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Famlii - Casa Dr. Bonfim

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~Efl~AGEIRD<br />

DE BAAGAfl~A<br />

L~J17 Vt7JJU~ iil~ LT1rir~i L~1ffED<br />

“rr~ffr<br />

08-08-2003 a<br />

ijçm<br />

* UM BENE ERITO DOS POBRES E DOE TES<br />

Torre de Dona Chama vestlu-se de<br />

festa para hornenagear, no passado<br />

dia 13 de Juiho, urn dos seus<br />

rnaiores vultos de sernpre: o<br />

medico e autarca BONFIM DA<br />

COSTA NEVES.<br />

A jornada iniciou-se corn Missa<br />

campal, presidida pelo Pároco da<br />

vila, P. Antonio Augusto Ferreira<br />

Pires, e cuja liturgia foi solenizada e<br />

animada pela Tuna Acadérnica da<br />

Faculdade de Medicina do Porto.<br />

Convidados, nomeadamente o<br />

secretãrio de Estado adjunto do<br />

ministro da SaUde, Adão Silva;<br />

representante do Governador Civil<br />

do distrito; presidente da Câmara<br />

Municipal de Mirandela, José<br />

Silvano; Bastonário da Ordem dos<br />

Medicos, Germano de Sousa;<br />

director dos servicos da Seguranca<br />

Social do distrito, Domingos<br />

Doutel; presidente da Assernbleia<br />

de Freguesia de Torre de Dona<br />

Charna; presidente da Junta de<br />

Freguesia, ManuelAntOnio Gonçal<br />

yes, vereadores da Cámara, e<br />

Comandante da GNR, marcararn<br />

presença para, solidários corn os<br />

farniliares do extinto, prestarern<br />

urna rnais que justa homenagern ao<br />

cidadão, ao medico e ao autarca<br />

que Torre de Dona Chama não pode<br />

esquecer.<br />

Inocêncio Pereira<br />

Torre de Dona Chama, que pas<br />

sou, em 1991, de novo a vila, guar<br />

da pergaminhos e monumentos que<br />

a tornam uma terra desejada e ama<br />

da pelos seus naturais, residentes<br />

ou não.<br />

A tradiçao popular diz ter nela ha<br />

bitado a princesa moura D. Chama,<br />

onde teria vivido pelo ano de 960.<br />

D. Dinis concedeu-lhe foral a 25 de<br />

Abril de 1287, renovado a 25 de<br />

Marco de 1299; recebeu, depois,<br />

foral manuelino a 14 de Maio de<br />

1512, e D. João I deu o senhorio<br />

desta freguesia a Gonçalo Vasques<br />

Guedes, Senhor de Murça.<br />

A sua tradicao municipalista terá<br />

começado antes do século XIII, tendo<br />

o concelho sido extinto a 24 de<br />

Outubro de 1855.<br />

<strong>Famlii</strong><br />

o <strong>Dr</strong>. <strong>Bonfim</strong> da Costa Neves foi pai de três filhos:<br />

