Salvador de Gandarela - Casa de Sarmento
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<strong>Salvador</strong> <strong>de</strong> <strong>Gandarela</strong><br />
Guimarães — Inquérito paroquial <strong>de</strong> 1842<br />
Revista <strong>de</strong> Guimarães, n.º 108, 1998, pp. 291-297<br />
1º Esta freguesia tem sua situação em distância <strong>de</strong> Guimarães,<br />
uma légua para a parte do Poente, uma parte, tem sua situação no<br />
princípio do monte da Senhora do Monte, ainda pouco elevado, da<br />
parte do Poente, outra parte, tem sua situação nas costas do monte da<br />
Senhora do Monte, é já mais elevado, com vista para o Nascente, até<br />
à Serra do monte das Caldas <strong>de</strong> Vizela, e outra parte tem sua situação<br />
em lugar algum tanto mais baixo, entre o monte do Calvário que vai<br />
pelo Sul algum tanto elevado, e entre o monte <strong>de</strong> S. Domingos alguma<br />
coisa elevado, que principia da parte do Norte, para o Poente, sua<br />
maior vista, é entre o monte do Calvário da parte do Sul, e entre o<br />
monte <strong>de</strong> S. Domingos da parte do Poente, até ao monte Corvada e o<br />
monte <strong>de</strong> Santo Tirso e por isso nem é das mais frias nem das cálidas.<br />
2º O clima <strong>de</strong>sta freguesia, no geral, não se po<strong>de</strong> dizer que é<br />
totalmente frio, porque uma parte <strong>de</strong>la é situada <strong>de</strong>samparada da<br />
parte do Nascente e outra parte é situada em lugar mais algum tanto<br />
baixo, e por isso mais frio, e em todo tempo que tem havido trovoada,<br />
não tem feito dano algum, nem tem caído saraivas, ou pedras que<br />
admire e não há mais coisa extraordinária.<br />
3º Seu maior comprimento é do sítio chamado o Carvalho, que<br />
fica da parte do Poente, até ao lugar da <strong>Casa</strong>nova, que fica mais para<br />
a parte do Sul, e entre o Poente, quase bom um quarto <strong>de</strong> légua,<br />
porque do lugar do Carvalho e do lugar da <strong>Casa</strong>nova, fica um bom<br />
pedaço do monte da Senhora do Monte, e a mesma distância é do<br />
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lugar do monte que fica da parte do Nascente, até ao lugar <strong>de</strong><br />
Paçomeão que fica da parte do Poente, e fim da freguesia, e em toda a<br />
circunferência terá boa meia légua, ou mais.<br />
4º Confronta pelo Nascente com a freguesia <strong>de</strong> Santa Eulália <strong>de</strong><br />
Nespereira, do Sul com parte da freguesia <strong>de</strong> S. Martinho <strong>de</strong> Con<strong>de</strong> e<br />
S. Paio <strong>de</strong> Moreira <strong>de</strong> Cónegos, ficando no meio o monte do Calvário, e<br />
o regato que divi<strong>de</strong> a freguesia do <strong>Salvador</strong> <strong>de</strong> <strong>Gandarela</strong> da <strong>de</strong><br />
Moreira <strong>de</strong> Cónegos, do Poente, com a freguesia <strong>de</strong> Santa Maria <strong>de</strong><br />
Guardizela, ficando no meio o monte <strong>de</strong> S. Domingos, do Norte com a<br />
freguesia <strong>de</strong> Santa Cristina <strong>de</strong> Serze<strong>de</strong>lo.<br />
5º Tem esta freguesia quinze lugares <strong>de</strong> diferentes nomes, a<br />
saber Paçomeão, sua etimologia virá <strong>de</strong> ser aí a Quinta <strong>de</strong> Paçomeão,<br />
tem um vizinho; Mirão, ignoro a sua etimologia, tem um vizinho;<br />
Combro, ignoro a sua etimologia, tem um vizinho; <strong>de</strong>claro o lugar do<br />
Combro, tem quatro vizinhos; Carvalho, sua etimologia vem <strong>de</strong> haver<br />
um carvalho muito antigo nesse lugar, tem seis vizinhos; <strong>Casa</strong>l do<br />
monte tem um vizinho, sua etimologia vem <strong>de</strong> ser uma fazenda, na<br />
costa do monte da Senhora; Boquinha, sua etimologia vem <strong>de</strong> ser na<br />
costa do monte da Senhora, imitante a um bosque, tem treze vizinhos;<br />
Preguiceira, ignoro sua etimologia, tem três vizinhos; Monte, sua<br />
etimologia vem <strong>de</strong> ser em um monte, tem quatro vizinhos; Chafariz,<br />
ignoro sua etimologia, tem <strong>de</strong>z vizinhos; Quintão, sua etimologia vem<br />
