Olhar para o futuro - ONS

Fernando Machado: Na Assessoria de Supervisão
e Controle (ASC) pude aprender muito
sobre a operação do sistema
em tempo real e sobre
ferramentas de análise
de redes que apóiam às atividades
da operação. O trabalho
na Gerência de Acesso
ao Sistema de Transmissão
(GAT-1) foi muito interessante, pois há a interação
com diversas outras áreas da empresa
que realizam atividades totalmente distintas.
Essa característica diversificada do trabalho
na GAT-1 foi importante para que eu desenvolvesse
um especial interesse pela área de estudos
elétricos. Na Gerência de Ampliações
e Reforços na Rede Básica (GAT-2), minhas
principais atividades referem-se à avaliação
da evolução dos limites de intercâmbio nas
interligações regionais.
Que desafios e perspectivas você vislumbra para
o seu futuro profissional?
Clarissa: Nesse momento, estamos passando
por um grande desafio que é a descontratação,
em agosto, do Centro de Operação
do Sistema de Minas Gerais (COS-MG) e,
em dezembro, do Centro de Operação do
Sistema de São Paulo (COS-SP), aumentando
a área de atuação do Centro Regional de
Operação Sudeste (COSR-SE). Estamos trabalhando
bastante para que tudo ocorra da
melhor forma, visando sempre o trabalho de
excelência característico do ONS.
Quero buscar sempre o aprimoramento profissional,
seja por meio de especializações e
cursos ou pelo aprendizado e troca de idéias
com os colegas mais experientes.
Daniel: O ONS, por ser uma empresa nova
e única no seu ramo, tem diversos atrativos e
desafios para a nova
geração. Pretendo conhecer
cada vez mais
o negócio da empresa,
participar e construir
projetos e programas que agreguem valor à
organização, tornando-os referência para o
mercado e, principalmente, ajudar o Operador
a ser, cada vez mais, um ótimo lugar para
se trabalhar. Gostaria muito de trilhar uma
carreira dentro do ONS.
Felipe: Ter a oportunidade de trocar experiências
com pessoas que participaram da
formação do Sistema Interligado Nacional
(SIN) é realmente um
privilégio. A nova geração
deve reconhecer
e aceitar o desafio de
manter a evolução do
SIN e garantir a continuidade
deste trabalho.
Fernando Machado: O trabalho com as interligações
regionais é multidisciplinar e envolve
inúmeros conceitos elétricos e alguns
conceitos energéticos. Dessa forma, estou
interessado em aprimorar continuamente o
conhecimento sobre o tema e propor idéias
para o trabalho nos próximos ciclos do Plano
de Ampliações e Reforços (PAR).
Fernando Antônio: Para mim, a atividade seguinte
é sempre um novo desafio, independente
da sua complexidade. Essa forma de
agir influencia positivamente, mantendo-me
motivado, focado no desenvolvimento do trabalho.
Com relação às perspectivas, estas são
criadas a cada aprendizado, a cada nova atividade
desempenhada. Evoluir profissionalmente
cada vez mais, por meio do conhecimento
adquirido, é hoje um dos meus principais objetivos
para o futuro.
jOvENs pROfIssIONAIs
Criado em 2001, o Programa
Trainee tem a duração de
dois anos e qualifica, por
turma, entre 25 e 30 jovens,
com no máximo dois anos
de formados. Todos têm um
tutor que os acompanha ao
longo do treinamento até a
apresentação de um
projeto final.
“Investir em jovens recémsaídos
das universidades é
fundamental para garantir
a continuidade de uma
empresa. Aqui no Operador,
os trainees, por exemplo,
têm a oportunidade de
adquirir uma visão sistêmica
do setor elétrico, por meio
do rodízio efetuado entre as
diversas áreas de atuação.
Nosso objetivo não é buscar
profissionais no mercado
para contratar como juniores.
Queremos formar gente
e a experiência dos mais
antigos é, sem dúvida, muito
importante. Precisamos
também criar quadros com
novas idéias, vindas do meio
acadêmico, e que podem
seguir uma carreira no ONS.”
Ângela Bessa
Assessora da Diretoria
de Assuntos
Corporativos (DAC)
“Precisamos de pessoas que
ainda tenham dentro de si
gana suficiente para achar que
podem mudar o mundo. Temos
consciência que estamos
atraindo pela temática, pela
possibilidade de convivência
em uma organização que
tem, por sua natureza, visão
global, não focada. Temos
processos complexos, que vão
gerar desafios de crescimento
profissional para os jovens.”
Luiz Alberto Fortunato
Diretor de Assuntos
Corporativos
Agosto 2006 • Ligação 95 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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