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Acta nº 3 - Município de Reguengos de Monsaraz.

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Reunião Ordinária realizada dia 23 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2005<br />

<strong>Acta</strong> Nº 3<br />

Presidiu esta reunião o Senhor Victor Manuel Barão Martelo, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Os restantes membros presentes foram: Senhores Vereadores Dr. José Gabriel Paixão Calixto, Eng.º<br />

Rogério Paulo Carujo Carreteiro, Manuel Lopes Janeiro e Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas. ------------<br />

Secretariou a reunião o Senhor João Manuel Paias Gaspar. -------------------------------------------------------------<br />

No Salão Nobre dos Paços do <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara<br />

Municipal, Victor Manuel Barão Martelo <strong>de</strong>clarou aberta a reunião: Eram 10 horas. -------------------------------<br />

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA<br />

No período em referência não se registaram quaisquer intervenções dos membros da Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.-------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

ORDEM DO DIA<br />

EXPEDIENTE E INFORMAÇÃO<br />

Resumo Diário da Tesouraria<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> fez presente o Resumo<br />

Diário da Tesouraria n.º 222, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Novembro, p.p., que apresenta um ‘total disponibilida<strong>de</strong>s’ no<br />

montante pecuniário <strong>de</strong> €321.340,17 (trezentos e vinte um mil trezentos e quarenta euros e <strong>de</strong>zassete<br />

cêntimos ), dos quais € 226.823,57 (duzentos e vinte seis mil oitocentos e vinte e três euros e cinquenta e<br />

sete cêntimos) referem-se a operações <strong>de</strong> tesouraria.-----------------------------------------------------------------------<br />

Associação Nacional <strong>de</strong> <strong>Município</strong>s Portugueses: Encontro Nacional <strong>de</strong> Eleitos Locais<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta da Declaração Final aprovada por aclamação no<br />

Encontro Nacional <strong>de</strong> Eleitos Locais, realizado no passado dia 16 <strong>de</strong> Novembro, no Centro Nacional <strong>de</strong><br />

Exposições, em Santarém, e no qual estiveram presentes, além <strong>de</strong>le próprio, os Senhores Vereadores<br />

Manuel Lopes Janeiro e Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas; <strong>de</strong>claração final, que ora se transcreve:<br />

"1. Só em gravíssimas e felizmente muito raras e excepcionais situações, a ANMP se viu na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

convocar e realizar Encontros Nacionais <strong>de</strong> Eleitos Locais.<br />

Tais foram os casos <strong>de</strong> violações particularmente gravosas <strong>de</strong> Leis das Finanças Locais, no início dos anos<br />

noventa, no que se referia ao cálculo do Fundo <strong>de</strong> Equilíbrio Financeiro (FEF), e em 2002, quando teve início a<br />

política <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição do acesso dos <strong>Município</strong>s ao crédito bancário.<br />

2. A Proposta <strong>de</strong> Lei do Orçamento <strong>de</strong> Estado para 2006 associa as duas violações mais gravosas que<br />

historicamente tinham sido cometidas para com a Lei das Finanças Locais.<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

2.1 Por um lado, não cumpre as regras <strong>de</strong> cálculo dos Fundos Municipais a transferir do Orçamento <strong>de</strong> Estado,<br />

subtraindo 55 milhões <strong>de</strong> euros aos cofres municipais, situação que é agravada pelo aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontos para<br />

a Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações ( <strong>de</strong> 10% para 13%) e do IVA pago pelas autarquias, parcelas estas que<br />

representam menos 55 milhões <strong>de</strong> euros. Quer isto dizer que, no conjunto, o Governo, em seu proveito próprio,<br />

retira mais <strong>de</strong> 110 milhões <strong>de</strong> euros aos <strong>Município</strong>s;<br />

2.2 Por outro lado, são mantidas e mesmo agravadas as restrições dos <strong>Município</strong>s já não só no acesso ao crédito<br />

(zero), como agora também no acesso aos contratos <strong>de</strong> locação financeira (principalmente para aluguer <strong>de</strong><br />

equipamentos) e na gestão <strong>de</strong> pagamentos a fornecedores.<br />

3. A conjugação <strong>de</strong>ste conjunto <strong>de</strong> violações à Lei das Finanças Locais é excepcionalmente gravosa para o Po<strong>de</strong>r<br />

Local Democrático.<br />

É <strong>de</strong> facto, a primeira vez que, em simultâneo, por um lado há diminuição nominal e real das receitas, para o ano<br />

seguinte, e, por outro lado, se mantém e agrava a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso ao crédito , agora ainda com<br />

dificulda<strong>de</strong>s adicionais no que se refere ao aluguer <strong>de</strong> equipamentos e à gestão <strong>de</strong> pagamentos a fornecedores.<br />

Nunca tal conjugação e simultaneida<strong>de</strong> <strong>de</strong> violações à Lei das Finanças Locais e limitações à autonomia financeira<br />

dos <strong>Município</strong>s tinham tido lugar.<br />

4. Este procedimento do Governo só não é inteiramente surpreen<strong>de</strong>nte porque os indícios e atitu<strong>de</strong>s hostis para<br />

com o Po<strong>de</strong>r Local se vieram multiplicando nos últimos meses.<br />

4.1 Foi a estranhamente retardada audiência do Primeiro – Ministro ao Conselho Directivo da ANMP, dois meses<br />

<strong>de</strong>pois do início <strong>de</strong> funções, o que nunca acontecera com nenhum chefe <strong>de</strong> Governo;<br />

4.2 Tem sido a sistemática audição da ANMP <strong>de</strong>pois dos diplomas já aprovados em Conselho <strong>de</strong> Ministros, ou<br />

com pedidos <strong>de</strong> pareceres habitualmente não superiores a dois ou três dias, ou mesmo a pura e simples não<br />

audição da ANMP, completamente à revelia do que a lei e a ética <strong>de</strong>mocrática obrigam. A listagem <strong>de</strong> tais<br />

situações, disponível na ANMP, é a mais lamentável das provas <strong>de</strong>stes factos;<br />

4.3 Tem também sido a crescente arrogância <strong>de</strong> alguns membros do Governo para com a ANMP, com<br />

<strong>de</strong>clarações falsas, injustas e <strong>de</strong>turpadas da realida<strong>de</strong> do Po<strong>de</strong>r Local, como foram os casos do Ministro da<br />

Agricultura e do Secretário <strong>de</strong> Estado da Administração Local, chegando-se ao extremo <strong>de</strong> um Ministro <strong>de</strong> Estado<br />

preten<strong>de</strong>r escolher os representantes da ANMP numa reunião;<br />

4.4 Foram as alterações ao Estatuto do Eleito Local, que constituíram afinal uma verda<strong>de</strong>ira revogação, pois ficou<br />

esvaziado <strong>de</strong> conteúdo, na prática;<br />

4.5 Foi ainda a limitação <strong>de</strong> mandatos, exclusiva para os Presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Câmaras Municipais e <strong>de</strong> Juntas <strong>de</strong><br />

Freguesia, <strong>de</strong>stinada a <strong>de</strong>capitar o Po<strong>de</strong>r Local dos mais experientes eleitos locais do País, procurando obter<br />

autarquias mais dóceis para a Administração Central;<br />

4.6 Tem sido uma prática caracterizada pelo tratamento das autarquias locais como se fossem serviços<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Governo, prática essa que só falta ser coroada com a nomeação, pelo Governo e na linha<br />

hierárquica <strong>de</strong>ste, <strong>de</strong> directores-gerais , em vez <strong>de</strong> eleitos locais, acabando com o Po<strong>de</strong>r Local e voltando ao<br />

tempo dos célebres "Corpos Administrativos", anteriores a 1974;<br />

4.7 Foi também, na prática, a quase completa suspensão <strong>de</strong> contactos e negociações com a ANMP, por parte do<br />

Governo, com a excepção das situações em que não foi capaz <strong>de</strong> resolver sozinho os problemas criados – casos<br />

do Inglês para o Ensino Básico e outras matérias na área da Educação – situações em que acabou por se ver<br />

obrigado a negociações com a ANMP.<br />

É um bom exemplo <strong>de</strong>ste absurdo político a existência <strong>de</strong> uma Secretaria <strong>de</strong> Estado da Administração Local cujo<br />

titular não reúne com a ANMP há 4 meses... Situação que é absolutamente inédita em 20 anos <strong>de</strong> existência da<br />

ANMP.<br />

Como resultado, as mais <strong>de</strong> quatro <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> assuntos colocados pela ANMP ao Ministro <strong>de</strong> Estado e ao<br />

Secretário <strong>de</strong> Estado para a Administração Local, em Março, para negociação e resolução tiveram até agora, 8<br />

meses <strong>de</strong>pois, resposta zero.<br />

5. Perante este conjunto <strong>de</strong> factos e realida<strong>de</strong>s, milhares <strong>de</strong> eleitos locais reunidos em Santarém, em 16<br />

Novembro <strong>de</strong> 2005 <strong>de</strong>nunciam o estrangulamento surdo que está a ser praticado contra o Po<strong>de</strong>r Local e<br />

transmitem à opinião pública que:<br />

5.1 Mais <strong>de</strong> 50% do investimento público em Portugal é feito pelas Autarquias Locais, sendo que o ritmo <strong>de</strong><br />

crescimento do investimento municipal é superior ao do crescimento da <strong>de</strong>spesa corrente, apesar <strong>de</strong> aquelas<br />

contarem com pouco mais <strong>de</strong> 10% das receitas do Estado;<br />

5.2 O estabelecimento casuístico e anual <strong>de</strong> limites à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> endividamento e, agora também, <strong>de</strong> regras<br />

diferentes para <strong>de</strong>finir os montantes das receitas e <strong>de</strong>spesas municipais em cada ano, põe em causa o<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

planeamento das Autarquias Locais, não sendo a autonomia financeira das autarquias compatível com um quadro<br />

movediço <strong>de</strong> alterações periodicamente levadas a cabo pelos intervenientes no processo orçamental;<br />

5.3 Os <strong>Município</strong>s, responsavelmente, empenharam-se no esforço nacional para combater o défice orçamental do<br />

Estado, tendo conseguido ser superavitarios em 2004, o que <strong>de</strong>verá repetir-se em 2005, contribuindo assim para<br />

diminuir o défice, totalmente da responsabilida<strong>de</strong> da Administração Central;<br />

5.4 Ao invés do que preconiza para os <strong>Município</strong>s, o Governo atribui-se a si próprio um aumento do seu<br />

endividamento até cerca <strong>de</strong> 11 mil milhões <strong>de</strong> euros, po<strong>de</strong>ndo mesmo ir até 12,5 mil milhões <strong>de</strong> euros, traduzindo<br />

assim com limpi<strong>de</strong>z o seu conceito <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> recíproca entre os subsectores da Administração Publica –<br />

tudo e mais ainda para a Administração Central, nada e ainda menos para o Po<strong>de</strong>r Local;<br />

5.5 A prática da suborçamentação através das empresas públicas, que é usada pelo Governo, não é, nem po<strong>de</strong> vir<br />

a ser utilizada pelos <strong>Município</strong>s por via das empresas municipais, pois o endividamento <strong>de</strong>stas conta para o<br />

cálculo <strong>de</strong> endividamento municipal;<br />

5.6 O que está em curso é um esvaziamento do conteúdo do principio da constitucional da autonomia financeira, o<br />

que constitui um retrocesso na evolução do quadro financeiro do Po<strong>de</strong>r Local no actual Estado <strong>de</strong> Direito;<br />

5.7 As receitas previstas pelo Orçamento <strong>de</strong> Estado para 2006 aumentam mais <strong>de</strong> 8% em relação a 2005, o que<br />

torna ainda mais claro o tratamento persecutório que é dado às Autarquias Locais;<br />

5.8 Em confronto com a diminuição <strong>de</strong> verbas para as Autarquias Locais em 2006, o orçamento dos gabinetes dos<br />

membros do Governo é aumentado em mais 12%, ajudando a caracterizar o real significado do <strong>de</strong>spesismo;<br />

5.9 A proibição <strong>de</strong> crescimento das <strong>de</strong>spesas com recursos humanos nas autarquias, que o Governo agora<br />

preten<strong>de</strong> impor, significa uma inadmissível intromissão na autonomia da gestão municipal e das freguesias, para<br />

além <strong>de</strong> ir criar problemas inultrapassáveis, obrigando a manter encerrados novos equipamentos construídos e<br />

prontos a funcionar, <strong>de</strong>signadamente escolas, bibliotecas, centros culturais, piscinas e outras instalações<br />

<strong>de</strong>sportivas e <strong>de</strong> tempos livres e outras na área social;<br />

5.10 A nova legislação, publicada há poucos dias pelo Governo, mais uma vez sem audição da ANMP, que proíbe<br />

as autarquias locais <strong>de</strong> contratar serviços prestados por aposentados, sem uma autorização casuística do Primeiro<br />

– Ministro, constitui mais uma intromissão abusiva a inaceitável na autonomia da gestão autárquica;<br />

5.11 As manobras <strong>de</strong> propaganda na Comunicação Social, condicionadoras da opinião pública, que preten<strong>de</strong>m<br />

classificar como receitas municipais 200 milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> contratos-programa em que se procura<br />

responsabilizar as Autarquias Locais por obras que são da competência do Governo—Centros <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, quartéis<br />

da GNR e PSP, Programa Pólis, recuperação <strong>de</strong> estradas nacionais e regionais, etc—são incompatíveis com o<br />

claro incumprimento da Lei que estabelece as transferências <strong>de</strong> competências para os <strong>Município</strong>s, o que é muito<br />

diferente <strong>de</strong> tratá-los como empreiteiros dos diversos Ministérios; tais obras não são mais que situações em que os<br />

<strong>Município</strong>s se viram obrigados a exercer competências que não são suas, sendo ressarcidas por isso;<br />

5.12 Mais <strong>de</strong> 500 mil cidadãos que foram candidatos às eleições <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Outubro, dos quais cerca <strong>de</strong> 50 mil foram<br />

eleitos, estiveram durante meses a preparar e a discutir propostas <strong>de</strong> acção que agora não po<strong>de</strong>rão executar,<br />

tendo sido enganados pelo Governo, que, <strong>de</strong> antemão, sabia que o Orçamento <strong>de</strong> Estado que já tinha preparado,<br />

iria tornar inútil o <strong>de</strong>bate eleitoral que estava então em curso;<br />

5.13 A nova legislação que revogou o Estatuto dos Eleitos Locais veio criar uma situação absurda, que não po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser corrigida, ao colocar com direitos diferentes cidadãos eleitos no mesmo dia 9 <strong>de</strong> Outubro, conforme<br />

a data em que tomaram posse ou não, situação agravada ao comparar o Continente com as Regiões Autónomas.<br />

6. Os milhares <strong>de</strong> eleitos locais reunidos em Santarém, proclamam que:<br />

6.1 A diminuição das receitas municipais representa sacrifícios intoleráveis na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das populações,<br />

através <strong>de</strong> menos escolas, menos espaços ver<strong>de</strong>s, menos estradas, menos apoios às colectivida<strong>de</strong>s, às<br />

instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> social e aos bombeiros, o que irá ser <strong>de</strong>nunciado por todo o País em reuniões <strong>de</strong><br />

Câmaras e Assembleias Municipais, <strong>de</strong> Juntas e Assembleias <strong>de</strong> Freguesia, que avaliarão a situação concreta que<br />

será criada em cada local, divulgando-a por todos os meios, aos cidadãos e à socieda<strong>de</strong> civil;<br />

6.2 O <strong>de</strong>spesismo não é uma característica da actuação das Autarquias Locais, que reforçam cada vez mais o<br />

investimento em prejuízo das <strong>de</strong>spesas correntes ( o que contrasta com o já referido em 5.8), tornado cada vez<br />

mais evi<strong>de</strong>nte que aquilo que é feito pelo Po<strong>de</strong>r Local é sempre incomparavelmente superior ao que quer que seja<br />

feito pela Administração Central – infraestruturas, equipamentos colectivos e sociais, habitação e urbanismo, etc,<br />

etc;<br />

6.3 A Proposta <strong>de</strong> Lei do Orçamento <strong>de</strong> Estado, no capitulo referente às Finanças Locais, é injusta, discriminatória<br />

e abertamente ina<strong>de</strong>quada à realida<strong>de</strong> do Pais, <strong>de</strong>vendo ser rejeitada em absoluto;<br />