Norberto Augusto da Costa Neves (ja falecido) e pai<br />

da <strong>Dr</strong>.a Maria José Teixeira Costa Neves;<br />

0. Maria de Lurdes Costa Neves, mae da Eng.a Fib<br />

mena Neves Branco Carvalho Neto, <strong>Dr</strong>. José Eduardo<br />

Neves Branco, <strong>Dr</strong>.a Maria de Lurdes Neves Branco Al-<br />

yes Silva e Eng.a Maria José Neves Branco Azevedo<br />

Meneses;<br />

<strong>Dr</strong>. Nuno Martins Costa Neves. pal do Eng.° Miguel<br />

Martins Costa Neves e da Eng.a Alexandra Martins Cos<br />

ta Neves.<br />

Suplemento MB<br />

Edicao N.° 2.934 • 08-08-2003<br />

,IT uITr ‘~ur1 rr ‘I: -p<br />

ContinuandO a nossa reporta<br />

gem, diremós que, as 11 horas,<br />

Adão Silva e D. Maria de Lurdes<br />

Costa Neves, filha do homenagea<br />

do, descerraram uma placa, dando<br />

o norne.do<strong>Dr</strong>. Bonfirn da Costa Ne<br />

yes a umé das principais artérias<br />

daquela vila.<br />

Chegou depois a altura dos dis<br />

cursos, cabendo ao presidenteda<br />

Liga dos Amigos do Hospital de<br />

Mirandela, Figueiredo Sarmento, a<br />

prirneira óportunidade para expres<br />

sar a sua “profunda satisfacao”,<br />

num momento “do mais alto sig<br />

nificado” para Torre de Dona Cha<br />

ma.<br />

o orador considerou que a obra<br />

e vida do <strong>Dr</strong>. Costa Neves “ficarão<br />

perpetuamente gravadas nesta<br />

terra, através da toponImia”.<br />

Profundamente humanista —<br />

disse — rnarcou, a sua passagem<br />

por estes lugares, jovens, adultos e<br />

idosos. Peregrinando a cavalo e a<br />

pé, por caminhos e lugarejos, para<br />

cumprir a sua nobre rnissão de me<br />

dico, que sempre encarou como urn<br />

sacerdOcio, tornando-se “uma figu<br />

ra marcante desta vila e conce<br />

ho de Mirandela”, considerou<br />

Figueiredo Sarmento.<br />

MEDICO F AUTARCA<br />

DFU47ANOSA<br />

TORRE DONA CHAMA<br />

Seguiu-se no uso da palavra o<br />

presidente da Junta de Freguesia da<br />

Torre, Manuel AntOnio Gonçalves,<br />

que cornecaria por dizer: “Consul<br />

tadas as actas da Junta de Fre<br />

guesia, verifiquei que o<strong>Dr</strong>. Costa<br />

Neves foi presidente da Junta de<br />

Freguesia de Torre deDona Cha<br />

ma, desde 1951 a 1960”.<br />

0 autarca adiantou de seguida:<br />

“Foi durante o seu mandato<br />

que se construiu o pontão que<br />

atravessa o rio Macedo; o tanque<br />

da Colada, o tanque da Costa


Grande, a estrada Torre de Dona<br />

Chama-Arcas, a parte antiga do<br />

actual cemitério; que veio para<br />

esta terra a GNR, que foi feito o<br />

abastecimento de água a Guide e<br />

que se alargou o cemitério de<br />

Guide.<br />

“Foi ainda no mandato do <strong>Dr</strong>.<br />

<strong>Bonfim</strong> da Costa Neves que a luz<br />

eléctrica surgiu pela primeira vez<br />

em nossas casas, e que se fize<br />

ram três fases do saneamento em<br />

Torre de Dona Chama”.<br />

Nascido nas proximidades da<br />

encantadora cidade de Vila do Con<br />

de (na altura vila), em 1904, consi<br />

derou o autarca da Torre de Dona<br />

Chama que “foi uma pessoa que<br />

a esta terra Se entregou de corpo<br />

—, ..—--<br />

e alma, trabalhando e sotrendo<br />

por ela.<br />

“Na qualidade de medico<br />

substituiu o <strong>Dr</strong>. Ferreira da Silva,<br />

quando ainda so tinha 28 anos,<br />

vivendo todo o resto da sua vida<br />

— quarenta e sete anos — para<br />

depois ter também aqui a sua Se<br />

pultura”.<br />

0 actual presidente da Junta de<br />

Freguesia classificou o trabalho do<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Bonfim</strong> da Costa Neves corno<br />

“urn autêntico João-Semana, que<br />

nunca recusou o seu apoio clIni<br />

Co a ninguém, independentemen<br />

te de Os seus honorários pode<br />

rem ou nao ser pagos”. Eram tem<br />

pos difIceis para sacerdotes e me<br />

dicos, que percorriarn quilOmetros a<br />

i~<br />

—~•‘~-~ ~ — .~— ~~:—<br />

08-08-2003<br />

cavalo ou a pé por autênticas “pica<br />

das”, subindo e descendo monta<br />

nhas, para chegar as aldeias perdi<br />

das entre vales e serras.<br />

Tambérn ajudou a resolver al<br />

guns problemas de ordem jurIdica,<br />

tornando-se “um verdadeiro juiz”<br />

para conciliar difIceis questoes jurl<br />

dicas entre pessoas, que encontra<br />

yam nele um invulgar “intermediá<br />

rio da paz”.<br />

A terminar a sua intervençao,<br />

Manuel AntOnio Goncalves conside<br />

rou também ser a altura ideal para<br />

manifestar a gratidão da gente de<br />

Torre de Dona Chama “a todos os<br />

que nos antecederam e que, de<br />

uma forma ou de outra, fizeram<br />

com que esta terra fosse o que é<br />

A1EA5RGEIFIII<br />

DE BRRGAAI~!O<br />

EM TORRE DE DONA CHAMA • EM TORRE DE DONA CHAMA • EM TORRE DE DONA CHAMA • EM TORR<br />

hOE<br />

‘••~\ ~4_<br />

1~~~~<br />

GE I<br />

— A<br />

~* %:~~<br />

Adão Silva, secretdrio de Estado adjunto do ministro da Sat~de e a D. Maria de Lurdes Costa Neves descerram a placa<br />

