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A medida do tempo geológico e a idade da Terra.pdf

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Reconhecer a importância <strong>da</strong>s controvérsias e<br />

mu<strong>da</strong>nças conceptuais na construção <strong>do</strong><br />

conhecimento <strong>geológico</strong>, na perspectiva de que a<br />

Ciência não deve ser encara<strong>da</strong> como um acumular<br />

gradual e linear de conhecimentos.<br />

C.T.S<br />

A Ciência está em permanente construção, mas …<br />

o desenvolvimento tecnológico e o contexto<br />

social podem condicionar o avanço <strong>do</strong><br />

conhecimento cientifico.


O <strong>tempo</strong> <strong>geológico</strong> é um <strong>tempo</strong> longo e a <strong>Terra</strong> possui uma<br />

<strong>i<strong>da</strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong> de 4600 M.a.<br />

Durante este perío<strong>do</strong>, desenvolveu-se a Vi<strong>da</strong> na <strong>Terra</strong>,<br />

alterna<strong>da</strong> por extinções em massa, com destaque para o<br />

desaparecimento <strong>do</strong>s dinossauros.<br />

Estes acontecimentos podem ser <strong>da</strong>ta<strong>do</strong>s, contribuin<strong>do</strong> para a<br />

compreensão <strong>da</strong> História <strong>da</strong> <strong>Terra</strong> a qual se encontra regista<strong>da</strong> …


“Os Livros <strong>da</strong> História <strong>da</strong> <strong>Terra</strong>”


“As Palavras <strong>da</strong> História <strong>da</strong> <strong>Terra</strong>”<br />

Dente de<br />

tubarão


Dima – o famoso mamute bebé –<br />

encontra<strong>do</strong> em 1977


Para reconstituir a história <strong>do</strong>s dinossauros foi preciso<br />

<strong>da</strong>tar as cama<strong>da</strong>s onde os fósseis foram encontra<strong>do</strong>s.


DATAÇÃO RELATIVA<br />

Processo de <strong>da</strong>tação que permite<br />

avaliar a <strong>i<strong>da</strong>de</strong> de umas formações<br />

rochosas em relação às outras e a<br />

fenómenos que as afectem.<br />

(descreve os acontecimentos<br />

numa escala de “antes e depois”)<br />

DATAÇÃO ABSOLUTA<br />

Permite determinar a <strong>i<strong>da</strong>de</strong> de<br />

uma rocha, estrato, fóssil ou<br />

certos acontecimentos, em<br />

un<strong>i<strong>da</strong>de</strong>s de <strong>tempo</strong> <strong>geológico</strong><br />

expressas, normalmente, em M.a.<br />

(valor numérico)


COMO DETERMINAR A IDADE RELATIVA<br />

DAS ROCHAS?<br />

TRILOBITES – 580 A 230 M.a.<br />

AMONITES – 400 e 65 M.a.<br />

São bons fósseis de <strong>i<strong>da</strong>de</strong> os seres vivos que:<br />

viveram durante um perío<strong>do</strong> de <strong>tempo</strong> relativamente curto <strong>da</strong> história <strong>da</strong> <strong>Terra</strong>;<br />

Existiram em grande número;<br />

Apresentaram uma ampla distribuição geográfica.


DATAÇÃO RELATIVA<br />

Processo de <strong>da</strong>tação que permite avaliar a <strong>i<strong>da</strong>de</strong> de umas formações<br />

geológicas em relação às outras.<br />

(descreve os acontecimentos numa escala de “antes e depois”)


Na determinação <strong>da</strong> cronologia relativa aplicam-se,<br />

entre outros, os seguintes princípios fun<strong>da</strong>mentais:<br />

Os materiais que formam os estratos depositam-se inicialmente<br />

segun<strong>do</strong> planos horizontais.


Numa sucessão de estratos não deforma<strong>do</strong>s, um estrato é mais<br />

antigo <strong>do</strong> que aquele que o cobre e mais recente <strong>do</strong> que aquele<br />

que lhe serve de base.<br />

Planos de estratificação – relaciona<strong>do</strong>s com<br />

variações litológicas, mineralógicas, químicas,<br />

paleontológicas, …


Aplican<strong>do</strong> …


Praia <strong>do</strong> Baleal - Peniche<br />

Modificações<br />

geométricas na posição<br />

<strong>do</strong>s estratos- Tensões<br />

tectónicas


Inversão de estratos<br />

Dobras<br />

“Princípio <strong>da</strong> sobreposição”


A ocorrência de FALHAS pode inverter a<br />

sequência <strong>do</strong>s estratos.


Estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis<br />

têm a mesma <strong>i<strong>da</strong>de</strong>.<br />

(séc. XIX) admitiu que estratos em locais afasta<strong>do</strong>s<br />

podiam ser correlaciona<strong>do</strong>s com base no registo<br />

fóssil.


Act. Pág. 46)


MAS …<br />

A DATAÇÃO RELATIVA não conseguiu satisfazer to<strong>do</strong>s<br />

aqueles que se questionavam sobre a <strong>i<strong>da</strong>de</strong> de diferentes<br />

acontecimentos, que se encontram regista<strong>do</strong>s nas rochas e,<br />

sobretu<strong>do</strong>, sobre a <strong>i<strong>da</strong>de</strong> <strong>da</strong> própria <strong>Terra</strong>.