6.4 É indispensável que seja facultado o acesso dos <strong>Município</strong>s ao crédito, utilizando uma pequena fatia dos<br />

novos empréstimos que o Governo reserva para seu uso próprio, <strong>de</strong> forma proporcional e respeitando o principio<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> recíproca entre sectores da Administração a que o Governo está obrigado por Lei, mas que só<br />

consegue ler num único sentido, apesar <strong>de</strong> o défice ser da responsabilida<strong>de</strong> exclusiva da Administração Central;<br />

6.5 110 dos 200 milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> obras da Administração Central que o Governo diz serem receitas<br />

municipais, <strong>de</strong>verão ser transferidos para os Fundos Municipais através do Orçamento <strong>de</strong> Estado;<br />

6.6 O Estado, como pessoa que ainda se supõe <strong>de</strong> bem, tem <strong>de</strong> garantir a estabilida<strong>de</strong> do planeamento e <strong>de</strong><br />

gestão autárquica, através do respeito pela autonomia do Po<strong>de</strong>r Local e da garantia dos meios financeiros<br />

proporcionais;<br />

6.7 Os <strong>Município</strong>s reafirmam a sua disponibilida<strong>de</strong> e empenhamento em participar no esforço nacional para<br />

superar a crise orçamental, mas <strong>de</strong> forma proporcional e solidária e não como bo<strong>de</strong>s expiatórios do Governo.<br />

7 UNIDOS E INDIGNADOS, OS MILHARES DE ELEITOS PRESENTES NO ENCONTRO NACIONAL, EM<br />

SANTARÉM CONSIDERAM INSUPORTÁVEL ESTA PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA<br />

2006 E DECIDEM:<br />

7.1 Reafirmar a <strong>de</strong>fesa intransigente da autonomia do Po<strong>de</strong>r Local;<br />

7.2 Reafirmar o papel fundamental, empenhado e insubstituível dos <strong>Município</strong>s no <strong>de</strong>senvolvimento do País,<br />

através da <strong>de</strong>scentralização, evi<strong>de</strong>nciando contudo que, sem as correcções já referidas, não haverá condições<br />

para a aceitação <strong>de</strong> quaisquer novas competências pelas autarquias;<br />

7.3 Proce<strong>de</strong>r ao <strong>de</strong>vido esclarecimento das populações, através <strong>de</strong> todos os órgãos autárquicos, <strong>de</strong> que a<br />

responsabilida<strong>de</strong> pelos investimentos concretos que vão <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser executados, não será dos <strong>Município</strong>s e<br />

Freguesias, mas daqueles que os impe<strong>de</strong>m <strong>de</strong> concretizar tais investimentos;<br />

7.4 Não iniciar quaisquer novas negociações ou contactos com quaisquer membros do Governo, enquanto este<br />

não reconhecer a ANMP como parceiro institucional, salvo em situações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> imperativos legais;<br />

7.5 Apelar ao Governo e à Assembleia da República que corrijam, em nome do interesse nacional e do bom<br />

senso, a Proposta <strong>de</strong> Lei do Orçamento <strong>de</strong> Estado para 2006, nos sentidos já apontados por este Encontro;<br />

7.6 Convidar e incentivar os <strong>de</strong>putados do circulo eleitoral a que pertence cada autarquia local, em especial os 15<br />

<strong>de</strong>putados que foram Presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Câmaras e Assembleias Municipais e membros dos órgãos da ANMP, para<br />

que votem contra, na especialida<strong>de</strong>, os artigos 17º, 20º, 21º 22º e 33º da Proposta <strong>de</strong> Lei do Orçamento <strong>de</strong><br />

Estado para 2006;<br />

7.7 Estar presentes na Assembleia da República, no dia e hora que venham a ser <strong>de</strong>finidos, para assistir à votação<br />

na especialida<strong>de</strong> atrás referida;<br />

7.8 Colocar as ban<strong>de</strong>iras a meia-haste, no edifício–se<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada <strong>Município</strong> e Freguesia;<br />

7.9 Criar taxas e tarifas especificamente aplicáveis à Administração Central, com valores claramente acima dos<br />

cobrados aos cidadãos em geral, com suspensão <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> serviços, em caso <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> pagamento;<br />

7.10 Recusar a prática gratuita <strong>de</strong> actos em substituição da Administração Central, tais como a utilização <strong>de</strong><br />

instalações municipais para serviços do Estado, recenseamento militar, licenças <strong>de</strong> caça e <strong>de</strong> portes <strong>de</strong> arma,<br />

notificações <strong>de</strong> todos os tipos, publicação <strong>de</strong> editais, reparações e obras <strong>de</strong> conservação em instalações não<br />

municipais, como sejam escolas, centros <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, tribunais, postos das forças <strong>de</strong> segurança, fornecimento <strong>de</strong><br />

gasóleo à PSP e GNR, jardinagem em hospitais e escolas, etc;<br />

7.11 Tratando-se <strong>de</strong> uma questão política, e não <strong>de</strong> meras interpretações jurídicas, <strong>de</strong>safiar o Governo a assumir<br />

publicamente que não quer reconhecer a ANMP como parceiro negocial e institucional, prática que tem vindo a<br />

adoptar;"<br />

Prosseguiu, referindo que no aludido Encontro Nacional houve intervenções "duras" <strong>de</strong> eleitos locais <strong>de</strong><br />

todas as facções partidárias; a<strong>de</strong>mais, mais salientou que posteriormente houve uma reunião com o<br />

Senhor Primeiro Ministro, verificando-se-lhe alguma abertura, já que, em principio, os empréstimos para<br />

habitação e os para as obras comparticipadas pelo FEDER, não irão contar para o endividamento<br />

municipal.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.----------------------------------------------------------------------------------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 4 <strong>de</strong> 35


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Lugar da Pedra Escorregadia: Construção Ilegal <strong>de</strong> Edificação<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conhecimento que os serviços <strong>de</strong> fiscalização <strong>de</strong>sta<br />

autarquia firmaram informação referente à construção ilegal <strong>de</strong> edificação no Lugar da Pedra Escorregadia<br />

e que ora se transcreve:<br />

"Informamos que o Sr. Francisco Cabeças (cigano) se encontra a construir um anexo em alvenaria (tijolos,<br />

vigas, telhas e cimento) junto à Estrada das Perolivas, Agrupamento dos Ciganos na "Pedra Escorregadia" sem<br />

autorização dos Serviços Municipais. Junto anexo fotografias"<br />

A<strong>de</strong>mais, continuou, fazendo igualmente presente o parecer do Chefe <strong>de</strong> Divisão <strong>de</strong> Administração<br />

Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos, ora transcrito:<br />

" Analisada a presente informação que anexa alguns elementos fotográficos proponho, superiormente, com<br />

caracter <strong>de</strong> urgência a aplicação do estipulado no art.º 102.º e 106.º, do Regime Jurídico da Urbanização e<br />

Edificação Decreto - Lei n.º 555/99 <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova redacção do Decreto - Lei n.º 177/2001 <strong>de</strong> 4<br />

<strong>de</strong> Junho."<br />

Nestes termos, prosseguiu, referindo que nos termos da legislação aludida <strong>de</strong>terminou que a edificação<br />

ilegal em apreço irá ser <strong>de</strong>molida.-----------------------------------------------------------------------------------------------<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.----------------------------------------------------------------------------------<br />

Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Corvalense: Audição / Concerto<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal fez presente um oficio da Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Corvalense,<br />

peticionando a cedência do Auditório Municipal, no próximo dia 26 <strong>de</strong> Novembro, pelas 21h 30m, para<br />

uma audição / concerto da sua Escola <strong>de</strong> Música e Banda, en<strong>de</strong>reçando igualmente um convite a todos os<br />

membros do Executivo.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Apreciado o assunto o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>, ce<strong>de</strong>r o Auditório Municipal à<br />

Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Corvalense.----------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Salão <strong>de</strong> Jogos "Oásis": Horário <strong>de</strong> Funcionamento<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal fez presente um ofício oriundo <strong>de</strong> Domingos Sardinha<br />

Sagrado, proprietário do Salão <strong>de</strong> Jogos "Oásis", sito na Rua <strong>de</strong> Évora, n.º 46, em <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Monsaraz</strong>; oficio ora transcrito:<br />

Domingos Sardinha Sagrado, casado, maior, contribuinte fiscal n.º 145968012, vêm na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> titular do<br />

estabelecimento comercial <strong>de</strong>stinado a salão <strong>de</strong> jogos <strong>de</strong>nominado " Oásis", titular do Alvará <strong>de</strong> Licença <strong>de</strong><br />

Utilização n.º 87/97, sito na Rua <strong>de</strong> Évora n.º 46, em <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, expor e requerer a V. Exa. o<br />

seguinte:<br />

O estabelecimento comercial foi licenciado com um horário <strong>de</strong> encerramento diário pelas 24 horas.Tal horário é<br />

manifestamente ina<strong>de</strong>quado face à activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida no estabelecimento, pelo que solicita que o horário<br />

<strong>de</strong> encerramento passe para as 2 horas.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 5 <strong>de</strong> 35


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

A este propósito, interveio o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas, salientando<br />

concordar com o prolongamento do horário peticionado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não exista nenhuma incompatibilida<strong>de</strong><br />

com a legislação e os regulamentos em vigor.<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor do oficio sobredito;----------------------------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, autorizar o prolongamento do horário peticionado, isto é, até às 2 horas.-------------------<br />

c) Determinar à Secção <strong>de</strong> Impostos, Taxas, Tarifas e Licenças a adopção dos necessários procedimentos<br />

administrativos indispensáveis à execução da presente <strong>de</strong>liberação.----------------------------------------------------<br />

Recepção aos Professores<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal questionou os <strong>de</strong>mais membros do Executivo se tinham<br />

recebido convite para a recepção aos professores <strong>de</strong>ste concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, que se<br />

realizará hoje, pelas 16 horas, no Auditório Municipal, seguida <strong>de</strong> um pequeno lanche convívio no Pavilhão<br />

Multiusos.<br />

O Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas interveio, afirmando que recebeu convite, mas<br />

apenas na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professor, preferindo, no entanto, que tal tivesse acontecido enquanto Vereador,<br />

não obstante esta situação o não afectar, nem lhe causar nenhum constrangimento; a<strong>de</strong>mais, mais disse,<br />

que teve conhecimento <strong>de</strong>ste evento no dia imediato à reunião ordinária transacta, o que <strong>de</strong> facto lhe<br />

causou alguma estranheza, já que o assunto não havia sido presente na mesma.<br />

Também, usou da palavra o Senhor Vereador, Manuel Lopes Janeiro, afirmando que resta o "conforto"<br />

que todos os Vereadores tiveram o mesmo tratamento, isto é, nenhum recebeu convite.<br />

Voltou a intervir o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, referindo que os convites são emanados da<br />

Divisão <strong>de</strong> Acção Cultural, Educação e Desporto, e que <strong>de</strong> facto se constata que houve falhanço na<br />

emissão dos aludidos convites, solicitando as necessárias <strong>de</strong>sculpas pelo sucedido.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Férias Divertidas 2005: Relatório Final<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conhecimento e fez entrega, a todos os membros do<br />

Executivo, em suporte informático, do Relatório Final do projecto "Férias Divertidas 2005" que <strong>de</strong>correu <strong>de</strong><br />

4 <strong>de</strong> Julho a 12 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2005, no Centro <strong>de</strong> Ocupação <strong>de</strong> Tempos Livres e no qual participaram<br />

cerca <strong>de</strong> 70 crianças, com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre os 6 e os 12 anos, tendo <strong>de</strong>senvolvido diversas<br />

activida<strong>de</strong>s, como o ténis, a natação, a dança, a expressão dramática, a música, a culinária, a informática,<br />

a equitação, os jogos <strong>de</strong> exterior e as artes plásticas.<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Espaço Internet: Relatório Semestral<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conhecimento e fez entrega a todos os membros do<br />

Executivo, em suporte informático, do Relatório Semestral do Espaço Internet, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong><br />

2004 a 10 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2005, salientando que tem sido visitado por utilizadores <strong>de</strong> vários escalões etários,<br />

sendo a maioria jovens entre os 10 e 18 anos, embora se tenha vindo a verificar uma diminuição nestes<br />

escalões e um acréscimo no número <strong>de</strong> utilizadores com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre 19 e os 49 anos,<br />

que procuram efectuar os seus trabalhos e pesquisas.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Centro <strong>de</strong> Ocupação <strong>de</strong> Tempos Livres: Relatório das Activida<strong>de</strong>s<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conhecimento e fez entrega a todos os membros do<br />

Executivo, em suporte informático, do Relatório das Activida<strong>de</strong>s do ano lectivo 2004/2005 do Centro <strong>de</strong><br />

Ocupação <strong>de</strong> Tempos Livres, e no qual são <strong>de</strong>monstradas as diversas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas,<br />

nomeadamente os jogos, a expressão plástica, a expressão dramática, a celebração dos dias festivos, a<br />

equitação, a informática, os contos/leitura e os passeios.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Verbas FEDER<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto <strong>de</strong>u conta que a<br />

Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional do Alentejo tem comparticipações <strong>de</strong> projectos<br />

financiados ao abrigo do FEDER, no montante aproximado a €900.000 ( novecentos mil euros) ainda por<br />

liquidar a este município, cuja listagem <strong>de</strong>finitiva foi aprovada no passado dia 10 <strong>de</strong> Novembro; mais<br />

referiu que este atraso se <strong>de</strong>ve à falta <strong>de</strong> recursos financeiros da própria Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e<br />

Desenvolvimento Regional do Alentejo, e que este município, neste momento, está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da<br />

aludida verba para fazer face a liquidação dos autos <strong>de</strong> medição das obras públicas a ela afectas,<br />

<strong>de</strong>signadamente a E.M 514 – Beneficiação entre <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> – São Pedro do Corval –<br />

Telheiro ( prox. <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>) e a Adaptação do Cine-<strong>Monsaraz</strong> a Auditório Municipal.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Lugar da Pedra Escorregadia: Processo <strong>de</strong> Realojamento <strong>de</strong> Famílias <strong>de</strong> Etnia Cigana<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto <strong>de</strong>u conta ao Executivo<br />

do oficio enviado ao Senhor Comandante do Destacamento da Guarda Nacional Republicana, em<br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> atinente ao processo <strong>de</strong> realojamento <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> etnia cigana no Lugar da<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 7 <strong>de</strong> 35


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Pedra Escorregadia, bem como <strong>de</strong> outras situações <strong>de</strong> acampamentos ilegais no concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>; ofício ora transcrito:<br />

"Exmo. Senhor Comandante:<br />

Começamos por agra<strong>de</strong>cer a Vossa Exa. toda a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrada na nossa reunião do passado dia<br />

4 <strong>de</strong> Novembro, bem como a compreensão manifestada no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvermos uma colaboração<br />

interinstitucional que permita resolver, no curto prazo, os problemas então abordados.<br />

Nesse mesmo sentido passamos a transmitir um conjunto <strong>de</strong> informações sobre os processos acima<br />

referenciados, bem como a estratégia <strong>de</strong> rigor e legalida<strong>de</strong> que esta Autarquia preten<strong>de</strong> manter nas relações<br />

com todos os seus munícipes, obviamente incluindo em total igualda<strong>de</strong> todas as minorias étnicas.<br />

O PIC – Projecto para a Inclusão e Cidadania, promovido pela Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> –<br />

e que conta com a parceria activa da Instituição superiormente comandada por Vossa Exa. – assumiu, durante<br />

o período <strong>de</strong> vigência do mesmo (Dezembro <strong>de</strong> 2000 a Dezembro <strong>de</strong> 2004), o compromisso <strong>de</strong> realojar todas<br />

as famílias que residiam em barracas ou construções abarracadas no Concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.<br />

