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Nesse sentido, novos <strong>para</strong>digmas foram introduzidos <strong>para</strong> a gestão dos recursos<br />

hídricos, suscitando discussões acerca da melhoria da eficiência de uso da água, isto é, como<br />

incrementar a produção por unidade de água consumida. Calvache et al. (1997) citam que o<br />

uso eficiente da água pelas culturas agrícolas depende, sobretudo, das condições físicas do<br />

solo, das condições atmosféricas, do estado nutricional das plantas, de fatores fisiológicos, da<br />

natureza genética e do seu estádio de desenvolvimento.<br />

Segundo Coelho et al. (2005) a otimização dessa eficiência <strong>para</strong> a sustentabilidade<br />

dos recursos hídricos pode ser alcançada de duas formas: com base nas curvas de respostas<br />

físicas da produtividade e da eficiência de uso da água (EUA), onde a EUA é calculada pela<br />

razão entre a produtividade e a quantidade de água aplicada na cultura; e a outra forma é<br />

criando meios de reduzir a lâmina aplicada trabalhando favoravelmente nos fatores que<br />

reduzem a evapotranspiração da cultura (ETc), basicamente pelo aumento da resistência<br />

estomática com práticas de sombreamento, isto é a resistência de abertura dos estômatos nas<br />

folhas, ou pela resistência aerodinâmica das plantas através da utilizando quebraventos, que é<br />

a resistência ao transporte de massas de ar na vegetação.<br />

No primeiro caso, o aumento da EUA pode ser feito atuando-se no numerador da<br />

razão, aumentando a produtividade <strong>para</strong> a mesma quantidade de água aplicada ou reduzindo o<br />

denominador da razão, isto é, a lâmina aplicável de forma a não diminuir, significativamente,<br />

a produtividade, o que implicaria na manutenção de uma alta eficiência da irrigação.<br />

Na Bacia do Jaguaribe, em especial nos cultivos perenes, onde o investimento é<br />

maior e requer um período de maturação dos cultivos <strong>para</strong> retorno do capital investido, há<br />

uma grande necessidade de se dispor de informações que possibilitem o controle e a decisão<br />

automática do início e término das irrigações, que atendam requisitos mínimos de eficiência<br />

aliados a economia de energia e racionalização do uso da água, estabelecendo uma relação<br />

benefício/custo favorável.<br />

Segundo Hernandez (1994), existem várias metodologias e critérios <strong>para</strong><br />

estabelecer programas de irrigação, que vão desde simples turnos de rega a <strong>completo</strong>s<br />

esquemas de integração do sistema solo-água-planta-atmosfera. Uma redução dessa lâmina de<br />

irrigação aplicada proporcionaria uma diminuição no número de horas de funcionamento dos<br />

sistemas, com uma economia no consumo de energia elétrica, permitindo minimizar impactos<br />

ambientais e aumentar a atratividade da atividade agrícola.<br />

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