pesos Chilenos, (2) Francos Suíços, (3) Reais, (4) Dólares Canadenses, (5) Dólares Americanos, (6) Guaranis, (7) Euros, (8) Sol Novo, (9) Pesos 

Colombianos, (10) Pesos Mexicanos, (11) Bolívares Fortes e (12) Pesos Uruguaios. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 





Sociedades e Valores de Rentabilidade por Aquisições - Anexo C (continuação) 

EMISSOR E CARACTERÍSTICAS DOS VALORES 

VALORES DE RENTABILIDADE DE NEGÓCIO (*) 

SUBTOTAL 

APORTES IRREVOCÁVEIS SOCIEDADES RELACIONADAS 

- Arcor Canada Inc. 

- Arcor A.G. (S.A., Ltd.) 

- Arcor U.S.A. Inc. 

- Carlisa S.A. 

- Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. 

- Hegolo S.A. (Nota 1.5.i.) 

SUBTOTAL 

OUTROS APORTES IRREVOCÁVEIS E COTAS SOCIAIS 

- Diversos 

SUBTOTAL 

TOTAL 

(*) Vide nota 1.5.i. às Demonstrações Contábeis Individuais. 


Presidente 






VALOR 

DE CUSTO 

AJUSTADO 

147.339.406 

147.339.406 

807.407 

1.184 

10.278.944 

4.352.562 

- 

482.403 

15.922.500 


Presidente 

569.070 

569.070 

31.12.11 

(Nota 1) 

147.339.406 

147.339.406 

807.407 

1.184 

10.278.937 

4.352.562 

- 

482.403 

15.922.493 

569.070 

569.070 

2.388.505.454 

VALOR DE LIVROS 

31.12.10 

(Nota 1) 

147.339.406 

147.339.406 

807.407 

1.184 

10.278.944 

4.352.562 

1.830.636 

482.403 

17.753.136 

569.070 

569.070 

2.137.711.421 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




137

138 


Sociedades e Valores de Rentabilidade por Aquisições - Anexo C (continuação) 

EMISSOR E CARACTERÍSTICAS DOS VALORES 

AÇÕES SOCIEDADES RELACIONADAS 

- Agrofrutos S.A. 

- Alica S.A. 

- Alimentos Indal S.A. 

- Arcor A.G. (S.A., Ltd.) 

- Arcor Canadá Inc. 

- Arcor do Brasil Ltda. 

- Arcor U.S.A. Inc. 

- Arcorpar S.A. 

- Bagley Argentina S.A. 

- Bagley Latinoamérica S.A. 

- Candy S.A. 

- Carlisa S.A. 

- Cartocor Chile S.A. 

- Cartocor de Perú S.A. 

- Cartocor do Brasil Ind., Com. e Serv. Ltda. 

- Cartocor S.A. 

- Constructora Mediterránea S.A.C.I.F.I. 

- Converflex Argentina S.A. 

- Converflex S.A. 

- Dos en Uno do Brasil Imp. e Com. de Alim. Ltda. 

- Dulciora S.A. 

- Flexiprin S.A. 

- Frutos de Cuyo S.A. 

- GAP International Holding S.A. 

- GAP Inversora S.A. 

- Hegolo S.A. 

- Indalar S.A. 

- Industria de Alimentos Dos en Uno S.A. 

- Industria Dos en Uno de Colombia Ltda. 


- Productos Naturales S.A. 

- Unidal México S.A. de C.V. 

- Unidal Venezuela S.A. 

- Van Dam S.A. 

(*) Expressos em pesos argentinos. 


Presidente 







Agropecuária 

Fábrica de Alimentos em Pó 

Fábrica de Conservas de Frutas 

Sociedade de Investimento e Prestação de Serviços 

Comercialização de Produtos Alimentares 

Fábrica de Chocolates e Guloseimas 



Fábrica de Biscoitos 

Sociedade de Investimento 

Fábrica de Guloseimas 

Fábrica de Biscoitos 

Fáb. e comercialização de Emb. de Papelão Ondulado 

Fábrica de Embalagens de Papelão Ondulado 

Fábrica de Embalagens de Papelão Ondulado 

Fábrica de Papelão Ondulado 

Serv. de hotelaria e operações imob. e de investimentos 

Fábrica de Filmes Plásticos 

Fábrica de Filmes Plásticos 


Fábrica de Doces 

Convertedor de Flexíveis 

Fábrica de Conservas 

Sociedade de Investimento e Prestação de Serviços 

Sociedade de Investimento 

Comercialização de Sorvetes e Cremes Gelados 

Portuária 

Fab. e Comercialização de Produtos Alimentares 


Fábrica de Doces e Conservas 

Fábrica de Essências 





Presidente

INFORMAÇÃO SOBRE O EMISSOR 

DATA 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

31.12.11 

ÚLTIMO ESTADO CONTÁBIL 


(*) 

4.266.814 

1.720.000 

5.333.707 

10.000.765 

100 

252.228.371 

26.830 

6.798.302 

231.114.974 

385.934.024 

1.263.000 

1.800.000 

97.662.477 

1.111.489 

1.223.980 

7.400.000 

500.000 

100.000 

1.640.000 

7.060.737 

1.389.774 

1.614.000 

6.250.000 

152.100 

673.723 

350.000 

304.046 

78.721.964 

2.620.699 

149.787.109 

1.338.000 

234.964.200 

3.525.055 

7.287.160 

RESULTADOS 

231.370) 

(7.603.463) 

2.081.807) 

2.473.844) 

297.095) 

(20.575.222) 

4.833.476) 

32.270.336) 

211.905.055) 

183.609.018) 

35.649.598) 

544.823) 

(5.061.569) 

(198.089) 

231.535) 

98.055.325) 

(39.328) 

(506.125) 

3.594.443) 

(63.558) 

642.093) 

494.209) 

(12.532.783) 

54.497.469) 

(40.490) 

(101.180) 

(1.681.556) 

46.194.580) 

(1.520.250) 

37.024.280) 

306.071) 

814.192) 

8.202.824) 

10.430.908) 

PATRIMÔNIO 

LÍQUIDO 

3.916.742) 

475.176) 

27.844.725) 

27.912.746) 

1.964.570) 

318.509.386) 

31.473.918) 

43.217.859) 

649.861.385) 

1.075.049.383) 

53.535.352) 

14.834.498) 

75.315.733) 

550.488) 

1.215.635) 

390.644.329) 

2.321.979) 

53.223.482) 

14.114.665) 

715.520) 

18.090.187) 

7.367.528) 

44.557.018) 

75.780.052) 

299.254) 

(128.205) 

(2.188.352) 

320.888.220) 

5.363.612) 

199.980.821) 

6.572.883) 

146.301.197) 

10.955.909) 

39.860.386) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




% 

0,48943 

99,99725 

99,99968 

100,00000 

99,00000 

84,27141 

99,90000 

50,00000 

0,00017 

51,00000 

99,99726 

99,00000 

0,01406 

0,99997 

0,00016 

99,99700 

99,92857 

0,00333 

99,90000 

26,38242 

99,99360 

99,99245 

99,99000 

99,90000 

5,00000 

99,90000 

96,00000 

99,99999 

62,85658 

99,90000 

99,99000 

99,99983 

99,99960 

100,00000 

V.P.P. 