Desta forma, em Novembro <strong>de</strong> 2003, estava concluída a primeira fase <strong>de</strong>ste realojamento, o qual fez<br />

‘<strong>de</strong>saparecer’ todas as barracas existentes na Rua da Guiné. Na altura foram realojados no Lugar da Pedra<br />

Escorregadia os seguintes agregados familiares (ver planta em anexo):<br />

Lote 1 – Francisco Cabeças<br />

Suzete Almerinda Encarnação Barão<br />

Rui da Encarnação Cabeças<br />

Francisco Encarnação Cabeças<br />

Herlan<strong>de</strong>r da Encarnação Cabeças<br />

João Marino Barão Cabeças<br />

Elisa Encarnação Cabeças<br />

Lote 2 – Eduardo Ramos Cabeças<br />

Hortense Ramos<br />

Carlos Jorge Ramos Cabeças<br />

Maria João Ramos Cabeças<br />

Alexina Ramos Cabeças<br />

Gonçalo Ramos Cabeças<br />

Lote 3 – António João Cabeças<br />

Maria <strong>de</strong> Fátima Pa<strong>de</strong>iro Raul<br />

Maria Catarina Pa<strong>de</strong>iro Cabeças<br />

António João Pa<strong>de</strong>iro Cabeças<br />

João Manuel Pa<strong>de</strong>iro Cabeças<br />

Maria Dara Pa<strong>de</strong>iro Cabeças<br />

Lote 4 – António José Rolo Cabeças<br />

Maria Gertru<strong>de</strong>s Serrano Silva<br />

José Carlos Silva Cabeças<br />

António José Serrano Silva<br />

Rafael Cabeças Silva<br />

Maria Clara<br />

Beatriz<br />

Lote 5 – José António Barão Cabeças<br />

Maria Vitória Carapinha Simões<br />

Ana Rita Simões Barão<br />

José Miguel Simões Barão<br />

Artur Simões Barão<br />

David Simões Barão<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 8 <strong>de</strong> 35


Maria Vitória Simões Barão<br />

Lote 6 – Rosa Manuela Simões Cardas<br />

Diogo Ramos Cabeças<br />

Rosa Manuela Simões Cardas<br />

Elsa Cardas Ramos Cabeças<br />

Diogo Ramos Cabeças<br />

Dário Cardas Cabeças<br />

Sérgio Miguel Ramos Cabeças<br />

Lote 7 – Espaço Criança<br />

Lote 8 – Gil Formiga Cabeças<br />

Dalila Maria da Silva Cabeças<br />

Gil Ramos Cabeças<br />

Leandro Miguel Ramos Cabeças<br />

Estela Maria Ramos Cabeças<br />

Sorraia Catarina Ramos Cabeças<br />

Lote 9 – Leandra Conceição Nunes Cabeças<br />

António da Encarnação Cabeças<br />

Suzete Almerinda Nunes Cabeças<br />

João Nunes Cabeças<br />

Lote 10 – João Cabeças<br />

Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Formiga<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Do agregado familiar 1, ‘saiu’ um jovem que casou e tem actualmente um filho bebé. Está, neste momento, a<br />

construir uma casa em alvenaria, construção ilegal e sem autorização, mesmo ao lado da casa do pai,<br />

Francisco Cabeças.<br />

A Câmara Municipal tem estado a <strong>de</strong>senvolver todos os procedimentos legais previstos para estas situações:<br />

notificação e posterior <strong>de</strong>molição da referida construção ilegal.<br />

Do agregado familiar 3, ‘saiu’ outro jovem que casou e montou uma barraca em ma<strong>de</strong>ira.<br />

O agregado familiar 4 tem um avançado em frente da casa, construção ilegal igualmente para <strong>de</strong>rrube, até<br />

porque impe<strong>de</strong> a passagem pela rua do meio do Lugar da Pedra Escorregadia.<br />

O agregado familiar 10 tem duas construções em ma<strong>de</strong>ira, ao lado da casa. Uma <strong>de</strong>las pertence a José<br />

Formiga Cabeças, já antes realojado com a família num fogo em S. Pedro do Corval, igualmente proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ste <strong>Município</strong>.<br />

Existe ainda, um agregado familiar – Bruno Cabeças – que saiu da casa situada no Largo da Escola Primária,<br />

por alegados conflitos familiares e foi montar uma barraca no Lugar da Pedra Escorregadia. Esta é igualmente<br />

uma barraca ilegal.<br />

Na segunda fase <strong>de</strong> realojamento <strong>de</strong>ste projecto, foram montadas mais quatro habitações no Lugar da Pedra<br />

Escorregadia pertencentes aos seguintes agregados familiares:<br />

Lote 11 – José Luís Prudêncio Cabeças<br />

Lote 12 – José Manuel Cabeças<br />

Lote 13 – Maria Cabeças<br />

Lote 14 – Maria da Conceição Cabeças<br />

Existe ainda um agregado familiar, composto por uma idosa (Sra. Josefa) e o respectivo filho que não foi<br />

realojada porque não quis, alegando que seria maltratada pelas outras famílias ciganas e que agora está<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 9 <strong>de</strong> 35


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> um pano no Lugar da Pedra Escorregadia. Estamos a tentar um aluguer, em Perolivas, para resolver<br />

esta situação.<br />

Consi<strong>de</strong>rando este conjunto <strong>de</strong> informação, esta Autarquia tudo irá fazer para remover <strong>de</strong> imediato as<br />

construções abarracadas ilegais acima <strong>de</strong>scritas. Estas intervenções <strong>de</strong>verão ser tentadas, numa primeira fase,<br />

por uma intervenção negocial dos técnicos do Gabinete <strong>de</strong> Acção Social da Câmara Municipal em atendimentos<br />

específicos a todos os agregados em situação irregular.<br />

Após esta tentativa – e na hipótese da mesma se revelar infrutífera – solicitaremos a intervenção da Guarda<br />

Nacional Republicana (GNR) no sentido <strong>de</strong> intimar todos estes agregados familiares nómadas em situação<br />

irregular para se retirarem dos locais que vêm ocupando.<br />

Em última instância, os Serviços da Câmara Municipal proce<strong>de</strong>rão às <strong>de</strong>molições coercivas, solicitando-se aqui<br />

o apoio da GNR no sentido <strong>de</strong> garantir a total segurança <strong>de</strong>stas operações.<br />

A nossa Autarquia preten<strong>de</strong> ainda construir um muro junto à estrada municipal <strong>de</strong> acesso às Perolivas, tentando<br />

assim evitar mais aci<strong>de</strong>ntes semelhantes aos que já ali se verificaram. O atravessamento intempestivo <strong>de</strong>sta<br />

estrada por pessoas e animais constitui, <strong>de</strong> facto, um elevado perigo para os condutores.<br />

Preten<strong>de</strong>-se ainda reforçar a vedação dos limites laterais <strong>de</strong>ste espaço, tendo por objectivo minorar o risco <strong>de</strong><br />

invasão dos terrenos contíguos.<br />

Simultaneamente, a Câmara Municipal irá assegurar a normal entrada e saída neste espaço, construindo a<br />

entrada principal pela parte do terreno que dá acesso ao limite da Zona Industrial, com ligação à circular exterior<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong>.<br />

Relativamente às três barracas <strong>de</strong>ixadas ‘<strong>de</strong>volutas’ no Moinho <strong>de</strong> Vento pelas restantes famílias foram, <strong>de</strong><br />

imediato, <strong>de</strong>rrubadas pelos serviços da Câmara.<br />

Por outro lado, na Zona Industrial subsistem ainda, alguns problemas, nomeadamente:<br />

.Um idoso (Sanito) que ficou <strong>de</strong> fora <strong>de</strong>ste processo <strong>de</strong> realojamento e com o qual esta Câmara Municipal tem o<br />

compromisso <strong>de</strong> resolver a respectiva situação habitacional;<br />

.Existe ainda um agregado familiar (Manuel Lopes) que vive com a esposa <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> um oleado, situação que<br />

iremos tentar resolver em articulação com a Segurança Social.<br />

Após estas duas situações estarem resolvidas, aquele espaço po<strong>de</strong>rá ser completamente limpo. Entretanto,<br />

todos os agregados que se encontrem noutras barracas <strong>de</strong>tectadas, para além das duas situações já referidas,<br />

<strong>de</strong>verão ser imediatamente intimados a abandonarem o local, <strong>de</strong>vendo a Autarquia assegurar eventuais<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong>sses locais.<br />

Devemos ainda referir que o agregado familiar já referido como resi<strong>de</strong>nte no Lote 11 do Lugar da Pedra<br />

Escorregadia (‘Zuca’) <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>voluta uma barraca na Zona Industrial que ‘entregou’ a uma família que não é<br />

do nosso concelho. Esta barraca <strong>de</strong>verá igualmente ser retirada.<br />

Nestes termos, queremos reafirmar a Vossa Exa. a firme intenção e priorida<strong>de</strong> da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> no sentido <strong>de</strong> erradicar todos os acampamentos ou construções abarracadas<br />

ilegais <strong>de</strong>tectadas no nosso concelho, solicitando assim a colaboração institucional da do<br />

Destacamento da GNR <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> neste processo."<br />

Continuou, frisando que o problema da etnia cigana no concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> teve algum<br />

liberalismo na sua génese e que agora terá que ser tratado por forma a que haja respeito não só pelas<br />

minorias, mas também pelas maiorias, já que têm que ser iguais aos <strong>de</strong>mais, tanto nos direitos como nos<br />

<strong>de</strong>veres. Mais referiu que foi dado “conforto” institucional ao Senhor Comandante do Destacamento da<br />

Guarda Nacional Republicana, para po<strong>de</strong>r actuar em conformida<strong>de</strong>, aliás, posição esta da autarquia há<br />

muito tempo <strong>de</strong>sejada por parte da aludida força policial.<br />

Interveio, em seguida o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro frisando que tem havido<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto por parte da população <strong>de</strong> Perolivas, já que a localização do citado agrupamento<br />

habitacional é bastante perigosa para o trânsito que circula na estrada municipal contígua, po<strong>de</strong>ndo<br />

originar aci<strong>de</strong>ntes ainda mais graves dos que já ali ocorreram. Deste modo, prosseguiu, sublinhando que,<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

caso haja possibilida<strong>de</strong>, o acesso directo ao aludido agrupamento habitacional <strong>de</strong> etnia cigana <strong>de</strong>veria ser<br />

efectuado pela sua parte traseira, isto é, com entrada e saída para o caminho junto à Zona Industrial.<br />

Voltou a usar da palavra, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto<br />

reafirmando que o sobredito oficio enviado ao Senhor Comandante do Destacamento da Guarda Nacional<br />

Republicana, em <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> preconiza que a autarquia irá construir um muro junto à estrada<br />

municipal <strong>de</strong> acesso ás Perolivas, bem como reforçar a vedação dos limites laterais do espaço em apreço<br />

e simultaneamente assegurar o seu acesso principal pela parte do terreno que dá acesso ao limite da<br />

Zona Industrial.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Casa <strong>de</strong> Cultura <strong>de</strong> Corval: Passeio Todo-o-Terreno Turístico "Rota dos Castelos"<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr.º José Gabriel Paixão Calixto fez presente um oficio<br />

da Secção "Rumo Sul" da Casa <strong>de</strong> Cultura <strong>de</strong> Corval, referente à realização do Passeio Todo-o-Terreno<br />

Turístico "Rota dos Castelos", a realizar no próximo dia 10 <strong>de</strong> Dezembro; oficio ora transcrito:<br />

A Rumo Sul (secção <strong>de</strong> lazer, evasão e aventura da colectivida<strong>de</strong> Casa <strong>de</strong> Cultura <strong>de</strong> Corval), vem por este<br />

meio solicitar apoio para a realização do Passeio Todo-o-Terreno Turístico "Rota dos Castelos", a realizar no<br />

dia 10 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005, nos concelhos <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Alandroal e Mourão.<br />

Preten<strong>de</strong>mos, com esta activida<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>senvolvimento regional, assente na mostra turística e gastronómica do<br />

património cultural, ambiental e histórico.<br />

Neste sentido, procuramos apoios para a concretização do evento, que estará limitado a um numero máximo <strong>de</strong><br />

150 participantes.<br />

Reiteramos o pedido, que fizemos pessoalmente ao <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, <strong>de</strong> oferta do jantar<br />

no dia 10 <strong>de</strong> Dezembro, com ementa a <strong>de</strong>signar por V.Exa. e cedência do pavilhão multiusos.<br />

Em contrapartida faríamos a aposição do logótipo do <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> nos cartazes,<br />

"flyers", autocolantes e restante documentos promocionais do evento, publicida<strong>de</strong> na Rádio RC Alentejo, Sweatshirts,<br />

vários Sites e "Mailing lists" <strong>de</strong> Todo Terreno e Aventura na Internet e blog oficial da Rumo Sul.<br />

Certos que tudo farão para po<strong>de</strong>r colaborar connosco, agra<strong>de</strong>cemos a disponibilida<strong>de</strong> e interesse <strong>de</strong>mostrados<br />

por o sucesso <strong>de</strong>sta activida<strong>de</strong>. "<br />

Assim, prosseguiu, referindo que o jantar terá o custo associado € 10 ( <strong>de</strong>z euros) por participante , pelo<br />

que o apoio monetário solicitado ascen<strong>de</strong>rá ao máximo <strong>de</strong> € 1.500 ( mil e quinhentos euros).<br />

Interveio, o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas questionando se a organização <strong>de</strong>ste<br />

evento cobrará inscrições aos participantes.<br />

Respon<strong>de</strong>u, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto, referindo<br />

que apenas será cobrada a importância <strong>de</strong> € 10 ( <strong>de</strong>z euros) para a sweat shirt elucidativa do evento que<br />

cada participante receberá.<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Também, usou da palavra o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro suscitando que não<br />

está em causa o apoio a conce<strong>de</strong>r a esta iniciativa mas <strong>de</strong>ver-se-á tomar em consi<strong>de</strong>ração que existe uma<br />

prova <strong>de</strong> motorismo, neste concelho, <strong>de</strong> nível nacional — Esporão Vindimas — na qual a Câmara<br />

Municipal atribuiu uma verba <strong>de</strong> € 2500 ( dois mil e quinhentos euros), pelo que <strong>de</strong>verá meditar-se sobre<br />

as diferenças entre ambas.<br />

Voltou a intervir novamente, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão<br />

Calixto, salientando que estas iniciativas <strong>de</strong>vem ser previstas nos Planos <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada uma das<br />

associações existentes no concelho, com a programação <strong>de</strong>vidamente <strong>de</strong>finida e entregue<br />

atempadamente neste município.<br />

Igualmente, interveio o Senhor Vereador, Manuel Lopes Janeiro, afirmando que os subsídios a atribuir a<br />

cada uma das associações <strong>de</strong>sportivas ou culturais <strong>de</strong>ste concelho são programados e <strong>de</strong>finidos no<br />

principio <strong>de</strong> cada ano civil; ainda assim, mais disse, que ainda não teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auscultar a<br />

colectivida<strong>de</strong> em apreço, o que pensa <strong>de</strong>va ocorrer oportunamente.<br />

Novamente, o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas questionou se o que está em causa<br />

é a atribuição <strong>de</strong> subsídio ou o pagamento do jantar.<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto respon<strong>de</strong>u que o que<br />

está em causa é a atribuição <strong>de</strong> um subsídio extraordinário; não obstante, propôs que o seu valor máximo<br />

seja <strong>de</strong> €1500 (mil e quinhentos euros), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o numero <strong>de</strong> participantes seja cerca <strong>de</strong> 150,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo, assim, o seu valor da quantificação aludida, facto que <strong>de</strong>verá ser tomado em consi<strong>de</strong>ração.<br />

Apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher a proposta sobredita;-------------------------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, atribuir à Casa da Cultura <strong>de</strong> Corval um subsídio extraordinário no valor<br />

máximo <strong>de</strong> €1500 ( mil e quinhentos e euros) para a realização do Passeio Todo-o-Terreno<br />

Turístico " Rota dos Castelos" bem como ce<strong>de</strong>r o Pavilhão Multiusos para a realização do referido<br />

jantar;--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

c) Determinar à Secção <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> a adopção dos necessários procedimentos administrativos<br />

e financeiros indispensáveis à execução da presente <strong>de</strong>liberação.-------------------------------------------<br />

Monodocência Coadjuvada: Ano Lectivo 2005/2006<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calisto <strong>de</strong>u conta da<br />

Proposta n.º 1/2005, por si firmada em 21 <strong>de</strong> Novembro, p.p., referente à renovação dos contratos <strong>de</strong><br />

avença existentes no âmbito da monodocência coadjuvada com os professores <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> natação;<br />

proposta que ora se transcreve:<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

"Gabinete da Vereação<br />

Proposta n.º 1/2005<br />

José Gabriel Paixão Calixto, Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, em or<strong>de</strong>m às<br />

competências <strong>de</strong>legadas no âmbito dos recursos humanos, em cumprimento do artigo 64.º da Lei 169/99 <strong>de</strong> 18<br />

<strong>de</strong> Setembro, na redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e, após proposta interna do Vereador<br />

Manuel Lopes Janeiro, responsável pelo gestão das Piscinas Municipais, propõe a renovação dos contratos <strong>de</strong><br />

avenças existentes no âmbito da monodocência coadjuvada, com os professores <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> natação<br />

ministradas aos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Jardins <strong>de</strong> Infância do Concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Monsaraz</strong>, para o ano lectivo <strong>de</strong> 2005/2006.<br />

Assim propõe:<br />

Renovar pelo prazo <strong>de</strong> um ano, correspon<strong>de</strong>ndo ao ano lectivo <strong>de</strong> 2005/2006, aos contratos <strong>de</strong> avença<br />

existentes com os professores Paulo Alexandre Comenda Mavioso, Paulo Jorge Carvalho Carreira, Nuno<br />

Miguel Baptista Santinha e Maria <strong>de</strong> Fátima Santos Máximo."<br />

Apreciado o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>, aprovar a renovação dos<br />

contratos <strong>de</strong> avença existentes com os professores Paulo Alexandre Comenda Mavioso; Paulo Jorge<br />

Carvalho Carreiro; Nuno Miguel Baptista Santinha e Maria <strong>de</strong> Fátima Santos Máximo, pelo prazo <strong>de</strong> um<br />

ano, correspon<strong>de</strong>ndo ao ano lectivo 2005/2006.<br />

Circuito <strong>de</strong> Manutenção<br />

O Senhor Vereador, Manuel Lopes Janeiro suscitou a questão por si abordada na reunião transacta<br />

relativa à alteração da implantação dos aparelhos do Circuito <strong>de</strong> Manutenção, reafirmando que a proposta<br />

e dinamização <strong>de</strong>sportiva <strong>de</strong>ste concelho <strong>de</strong>ve ser objecto <strong>de</strong> uma visão <strong>de</strong> conjunto, que aposta no<br />

dinamismo das colectivida<strong>de</strong>s, associações e agentes locais e na implementação <strong>de</strong> uma política<br />

autárquica <strong>de</strong> apoio às activida<strong>de</strong>s, tendo em vista a concretização <strong>de</strong> um processo integrado do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento sócio-cultural.<br />

Neste contexto, prosseguiu, frisando que foi solicitado ao Instituto do Desporto <strong>de</strong> Portugal o apoio para a<br />

alteração do Circuito <strong>de</strong> Manutenção, tendo como base a área disponível, já que os mesmos po<strong>de</strong>m ter<br />

entre 10 e 14 obstáculos; a<strong>de</strong>mais, mais disse, que o aludido Instituto <strong>de</strong> Desporto <strong>de</strong> Portugal já enviou a<br />

documentação relevante sobre esta matéria, esperando realizar em breve uma reunião para estudo <strong>de</strong><br />

implantação e aproveitamento dos aparelhos do sobredito Circuito <strong>de</strong> Manutenção.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

2º Mega Jantar Tuning<br />

O Senhor Vereador, Manuel Lopes Janeiro <strong>de</strong>u conta ao Executivo Municipal que no próximo dia 26 <strong>de</strong><br />

Novembro realizar-se-á o 2º Mega Jantar Tuning, tendo a organização do evento — Terras Alentejanas<br />

( Produções) — solicitado a cedência do Pavilhão Multiusos para o efeito, bem como o espaço da<br />

plataforma central do recinto do Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições, para a exposição <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20<br />

automóveis.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 13 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Apreciado o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>, ce<strong>de</strong>r o Pavilhão Multiusos, bem<br />

como a plataforma central do recinto do Parque <strong>de</strong> Feiras e Exposições, para a realização do 2º Mega<br />

Jantar Tuning.<br />

1.º Mini Campeonato <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong> Dardos Electrónicos da Bullshooter<br />

O Senhor Vereador Manuel Lopes Janeiro <strong>de</strong>u conta ao Executivo Municipal <strong>de</strong> um oficio oriundo da<br />

Bullshooter Europe — Departamento Portugal, com se<strong>de</strong> em Évora, atinente ao interesse em realizar em<br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, nos dias 17 e 18 <strong>de</strong> Dezembro, próximo, o 1º Mini Campeonato <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong><br />

Dardos Electrónicos da Bullshooter, e no qual estarão presentes <strong>de</strong> 60 a 120 participantes, e que servirá<br />

<strong>de</strong> apuramento para o Campeonato Asiático; oficio ora transcrito:<br />

"Vimos por este meio <strong>de</strong>monstrar o nosso interesse em realizar na vossa cida<strong>de</strong> o I Mini Campeonato <strong>de</strong> Portugal<br />

<strong>de</strong> dardos electrónicos da Bullshooter.<br />

A Bullshooter é uma organização mundial que se <strong>de</strong>dica à organização <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong>sportivos <strong>de</strong> dardos<br />

electrónicos, sendo dividida em três gran<strong>de</strong>s Grupos: A Bullshooter (representa a Bullshooter nos EUA), a<br />

Bullshooter Europe ( representa a Bullshooter na Europa) e a Asian Bullshooter (representa a Bullshooter na<br />

Asia). Dentro da Bullshooter Europa existem várias representantes dos vários países da Europa, incluindo<br />

Portugal que é representado por nós.<br />

Há sete anos que <strong>de</strong>senvolvemos Ligas e Campeonatos no nosso país, apurando atletas para os respectivos<br />

Campeonatos da Europa e do Mundo.<br />

No ano transacto contámos com a participação <strong>de</strong> 12 Distritos e cerca <strong>de</strong> 1500 atletas, apurando 200 para o<br />

Campeonato <strong>de</strong> Portugal e levando 24 atletas à Alemanha e 5 aos EUA para representar Portugal.<br />

No seguimento das nossas activida<strong>de</strong>s vamos este ano levar pela primeira vez uma representação Portuguesa<br />

ao Campeonato Asiático (na sua 2ª edição), razão pela qual vamos pela 1ª vez realizar este Mini Campeonato<br />

que visa apurar 3 elementos para o Campeonato <strong>de</strong> Hong Kong em Fevereiro <strong>de</strong> 2006.<br />

Pedimos por isso a vossa colaboração para que seja possível a realização <strong>de</strong>ste evento na vossa cida<strong>de</strong>.<br />

Em anexo seguem as nossas necessida<strong>de</strong>s para a realização do mesmo, o calendário do evento e o<br />

regulamento.<br />

Gratos por todo o apoio que possam dar a este assunto, e na esperança <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos contar com a vossa ajuda."<br />

Prosseguiu, referindo que a organização solicitou a cedência do Pavilhão A do Parque <strong>de</strong> Feiras e<br />

Exposições, bem como a impressão <strong>de</strong> 500 exemplares do respectivo programa, em formato A4, que<br />

segundo indicações dos serviços ascen<strong>de</strong>rá a cerca <strong>de</strong> €350 ( trezentos e cinquenta euros).<br />

A este propósito, usou da palavra, o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas, salientando<br />

que se <strong>de</strong>ve apoiar esta iniciativa, já que se trata <strong>de</strong> mais um evento <strong>de</strong> promoção do concelho <strong>de</strong><br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>; ainda assim, mais disse, ser estranho que este Mini Campeonato <strong>de</strong> Portugal<br />

sirva <strong>de</strong> apuramento dos participantes para o Campeonato Asiático.<br />

O Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro referiu que o campeão europeu <strong>de</strong>sta<br />

modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sportiva é português.<br />

Apreciado o assunto o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>, ce<strong>de</strong>r o aludido Pavilhão A para a<br />

realização do 1.º Mini Campeonato <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong> Dardos Electrónicas da Bullshooter, bem como a<br />

impressão <strong>de</strong> 500 exemplares do respectivo programa.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 14 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Harmonia Reguenguense: 15.º Festival Internacional <strong>de</strong> Eventos e Músicas<br />

Natalícias: Dispensa <strong>de</strong> Funcionárias<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal fez presente um oficio da Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Harmonia<br />

Reguenguense referente ao pedido <strong>de</strong> dispensa <strong>de</strong> funcionárias <strong>de</strong>sta autarquia e que integram o Coro<br />

Polifónico daquela associação, que irão participar no 15.º Festival Internacional <strong>de</strong> Eventos e Músicas<br />

Natalícias, a realizar em Praga, na República Checa, nos dias 24 a 27 <strong>de</strong> Novembro, corrente; oficio ora<br />

transcrito:<br />

"Como é do conhecimento <strong>de</strong> V.Exa, o Coro Polifónico da S.F.H.R, foi convidado para participar no 15º<br />

INTERNATIONAL FESTIVAL OF ADVENT AND CHRISTMAS MUSIC WITH PETR EBEN´S em Praga na<br />

Republica Checa.<br />

O referido festival vai <strong>de</strong>correr entre os dias 24 e 27 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2005.<br />

Deste modo e <strong>de</strong>vido ao inegável interesse do Intercâmbio Cultural que a referida <strong>de</strong>slocação proporciona,<br />

requer-se a V. Exa, se digne autorizar que os funcionários a seguir mencionados e que integram o Coro<br />

Polifónico da Socieda<strong>de</strong> Filarmónica Harmonia Reguenguense, sejam dispensados e consi<strong>de</strong>rados em<br />

exercício efectivo <strong>de</strong> funções durante o período da <strong>de</strong>slocação.<br />

FRANCISCA DA CONCEIÇÃO BENTO GALAMBA<br />

MARIA BEATRIZ LOPES DA SILVA<br />

MARIA ROSADO VENTURA GATO ALMEIDA"<br />

Interveio o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas sublinhando que haveria incoerência se<br />

não se <strong>de</strong>ferisse esta pretensão, porquanto há a participação da Câmara Municipal no citado evento.-------<br />

Igualmente, interveio o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro referindo que não<br />

obstante ser favorável à pretensão em causa, não quer <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> sublinhar que estas funcionárias da<br />

autarquia irão usufruir <strong>de</strong> uma prerrogativa que aos <strong>de</strong>mais elementos do citado Coro Polifónico está<br />

vedada.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Apreciado o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>, relevar as faltas das funcionárias<br />

Francisca da Conceição Bento Galamba, Maria Beatriz Lopes da Silva e Maria Rosado Ventura Gato<br />

Almeida, nos dias 24 e 25 (5ª e 6ª feira) <strong>de</strong> Novembro, corrente.---------------------------------------------------------<br />

Exercício do Direito <strong>de</strong> Preferência<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal fez presente um requerimento apresentado por Manuel José<br />

Morais Segurado, José António Morais Segurado, Francisco Rosa Morais Segurado, Isabel Rita Morais<br />

Segurado, Maria Isabel Morais, Zelinda Morais dos Santos Aspra e Maria Joaquina Morais Santos<br />

Bernardo Ferreira, proprietários do prédio urbano <strong>de</strong> rés-do-chão e 1º andar <strong>de</strong>stinado a habitação, sito na<br />

Rua Direita, n.º 6, em <strong>Monsaraz</strong>, a dar conhecimento da pretensão <strong>de</strong> o ven<strong>de</strong>r a Francisco Rosa Morais<br />

Segurado, pela importância total <strong>de</strong> € 60.000 ( sessenta mil euros), solicitando se a Câmara Municipal<br />

preten<strong>de</strong> exercer o direito <strong>de</strong> preferência, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 862/76, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong><br />

Dezembro.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 15 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

A<strong>de</strong>mais, mais informou que quer o Instituto Português do Património Arquitectónico, quer a Junta <strong>de</strong><br />

Freguesia <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, comunicaram que não preten<strong>de</strong>m exercer o direito <strong>de</strong> preferência.---------------------<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido circunstanciadamente o assunto o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por<br />

unanimida<strong>de</strong>, não exercer o direito <strong>de</strong> preferência sobre a aquisição do sobredito prédio urbano.<br />

Empreitada da "E.M 514 – Beneficiação entre <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> – São Pedro do Corval –<br />

Telheiro (prox. <strong>Monsaraz</strong>)<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta do andamento do processo da empreitada da "E.M<br />

514 - Beneficiação entre <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> – São Pedro do Corval – Telheiro (prox. <strong>Monsaraz</strong>),<br />

referindo que o consórcio empreiteiro — João Cerejo dos Santos/Cerviter — não se encontra a executar a<br />

obra, tendo há cerca <strong>de</strong> 15 dias sido acordada uma reunião conjunta a fim <strong>de</strong> analisar a situação da<br />

mesma, à qual nenhum membro do citado consórcio empreiteiro compareceu, o mesmo suce<strong>de</strong>ndo há 8<br />

dias atrás e também ontem; <strong>de</strong>ste modo, disse, parece-lhe que nada <strong>de</strong> bom irá suce<strong>de</strong>r com esta<br />

empreitada, tendo a autarquia já liquidado parte da verba em dívida e acordado o restante valor através <strong>de</strong><br />

uma operação factoring, na qual a instituição bancaria liquidou <strong>de</strong> imediato a citada quantia ao consórcio<br />

empreiteiro; no entanto, prosseguiu, o consórcio empreiteiro teimava em afirmar que apenas recebia da<br />

instituição bancaria as verbas que a autarquia liquidava mensalmente à aludida instituição bancária, o que<br />

só por manifesta incapacida<strong>de</strong> e incompetência dos seus técnicos po<strong>de</strong>ria correspon<strong>de</strong>r à verda<strong>de</strong>, e que<br />

só passado algum tempo, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> várias comunicações, chegaram à conclusão que o que afirmavam<br />

não correspondia à verda<strong>de</strong> dos factos, isto é, receberam a totalida<strong>de</strong> dos autos <strong>de</strong> medição já<br />

executados.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Por outro lado, continuou, referindo que após o <strong>de</strong>sfazer do equívoco acima <strong>de</strong>scrito, prometeram várias<br />

vezes que iriam recomeçar com os trabalhos, o que nunca aconteceu, começando a insistir para o<br />

pagamento <strong>de</strong> diversos trabalhos suplementares anteriormente executados e já liquidados, mas que se<br />

<strong>de</strong>terioraram, segundo o consórcio empreiteiro adjudicatário, <strong>de</strong>vido à suspensão da empreitada por<br />

motivo a si não imputável; ora, mais disse, e tendo em conta a posição assumida pelo citado consórcio<br />

empreiteiro, terá que ser revista, <strong>de</strong> imediato, toda a situação da empreitada, provavelmente até na<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se rescindir o respectivo contrato, com a sequente posse administrativa da obra.<br />

