13.06.2013 Views

Guia de observação

Guia de observação

Guia de observação

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

LUA<br />

<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>observação</strong><br />

Rosely Gregio – REA/Brasil<br />

1


LUA<br />

(Parte I)<br />

A Lua é o objeto celeste mais próximo da Terra e, portanto, o mais fácil <strong>de</strong> ser observado. Sua visão<br />

através <strong>de</strong> instrumentos é soberba e, mesmo a olho nu, po<strong>de</strong>mos i<strong>de</strong>ntificar muitas características <strong>de</strong><br />

sua superfície, como também vários eventos astronômicos envolvendo a bela Luna no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong><br />

cada Lunação (tempo médio entre duas Luas Novas sucessivas).<br />

Imagem: As Fases da Lua durante uma Lunação. (cerca <strong>de</strong> mais ou menos 29 dias).<br />

A Lua mostra sempre a mesma face voltada para a Terra, isso é <strong>de</strong>vido a Lua orbitar em torno da<br />

terra e sua rotação está sincronizada com sua translação (períodos iguais - é o que faz a Lua ficar<br />

sempre com uma só face voltada para a terra). Seu período orbital, tanto <strong>de</strong> translação quanto <strong>de</strong><br />

rotação varia entre 28 e 29 dias por causa da perturbação do campo gravitacional do Sol. A órbita<br />

da Lua não é circular e isso a leva para mais longe (apogeu) e mais próximo (perigeu) da Terra a<br />

cada lunação<br />

2


• Nodo - Cada uma das interseções da órbita <strong>de</strong> um corpo celeste com <strong>de</strong>terminado plano <strong>de</strong><br />

referência.<br />

• Nodo ascen<strong>de</strong>nte - Aquele ponto no qual o planeta, em seu movimento orbital, passa do<br />

hemisfério sul para o hemisfério norte.<br />

• Nodo <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte - Aquele em que o planeta, em seu movimento orbital, passa do<br />

hemisfério norte para o hemisfério sul.<br />

• Revolução anomalística - Intervalo <strong>de</strong> tempo necessário para que um astro <strong>de</strong>screva a sua<br />

órbita, a partir do periastro, e que usualmente se refere à Lua, valendo, neste caso, 27,5546<br />

dias; período anomalístico, mês anomalístico.<br />

• Revolução sinódica - Intervalo <strong>de</strong> tempo que separa duas faces idênticas e consecutivas <strong>de</strong><br />

um astro. A Revolução sinódica da Lua que correspon<strong>de</strong> a 29,53059 dias; mês lunar,<br />

lunação, período sinódico ou mês sinódico.<br />

• Revolução sinódica dos nodos - Intervalo <strong>de</strong> tempo que separa os dois instantes em que o<br />

mesmo nodo da órbita lunar tem a mesma longitu<strong>de</strong> celeste.<br />

A órbita da Lua em torno da Terra é elíptica com excentricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1/18 (e = 0,054900) e a uma<br />

distância média <strong>de</strong> 384.403 km que correspon<strong>de</strong> a 60,2665 raios equatoriais. A excentricida<strong>de</strong> da<br />

Lua faz com que a distância da Lua/Terra varie bastante ao longo <strong>de</strong> uma órbita <strong>de</strong> 363.300 km<br />

(correspon<strong>de</strong>ndo a 56 raios) no Perigeu, e até 405.500 km (correspon<strong>de</strong>ndo a 64 raios) ao Apogeu,<br />

no transcurso <strong>de</strong> meio mês. Isto se comprova facilmente medindo o diâmetro aparente do disco<br />

lunar.<br />

3


A formação da Lua ainda continua sendo discutida. A teoria atualmente mais aceita é que, grosso<br />

modo, há milhares <strong>de</strong> anos atrás, a Lua foi formada <strong>de</strong> escombros da própria Terra ainda jovem,<br />

quando um astro, <strong>de</strong> tamanho semelhante ao <strong>de</strong> Marte, <strong>de</strong>snatou uma parte da superfície <strong>de</strong> nosso<br />

planeta. Esse entulho foi jogado para cima e ficou orbitando a Terra formando um anel que e, aos<br />

poucos, esses escombros foram se aglomerado e uniram-se para formar a Lua que conhecemos hoje.<br />

Por aquela época, a Lua estaria bem mais próxima da Terra e gradualmente ela foi lentamente se<br />

afastando e continua a fazê-lo atualmente, na casa <strong>de</strong> mais ou menos 3 cm a cada ano.<br />

Geograficamente a Lua apresenta dois tipos <strong>de</strong> terrenos: as terras elevadas (planaltos) que são<br />

as áreas mais claras da superfície lunar; e as terras baixas (planícies), as regiões <strong>de</strong> coloração mais<br />

escura, também chamadas <strong>de</strong> mare (maria, no plural).<br />

Processos endógenos e exógenos contribuíram para a formação geológica da Lua e muitos <strong>de</strong>sses<br />

processos estão estampados em sua superfície; tais como: fendas, fissuras, canais <strong>de</strong> lavas, bacias <strong>de</strong><br />

impacto e <strong>de</strong> seus rebotes, cones vulcânicos, montanhas, extensas planícies cobertas <strong>de</strong> lavas,<br />

vales, mantos e halos escuros, etc.<br />

A superfície lunar foi pesadamente impactada (muito mais no passado que atualmente) por corpos<br />

vindos do espaço exterior e essas cicatrizes ficaram in<strong>de</strong>levelmente marcadas em forma <strong>de</strong> crateras<br />

<strong>de</strong> todos os tamanhos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> milimétricas até bacias imensas <strong>de</strong> muitos quilômetros <strong>de</strong> extensão.<br />

A superfície lunar é coberta por uma poeira fina. Essa manta pulverulenta que cobre a Lua é<br />

chamada <strong>de</strong> rególito (regolith) lunar, um termo que é usado para <strong>de</strong>finir a camada <strong>de</strong> escombros<br />

produzidos <strong>de</strong> forma mecânica nas superfícies planetárias. Muitos cientistas também chamam este<br />

material <strong>de</strong> "terra lunar''' (l'unar soil)', mas não contém nenhum material orgânico como acontece<br />

nas terras da Terra. Algumas pessoas usam o termo "sedimento" ou então ''terra'' para <strong>de</strong>nominar o<br />

rególito lunar. Embora esse material esteja por toda a Lua, a capa <strong>de</strong> rególito é magra tendo<br />

aproximadamente dois metros nas maria mais jovem e talvez 20 metros nas superfícies mais velhas<br />

das terras elevadas (highlands).<br />

4


O rególito lunar é um material bastante misturado. Por um lado, misturou o material local <strong>de</strong> forma<br />

que uma pá <strong>de</strong>sse material contém a maioria dos tipos <strong>de</strong> rochas que acontecem em uma área.<br />

Contém alguns fragmentos <strong>de</strong> rochas lançadas através <strong>de</strong> impactos e até mesmo <strong>de</strong> diferentes<br />

regiões da superfície, pois o material ejetado é projetado muito longe <strong>de</strong> seu local <strong>de</strong> origem.<br />

Assim, o rególito é formado por uma gran<strong>de</strong> coleção <strong>de</strong> rochas diversificadas. Este registro <strong>de</strong><br />

impacto não é muito claramente <strong>de</strong>scrito até agora, e aparentemente ainda estamos longe <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r isto <strong>de</strong> forma concreta. A manta <strong>de</strong> rególito também obscurece em muito os <strong>de</strong>talhes da<br />

geologia do leito rochoso da Lua.<br />

Apesar <strong>de</strong> sua aparência árida e <strong>de</strong>solada, a Lua não é um astro completamente morto como era<br />

anteriormente pensado. Aparentemente a Lua apresenta escape <strong>de</strong> gases que por vezes po<strong>de</strong>m<br />

chegar à superfície através <strong>de</strong> alguma fenda. Também é pensado que po<strong>de</strong> haver água em estado<br />

congelado (gelo <strong>de</strong> água) em <strong>de</strong>pósitos localizados no fundo <strong>de</strong> algumas crateras próximas aos<br />

pólos e que jamais recebem a luz do Sol.<br />

As Fases da Lua<br />

A Lua no Dia a Dia<br />

Imagem: Lua Cheia conforme vista em pequenos instrumentos.<br />

Lua Nova – A Lua está no céu durante o dia, ela sobe por volta das 6 horas e se põe em torno <strong>de</strong> 18<br />

horas, mas não po<strong>de</strong> ser vista <strong>de</strong> nossa posição na Terra porque ela está na direção do Sol e,<br />

consequentemente, a parte voltada para nós está as escuras.<br />

Lua Quarto Crescente ou Lua <strong>de</strong> Primeiro Quarto – A Lua está a Este do Sol, que ilumina a<br />

meta<strong>de</strong> Oeste da face lunar voltada para a Terra. A fase Crescente é facilmente i<strong>de</strong>ntificada com o<br />

formato da letra ‘’C’’ quando vista do Hemisfério Sul (letra ‘’D’’ para o Hemisfério Norte). A Lua<br />

sobe por volta do meio-dia e seu ocaso acontece por volta da meia-noite.<br />

Lua Cheia – A Lua está no céu durante a noite toda, e po<strong>de</strong>mos vê-la como um disco iluminado<br />

pelo Sol. Ela sobe por volta das 18 horas e se põe em torno das 6 horas do dia seguinte.<br />

Lua Quarto Minguante ou Lua <strong>de</strong> Último Quarto – A Lua está a Oeste do Sol e a meta<strong>de</strong><br />

iluminada Este da Lua está iluminada. De nossa posição no Hemisfério sul ela po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificada<br />

como uma letra ‘’D’’ (letra ‘’C’’ para o Hemisfério Norte). A Lua sobe por volta da meia-noite e<br />

seu ocaso acontece em torno do meio-dia.<br />

A Lua mostra a direção do Sol – Olhe para a Lua à noite ou durante o dia. Se ela não estiver<br />

muito cheia nem toda escura, você vai po<strong>de</strong>r notar as cúspi<strong>de</strong>s (aquelas pontas da parte iluminada<br />

do disco lunar), principalmente na semana que antece<strong>de</strong> e na que suce<strong>de</strong> a Lua Nova. Imagine que a<br />

borda iluminada do disco lunar é um arco indígena, com as cúspi<strong>de</strong>s sendo as extremida<strong>de</strong>s. Ligueas<br />

por uma linha reta e você terá a corda. Agora, calcule para on<strong>de</strong> uma flecha vai, se for disparada<br />

5


por esse arco. Curiosamente, o alvo<br />

será sempre o Sol. A realização <strong>de</strong>ssa<br />

prática durante o dia, quando o Sol<br />

está visível, serve para comprovar que<br />

ela funciona, mas durante a noite ela<br />

po<strong>de</strong> nos dar uma indicação sobre a<br />

região do horizonte on<strong>de</strong> foi o ocaso<br />

do Sol, ou sobre aquela on<strong>de</strong> ele vai<br />

nascer.<br />

Tabela 1<br />

Horários aproximados do Nascer, Culminação e Ocaso da Lua<br />

Fase Lunar Nascer Culminação Ocaso<br />

Lua Nova 06:00 12:00_ 18:00<br />

Quarto Crescente 12:00 18:00 00:00<br />

Lua Cheia 18:00 00:00 06:00<br />

Quarto Minguante 00:00 06:00 12:00<br />

Mais Informação: Como calcular a que horas a Lua nasce - Roberto Ferreira Silvestre:<br />

http://www.silvestre.eng.br/astronomia/<br />

Libração<br />

O evento <strong>de</strong> Libração se <strong>de</strong>ve ao não perfeito sincronismo do movimento <strong>de</strong> rotação e revolução da<br />

Lua que permite observarmos em torno <strong>de</strong> 9 % da face lunar (a zona limítrofe da face oculta) oposta<br />

a Terra, a qual é invisível quando observamos a Lua <strong>de</strong> nossa posição na Terra. A libração acontece<br />

<strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>slocamento (oscilação), real ou aparente, dos eixos lunares em relação às suas posições<br />

médias. Conseqüentemente este ''cambalear'' da Lua nos permite ver 59% <strong>de</strong> sua superfície em<br />

<strong>de</strong>terminados momentos. Estes momentos <strong>de</strong> libração máxima que se alternam entre Libração<br />

Norte, Sul, Leste e Oeste, seja em latitu<strong>de</strong> seja em longitu<strong>de</strong>, nos oferece uma interessante<br />

oportunida<strong>de</strong> para fazer observações e imagens <strong>de</strong>ssas regiões lunares ainda <strong>de</strong>sconhecidas para a<br />

maioria <strong>de</strong> nós.<br />

6


Imagem: Zonas das librações - Parte limítrofe entre a face oculta e a face visível, situada nas<br />

proximida<strong>de</strong>s dos meridianos 90º Oeste e 90º Este e alternativamente ocultas ou visíveis em função<br />

da libração lunar. Crédito: CalSky<br />

Existem 3 tipos <strong>de</strong> librações: libração em longitu<strong>de</strong>, libração em latitu<strong>de</strong> e libração diária..<br />

Libração em latitu<strong>de</strong> - É efeito da inclinação do plano da órbita lunar relativamente ao plano da<br />