19.170) 

315.739) 

27.740.081) 

26.820.541) 

1.929.042) 

264.295.913) 

31.376.220) 

21.446.347) 

1.099) 

546.340.267) 

52.698.401) 

14.686.154) 

10.592) 

5.504) 

-) 

376.147.670) 

3.206.994) 

1.773) 

13.073.944) 

188.772) 

16.433.707) 

7.366.972) 

44.286.716) 

75.704.271) 

14.963) 

(127.926) 

(2.100.818) 

317.388.803) 

3.335.650) 

195.082.787) 

6.572.225) 

143.693.892) 

10.855.063) 

39.556.671) 

139

140 

Maior Valor de Ativos - Anexo D 


Imobilizado por aquisição 


SUBTOTAL 

Aquisição de outros investimentos 

Indalar S.A. 

SUBTOTAL 

Crédito por promoção industrial 

Estirenos S.A. 

SUBTOTAL 





VALOR NO INICIO 

DO EXERCÍCIO 

22.020.943 

22.020.943 

4.355.791 

4.355.791 

26.289.006 

26.289.006 

52.665.740 

52.665.740 


REDUÇÕES 

(361.619) 

(361.619) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(361.619) 

-) 

(1) O destino contábil das depreciações do exercício informa-se em Nota 2.11., dentro do item “Variação líquida de outros investimentos”. 

(2) Nota 1.5.m. e Anexo E às Demonstrações Contábeis Individuais. 


Presidente 





Presidente 

VALOR NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

21.659.324 

21.659.324 

4.355.791 

4.355.791 

26.289.006 

26.289.006 

52.304.121 

52.665.740

ACUMULADAS 

NO INÍCIO 

DO EXERCÍCIO 

(14.277.398) 

(14.277.398) 

-) 

-) 

(23.916.246) 

(23.916.246) 

(38.193.644) 

(34.208.165) 

REDUÇÕES 

148.784 

148.784 

- 

- 

- 

- 

148.784 

- 


DO EXERCÍCIO 

(1) 

(1.465.227) 

(1.465.227) 

-) 

-) 

(2.372.760) 

(2.372.760) 

(3.837.987) 

(3.985.479) 

ACUMULADAS NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

(15.593.841) 

(15.593.841) 

-) 

-) 

(26.289.006) 

(26.289.006) 

(41.882.847) 

(38.193.644) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




PREVISÃO POR 

DESVALORIZAÇÕES 

(2) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(573.717) 


31.12.11 

(Nota 1) 

6.065.483 

6.065.483 

4.355.791 

4.355.791 

- 

- 

10.421.274 

31.12.10 

(Nota 1) 

7.743.545 

7.743.545 

4.355.791 

4.355.791 

1.799.043 

1.799.043 

13.898.379 

141

142 

Outros Investimentos - Anexo D (continuação) 



CONTA PRINCIPAL - CARACTERÍSTICAS 

INVESTIMENTOS CIRCULANTES 

Depósitos a prazo fixo 


Fundos comuns de investimento 


Títulos públicos 


SUBTOTAL 

INVESTIMENTOS NÃO CIRCULANTES 

Títulos públicos 


SUBTOTAL 




VALOR NO 

INÍCIO DO 

EXERCÍCIO 

VALOR 

DE 

CUSTO 31.12.11 

(Nota 1) 

44.772.000 

15.751.997 

474.937 

60.998.934 

2.374.687 

2.374.687 

63.373.621 

367.551.424 


44.772.000 

17.541.816 

558.584 

62.872.400 

2.665.000 

2.665.000 

65.537.400 

VALOR REGISTRADO 

AUMENTOS REDUÇÕES TRANSFERÊNCIAS 

(1) 

31.12.10 

(Nota 1) 

348.807.313 

15.753.224 

519.552 

365.080.089 

2.952.000 

2.952.000 

368.032.089 

VALOR NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

Florestamento 1.620.525 - -) -) 1.620.525 

Construções e moradia 3.322.641 - -) -) 3.322.641 

Máquinas e equipamentos 339.149 - -) (2.243) 336.906 

Móveis e utensílios 570.499 - -) -) 570.499 

Veículos 15.095 - -) -) 15.095 

Terrenos 6.190.422 338.187 (1.741.995) (27.984) 4.758.630 

Edificações 1.651.053 - (77.190) (49.842) 1.524.021 

Instalações 1.081.210 - -) 49.516) 1.130.726 

TOTAIS EM 31.12.11 14.790.594 338.187 (1.819.185) (30.553) 13.279.043 

TOTAIS EM 31.12.10 15.016.438 - (225.844) -) 14.790.594 

(1) Inclui transferências para o item Imobilizado. 

(2) As depreciações do exercício expõem-se dentro do item Resultado de investimentos permanentes (Nota 2.11.), na conta “Variação líquida de outros 

investimentos”. 


Presidente 





Presidente

ACUMULADAS 

NO INÍCIO 

DO EXERCÍCIO 

REDUÇÕES 

DEPRECIAÇÕES LÍQUIDO RESULTANTE 


(1) 

DO 

EXERCÍCIO 

(2) 

ACUMULADAS NO 

ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

31.12.11 

(Nota 1) 

31.12.10 

(Nota 1) 

-) - - -) -) 1.620.525 1.620.525 

(3.026.894) - - (14.793) (3.041.687) 280.954 295.747 

(339.149) - 2.243 -) (336.906) - - 

(522.302) - - (10.722) (533.024) 37.475 48.197 

(15.095) - - -) (15.095) - - 

-) - - -) -) 4.758.630 6.190.422 

(1.395.261) 77.190 42.637 (43.402) (1.318.836) 205.185 255.792 

(455.331) - - (61.155) (516.486) 614.240 625.879 

(5.754.032) 77.190 44.880 (130.072) (5.762.034) 7.517.009 

(5.814.999) 196.088 - (135.121) (5.754.032) 9.036.562 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




143

144 

Previsões - Anexo E 

ITENS 

INCLUÍDAS NO ATIVO 

Circulante 


Para devedores inadimplentes 

Moeda local 

Moeda estrangeira (Anexo G) 


Por reintegros a perceber 

Moeda local 

Moeda estrangeira (Anexo G) 

Por outros créditos inadimplentees 



Por cert. a receber Lei 23.697 


Investimentos 

Por outros investimentos 

INCLUIDAS NO PASSIVO 

Circulante 

Para processos laborais, civis e comerciais 

Para contingências 

Não Circulante 

Para processos laborais, civis e comerciais 

Para contingências 





SALDOS NO 

INÍCIO DO 

EXERCÍCIO 

8.756.070 

3.878.060 

456.851 

3.227.590 

1.864.986 

99.827 

18.510.725 

573.717 

10.273.047 

3.653.270 

7.335.236 

16.438.056 

75.067.435 

46.679.301 

EFEITO 

CONVERSÃO 

- 

323.172 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

- 

323.172 

137.853 

(1) A contrapartida contábil dos incrementos do exercício se informa em Anexo H e em Demonstrações de Resultados no item Resultados financeiros gerados 

por passivos. 

