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001. Caderno 1 Provas da 1.a Fase Matemática ... - Curso Objetivo

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52. A presença <strong>da</strong> Companhia <strong>da</strong>s Índias Ocidentais no nordeste<br />

<strong>da</strong> América portuguesa, especialmente durante a administração<br />

de Maurício de Nassau (1637-1644), caracterizou-se<br />

pelo<br />

(A) oferecimento de privilégios aos pernambucanos que se<br />

convertessem ao ju<strong>da</strong>ísmo, como a isenção tributária e<br />

a possibili<strong>da</strong>de de obter empréstimos bancários.<br />

(B) incentivo à utilização do trabalho livre, considerado pelos<br />

holandeses mais produtivo, em detrimento do trabalho<br />

compulsório dos africanos.<br />

(C) favorecimento à participação dos proprietários lusobrasileiros<br />

nas instâncias de poder no Brasil holandês,<br />

como na Câmara dos Escabinos.<br />

(D) confisco <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des dos cristãos-novos pernambucanos<br />

que lutaram contra a presença holandesa, assim<br />

como de todos os bens <strong>da</strong> Igreja Católica.<br />

(E) processo de reorganização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des econômicas<br />

em Pernambuco, sobretudo com a troca <strong>da</strong> produção de<br />

algodão pela de manufatura.<br />

53. Leia o fragmento.<br />

Na segun<strong>da</strong> metade do século XVIII, a preocupação com o<br />

“bem governar” era um imperativo tanto para a manutenção do<br />

monarca, de modo a que não se fortalecessem outras pretensões<br />

de legitimi<strong>da</strong>de, quanto para a conservação do próprio regime, <strong>da</strong><br />

monarquia absolutista, pois tratava-se de evitar que certas ideias<br />

correntes, como governos elegíveis e parlamentos poderosos,<br />

tomassem corpo. (...)<br />

(...) o despotismo esclarecido varia de país para país, dependendo<br />

de ca<strong>da</strong> processo histórico e de sua abertura ao movimento<br />

de ideias <strong>da</strong> ilustração (...)<br />

(Antonio Mendes Junior et al. Brasil História:<br />

texto e consulta, volume 1, Colônia)<br />

Sobre o fenômeno histórico em referência, no caso de Portugal,<br />

é correto considerar que<br />

(A) o atraso econômico português gerava dependência política<br />

e militar, colocando em perigo inclusive o império<br />

colonial português, e nesse processo ocorreram as reformas<br />

pombalinas, que representaram um maior controle<br />

português sobre o Brasil.<br />

(B) as autori<strong>da</strong>des monárquicas portuguesas se anteciparam<br />

às on<strong>da</strong>s revolucionárias do mundo atlântico e criaram<br />

metas de aumento <strong>da</strong> participação <strong>da</strong>s diversas classes<br />

sociais nas instâncias de poder, o que gerou o primeiro<br />

parlamento na Europa moderna.<br />

(C) coube ao Marquês de Pombal o apontamento de um<br />

acordo estratégico com a Inglaterra, concretizado com<br />

o Tratado de Methuen, que permitiu a independência<br />

econômica de Portugal e regalias para a mais importante<br />

colônia lusa, o Brasil.<br />

(D) as ideias iluministas foram abomina<strong>da</strong>s pelas autori<strong>da</strong>des<br />

portuguesas, assim como pelas elites coloniais e metropolitanas,<br />

pois representavam um forte retrocesso nas<br />

concepções de liber<strong>da</strong>de de mercado, defendi<strong>da</strong>s pelo<br />

mercantilismo.<br />

(E) o contundente crescimento <strong>da</strong> economia de Angola, por<br />

causa do tráfico de escravos e <strong>da</strong> produção de manufaturados,<br />

e <strong>da</strong> economia açucareira no Brasil, foram<br />

decisivos para a opção portuguesa em transferir a sede<br />

<strong>da</strong> Coroa portuguesa para a América.<br />

FGVS1101/001-Cad1-manhã<br />

14<br />

54. Leia a entrevista.<br />

FOLHA – Estamos vivendo um momento de novas interpretações<br />

em relação ao período imperial?<br />

MAXWELL – (...) o movimento de independência <strong>da</strong> déca<strong>da</strong><br />

de 1820 não aconteceu no Brasil, mas em Portugal. Foram os<br />

portugueses que não quiseram ser dominados por uma monarquia<br />

basea<strong>da</strong> na América.<br />

Com a rejeição <strong>da</strong> dominação brasileira, eles atraíram muitos<br />

dos problemas de fragmentação, guerras civis e descontinui<strong>da</strong>de<br />

que são parecidos com aqueles que estavam acontecendo na<br />

América espanhola.<br />

É sempre importante, ao pensar a história do Brasil, considerar<br />

que ela não se encaixa em interpretações convencionais. É sempre<br />

necessário pensar um pouco de forma contrafactual, porque a<br />

história brasileira não segue a mesma trajetória de outras histórias<br />

<strong>da</strong>s Américas. O rei estava aqui, a revolução liberal estava lá. A<br />

continui<strong>da</strong>de estava aqui, a descontinui<strong>da</strong>de estava lá.<br />

Acho que isto explica muito <strong>da</strong>s coisas que aconteceram<br />

depois no Brasil, no século 19.<br />

(Marcos Strecker, Para Maxwell, país não permite leituras convencionais.<br />

Folha de S.Paulo, 25.11.2007)<br />

“A história brasileira não segue a mesma trajetória de outras<br />

histórias <strong>da</strong>s Américas”, pois<br />

(A) em 1824 foi promulga<strong>da</strong> a primeira constituição do<br />

Brasil, caracteriza<strong>da</strong> pela divisão e autonomia dos três<br />

poderes e por uma legislação social avança<strong>da</strong> para os<br />

padrões <strong>da</strong> época, pois garantia o direito de voto a todos<br />

os brasileiros.<br />

(B) com a grave crise estrutural que atingiu as ativi<strong>da</strong>des<br />

produtivas <strong>da</strong> Europa no início do século XIX, restou<br />

ao Brasil um papel relevante no processo de recuperação<br />

<strong>da</strong>s bases econômicas industriais, com o fornecimento<br />

de algodão, tabaco e açúcar.<br />

(C) os princípios e as práticas liberais do príncipe-regente<br />

Dom Pedro se chocavam com o conservadorismo <strong>da</strong>s<br />

elites coloniais do centro-sul, defensoras de restrições<br />

mercantilistas com o intuito de conter a ganância britânica<br />

pela riqueza brasileira.<br />

(D) com as invasões napoleônicas, desorganizaram-se os<br />

contatos entre a metrópole espanhola e seus espaços<br />

coloniais na América, situação diversa <strong>da</strong> verifica<strong>da</strong> em<br />

relação ao Brasil, que abrigou a Corte portuguesa.<br />

(E) a elite colonial nordestina – volta<strong>da</strong> para o mercado interno,<br />

defensora do centralismo político-administrativo e<br />

<strong>da</strong> abolição <strong>da</strong> escravatura – apostava na liderança e na<br />

continui<strong>da</strong>de no Brasil de Dom João VI para a efetivação<br />

desse projeto histórico.

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