órbita terrestre.<br />

Libração em longitu<strong>de</strong> - É efeito da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rotação constante da Lua e da velocida<strong>de</strong><br />

variável da sua revolução. A libração em longitu<strong>de</strong> permite ver as zonas limítrofes Este e Oeste da<br />

Face Oculta.<br />

Libração física - Verda<strong>de</strong>iro balançar do eixo <strong>de</strong> rotação da Lua. Está limitada a alguns minutos <strong>de</strong><br />

arco e é <strong>de</strong>vida às variações da atração terrestre, tendo ainda em conta a heterogeneida<strong>de</strong> do interior<br />

da Lua.<br />

Libração Este (Leste) - A libração da lua revela parte <strong>de</strong> sua superfície da borda oriental: é virado<br />

para a terra.<br />

Libração Oeste - A Libração da lua revela parte <strong>de</strong> sua superfície da borda oci<strong>de</strong>ntal que está<br />

voltada para terra.<br />

Libração Norte - A lua revela parte <strong>de</strong> sua superfície da borda norte que está voltada para a terra.<br />

Libração Sul - A Lua revela parte <strong>de</strong> sua superfície da borda meridional que está voltada para a<br />

terra.<br />

Para saber quando essas ocasiões são propícias veja as librações nas Efeméri<strong>de</strong>s para 2009.<br />

7


A Ida<strong>de</strong> da Lua e sua Observação<br />

A aparência da Lua muda diariamente com o Sol iluminando a superfície lunar sob um ângulo<br />

diferente, à medida que ela se <strong>de</strong>sloca em torno da Terra. Um ciclo completo leva 29 dias e meio e<br />

se chama mês lunar, lunação, revolução sinódica ou período sinódico da Lua. Começando na Lua<br />

Nova po<strong>de</strong>mos contar a ida<strong>de</strong> da Lua que é o período <strong>de</strong> tempo em dias <strong>de</strong>corrido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última<br />

Lua Nova, portanto, a Lua mostra cerca <strong>de</strong> 30 aspectos diferentes, um para cada dia da lunação.<br />

Luz Cinérea ou Cinzenta (Earthshine)<br />

Imagem: Luz Cinérea Lunar fotografada por<br />

Fabio H. Carvalho.<br />

A luz cinzenta acontece na região da noite<br />

lunar. Estas ocasiões é uma principal fonte <strong>de</strong><br />

eventuais fenômenos lunares passageiros que<br />

vem sendo informados por séculos. o efeito da<br />

luz cinérea (cinzenta) se refere ao reflexo da<br />

Luz solar inci<strong>de</strong>nte na Terra e parte <strong>de</strong>la volta<br />

ao espaço se refletindo na região não iluminada<br />

da Lua (noite lunar). Também é levada em<br />

conta a condição do albedo das diversas regiões<br />

do nosso Planeta. Assim, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dos<br />

níveis <strong>de</strong> poluentes, da camada <strong>de</strong> nuvens em<br />

nossa atmosfera e do albedo, a luz cinérea vai<br />

ser mais ou menos luminosa. Dessa forma se<br />

po<strong>de</strong> avaliar as condições da Terra observando a Lua. Existem estudos da luz cinérea promovidos<br />

pela NASA e outras instituições com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calibragem <strong>de</strong> satélites em órbita da Terra.<br />

Outro fator importante para <strong>observação</strong> da luz cinérea diz respeito a fornecer ocasião propícia para<br />

<strong>observação</strong> <strong>de</strong> algum possível fenômeno transitório lunar (TLP), como por exemplo, impacto <strong>de</strong><br />

meteoros na Lua, e outros efeitos incomuns <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong>, azulamentos e avermelhamentos, etc.<br />

Para o observador amador, a luz cinérea po<strong>de</strong> ser observada tanto a olho <strong>de</strong>sarmado como com<br />

binóculos, lunetas e telescópios diversos. Fotografias são aconselhadas para possíveis comparações<br />

<strong>de</strong> outras tomadas mês a mês <strong>de</strong> 4 a 5 dias logo antes e após a Lua Nova, muito facilmente. Um<br />

fator que po<strong>de</strong> comprometer a <strong>observação</strong> <strong>de</strong> um TLP e da luz cinérea é o seeing, isto é, como<br />

vemos a imagem da Lua através das lentes dos instrumentos em <strong>de</strong>corrência das condições <strong>de</strong><br />

turbulência atmosférica <strong>de</strong>ntro e fora do tubo do telescópio.<br />

Tabela 2 - Escala David O. Darling para a Intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brilho da Luz Cinérea<br />

Alcance <strong>de</strong> 0 a 5, com o earthshine mais escuro em 0 e o mais luminoso em 5.<br />

Intensida<strong>de</strong> Descrição<br />

<strong>de</strong> Brilho<br />

0 A Região <strong>de</strong> Earthshine é muito opaca sem características visível no disco, até<br />

mesmo ao longo da borda (limbo) da Lua. Nada po<strong>de</strong> ser visto mesmo usando<br />

binóculos ou telescópios.<br />

1<br />

A Região <strong>de</strong> Earthshine é muito opaca sem características visível no disco,<br />

excluindo ao longo da borda da Lua. Características como Grimaldi e Mare Crisium<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scoberto, mas muito pouco além disso po<strong>de</strong> ser visto.<br />

2<br />

A Região <strong>de</strong> Earthshine é fusca em aparecimento e muitas das Maria mais escuras<br />

são visíveis. Nenhuma cratera luminosa, formações, ou raios é visível. O disco da<br />

8


Lua se salienta no céu da noite e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scoberto a o olho <strong>de</strong>snudo.<br />

3<br />

A Região <strong>de</strong> Earthshine é claramente luminosa com as Maria visível. A borda ao<br />

longo da Lua se apresenta clara. Crateras luminosas como Aristarchus, Copernicus,<br />

e Kepler são visíveis.<br />

4 A Região <strong>de</strong> Earthshine é intensa com todas as formações lunares mais distinguíveis<br />

facilmente visíveis. As Maria escuras são <strong>de</strong>finidas no disco lunar. As crateras mais<br />

luminosas se salientam com gran<strong>de</strong> clarida<strong>de</strong>. A estrutura <strong>de</strong> raio é muito evi<strong>de</strong>nte.<br />

O Earthshine po<strong>de</strong> ser observado facilmente com todo o disco da Lua no campo <strong>de</strong><br />

visão do instrumento. A luz da porção iluminada da Lua não tem nenhum efeito na<br />

intensida<strong>de</strong> do earthshine. O earthshine se salienta com gran<strong>de</strong> clarida<strong>de</strong> para o céu<br />

noturno a olho nu.<br />

5 A Região <strong>de</strong> Earthshine é extremamente luminoso com crateras como Aristarchus,<br />

Copernicus, e Tycho visível ao olho nu. Muitas crateras pequenas aparecem como<br />

pontos semelhantes a estrela na visão telescópica. As formações <strong>de</strong> baixo albedo se<br />

salientam com gran<strong>de</strong> clarida<strong>de</strong>. Não há nenhum esforço para <strong>de</strong> ver pequenos<br />

<strong>de</strong>talhes. O Earthshine é muito intenso ao olho <strong>de</strong>sarmado e nenhum dispositivo<br />

óptico é precisado para perceber todas as formações.<br />

Claro que as crateras e os seus <strong>de</strong>talhes são o que realmente se salienta em um telescópio <strong>de</strong><br />

qualquer calibre. São as crateras que fazem a Lua tão interessante ao observador informal. Cada<br />

uma tem um caráter diferente e elas mudam <strong>de</strong> aparência conforme a iluminação do Sol <strong>de</strong> uma<br />

noite para a outra. Em algumas crateras essas mudanças po<strong>de</strong>m ser notadas até mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

várias horas. Quando uma cratera está perto do terminador que é a linha que separa o dia e noite na<br />

Lua (ou qualquer planeta), o sol está muito baixo no céu lunar. Este Sol baixo revela as sombras e a<br />

textura da superfície lunar da mesma maneira que faz aqui na Terra ao amanhecer ou ao pôr-do-sol.<br />

Qualquer pequena variação em elevações da superfície aparecerá lançando sombras.<br />

Canais <strong>de</strong> lava (canais <strong>de</strong> lava), cumes <strong>de</strong> ruga (características tectônicas), Straight wall<br />

surpreen<strong>de</strong>ntes como a Rupes Recta, um bloco <strong>de</strong> falha, e a cratera Reiner Gama com suas<br />

misteriosas características <strong>de</strong> anomalia magnética, canais <strong>de</strong> lavas que <strong>de</strong>sabaram, ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong><br />

crateras provocadas por rebote <strong>de</strong> impacto, é só um pouco <strong>de</strong> algumas das maravilhas para ver.<br />

É na faixa do terminador que po<strong>de</strong>m ser vistas as formações <strong>de</strong> cúpulas lunares e pequenas crateras<br />

baixas, por exemplo. Um observador po<strong>de</strong> levar várias horas olhando os <strong>de</strong>talhes visíveis e<br />

i<strong>de</strong>ntificando seus nomes, ou fazendo <strong>de</strong>senhos e fotografias para capturar o que está vendo.<br />

Embora muitas pessoas digam que a Lua em sua fase Cheia não é boa para <strong>observação</strong>, isso não é<br />

<strong>de</strong> fato verda<strong>de</strong>. Na Lua Cheia o terminador está perto da borda ou limbo (extremida<strong>de</strong> visível da<br />

face da Lua como vista da Terra) e a luz do Sol é refletida <strong>de</strong> volta para a Terra ao longo <strong>de</strong> nossa<br />

linha <strong>de</strong> visão <strong>de</strong>vido à natureza das terras lunar. Assim as sombras não aparecem e temos uma<br />

visão da Lua totalmente iluminada. Mas há outras coisas para observar neste momento. A diferença<br />

e variações <strong>de</strong> Albedo (brilho) se mostram em Lua Cheia. Há variações em contraste nas Maria (do<br />

latim para mares <strong>de</strong> lava) e ao redor <strong>de</strong> algumas crateras. Raios luminosos cruzam a superfície lunar<br />

<strong>de</strong> cratera como Tycho, Copernicus e Proclus e muitas outras e é mais uma das características a<br />

serem observas <strong>de</strong> nossa posição em terra.<br />

Outra característica <strong>de</strong> Albedo para procurar são as Crateras <strong>de</strong> Halo Escuros (Dark halo Crateras -<br />

DHC) que apresentam anéis escuros ao seu redor, especialmente na cratera Alphonsus; como<br />

também no chão <strong>de</strong> algumas crateras. Até mesmo um telescópio pequeno (até mesmo <strong>de</strong> 30mm)<br />

po<strong>de</strong> mostrar uma gran<strong>de</strong> porção da Lua, assim qualquer instrumento que você tem, até mesmo se<br />

for só binóculo, há bastante para ser visto na Lua.<br />

O terminador ainda po<strong>de</strong> ser visto na borda (limbo) da Lua algumas horas antes e <strong>de</strong>pois da Lua<br />

Cheia. Talvez você veja algumas características interessantes como as montanhas <strong>de</strong> anel do Mare<br />

Orientale, ou a cratera Einstein. Cada qual é visível em certos momentos do ano quando a Libração<br />

é favorável ao redor do tempo da Lua Cheia.<br />

9


A Lua também po<strong>de</strong> ser olhada mesmo durante o dia. O contraste é menos, mas crateras e maria<br />

ainda são visíveis, assim, em um dia claro e agradável, na tar<strong>de</strong> antes da Lua se por Cheia, ou nas<br />

manhãs <strong>de</strong>pois da Lua Cheia, pegue um telescópio ou binóculo e tenha um olhar para a Lua, é uma<br />

visão bastante agradável.<br />

Muitas ativida<strong>de</strong>s observacionais po<strong>de</strong>m ser realizadas na Lua <strong>de</strong>s<strong>de</strong> olho nu, passando pelos<br />

binóculos, com qualquer instrumento ótico <strong>de</strong> qualquer diâmetro, e através <strong>de</strong> imagens (<strong>de</strong>senho,<br />

fotografia, filme). O grau e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formações e <strong>de</strong>talhes da superfície lunar que po<strong>de</strong> ser<br />

vista, como também a <strong>observação</strong> <strong>de</strong> qualquer evento e/ou fenômeno lunar vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do<br />

instrumento usado, das condições atmosféricas e do seeing ao tempo da <strong>observação</strong>.<br />

Exemplos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>m ser feitas a olho nu<br />

• Observação e i<strong>de</strong>ntificação das características lunares que po<strong>de</strong>m ser percebidas a olho nu,<br />

• O caminho da Lua pelo céu,<br />

• Acompanhar a localização do nascer e ocaso da Lua durante um mês/ou no ano.<br />

• I<strong>de</strong>ntificação, <strong>observação</strong> e <strong>de</strong>senho das fases da Lua durante uma Lunação,<br />

• Medidas do diâmetro da Lua no apogeu e perigeu.<br />

• Observar Eclipses Lunares e fazer várias estimativas inclusive <strong>de</strong>senhos. (Ver<br />

documento específico)<br />

• Observação e quantificação da luz cinzenta (earthshine)<br />

• Fenômenos atmosféricos, como halos em torno da Lua,<br />

• Percepção e mudanças <strong>de</strong> cores na Lua<br />

• Ilusão <strong>de</strong> ótica, tomar medidas do diâmetro da Lua quando próxima e longe do horizonte.<br />

