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Técnicas construtivas do período colonial – I

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eforça<strong>do</strong>s com lastro e grades de madeira.<br />

Detalhe de pisos e paredes de enxovias<br />

Os lajea<strong>do</strong>s eram lajes de pedra <strong>–</strong> arenitos, gneiss ou calcários, assenta<strong>do</strong>s com argamassa de<br />

barro. Estas lajes podiam ser trabalhadas por canteiro apenas na face superior, ou também nas<br />

faces laterais. Tinham estas lajes de 5 a 10 cm de espessura normalmente, porém em casos<br />

excepcionais podiam ser mais espessas. É o caso da cadeia de Ouro Preto, para a qual José<br />

Fernandes Pinto Alpoim, em 1745, man<strong>do</strong>u que os pisos fossem que eram “lagea<strong>do</strong>s por<br />

baycho com lage<strong>do</strong> de morro, e que nenhuma pedra tivesse menos que cinco palmos de<br />

compri<strong>do</strong> e hum ou <strong>do</strong>us de groço”[2].<br />

Lajea<strong>do</strong><br />

Os lajea<strong>do</strong>s podiam ser feitos de mármore, caso em que o acabamento era bem melhor, e<br />

reserva<strong>do</strong> a compartimentos mais nobres, como saguões de edifícios públicos civís ou religiosos.<br />

O pé-de-moleque ou calçada portu-guesa era muito comum. Consistia no assentamento sobre a<br />

terra batida de seixos rola<strong>do</strong>s (pedras re<strong>do</strong>ndas de rio). Podem ser emprega<strong>do</strong>s seixos de duas<br />

cores, forman<strong>do</strong> mosaico. Podem ser utiliza<strong>do</strong>s em interiores de pavimentos térreos, caso em<br />

que se utilizam pedras de diâmetro menor, com cerca de 3 cm, ou também para pavimentos de<br />

calçamentos de vias públicas, com pedras maiores, de diâmetro aproxima<strong>do</strong> de 10 cm.

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