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Trabalho de Português – RB – 9º ano – 1º Bimestre Data para ...

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<strong>Trabalho</strong> <strong>de</strong> <strong>Português</strong> <strong>–</strong> <strong>RB</strong> <strong>–</strong> <strong>9º</strong> <strong>ano</strong> <strong>–</strong> <strong>1º</strong> <strong>Bimestre</strong><br />

<strong>Data</strong> <strong>para</strong> entrega: 08/05/13<br />

Nome: ___________________________________________________________________________ 9° <strong>ano</strong>____ <strong>Data</strong>: ___/___/___<br />

ORAÇÃO SUBORDINADA ADVE<strong>RB</strong>IAL<br />

Uma oração é consi<strong>de</strong>rada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial.<br />

São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas <strong>de</strong> acordo com as circunstâncias que exprimem. Po<strong>de</strong>m ser:<br />

causais, com<strong>para</strong>tivas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.<br />

- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal. As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que,<br />

posto que, etc.<br />

- consecutivas: indicam uma consequência do fato referido na oração principal. As conjunções consecutivas são: que (precedido <strong>de</strong><br />

tal, tão, tanto, tamanho), <strong>de</strong> sorte que, <strong>de</strong> modo que, etc.<br />

- condicionais: expressam uma circunstância <strong>de</strong> condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais<br />

são: se, caso, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, contanto que, sem que, etc.<br />

- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se<br />

bem que, ainda que, conquanto que, etc.<br />

- conformativas: indicam conformida<strong>de</strong> em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são:<br />

conforme, consoante, como, segundo, etc.<br />

- com<strong>para</strong>tivas: são aquelas que expressam uma com<strong>para</strong>ção com um dos termos da oração principal. As conjunções com<strong>para</strong>tivas<br />

são: como, que, do que, etc.<br />

- finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se <strong>de</strong>clara na oração principal. As conjunções finais são: <strong>para</strong> que, a fim <strong>de</strong> que, que,<br />

porque, etc.<br />

- temporais: <strong>de</strong>marca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são:<br />

quando, enquanto, logo que, assim que, <strong>de</strong>pois que, antes que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, ...<br />

- proporcionais: expressam uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> proporcionalida<strong>de</strong> relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais<br />

são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.<br />

1- Classifique as orações subordinadas adverbiais:<br />

(1) Causa<br />

(2) Consecutiva<br />

(3) Condicional<br />

(4) Concessiva<br />

(5) Conformativa<br />

(6) Com<strong>para</strong>tiva<br />

(7) Finais<br />

(8) Temporais<br />

(9) Proporcionais<br />

(.....) Quanto mais você fumar, mais grave ficará sua doença.<br />

(.....) Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.<br />

(.....) A casa custava tão cara que ela <strong>de</strong>sistiu da compra.


(.....) Deixe um recado se você não me encontrar em casa.<br />

(.....) Ele tem estudado como um obstinado.<br />

(.....) Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.<br />

(.....) "Caso você queira ir ao cinema, telefone-me."<br />

(.....) Quanto menos trabalho, tanto menos vonta<strong>de</strong> tenho <strong>de</strong> trabalhar.<br />

(.....) "Margarida começou a chorar porque Dirceu lhe pisara o pé." (A. Dourado)<br />

(.....) "Tamanho foi o seu enlevo, que não viu chegar a patroa." (Monteiro Lobato)<br />

(.....) "Na<strong>de</strong>i como um cão." (P. M. Campos)<br />

(.....) "Fazia tudo que lhe viesse à cabeça, já que ia morrer." (D. Trevisan)<br />

(.....) Tudo ocorreu como estava previsto.<br />

(.....) "Os camponeses arruinados formavam o maior contingente <strong>de</strong> imigração, embora houvesse também operários e artesãos..."<br />

(.....) "Não entrem sem que apresentem a carteira <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>."<br />

Por que<br />

USOS DO PORQUE<br />

Há quatro maneiras <strong>de</strong> se escrever o porquê: porquê, porque, por que e por quê. Vejamo-las:<br />

Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para<br />

facilitar, dizemos que se po<strong>de</strong> substituí-lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.<br />

Por quê<br />

Sempre que a palavra que estiver em final <strong>de</strong> frase, <strong>de</strong>verá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes <strong>de</strong>la.<br />