• I<strong>de</strong>ntificação das regiões mais brilhantes/claras e mais escuras da Lua que perceptíveis a<br />

olho nu.<br />

• Calcular a hora <strong>de</strong> Nascer e Ocaso da Lua.<br />

• Descobrir a direção do Sol, mesmo que ele esteja abaixo do horizonte<br />

• Aproximações da Lua com os planetas e estrelas<br />

• Estudo <strong>de</strong> imagens lunares<br />

• Comparação entre a posição e fase da Lua e a posição Lua / Sol / Terra e as marés <strong>de</strong> água<br />

(para as cida<strong>de</strong>s costeiras)<br />

Exemplos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s através <strong>de</strong> instrumentos óticos<br />

• Ocultações Lunares<br />

• Eclipses Lunares<br />

• Possíveis eventos <strong>de</strong> Fenômenos Transitórios Lunares (TLP)<br />

• Estudo da Topografia Lunar, <strong>observação</strong>, fotografias e esboços<br />

• Estudo das crateras com raios<br />

• Crateras com halos e regiões <strong>de</strong> mantos escuros<br />

• Monitoramento <strong>de</strong> possíveis Impactos Lunares<br />

• Observação <strong>de</strong> Domos Lunares<br />

• Acompanhamento das Librações e <strong>observação</strong> do limbo lunar<br />

• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> crateras<br />

• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> crateras concêntricas<br />

• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Albedo<br />

• Mapeamento fotográfico da superfície lunar<br />

• Observação Espectroscópica da Lua, etc<br />

10


LUA<br />

(Parte II)<br />

Pequeno roteiro para reconhecer e i<strong>de</strong>ntificar algumas formações lunares<br />

Muitos dos nomes que <strong>de</strong>nominam <strong>de</strong>terminados tipos <strong>de</strong> formações ou características dos terrenos<br />

lunares foram nomeados antes que se soubesse sua verda<strong>de</strong>ira natureza, e muitas vezes foram<br />

impropriamente nomeadas, enquanto outras características lunares foram nomeadas segundo<br />

<strong>de</strong>terminadas formações encontradas ou semelhantes as da Terra. Craters, Catenae, Dorsa, Rimae -<br />

Craters: As crateras foram nomeadas em homenagem a personagens famosos <strong>de</strong> cientistas,<br />

educadores, artistas e exploradores. As outras formações foram nomeadas segundo as <strong>de</strong>signações<br />

das crateras próximas. Lacus, Maria, Palu<strong>de</strong>s, Sinus - foram usados termos em latim para <strong>de</strong>screver<br />

condições atmosféricas e outros conceitos abstratos. Montes - Nomeados conforme as ca<strong>de</strong>ias ou<br />

montanhas da Terra ou <strong>de</strong> crateras próximas.<br />

Listamos abaixo algumas das principais formações que po<strong>de</strong>m ser observadas a olho nu, binóculos,<br />

e instrumentos <strong>de</strong> diferentes diâmetros:<br />

Catena (Cratera) – Arquivo separado - Parte IIa: Crateras PDF<br />

Basin (Bacias) - Bacias <strong>de</strong> impacto são algumas das formações mais importante na Lua. Poucas<br />

<strong>de</strong>las são bem conhecidas, mas existem muitas na Lua. São estruturas <strong>de</strong> impacto circular muito<br />

gran<strong>de</strong> normalmente exibindo algum grau <strong>de</strong><br />

inundar por lava. As bacias são <strong>de</strong>finidas por<br />

múltiplos anéis (normalmente incluindo anéis<br />

concêntricos múltiplos), <strong>de</strong>pressão central e<br />

<strong>de</strong>posito <strong>de</strong> ejeta ao redor <strong>de</strong>las. Na maioria<br />

<strong>de</strong>las faltam algumas <strong>de</strong>stas características,<br />

mas ainda assim po<strong>de</strong> ser relativamente<br />

i<strong>de</strong>ntificada confiantemente como bacias <strong>de</strong><br />

impacto. A vasta maioria das bacias está na<br />

face lunar voltada para a Terra. Ex. Mare<br />

Crisium (740 km <strong>de</strong> Diâmetro), Cratera<br />

Grimaldi. A maior bacia <strong>de</strong> impacto da Lua é<br />

South Pole-Aitken Basin (2500 km).<br />

Rima , Rimae (Canal) ou Rille para alguns<br />

selenogistas (vale estreito) – Fissura ou canal <strong>de</strong><br />

lava que <strong>de</strong>smoronou total ou parcialmente.<br />

Ex.: Rima Hyginus. Quando vista através <strong>de</strong><br />

maior ampliação em um telescópio <strong>de</strong> uns 200mm<br />

ou maior vemos que a Rima Hyginus apresenta<br />

uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> crateras em parte <strong>de</strong> sua extensão.<br />

A Rimae (plural <strong>de</strong> rima) Triesnecker é composta<br />

<strong>de</strong> uma dúzia <strong>de</strong> ou mais <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ráveis<br />

rilles lineares que se entrelaça para criar a ca<strong>de</strong>ia<br />

11


melhor <strong>de</strong> vales na Lua; se eles fossem colocados um após o outro eles teriam uma extensão total<br />

em torno <strong>de</strong> 1.000 km. Algum rilles são lineares ou encurvados, causado por tensão ou falha na<br />

crosta. Outros rilles são sinuosos que são acreditados terem sido formados por rápido movimento <strong>de</strong><br />

fluxo <strong>de</strong> lava. Rilles sinuoso originam <strong>de</strong> aberturas vulcânicas e rampas <strong>de</strong>smoronadas.<br />

Fossa, Fossae (Fossa) - Denominação latina adotada pela U.A.I. para <strong>de</strong>signar um fosso, valeta ou<br />

rego na superfície lunar ou <strong>de</strong> um planeta. Ocorre geralmente em grupos, e po<strong>de</strong> ser curva ou reta.<br />

Exemplo: Fossa Plinius. As <strong>de</strong>nominações para Fossa Casals (atualizado para Rupes Cauchy), e<br />

Fossa Cauchy (atualizado para Rima Cauchy) entraram em <strong>de</strong>suso e foram substituídos pelas<br />

<strong>de</strong>nominações entre parenteses.<br />

Rupes (Escarpa) – Uma escarpa íngreme ou<br />

precipício produzido por tensão na crosta lunar, falha<br />

e movimento horizontal relativo entre dois blocos <strong>de</strong><br />

crosta. Ex.: Rupes Recta , Rupes Altai.<br />

A Rupes Recta (Escarpa Reta) é uma falha normal<br />

produzida por tensão na crosta lunar que rachou, e o<br />

bloco oeste da crosta <strong>de</strong>slizou para baixo <strong>de</strong>ixando<br />

uma proeminente escarpa <strong>de</strong> uns 110 km <strong>de</strong><br />

comprimento, localizada no Mare Nubium. A face<br />

Oeste da falha <strong>de</strong>morou-se por 300 metros e<br />

produziu uma face escarpada regular. A amanhecer,<br />

binóculos e telescópios pequenos revelarão a<br />

face escura da sombra <strong>de</strong> Rupes Recta, mas a<br />

própria face luminosa da escarpa, iluminada por<br />

um Sol da noite, representa algo <strong>de</strong>safiador.<br />

Rupes Altai: Falha arcada localizada a Su<strong>de</strong>ste<br />

do Mare Nectaris, está a falha mais espetacular<br />

da Lua, Rupes Altai (Escarpa Altai). É um<br />

precipício escarpado encurvado <strong>de</strong> quase 500<br />

km <strong>de</strong> distância, correndo para o oeste da<br />

cratera Catharina para Piccolomini. A origem da escarpa está relacionada às tensões na crosta lunar<br />

causadas pelo impacto asteroidal que esculpiu a Bacia <strong>de</strong> Impacto do Mare Nectaris. A parte interna<br />

da bacia tem cerca <strong>de</strong> 1,000 m <strong>de</strong>smorados e expõe uma face <strong>de</strong> escarpa ao longo da linha <strong>de</strong> falha<br />

assentada no fundo. A Rupes Altai corre à borda sudoeste do Mare Nectaris, sendo <strong>de</strong> fato parte da<br />

marca do anel exterior da bacia do Nectaris. Rupes Altai é quase invisível quando completamente<br />

iluminada à Lua Cheia. É mais bem vista quando perto do terminator e a luz solar está chegando<br />

está a um baixo ângulo.<br />

Dome (Domo / Cúpula) – Formação <strong>de</strong> origem vulcânica geralmente não muito altas com uma ou<br />

mais covas no topo, mas nem sempre elas estão presentes. Localizam-se geralmente próximo a<br />

bordas <strong>de</strong> Maria. A melhor região para tentar encontra essas cúpulas e próximo a zona do<br />

12


terminador e quando o Sol está baixo no horizonte lunar. Instrumentos <strong>de</strong> maiores diâmetros são<br />

recomendados para sua <strong>observação</strong>. Quando o tempo do vulcanismo em larga escala diminuíram,<br />

aberturas vulcânicas menores <strong>de</strong>ram lugar a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> diferentes formações. Baixas e<br />

arredondadas colinas chamadas <strong>de</strong> “cúpulas” tipicamente tem alguns cem metros <strong>de</strong> altura e uma<br />

bases <strong>de</strong> vários quilômetros; elas são restos <strong>de</strong> antigos vulcões lunares, e as minúsculas craterletas<br />

<strong>de</strong> seus ápices representam aberturas vulcânicas. Algumas <strong>de</strong>ssas cúpulas po<strong>de</strong>m ter sido<br />

construídas pelo acumulo <strong>de</strong> lava, enquanto esfriava) que estourou e fluiu por alguma abertura.<br />

A Oeste <strong>de</strong> Copernicus po<strong>de</strong> ser achada a<br />

localização dos melhores domos vulcânicos da<br />

Lua. Um grupo <strong>de</strong> seis <strong>de</strong>les estão localizados a<br />

norte da cratera Hortensius e outro grupo ao<br />

redor <strong>de</strong> 12 cúpulas ao norte da cratera<br />

Milichius .<br />

Erupções intermitentes <strong>de</strong> cinza vulcânica e<br />

<strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> material piroclástico produziram<br />

cones vulcânicos íngreme. A lava <strong>de</strong> baixa<br />

viscosida<strong>de</strong>, apertada por aberturas vulcânicas<br />

muito estreitas, po<strong>de</strong> produzir fontes <strong>de</strong> fogo, e<br />

sucessivas erupções explosivas são capazes <strong>de</strong><br />

construindo cones vulcânicos totalmente<br />

íngremes. As colinas <strong>de</strong> Marius (Mario Hills)<br />

no Oceanus Procellarum criam uma das<br />

paisagens vulcânicas mais espetaculares da Lua. Nada menos que cem cones vulcânicos e cúpulas<br />

ocupam uma área <strong>de</strong> ao redor 40,000 km.<br />

13


Vallis, valle (Vales) - Depressão alongada entre montes ou quaisquer outras superfícies. Ex.: Vallis<br />

Alpes, é um gran<strong>de</strong> um vale <strong>de</strong> fenda localizado na ca<strong>de</strong>ia montanhosa dos Alpes lunar, foi formado<br />

quando a tensão na crosta crustal causou duas falhas paralelas. Subsequentemente a crosta entre as<br />

falhas <strong>de</strong>sabou fromando o vale. Esta característica é conhecida como um graben, e muitas dos<br />

pequenos rilles (fendas) retos e arqueados foram formados da mesma maneira.<br />

Crédito: Fabio H. Carvalho<br />

Mons, Monte (Montes) - Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> montanhas (Ex.: Montes Alpes lunares na imagem acima) ou<br />

uma montanha isolado (Ex.: Pico, na imagem acima) na superfície <strong>de</strong> um planeta ou <strong>de</strong> uma lua.<br />