por ser aí uma quinta, tem três vizinhos; Covelas, vem <strong>de</strong> ser em uma<br />
covada <strong>de</strong> pequeno monte, tem um vizinho; Mondim, ignoro sua<br />
etimologia, tem dois vizinhos; <strong>Casa</strong>nova, vem sua etimologia <strong>de</strong> serem<br />
as casas feitas há poucos anos, tem doze vizinhos; Portelas ignoro a<br />
sua etimologia, tem um vizinho; Assento, vem <strong>de</strong> estar ao pé da<br />
igreja, tem um vizinho; residência on<strong>de</strong> mora o Pároco.<br />
6º Não tenho que possa dizer neste artigo.<br />
7º A qualida<strong>de</strong> dos animais quadrúpe<strong>de</strong>s que há nesta freguesia<br />
são os seguintes: bois, cavalos, éguas, jumentos, porcos, ovelhas,<br />
cabras, cães, gatos, coelhos, raposas, doninhas, texugos, martas,<br />
fuinhas.<br />
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Das aves: galinhas, patos, uns gran<strong>de</strong>s e outros parrecos, tordos,<br />
rolas, cucos, pegas, poupas, melros, gaios, picaporcos, corujas,<br />
mochos, minhotos, pintassilgos, pintalhões, pintarroxos, serezinos,<br />
pardais, rouxinóis, pedreiros, voeiras, andorinhas, morcegos.<br />
Animais répteis: cobras, sardões, sapos, rãs, saramelas, lagartos,<br />
licranços digo liscanços, relas. Vermes, minhocas, morcões, insectos<br />
moscas pequenas outras maiores, mosquitos, aranhas, abelhas,<br />
vespas, besouros, ralos, borboletas brancas e pintas, formigas, umas<br />
gran<strong>de</strong>s e outras mais pequenas, umas com asas e outras sem elas,<br />
saltões, joaninhas.<br />
A respeito dos vegetais: couves ordinárias, nabiças, couvenabiça,<br />
alfaces, selgas, favas, ervilhas, cebolas, beldroegas, calondros,<br />
pepinos, abóboras.<br />
Das plantas frutíferas: macieiras <strong>de</strong> diferentes qualida<strong>de</strong>s,<br />
ameixieiras, ser<strong>de</strong>iras, laranjeiras, limoeiros, oliveiras, nogueiras,<br />
figueiras, marmeleiros, pereiras <strong>de</strong> diferentes qualida<strong>de</strong>s,<br />
castanheiros.<br />
Plantas que não dão frutos: carvalhos, carvalhos cerquinhos,<br />
salgueiros, amieiros, choupos, pinheiros, escalheiros, loureiros,<br />
sabugueiros, sobreiros, freixos.<br />
As flores mais vulgares são cravos, <strong>de</strong> diferentes qualida<strong>de</strong>s, uns<br />
mais pequenos, e outros maiores, rosas <strong>de</strong> todo o ano, e rosas<br />
dobradas <strong>de</strong> jericó, alexandria, goivos, feiticeiras, margaridas, amoresperfeitos.<br />
Ervas medicinais que são mais conhecidas nesta freguesia,<br />
porque não há boticário são: salva e cidreira, arruda, alecrim, flor <strong>de</strong><br />
sabugueiro, hortelã, erva-doce, marcela, malvas, erva molarinha,<br />
violeta, urtigas, avenca, mercuriais. Odoríferas: alfá<strong>de</strong>ga, segurelha,<br />
serpão, malvas, menstrastos, flor <strong>de</strong> laranjeira.<br />
Vestuários: os ricos vestem panos finos, chitas finas e linho fino,<br />
os pobres saragoça, palmilha, varas. Calçado, os ricos: botas, sapatos<br />
coturnos, os pobres: socos; os ricos: chapéus finos, os pobres, digo:<br />
chapéus <strong>de</strong> palha e grossos lenços do pescoço; os ricos: lenços <strong>de</strong><br />
seda, os pobres: lenços grossos.<br />
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O consumo é ordinário porque há nesta freguesia muitos<br />
necessitados. Não há pesca porque não há regato, ou rio, caça do<br />
monte: coelhos, lebres, perdizes, galinholas. Enquanto a minerografia<br />
<strong>de</strong> minas nada há a dizer, há abundância <strong>de</strong> pedra grossa para casas,<br />
socalcos; fina não há.<br />
8º A divisão civil antes da era <strong>de</strong> 1834, pertencia ao concelho da<br />
vila <strong>de</strong> Barcelos, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> esse tempo pertence ao concelho da vila <strong>de</strong><br />
Guimarães; a eclesiástica antes <strong>de</strong> 1834, era visita da 3ª parte <strong>de</strong><br />
Sousa e Ferreira, mas tanto antes como agora pertence a Braga; a<br />