(2) A contrapartida contábil dos incrementos e reduções do exercício se informa em Outras receitas operacionais líquidas (Nota 2.10.) d na Demonstração 

de resultados no item Resultados financeiros gerados por passivos. 

(3) A contrapartida contábil da redução do exercício se informa em Resultados de Investimentos permanentes (Nota 2.11.) na conta “Variação líquida de 

outros investimentos”. 

(4) A contrapartida contábil dos incrementos e reduções do exercício se informa em Outras receitas (despesas) não operativas líquidas (Nota 2.12.). 


Presidente 





Presidente

AUMENTOS REDUÇÕES 

APLICAÇÕES 

SALDOS NO ENCERRAMENTO 

DO EXERCÍCIO 

(Nota 1) 

(1) 1.412.478 

(1) 1.451.765 

- 

(2) 2.113.349 

(4) 528.452 

- 

(4) 333.548 

(1) 5.878.168 

(4) 12.685.358 

(1) 1.381.779 

(4) 8.239.437 

34.024.334 

43.513.696 

- 

(2) (1.254.563) 

(2) (2.292.510) 

-) 

(1.980.262) 

(4) (71.465) 

-) 

-) 

(3) (573.717) 

(2) (352.378) 

(4) (4.465.679) 

(2) (528.664) 

(4) (9.136.818) 

(20.656.056) 

(14.082.464) 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




-) 

(927.177) 

-) 

-) 

-) 

-) 

(17.449.344) 

-) 

(70.666) 

-) 

(38.697) 

-) 

(18.485.884) 

(1.180.951) 

8.913.985 

2.433.310 

456.851 

3.360.677 

2.321.973 

99.827 

1.394.929 

- 

15.728.171 

11.872.949 

8.149.654 

15.540.675 

70.273.001 

75.067.435 

145

146 

Custo dos Bens Vendidos e Serviços Prestados - Anexo F 




31.12.11 31.12.10 


Existência no início do exercício (Nota 2.4.): 

Mercadoria de revenda 3.904.950) 

Produtos terminados 304.560.835) 

Produtos em processo 15.556.222) 

Matérias primas e materiais 259.681.061) 

Maquinárias em construção e terminadas 145.488) 583.848.556) 298.280.247) 

Compras do exercício 1.569.202.662) 1.477.888.553) 

Despesas de exercício (Anexo H) 

Salários, salários-hora e encargos sociais 575.018.442) 

Depreciações de imobilizado 52.045.041) 

Energia elétrica, gás e comunicações 159.160.555) 

Outras despesas 349.519.584) 1.135.743.622) 878.708.098) 

Resultado por posse (Demonstrações de Resultados) 51.012.215) 123.092.279) 

Existência ao final do exercício (Nota 2.4.): 

Mercadoria de revenda (163.078) 

Produtos terminados (365.335.655) 

Produtos em processo (13.638.794) 

Matérias primas e materiais (252.598.383) (631.735.910) (583.848.556) 

TOTAL CUSTO DOS BENS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS 2.708.071.145) 2.194.120.621) 

ATIVIDADE AGROPECUÁRIA 

31.12.11 31.12.10 


Existência ao início do exercício (Nota 2.4.): 

Produtos agropecuários 9.609.242) 

Terminados – Gado 2.300.058) 

Em crescimento – Sementes, forragens e outros 3.706.950) 15.616.250) 11.752.898) 


Despesas do exercício (Anexo H) 

33.608.724) 37.915.243) 

Salários, salários-hora e encargos sociais 4.836.401) 

Depreciações de imobilizado 382.535) 

Energia elétrica, gás e comunicações 617.141) 

Outras despesas 39.789.936) 45.626.013) 38.788.990) 

Resultado por posse (Demonstrações de Resultados) 

Existência ao final do exercício (Nota 2.4.): 

4.432.660) 1.502.871) 

Produtos agropecuários (11.990.294) 

Terminados - Gado (2.722.901) 

Em crescimento - Sementes, forragens e outros (3.430.587) (18.143.782) (15.616.250) 

TOTAL CUSTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA 81.139.865) 74.343.752) 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




Ativos e Passivos em Moeda Estrangeira - Anexo G 



ITENS 

ATIVO 


MONTANTE TIPO DE CÂMBIO 

EM MOEDA MOEDA VIGENTE 

ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA 

MONTANTE EM MOEDA LOCAL A 

31.12.11 31.12.10 


Caixa e bancos 

Caixa 92.340) USD 4,26400 393.740) 

Depósitos em conta corrente em bancos locais 8.915.580) USD 4,26400 38.016.033) 

131.792) EUR 5,53380 729.311) 

Depósitos em conta corrente em bancos do exterior 1.452.997) USD 4,26400 6.195.579) 

1.020.643) EUR 5,53380 5.648.034) 50.982.697 34.325.669 

Investimentos 

Depósitos a prazo fixo 10.500.000) USD 4,26400 44.772.000) 

Fundos comuns de investimento 4.113.934) USD 4,26400 17.541.816) 

Títulos públicos 131.000) USD 4,26400 558.584) 62.872.400 365.080.089 


Comuns 27.429.248) USD 4,26400 116.958.314) 

207.710) EUR 5,53380 1.149.426) 

Sociedades relacionadas (Nota 4) 52.468.313) USD 4,26400 223.724.887) 

2.994.723) EUR 5,53380 16.572.198) 

Previsão para devedores inadimplentes (570.664) USD 4,26400 (2.433.310) 355.971.515 303.431.505 


Reintegros a perceber 7.863.888) USD 4,26400 33.531.620) 

Depósitos em garantia 19.935) USD 4,26400 85.004) 

Devedores realização investimentos 192.252) USD 4,26400 819.764) 

Devolução de I.V.A. 442.650) USD 4,26400 1.887.459) 

Adiantamento a fornecedores 160.328) USD 4,30400 690.052) 

35.308) EUR 5,58620 197.238) 

Outros créditos a receber sociedades relacionadas (Nota 4) 100) EUR 5,53380 553) 

20.036) USD 4,26400 85.432) 

Diversos 265.455) USD 4,26400 1.131.902) 

Créditos por instrumentos financeiros derivados 5.070.615) USD 4,26400 21.621.101) 

Previsão reintegros a perceber (788.151) USD 4,26400 (3.360.677) 56.689.448 34.483.360 

Estoque 

Adiantamento operações de importação 174.764) USD 4,30400 752.185) 

105.274) EUR 5,58620 588.082) 1.340.267 756.339 

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE 527.856.327 738.076.962 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




147

148 

Ativos e Passivos en Moeda Estrangeira - Anexo G (continuação) 



ITEM 

MONTANTE TIPO DE CÂMBIO 

EM MOEDA MOEDA VIGENTE 

ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA 

MONTANTE EM MOEDA LOCAL A 

31.12.11 31.12.10 


ATIVO 



Diversos 151.998 USD 4,26400 648.120 

Dividendos a receber soc. relac. mon. ext. 