Normalmente as ca<strong>de</strong>ias montanhosas lunares localizam-se em regiões <strong>de</strong> planaltos, e são as regiões<br />

mais claras na superfície da Lua.<br />

Mare, Maria (Mares) e Oceanus (Oceano) – Regiões <strong>de</strong> planícies escuras da superfície lunar que<br />

foram cheias <strong>de</strong> lava a milhares <strong>de</strong> anos. Alguns <strong>de</strong>sses mares são bacias que foram formadas por<br />

gigantescos impactos. Sua coloração escura faz com que eles sejam vistos até a olho nu <strong>de</strong> nossa<br />

posição na Terra. A <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Mare / Mar (Maria para o plural) e Oceanus / Oceano foi dada<br />

antes da invenção do telescópio, quando ainda se pensava que as áreas escuras na Lua eram<br />

formadas por mares <strong>de</strong> água; e essa <strong>de</strong>nominação continua até hoje, para as extensas regiões <strong>de</strong><br />

planícies lunares cheias <strong>de</strong> lava endurecida.<br />

Nome Lat Long Diâmetro<br />

Mare Anguis 22.6 67.7 150.0<br />

Mare Australe -38.9 93.0 603.0<br />

Mare Cognitum -10.0 -23.1 376.0<br />

Mare Crisium 17.0 59.1 418.0<br />

Mare Fecunditatis -7.8 51.3 909.0<br />

Mare Frigoris 56.0 1.4 1,596.0<br />

Mare Humboldtianum 56.8 81.5 273.0<br />

Mare Humorum -24.4 -38.6 389.0<br />

Mare Imbrium 32.8 -15.6 1,123.0<br />

Mare Ingenii * -33.7 163.5 318.0<br />

Mare Insularum 7.5 -30.9 513.0<br />

Mare Marginis 13.3 86.1 420.0<br />

14


Mare Moscoviense * 27.3 147.9 277.0<br />

Mare Nectaris -15.2 35.5 333.0<br />

Mare Nubium -21.3 -16.6 715.0<br />

Mare Orientale -19.4 -92.8 327.0<br />

Mare Serenitatis 28.0 17.5 707.0<br />

Mare Smythii 1.3 87.5 373.0<br />

Mare Spumans 1.1 65.1 139.0<br />

Mare Tranquillitatis 8.5 31.4 873.0<br />

Mare Undarum 6.8 68.4 243.0<br />

Mare Vaporum 13.3 3.6 245.0<br />

Oceanus Procellarum 18.4 -57.4 2,568.0<br />

* Regiões não visíveis <strong>de</strong> nossa posição na Terra.<br />

Fonte: USGS - http://planetarynames.wr.usgs.gov/<br />

A nomenclatura original <strong>de</strong> 1935 <strong>de</strong> Formações Lunares da IAU para várias áreas <strong>de</strong> marias<br />

escuras: Mare Autumnae, Mare Veris, Mare Aestatis e Mare Hiemis: Nome original da IAU Mare<br />

Autumni, renomeado para Lacus Autumni (brevemente conhecido como Lacus Autumnae?) Lat:<br />

9.9°S, Long: 83.9°W, Diam: 183 km - Atlas Rükl carta 39. Nome original da IAU Mare Veris,<br />

renomeado para Lacus Veris Lat: 16.5°S, Long: 86.1°W, Diam: 396 km - Rükl Carta 50. Nome<br />

original da IAU Mare Aestatis, renomeado para Lacus Aestatis Lat: 15.0°S, Long: 69.0°W, Diam:<br />

90 km, Rükl carta 50. Nome original da IAU Mare Hiemis <strong>de</strong>scontinuado, referente as partes<br />

escuras do chão <strong>de</strong> Schlüter. Lat: 5°S, Long: 84°W, Diam: 89 km, Rükl carta 39.<br />

Fonte: http://the-moon.wikispaces.com/Special+Features+Lists<br />

15


Dorsa, Dorsum, Ridge (Cumes <strong>de</strong> Ruga) - Todas as maria lunares exibem peculiares cumes<br />

baixos sinuosos conhecidos como “rugas <strong>de</strong> cumes’’ (Wrinkle Ridges).” Estas formações,<br />

tecnicamente conhecidas como “Dorsa”, tem, em média, <strong>de</strong> alguns poucos metros a <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong><br />

metros <strong>de</strong> altura e alguns quilômetros <strong>de</strong> largura, e como tal só é visível a um ângulo <strong>de</strong> iluminação<br />

solar muito abaixo quando eles lançam sombras sobre seus ambientes. Os cumes <strong>de</strong> ruga são da<br />

mesma cor do terreno ao redor <strong>de</strong>les, e eles não po<strong>de</strong>m ser discernidos sob um Sol alto sobre o<br />

horizonte lunar. Alguns cumes <strong>de</strong> ruga apresentam cumes isolados, como também parecem indicar<br />

a presença <strong>de</strong> antigas crateras completamente enterradas, como Lamont no Mare Tranquilitatis.<br />

Outras rugas localizadas perto das maria limita e parece esten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> baías semi-circulares e marca<br />

a presença da pare<strong>de</strong> submergida <strong>de</strong> uma cratera e, em alguns casos sua elevação central – por ex.:<br />

Letronne na borda do Oceanus Procellarum (imagem abaixo). Estas formações <strong>de</strong> rugas <strong>de</strong><br />

cume provavelmente foram formadas quando as superfícies das maria recém formadas se<br />

contraíram e comprimiram, pressionando a superfície. Vários cumes <strong>de</strong> maria são restos <strong>de</strong> antigos<br />

fluxos <strong>de</strong> lava. Numerosos exemplos po<strong>de</strong>m ser visto também no Mare Imbrium.<br />

16


Promontorium, promontoria (Promontório) - Cabo formado <strong>de</strong> rochas elevadas ou alcantis.<br />

Exemplos: Promontorium Agarum, Promontorium Agassiz, Promontorium Archerusia,<br />

Promontorium Deville, Promontorium Fresnel, Promontorium Heracli<strong>de</strong>s, Promontorium Kelvin,<br />

Promontorium Laplace e Promontorium Taenarium.<br />

Sinus (''Baías'' ou Pequena Planície) - Pequeno golfo, <strong>de</strong> boca estreita, que se alarga para o<br />

interior. Ex. Sinus Iridum (imagem abaixo)<br />

17


Palus, palu<strong>de</strong>s (''Pântano'') - Região plana, pouco profunda e, às vezes, luminosa, na superfície<br />

<strong>de</strong> um satélite ou <strong>de</strong> um planeta.<br />

Lacus (Lago: Pequena planície) - Aci<strong>de</strong>nte geográfico com formato semelhante aos lagos da<br />

Terra, localizados em corpos celestes como a Lua e planetas. Ex.: Lacus Doloris, Lacus Gaudii,<br />

Lacus Lenitatis, Lacus Odii, Lacus Felicitatis.<br />

18


Albedo Feature (Formação<br />

<strong>de</strong> Albedo) – São áreas<br />

geográficas distinguidas pela<br />

quantia <strong>de</strong> luz refletida. Ex.<br />

Cratera Reiner Gamma (70<br />

km). Claro e escuro, todas<br />

as formações lunares po<strong>de</strong>m<br />

ser interpretadas em termos<br />

<strong>de</strong> suas associações<br />

geológicas exceto uma – os<br />

re<strong>de</strong>moinhos. Essas são<br />

manchas brilhantes e<br />

irregulares que ocorrem em<br />

poucas localizações e parece<br />

não haver relação com o<br />

cenário ao seu redor. Reiner<br />

Gamma, localizada no<br />

Oceano Procellarum, é o<br />

único re<strong>de</strong>moinho na face<br />

lunar voltada para a Terra.<br />

Ela parece como um remendo oval <strong>de</strong> material brilhante com uma cauda <strong>de</strong>scontinua em seu ponto<br />

19


voltado em direção a Marius Hill’s (Colinas <strong>de</strong> Marius). Quando o sol está brilhando alto sobre o<br />

horizonte lunar, pequenas manchas para sudoeste também são visíveis. Por décadas, os<br />

observadores ao telescópio pensaram que fosse um padrão <strong>de</strong> raio peculiar à uma cratera <strong>de</strong><br />

impacto jovem. Leituras <strong>de</strong> magnetrometro efetuadas pela Missão Apollo aprofundaram ainda mais<br />

o mistério por Reiner Gamma apresentar um dos mais fortes campos magnéticos da Lua. Os outros<br />

re<strong>de</strong>moinhos (todos na face oposta à Terra) também apresentaram medições <strong>de</strong> concentrações <strong>de</strong><br />

intenso magnetismo. E o mistério continua.<br />

CRATERAS<br />

Crater (Crater) - As Crateras normalmente são moldadas em formato <strong>de</strong> tigela, principalmente <strong>de</strong><br />

origem meteorítica (existem algumas <strong>de</strong> origem vulcânica), com o aspecto <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>pressão, cujas<br />

dimensões variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tamanho milimétrico até as craterletas ( pequena cratera lunar com até<br />

8km <strong>de</strong> diâmetro, 8 km); para imensas crateras, que chegam a mais ou menos a 240km <strong>de</strong><br />

diâmetro. As crateras normalmente são distintas entre crateras simples e crateras e complexas. Além<br />

<strong>de</strong> outras características, as crateras complexas se distinguem principalmente pela formação <strong>de</strong> uma<br />

ou mais elevações centrada na no chão da cratera. Quase todas as crateras gran<strong>de</strong>s visível na Lua<br />

foram formadas através <strong>de</strong> impacto asteroidal, mas alguns crateras menores são endogenicas, <strong>de</strong><br />

origem vulcânica, como por exemplo a pequena cratera Hyginus.<br />

As crateras do tipo simples são <strong>de</strong>pressões em forma tigelas na superfície da Lua. Esta classificação<br />

inclui crateras com dimensões que vão <strong>de</strong> diâmetros submilimétricos até aproximadamente 15 km<br />

em diâmetro, sendo que <strong>de</strong> 15 a 20 km é a zona <strong>de</strong> transição entre as crateras simples e complexas.<br />

As crateras complexas começam com cerca <strong>de</strong> 20 km <strong>de</strong> diâmetro. Morfologicamente elas são<br />

caracterizadas por uma <strong>de</strong>pressão em forma <strong>de</strong> tigela com elevação central <strong>de</strong> um ou mais picos (ou<br />

estruturas <strong>de</strong> pequenas montanha) e terraços<br />

nas laterais das pare<strong>de</strong>s.<br />

Tycho é um belo exemplo <strong>de</strong> cratera do tipo<br />

complexa, da mesma forma que é uma <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> crateras que apresentam elevação<br />

central.<br />

20


Hyginus (10.6km) é uma das poucas<br />

crateras lunares tidas como <strong>de</strong> origem<br />

vulcânica. É amoldada em formato <strong>de</strong><br />

‘’fechadura’’, está localizada no<br />

centro da Rima Hyginus (visível em<br />

refrator <strong>de</strong> 60mm). A Rima Hyginus<br />

se esten<strong>de</strong> para mais <strong>de</strong> 11º km para<br />

ambos os lados da cratera homônima.<br />

Na imagem (mapa ao<br />

lado), está localizada a<br />

pequena cratera<br />

<strong>de</strong>nominada com o nome<br />

do ilustre brasileiro<br />

Santos Dumont inventor<br />

do avião mais pesado<br />

que o ar e que alcançou o<br />

céu por seus próprios<br />

meios (14 Bis) sem uso<br />

<strong>de</strong> catapultas. Medindo<br />

8x8Km a cratera tem<br />

formação circular com<br />

forma <strong>de</strong> taça situada<br />

sobre o maciço<br />

montanhoso <strong>de</strong><br />

Promontorium Fresnel.<br />

Apresenta fundo<br />

arredondado, vertentes<br />

muito escarpadas e<br />

pare<strong>de</strong>s bastante<br />

elevadas.<br />

21


Catena, catenae (Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Crateras) -<br />

Denominação adotada pela U.A.I. para <strong>de</strong>signar<br />

uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> crateras da superfície da Lua ou<br />

<strong>de</strong> um planeta. Elas são resultantes do material<br />

<strong>de</strong> rebote e ejeta do impacto que formou a<br />

cratera principal. A ca<strong>de</strong>ida <strong>de</strong> crateras Davy é<br />

uma das mais espetaculares ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> crateras<br />

na Lua, se esten<strong>de</strong> por cerca <strong>de</strong> 50 km <strong>de</strong><br />

distancia da borda da antiga cratera Davy Y.<br />

Outras ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> crateras são: Catena Abulfeda;<br />

Catena Humboldt; Catena Krafft; Catena Littrow;<br />

Catena Sylvester; Catena Taruntius; Catena<br />

Timocharis.<br />

Crateras <strong>de</strong> Halos Escuros e Outros Pontos Escuros - Os <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> material escuro po<strong>de</strong>m ser<br />

regionais (RDMD) e/ou locais (LDMD.<br />

Os <strong>de</strong>pósitos regionais <strong>de</strong> material piroclástico normalmente estão localizados nas bordas das bacias<br />

<strong>de</strong> maria e planaltos adjacentes. Na face visível, as regiões <strong>de</strong> maior concentração <strong>de</strong>sse material<br />

estão localizadas no Planalto Aristarchus, Sul do Sinus Aestuum (7 W 5 N), Rima Bo<strong>de</strong> (3 W 13<br />

N), Mare Humorum, Sulpicius Gallus, Mare Vaporum e Taurus Littrow. Nestes locais o material<br />

piroclástico <strong>de</strong> eventos vulcânicos explosivos foi lançado a enormes distâncias <strong>de</strong> suas fontes <strong>de</strong><br />

fogo e em base <strong>de</strong> tamanho, morfologia, e ocorrência; os <strong>de</strong>pósitos regionais gran<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser até<br />

vários 1000 km2 em tamanho. Halos escuros em torno <strong>de</strong> crateras e pontos/manchas escuros <strong>de</strong><br />

baixo albedo abundam na lua. Ao observamos a Lua notamos além das áreas escuras que formam os<br />

mares <strong>de</strong> basalto, alguns locais que são ainda mais escuros. Estas são áreas <strong>de</strong> provável vulcanismo<br />

on<strong>de</strong> ocorreu erupção <strong>de</strong> lava explosiva.<br />

Quando a lava está no interior do manto da Lua, ela está sob consi<strong>de</strong>rável pressão, e quando ela<br />

sobe à superfície, a pressão cai, permitindo que os gases apanhados pela lava escapem num<br />

processo chamado <strong>de</strong>sgaseificação (<strong>de</strong>gassing). Estes gases, pensados como sendo monóxido<br />

