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3. Classificação de Artigo Odontomédico-Hospitalar<br />
A fim de possibilitar a aplicação correta e econômica dos meios de desinfecção e esterilização, é necessário<br />
classificar os artigos quanto ao risco potencial de transmissão de infecção ao paciente. Todos os artigos<br />
odontomédico-hospitalares devem sofrer limpeza rigorosa antes de qualquer outro tipo de procedimento.<br />
Em 1968, Spaulding classificou os artigos em três categorias, a seguir:<br />
• Artigos Não-críticos – São todos aqueles que entram em contato com a pele íntegra do paciente,<br />
ou aqueles que não entram em contato com ele, devendo sofrer processos de limpeza ou<br />
desinfecção, dependendo do uso a que se destinam ou do último uso realizado.<br />
Esses artigos apresentam baixíssimo risco de transmissão de infecção pela sua utilização, entretanto<br />
podem servir de fonte para contaminação das mãos dos profissionais que, em conseqüência, poderão carrear<br />
micro-organismos no contato com outro paciente.<br />
• Artigos semi-críticos – São artigos que penetram apenas em contato com mucosa íntegra,<br />
capaz de impedir a invasão dos tecidos subepiteliais. membranas e mucosas intactas geralmente<br />
são resistentes aos esporos bacterianos mais comuns, porém são susceptíveis a infecções por bactérias,<br />
micobactérias e alguns vírus.<br />
A esterilização desses artigos não é obrigatória, embora possa ser desejável em diversas circunstâncias,<br />
como por exemplo, o espéculo vaginal utilizado em cirurgias. Segundo o CDC (Centers for Disease<br />
Control and Prevention), a desinfecção de alto nível é indicada devido aos artigos apresentarem risco intermediário<br />
de transmissão de infecção, independente da doença apresentada pelo paciente do último uso.<br />
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