(Nota 4) 1.526.958 VEB 0,80450 1.228.438 1.876.558 1.779.593 

Investimentos 

Títulos públicos 625.000 USD 4,26400 2.665.000 

Ações, deb. e outros títulos emitidos em série 

Sociedades Relacionadas (*) - - - 1.499.600.101 

Aportes irrevocáveis a capitalizar por Sociedades 

Relacionadas (*) - - - 11.087.528 1.513.352.629 1.296.226.087 

Imobilizado 

Adiantamentos por operações de importação 512.452 USD 4,22987 2.167.606 

1.796.066 EUR 5,63188 10.115.227 

616.800 SEK 0,64128 395.543 

7.502 CHF 4,70171 35.272 12.713.648 9.711.057 

TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.527.942.835 1.307.716.737 

TOTAL DO ATIVO 2.055.799.162 2.045.793.699 

PASSIVO 



Comuns 23.444.493 USD 4,30400 100.905.098 

1.321.420 EUR 5,58620 7.381.716 

29.836 GBP 6,69750 199.827 

170.036 JPY 4,38410 745.455 109.232.096 128.480.664 

Sociedades relacionadas (Nota 4) 3.415.959 USD 4,30400 14.702.289 

873.997 EUR 5,58620 4.882.325 19.584.614 16.663.028 

Empréstimos 

Bancários 34.329.145 USD 4,30400 147.752.640 

Obrigações negociáveis 2.094.444 USD 4,30400 9.014.489 156.767.129 336.275.825 

Adiantamentos de clientes 1.569.182 USD 4,26400 6.690.992 6.690.992 2.678.570 

Outros passivos documentados 11.247.756 USD 4,30400 48.410.342 48.410.342 46.664.272 

Passivo por cobertura taxa de juros (Nota 8) 2.171.291 USD 4,30400 9.345.235 9.345.237 9.133.629 

TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE 350.030.410 539.895.988 


Empréstimos 

Bancários 71.159.888 USD 4,30400 306.272.158 

Obrigações negociáveis 200.000.000 USD 4,30400 860.800.000 1.167.072.158 1.249.417.795 

Outros passivos documentados 22.500.000 USD 4,30400 96.840.000 96.840.000 118.418.519 

Passivo por cobertura taxa de juros (Nota 8) 362.212 USD 4,30400 1.558.959 1.558.959 8.324.375 

TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.265.471.117 1.376.160.689 

TOTAL DO PASSIVO 1.615.501.527 1.916.056.677 

(*) As moedas de origem destes ativos se revelam no Anexo C. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




Informação sobre Itens de Despesas e sua Aplicação 

(Art. 64 Inc. B) Lei 19.550) - Anexo H 

ITENS 

DESPESAS 

DE 

PRODUÇÃO 



DESPESAS DE 

PRODUÇAO 

AGROPECUÁRIA 

DESPESAS 

DE ADMINIS- 

TRAÇÃO 

DESPESAS 

DE COMER- 

CIALIZAÇÃO 

TOTAIS A 

31.12.11 

TOTAIS A 

31.12.10 

(1) 

Devolução de I.V.A. - - 29.969.999 - 29.969.999 23.691.232 

Honorários e retribuições por serviços 4.357.766 299.525 21.571.420 28.541.494 54.770.205 56.000.074 

Salários, salários-hora e encargos sociais 575.018.442 4.836.401 159.864.006 228.754.123 968.472.972 722.706.493 

Impostos, taxas e contribuições 998.611 415.281 2.175.906 5.074.236 8.664.034 6.163.532 

Impostos diretos - - - 89.468.991 89.468.991 66.224.360 

Fretes e acarreios 66.299.369 2.952.267 - 104.092.441 173.344.077 136.411.364 

Combustível e lubrificantes 10.500.582 834.029 - 3.020.864 14.355.475 8.904.361 

Despesas de exportação - - - 38.429.659 38.429.659 31.914.202 

Serviços de terceiros 87.929.217 14.365.807 19.700.166 86.521.556 208.516.746 172.379.574 

Conservação de imobilizados 99.367.137 2.900.373 3.536.215 13.526.468 119.330.193 89.118.854 

Depreciação de imobilizados 52.045.041 382.535 3.737.673 7.839.266 64.004.515 59.248.725 


Despesas de viagem, mobilidade e 

159.160.555 617.141 6.496.434 10.687.594 176.961.724 148.997.851 

hospedagem 11.754.370 131.395 19.037.126 16.080.916 47.003.807 35.587.618 

Serviços bancários - - 7.334.212 - 7.334.212 7.015.869 

Despesas gerais vários 44.809.781 15.856.958 8.656.254 58.415.331 127.738.324 104.398.174 

Aluguéis e arrendamentos 3.681.799 1.949.523 4.421.091 14.193.313 24.245.726 20.942.298 

Seguros 5.901.718 41.756 735.762 1.335.598 8.014.834 7.083.095 

Sistemas e software de aplicação 7.918.563 13.280 3.783.699 12.351.233 24.066.775 14.115.867 

Qualidade e meio ambiente 5.066.066 28.984 - - 5.095.050 3.129.454 

Publicidade e propaganda - - - 138.123.565 138.123.565 131.280.137 

Prejuízo por devedores inadimplentes - - - 2.864.243 2.864.243 3.292.069 

Prejuízos por processos laborais e outros 934.605 758 251.274 5.091.775 6.278.412 5.618.994 

Devedores inadimplentes - - - 94.248 94.248 69.790 

TOTAIS EM 31.12.11 1.135.743.622 45.626.013 291.271.237 864.506.914 2.337.147.786 

TOTAIS EM 31.12.10 878.708.098 38.788.990 224.701.191 712.095.708 1.854.293.987 

(1) Não inclui o efeito de ociosidade / improdutividade dos recursos originados por conflitos gremiais, ocorridos durante o primeiro semestre do ano 2010 por um montante 

estimado de ARS 4.495.627, os quais se expõem no item Outras receitas operacionais líquidas (Nota 2.10.). 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




149

152 

Resenha Informativa Consolidada 

Exercício compreendido entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2011 

comparativo com iguais exercícios dos quatro anos imediatamente anteriores. 

I. COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES DO GRUPO ARCOR 

CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS 

Ao encerrar o exercício econômico Nº 51 compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2011, as vendas 

do Grupo, em volumes físicos, foram experimentando um aumento de 3% com respeito ao exercício anterior, 

enquanto que o aumento de vendas em termos monetários foi de 24,5%. 

A participação das vendas a terceiros das empresas controladas do exterior sobre o total de vendas do Grupo em 31 

de dezembro de 2011 e 2010 é de 36% e de 38%, respectivamente. 

Na Argentina, os volumes físicos de vendas a terceiros de mercado interno a nível consolidado nos negócios de 

consumo em massa registraram um aumento de 4,0% com respeito ao exercício anterior, enquanto no nível de 

vendas de mercado interno nos negócios industriais o incremento foi de 8,7%. 