Igualmente, referiu que estranha a atitu<strong>de</strong> do citado consórcio empreiteiro, já que enquanto a obra pública<br />

em apreço não tinha qualquer financiamento garantido, os trabalhos avançaram a um ritmo normal, não<br />

recebendo ele qualquer verba dos mesmos e que após a confirmação do aludido financiamento<br />

suspen<strong>de</strong>ram a sua execução.<br />

A<strong>de</strong>mais, reiterou a necessida<strong>de</strong> absoluta <strong>de</strong> se agir <strong>de</strong> imediato, <strong>de</strong>vido à enorme perigosida<strong>de</strong> que a<br />

estrada municipal em questão apresenta para todos os que nela circulam, com a agravante, por exemplo,<br />

do atravessamento <strong>de</strong> São Pedro do Corval estar em péssimo estado e junto à Carmim – Cooperativa<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 16 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Agrícola <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, o pavimento estar a uma altura elevada relativamente à berma, pelo<br />

que se <strong>de</strong>verá remediar colocando massas betuminosas, por forma a disfarçar essa irregularida<strong>de</strong>.----------<br />

Em seguida, usou da palavra o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão<br />

Calixto questionando se não houve nenhuma tentativa, por parte do consórcio empreiteiro adjudicatário, <strong>de</strong><br />

remarcar as sobreditas reuniões. O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal respon<strong>de</strong>u negativamente.----<br />

Prosseguiu, salientando que o consórcio empreiteiro está a agir ou por incompetência ou por má fé, já que<br />

a obra orça em cerca <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> euros, estando executada sensivelmente a 50%, tendo-lhe a<br />

autarquia liquidado directamente cerca <strong>de</strong> 500 mil euros e acordado liquidar integralmente cerca <strong>de</strong> 951<br />

mil euros através <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong> factoring, à qual João Cerejo dos Santos enten<strong>de</strong>u ce<strong>de</strong>r esses créditos,<br />

valor este que recebeu <strong>de</strong> imediato da respectiva instituição bancária, estando esta Câmara Municipal a<br />

pagar mensalmente o contratualizado com a citada instituição bancária, pelo que a autarquia nada lhe<br />

<strong>de</strong>ve; a<strong>de</strong>mais, continuou, frisando que o adjudicatário lançou juros <strong>de</strong> mora que estão acima do máximo<br />

permitido por lei e que po<strong>de</strong>m roçar a usura.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Igualmente, interveio o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro salientando que existem<br />

empresas que dão indícios <strong>de</strong> alguma dificulda<strong>de</strong> financeira, sabendo o quão difícil se torna avaliar esta<br />

capacida<strong>de</strong> no momento <strong>de</strong> análise das respectivas propostas; a<strong>de</strong>mais, mais frisou que no Verão<br />

passado teve conhecimento que os trabalhos da obra <strong>de</strong> arte — ponte sobre a Ribeira do Álamo — se<br />

reiniciaram porque o subempreiteiro que a estava a executar teria algumas dívidas para com o empreiteiro<br />

geral <strong>de</strong>sta obra publica, pelo que se lhe afigura que a problemática <strong>de</strong>sta empreitada não será fácil <strong>de</strong><br />

aferir.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Por outro lado, prosseguiu, aludindo que na reunião camarária transacta solicitou a consulta <strong>de</strong> todo o<br />

processo técnico, administrativo e contabilistico <strong>de</strong>sta obra publica, <strong>de</strong>si<strong>de</strong>rato que ainda não lhe foi<br />

facultado, já que preten<strong>de</strong> fazer um estudo da situação, bem como uma cronologia dos acontecimentos.<br />

Mais disse que os sobreditos trabalhos suplementares <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>vidamente analisados, por forma a<br />

apurarem-se as respectivas responsabilida<strong>de</strong>s pela sua nova execução. Questionou se o consórcio<br />

empreiteiro adjudicatário está a solicitar revisão <strong>de</strong> preços.----------------------------------------------------------------<br />

Respon<strong>de</strong>u o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto afirmando<br />

que o que está a ser peticionado são juros <strong>de</strong> mora acima do previsto em lei, isto é, a uma taxa <strong>de</strong> 12%.<br />

Também, o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas questionou se a citada quantificação<br />

<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora se encontra englobada na sobredita operação <strong>de</strong> factoring.<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto respon<strong>de</strong>u<br />

afirmativamente.<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 17 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Técnicos <strong>de</strong> Turismo<br />

O Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro suscitou uma questão relativa a uma petição<br />

formulada à autarquia pela unida<strong>de</strong> hoteleira Horta da Moura, que lhe foi transmitida pelo seu proprietário,<br />

Dr. Francisco Zambujinho e que segundo julga apresentará igualmente em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Assembleia Municipal;<br />

assim, disse, a unida<strong>de</strong> hoteleira em apreço foi convocada/convidada por uma estação <strong>de</strong> televisão russa<br />

para a realização <strong>de</strong> uma temática versando a área <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, nomeadamente quanto à fabricação do<br />

vinho, pão e <strong>de</strong> outros temas gastronómicos, pelo que julgou oportuno que algum técnico <strong>de</strong> turismo da<br />

Câmara Municipal estivesse presente, por forma a fazer esse acompanhamento e proce<strong>de</strong>r à respectiva<br />

tradução; <strong>de</strong>ste modo, mais disse, a citada unida<strong>de</strong> hoteleira entrou em contacto telefónico com os<br />

serviços respectivos da autarquia, não sabendo contudo com quem falou, tendo-lhes sido afirmado que<br />

efectuariam o serviço, mas que seria cobrada uma taxa <strong>de</strong> € 60 ( sessenta euros); facto este que<br />

consi<strong>de</strong>raram <strong>de</strong>scabido e <strong>de</strong>stituído <strong>de</strong> aplicação, não pelo valor da quantia peticionada, mas pela atitu<strong>de</strong><br />

da autarquia já que se tratava <strong>de</strong> um agente económico do concelho, que <strong>de</strong>vem ser apoiados e<br />

incentivados.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Interveio, <strong>de</strong> seguida o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto,<br />

observando que por vezes quer-se atalhar caminho, originando informações menos a<strong>de</strong>quadas, bastando,<br />

para tanto, que o agente económico em apreço tivesse apresentado o assunto <strong>de</strong> uma forma correcta e<br />

certamente seria resolvido a contento, já que os eleitos locais têm capacida<strong>de</strong> para os solucionar;<br />

a<strong>de</strong>mais, mais referiu que <strong>de</strong>sconhece em absoluto a aplicação da aludida taxa <strong>de</strong> € 60 (sessenta euros),<br />

acrescentando, até, que uma técnica <strong>de</strong> turismo <strong>de</strong>sta autarquia lhe fez presente um e-mail que uma<br />

televisão russa lhe enviou, elogiando o seu trabalho.------------------------------------------------------------------------<br />

O Executivo Municipal tomou conhecimento.-----------------------------------------------------------------------------------<br />

Alteração n.º 13 às Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano e Orçamento para 2005<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta do integral conteúdo do <strong>de</strong>spacho, por si firmado em<br />

15 <strong>de</strong> Novembro, p.p., que <strong>de</strong>terminou a aprovação da Alteração n.º 13 às Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano e<br />

Orçamento do corrente ano económico-financeiro, cujo teor ora se transcreve:<br />

”DESPACHO<br />

Vítor Manuel Barão Martelo, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, no<br />

uso dos legais po<strong>de</strong>res e competências que lhe vão outorgados pelo artigo 68º, n . º 3, do<br />

Regime Jurídico das Competências e Funcionamento dos Órgãos da Freguesias e <strong>Município</strong>s,<br />

aprovados pela lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, na redacção da Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11<br />

<strong>de</strong> Janeiro , e consi<strong>de</strong>rando a urgência e a imperiosida<strong>de</strong> que se reveste a situação legal e<br />

factual subjacente ao presente acto administrativo, o princípio da prossecução do interesse<br />

público municipal, bem assim, a impossibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> facto e <strong>de</strong> direito, <strong>de</strong> no presente<br />

momento reunir legal dos seus membros, o executivo municipal,<br />

APROVA<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 18 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

a Alteração n.º 13 às Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano e Orçamento do <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Monsaraz</strong> relativo ao corrente ano económico-financeiro <strong>de</strong> 2005.<br />

Mais <strong>de</strong>termina., afinal, que o presente <strong>de</strong>spacho se ache submetido à<br />

ratificação/confirmação da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> na primeira<br />

reunião a ocorrer após a data da sua prolacção.”<br />

A este propósito, interveio o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro, frisando que<br />

existem algumas rubricas orçamentais <strong>de</strong>signados "Outros", dotadas com verbas consi<strong>de</strong>ráveis e que<br />

causam <strong>de</strong>terminada confusão. Questionou, ainda, qual o motivo que levou a que se verifique uma<br />

diminuição <strong>de</strong> verbas no projecto "Remo<strong>de</strong>lação das Infraestruturas Básicas <strong>de</strong> Campinho", outrossim , ao<br />

invés, a um reforço na rubrica "Iniciativas <strong>de</strong> Natal/Passagem <strong>de</strong> Ano/Dia <strong>de</strong> Reis", presumindo, ainda<br />

assim, que tal se <strong>de</strong>ve às iluminações <strong>de</strong> Natal, disse.----------------------------------------------------------------------<br />

Respon<strong>de</strong>u, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto, salientando<br />

que houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar com algumas verbas <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe, quer as contribuições para a<br />

segurança social - ADSE -, quer os próprios vencimentos dos funcionários, facto que motivou a que se<br />

tivesse <strong>de</strong> ir buscar essa verba a uma obra que estava com dotação a mais — " Remo<strong>de</strong>lação das<br />

Infraestruturas Básicas <strong>de</strong> Campinho". Quanto ao reforço da verba na rubrica orçamental "Iniciativas <strong>de</strong><br />

Natal/Passagem <strong>de</strong> Ano/Dia <strong>de</strong> Reis", afirmou que a mesma se <strong>de</strong>veu ao facto dos serviços contabilisticos<br />

da autarquia terem informado que houve atraso no pagamento da factura do prestador <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

aluguer das iluminações <strong>de</strong> Natal do ano transacto e que transitou para o corrente ano económico-<br />

financeiro.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- <br />

Igualmente, o Senhor Vereador, Dr.º Fernando Manuel Calixto Quintas, questionou o reforço da verba com<br />

horas extraordinárias dos funcionários, que foi objecto <strong>de</strong> um aumento significativo, pensando, inclusive,<br />

até que já estava dotada inicialmente com uma verba elevada, dando a sensação que o serviço<br />

extraordinário é que é o serviço normal e vice-versa. Também, continuou, no que diz respeito ao projecto<br />

"EQUAL – Todo-o-Terreno", indagando qual a explicação para que tivesse uma dotação inicial <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

€ 3.700 (três mil e setecentos euros) e agora foi reforçado com € 5.500 ( cinco mil e quinhentos euros),<br />

exclamando porque é que não foi prevista na própria dotação inicial.---------------------------------------------------<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto respon<strong>de</strong>u que no<br />

sobredito projecto EQUAL houve esquecimento <strong>de</strong> o dotar com uma verba necessária à realização <strong>de</strong> um<br />

seminário que se verificou ser da responsabilida<strong>de</strong> do parceiro Câmara Municipal.---------------------------------<br />

Também, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal referiu que quando se formalizou a candidatura do<br />

aludido projecto EQUAL não se perspectivou que fosse aprovada e por isso não se programou a<br />

realização do citado seminário e que o mesmo seria da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta Câmara Municipal.-----------<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Voltou a usar da palavra, o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro, observando que o<br />

projecto "Construção do Caminho Barrocal" já tem neste momento uma dotação total <strong>de</strong> €121.000 (cento e<br />

vinte um mil euros), pelo que indagou qual a extensão <strong>de</strong>sse caminho para que fosse inscrito com uma<br />

verba tão elevada e agora reforçada.---------------------------------------------------------------------------------------------<br />

O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal Dr. José Gabriel Paixão Calixto retrucou que o titulo <strong>de</strong>ste<br />

projecto é algo redutor, presumindo que não se trata só do próprio caminho em apreço, mas <strong>de</strong> tudo o que<br />

lhe está associado, <strong>de</strong>signadamente a iluminação, a vedação etc.-------------------------------------------------------<br />

Ripostou, o Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro exclamando que essa explicação<br />

<strong>de</strong>via ser concedida antecipadamente, por forma a que se pu<strong>de</strong>sse ter um juízo correcto do citado<br />

projecto; a<strong>de</strong>mais, prosseguiu, sublinhando que o Monte do Barrocal é o "elefante branco" do município, já<br />

que inicialmente houve intenção <strong>de</strong> lá se concretizar a Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Artesãos, mas que passado todo este<br />

tempo questiona se alguma vez irá ser feita alguma coisa, isto é, não lhe parece que a sobredita Al<strong>de</strong>ia<br />

dos Artesãos possa ser concretizada.--------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Novamente, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal referiu que no Monte do Barrocal está a ser<br />

armazenado todo o espólio arqueológico <strong>de</strong> Alqueva, <strong>de</strong> acordo com o estabelecido com o Presi<strong>de</strong>nte do<br />

IPA – Instituto Português <strong>de</strong> Arqueologia , e que no âmbito do próximo Quadro Comunitário <strong>de</strong> Apoio será<br />

transferido para o futuro Museu <strong>de</strong> Arqueologia do Alentejo, a ser construído nos terrenos contíguos ao<br />

Convento da Orada; igualmente, salientou que um dos casões foi recuperado, tendo servido como<br />

alojamento por ocasião do certame "<strong>Monsaraz</strong> Museu Aberto".-----------------------------------------------------------<br />

Outra vez, interveio o Senhor Vereador Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro, reiterando que a<br />

construção da Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Artesãos é um investimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> monta, pelo que lhe parece inviável a sua<br />

concretização, fazendo mais sentido que se pensasse na construção <strong>de</strong> um Pavilhão Multiusos ao nível da<br />

olaria <strong>de</strong> São Pedro do Corval.-----------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Ainda, novamente, usou da palavra o Senhor Vereador, Dr. Fernando Manuel Calixto Quintas aludindo que<br />

gostaria <strong>de</strong> obter uma explicação mais aprofundada quanto à rubrica "Remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> Infraestruturas<br />

Básicas <strong>de</strong> Campinho", questionando se a redução <strong>de</strong> verba irá provocar a paralisação da obra.--------------<br />

Respon<strong>de</strong>u, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, afirmando que não haverá qualquer diminuição <strong>de</strong><br />

trabalhos pelo facto <strong>de</strong> se verificar uma redução <strong>de</strong> verba, tão somente houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

contrabalançar com o reforço <strong>de</strong> outras rubricas orçamentais e como esta em questão tinha dotação a<br />

mais que não iria ser utilizada no corrente ano, optou-se por esta alteração.------------------------------------------<br />

O Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro, voltou a intervir, salientando que se continua a<br />

verificar <strong>de</strong>spesa suplementar com pessoal à espera <strong>de</strong> aposentação, pelo que se terá <strong>de</strong> arranjar uma<br />

solução <strong>de</strong>finitiva para este problema.--------------------------------------------------------------------------------------------<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Usou da palavra, em seguida, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão<br />

Calixto, afirmando que se está a tentar resolver o assunto, esperando –se que se verifique algum perdão<br />

generalizado por "bom comportamento"; a<strong>de</strong>mais, mais referiu que o cenário que se está a programar é o<br />

<strong>de</strong> tentar reduzir toda a verba já suportada pela autarquia com os funcionários nessas condições e que<br />

haja um perdão dos juros, bem como negociar um prazo <strong>de</strong> pagamento exequível que se possa cumprir,<br />

pelo que se houver flexibilida<strong>de</strong> por parte da Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações, chegar-se-á a um acordo.------<br />

Terminou, o Senhor Vereador, Eng. Rogério Paulo Carujo Carreteiro, frisando que não crê que seja viável<br />

que a Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações seja flexível quanto ao perdão <strong>de</strong> parte da dívida, já que, segundo<br />

julga saber, a mencionada instituição não abdica do que é receita própria; questionou, ainda, quantos<br />

municípios estão em incumprimento para com a Caixa Geral <strong>de</strong> Aposentações.-------------------------------------<br />