Porque<br />

É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção coor<strong>de</strong>nativa explicativa, portanto estará ligando<br />

duas orações, indicando causa, explicação ou finalida<strong>de</strong>. Para facilitar, dizemos que se po<strong>de</strong> substituí-lo por já que, pois ou a fim <strong>de</strong><br />

que.<br />

Porquê<br />

É um substantivo, por isso somente po<strong>de</strong>rá ser utilizado, quando for precedido <strong>de</strong> artigo (o, os),pronome adjetivo (meu(s), este(s),<br />

esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, três,quatro)<br />

2- Complete as lacunas utilizando a forma correta <strong>de</strong> porque:<br />

_______________ gosta <strong>de</strong> ler todas as instruções do folheto.<br />

A mãe <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> fazer o almoço e não explicou o _______________ .<br />

A rua _______________ passei ontem não era parecida com essa!<br />

Advertido pelo presi<strong>de</strong>nte da Mesa, o <strong>de</strong>putado quis saber _______________.<br />

As causas _______________ discuti com ele são particulares.<br />

Bom, <strong>de</strong>ixa-me ler, <strong>de</strong>pois te respondo todos os _______________ .<br />

Diga-me o _______________ <strong>de</strong> sua contestação.<br />

_______________ com este nos livramos <strong>de</strong> todos os outros comandos.<br />

É uma conjunção, _______________ liga duas orações.<br />

Ela não me ligou e nem disse _______________ .<br />

Ele se banha com água muito quente _______________ gosta<br />

Essa medida provisória merece prosseguimento na tramitação _______________ é urgente?


Não saí <strong>de</strong> casa, _______________ estava doente.<br />

Ester é a mulher _______________ vivo.<br />

Estu<strong>de</strong>m, _______________ aprendam.<br />

ROMÁRIOS SE VINGAM DO BRASIL DE HERODES<br />

Uma cida<strong>de</strong> só po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada civilizada quando comporta, além <strong>de</strong> seus setores indispensáveis à vida coletiva, os recantos<br />

on<strong>de</strong> vivem seres <strong>de</strong>licados, frágeis, como, por exemplo, as borboletas. Por isso o Rio <strong>de</strong> Janeiro está anunciando a inauguração<br />

[' ..J do Borboletário Ferreira D'Almeida, Bosque da Barra, Barra da Tijuca.<br />

Segundo informa a Fundação Parques e Jardins, o borboletário, que será uma nova atração turística da cida<strong>de</strong>, abrigará,<br />

num viveiro <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 3.000 metros quadrados, uns 2.000 exemplares <strong>de</strong> 25 espécies, muitas das quais ameaçadas <strong>de</strong> extinção.<br />

Na simples menção a espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção temos por assim dizer a razão <strong>de</strong> ser do borboletário. O turista terá<br />

ali a sensação estética <strong>de</strong> contemplar borboletas raras e <strong>de</strong> sentir que o Rio as protege. [...]<br />

E o Rio pensa também nos seus pássaros. Há algum tempo não vejo notícias do COA, mas me lembro <strong>de</strong> quando foi fundado,<br />

<strong>ano</strong>s atrás. Refiro-me ao Clube <strong>de</strong> Observadores <strong>de</strong> Aves, ligado ao Conselho Internacional <strong>para</strong> Preservação dos Pássaros (vejam<br />

que o leitmotiv é sempre a proteção aos frágeis, aos que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>saparecer do nosso convívio), e ao Clube Britânico <strong>de</strong> Ornitologia.<br />

[ ...]<br />

Cida<strong>de</strong>s e países se civilizam quando <strong>de</strong>dicam uma atenção especial às criaturas frágeis, in<strong>de</strong>fesas, mas que são a graça, o<br />

sal da terra.<br />

Em primeiro lugar vêm, naturalmente, as crianças. E o que todos estamos vendo é que no Brasil aquilo que já se chama <strong>de</strong><br />

apartheid social vai nos transformando num estranho país, que começa a <strong>de</strong>votar uma atenção especial a borboletas e passarinhos,<br />

enquanto finge não ver que crianças dormem nas ruas mesmo quando um inverno especialmente rigoroso <strong>para</strong> todos fica gélido e<br />

mortal <strong>para</strong> quem dorme <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> marquises ou na calçada da praia.<br />

E nesses lugares a polícia não permite que se acendam fogos à noite, pois a tal cida<strong>de</strong> civilizada ficaria com cara <strong>de</strong> acampamento<br />