Nas sociedades controladas do exterior, nos negócios de consumo em massa, houve um aumento de vendas em 

volumes físicos a terceiros em seus mercados internos de 1,9% com respeito ao exercício anterior. No Brasil, o 

negócio de guloseimas e chocolates tece uma diminuição de suas vendas líquidas de 1,5% em volumes físicos com 

respeito ao exercício anterior, enquanto o Chile teve uma diminuição de vendas em volumes físicos de 1,0%. As 

sociedades que conformam a associação regional com a Danone no negócio de biscoitos tiveram um aumento em 

suas vendas consolidadas a terceiros de 2,9% em volumes físicos com respeito ao exercício anterior. As restantes 

sociedades controladas do exterior tiveram um incremento de vendas de 26,5% em termos monetários com respeito 

ao ano anterior, destacando-se a continuidade do crescimento nos níveis de vendas no México, Paraguai, Uruguai, 

Bolívia, Estados Unidos e Equador. 

A Sociedade continua com sua política de manter níveis adequados de liquidez para o cumprimento de suas 

obrigações. Em 31 de dezembro de 2011, o nível de liquidez do Grupo alcança os ARS 424.303.552 com uma 

redução de ARS 327.404.021 com respeito à posição ao início do exercício, com um fluxo líquido de caixa gerado 

nas operações de ARS 667.840.062, uma redução líquida de obrigações bancárias e financeiras de ARS 332.114.124 

e aquisições de imobilizado, intangíveis e outros ativos não circulantes pagos de ARS 534.055.101. 

Os níveis de produção das diferentes Divisões do Grupo Arcor em 31 de dezembro de 2011, 

comparativamente tiveram o seguinte comportamento: 

AUMENTO / AU MEN TO / AU MEN TO / 

(REDUÇÃO) (REDUÇÃO) (REDUÇÃO) 

ACUM. 4° TRIM. 2011 4° TRIM. 2011 

AL 31.12.11 Vs. Vs. Vs. 

ACUM. AL 31.12.10 3° TRIM. 2011 4° TRIM. 2010 

DIVISÕES DE CONSUMO 2,79% 8,98% 8,88% 

DIVISÕES INDUSTRIAIS 5,07% (17,81)% 2,25% 

INVETIMENTOS E REALIZAÇÕES (*) 

Os montantes dos principais investimentos do exercício, entre outros, foram os seguintes: 

● Maquinárias e instalações 13.147.851 

● Móveis e utensílios 13.862.480 

● Imóveis, terrenos, edificações e instalações 857.351 

● Moldes e ferramentas 6.508.905 

● Veículos 13.770.261 

● Obras em construção e bens em trânsito 318.509.356 

● Outros 24.035.476 

(*) Anexo de Imobilizados consolidados e Outros investimento consolidadas.




II. ESTRUTURA PATRIMONIAL COMPARATIVA COM IGUAIS QUATRO EXERCÍCIOS DOS QUATRO EXERCÍCIOS ANTERIORES 

31.12.11 31.12.10 31.12.09 31.12.08 31.12.07 

Ativo circulante 4.755.718.450) 4.469.297.900) 3.490.784.828) 2.823.233.518) 2.271.182.406) 

Ativo não circulante 2.239.220.737) 1.836.057.052) 1.700.229.764) 1.751.692.489) 1.720.521.809) 

TOTAIS 6.994.939.187) 6.305.354.952) 5.191.014.592) 4.574.926.007) 3.991.704.215) 

Passivo circulante 2.935.875.778) 2.460.092.478) 2.026.949.922) 1.842.410.872) 1.450.333.787) 

Passivo não circulante 1.465.533.763) 1.657.842.860) 1.007.309.449) 953.356.977) 918.301.617) 

TOTAIS 4.401.409.541) 4.117.935.338) 3.034.259.371) 2.795.767.849) 2.368.635.404) 

Participação de Terceiros 618.450.104) 523.717.290) 539.598.724) 438.148.187) 395.046.142) 

Patrimônio Líquido 1.975.079.542) 1.663.702.324) 1.617.156.497) 1.341.009.971) 1.228.022.669) 

TOTAIS 6.994.939.187) 6.305.354.952) 5.191.014.592) 4.574.926.007) 3.991.704.215) 

III. ESTRUTURA DE RESULTADOS COMPARATIVOS COM IGUAIS QUATRO EXERCÍCIOS ANTERIORES 

31.12.11 31.12.10 31.12.09 31.12.08 31.12.07 

Resultado operacional ordinário 868.239.936) 591.514.557) 615.555.755) 480.298.604) 267.284.196) 

Resultados financeiros e por posse 

Outras (despesas) receitas não 

(62.529.058) 174.892.059) 49.430.010) (88.459.837) 75.896.550) 

operacionais 70.213.105) (43.382.293) 3.372.089) (17.903.316) 2.500.197) 

Resultado de investimentos permanentes 491.196) 457.573) 357.593) 5.692.415) 90.255) 

Resultado antes do imposto de 

renda 

876.415.179 

) 

723.481.896 

) 

668.715.447 

) 

379.627.866 

) 

345.771.198) 

Imposto de renda (305.791.951) (222.343.765) (213.937.624) (131.066.968) (125.685.709) 

Participação de terceiros (94.799.818) (75.669.076) (110.866.963) (47.894.828) (15.846.532) 

Resultados extraordinários -) (2.733.176) -) -) -) 

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 

) 

475.823.410) 422.735.879) 343.910.860) 200.666.070) 204.238.957) 

IV. DATOS ESTATÍSTICOS COMPARATIVOS COM IGUAIS EXERCÍCIOS DOS QUATRO EXERCÍCIOS ANTERIORES 

a) DIVISÕES DE CONSUMO 

QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO 

TRI MES TRE TRI MES TRE TRI MES TRE TRI MES TRE TRI MES TRE 

ANO 2011 ANO 2010 ANO 2009 ANO 2008 ANO 2007 

Tn. Tn. Tn. Tn. Tn. 

Volume de Produção 383.487 352.208 367.329 341.725 387.335 

Volume de Vendas Mercado Local 284.249 283.952 275.102 258.220 289.898 

Volume de Vendas Exportações 25.222 32.954 33.842 399.281 38.374 

ACUMULADO ACUMULADO ACUMULADO ACUMULADO ACUMULADO 

A 31.12.11 A 31.12.10 A 31.12.09 A 31.12.08 A 31.12.07 


Volume de Produção 1.657.844 1.612.869 1.566.805 1.575.776 1.583.502 

Volume de Vendas Mercado Local 1.140.811 1.102.924 1.068.769 1.101.050 1.102.102 


153

154 




b) DIVISÕES INDUSTRIAIS 

QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO QUARTO 

TRI MES TRE TRI MES TRE TRI MES TRE TRI MES TRE TRI MES TRE 

ANO 2011 ANO 2010 ANO 2009 ANO 2008 ANO 2007 





ACU MU LA DO ACU MU LA DO ACU MU LA DO ACU MU LA DO ACU MU LA DO 

A 31.12.11 A 31.12.10 A 31.12.09 A 31.12.08 A 31.12.07 





V. PRINCIPAIS ÍNDICES E EBITDA 

a) ÍNDICES CONSOLIDADOS 

31.12.11 31.12.10 31.12.09 31.12.08 31.12.07 

● Liquidez 1,62 1,82 1,72 1,53 1,57 

● Solvência 0,45 0,40 0,53 0,48 0,52 

● Imobilização do capital 0,32 0,29 0,33 0,38 0,43 

● Endividamento 2,23 2,48 1,88 2,08 1,93 

● Endividamento financeiro 1,72 2,52 1,96 2,08 2,65 

● Cobertura de juros 6,26 5,79 6,21 5,80 4,23 

● Cobertura de juros com 

EBITDA ajustado 

7,28 7,85 7,16 6,73 5,55 

● Rentabilidade 26,15% 25,77% 23,25% 15,62% 17,64% 

● Passivo total / PN tangível 1,98 2,24 1,67 1,93 1,83 

● Passivos não circulantes / PN 

tangível 0,66 0,90 0,55 0,66 0,71 

● EBITDA 1.073.736.951 765.493.537 789.094.553 658.092.193 435.757.340 

● EBITDA ajustado 1.248.338.447 1.037.687.869 910.431.525 763.319.450 572.007.154 

b) ÍNDICES ESPECÍFICOS PARA ARCOR S.A.I.C. (NOTA 7) 