que dd o nonie do homenageado a uma das principais artérias de Torre de Dona Chama<br />

~<br />

~ 7/ -<br />

-~<br />

-<br />

~ —<br />

:1’<br />

-,<br />

a -<br />

PO$TUhoje”.<br />

4 ~<br />

Assirn, dirigindo-se aos mais<br />

~ A~<br />

novos, exortou-os a não esquece<br />

rem o passado, procurando honrá<br />

10 corn o trabalho, para que a Torre<br />

I—<br />

de Dona Chama “possa voltar a<br />

ser aquilo que todos nós ambici<br />

onamos: concelho”.<br />

PIP<br />

I<br />

~ 1~ ~<br />

BONFIM BA COSTA NEVES<br />

REPRESENTA A ESSENCIA<br />

DO QUE DEVE SERUM MEDICO<br />

Para o Bastonãrio da Qrdem dos<br />

Medicos, o <strong>Dr</strong>. <strong>Bonfim</strong> da Costa<br />

Neves representa “a essência do<br />

que deve ser urn rnédico: homern<br />

de bem e de ciênCia”.<br />

Foi corn estas palavras que<br />

Germano da Sousa iniciou a sua<br />

L<br />

Secretário de Estado adjunto do 11<br />

Imagens parcelares da Tuna Universitdria, entrega do medalhão pelo Bastondr<br />

