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Coccidiose Bovina e Posistac - Nutrideal

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Na primeira geração logo após o rompimento dos esquizontes, são liberados muitos<br />

merozoitos que continuarão outra geração de esquizontes. Este processo pode se<br />

repetir por várias vezes, em um curto espaço de tempo antes da fase sexuada do<br />

ciclo. Chamamos esta fase sexuada de gametogênese, que ocorre no ambiente<br />

intracelular, onde chamamos de macrogametas (fêmeas) serão fertilizados pelos<br />

microgametas (machos), que resultará na formação de novos oocistos, que serão<br />

excretados nas fezes, continuando este processo infinito do ciclo parasitário.<br />

Durante o desenvolvimento deste ciclo de vida, isto é com um desafio pesado, termos<br />

a destruição células epiteliais destruídas pela coccidia. Teoricamente teremos cada<br />

oocisto desenvolvendo 28 milhões novos organismos.<br />

Sinais da <strong>Coccidiose</strong>.<br />

Os sinais clínicos da coccidiose são difíceis de serem vistos, ou podem não ocorrer.<br />

Depois de um pesado desafio os sinais serão visíveis, mas quando isto ocorre já<br />

tivemos um grande prejuízo, pois os sinais clínicos aparecem após 15 dias da infecção<br />

ou mais tarde.<br />

Poderemos observar ate duas manifestações em separado da coccidiose, mas quando<br />

a infecção alcançar proporções clinicas. O mais comum destes sintomas é freqüente<br />

diarréia, os animais afetados exibirão uma diarréia sanguinolenta e fétida com<br />

presença de muco e sangue. Pode ocorrer o prolapso do reto e a temperatura poderá<br />

ser normal ou ligeiramente elevada. Os animais que apresentam os sintomas de<br />

apetite reduzido, e o diagnostico poderá ser confirmado em exame microscópico com<br />

a presença de oocistos nas fezes.<br />

O tempo de ocorrência clinica da coccidiose é de 5 a 6 dias e em situações severas<br />

poderá aparecer uma segunda manifestação da doença que é a nervosa, a causa<br />

real do aparecimento dos sinais nervos são desconhecidos.<br />

A Transmissão da coccidiose.<br />

A transmissão da coccidiose é obviamente, fecal / oral, a maioria dos animais, contudo<br />

são expostos a coccidia em algum momento de sua vida, deste modo à ocorrência da<br />

doença é relacionada a outros fatores epidemiológicos. Provavelmente o mais comum<br />

dos fatores, são relacionados a um ambiente contaminado (desafio pesado), e uma<br />

baixa imunidade devido ao stress provocado por diversas condições, tais como<br />

mudança de ambiente, transporte, mudança de lote etc.<br />

Os oocistos esporulados sobrevivem em condições favoráveis, especialmente em<br />

áreas úmidas, sombreadas, também sobrevive a frio intenso (-25 0 C por 2 meses).<br />

Os surtos de coccidiose ocorrem particularmente em animais confinados e sobre as<br />

condições de calor intenso e umidade, que favorecem a esporulação dos oocistos.<br />

Deste modo à transmissão ocorrera com os animais lambendo um ao outro sujo, ou<br />

atreves da contaminação fecal dos cochos de água e alimentação.<br />

A ocorrência de novos casos de coccidiose tem sido observada, principalmente nos<br />

meses de inverno entre maio a agosto. Esta ocorrência esta ligada mais pela queda da<br />

umidade do que as condições de desafio alto.<br />

Tratamento da <strong>Coccidiose</strong><br />

Quando deparamos com os sinais clínicos da doença, já esta estabelecido um dano<br />

que poderá ser de grande ou pequena monta. O tratamento realizado após o<br />

aparecimento dos sinais clínicos, é uma abordagem do problema que se mostra<br />

ineficiente, ou inadequado para a coccidiose.<br />

Para esta abordagem tardia da doença, deveremos indicar para o tratamento,<br />

medicamentos que agem no final do ciclo da coccidia. Deste modo os tratamentos<br />

tradicionais utilizando-se de drogas como sulfa (sulfametazona ou sulfaquinolona) ou<br />

amprolium é apropriada. Para os animais que apresentam um quadro mais agudo da<br />

doença, seria recomendado a terapia com uso de soluções eletrolíticas (soro) para a

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