<strong>de</strong> carbono ou gás carbônico, agem como propulsores, atirando a lava para o alto sobre a superfície<br />

lunar. Lá a lava esfria como contas escuras, vítreas, e quando a lava volta para a superfície lunar,<br />

estas contas produzem gran<strong>de</strong>s remendos <strong>de</strong> manto escuro (‘‘dark mantling’’). As missões Apollo<br />

trouxeram algumas <strong>de</strong>stas contas vulcânicas vítreas (as primeiras <strong>de</strong>las foram i<strong>de</strong>ntificadas como<br />

‘‘vidro laranja’’ - ‘‘orange glass’ ).<br />

Na Lua também acontecem muitas coberturas <strong>de</strong> áreas escuras em unida<strong>de</strong>s menores, com só alguns<br />

quilômetros <strong>de</strong> diâmetro. Estes pequenos <strong>de</strong>pósitos quase sempre estão localizados perto das áreas<br />

<strong>de</strong> maria ou no chãos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s crateras. Muitas <strong>de</strong>ssas áreas escuras também estão localizadas ao<br />

longo <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> falha (rilles). Consi<strong>de</strong>rando que a maioria tem uma pequena cova ou cratera<br />

central, estas formações provavelmente foram pequenos vulcões explosivos.O modo mais fácil para<br />

<strong>de</strong>scobri-los, ou fazer um catálogo <strong>de</strong>les, é observar a Lua Cheia por um telescópio, e dar uma<br />

olhada íntima no equador lunar (as sombras são menores). Essas regiões escuras provavelmente são<br />

resto <strong>de</strong> material <strong>de</strong> antigas erupções <strong>de</strong> material piroclástico; ou então antigas fontes <strong>de</strong> fogo com<br />

extrusão <strong>de</strong> magma. Exemplos: Halo escuro em craterleta <strong>de</strong> Cleome<strong>de</strong>s; craterleta <strong>de</strong> halo escuro<br />

Copernicus H; craterleta <strong>de</strong> halo escuro a Oeste <strong>de</strong> Manilius; craterleta muito escura a SO da brilhante<br />

Lassell D e o escuro Mons Moro no Mare Cognitum (este po<strong>de</strong>ria ser um das formações <strong>de</strong> mais baixo<br />

albedo na superfície da lua inteira); Crateras Cruger e Zupus; craterlete <strong>de</strong> halo escuro a SE <strong>de</strong> Hol<strong>de</strong>n;<br />

22


chão escuro da cratera Rumford; áreas <strong>de</strong> basalto em Harold Hill’s próximo a Vieta; craterleta <strong>de</strong> halo<br />

escuro em Schrodinger.<br />

Crateras <strong>de</strong> halo escuras localizaram ao longo <strong>de</strong> fraturas no chão <strong>de</strong> Alphonsus (108 km <strong>de</strong><br />

diâmetro; ~13ºS/357ºE). Esses são locais <strong>de</strong> pequenos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> material piroclástico. Alphonsus<br />

é consi<strong>de</strong>rada uma cratera velha do período Imbriano Inferior localizada no planalto <strong>de</strong> Fra Mauro à<br />

Leste do Mare Nubium criado no período Imbriano Superior. A cratera tem um chão plano coberto<br />

23


com basalto <strong>de</strong> maria do Imbriano Superior, pesadamente craterado, um cume central, e uma borda<br />

larga. Os rilles em seu interior ten<strong>de</strong>m para a direção norte-sul e dissecam o chão da cratera. Essas<br />

formações são interpretadas como tendo sido formadas como fraturas <strong>de</strong> tensão em resposta ao<br />

rebote isostático ou contração termal dos basaltos <strong>de</strong> maria no interior da cratera. As crateras <strong>de</strong><br />

halo escuras estão localizadas nas adjacências dos rilles do chão, indicando que as fraturas<br />

provavelmente foram canais que provi<strong>de</strong>nciaram o acúmulo e condução do material volátil <strong>de</strong><br />

subseqüente erupção piroclásticas. Alphonsus contém onze (11) crateras <strong>de</strong> halo escuro em seu<br />

interior sendo que <strong>de</strong>z (10) <strong>de</strong>las estão localizadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 25 km da beira da bacia. Estas<br />

pequenas crateras são caracterizadas por beira não circular menor que 2 km <strong>de</strong> diâmetro e halos<br />

escuros que esten<strong>de</strong>m até 6 km do centro <strong>de</strong> cratera, sendo que elas são interpretadas como <strong>de</strong><br />

origem endógena [Head and Wilson (1979) PLPSC 10 th , 2861.]. Segundo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Head e<br />

Wilson esses foram locais on<strong>de</strong> ocorreu acumulo piroclástico e explosão <strong>de</strong> substâncias voláteis que<br />

formou uma capa sobre um corpo do magma ascen<strong>de</strong>nte.<br />

Crateras com Raio / Crateras<br />

Raiadas – Os raios brilhantes que<br />

partem <strong>de</strong> algumas crateras são<br />

formados por material <strong>de</strong> ejeta<br />

quando do impacto que formou a<br />

cratera. A presença <strong>de</strong>sses raios<br />

luminosos mostra que essas<br />

crateras são formações mais<br />

jovens. Quanto mais luminosos<br />

forem os raios, mais recentes foi o<br />

impacto que formou a cratera e<br />

consequentemente da ida<strong>de</strong> da<br />

cratera. Sua melhor <strong>observação</strong><br />

ocorre pelo tempo da Lua Cheia.<br />

Exemplo: Tycho apresenta o<br />

sistema <strong>de</strong> raios mais extenso<br />

(alguns <strong>de</strong>les cruzam quase que<br />

toda a extensão da superfície<br />

lunar) e que mais se <strong>de</strong>stacam a<br />

nossos olhos, são visíveis<br />

inclusive a olho nu. Outros<br />

exemplos: Aristarchus, Apollonius,<br />

Agrippa. Atlas, Aristóteles A,<br />

Autolycus, Archime<strong>de</strong>s, Byrgius, Cleome<strong>de</strong>s, Copernicus, Copernicus, Geminus, Eudoxus, Furnerius,<br />

Kepler, Macrobius, Messier, Manilius, Menelaus, Petavius, Plocus, etc.<br />

Crateras gêmeas - No sentido usado aqui, a palavra ''gêmea'' significa que um par <strong>de</strong> crateras<br />

próximas são semelhantes em tamanho e aparência. Não implica, necessariamente, que elas foram<br />

formadas no mesmo momento. Algumas gêmeas são muito pronunciadas e não requerem gran<strong>de</strong>s<br />

telescópios. Um exemplo típico: Cardanus / Krafft na parte oci<strong>de</strong>ntal do Oceanus Procellarum. A<br />

maioria das crateras gêmeas da lunar são muito pequenas para observar por telescópios comuns. Há<br />

também as crateras trigêmeas, como o trio bem organizado no chão <strong>de</strong> Endymion. Listamos abaixo<br />

uma relação <strong>de</strong> gêmeas famosas e <strong>de</strong>sconhecidas, pares, duplos, e trigêmeas (observadas por<br />

binóculos e telescópios <strong>de</strong> pequena, média e gran<strong>de</strong>s diâmetros). Ex.: Ritter e Sabine (imagem<br />

abaixo).<br />

• Ariadaeus e A. formação Simultânea;<br />

• Beer e Feuillée um par famoso. Um catena não mencionado corre a leste-su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Beer.<br />

• Draper e Draper C, em Mare Imbrium perto dos Montes Carpatus são observadas por<br />

telescópios comuns.<br />

• Eratosthenes A e B (sul <strong>de</strong> Wallace) são vistas em telescópios maiores.<br />

24


• Gambart B e C vistas em telescópios médios. Gambart C foi chamada Moreux por<br />

F.C.Lamech.<br />

• Lichtenberg AA, a 29° Norte / 63°20 ' Oeste observadas em telescópios comuns e maiores<br />

aberturas.<br />

• Messier e Messier A (antigamente conhecida como W.H. Pickering), É o par mais famoso<br />

na superfície lunar. Não exatamente gêmeas, porque uma <strong>de</strong>las é elíptica.<br />

• Secchi Ae B; Smithson (antigamente Taruntius N) e Taruntius O, nor<strong>de</strong>ste do Mare<br />

Fecunditatis (Sinus Successus) saio vistas em instrumentos <strong>de</strong> médias e maiores aberturas.<br />

• Taruntius K e P, na Dorsum Cayeux observadas por telescópios médios.<br />

• Carmichael e Hill, perto <strong>de</strong> Sinus Amoris. Um par interessante para telescópios pequenos e<br />

médios.<br />

• Helicon e Le Verrier. Um par famoso em Mare Imbrium, perto <strong>de</strong> Sinus Iridum. Observável<br />

por telescópios pequenos e binóculos.<br />

• Ritter e Sabine, na borda sudoeste do Mare Tranquillitatis. Um par interessante para<br />

telescópios pequenos e médios.<br />

• Ritter B e C. Estes são duas crateras amoldadas em forma <strong>de</strong> tigela a norte <strong>de</strong> Ritter. Entre<br />

elas há uma pequena craterleta que é um bom objeto para testar as óticas <strong>de</strong> telescópio.<br />

• Doppelmayer J, K, e L. Um trio no centro <strong>de</strong> Mare Humorum. Observável por telescópios<br />

médios.<br />

• Sirsalis e Sirsalis A (Sirsalis A foi chamada <strong>de</strong> Bertaud por H.P.Wilkins). Observável por<br />

telescópios médios.<br />

• Cardanus e Krafft. Um par famoso na parte oci<strong>de</strong>ntal do Oceanus Procellarum. Ambas as<br />

crateras são conectadas pela Catena Krafft. As duas crateras são observáveis por binóculos,<br />

a catena por telescópios médios e maiores.<br />

• Steinheil e Watt. Um par famoso perto <strong>de</strong> Mare Australe. Observável por telescópios médio.<br />

25


• Theon Junior e Theon Senior, a sudoeste do Mare Tranquillitatis. Um par interessante <strong>de</strong><br />

crateras em formato <strong>de</strong> tigela, para telescópios pequenos e médios.<br />

• Trigêmeas em Endymion. Uma curiosida<strong>de</strong> observada através <strong>de</strong> telescópios <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

diâmetros!<br />

• O triângulo isósceles (as trigêmeas) a leste-su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Markov. Uma curiosida<strong>de</strong>, observada<br />

por telescópios po<strong>de</strong>rosos.<br />

• Leste das trigêmeas <strong>de</strong> Encke (com Encke M como parte <strong>de</strong>las). Pelo menos duas craterletas<br />

<strong>de</strong>ssas três foram impactos simultâneos. Um telescópio médio ou maior é exigido para<br />

dividir a fila em três craterletas.<br />

• As trigêmeas <strong>de</strong> Strabo (Strabo L, B, e N). Observável por telescópios comuns.<br />

Crateras Concentricas – São crateras uma no interior da outra e que tem o mesmo centro. Ex.:<br />

Hesiodus A (15 km). A jovem crater <strong>de</strong> 5 km no chão <strong>de</strong> Hesiodus (106km) é Hesiodus D enquanto a<br />

famosa cratera concêntrica Hesiodus A está a sudoeste.<br />

Crateras <strong>de</strong> Chão Fraturado - A maioria das crateras lunares são crateras <strong>de</strong> impacto pequenas e<br />

simples. Mas para algumas crateras maior que 20-30 km a morfologia <strong>de</strong> impacto é modificada por<br />

26


ativida<strong>de</strong> relacionada a vulcânismo. Posidonius é um exemplo excelente e crateras semelhantes<br />

compartilham muitas <strong>de</strong>stas características: chão raso, inundado por lava <strong>de</strong> maria, rilles<br />

concêntrico e radial, crateras <strong>de</strong> halo escuras, e localização perto <strong>de</strong> uma maria. Em 1976 Pete<br />

Schultz nomeou tais crateras como ‘’floor-fractured crater’’ (FFC) crateras <strong>de</strong> chão fraturado.<br />

Schultz <strong>de</strong>scobriu 206 FFC e propôs que elAs formaram por magma que se levantou bacia fratura e<br />

formou um lago <strong>de</strong>baixo do chão da cratera. A pressão do magma ergueu o chão da cratera e<br />

produziu as fraturas. Em muitas crateras <strong>de</strong> FFC, a lava escapou à superfície e criou lagoas <strong>de</strong> lava,<br />

rilles sinuoso e crateras <strong>de</strong> halos escuros. Por causa <strong>de</strong> tais modificações vulcânicas, as FFC estão<br />

entre as crateras mais interessantes na Lua para observadores. Schultz classificou as FFC em 6 tipos<br />

baseado na profundida<strong>de</strong> da cratera, o padrão <strong>de</strong> fratura e tipo <strong>de</strong> chão.<br />

