Bio-Coccivet R - Biovet
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A vacina é constituída de uma suspensão viável<br />
das seguintes espécies de Eimerias: E.<br />
acervulina; E. brunetti; E. maxima; E. necatrix;<br />
E. praecox; E. tenella e E. mitis, isoladas de<br />
amostras de campo, no Brasil, e multiplicadas<br />
em aves livres de agentes patogênicos<br />
específicos (SPF - Specific Pathogen Free).<br />
Inovações - <strong>Bio</strong>-<strong>Coccivet</strong> R inova também em<br />
outros aspectos. Sua formulação, por exemplo,<br />
incorpora um diluente especial que permite a<br />
administração associada a outras vacinas virais<br />
(Gumboro, Newcastle, Bronquite etc.). Outro<br />
destaque é sua forma diferenciada de aplicação,<br />
que segundo reportagem da revista Avicultura<br />
Industrial é o "calcanhar de Aquiles das vacinas<br />
contra coccidiose aviária" (veja edição nº<br />
04/2005 da revista).<br />
Embora possa ser administrada como as<br />
vacinas concorrentes (via spray nas aves de um<br />
dia de idade, no incubatório), recomenda-se que<br />
a <strong>Bio</strong>-<strong>Coccivet</strong> R seja aplicada por via ocular, na<br />
primeira semana de vida, podendo ser realizada<br />
após o manejo de debicagem (quando<br />
realizado).<br />
"A aplicação por via ocular assegura que todas<br />
as aves sejam devidamente vacinadas e<br />
também que recebam a dosagem correta. Isso<br />
garante, por conseguinte, que as aves<br />
desenvolvam rapidamente uma imunidade<br />
contra as sete espécies de Eimerias", explica o<br />
responsável por todo o desenvolvimento técnico<br />
da vacina, Dr. Juan Solis, assessor técnico do<br />
Laboratório <strong>Bio</strong>vet e pesquisador<br />
internacionalmente reconhecido na área de<br />
coccidiose aviária.<br />
Prof. Dr. Arthur Gruber, Professor Associado da USP<br />
Tecnologia - Nada disso foi fruto do acaso.<br />
Devido às severas limitações para o diagnóstico<br />
de espécies e cepas a partir dos métodos<br />
tradicionais, novas técnicas bioquímicas e<br />
moleculares foram empregadas no processo de<br />
desenvolvimento da <strong>Bio</strong>-<strong>Coccivet</strong> R.<br />
Por exemplo, com o intuito de se reduzir o<br />
tempo requerido e aumentar a especificidade do<br />
diagnóstico, o Laboratório <strong>Bio</strong>vet implantou em<br />
seu Centro de Pesquisa o PCR multiplex para<br />
Eimeria. Trata-se de uma técnica desenvolvida<br />
recentemente na Universidade de São Paulo, e<br />
publicada internacionalmente (Fernandez et al.,<br />
2003), que permite o diagnóstico simultâneo,<br />
rápido e preciso das sete espécies de Eimerias<br />
de galinha doméstica, utilizando-se apenas uma<br />
única reação.<br />
Com relação à diferenciação de cepas, o<br />
desafio era até maior, não existindo no mundo<br />
um teste confiável e rápido que permitisse a<br />
discriminação precisa, especialmente a partir de<br />
amostras mistas de campo.<br />
Para esse fim, foi estabelecida uma parceria<br />
tecnológica entre a Universidade de São Paulo<br />
e o Laboratório <strong>Bio</strong>vet, com vistas ao<br />
desenvolvimento de um ensaio para a<br />
discriminação de cepas de Eimeria tenella, E.<br />
acervulina e E. maxima.<br />
O resultado desse desenvolvimento foi a<br />
obtenção de marcadores moleculares do tipo<br />
microssatélite. Trata-se de marcadores<br />
atualmente empregados, por exemplo, em<br />
medicina forense e em estudos de doenças<br />
genéticas. Assim, torna-se possível estabelecer,<br />
por meio da genotipagem molecular, o<br />
monitoramento epidemiológico e discriminação<br />
das amostras vacinais e de campo. Toda essa<br />
tecnologia foi incorporada no desenvolvimento<br />
da <strong>Bio</strong>-<strong>Coccivet</strong> R, tornando-a a única vacina no<br />
mundo a contar com um sistema exclusivo de<br />
marcação molecular.<br />
Rastreabilidade - "A participação do nosso<br />
laboratório, na Universidade de São Paulo,<br />
nesse projeto do <strong>Bio</strong>vet, se deu através do<br />
desenvolvimento do sistema de diagnóstico e de<br />
toda a parte de monitoração molecular - através<br />
de técnicas de <strong>Bio</strong>logia Molecular - para o<br />
processo de produção, controle e<br />
monitoramento da <strong>Bio</strong>-<strong>Coccivet</strong> R", explica o<br />
Prof. Dr. Arthur Gruber, Professor Associado da<br />
USP.<br />
Como fruto desse trabalho, o <strong>Bio</strong>vet é o primeiro<br />
laboratório do mundo a produzir vacinas contra<br />
coccidiose aviária em conformidade com os<br />
modernos conceitos de rastreabilidade, cada<br />
vez mais indispensáveis à avicultura. Veja a<br />
seguir o que o Prof. Dr. Gruber diz sobre isso:<br />
- Em paralelo ao desenvolvimento da vacina, o<br />
<strong>Bio</strong>vet passa a oferecer uma tecnologia que<br />
permite, em uma única palavra, rastreabilidade.<br />
Monitoramento. Ou seja, graças ao trabalho que<br />
nós estamos desenvolvendo em parceria com o<br />
Laboratório, teremos uma impressão digital de<br />
amostras de Eimerias, tanto de campo como de<br />
uso comercial, incluindo até mesmo vacinas<br />
comercialmente disponíveis. Em outras<br />
palavras, não apenas seremos capazes de<br />
diferenciar quaisquer cepas, mas seremos<br />
capazes de identificar cepas presentes nas<br />
vacinas do <strong>Bio</strong>vet, assim como cepas de<br />
quaisquer outras vacinas comerciais. Não