Respon<strong>de</strong>u o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, referindo que não sabe ao certo quantos<br />

municípios estão nesta situação, mas que são bastantes e os <strong>de</strong> maior nomeada estão incluídos.-------------<br />

Assim, em face das alterações <strong>de</strong>duzidas aos vigentes documentos, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por<br />

maioria, com os votos favoráveis do Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, do Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />

da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto e do Senhor Vereador, Manuel Lopes Janeiro e os<br />

votos <strong>de</strong> abstenção do Senhor Vereador, Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro e do Senhor Vereador,<br />

Dr.º Fernando Manuel Calixto Quintas, estes últimos motivados à citada alteração referir-se ao orçamento<br />

aprovado pelo anterior Executivo Municipal e do qual não fizeram parte, ratificar e confirmar o integral<br />

conteúdo dos actos administrativos prolatados.--------------------------------------------------------------------------------<br />

Empreitada <strong>de</strong> "Adaptação do Arquivo Municipal": Relatório Final<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal fez presente o Relatório <strong>de</strong> Análise das Propostas atinente ao<br />

Concurso Publico da empreitada <strong>de</strong> "Adaptação do Arquivo Municipal", ora transcrito:<br />

"CONCURSO PÚBLICO<br />

PROC. N.º 02C/SPE-05<br />

“ADAPTAÇÃO DO ARQUIVO MUNICIPAL”<br />

RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS PROPOSTAS<br />

Aos <strong>de</strong>zassete dias do mês <strong>de</strong> Outubro do ano dois mil e cinco, reuniu na Sala <strong>de</strong> Sessões da Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> a Comissão <strong>de</strong> Análise das Propostas, composta pelo Presi<strong>de</strong>nte da Câmara<br />

Municipal, Victor Manuel Barão Martelo, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte; o Jurista Dr. Nelson José Récio Pires, na<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vogal; o Engenheiro Civil, José Anselmo Godinho Teixeira, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vogal e o Engenheiro<br />

Técnico Civil, João Zacarias Gonçalves, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vogal, com o fim <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à elaboração <strong>de</strong> relatório<br />

<strong>de</strong> mérito das propostas, em conformida<strong>de</strong> com o disposto no artigo 100º do Decreto-Lei n. 59/99, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong><br />

Março.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 21 <strong>de</strong> 35<br />

2


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Iniciada a reunião e por forma a permitir a or<strong>de</strong>nação das propostas admitidas a concurso, <strong>de</strong> acordo com os<br />

critérios <strong>de</strong> adjudicação estabelecidos no n.º 21 do Programa <strong>de</strong> Concurso, a Comissão <strong>de</strong>liberou, por<br />

unanimida<strong>de</strong>, aplicar do seguinte modo os factores fixados:<br />

1 – Preço proposto (60%)<br />

Para cada proposta <strong>de</strong> preço e cronograma financeiro da empreitada, será aplicada a seguinte fórmula:<br />

On<strong>de</strong><br />

P = Pmin/Pa<br />

P = Parcela relativa ao preço da proposta<br />

Pmin = Valor da proposta com preço mínimo<br />

Pa = Valor da proposta em análise<br />

Don<strong>de</strong> resulta o seguinte quadro:<br />

Proposta <strong>de</strong> Preço<br />

Classificação<br />

Concorrentes<br />

P = Pmin/Pa<br />

(P)<br />

Construção <strong>Monsaraz</strong> – Soc. <strong>de</strong> Construção Civil<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

€ 278.832,68 / € 278.832,68 1,000<br />

Construções Moreira Cavacas, Lda. € 278. 832,68 / € 349.822,88 0,797<br />

2 - Valia técnica da proposta (40%)<br />

O critério será classificado pon<strong>de</strong>rando os processos construtivos a adoptar na obra, tendo em<br />

consi<strong>de</strong>ração o teor da nota justificativa do preço proposto, a memória justificativa e <strong>de</strong>scritiva do modo <strong>de</strong><br />

execução da obra, o plano <strong>de</strong> trabalhos, o plano <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra e o plano <strong>de</strong> equipamento a colocar em obra,<br />

com base nos seguinte subfactores <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração:<br />

• Nota justificativa do preço proposto – 0,40<br />

• Memória justificativa e <strong>de</strong>scritiva do modo <strong>de</strong> execução da obra – 0,35<br />

• Plano <strong>de</strong> trabalhos – 0,15<br />

• Plano <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra – 0,05<br />

• Plano <strong>de</strong> equipamento – 0,05<br />

A classificação dos subfactores <strong>de</strong> apreciação e parâmetros <strong>de</strong> caracterização será feita <strong>de</strong> acordo com o<br />

seguinte critério:<br />

Classificação<br />

Omisso ou muito insuficiente 1<br />

Incompleto não satisfazendo os aspectos essenciais exigidos 2<br />

Satisfazendo aspectos essenciais, mas com lacunas importantes 3<br />

Bom 4<br />

Muito Bom 5<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 22 <strong>de</strong> 35<br />

2


De que resulta a seguinte classificação:<br />

Firmas<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Nota Justificativa<br />

do preço<br />

Memória<br />

<strong>de</strong>scritiva e<br />

Justificativa da<br />

execução da<br />

obra<br />

Plano <strong>de</strong><br />

trabalhos<br />

Plano <strong>de</strong> Mão<br />

<strong>de</strong> obra<br />

Plano <strong>de</strong><br />

Equipamento<br />

Construção <strong>Monsaraz</strong> – Soc. <strong>de</strong> Construção Civi<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

3 4 3 3 4<br />

Construções Moreira Cavacas, Lda. 3 3 3 4 4<br />

Para preenchimento do quadro <strong>de</strong> classificação, relativo à garantia <strong>de</strong> boa execução e qualida<strong>de</strong> técnica<br />

da proposta será aplicada à classificação dos subfactores a seguinte tabela <strong>de</strong> conversão:<br />

5 valores = 1 ponto<br />

4 valores = 0,8 pontos<br />

3 valores = 0,6 pontos<br />

2 valores = 0,4 pontos<br />

1 valor = 0,2 pontos<br />

Resultando a seguinte conversão:<br />

Firmas Nota<br />

Justificativa<br />

do preço<br />

Construção <strong>Monsaraz</strong> – Soc. <strong>de</strong> Construção Civil<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

Memória <strong>de</strong>scritiva<br />

e Justificativa da<br />

execução da obra<br />

Plano <strong>de</strong><br />

trabalhos<br />

Plano <strong>de</strong> Mão<br />

<strong>de</strong> obra<br />

Plano <strong>de</strong><br />

Equipamento<br />

0,6 0,8 0,6 0,6 0,8<br />

Construções Moreira Cavacas, Lda. 0,6 0,6 0,6 0,8 0,8<br />

Assim, o quadro resumo da classificação <strong>de</strong>ste critério é o seguinte:<br />

Concorrentes<br />

Construção <strong>Monsaraz</strong> – Soc. <strong>de</strong><br />

Construção Civil <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

Construções Moreira Cavacas,<br />

Lda.<br />

Conclusão<br />

Nota<br />

Justificativa do<br />

Preço<br />

0,40<br />

Memória Descritiva e<br />

Justificativa da<br />

execução da obra<br />

0,35<br />

Plano <strong>de</strong><br />

Trabalhos<br />

0,15<br />

Plano <strong>de</strong><br />

Mão-<strong>de</strong>-<br />

Obra<br />

0,05<br />

Plano <strong>de</strong><br />

Equipamento<br />

0,05<br />

Classificação<br />

(A)<br />

0,24 0,28 0,09 0,03 0,04 0,680<br />

0,24 0,21 0,09 0,04 0,04 0,620<br />

Efectuada a aplicação dos critérios e pon<strong>de</strong>rações previamente fixados, obtêm-se o seguinte resultado:<br />

CLASSIFICAÇÃO FINAL<br />

Propostas Admitidas<br />

Factores a Analisar<br />

Valida<strong>de</strong><br />

Preço Proposto Técnica da Pontuação Classificação<br />

P x 60% Proposta<br />

A x 40 %<br />

Final Final<br />

Construção <strong>Monsaraz</strong> – Soc. <strong>de</strong> Construção Civil<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

0,600 0,272 0,872 1º<br />

Construções Moreira Cavacas, Lda. 0,478 0,248 0,726 2º<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 23 <strong>de</strong> 35<br />

2


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Assim e aten<strong>de</strong>ndo ás pontuações finais obtidas, que constam do respectivo quadro <strong>de</strong> classificação, as<br />

propostas ficaram or<strong>de</strong>nadas, para efeitos <strong>de</strong> adjudicação, da seguinte forma:<br />

1º - Construções <strong>Monsaraz</strong> – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Construção Civil <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

2º Construções Moreira Cavacas, Lda.<br />

De acordo com o disposto no artigo 101º do Decreto-Lei n.º 59/99, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março, a Comissão proce<strong>de</strong>rá, <strong>de</strong><br />

seguida, à audiência prévia dos concorrentes, revestindo a mesma forma escrita nos termos dos artigos 100º e<br />

101º do Código do Procedimento Administrativo.<br />

Nada mais havendo a tratar, lavrou-se o presente relatório, o qual vai ser assinado por todos os membros da<br />

Comissão."<br />

A<strong>de</strong>mais, prosseguiu, dando conta do Relatório Final da aludida empreitada, elaborado em 14 <strong>de</strong><br />

Novembro, p.p., <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com o preceituado, <strong>de</strong>signadamente no artigo 102.º do Decreto-Lei n.º<br />

59/99, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março; Relatório Final elaborado na sequência da audiência <strong>de</strong> interessados <strong>de</strong>corrida, que<br />

ora se transcreve:<br />

"CONCURSO PÚBLICO<br />

PROC. Nº 02C/SPE-05<br />

“ADAPTAÇÃO DO ARQUIVO MUNICIPAL”<br />

RELATÓRIO FINAL<br />

Aos catorze dias do mês <strong>de</strong> Novembro do ano dois mil e cinco, reuniu na Sala <strong>de</strong> Sessões da Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> a Comissão <strong>de</strong> Análise das Propostas, composta pelo Presi<strong>de</strong>nte da Câmara<br />

Municipal, Victor Manuel Barão Martelo, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte; pelo chefe <strong>de</strong> secção João Manuel Paias<br />

Gaspar, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> secretário, pelo Jurista Dr. Nelson José Récio Pires, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vogal; pelo<br />

Engenheiro Civil, José Anselmo Godinho Teixeira, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vogal e o Engenheiro Técnico Civil, João<br />

Zacarias Gonçalves, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vogal, com o fim <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à elaboração do relatório final do concurso<br />

público referente à empreitada <strong>de</strong> “Adaptação do Arquivo Municipal”, em conformida<strong>de</strong> com o disposto no artigo<br />

102º do Decreto-Lei n. 59/99, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Março.<br />

Iniciada a reunião constatou-se que não houve qualquer observação dos concorrentes, pelo que se reitera a<br />

or<strong>de</strong>nação das propostas, para efeitos <strong>de</strong> adjudicação, ficando da seguinte forma:<br />

1º - CONSTRUÇÕES MONSARAZ – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Construção Civil <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda.<br />

2º - CONSTRUÇÕES MOREIRA CAVACAS, Lda.<br />

Em face do exposto é esta Comissão <strong>de</strong> parecer que a empreitada <strong>de</strong> “Adaptação do Arquivo Municipal”<br />

<strong>de</strong>verá ser adjudicada ao concorrente Construções <strong>Monsaraz</strong> – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Construção Civil <strong>de</strong><br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda., pela importância total <strong>de</strong> € 278.832,68 (duzentos e setenta e oito mil<br />

oitocentos e trinta e dois euros e sessenta e oito cêntimos) acrescida <strong>de</strong> I.V.A. à taxa legal em vigor, e com o<br />

prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 150 dias.<br />

Nada mais havendo a tratar, lavrou-se o presente relatório, o qual vai ser assinado por todos os membros da<br />

Comissão".<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido circunstanciadamente o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por<br />

unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o integral conteúdo do Relatório Final em apreço;--------------------------------------------------------------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 24 <strong>de</strong> 35<br />

2


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

b) Em consonância, adjudicar à firma Construções <strong>Monsaraz</strong> – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Construção Civil <strong>de</strong><br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Lda, a empreitada <strong>de</strong> "Adaptação do Arquivo Municipal" pela importância <strong>de</strong><br />

278.832,68 ( duzentos e setenta e oito mil oitocentos e trinta e dois euros e sessenta e oito cêntimos)<br />

acrescida <strong>de</strong> I.V.A à taxa legal vigente e com o prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 150 dias; -----------------------------------<br />

c) Determinar à Secção <strong>de</strong> Planeamento, Economato e Projectos Estruturais a adopção dos necessários<br />

procedimentos administrativos indispensáveis à execução da presente <strong>de</strong>liberação.-------------------------------<br />

Administração Urbanística<br />

No <strong>de</strong>curso do presente ponto da “ORDEM DO DIA” o Senhor Vereador, Engº Rogério Paulo Carujo<br />

Carreteiro não participou na apreciação, na discussão e na votação dos assuntos abrangidos pela<br />

estatuição legal prevista no artigo 44º, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a <strong>de</strong>claração proferida pelo mesmo ao<br />

Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Victor Manuel Barão Martelo, em estreita obediência ao artigo<br />

45º, ambos do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong><br />

Novembro, na redacção do Decreto-Lei n.º 6/96, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> Janeiro. ----------------------------------------------------<br />

Projectos <strong>de</strong> Arquitectura<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.2/88/03, <strong>de</strong> que é titular Maria Manuela Bexiga Godinho.-------<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta do teor integral da informação técnica n.º 248/2005,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Novembro, p.p., que ora se transcreve: -----------------------------------------------------------------------------<br />

"Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 248/2005<br />

Data: 2005/11/21 Processo n.º: 3.4.2./88/03<br />

Assunto: Aprovação <strong>de</strong> Projecto <strong>de</strong> Alterações (Arquitectura e Especialida<strong>de</strong>s) em Obra <strong>de</strong> construção que<br />

inci<strong>de</strong> sobre o prédio sito em Urbanização da Quinta da Luz Lote n.º 10 em <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, Freguesia<br />

<strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

Requerente: Maria Manuela Bexiga Godinho<br />

Confrontando as alterações agora apresentadas, com o projecto licenciado verificam-se as alterações<br />

mencionadas, sem violarem estruturalmente o projecto inicialmente apresentado.<br />

Tais alterações encontram-se <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas nas peças escritas e <strong>de</strong>senhadas que instruem o<br />

processo, não se observando qualquer inconveniente na respectiva aprovação.<br />

Assim, <strong>de</strong> acordo com o artigo 27.º do Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova redacção<br />

introduzida pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, propõe-se superiormente a aprovação das alterações<br />

referidas."<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>: -------------<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita; --------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, aprovar o projecto <strong>de</strong> arquitectura e <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s em apreço; -------------------------<br />

c) Notificar a titular do processo, Maria Manuela Bexiga Godinho, do teor da presente <strong>de</strong>liberação. ----------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 25 <strong>de</strong> 35<br />

2


MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.2/73/05, <strong>de</strong> que é titular António Miguel Amieira Aleixo.---------<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta integral do teor da informação técnica n.º 249/2005,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Novembro, p.p., que ora se transcreve:<br />

"Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 249/2005<br />

Data: 2005/11/21 Processo n.º: 3.4.2./73/05<br />

Assunto: Projecto <strong>de</strong> Arquitectura para Adaptação <strong>de</strong> mini-mercado a Snack-Bar na Fracção A do prédio sito na<br />

Rua Dr. António Gião, 13 e 13 a em <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> – freguesia <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.<br />

Requerente: António Miguel Amieira Aleixo<br />

1. Instrução<br />

Este processo refere-se ao Projecto <strong>de</strong> Arquitectura para adaptação do imóvel em epígrafe, encontrando-se<br />

abrangido pelo Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> em plena eficácia.<br />