COMO DETERMINAR A IDADE ABSOLUTA ?<br />

Na Natureza os átomos podem apresentar-se de<br />

3 formas distintas.<br />

Isótopo<br />

Radioactivo<br />

Datação Radiométrica


Datação Radiométrica<br />

Baseia-se na desintegração regular de isótopos radioactivos<br />

naturais - decaimento radioactivo<br />

A veloc<strong>i<strong>da</strong>de</strong> de desintegração é constante para ca<strong>da</strong> elemento e não é<br />

afecta<strong>da</strong> por condições ambientais, como a temperatura e pressão.<br />

O decaimento é irreversível


Perio<strong>do</strong> de semitransformação, semivi<strong>da</strong> ou meia vi<strong>da</strong> (T1/2)- Tempo<br />

necessário para que se dê a desintegração de metade <strong>do</strong> número de átomos<br />

iniciais de uma amostra (átomos-pais) em átomos-filhos estáveis.


Como fazer <strong>da</strong>tação radiométrica?


Considerações sobre o méto<strong>do</strong> radiométrico:<br />

Mais eficaz na <strong>da</strong>tação de rochas magmáticas;<br />

Apresenta limitações na <strong>da</strong>tação de rochas sedimentares e metamórficas:<br />

as acções metamórficas podem perturbar a relação átomos-pai/átomos-filho,<br />

sain<strong>do</strong>, por exemplo, alguns átomos-filho para fora <strong>do</strong> sistema - erros nos<br />

cálculos;<br />

no caso <strong>da</strong>s rochas sedimentares, a proveniência diversa <strong>do</strong>s grãos <strong>do</strong>s<br />

sedimentos dificulta esta <strong>da</strong>tação.<br />

Em teoria é um méto<strong>do</strong> simples, mas difícil de pôr em prática, porque: as<br />

concentrações de isótopos radioactivos presentes nas rochas são muito baixas e<br />

difíceis de avaliar com precisão; podem-se juntar outros isótopos ao isótopo-pai na<br />

formação inicial <strong>da</strong> rocha ou alguns isótopos-filhos escaparem <strong>da</strong> rede cristalina.


Contu<strong>do</strong> …


VAMOS PRATICAR?


VAMOS APLICAR?<br />

Isótopos Perío<strong>do</strong> de<br />

Original Transforma<strong>do</strong><br />

semitransformação<br />

I<strong>da</strong>de que pode ser<br />

<strong>medi<strong>da</strong></strong><br />

Carbono-14 Azoto-14 5730 a. 100 a. – 70 000 a.<br />

Potássio-40 Árgon-40 1300 M. a. 100 000 a. – 4600 M. a.<br />

Cálcio-40<br />

Rubídio-87 Estrôncio-87 4700 M. a. 10 M. a. – 4600 M. a.<br />

1. Indique o par de isótopos (isótopo-pai/isótopo-filho) que melhor permite cobrir<br />

a gama de <strong>i<strong>da</strong>de</strong>s <strong>da</strong>s formações cenozóicas?<br />

2. Indique o par de isótopos que não poderia ser utiliza<strong>do</strong> na <strong>da</strong>tação de formações<br />

rochosas com fósseis de dinossauros?<br />

3. Por desintegração de 1 g de potássio-40, ao fim de 2600 M. a., restam:<br />

a) 0 g b) 0,5 g c) 0,25 g d) 0,75 g


O <strong>tempo</strong> <strong>geológico</strong> é um <strong>tempo</strong> longo;<br />

a <strong>Terra</strong> tem uma <strong>i<strong>da</strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong> de 4.600 M. a.<br />

DATAÇÃO<br />

pode<br />

ser<br />

permitiu<br />

elaborar<br />

DATAÇÃO<br />

ABSOLUTA<br />

DATAÇÃO<br />

RELATIVA<br />

utiliza<br />

baseia-se<br />

ESCALA DE<br />

TEMPO GEOLÓGICO<br />

DECAIMENTO DE<br />

RADIOISÓTOPOS<br />

PRINCÍPIO DA<br />

SOBREPOSIÇÃO<br />

DOS ESTRATOS<br />

PRINCÍPIO DA<br />

IDENTIDADE<br />

PALENTOLÓGICA<br />

(REGISTO<br />

FÓSSIL)


www.profareal.pt


Combinan<strong>do</strong> técnicas de <strong>da</strong>tação absoluta e de<br />

<strong>da</strong>tação relativa, os geológos determinaram a sequência<br />

cronológica <strong>do</strong>s acontecimentos que marcaram, ao longo <strong>do</strong>s<br />

<strong>tempo</strong>s, a história <strong>da</strong> <strong>Terra</strong>. A partir desta sequência<br />

construíram a escala de <strong>tempo</strong> <strong>geológico</strong>.


AS EXTINÇÕES EM MASSA


Escala<br />

<strong>do</strong><br />

Tempo<br />

Geológico<br />

Extinção de 25% <strong>da</strong>s famílias animais<br />

Extinção de 50% <strong>da</strong>s famílias animais


E<br />

S<br />

C<br />

A<br />

L<br />

A<br />

D<br />

E<br />

T<br />

E<br />

M<br />

P<br />

O<br />

G<br />

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A HISTÓRIA DA TERRA NUM MÊS


Geoinformação, Geoinformação, Geoinformação, …

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