27


Cratera Classe FFC Cratera Classe FFC Cratera Classe FFC<br />

Airy IV Einstein A I Petavius I<br />

Alphonsus V Gassendi III Pitatus VI<br />

Atlas I Gaudibert IV Repsold V<br />

28


Bohnenberger IV Haldane III Runge III<br />

Briggs II Humboldt I Schlüter I<br />

Cardanus I Krieger -- Taruntius --<br />

Davy II Lavoisier III Tsiolkovskiy VI<br />

Doppelmayer III Lavoisier D V Vitello II<br />

Encke II Lavoisier E I Warner III<br />

Crateras <strong>de</strong> Impacto Obliquas - Projéteis golpeiam a superfície lunar <strong>de</strong> todos os ângulos,<br />

contudo a maioria das crateras <strong>de</strong> impacto é circular. Na década <strong>de</strong> 1920 dois cientistas Ernst Opik<br />

na Estônia e Algernon Gifford na Nova Zelândia perceberam que as energias muito altas <strong>de</strong><br />

impactos cósmicos produziam crateras através <strong>de</strong> explosões e não cinzelam. Em princípios da<br />

década <strong>de</strong> 1970s cientistas da NASA que faziam experimentos com impactos <strong>de</strong> hipervelocida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminaram que crateras permanecem circulares até ângulos <strong>de</strong> impacto menor que<br />

aproximadamente 15°. Uma marca mais sensível <strong>de</strong> impacto oblíquo que forma é a distribuição <strong>de</strong><br />

ejeta <strong>de</strong> cratera, especialmente raios. Baixo ângulo <strong>de</strong> impacto resulta em raios que não são<br />

uniformes em suas distribuições. Porque há um impulso dianteiro a ejeta, há normalmente uma zona<br />

<strong>de</strong> vacância na direção da qual o projétil veio. Por exemplo, na cratera Proclus falta ejecta em seu<br />

lado oci<strong>de</strong>ntal. Outros exemplos: Messier e Messier A; Condorcet T; Hahn, Jackson; Ohm; Petavius<br />

B; Proclus; thales. Crateras como Joule T, King e Schiller ainda não é sabido o formato obliquo<br />

<strong>de</strong>las é <strong>de</strong>vido a impacto a baixo ângulo ou outra(s) causa(s).<br />

29


LUA<br />

Parte III<br />

A Ida<strong>de</strong> da Lua e Visibilida<strong>de</strong> na Região do Terminador<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 0 dia Lua Nova Invisível da nossa<br />

posição na Terra<br />

Lua <strong>de</strong> 1 dia Earthshine (luz cinérea) Reflexão <strong>de</strong> luz Região noturna da Lua<br />

Goddard cratera Crisium<br />

Lua <strong>de</strong> 2 dias Nome Tipo Área<br />

Alhazen cratera Crisium<br />

Cape Agarum cape Crisium<br />

Condorcet cratera Crisium<br />

Hansen cratera Crisium<br />

Lacus Risus Felis Lago Crisium<br />

Mare Humboldtianum mare Pólo Norte<br />

Neper cratera Crisium<br />

Oken cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 3 dias Bernoulli cratera Crisium<br />

Berosus cratera Crisium<br />

Burckhardt cratera Crisium<br />

Cleome<strong>de</strong>s cratera Crisium<br />

Furnerius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Furnerius A cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Gauss cratera Crisium<br />

Geminus cratera Crisium<br />

Hahn cratera Crisium<br />

Hanno cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Helmholtz cratera Planalto Crateraizado<br />

Humboldt cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Lacus Spei Lago Crisium<br />

Langrenus cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Lyot cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mallet cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mallet Vallis vale Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Anguis mare Crisium<br />

Mare Australe mare Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Marginis mare Crisium<br />

Mercurius cratera Crisium<br />

Messala cratera Crisium<br />

Petavius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Pontecoulant cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Rheita cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

30


Rheita Vallis vale Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Snellius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Snellius Vallis vale Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Stevinus A cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Taruntius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Thales cratera Pólo Norte<br />

Ven<strong>de</strong>linus cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Watt cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Young cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 4 dias Atlas cratera Pólo Norte<br />

Borda cratera Nectaris<br />

Borda cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Boussingault cratera Planalto Crateraizado<br />

Cauchy Fault falha Tranquilitatis<br />

Cauchy Rille canal <strong>de</strong> lava Tranquilitatis<br />

Colombo cratera Nectaris<br />

Fabricius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Franklin cratera Crisium<br />

Goclenius cratera Nectaris<br />

Hercules cratera Pólo Norte<br />

Hercules cratera Crisium<br />

Lubbock cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Fecunditatis mare Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Messier cratera Crisium<br />

Messier A cratera Crisium<br />

Palus Somni plain Crisium<br />

Pyrenees Moutains montanhas Nectaris<br />

Rosenberger cratera Planalto Crateraizado<br />

Santbech cratera Nectaris<br />

Secchi cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Steinheil cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Àrea<br />

Lua <strong>de</strong> 5 dias Aldrin cratera Tranquilitatis<br />

Apollo 17 site local <strong>de</strong> pouso Serenitatis<br />

Arago cratera Tranquilitatis<br />

Arago domos domo Tranquilitatis<br />

Armstrong cratera Tranquilitatis<br />

Arnold cratera Pólo Norte<br />

Baillaud cratera Pólo Norte<br />

Boguslawsky cratera Planalto Craterizado<br />

Bohnenberger cratera Nectaris<br />

Burg cratera Pólo Norte<br />

31


Capella cratera Nectaris<br />

Cauchy cratera Tranquilitatis<br />

Cauchy Omega domo domo Tranquilitatis<br />

Cauchy Tau domo domo Tranquilitatis<br />

Colchis cratera Nectaris<br />

Collins cratera Tranquilitatis<br />

Daguerre cratera Nectaris<br />

Fracastorius cratera Nectaris<br />

Gardner cratera Tranquilitatis<br />

Gardner Megadomo domo Tranquilitatis<br />

Gutenberg Hilles canal <strong>de</strong> lava Nectaris<br />

Hommel cratera Planalto Craterizado<br />

Isidorus cratera Nectaris<br />

Jansen cratera Tranquilitatis<br />

Janssen cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

le Monnier cratera Serenitatis<br />

Leibnitz Mountain montanha Planalto Craterizado<br />

Littrow cratera Serenitatis<br />

Mare Nectaris mare Nectaris<br />

Nearch cratera Planalto Craterizado<br />

Pitiscus cratera Planalto Craterizado<br />

Plana cratera Pólo Norte<br />

Plinius cratera Serenitatis<br />

Posidonius cratera Serenitatis<br />

Vlacq cratera Planalto Craterizado<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 6 dias Altai Scarp escarpa Nectaris<br />

Apollo 11 site local <strong>de</strong> pouso Tranquillitatis<br />

Apollo 16 site local <strong>de</strong> pouso Nectaris<br />

Ariadaeus Rille canal <strong>de</strong> lava Sul Imbrium<br />

Aristoteles cratera Pólo Norte<br />

Beaumont cratera Nectaris<br />

Beaumont L cratera Nectaris<br />

Bessel cratera Serenitatis<br />

Calippus cratera Imbrium<br />

Carrel cratera Tranquilitatis<br />

Cassini cratera Imbrium<br />

Catharina cratera Nectaris<br />

Catharina P cratera Nectaris<br />

Caucasus Mountains montanhas Imbrium<br />

Cyrillus cratera Nectaris<br />

Dionysius cratera Tranquilitatis<br />

Haemus Mountains mts Sul Imbrium<br />

32


Hyginus Rille canal <strong>de</strong> lava Sul Imbrium<br />

Hypatia cratera Nectaris<br />

Julius Caesar cratera Sul Imbrium<br />

Kant cratera Nectaris<br />

Lacus Mortis cratera Pólo Norte<br />

Lamont ridge Tranquilitatis<br />

le Monnier cratera Imbrium<br />

Maclear cratera Tranquilitatis<br />

Manilius cratera Imbrium Sul<br />

Mare Tranquillitatis mare Tranquillitatis<br />

Mason cratera Pólo Norte<br />

Maurolycus cratera Planalto Craterizado<br />

Menelaus cratera Serenitatis<br />

Menelaus cratera Seranitatis<br />

Moltke cratera Tranquilitatis<br />

Massif Norte n/a Serenitatis<br />

Ray Norte cratera Nectaris<br />

Ritter cratera Tranquilitatis<br />

Sabine cratera Tranquilitatis<br />

Sacrobosco cratera Nectaris<br />

Sinus Asperitatis baía Nectaris<br />

Sosigenes cratera Tranquilitatis<br />

Massif Sul n/a Serenitatus<br />

Ray Sul cratera Nectaris<br />

Sulpicius Gallus cratera Serenitatis<br />

Tacitus cratera Nectaris<br />

Theaetetus cratera Imbrium<br />

Theophilus cratera Nectaris<br />

Torricelli R cratera Nectaris<br />

lava vulcânica viscosa n/a Nectaris<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 7 dias Albategnius cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Quarto Crescente<br />

(Aproximadamente)<br />

Alphonsus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Alpine Vallis vale Imbrium Basin<br />

Alpine Vallis Rille canal <strong>de</strong> lava Imbrium<br />

Apennine Bench n/a Imbrium<br />

Archime<strong>de</strong>s cratera Imbrium<br />

Archytas cratera Pólo Norte<br />

Aristillus cratera Imbrium<br />

Autolycus cratera Imbrium<br />

Cayley Formação n/a Tranquilitatis<br />

Descartes cratera Nectaris<br />

33


Descartes Mountains montanhas Nectaris<br />

Eudoxus cratera Pólo Norte<br />

Giordana Bruno cratera Crisium<br />

Hadley Rima canal <strong>de</strong> lava Imbrium<br />

Hipparchus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Linne cratera Serenitatis<br />

Marco Polo cratera Imbrium<br />

Mare Serenitatis mare Serenitatis<br />

Meton cratera Pólo Norte<br />

Mitchell cratera Pólo Norte<br />

Oppolzer cratera Sul Imbrium<br />

Orientale Basin bacia Borda Oeste (W)<br />

Parrot C cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Piccolomini cratera Nectaris<br />

Pico Mountain Peaks montanha Mare Imbrium<br />

Proclus cratera Crisium<br />

Ptolemaeus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Ptolemaeus A cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Ptolemaeus B cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Rhaeticus canal <strong>de</strong> lava Imbrium Sul<br />

Serpentine Ridge ridge Serentitatis<br />

Sinus Medii baía Imbrium Sul<br />

Stofler cratera Planalto Crateraizado<br />

Triesnecker Rille canal <strong>de</strong> lava Imbrium Sul<br />

Valentine Domo domo Serenitatis<br />

Werner cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 8 Dias Alpetragius cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Alps Mountains montanhas Imbrium Basin<br />

Anaxagoras cratera Pólo Norte<br />

Ancient Newton cratera Mare Imbrium<br />

Ancient Tibet cratera Mare Nubium<br />

Apennine Mountains montanhas Imbrium Basin<br />

Apollo 15 site local <strong>de</strong> pouso Imbrium Basin<br />

Arzachel cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Birmingham cratera Pólo Norte<br />

Birt Rima canal <strong>de</strong> lava Mare Nubium<br />

Cassini's Bright Spot cratera Planalto Craterizado<br />

Davy Chain chain Gran<strong>de</strong> Península<br />

Deslandres cratera Planalto Craterizado<br />

Erathosthenes cratera Área Copernicus<br />

Gauricus cratera Planalto Craterizado<br />

Gauricus A cratera Planalto Craterizado<br />

34


Gyl<strong>de</strong>n cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Hell cratera Planalto Craterizado<br />

Hell B cratera Planalto Craterizado<br />

Herschel cratera Pólo Norte<br />

Kunowsky cratera Imbrium Sul<br />

Lalan<strong>de</strong> C cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Lexell cratera Planalto Craterizado<br />

Maginus cratera Planalto Craterizado<br />

Mare Vaporum mare Imbrium Sul<br />

Moretus cratera Planalto Craterizado<br />

Peirce cratera Crisium<br />

Piton Mountain Peaks montanha Mare Imbrium<br />

Plato cratera Imbrium<br />

Regiomontanus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Sinus Aestuum baía Sul Imbrium<br />

Pólo Sul n/a Planalto Craterizado<br />

Straight Wall falha Mare Nubium<br />

Thebit cratera Mare Nubium<br />

Triesnecker cratera Sul Imbrium<br />

Bond W cratera Pólo Norte<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 9 dias Apollo 14 site local <strong>de</strong> pouso Mare Nubium<br />

Blancanus cratera Planalto Craterizado<br />

Bonpland cratera Mare Nubium<br />

Clavius cratera Planalto Craterizado<br />

Copernicus cratera Área Copernicus<br />

Copernicus H cratera Sul Imbrium<br />

Fra Mauro cratera Mare Nubium<br />

Gambart cratera Sul Imbrium<br />

Gay-Lussac cratera Sul Imbrium<br />

Gould cratera Mare Nubium<br />

Guericke cratera Mare Nubium<br />

Hesiodus cratera Mare Nubium<br />

Hesiodus A cratera Mare Nubium<br />

Horentius domos domo Sul Imbrium<br />

Kies cratera Mare Nubium<br />

Kies Pi domo domo Mare Nubium<br />

Lalan<strong>de</strong> A cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Lambert cratera Mare Imbrium<br />