Assim, analisando a instrução <strong>de</strong> acordo com a portaria n.º 1110/2001, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro, conclui-se que o<br />

mesmo se encontra genericamente bem instruído.<br />

2. Enquadramento no Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

Compulsado este PMOT e tendo presente os antece<strong>de</strong>ntes urbanísticos <strong>de</strong>sta área verifica-se que o mesmo se<br />

integra em área urbana consolidada – artigos 10º e 11º do respectivo Regulamento - com a qual se encontra<br />

genericamente em conformida<strong>de</strong>, nos diferentes parâmetros e índices urbanísticos.<br />

Para o presente projecto foi consultado o Delegado <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Concelho, bem como o Serviço Nacional <strong>de</strong><br />

Bombeiros que emitiram o respectivo parecer favorável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpridos os requisitos legais.<br />

3. Conclusão<br />

Tendo presente a pretensão e o seu enquadramento no Plano <strong>de</strong> Urbanização, os pareceres favoráveis das<br />

entida<strong>de</strong>s consultadasa, bem como o enquadramento no Regime Jurídico da Edificação e da Urbanização –<br />

Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova redacção introduzida pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong><br />

4 <strong>de</strong> Junho – cumpre-nos propor superiormente a emissão <strong>de</strong> parecer favorável. "<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita;----------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, aprovar o projecto <strong>de</strong> arquitectura em apreço;------------------------------------------------------<br />

c) Notificar o titular do processo, António Miguel Amieira Aleixo, do teor da presente <strong>de</strong>liberação.--------------<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.2/80/05, <strong>de</strong> que é titular Manuel Inácio Rocha.<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u do teor conta integral da informação técnica n..º 246/2005,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Novembro p.p., que ora se transcreve: ------------------------------------------------------------------------------<br />

"Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 246/2005<br />

Data: 2005/11/21 Processo n.º: 3.4.2./80/05<br />

Assunto: Projecto <strong>de</strong> Arquitectura para construção <strong>de</strong> garagem no prédio sito na Rua das Marias, na Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong><br />

Ferragudo, Freguesia <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

Requerente: Manuel Inácio Rocha<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 26 <strong>de</strong> 35<br />

2


1. Instrução<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

O processo encontra-se <strong>de</strong>vidamente instruído <strong>de</strong> acordo com a Portaria n.º 1110/2001, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro,<br />

pelo que reúne as condições <strong>de</strong> ser analisado e apreciado na presença do Plano Director Municipal em plena<br />

eficácia e <strong>de</strong>mais legislação aplicável.<br />

2. Enquadramento no Plano Director Municipal<br />

Confrontada a pretensão com este PMOT, verifica-se que a mesma se inclui e cumpre na generalida<strong>de</strong> os<br />

índices e parâmetros urbanísticos previstos para a classe <strong>de</strong> “espaços urbanos” – artigo 30.º do Regulamento.<br />

Assim, a proposta tem acolhimento no Regime Jurídico da Edificação e da Urbanização – Decreto Lei n.º<br />

555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova redacção introduzida pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, e<br />

<strong>de</strong>mais requisitos legais, nomeadamente o RGEU e RMUC.<br />

3. Conclusão<br />

Consi<strong>de</strong>rando a pretensão e o seu enquadramento no Plano Director Municipal, o respectivo enquadramento<br />

no Regime Jurídico da Edificação e da Urbanização – Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova<br />

redacção introduzida pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, cumpre-nos propor superiormente a<br />

emissão <strong>de</strong> parecer favorável.<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita; ---------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, aprovar o projecto <strong>de</strong> arquitectura em apreço;------------------------------------------------------<br />

c) Notificar o titular do processo, Manuel Inácio Rocha, do teor da presente <strong>de</strong>liberação.-------------------------<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.2/84/05, <strong>de</strong> que é titular Manuel Joaquim Pinto Freire.<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta do teor integral da informação técnica n..º 247/2005,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Novembro p.p., que ora se transcreve: ------------------------------------------------------------------------------<br />

Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 247/2005<br />

Data: 2005/11/21 Processo n.º: 3.4.2./84/05<br />

Assunto: Construção <strong>de</strong> uma Moradia unifamiliar a levar a efeito no Lote n.º 5 do Loteamento da Horta <strong>de</strong> S.<br />

João – freguesia <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.<br />

Requerente: Manuel Joaquim Pinto Freira<br />

1. Instrução<br />

Este processo refere-se ao Projecto <strong>de</strong> Arquitectura para construção do imóvel em epígrafe, encontrando-se<br />

abrangido pelo Alvará <strong>de</strong> Loteamento n.º 1/88 <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> em plena eficácia.<br />

Assim, analisando a instrução <strong>de</strong> acordo com a portaria n.º 1110/2001, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro, conclui-se que o<br />

mesmo se encontra genericamente bem instruído.<br />

Integram ainda o processo os projectos <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong> respectivos <strong>de</strong>vidamente instruídos com o Termo <strong>de</strong><br />

Responsabilida<strong>de</strong> previsto no ponto 8 do artigo 20º do RJUE – Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro com<br />

a nova redacção dada pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho:<br />

- Projecto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong>;<br />

- Projectos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Águas e Esgotos;<br />

- Estudo <strong>de</strong> Comportamento Térmico;<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 27 <strong>de</strong> 35<br />

2


- Estudo <strong>de</strong> Comportamento Acústico.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

2. Enquadramento no Plano <strong>de</strong> Urbanização <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

Compulsado este PMOT e tendo presente os antece<strong>de</strong>ntes urbanísticos <strong>de</strong>sta área verifica-se que o mesmo se<br />

<strong>de</strong>stina a Construção a erigir no lote 5 do loteamento titulado pelo Alvará 1/88, bem como o respectivo<br />

aditamento datado <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005, com o qual se encontra genericamente em conformida<strong>de</strong>, nos<br />

diferentes parâmetros e índices urbanísticos.<br />

Assim, em sintonia com a alínea c) do ponto 3 do artigo 4º do Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro com a<br />

nova redacção dada pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, esta construção está isenta <strong>de</strong><br />

licenciamento e sujeita a autorização administrativa.<br />

3. Conclusão<br />

Tendo presente a pretensão e o seu enquadramento no Alvará <strong>de</strong> Loteamento n.º 1/96, bem como o respectivo<br />

enquadramento no Regime Jurídico da Edificação e da Urbanização – Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />

Dezembro, com a nova redacção introduzida pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho – cumpre-nos propor<br />

superiormente a emissão <strong>de</strong> parecer favorável.<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita;----------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, aprovar o projecto <strong>de</strong> arquitectura e <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s em apreço;--------------------------<br />

c) Notificar o titular do processo, Manuel Joaquim Pinto Freire, do teor da presente <strong>de</strong>liberação.---------------<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.3/86/05, <strong>de</strong> que é titular Sara <strong>de</strong> Jesus Torres dos Santos<br />

Cardoso.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta do teor integral da informação técnica n..º 251/2005,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Novembro p.p., que ora se transcreve: ------------------------------------------------------------------------------<br />

Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 251/2005<br />

Data: 2005/11/21 Processo n.º: 3.4.3./86/05<br />

Assunto: Projecto <strong>de</strong> Arquitectura para Ampliação e adaptação parcial a Pastelaria – Restaurante no prédio sito<br />

na Rua da Orada n.º 10-12 em Outeiro – <strong>Monsaraz</strong>– freguesia <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.<br />

Requerente: Sara <strong>de</strong> Jesus T. S. Cardoso<br />

1. Instrução<br />

Este processo refere-se ao Projecto <strong>de</strong> Arquitectura para adaptação do imóvel em epígrafe, encontrando-se<br />

abrangido pelo Plano Director Municipal em plena eficácia.<br />

Assim, analisando a instrução <strong>de</strong> acordo com a portaria n.º 1110/2001, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro, conclui-se que o<br />

mesmo se encontra genericamente bem instruído.<br />

2. Enquadramento no Plano Director Municipal<br />

Compulsado este PMOT e tendo presente os antece<strong>de</strong>ntes urbanísticos <strong>de</strong>sta área verifica-se que o mesmo se<br />

integra em área urbanizável – artigos 31º do respectivo Regulamento - com a qual se encontra genericamente<br />

em conformida<strong>de</strong>, nos diferentes parâmetros e índices urbanísticos.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 28 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Para o presente projecto foi consultado o Delegado <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Concelho, bem como o Serviço Nacional <strong>de</strong><br />

Bombeiros que emitiram o respectivo parecer favorável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpridos os requisitos legais.<br />

3. Conclusão<br />

Tendo presente a pretensão e o seu enquadramento no Plano <strong>de</strong> Urbanização, os pareceres favoráveis das<br />

entida<strong>de</strong>s consultadas, bem como o enquadramento no Regime Jurídico da Edificação e da Urbanização –<br />

Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova redacção introduzida pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong><br />

4 <strong>de</strong> Junho – cumpre-nos propor superiormente a emissão <strong>de</strong> parecer favorável.<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita;----------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, aprovar o projecto <strong>de</strong> arquitectura em apreço;-----------------------------------------------------<br />

c) Notificar a titular do processo, Sara <strong>de</strong> Jesus Torres dos Santos Cardoso, do teor da presente<br />

<strong>de</strong>liberação.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Projectos <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.2/33/05, <strong>de</strong> que é titular Bom Dia – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão e<br />

Exploração <strong>de</strong> Supermercados.<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta do teor integral da informação técnica n..º 250/2005,<br />

<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Novembro p.p., que ora se transcreve: ------------------------------------------------------------------------------<br />

"Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 250/2005<br />

Data: 2005/11/21 Processo n.º: 3.4.2./33/05<br />

Assunto: Aprovação dos Projectos <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong> do edifício <strong>de</strong>stinado ao comércio <strong>de</strong> produtos alimentares<br />

e <strong>de</strong> consumo. Freguesia e Concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

Requerente: Bom Dia – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão e Exploração <strong>de</strong> Supermercados<br />

O projecto <strong>de</strong> Arquitectura do projecto mencionado em epígrafe foi <strong>de</strong>vidamente aprovado em Reunião<br />

Ordinária realizada em 07 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005. Neste âmbito o requerente entregou em 26 <strong>de</strong> Outubro pp., os<br />

seguintes projectos <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s:<br />

- Projecto <strong>de</strong> águas residuais e domésticas;<br />

- Projecto <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águas e serviço <strong>de</strong> incêndios;<br />

- Projecto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong>;<br />

- Projecto <strong>de</strong> Comportamento Acústico;<br />

- Projecto <strong>de</strong> RCCTE;<br />

- Projecto <strong>de</strong> arranjos exteriores;<br />

- Declaração comprovativa da entrega do projecto <strong>de</strong> gás (ITG)<br />

- Projecto <strong>de</strong> Infraestruturas <strong>de</strong> Telecomunicações<br />

Assim, face ao estipulado no ponto 8 do artigo 20º do Decreto Lei n.º 555/99, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Dezembro, com a nova<br />

redacção dada pelo Decreto Lei n.º 177/2001, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Junho, proponho superiormente a emissão <strong>de</strong> Parecer<br />

Favorável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que na fase <strong>de</strong> implementação se dê cumprimento cabal a todas as normas regulamentares<br />

aplicáveis.<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 29 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita;----------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, <strong>de</strong>ferir o licenciamento da obra nos exactos termos consignados no processo<br />

administrativo em apreço;------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

c) Notificar o titular do processo, Bom Dia – Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão e Exploração <strong>de</strong> Supermercados, do<br />

teor da presente <strong>de</strong>liberação.-------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Informação Prévia<br />

Presente o processo administrativo n.º 3.4.1/11/05, <strong>de</strong> que é titular João Manuel Pardal Silva Batista,<br />

atinente a obras <strong>de</strong> urbanização – habitação e infra-estruturas turísticas — a levar a efeito no prédio<br />

<strong>de</strong>nominado "Herda<strong>de</strong> das Matas", sito na freguesia <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.------------------------------------------------------<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta integral da informação técnica n.º 252/2005, <strong>de</strong> 22<br />

<strong>de</strong> Novembro, p.p., que ora transcreve:<br />

"Divisão <strong>de</strong> Administração Urbanística, Obras Municipais e Serviços Urbanos Informação Técnica n.º: 252/2005<br />

Data: 2005/11/22 Processo n.º: 3.4.1./11/05<br />

Assunto: Pedido <strong>de</strong> Informação Prévia relativo às obras <strong>de</strong> urbanização a levar a efeito nos prédios mistos, artigo<br />

007.0210.0000, <strong>de</strong>nominado por “Herda<strong>de</strong> das Matas”, sito na freguesia <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

Requerente: João Manuel Silva Batista<br />

1. Instrução<br />

Assim, analisando a instrução <strong>de</strong>ste processo em sintonia com a portaria n.º 1110/2001, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro,<br />

verificamos que a mesma é genericamente cumprida.<br />

Contudo, pelas peças escritas e <strong>de</strong>senhadas apresentadas, po<strong>de</strong>m surgir dúvidas <strong>de</strong> interpretação sobre o uso,<br />

ocupação e transformação do solo pretendido, uma vez que o requerente aponta para habitação e turismo sem<br />

estabelecer regras claras para a sua edificação, o que é natural visto estarmos na presença <strong>de</strong> uma informação prévia.<br />

2. Enquadramento no PDM e POAAP<br />

O prédio encontra-se em área abrangida pelo POAAP – Plano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento das Albufeiras <strong>de</strong> Alqueva e<br />

Pedrógão e pelo PDM – Plano Director Municipal – respectivamente <strong>de</strong> 03/05/2002 e 16/10/95.<br />

Compulsados estes Instrumentos <strong>de</strong> Gestão Territorial, nomeadamente o POAAP e tendo presente a localização<br />

dos prédios mistos conclui-se que a mesma é abrangida pelos seguintes Zonamentos:<br />

• Zona <strong>de</strong> Protecção Complementar – artigos 18º e 20º do Regulamento;<br />

• Espaços com aptidão para a instalação <strong>de</strong> empreendimentos turísticos – TB Arraieiras – artigo 21º do<br />

Regulamento.<br />

No que se refere à Planta <strong>de</strong> condicionantes os prédios encontram-se no limite entre a <strong>de</strong>signada “faixa <strong>de</strong><br />

protecção à Albufeira”, “Reserva Ecológica Nacional” e “Reserva Agrícola Nacional”, predominando este último.<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 30 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Tendo em conta os condicionamentos do POAAP, bem como o respectivo articulado, po<strong>de</strong>r-se-á concluir que a<br />

solução ora apresentada cumpre genericamente as normas aí estabelecidas, <strong>de</strong>signadamente nos seus artigos 18º e<br />

20º, pelo que a pretensão em causa é viável.<br />

Na presença do Plano Director Municipal, verifica-se que os artigos em apreço são abrangidos pelas<br />

condicionantes da “Reserva Agrícola Nacional” e “Reserva Ecológica Nacional”, o que correspon<strong>de</strong> às Classes <strong>de</strong><br />

Espaço <strong>de</strong> “Áreas Agrícolas Preferenciais” e “Espaços <strong>de</strong> Protecção e <strong>de</strong> Valorização Ambiental”.<br />

3. Conclusão<br />

Em face do exposto e tendo em conta os elementos apresentados, nomeadamente os escritos e <strong>de</strong>senhados,<br />

afigura-se-nos que na presença dos Instrumentos <strong>de</strong> Gestão Territorial em presença, a ocupação habitacional e<br />

turística é viável <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpra o preconizado no ponto 2 da presente informação.<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita;----------------------------------------------------------------------------<br />

b) Em consonância, consi<strong>de</strong>rar viável a ocupação habitacional e turística, <strong>de</strong> acordo com o preconizado no<br />

parecer em apreço;--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

c) Notificar o titular do processo, João Manuel Pardal Silva Batista, do teor da presente <strong>de</strong>liberação.---------<br />

Loteamentos Urbanos<br />

Presente o processo administrativos n.º 3.3.3/L2/04, <strong>de</strong> que é titular Maria Paula Casco Murteira.<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u conta integral da informação técnica, datada <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong><br />