31.12.11 31.12.10 

● Liquidez ajustada 1,19 1,68 

● EBITDA USD 79.071.784 52.702.596




DEFINIÇÕES 

● Liquidez Ativo Corrente / Passivo Corrente da Demonstração de Situação Patrimonial Consolidada 

● Liquidez ajustada (1) Ativo Circulante / Passivo Circulante da Demonstração de Situação Patrimonial Individual 

● Solvência Patrimônio Líquido / Total do Passivo 

● Imobilização do capital Ativo não Circulante / Total do Ativo 

● Endividamento Passivo Consolidado Total / Patrimônio Líquido Consolidado 

● Endividamento financeiro (2) (Empréstimos circulantes + Empréstimos não circulantes) / EBITDA 

● Cobertura de juros EBITDA / Juros Financeiros Consolidados 

● Cobertura de juros ajustado EBITDA Ajustado / Juros Financeiros Consolidados 

● Rentabilidade Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio 

● Passivo total / PN tangível Passivo / (Patrimônio Líquido + Participação de Terceiros – Intangíveis e Valor de Rentabilidade) 

● Passivos não circulantes / Passivos não circulantes / (Patrimônio Líquido + Participação de Terceiros – Intangíveis 

PN tangível e Valor de Rentabilidade) 

● EBITDA Resultado Operacional + Depreciação + Amortização de ativos intangíveis 

● EBITDA ajustado 

Resultado Operacional + Depreciação + Amortização de ativos intangíveis + 

Resultado por posse de estoque 

● EBITDA USD 

EBITDA convertido para dólares americanos ao tipo de câmbio médio móbil anual 

de cada encerramento 

(1) Ativo e Passivo circulante sem incluir empréstimos entre a Arcor S.A.I.C. e suas empresas relacionadas. 

(2) Empréstimos em moeda estrangeira calculados ao tipo de câmbio de encerramento e EBITDA convertido para dólares americanos ao tipo de câmbio 

médio móbil anual de cada encerramento segundo cotação do Banco da Nação Argentina. 

VI. AVANÇO NO CUMPRIMIENTO DO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS NIIF 

À data de emissão das presentes demonstrações contábeis como resultado do monitoramento do plano de implementação 

específico das NIIF a Diretoria não soube de nenhuma circunstância que requeira modificações ao referido plano ou que indique 

um desvio dos objetivos e datas estabelecidas. 

Nas presentes demonstrações contábeis se incorporaram as conciliações de patrimônio líquido, resultados integrais e fluxo de 

caixa, previstas na R.T. Nº 26 da F.A.C.P.C.E modificada pela R.T. Nº 29 (ver Notas 11 às Demonstrações Contábeis Individuais e 

Consolidadas). 

VII. PERSPECTIVAS FUTURAS 

Finaliza o ano 2011 com um cenário de desaceleração no crescimento das economias em desenvolvimento, alta volatilidade nas 

avaliações das moedas dos principais países da região da América Latina e certas incertezas nas perspectivas dos países 

desenvolvidos, especialmente na Europa, que ainda não consegue superar a crise financeira de alguns países integrantes dos 

diferentes blocos econômicos. 

Para o ano 2012 espera-se uma taxa de crescimento a nível mundial similar a 3,0% atingida em 2011. As economias emergentes 

continuam mostrando signos de solidez no seu crescimento, porém restringido pelas dificuldades que defrontam os países 

desenvolvidos para superar seus problemas financeiros. Assim mesmo as menores taxas de crescimento e a baixa no preço das 

commodities deveriam reduzir a pressão inflacionária. 

A Argentina, como o resto dos países em desenvolvimento, apresenta perspectivas favoráveis para o ano 2012, porém sujeitas às 

dificuldades que defrontam as economias avançadas e ao comportamento de seus sócios comerciais, especialmente o Brasil. 

Estima-se um moderado crescimento da economia. A crise financeira da Europa encontra-se contida pelo momento. Atualmente, 

A Comunidade Europeia encontra-se avaliando como evitar a expansão da mesma. Isto implica a priorização de políticas 

orientadas a conseguir o equilíbrio financeiro e fiscal em desmedro das medidas tendentes a expandir o crescimento. É por isso 

que os países em desenvolvimento deverão fortificar seu crescimento interagindo entre eles. 

155

156 

Neste exercício, o Grupo consolidou seus resultados positivos, registrando crescimento nos níveis de vendas, conseguindo 

manter as posições de líder de mercado, fortalecendo o desenvolvimento internacional e realizando os investimentos 

necessários para acompanhar o crescimento. Ainda assim, espera-se que para o ano 2012, o Grupo aprofunde sua 

estratégia de crescimento e consolidação a nível internacional aumentando sua participação nos mercados regionais e 

continuando com o desenvolvimento de novos mercados com alto potencial. 

Com estas expectativas, a Diretoria ratifica, para o ano 2012, a estratégia implementada que permitiu incrementar os níveis 

de rentabilidade e crescimento: focando nos negócios de consumo em massa, controle da despesa, desenvolvimento de 

projetos de associação estratégica, orientação ao desenvolvimento dos mercados internacionais e a globalização dos 

negócios, priorizando a liquidez e uma sadia estrutura de financiamento com o objetivo de garantir o cumprimento de 

suas obrigações e compromisso como também os fundos necessários para o desenvolvimento de suas operações e projetos 

de investimento. Neste sentido, continua sendo prioritária a abertura de novos mercados internacionais, o incremento das 

vendas no exterior e a realização dos investimentos necessários para atender os requerimentos das operações e as 

oportunidades de consolidação nos mercados regionais. 

Finalmente, o nível de rentabilidade do Grupo e o cumprimento das obrigações e compromissos assumidos se encontrarão 

sujeitos à evolução da situação econômica argentina e regional. 