I


~Efl~AGEIRD<br />

DE NAAGAfl~A<br />

08-08-2003<br />

DONA CHAMA • EM T•RRE DE DONA CHAMA • EM TORRE DE DONA CHAMA • EM TORRE DE DONA<br />

1180ff 11<br />

peiho corn orguiho” pelo colega<br />

que tiveram, e poder dizer a sua fa<br />

mulia e a populaçao tratar-se de um<br />

memento alto, o que vivemos hoje.<br />

Depois de ter exaltado a acçao<br />

tao proficiente do <strong>Dr</strong>. Costa Neves,<br />

Germano de Sousa deixou a Meda<br />

Iha da Ordem dos Medicos a sua<br />

tamIlia, “que hoje entrego a sua<br />

filha D. Maria de Lurdes Costa<br />

Neves”, acto que visou reconhecer<br />

e louvar o trabaiho árduo de um<br />

medico que deixou o Minho, sua ter<br />

ra de origem, para se naturalizar<br />

transmontano.<br />

~ \~.<br />

I-<br />

breve intervenção, para de seguida<br />

observar: “Forrnou-se aos 22 anos<br />

e veio, tempo depois, para o inte<br />

rior do pals, a trabaihar para esta<br />

gente corn problernas de saüde, a<br />

precisar de urgente tratamento”.<br />

Na altura em que o fez, era pre<br />

cisc “rnuita coragem”, e o <strong>Dr</strong>. Cos<br />

ta Neves deu o seu “exemplo”, tor<br />

nando-se aquilo que deveria ser,<br />

ainda hoje, o verdadeiro medico de<br />

famulia, visitando todos os lares que<br />

dele precisavam.<br />

Germano de Sousa considerou<br />

ser uma honra para Si e para a Or<br />

dem dos Medicos vir a Torre de<br />

Dona Chama prestar homenagem<br />

ao homem, ao medico e ao autarca<br />

compreensivo e tolerante.<br />

De acordo com o Bastonãrio da<br />

Ordem dos Medicos, o <strong>Dr</strong>. Costa<br />

Neves permitiu que os medicos por<br />

tugueses se possam “olhar ao es<br />

/<br />

ctro da Sadde no uso da palavra<br />

I<br />

4-<br />

•4.<br />

-<br />

ENGENHO ESABEDORIA<br />

NA ARTICULAcAO<br />

IA HOMENAGEM<br />

Coube a José Silvano, presiden~<br />

te da •Câmarà Municipal de<br />

Mirandela, com o eruditismo que se<br />

Ihe reconhece, exaltar, mais uma<br />

vez, a acçao tao proficiente do <strong>Dr</strong>.<br />

Costa Neves. Fe-b, agradecendo a<br />

famIlia e a fibha do homenageado “0<br />

engenho e a sabedoria” que teve<br />

para “articular e pôr de pé a jor<br />

nada festiva”.<br />

Manifestou a seguir o seu apre<br />

ço pelo Bastonário da Ordem dos<br />

Medicos, que jã “garantiu a aber<br />

tura de urna delegaçao da Ordern<br />

em Mirandela”.<br />

José Silvano deixou também<br />

todo o seu reconhecimento ao Se<br />

cretário de Estado adjunto do minis<br />

tro da Saüde, subbinhando que<br />

“cada obra que nasce nesta terra<br />

tern sempre a assinatura do <strong>Dr</strong>.<br />

Adão Silva”.<br />

Enquanto isto, o dinâmico e bri<br />

F~<br />

(a Ordem dos Medicos a D. Maria de Lurdes Costa Neves, e almoco-convIvio<br />

—~<br />

-<br />

cosT<br />

Ihante orador aproveitou para pOr<br />

em evidéncia trés situaçöes relati<br />

vamente ao homenageado, enquan<br />

to hornern, profissional e autarca.<br />

“Como homem, foi sempre so<br />

Iidário corn esta gente; como pro<br />

fissional, dedicou nestas terras<br />

toda a sua vida ao servico da<br />

medicina; como autarca, fez obra<br />

— visivel”.<br />

“Daqui finalizou<br />

,.~- ‘‘i~ ~ /<br />

41~<br />

4<br />

José Silvano, presidenie da Cárnara de Mirandela, na sua saudacao afamIlia de<br />