Lambert R cratera Mare Imbrium<br />

Lubiniezky cratera Mare Nubium<br />

Mare Nubium mare Mare Nubium<br />

não nomeado ridge ridge Mare Imbrium<br />

35


sinuoso<br />

Opelt cratera Mare Nubium<br />

Pitatus cratera Mare Nubium<br />

Reinhold B cratera Imbrium Sul<br />

Rutherfurd cratera Planalto Craterizado<br />

Tycho cratera Planalto Craterizado<br />

Wolf cratera Mare Nubium<br />

Wurzelbauer cratera Planalto Craterizado<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 10 dias Apollo 12 site local <strong>de</strong> pouso Sul Imbrium<br />

Bianchini cratera Imbrium<br />

Bruce cratera Sul Imbrium<br />

Bullialdus cratera Mare Nubium<br />

Campanus cratera Mare Nubium<br />

Capuanus cratera Mare Nubium<br />

Gruithuisen Delta domo cratera Imbrium Basin<br />

Gruithuisen Gamma domo domo Imbrium Basin<br />

Hippalus cratera Humorum<br />

Konig cratera Mare Nubium<br />

Kuiper cratera Mare Nubium<br />

la Condamine cratera Imbrium<br />

le Verrier cratera Mare Imbrium<br />

Longomontanus cratera Planalto Craterizado<br />

Mare Insularum mare Sul Imbrium<br />

Marth cratera Mare Nubium<br />

Maupertuis cratera Imbrium<br />

Mercator cratera Mare Nubium<br />

Milichius domo domo Imbrium Sul<br />

Mount Delisle montanha Mare Imbrium<br />

Parry cratera Mare Nubium<br />

Rams<strong>de</strong>n cratera Mare Nubium<br />

Rams<strong>de</strong>n Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Mare Nubium<br />

Rima Delisle canal <strong>de</strong> lava Mare Imbrium<br />

Rimae Hippalus canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Scheiner cratera Planalto Craterizado<br />

The Baby n/a Mare Imbrium<br />

The Pillars n/a Humorum<br />

Tobias Mayer cratera Imbrium Sul<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lava I n/a Crisium<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 11 dias Doppelmayer cratera Humorum<br />

Flamsteed P cratera Procellarum<br />

Gassendi cratera Humorum<br />

36


Harbinger Mountains montanhas Procellarum<br />

Herigonius Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Kepler cratera Procellarum<br />

Letronne cratera Procellarum<br />

Mare Frigoris mare Pólo Norte<br />

Mare Humorum mare Humorum<br />

Mare Imbrium mare Imbrium Basin<br />

Mersenius Rimae canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Prinz cratera Procellarum<br />

Prinz Rille canal <strong>de</strong> lava Procellarum<br />

Rimae Doppelmayer canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Sinus Iridum bay Imbrium Basin<br />

Spur's rectangular block n/a Humorum<br />

The Helmet n/a Humorum<br />

Vitello cratera Humorum<br />

Wichmann R cratera Procellarum<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 12 dias Agricola Mountains montanhas Procellarum<br />

Aristarchus cratera Procellarum<br />

Aristarchus plateau n/a Procellarum<br />

Bettinus cratera Borda Oeste (W)<br />

Cobra Head cratera Procellarum<br />

<strong>de</strong> Gasparis cratera Humorum<br />

Herodotus cratera Procellarum<br />

J. Herschel cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Kircher cratera Borda Oeste (W)<br />

Liebig Scarp escarpa Humorum<br />

Marius Hills n/a Procellarum<br />

Marius Rilles canal <strong>de</strong> lava Procellarum<br />

Mersenius cratera Humorum<br />

Nasmyth cratera Borda Oeste (W)<br />

Palmieri cratera Humorum<br />

Phocyli<strong>de</strong>s cratera Borda Oeste (W)<br />

Reiner Gamma n/a Procellarum<br />

Robinson cratera Nectaris<br />

Schickard cratera Borda Oeste (W)<br />

Schiller cratera Borda Oeste (W)<br />

Schiller-Zucchius Basin basin Borda Oeste (W)<br />

Schroter's Vale vale Procellarum<br />

Segner cratera Borda Oeste (W)<br />

Wargentin cratera Borda Oeste (W)<br />

Zucchius cratera Borda Oeste (W)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

37


Lua <strong>de</strong> 13 dias Bailly cratera Borda Oeste (W)<br />

Bailly B cratera Borda Oeste (W)<br />

Briggs cratera Borda Oeste (W)<br />

Briggs B cratera Borda Oeste (W)<br />

Byrgius A cratera Borda Oeste (W)<br />

Cruger cratera Borda Oeste (W)<br />

Eddington cratera Borda Oeste (W)<br />

Grimaldi basin Borda Oeste (W)<br />

Hevelius cratera Borda Oeste (W)<br />

Lacus Aestatis Lago Borda Oeste (W)<br />

Lichtenberg cratera Procellarum<br />

Oceanus Procellarum sea Procellarum<br />

Pytheas cratera Área Copenicus<br />

Riccioli cratera Borda Oeste (W)<br />

Rumker Hills montanhas Procellarum<br />

Seleucus cratera Borda Oeste (W)<br />

Sinus Roris baía Procellarum<br />

Sirsalis Rille / Rima canal <strong>de</strong> lava Borda Oeste (W)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 14 dias Cardanus cratera Borda Oeste (W)<br />

Krafft cratera Borda Oeste (W)<br />

Russell cratera Borda Oeste (W)<br />

Struve cratera Borda Oeste (W)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 15 dias<br />

Lua Cheia<br />

Cordillera Mountains montanhas Borda Oeste (W)<br />

(Aproximadamente) Hausen cratera Borda Oeste (W)<br />

Lacus Autumni Lago Borda Oeste (W)<br />

Lacus Veris Lago Borda Oeste (W)<br />

Mare Orientale mare Borda Oeste (W)<br />

Olbers A cratera Borda Oeste (W)<br />

Rook Mountains montanhas Borda Oeste (W)<br />

Xenophanes cratera Pólo Norte<br />

Alhazen cratera Crisium<br />

Atlas cratera Pólo Norte<br />

Bernoulli cratera Crisium<br />

Berosus cratera Crisium<br />

Burckhardt cratera Crisium<br />

Cleome<strong>de</strong>s cratera Crisium<br />

Condorcet cratera Crisium<br />

Gauss cratera Crisium<br />

Geminus cratera Crisium<br />

38


Goddard cratera Crisium<br />

Hahn cratera Crisium<br />

Hanno cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Hansen cratera Crisium<br />

Helmholtz cratera Planalto Craterizado<br />

Hercules cratera Crisium<br />

Hercules cratera Pólo Norte<br />

Humboldt cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Lacus Risus Felis Lago Crisium<br />

Lyot cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Australe mare Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Humboldtianum mare Pólo Norte<br />

Mare Marginis mare Crisium<br />

Neper cratera Crisium<br />

Oken cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 16 dias Boussingault cratera Planalto Craterizado<br />

Cape Agarum cape Crisium<br />

Furnerius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Furnerius A cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Lacus Spei Lago Crisium<br />

Langrenus cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Langrenus cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Leibnitz Mountain montanha Planalto Craterizado<br />

Mallet cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Anguis mare Crisium<br />

Mercurius cratera Crisium<br />

Messala cratera Crisium<br />

Petavius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Pontecoulant cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Snellius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Snellius Vale vale Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lava I n/a Crisium<br />

Ven<strong>de</strong>linus cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Watt cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Young cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 17 dias Boguslawsky cratera Planalto Craterizado<br />

Borda cratera Nectaris<br />

Borda cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Franklin cratera Crisium<br />

Mallet Vale vale Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Fecunditatis mare Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

39


Mare Tranquillitatis mare Tranquillitatis<br />

Peirce cratera Crisium<br />

Proclus cratera Crisium<br />

Rheita cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Rheita Vale vale Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Santbech cratera Nectaris<br />

Secchi cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Steinheil cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Stevinus A cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Taruntius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Thales cratera Pólo Norte<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 18 dias Apollo 17 site local <strong>de</strong> pouso Serenitatis<br />

Baillaud cratera Pólo Norte<br />

Bohnenberger cratera Nectaris<br />

Cauchy cratera Tranquilitatis<br />

Cauchy Fault falha Tranquilitatis<br />

Cauchy Omega domo domo Tranquilitatis<br />

Cauchy Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Tranquilitatis<br />

Cauchy Tau domo domo Tranquilitatis<br />

Colchis cratera Nectaris<br />

Colombo cratera Nectaris<br />

Daguerre cratera Nectaris<br />

Fabricius cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Fracastorius cratera Nectaris<br />

Goclenius cratera Nectaris<br />

Gutenberg Canais <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Nectaris<br />

Hommel cratera Planalto Craterizado<br />

Isidorus cratera Nectaris<br />

Janssen cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

le Monnier cratera Imbrium<br />

le Monnier cratera Serenitatis<br />

Lubbock cratera Borda Su<strong>de</strong>ste (SE)<br />

Mare Nectaris mare Nectaris<br />

Messier A cratera Crisium<br />

Nearch cratera Planalto Craterizado<br />

Palus Somni plain Crisium<br />

Piccolomini cratera Nectaris<br />

Pitiscus cratera Planalto Craterizado<br />

Plana cratera Pólo Norte<br />

Pyrenees Moutains montanhas Nectaris<br />

Rosenberger cratera Planalto Craterizado<br />

Serpentine Ridge ridge Serentitatis<br />

40


Sinus Asperitatis baía Nectaris<br />

Pólo Sul n/a Planalto Craterizado<br />

Vlacq cratera Planalto Craterizado<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 19 dias Altai Scarp scarp Nectaris<br />

Arago cratera Tranquilitatis<br />

Armstrong cratera Tranquilitatis<br />

Arnold cratera Pólo Norte<br />

Beaumont cratera Nectaris<br />

Beaumont L cratera Nectaris<br />

Burg cratera Pólo Norte<br />

Capella cratera Nectaris<br />

Carrel cratera Tranquilitatis<br />

Cayley Formation n/a Tranquilitatis<br />

Collins cratera Tranquilitatis<br />

Cyrillus cratera Nectaris<br />

Gardner cratera Tranquilitatis<br />

Gardner Megadomo domo Tranquilitatis<br />

Hypatia cratera Nectaris<br />

Jansen cratera Tranquilitatis<br />

Kant cratera Nectaris<br />

Lacus Mortis cratera Pólo Norte<br />

Littrow cratera Serenitatis<br />

Maclear cratera Tranquilitatis<br />

Mare Serenitatis mare Serenitatis<br />

Mason cratera Pólo Norte<br />

Meton cratera Pólo Norte<br />

Moltke cratera Tranquilitatis<br />

Massif Norte n/a Serenitatis<br />

Plinius cratera Serenitatis<br />

Posidonius cratera Serenitatis<br />

Massif Sul n/a Serenitatus<br />

Theophilus cratera Nectaris<br />

Torricelli R cratera Nectaris<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 20 dias Aldrin cratera Tranquilitatis<br />

Apollo 11 site local <strong>de</strong> pouso Tranquillitatis<br />

Apollo 16 site local <strong>de</strong> pouso Nectaris<br />

Arago domos domo Tranquilitatis<br />

Aristoteles cratera Pólo Norte<br />

Bessel cratera Serenitatis<br />

Calippus cratera Imbrium<br />

Catharina cratera Nectaris<br />

41


Catharina P cratera Nectaris<br />

Descartes cratera Nectaris<br />

Descartes Mountains montanhas Nectaris<br />

Dionysius cratera Tranquilitatis<br />

Eudoxus cratera Pólo Norte<br />

Haemus Mountains montanhas Sul Imbrium<br />

Hyginus Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Sul Imbrium<br />

Julius Caesar cratera Sul Imbrium<br />

Lamont ridge Tranquilitatis<br />

Manilius cratera Sul Imbrium<br />

Mare Vaporum mare Sul Imbrium<br />

Maurolycus cratera Planalto Craterizado<br />

Menelaus cratera Serenitatis<br />

Menelaus cratera Seranitatis<br />

Mitchell cratera Pólo Norte<br />

Ray Norte cratera Nectaris<br />

Ritter cratera Tranquilitatis<br />

Sabine cratera Tranquilitatis<br />

Sacrobosco cratera Nectaris<br />

Sosigenes cratera Tranquilitatis<br />

Ray Sul cratera Nectaris<br />

Sulpicius Gallus cratera Serenitatis<br />

Tacitus cratera Nectaris<br />

Theaetetus cratera Imbrium<br />

Valentine Domo domo Serenitatis<br />

lava vulcânica viscosa n/a Nectaris<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 21 dias Albategnius cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Albategnius cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Alpine Vallis vale Imbrium Basin<br />

Alpine Vallis canal <strong>de</strong> lava Imbrium<br />

Alps Mountains montanhas Imbrium Basin<br />

Anaxagoras cratera Pólo Norte<br />

Apennine Bench n/a Imbrium<br />

Apollo 15 site local <strong>de</strong> pouso Imbrium Basin<br />

Archime<strong>de</strong>s cratera Imbrium<br />

Archytas cratera Pólo Norte<br />

Ariadaeus Rima canal <strong>de</strong> lava Sul Imbrium<br />

Aristillus cratera Imbrium<br />

Arzachel cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Autolycus cratera Imbrium<br />