<strong>de</strong> cig<strong>ano</strong>s.<br />

Não acho que seja um mau sintoma o fato <strong>de</strong> começarmos a cuidar direito dos bichos, pois zelo e compaixão pelos mais frágeis<br />

são virtu<strong>de</strong>s indivisíveis. O terrível é estarmos criando, paulatina e <strong>para</strong>lelamente, dois brasis. Um <strong>de</strong> costas <strong>para</strong> o outro. Um<br />

que cuida, com empenho e amor, dos seus filhos, dos seus bichos <strong>de</strong> estimação, das plantas. Outro, pobre, miserável, ainda meio<br />

escravo, continua produzindo filhos que continuarão escravos, já que não apren<strong>de</strong>rão a ler ou escrever.<br />

No tempo da escravidão legal e reconhecida, as crianças pelo menos tinham o que comer, pois viriam a ser braços <strong>para</strong> a lavoura.<br />

Agora as classes dominantes não precisam ter mais esse cuidado. Quem quiser, que se vire e sobreviva, sem o angu dos escravos<br />

e sem a educação obrigatória que é a marca <strong>de</strong> nobreza <strong>de</strong> um regime <strong>de</strong>mocrático mo<strong>de</strong>rno.<br />

E nem só da falta <strong>de</strong> pão morre o homem. O Brasil tem ainda as doenças, como o cólera, que nos confere a honra <strong>de</strong> sermos<br />

o país escolhido, o campeão, à frente da Somália e <strong>de</strong> EI Salvador, Peru e Gana. Da <strong>de</strong>ngue somos também campeões. [...]<br />

Enquanto não <strong>de</strong>rmos comida e educação às crianças pobres, continuaremos exterminando, às cegas, muitas borboletas azuis.<br />

Continuaremos, como o rei Hero<strong>de</strong>s, a matar todos os recém-nascidos pobres, pois entre eles po<strong>de</strong> estar o Salvador.<br />

Peço licença ao Evangelho <strong>de</strong> S. Mateus (cap. 2, versículo 16) <strong>para</strong> inseri-lo no campo do futebol, o único em que o Brasil<br />

marca presença no mundo. Entre as notas que reuni <strong>para</strong> este artigo havia uma que falava nos meninos pobres da vila da Penha, o<br />

subúrbio em que nasceu Romário.<br />

Todos, na vila, querem virar Romários: em primeiro lugar <strong>de</strong>claradamente, <strong>para</strong> fugirem à pobreza, e em segundo, obscuramente,<br />

<strong>para</strong> se vingarem <strong>de</strong>ste país <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s, dando lhe glória no mundo inteiro.<br />

(Antonio Callado, Folha <strong>de</strong> S. Paulo, 9/7/1994)<br />

3- Segundo o autor, o Brasil está se tornando um estranho país, porque aceita que aqui aconteça um "apartheid social". O que ele<br />

quer dizer com isso?<br />

4- Hero<strong>de</strong>s era o rei da Ju<strong>de</strong>ia quando lá nasceu Jesus Cristo. Esse governante, ao ser informado <strong>de</strong> que um novo rei - Cristo - havia<br />

nascido, mandou matar todos os meninos menores <strong>de</strong> dois <strong>ano</strong>s, julgando que, entre eles, morreria também Jesus. Explique o que o<br />

autor quis dizer com a metáfora "país <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s", empregada no final do texto.<br />

5- Qual das alternativas apresenta uma oração subordinada adverbial temporal.<br />

a) E nesses lugares a polícia não permite que se acendam fogos à noite.<br />

b) O terrível é estarmos criando, paulatina e <strong>para</strong>lelamente, dois brasis.<br />

c) Há algum tempo não vejo notícias do COA, mas me lembro <strong>de</strong> quando foi fundado, <strong>ano</strong>s atrás.<br />

d) Em primeiro lugar vêm, naturalmente, as crianças.<br />

e) Na simples menção a espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção temos por assim dizer a razão <strong>de</strong> ser do borboletário.<br />

6- Qual é a sua opinião a respeito das i<strong>de</strong>ias que o autor expõe nesse texto?


7- Romário, consi<strong>de</strong>rado um dos maiores craques do futebol mundial, jogou na Seleção Brasileira campeã da Copa <strong>de</strong> 1994, nos<br />

Estados Unidos. Naquela ocasião, ele foi consi<strong>de</strong>rado o melhor jogador <strong>de</strong> futebol do mundo. Que motivos levam as crianças da vila<br />

da Penha a <strong>de</strong>sejarem virar novos Romários?<br />

8- As crianças da vila da Penha simbolizam:<br />

a) Todas as crianças pobres brasileiras.<br />

b) Todas as crianças cariocas<br />

c) Todas as crianças do mundo.<br />

d) Todas as crianças brasileiras.<br />

e) Todas as crianças paulistas.

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