Presidente 





Presidente 



(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. 21.00004.3 




PARECER DOS AUDITORES 

Aos Senhores 

Acionistas, Presidente e Diretores da 

ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL 

Av. Fulvio Salvador Pagani 487 

ARROYITO – CÓRDOBA 

C.U.I.T. (C.N.P.J.) Nº 30-50279317-5 

1. Efetuamos um exame de auditoria da demonstração de situação patrimonial da ARCOR SOCIEDAD 

ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL em 31 de dezembro de 2011, das respectivas demonstrações 

de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela 

data, assim como das notas 1 a 11 e anexos A, B, C, D, E, F, G e H, que os complementam. Examinamos, 

também, as demonstrações financeiras consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL 

Y COMERCIAL com suas sociedades controladas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, 

apresentados como informação complementar. A preparação e emissão das demonstrações financeiras 

anteriormente referidas é responsabilidade da Sociedade. Nossa responsabilidade é a de expressar uma 

opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria. 

2. Nosso trabalho foi realizado de acordo com as normas de auditoria vigentes na República Argentina. 

Estas normas requerem que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança 

razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção significativa e formarmos uma 

opinião sobre a razoabilidade da informação relevante que as demonstrações financeiras contêm. Uma 

auditoria envolve o exame, sobre bases seletivas, de evidências a respeito das divulgações e dos valores 

apresentados nas demonstrações contábeis. Uma auditoria inclui também a avaliação das normas 

contábeis aplicadas e das estimativas relevantes feitas pela Sociedade, bem como a avaliação da 

apresentação geral das demonstrações financeiras. Acreditamos que as auditorias efetuadas constituem 

uma base razoável para fundamentar nossa opinião. 

3. Tal como se descreve na nota 11 às demonstrações financeiras individuais adjuntas e na nota 11 às 

demonstrações financeiras consolidadas adjuntas, as partidas e os valores contidos nas conciliações 

incluídas nesta nota estão sujeitas a modificações e só poderão ser consideradas definitivas quando se 

preparem as demonstrações financeiras anuais correspondentes ao exercício em que se apliquem por 

primeira vez as Normas Internacionais de Informação Financeira. 

Price Waterhouse & Co. S.R.L., Chacabuco 492, X5000IIR - Córdoba 

T: +(54-351) 420-2300, F: +(54-351) 420.2332, www.pwc.com/ar 

Price Waterhouse & Co. S.R.L. é uma firma membro da rede da PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL). Cada firma membro da rede constitui uma 

pessoa jurídica separada e independente e que não atua como agente da PwCIL nem de qualquer outra firma membro. 

157

158 

4. Em nossa opinião, 

a) as demonstrações financeiras da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL 

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, sua situação patrimonial em 31 de 

dezembro de 2011, os resultados de suas operações, as mutações do patrimônio líquido e os seus 

fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas contábeis profissionais 

vigentes na Província de Córdoba. 

b) as demonstrações financeiras consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y 

COMERCIAL com suas sociedades controladas apresentam adequadamente, em todos os aspectos 

relevantes, sua situação patrimonial consolidada em 31 de dezembro de 2011, os resultados 

consolidados de suas operações, as mutações do patrimônio líquido e os fluxos de caixa consolidados 

para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas contábeis profissionais vigentes na 

Província de Córdoba. 

5 . Em 10 de março de 2011, emitimos nosso relatório de auditoria sem ressalvas sobre os saldos em 31 de 

dezembro de 2010, que se apresentam para fins comparativos. Os valores correspondentes ao exercício 

mencionado foram adequados ao critério adotado no presente exercício gerando os efeitos descritos na 

nota 1.5.n. às demonstrações financeiras individuais adjuntas, critério que compartilhamos por ser 

coincidente com as normas contábeis profissionais vigentes na Província de Córdoba. 

6. Observando as disposições legais vigentes, informamos que: 

a) as demonstrações financeiras da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL e 

suas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se registradas no livro de Inventários e 

Balanços e cumprem, no que é matéria de nossa competência, com o prescrito na Lei de Sociedades 

Comerciais e nas resoluções pertinentes da Comissão Nacional de Valores; 

b) as demonstrações financeiras da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL 

surgem de registros contábeis mantidos, em seus aspectos formais, em conformidade com as 

normas legais; 

c) lemos o sumário informativo da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL e, 

no que é matéria de nossa competência, não temos nenhuma observação a formular; 

d) os valores totais do ativo, passivo, patrimônio líquido e resultados detalham-se a seguir: 

d.1.) Demonstração de situação patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e de 2010: 

31.12.11 31.12.10 

Ativo 4.669.657.200 4.374.041.729 

Passivo 2.694.577.658 2.710.339.405 

Patrimônio Líquido 1.975.079.542 1.663.702.324 

d.2.) Estado de resultados por los ejercicios terminados el 31 de diciembre de 2011 y 2010, los 

cuales arrojan una ganancia de $ 475.823.410 y $ 422.735.879, respectivamente.

e) em 31 de dezembro de 2011, a dívida acumulada em favor do Sistema Integrado Previsional 

Argentino que surge dos registros financeiros da Sociedade acrescia a ARS 28.501.153,65 não 

existindo nenhuma dívida exigível nessa data. 

f) de acordo com o requerido pelo artigo 4 da Resolução Geral Nº 400 emitida pela Comissão Nacional 

de Valores, que emenda o art. 18 inciso e) do parágrafo III.9.1. das Normas dessa Comissão, 

informamos que o total de honorários por serviços de auditoria e relacionados faturados à Sociedade 

no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 representa: 

f.1) 93,14% sobre o total de honorários por serviços faturados à Sociedade por todo conceito nesse 

exercício; 

f.2) 50,88% sobre o total de honorários por serviços de auditoria e relacionados faturados à 

Sociedade, suas sociedades controlantes, controladas e coligadas nesse exercício; 

f.3) 48,95% sobre o total de honorários por serviços faturados à Sociedade, suas sociedades 

controlantes, controladas e coligadas por todo conceito nesse exercício; 

g) Aplicamos os procedimentos sobre prevenção de lavagem de ativos e financiamento do terrorismo 

previstos nas correspondentes normas profissionais emitidas pela Federação Argentina de Conselhos 

Profissionais de Ciências Econômicas; 

Cidade de Córdoba, 8 de março de 2012. 

PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L. 

(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. N° 21.00004.3 



Mat. N° 10.11421.4 C.P.C.E.Cba. 

159

Relatório da Comissão Fiscalizadora 

Aos Senhores Acionistas da 

Arcor Sociedad Anónima, Industrial y Comercial 

Avenida Fulvio Salvador Pagani 487 

Arroyito – Província de Córdoba 

1. De acordo com o disposto pelo inciso 5° do artigo N° 294 da Lei de Sociedades Comerciais Nº 

19.550 e pelas Normas da Comissão Nacional de Valores, efetuamos um exame do inventário, 

da demonstração de situação patrimonial da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y 

COMERCIAL em 31 de dezembro de 2011, das correspondentes demonstrações de resultados, 

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data e 

das notas 1 a 11 e dos anexos A, B, C, D, E, F, G e H que os complementam, que têm sido 

apresentados pela Sociedade para nossa consideração. Examinamos, também, as 

demonstrações financeiras consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y 

COMERCIAL com suas sociedades controladas para o exercício findo em 31 de dezembro de 

2011, apresentadas como informação complementar, e revisamos o Relatório do Conselho de 

Administração correspondente a esse exercício. A preparação e emissão dos documentos 

anteriormente referidos é responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade em 

exercício de suas funções exclusivas. Nossa responsabilidade é a de informar sobre esses 

documentos com base no trabalho realizado com o escopo mencionado no parágrafo a seguir. 