Bruce cratera Sul Imbrium<br />

Cassini cratera Imbrium<br />

42


Caucasus Mountains montanhas Imbrium<br />

Deslandres cratera Planalto Craterizado<br />

Erathosthenes cratera Área Copernicus<br />

Gambart cratera Sul Imbrium<br />

Giordana Bruno cratera Crisium<br />

Gyl<strong>de</strong>n cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Hadley Rima canal <strong>de</strong> lava Imbrium<br />

Herschel cratera Pólo Norte<br />

Hipparchus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Lalan<strong>de</strong> C cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Linne cratera Serenitatis<br />

Marco Polo cratera Imbrium<br />

Mare Frigoris mare Pólo Norte<br />

Mare Imbrium mare Imbrium Basin<br />

Oppolzer cratera Sul Imbrium<br />

Parrot C cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Piton Mountain Peaks montanha Mare Imbrium<br />

Ptolemaeus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Regiomontanus cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Rhaeticus canal <strong>de</strong> lava Sul Imbrium<br />

Sinus Aestuum baía Sul Imbrium<br />

Sinus Medii baía Sul Imbrium<br />

Stofler cratera Planalto Craterizado<br />

Triesnecker cratera Sul Imbrium<br />

Triesnecker Rima canal <strong>de</strong> lava Sul Imbrium<br />

Bond W cratera Pólo Norte<br />

Werner cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 22 dias Alpetragius cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Quarto Minguante<br />

Alphonsus<br />

(aproximadamente)<br />

cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Ancient Newton cratera Mare Imbrium<br />

Ancient Tibet cratera Mare Nubium<br />

Apennine Mountains montes Imbrium Basin<br />

Birmingham cratera Pólo Norte<br />

Birt Rille canal <strong>de</strong> lava Mare Nubium<br />

Blancanus cratera Planalto Craterizado<br />

Cassini's Bright Spot<br />

(ponto brilhante)<br />

cratera Planalto Craterizado<br />

Clavius cratera Planalto Craterizado<br />

Davy Chain Ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> crateras Gran<strong>de</strong> Península<br />

Gauricus cratera Planalto Craterizado<br />

Gauricus A cratera Planalto Craterizado<br />

43


Gay-Lussac cratera Imbrium Sul<br />

Gould cratera Mare Nubium<br />

Guericke cratera Mare Nubium<br />

Hell cratera Planalto Craterizado<br />

Hell B cratera Planalto Craterizado<br />

Hesiodus cratera Mare Nubium<br />

Hesiodus A cratera Mare Nubium<br />

Lalan<strong>de</strong> A cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Lambert cratera Mare Imbrium<br />

Lambert R cratera Mare Imbrium<br />

Lexell cratera Planalto Craterizado<br />

Maginus cratera Planalto Craterizado<br />

Mare Insularum mare Sul Imbrium<br />

Mare Nubium mare Mare Nubium<br />

Moretus cratera Planalto Craterizado<br />

Parry cratera Mare Nubium<br />

Pico Mountain Peaks montanha Mare Imbrium<br />

Pitatus cratera Mare Nubium<br />

Ptolemaeus A cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Ptolemaeus B cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Rutherfurd cratera Planalto Craterizado<br />

Straight Wall falha Mare Nubium<br />

Thebit cratera Mare Nubium<br />

Tycho cratera Planalto Craterizado<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 23 dias Apollo 12 site site Sul Imbrium<br />

Apollo 14 site site Sul Imbrium<br />

Bonpland cratera Mare Nubium<br />

Bullialdus cratera Mare Nubium<br />

Copernicus cratera Mare Nubium<br />

Copernicus H Sul cratera Área Copernicus<br />

Fra Mauro cratera Sul Imbrium<br />

Horentius domos domo Mare Nubium<br />

Kies cratera Sul Imbrium Mare Nubium<br />

Kies Pi domo domo Mare Nubium<br />

Konig cratera Mare Nubium<br />

Kuiper cratera Mare Nubium<br />

la Condamine cratera Imbrium<br />

le Verrier cratera Mare Imbrium<br />

Longomontanus cratera Planalto Craterizado<br />

Lubiniezky cratera Mare Nubium<br />

Maupertuis cratera Imbrium<br />

wringled ridge (não ridge Mare Imbrium<br />

44


nomeado)<br />

Oceanus Procellarum oceano Procellarum<br />

Opelt cratera Mare Nubium<br />

Plato cratera Imbrium<br />

Pytheas cratera Área Copenicus<br />

Reinhold B cratera Sul Imbrium<br />

Scheiner cratera Planalto Craterizado<br />

Wolf cratera Mare Nubium<br />

Wurzelbauer cratera Planalto Craterizado<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 24 dias Campanus cratera Mare Nubium<br />

Capella cratera Nectaris<br />

Doppelmayer cratera Humorum<br />

Gassendi cratera Humorum<br />

Gruithuisen Delta domo cratera Imbrium Basin<br />

Gruithuisen Gamma domo domo Imbrium Basin<br />

Harbinger Mountains montes Procellarum<br />

Herigonius Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Hippalus cratera Humorum<br />

J. Herschel cratera Gran<strong>de</strong> Península<br />

Kepler cratera Procellarum<br />

Kircher cratera Borda Oeste (W)<br />

Kunowsky cratera Imbrium Sul<br />

Mare Humorum mare Humorum<br />

Marth cratera Mare Nubium<br />

Mercator cratera Mare Nubium<br />

Milichius domo domo Sul Imbrium<br />

Mount Delisle monte Mare Imbrium<br />

Rams<strong>de</strong>n cratera Mare Nubium<br />

Rams<strong>de</strong>n Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Mare Nubium<br />

Rima Delisle canal <strong>de</strong> lava Mare Imbrium<br />

Rimae Hippalus canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Robinson cratera Nectaris<br />

Schiller cratera Borda Oeste (W)<br />

Schiller-Zucchius Basin bacia Borda Oeste (W)<br />

Sinus Iridum bay Imbrium Basin<br />

Spur's rectangular block n/a Humorum<br />

The Baby n/a Mare Imbrium<br />

The Helmet n/a Humorum<br />

The Pillars n/a Humorum<br />

Tobias Mayer cratera Imbrium Sul<br />

Vitello cratera Humorum<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

45


Lua <strong>de</strong> 25 dias Aristarchus cratera Procellarum<br />

Aristarchus plateau n/a Procellarum<br />

Bettinus cratera Borda Oeste (W)<br />

Bianchini cratera Imbrium<br />

Cobra Head cratera Procellarum<br />

<strong>de</strong> Gasparis cratera Humorum<br />

Flamsteed P cratera Procellarum<br />

Herodotus cratera Procellarum<br />

Letronne cratera Procellarum<br />

Liebig Scarp scarp Humorum<br />

Mersenius cratera Humorum<br />

Mersenius Canais <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Palmieri cratera Humorum<br />

Prinz cratera Procellarum<br />

Prinz Canais <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Procellarum<br />

Rimae Doppelmayer canal <strong>de</strong> lava Humorum<br />

Schickard cratera Borda Oeste (W)<br />

Schroter's Vale vale Procellarum<br />

Segner cratera Borda Oeste (W)<br />

Sinus Roris baía Procellarum<br />

Wichmann R cratera Procellarum<br />

Zucchius cratera Borda Oeste (W)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 26 dias Agricola Mountains montanhas Procellarum<br />

Bailly cratera Borda Oeste (W)<br />

Bailly B cratera Borda Oeste (W)<br />

Hausen cratera Borda Oeste (W)<br />

Hevelius cratera Borda Oeste (W)<br />

Marius Hills n/a Procellarum<br />

Marius Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Procellarum<br />

Nasmyth cratera Borda Oeste (W)<br />

Phocyli<strong>de</strong>s cratera Borda Oeste (W)<br />

Reiner Gamma n/a Procellarum<br />

Rumker Hills montanhas Procellarum<br />

Seleucus cratera Borda Oeste (W)<br />

Sirsalis Canal <strong>de</strong> lava canal <strong>de</strong> lava Borda Oeste (W)<br />

Wargentin cratera Borda Oeste (W)<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 27 dias Briggs cratera Borda Oeste (W)<br />

Briggs B cratera Borda Oeste (W)<br />

Byrgius A cratera Borda Oeste (W)<br />

Capuanus cratera Mare Nubium<br />

Cardanus cratera Borda Oeste (W)<br />

46


Cruger cratera Borda Oeste (W)<br />

Eddington cratera Borda Oeste (W)<br />

Grimaldi bacia Borda Oeste (W)<br />

Krafft cratera Borda Oeste (W)<br />

Lacus Aestatis Lago Borda Oeste (W)<br />

Lichtenberg cratera Procellarum<br />

Olbers A cratera Borda Oeste (W)<br />

Riccioli cratera Borda Oeste (W)<br />

Rook Mountains montanhas Borda Oeste (W)<br />

Russell cratera Borda Oeste (W)<br />

Struve cratera Borda Oeste (W)<br />

Xenophanes cratera Pólo Norte<br />

Ida<strong>de</strong> Nome Tipo Área<br />

Lua <strong>de</strong> 28 dias Cordillera Mountains montanhas Borda Oeste (W)<br />

Lacus Autumni Lago Borda Oeste (W)<br />

Lacus Veris Lago Borda Oeste (W)<br />

Mare Orientale mare Borda Oeste (W)<br />

Orientale Basin bacia Borda Oeste (W)<br />

Dicas<br />

Para reconhecer e nomear as formações do solo lunar, um mapa lunar ou Atlas é essencial para que<br />

possamos fazer isso com facilida<strong>de</strong>. Contudo, nem sempre o mapa está <strong>de</strong> acordo com nosso<br />

telescópio, isso porque alguns instrumentos invertem a imagem na horizontal, ou vertical, ou então<br />

em ambas as posições. Isso po<strong>de</strong> ser remediado com o uso <strong>de</strong> acessórios.<br />

Uma outra opção está em imprimir um mapa lunar com a posição invertida (segundo o telescópio<br />

que vamos usar). Outro recurso é girar o mapa <strong>de</strong> acordo com o que estamos vendo através das<br />

lentes do instrumento. Um bom planetário lunar para se ter no computador que eu recomendo<br />

vivamente, é o Virtual Moon Atlas e que po<strong>de</strong> ser baixado através da internet gratuitamente e ainda<br />

com opção <strong>de</strong> se baixar um pacote com tradução parcial para o português.<br />

Também existem vários Atlas da Lua (a gran<strong>de</strong> maioria em inglês) e embora nenhum <strong>de</strong>les seja<br />

perfeito, po<strong>de</strong>m ser adquiridos através das livrais virtuais no Brasil. Os preços são um pouco<br />

elevados, mas vale muito a pena ter um <strong>de</strong>les em mãos, como por exemplo, o Rukl's "Atlas of The<br />

Moon", o The Hatfield Photographic Lunar Atlas e o Lunar and Planetary Laboratory Lunar<br />

Quadrant Maps. Um globo lunar também é útil, mas po<strong>de</strong> ser dispensado, pois não é tão prático<br />

leva-lo em uma seção <strong>de</strong> <strong>observação</strong> quanto um mapa ou um Atlas.<br />

Na Internet<br />

REA-Brasil - http://www.reabrasil.org/<br />

Secção Lunar – REA-BRASIL (veja também a seção <strong>de</strong> links) –<br />

http://www.secaolunar-rea.revistamacrocosmo.com/<br />

Seção Eclipses – Lunissolar – REA-BRASIL - http://www.geocities.com/lunissolar2003/<br />

Lunar And Planetary Institute : Digital Lunar Orbiter Photographic Atlas of the Moon -<br />

http://www.lpi.usra.edu/resources/lunar_orbiter/<br />

47


Softwares – Astrotips : http://astrotips.com/<br />

Astronomia no Zenite : http://www.zenite.nu/<br />

Uma Proposta para o Terceiro Milênio: http://www.silvestre.eng.br/astronomia/<br />

Ralph Aeschliman Planetary Cartography and Graphics - http://ralphaeschliman.com/id26.htm<br />

Lunar Atlases - http://www.lpi.usra.edu/resources/lunar_atlases/<br />

Consolidate Lunar Atlas - http://www.lpi.usra.edu/research/cla/<br />

Lunar Map Catalog - http://www.lpi.usra.edu/research/mapcatalog<br />

Lunar Topography -<br />

http://astrogeology.usgs.gov/Teams/Geomatics/photogrammetry/topography_lunar.html<br />

Inconstant Moon - http://www.inconstantmoon.com/in<strong>de</strong>x.htm<br />

Lunar and Planetary Institute - http://www.lpi.usra.edu/<br />

The Moon - http://nssdc.gsfc.nasa.gov/planetary/planets/moonpage.html<br />

Fábio H. Carvalho (astrofotografia) - http://cyberplocos.multiply.com/<br />

IOTA – Ocultações Lunares: http://www.lunar-occultations.com/iota/iotandx.htm<br />

USGS - http://planetarynames.wr.usgs.gov/in<strong>de</strong>x.html<br />

1:1 Million-Scale Color-Co<strong>de</strong>d Topography and Sha<strong>de</strong>d Relief Maps of the Moon -<br />

http://planetarynames.wr.usgs.gov/dAtlas.html<br />

A Chronology of IAU Name Changes - http://themoon.wikispaces.com/IAU+Names+Chronology<br />

48

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!