Novembro, p.p., firmada pelo Eng.º Civil, José Anselmo Teixeira e pelo Eng.º Técnico Civil, João Zacarias<br />

Gonçalves, que ora se transcreve:<br />

Requerente: Maria Paula Casco Murteira<br />

Obra: Projectos <strong>de</strong> Loteamento – 2º Aditamento<br />

Localização: <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, freguesia e concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong><br />

1. Apreciação<br />

O presente 2º aditamento contempla <strong>de</strong> um modo geral as indicações e sugestões dadas no anterior parecer.<br />

O processo <strong>de</strong> licenciamento, referente aos projectos <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s, encontra-se em conformida<strong>de</strong> com o preconizado<br />

no Art.º 11 da Portaria 1110/2001, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Setembro.<br />

2. Conclusão<br />

Em face do exposto, o projecto reúne condições <strong>de</strong> aprovação."<br />

Pon<strong>de</strong>rado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal <strong>de</strong>liberou, por unanimida<strong>de</strong>:<br />

a) Acolher o teor da informação técnica sobredita;----------------------------------------------------------------------------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 31 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

b) Em consonância, aprovar o projecto <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s do loteamento em apreço;------------------------------<br />

c) Notificar o titular do processo, Maria Paula Casco Murteira, do teor da presente <strong>de</strong>liberação.----------------<br />

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO<br />

O Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, informou que <strong>de</strong> seguida se entraria no período <strong>de</strong> intervenção<br />

aberto ao público, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com disposto no n.º 5, do artigo 84.º, da Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />

Setembro, na redacção do disposto na Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, ambos do Regime Jurídico das<br />

Competências e do Funcionamento dos Órgãos dos <strong>Município</strong>s e das Freguesias. --------------------------------<br />

Assim, estiveram presentes vários munícipes, <strong>de</strong>signadamente agricultores resi<strong>de</strong>ntes em Perolivas e<br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, para manifestarem <strong>de</strong> uma forma generalizada o seu <strong>de</strong>sagrado relativamente<br />

ao comportamento dos indivíduos <strong>de</strong> etnia cigana que resi<strong>de</strong>m no Lugar da Pedra Escorregadia; interveio,<br />

primeiramente, o município Francisco Rato Marques Quintas, referindo que a atitu<strong>de</strong> dos aludidos<br />

indivíduos é um autêntico flagelo, já que roubam toda a azeitona que se encontra ainda nas oliveiras, facto<br />

que aconteceu consigo ainda ontem, tendo ido à Guarda Nacional Republicana a fim <strong>de</strong> dar conta da<br />

ocorrência, mas como não existe uma acusação directa e formal e não obstante se terem <strong>de</strong>slocado ao<br />

Lugar da Pedra Escorregadia, e terem verificado que existia azeitona há pouco colhida, mas como os<br />

citados indivíduos <strong>de</strong> etnia cigana, possuem um documento <strong>de</strong> um indivíduo resi<strong>de</strong>nte nos Men<strong>de</strong>s, em<br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> no qual lhes garante a colheita da azeitona no seu olival, a força policial<br />

informou-o que nada po<strong>de</strong>m fazer.----------------------------------------------------------------------------------------------<br />

De seguida, interveio o munícipe Manuel Joaquim Santos Conceição, reiterando que é insustentável o que<br />

se está a passar com os referidos indivíduos, já que não se po<strong>de</strong> semear nada no concelho <strong>de</strong><br />

<strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>, porquanto roubam ou <strong>de</strong>stroem tudo e se alguém lhes diz alguma coisa, a<br />

situação po<strong>de</strong> tornar-se ainda mais grave, originando que a população tenha medo <strong>de</strong>les; assim, mais<br />

disse, que as pessoas responsáveis do concelho <strong>de</strong>vem actuar <strong>de</strong> imediato, já que a Guarda Nacional<br />

Republicana nada tem feito nesse sentido; a<strong>de</strong>mais, prosseguiu, que todos os dias é carregada uma<br />

carrada <strong>de</strong> azeitona no citado Lugar da Pedra Escorregadia, <strong>de</strong>vendo o seu comprador ser investigado.---<br />

Também, interveio o munícipe Luis Correia Veladas, acrescentando que existe uma insegurança<br />

generalizada no concelho, já que agora é o roubo da azeitona, o arrombamento <strong>de</strong> portas <strong>de</strong> montes,<br />

<strong>de</strong>struição <strong>de</strong> vedações e outros e durante o Verão é o roubo <strong>de</strong> fardos <strong>de</strong> palha; nestas circunstâncias,<br />

continuou, propondo que <strong>de</strong>ve haver um controle rigoroso <strong>de</strong>sses indivíduos por parte ou da Guarda<br />

Nacional Republicana ou da própria Câmara Municipal ou até <strong>de</strong> ambas, <strong>de</strong>terminando-se que só<br />

habitariam naquele aglomerado do Lugar da Pedra Escorregadia os que efectivamente lá moram, e que os<br />

outros <strong>de</strong>vem abandoná-lo.------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Usou da palavra, em seguida, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, frisando que a situação ainda é<br />

mais preocupante do que pensava, ainda assim tivesse informado a Guarda Nacional Republicana , há<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 32 <strong>de</strong> 35<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

algum tempo, que só po<strong>de</strong>m cá estar no concelho os indivíduos <strong>de</strong> etnia cigana que cá habitam e que os<br />

outros não resi<strong>de</strong>ntes só po<strong>de</strong>m permanecer no máximo 48 horas; a<strong>de</strong>mais, referiu que a autarquia estava<br />

consciente <strong>de</strong>ste problema, só que ele agora tem contornos mais alargados, parecendo-lhe que a Guarda<br />

Nacional Republicana está a per<strong>de</strong>r um pouco a "mão" nesta situação, não obstante a Câmara Municipal<br />

lhes ter dado todo o apoio.---------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Prosseguiu, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, dando conta da situação da edificação em<br />

alvenaria ilegal que está a ser construída no citado Lugar da Pedra Escorregadia, e que irá ser <strong>de</strong>molida,<br />

bem como as <strong>de</strong>mais barracas em ma<strong>de</strong>ira e feita uma limpeza geral; igualmente, salientou que existe o<br />

perigo com o trânsito na estrada municipal <strong>de</strong> acesso a Perolivas, pelo que se está a preparar que o<br />

acesso ao aglomerado populacional se processe pela traseiras, isto é, para o caminho limite com a Zona<br />

Industrial, vedando-se o acesso à citada estrada municipal; <strong>de</strong>ste modo, continuou, afirmando que se terá<br />

<strong>de</strong> agir com firmeza e na maior celerida<strong>de</strong> possível.--------------------------------------------------------------------------<br />

Também, interveio o Senhor Vereador, Manuel Lopes Janeiro, salientado que a construção do muro <strong>de</strong><br />

vedação para a estrada municipal soluciona parte do problema existente, mas o mesmo é <strong>de</strong> âmbito mais<br />

alargado, não se cingindo só ao espaço agrícola, <strong>de</strong>signadamente olivais circundantes à povoação <strong>de</strong><br />

Perolivas, mas a todo o espaço do concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong>.--------------------------------------------<br />

Igualmente, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto usou da<br />

palavra, reiterando que houve alguma <strong>de</strong>sculpabilização entre a Câmara Municipal e a Guarda Nacional<br />

Republicana, mas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se ter efectuado uma reunião conjunta e envio <strong>de</strong> um oficio à aludida força<br />

policial, dando conta do processo <strong>de</strong> realojamento <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> etnia cigana no Lugar da Pedra<br />

Escorregadia, bem como <strong>de</strong> outras situações <strong>de</strong> acampamentos ilegais no concelho <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Monsaraz</strong>, com a indicação precisa das famílias lá resi<strong>de</strong>ntes bem como a inventariação das barracas que<br />

<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>molidas, está em crer que o problema será substancialmente minorado, com o apoio da<br />

Guarda Nacional Republicana; assim, mais disse, que fica o compromisso da Câmara Municipal não parar<br />

com este processo até que se resolva em <strong>de</strong>finitivo.-------------------------------------------------------------------------<br />

Voltou a intervir o munícipe Francisco Rato Marques Quintas, frisando que se os referidos indivíduos<br />

ciganos não tiveram a quem ven<strong>de</strong>r a azeitona, o problema será <strong>de</strong> imediato resolvido, porquanto aqueles<br />

que o fazem são tão gatunos como eles, <strong>de</strong>vendo apreen<strong>de</strong>r-se os veículos que vão ali carregá-la;<br />

a<strong>de</strong>mais, mais disse, que a pessoa que compra a azeitona aos ciganos e todos os dias a carrega no Lugar<br />

da Pedra Escorregadia é <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> e mora na Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Cima.----------------------------------<br />

Também, o munícipe João Gomes Simão interveio, salientando que os ciganos têm que viver nalgum lado,<br />

o que lamenta é que a Câmara Municipal não tivesse actuado quando eles começaram a construir as<br />

barracas em ma<strong>de</strong>ira e agora torna-se muito mais difícil proce<strong>de</strong>r à sua <strong>de</strong>molição.--------------------------------<br />

Novamente, interveio o munícipe Luis Correia Veladas, sugerindo que a secção <strong>de</strong> investigação da<br />

Guarda Nacional Republicana actue e investigue o referido comprador da azeitona.-------------------------------<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Respon<strong>de</strong>u, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, afirmando que a autarquia irá promover uma nova<br />

reunião com o Comandante do Destacamento da Guarda Nacional Republicana, <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Monsaraz</strong>, por forma a fazer sentir que a situação é muito mais grave do que se pensava; agra<strong>de</strong>ceu a<br />

presença <strong>de</strong> todos os munícipes a esta reunião camarária, já que forneceram elementos essenciais que<br />

po<strong>de</strong>m ter implicações criminais.---------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Terminou, o Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, Dr. José Gabriel Paixão Calixto, sublinhando<br />

que os sinais que vem sendo dados não resolvem em absoluto os propósitos dos habitantes <strong>de</strong> Perolivas,<br />

mas o que se irá fazer <strong>de</strong> imediato é que fiquem confinados ao espaço que habitam, bem como no<br />

propósito <strong>de</strong> ser intensificado o policiamento, já a partir <strong>de</strong>ste momento.-----------------------------------------------<br />

Sobre outro assunto, interveio o munícipe Alberto Hernâni Ramos Men<strong>de</strong>s, morador na Horta da Carmela,<br />

no sitio <strong>de</strong> Casas Novas, em São Pedro do Corval, referindo que estava presente na reunião camarária no<br />

pressuposto <strong>de</strong> que o processo relativo às divergências existente entre ele próprio e o Senhor Domingos<br />

Valadas Eurico, que corre trâmites nesta Câmara Municipal há cerca <strong>de</strong> um ano e meio, fosse hoje<br />

resolvido.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Assim, continuou, aludindo que a situação é insustentável, já que o Senhor Domingos Valadas Eurico<br />

teima em afirmar que o único caminho <strong>de</strong> acesso à citada Horta da Carmela, lhe pertence e por via disso<br />

tentou colocar um portão no inicio do mesmo, à Rua 1º Maio, por forma a impedir a sua passagem,<br />

entretanto embargado pela autarquia, bem como outras atitu<strong>de</strong>s menos dignas, <strong>de</strong>signadamente a<br />

colocação <strong>de</strong> placas i<strong>de</strong>ntificativas <strong>de</strong> passagem proibida e <strong>de</strong> viaturas a "barrarem" o caminho que a<br />

Guarda Nacional Republicana, por algumas vezes, teve <strong>de</strong> rebocar.----------------------------------------------------<br />

Prosseguiu, sublinhando que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1990 habita naquela proprieda<strong>de</strong>, nunca tendo problemas alguns com<br />

o seu acesso, a não ser agora; a<strong>de</strong>mais, mais referiu que a autarquia aprovou o respectivo projecto<br />

técnico, licenciou a obra e proce<strong>de</strong>u à ligação domiciliária <strong>de</strong> água, pelo que, solicita que seja feita justiça<br />

e que o citado caminho seja <strong>de</strong>clarado publico, já que é o único acesso à sua proprieda<strong>de</strong>, aliás, como o<br />

atestam o testemunho <strong>de</strong> várias pessoas resi<strong>de</strong>ntes em São Pedro do Corval; <strong>de</strong>ste modo e em suma,<br />

mais disse, julga que está a ser vitima <strong>de</strong> uma prepotência por parte do Senhor Domingos Valadas<br />

Eurico.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Interveio, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, afirmando que conhece o assunto em apreço, mas<br />

que não irá emitir a sua opinião; igualmente salientou que o relatório do processo lhe foi entregue muito<br />

próximo da data <strong>de</strong>sta reunião, pelo que <strong>de</strong>cidiu não fazê-lo presente na mesma, já que <strong>de</strong>veria ser<br />

analisado convenientemente; pensa que na próxima reunião camarária seja presente e resolvido.-------------<br />

Atinente a outra questão, interveio o Eng.º Rogério Paulo Carujo Carreteiro, neste momento na qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> munícipe, apresentando a situação da construção <strong>de</strong> um posto <strong>de</strong> transformação eléctrica na Zona<br />

Industrial, que foi in<strong>de</strong>vidamente montado em área integrante do lote da sua proprieda<strong>de</strong>, já que se<br />

consi<strong>de</strong>rou que a aludida área estava em zona ver<strong>de</strong> publica, quando era área ver<strong>de</strong> privada.------------------<br />

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MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ<br />

Câmara Municipal<br />

Deste modo, prosseguiu, referindo que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> várias reuniões técnicas na autarquia para se solucionar<br />

esta questão chegou-se à conclusão que todos os lotes daquela artéria seriam <strong>de</strong>slocados, cada um, oito<br />

metros, por forma a que o citado posto <strong>de</strong> transformação eléctrica ficasse completamente no domínio<br />

público, à qual concordou sem quaisquer reservas; assim disse, tendo em conta o sobredito, e já que<br />

houve alterações nos arruamentos da Zona Industrial, acrescida <strong>de</strong> esta agora e outras que porventura<br />

estejam programadas efectuar, <strong>de</strong>ver-se-ia proce<strong>de</strong>r à respectiva alteração <strong>de</strong> regime simplificado, já que<br />

pensa apresentar, até ao final do corrente ano, o projecto técnico para o lote em apreço.-------------------------<br />

Mais disse, ainda, que a Câmara Municipal <strong>de</strong>verá dar conhecimento aos restantes proprietários dos lotes<br />

contíguos ao seu, e que irão ser <strong>de</strong>slocados os citados oito metros, se estão <strong>de</strong> acordo com a preconizada<br />

alteração; igualmente, <strong>de</strong>u conta que com esta alteração o poço publico existente na Zona Industrial ficará<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um lote privado, pelo que se <strong>de</strong>verá verificar e solucionar esta situação. --------------------------------<br />

Respon<strong>de</strong>u, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, frisando que este assunto está a ser <strong>de</strong>vidamente<br />

tratado, pelo que em próxima reunião <strong>de</strong>verá ser resolvido em <strong>de</strong>finitivo.----------------------------------------------<br />

Aprovação em Minuta<br />

A presente acta ficou lavrada, lida e aprovada em minuta, por unanimida<strong>de</strong>, no final da reunião <strong>de</strong><br />

harmonia com o preceituado no artigo 92.º, da citada Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, que aprovou o<br />

Regime Jurídico Quadro das Competências e do Funcionamento dos Órgãos dos <strong>Município</strong>s e das<br />

Freguesias. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

E nada mais havendo a apreciar, o Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong>u por encerrada a reunião.<br />

Eram 13 horas e 10 minutos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

---- _________________________________________________________________________________<br />

---- E eu ________________________________________ na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Secretário <strong>de</strong>sta Câmara<br />

Municipal <strong>de</strong> <strong>Reguengos</strong> <strong>de</strong> <strong>Monsaraz</strong> lavrei, li e subscrevi a presente acta. ----------------------------------------<br />

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ – CÂMARA MUNICIPAL Página 35 <strong>de</strong> 35<br />

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