militar antes <strong>de</strong> 1834, era do sargento-mor <strong>de</strong> Barcelos, agora do<br />
administrador <strong>de</strong> Guimarães. Não tem havido mudanças mais que tirar<br />
os dízimos e acrescer as décimas.<br />
9º Não há edifícios, há uma capela do Senhor do Padrão, e esta<br />
não está benta para nela se dizer missa, porque em outro tempo<br />
estava um crucifixo todo <strong>de</strong> pedra ao tempo, e um homem freguês<br />
<strong>de</strong>sta freguesia, achando-se enfermo fez voto se o Senhor o livrasse<br />
daquela enfermida<strong>de</strong>, o havia <strong>de</strong> cobrir, e assim o fez. Tem boa<br />
pare<strong>de</strong>, telhado todo assentado em cal, boas partes oleadas, forrada<br />
<strong>de</strong> alvada, e o crucifixo <strong>de</strong>cente como pe<strong>de</strong>, e ainda há passados dois<br />
anos, que se reformou, mas não tem altar, e ainda são algumas<br />
pessoas vivas que se lembram <strong>de</strong> se fazer a capela, e não há bacharel<br />
algum, nem professores.<br />
10º Não há ponte alguma nesta freguesia, bosques não há, não<br />
há vales compridos; há mato suficiente para a cultura, e não há<br />
matas; há alguma lenha, quase a necessária para o consumo; e<br />
quanto a águas <strong>de</strong> regar há bastantes, e on<strong>de</strong> não a há, não há<br />
terreno adoptado para minas.<br />
11º Não há regato algum nesta freguesia.<br />
12º A cultura mais adoptada é milho grosso, feijões, milho alvo,<br />
centeio, painço; os instrumentos para a cultura são: arados, charruas,<br />
segas, enxadas, gra<strong>de</strong>s, foices, machados, machadinhas, foicinhas,<br />
engaços, aluviões, carros, caniças, cestos, seitouros, sacholas,<br />
gadanho.<br />
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Os animais <strong>de</strong> que se usa são <strong>de</strong> bois e vacas; o estrume que se<br />
usa, o natural, junto com mato, folha rapão, fetos, tudo curtido nas<br />
cortes do gado, e os jornaleiros que trabalham na cultura ganham 60<br />
réis, e no sacho ou vindima 80 réis, ou 100 réis.<br />
13º Nesta freguesia não há feiras, as mais próximas são Santa<br />
Ana, Guimarães; são livres, e ven<strong>de</strong>-se nelas objectos <strong>de</strong> toda a<br />
qualida<strong>de</strong>, e quanto aos preços são segundo a irregularida<strong>de</strong> do<br />
tempo, ou a malícia dos humanos.<br />
14º Há doze tecelões que têm carta <strong>de</strong> exame, e, <strong>de</strong>stes, dois já<br />
há passados anos que andam comprando farrapo para o engenho <strong>de</strong><br />
papel, dois alfaiates, dois pedreiros, quatro que vão à Póvoa e ao Porto<br />
conduzirem sardinhas e re<strong>de</strong>s para ven<strong>de</strong>rem nas feiras, e pelas<br />
portas, sete por jornaleiros <strong>de</strong> foice e enxada que trabalham na cultura<br />
e é <strong>de</strong> costume ganharem na cultura 60 réis, e no tempo da vindima,<br />
que são mais procurados, ganham 100 réis, e os pedreiros ganham,<br />
sendo a comer, 80 réis, ou 100 réis, e sendo a seco ganham 160 réis;<br />
os alfaiates ganham 60 réis e não há mais. Não há sacerdote algum<br />
mais que o pároco. Proprietários <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> raiz há quatro, caseiros há<br />
<strong>de</strong>z, fábricas e engenhos não há.<br />
15º Não há monumentos, inscrições ou letreiros existentes, ou<br />
<strong>de</strong>struídos. Quando teve seu princípio esta freguesia, não se sabe, só<br />
sim pelo edifício da igreja se conhece que está feita <strong>de</strong> poucos anos.<br />
Até 1834 era da colação do ordinário com título colado, agora é do<br />
governo.<br />
Os costumes da freguesia: além dos dízimos extintos, há<br />
primícias, ofertas; primícias consta até dois alqueires <strong>de</strong> milho, um <strong>de</strong><br />
centeio, outro <strong>de</strong> milho alvo, um almu<strong>de</strong> <strong>de</strong> vinho, ofertas: os casados<br />
um alqueire <strong>de</strong> milho alvo e os solteiros e viúvos meio alqueire, pelo<br />
baptizado uma galinha e um pão branco, pelos proclames uma galinha,<br />
por assistir ao matrimónio um pão branco.<br />