<strong>Bonfim</strong> da Costa Neves<br />

José Silvano<br />

— a obrigaçao de sermos dignos<br />

do seu norne, para que esta terra<br />

tenha o que merece”.<br />

F EROSII3A’E,<br />

SOLIfl AlE ‘A’ F,<br />

Cii HI F<br />

Foi com estas pabavras — “ge<br />

nerosidade, solidariedade, cordi<br />

alidade e saber” — que o secretá<br />

rio de Estado adjunto do ministro da<br />

Saüde, Adão Silva, saudou a figura<br />

do <strong>Dr</strong>. Costa Neves, no decorrer da<br />

homenagem que Ihe fora prestada.<br />

4<br />

“Não fora este medico, e<br />

quantos males e sofrirnentos, e<br />

quantos mortos prematuros não<br />

teriam ocorrido!”.<br />

Fazendo referência a uma visita<br />

que o clinico fez a sua famIlia, não<br />

deixaria de dizer que “ainda me<br />

lembro deste homem quando cu<br />

rou a minha mae”.<br />

Adão Silva pOs sobretudo em<br />

evidência Os valores essenciais do<br />

medico Costa Neves, não deixando<br />

de sublinhar, como já dissemos, a<br />

generosidade, a solidariedade, a<br />

cordialidade e o saber.<br />

“Que estes vabores sirvarn de<br />

exempbo aos medicos jovens que<br />

teimam em não querer vir para o<br />

interior do pals. Este homem foi<br />

urn exempbo acabado, por se ter<br />

entregue totalmente ao seu<br />

povo”, disse Adão Silva, para su<br />

bbinhar que “a gratidão é já urn<br />

sentirnento raro nos povos de<br />

hoje”.<br />

Foi isto mesmo que este<br />

governante quis referenciar, numa<br />

jornada de saudade e reconheci<br />

I


EM TORRE DE DONA CHAMA • EM TORRE DE IONA CHAMA • EM TORRE DE DONA CHAMA • EM<br />

Ho Pö$TU<br />

081180 H IA COST<br />

0 <strong>Dr</strong>. <strong>Bonfim</strong> da Costa Neyes<br />

nasceu a 27 de Novem<br />

bro de 1904, em Santa Cristi<br />

na de Malta, conceiho de Vila<br />

do Conde.<br />

Forrnou-se, corn 22 anos,<br />

na Faculdade de Medicina do<br />

Porto.<br />

No dia 28 de Setembro de<br />

1928, casava corn uma senho<br />

ra transrnontana, passando a<br />

viver o casal em Alvites, con<br />

ceiho de Mirandela, onde re<br />

sidiram dois anos,indà depois<br />

viver para Torre de Dona Cha<br />

ma. AIalugou umacasa que<br />

pèrtencia à~farnIlia Teixeira,<br />

sendo hoje con hecida. por<br />

<strong>Casa</strong> da Ramadinha.<br />

Na altura, sO existia em Tor<br />

re de Dona Chama urn médi<br />

Co de avancada idade, o <strong>Dr</strong>.<br />

Ferreira da Silva, que estabele<br />

ceu uma relacao muito arnisto<br />

sa corn o <strong>Dr</strong>. Costa Neves, a<br />

quem tratava por Doutor Novo.<br />

o born entendirnento que<br />

existia entre Os dois levou o <strong>Dr</strong>.<br />

Ferreira da Silva a ceder-Ihe Os<br />

doentes que tinha a seu Cargo.<br />

o prOprio medico Ferreira da Sil<br />

Va, encontrando-se doente, es<br />

colheu o seu amigo DoutorNovo<br />

para seu medico, tal era a confi<br />

ança que depositava nele.<br />

Exerceu a sua profissão du<br />

rante 47 anos, dando sernpre 0<br />

rnelhor de si aos doentes.<br />

o <strong>Dr</strong>. Costa Neves desloca<br />

va-se corn muita frequencia aos<br />

conceihos de Mirandela, Valpa<br />

cos, Vinhais, Macedo de Cava<br />

leiros, e ainda a algumas aldei<br />

as do conceiho de Braganca,<br />

08-08-2003<br />

—--<br />

A casa onde residiu o <strong>Dr</strong>~ <strong>Bonfim</strong> da Costa Neves, na vila de Torre de Dona Chama<br />

Curriculum Vitae<br />

numa altura em que os médi<br />

cos se deslocavam, no Verão,<br />

Outono, Inverno e Primavera,<br />

a pé ou a cavalo. Vida dura,<br />

também para os clInicos do<br />

Nordeste Transmontano, em<br />

tempos bern mais difIceis, so<br />

bretudo para poder chegar as<br />

<strong>Casa</strong>s do Povo de aldeias iso<br />

ladas.<br />

0 <strong>Dr</strong>. Costa Neves teve<br />

consultOrio ern sua casa, onde<br />

exercia cilnica geral e peque<br />

nas cirurgias.<br />

Foi perito em medicina le<br />

gal no Tribunal de Mirandela,<br />

entre 1965 e 1972. Foi sub<br />

delegado da Saüde durante<br />

vários anos e presidente da<br />

Junta de Freguesia da Torre<br />

de Dona Charna, entre 1951<br />

e 1960.<br />

~EFISAGEIAO<br />

DE BRAGAA~A<br />

$<br />

mento, evocativa da figura<br />

emblemãtica de urn hornem, cuja<br />

memOria continua viva em Torre de<br />

Dona Chama e terras limItrofes.<br />

Terminou a sua comunicação<br />

reportando-se também a “imensa<br />

cordialidade do Bastonário da<br />

Ordern dos Medicos”, que classi<br />

ficou como “urn hornem de born<br />

senso e de equilIbrio”.<br />

Coube, depois, a D. Maria de<br />

Lurdes Costa Neves, filha do home<br />

nageado, agradecer em seu nome,<br />

em nome de seu irmão <strong>Dr</strong>. Nuno<br />

Costa Neves, de seus filhos e de<br />

mais familiares, as autoridades pre<br />

sentes, e ao povo de Torre de Dona<br />

Chama.<br />

“Tudo quanto foi duo acerca<br />

de rneu pal — salientou — ticarã<br />

gravado no meu coração e no co<br />

racao da rninha farnIlia para o res<br />

to da vida”.<br />

Seguiram-se algumas interven<br />

çöes musicais por parte da Tuna<br />

Académica presente, e urn almoco<br />

confeccionado a preceito corn pro<br />

dutos da regiao, e não sO, porque a<br />

Torre de Dona Chama é rica em pro<br />

dutos agro-pecuários de grande<br />

qualidade. Au se cultiva, nomeada<br />

rnente, o rnelhor azeite e o rnelhor<br />

vinho da região.<br />

~‘<br />

—<br />

S<br />

~<br />

•~;:‘~.3’-.~<br />

-.<br />

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