2. Nosso trabalho foi realizado de acordo com as normas de sindicância vigentes. Estas normas 

requerem que a revisão das demonstrações financeiras se efetue de acordo com as normas de 

auditoria vigentes, e que incluam a verificação da razoabilidade da informação significativa dos 

documentos revisados e sua congruência com a informação restante sobre as decisões 

societárias que são de nosso conhecimento, expostas nas respectivas atas do Conselho de 

Administração e da Assembleia, como também a adequação dessas decisões à lei e aos 

estatutos no tocante a seus aspectos formais e documentais. 

Para realizar nossa tarefa profissional, efetuamos uma revisão do trabalho realizado pelos 

auditores externos da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y COMERCIAL, Price 

Waterhouse & Co. S.R.L., quem emitiram seu relatório de auditoria datado em 8 de março de 

2012 sem ressalvas. Uma auditoria requer que o auditor planeje e desenvolva sua tarefa com o 

objetivo de obter um grau razoável de segurança sobre a inexistência de manifestações não 

verdadeiras ou erros significativos nas demonstrações financeiras. Uma auditoria envolve o 

exame, sobre bases seletivas, dos elementos de juízo a respeito das divulgações apresentadas 

nas demonstrações contábeis, bem como a avaliação das normas contábeis utilizadas, as 

estimativas relevantes feitas pela Sociedade e a apresentação das demonstrações financeiras 

tomadas em conjunto. 

Não avaliamos os critérios empresários de administração, comercialização e produção, já que 

eles são de incumbência exclusiva do Conselho de Administração e da Assembleia. 

3. De acordo com o indicado na Nota 11 às demonstrações financeiras individuais adjuntas e na 

Nota 11 às demonstrações financeiras consolidadas adjuntas, as partidas e valores contidos nas 

conciliações incluídas na mencionada nota estão sujeitas a modificações e só poderão ser 

consideradas definitivas quando se preparem as demonstrações financeiras anuais 

correspondentes ao exercício em que se apliquem por primeira vez as Normas Internacionais 

de Informação Financeira. 

161

162 


4. Outrossim, com relação ao Relatório do Conselho de Administração correspondente ao 

exercício findo em 31 de dezembro de 2011, verificamos que contém a informação requerida 

pelo artigo N° 66 da Lei de Sociedades Comerciais e, no que é matéria de nossa competência, 

que seus dados numéricos concordam com os registros contábeis da Sociedade e outra 

documentação pertinente. 

5. Os saldos em 31 de dezembro de 2010, divulgados nas demonstrações financeiras, 

apresentam-se para fins comparativos, foram examinados e sobre eles expressamos uma 

opinião sem ressalvas em nosso relatório datado 10 de março de 2011. Os valores 

correspondentes ao exercício mencionado têm sido adequados ao critério adotado no presente 

exercício gerando os efeitos descritos na Nota 1.5.n. às demonstrações financeiras individuais 

adjuntas, critério que compartilhamos por ser coincidente com as normas contábeis 

profissionais vigentes na Província de Córdoba. 

6. Baseado no trabalho realizado, com o escopo descrito nos parágrafos precedentes, informamos 

que: 

a) Em nossa opinião, 

i) as demonstrações financeiras da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, INDUSTRIAL Y 

COMERCIAL apresentam razoavelmente, em todos seus aspectos significativos, sua 

situação patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e os resultados de suas operações, 

as mutações de seu patrimônio líquido e os fluxos de caixa referentes ao exercício findo 

nessa data, de acordo com as normas contábeis profissionais vigentes na Província de 

Córdoba. 

ii) as demonstrações financeiras consolidadas da ARCOR SOCIEDAD ANÓNIMA, 

INDUSTRIAL Y COMERCIAL com suas sociedades controladas apresentam 

razoavelmente, em todos seus aspectos significativos, sua situação patrimonial 

consolidada em 31 de dezembro de 2011 e os resultados consolidados de suas 

operações e os fluxos de caixa consolidados referentes ao exercício findo nessa data, de 

acordo com as normas contábeis profissionais vigentes na Província de Córdoba. 

b) As demonstrações financeiras adjuntas e o inventário correspondente surgem de registros 

contábeis mantidos, em seus aspectos formais, em conformidade com as disposições legais 

vigentes.


c) c) Não temos observações a formular, em matéria de nossa competência, com relação ao 

Relatório do Conselho de Administração, sendo as afirmações sobre fatos futuros 

responsabilidade exclusiva do Conselho de Administração. 

d) Lemos o sumário informativo e, no que é matéria de nossa competência, não temos 

nenhuma observação a formular. 

e) De acordo com o requerido pela Resolução Geral N° 368 da Comissão Nacional de Valores, 

informamos que lemos o relatório do auditor externo, do qual se depreende que: 

i) as normas de auditoria aplicadas são as aprovadas pelo Conselho Profissional de Ciências 

Econômicas de Córdoba, que incluem os requisitos de independência, e 

ii) as demonstrações financeiras têm sido preparadas levando em conta as normas contábeis 

aprovadas pelo Conselho Profissional de Ciências Econômicas de Córdoba e pelas 

disposições da Comissão Nacional de Valores. 

7. Em exercício do controle de legalidade que nos compete, aplicamos durante o exercício os 

demais procedimentos descritos no artigo N° 294 da Lei N° 19.550, que consideramos 

necessários de acordo com as circunstâncias, não tendo observações significativas para 

formular a respeito. 

8. Aplicamos os procedimentos sobre prevenção de lavagem de ativos de origem delitiva e 

financiamento do terrorismo, previstos na Resolução N° 40/2011 do Conselho Profissional de 

Ciências Econômicas de Córdoba. 

Cidade de Córdoba, 8 de março de 2012. 

Cr. Hugo Pedro Gianotti 


Presidente 

163

164 

Por meio da presente, ratificamos e reconhecemos as assinaturas impressas no presente relatório como próprias, que 

são réplicas das assinaturas holográficas correspondentes, que foram estampadas nos originais do Livro Copiador de 

Inventários e Balanços. 



Cr. Hugo Pedro Gianotti 

Presidente 



Presidente 

PRICE WATERHOUSE & CO. S.R.L. 

(Sócio) 

C.P.C.E.Cba. N° 21.00004.3 



Mat. N° 10.11421.4 C.P.C.E.Cba.

ADMINISTRAÇÃO EM BUENOS AIRES E ESCRITÓRIOS COMERCIAIS: 

Maipu 1210, 2º, 3º e 6º andar - Buenos Aires, Argentina (C1006ACT) 

Tel.: (54-11) 4310-9500 - Fax: (54-11) 4310-9501 

ADMINISTRAÇÃO EM CÓRDOBA E FUNDAÇÃO ARCOR: 

Chacabuco 1160 - Córdoba, Argentina (X5000IIY) 

Tel.: (54-351) 4208-200 - Fax: (54-351) 4208-201 

www.arcor.com

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