Há uma romaria nesta freguesia na capela do Senhor do Padrão,<br />
na primeira oitava do Natal <strong>de</strong> pouco concurso do povo. Não há vícios<br />
dominantes; as virtu<strong>de</strong>s são próprias <strong>de</strong> um cristão que professa a<br />
religião <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />
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Há bastantes pobres mas fazem toda a diligência para ganhar<br />
para comprar o pão não vejo porque possa ser mais rica senão<br />
cultivando bem o terreno.<br />
A respeito das doenças dos homens, não tem havido moléstias<br />
notáveis senão a velhice, e a respeito das doenças dos animais, o<br />
curativo ordinário é, digo, a doença ordinária é formigueiro, e o<br />
curativo é queimando com pólvora e azeite a ferver, e se cura <strong>de</strong><br />
sangrias, a gente é <strong>de</strong> uma estatura ordinária, forças suficientes,<br />
duração até 60 anos, 70-80, <strong>de</strong> cem não há nenhum.<br />
16º A igreja, a capela-mor tem <strong>de</strong> comprimento, vinte e um<br />
palmos, <strong>de</strong> largo quinze palmos e meio, <strong>de</strong> altura <strong>de</strong>zanove palmos; o<br />
corpo da igreja tem <strong>de</strong> comprimento cinquenta e dois palmos, <strong>de</strong><br />
largura <strong>de</strong>zoito palmos, <strong>de</strong> altura vinte palmos; tem tribuna, altar-mor<br />
com o sacramento, dois altares colaterais, e no altar da parte do<br />
evangelho, está colocada Nossa Senhora do Rosário e o Menino Deus,<br />
e no altar da parte da epístola, está S. Sebastião; seu orago é o<br />
<strong>Salvador</strong> que está da parte do evangelho no altar-mor, e da parte da<br />
epístola está S. Brás; o orago <strong>de</strong>sta freguesia é <strong>Salvador</strong> <strong>de</strong> <strong>Gandarela</strong><br />
e ignoro don<strong>de</strong> vem o sobrenome; até à era <strong>de</strong> 1834, era da colação<br />
do ordinário com título <strong>de</strong> colado, agora é do governo, e nesse tempo<br />
a côngrua eram os dízimos, que com primícias e as ofertas passavam<br />
<strong>de</strong> cento e tantos mil réis, e agora lhe tem arbitrado <strong>de</strong> côngrua cento<br />
e doze mil réis. Não há painéis nem sepulcros, ou particulares.<br />
Há uma irmanda<strong>de</strong> da Senhora do Rosário; o seu fundo são<br />
120$700, tem 54 Irmãos, tem cada um 4 missas quando falece, e tem<br />
uma missa em cada primeiro Domingo <strong>de</strong> cada mês, e faz-se uma<br />
procissão com a imagem <strong>de</strong> Nossa Senhora e tem a obrigação <strong>de</strong> se<br />
fazer uma festa com missa cantada e sermão. Desta maneira satisfiz<br />
como pu<strong>de</strong> aos artigos supra, e juro in verbo sacerdotis.<br />
<strong>Salvador</strong> <strong>de</strong> <strong>Gandarela</strong>, 6 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1842<br />
O aba<strong>de</strong> Bento Joze Lopes <strong>de</strong> Faria<br />
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Freguesia <strong>de</strong> <strong>Salvador</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Gandarela</strong><br />
1838 1839 1840 1841<br />
32 33 37 37<br />
32 33 37 37<br />
4 4 4 2<br />
16 15 13 13<br />
51 60 58 65<br />
48 53 47 57<br />
2 4 5 4<br />
7 7 9 7<br />
192 209 210 222<br />
2 5 2 6<br />
2 4 4 4<br />
MAPA ESTATÍSTICO<br />
Homens<br />
<strong>Casa</strong>dos<br />
Mulheres<br />
Viúvos<br />
Viúvas<br />
Homens<br />
Menores <strong>de</strong> 30<br />
anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
Mulheres<br />
exclusive Maiores <strong>de</strong> 30<br />
Solteiros<br />
Homens<br />
Mulheres<br />
anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
exclusive<br />
Totalida<strong>de</strong><br />
Sexo masculino<br />
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Sexo feminino<br />
Nascidos<br />
Expostos<br />
5<br />
2<br />
4<br />
2<br />
Sexo masculino<br />
4<br />
4<br />
3<br />
1<br />
Sexo feminino<br />
Mortos<br />
Expostos<br />
2<br />
3<br />
3<br />
3<br />
<strong>Casa</strong>mentos<br />
62<br />
63<br />
62<br />
60<br />
Fogos