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BRENO FORTES/CB/D.APRESS<br />
ESTADO DE MINAS ● TERÇA-FEIRA, 1 3 D E M ARÇO DE 2012 ●EDITORA-ASSISTENTE: Marlyana Tavares ● E-MAIL: turismo.em@uai.com.br ● TELEFONE: (31) 3263-5333<br />
TURISMO<br />
JOANA GONTIJO/PORTALUAI/D.A PRESS<br />
CURAÇAO<br />
Willemstad –Com altas temperaturas durante<br />
oano inteiro, <strong>Curaçao</strong> –ilha caribenha localizada<br />
a60quilômetros da Venezuela –não étão<br />
grande que precise ser desbravada por muitos<br />
dias nem tão pequena que não permita conhecer<br />
lugares apaixonantes. Nos 472 quilômetros<br />
quadrados de área, com cerca de 40 praias e<br />
baías, as cores vivas, acomida apimentada, os saborosos<br />
drinques e a diversidade cultural<br />
atraem turistas de todo omundo, principalmente<br />
da Venezuela edaHolanda.<br />
Mas são os brasileiros que, na maioria das<br />
vezes, acabam se destacando eencantando os<br />
curaçolenhos com sua alegria ímpar eseu gosto<br />
pelas compras. Para este ano, ailha caribenha<br />
já anunciou ameta de atrair 50% mais visi-<br />
TEMPOS DE<br />
OUTRORA<br />
Amantes de carros,<br />
motos ebicicletas<br />
podem matar saudade<br />
em museus de Bichinho<br />
(MG) ePirenópolis(GO)<br />
Essência<br />
caribenha<br />
KELLY ALMEIDA<br />
❚ ❚<br />
LEIA MAIS SOBRE CURAÇAO<br />
PÁGINAS4A7<br />
tantes do maior país da América do Sul (em<br />
2011, foram 9mil).<br />
Quem pretende ir a<strong>Curaçao</strong> não precisa se<br />
preocupar com oidioma. Os nativos falam inglês,<br />
espanhol, holandês epapiamento (idioma<br />
local que mistura várias línguas). De alguma forma,<br />
acomunicação sempre acontece.<br />
Atualmente, <strong>Curaçao</strong> émais conhecida como<br />
destino de casais em lua de mel. Mas opaís também<br />
está preparado para receber famílias, viajantes<br />
de negócios etodos os tipos de turistas. Há<br />
cerca de 35 hotéis para atendê-los eótimos passeios.<br />
Paraquemgosta de diversão aquática, os<br />
mergulhos –feitos numa água com boa visibilidade<br />
etemperatura média de 26ºC –não podem<br />
ficar de fora do roteiro.<br />
PÁGINA 8
2<br />
GUIA DO TURISTA<br />
■ ÓRGÃOS DE TURISMO<br />
● MINISTÉRIO DO TURISMO<br />
(61)2023-8100<br />
www.turismo.gov.br<br />
● SECRETARIADOTURISMO/MG<br />
(31)3915-9454/9459<br />
www.turismo.mg.gov.br<br />
● BELOTUR<br />
(31) 3277-9797<br />
www.belotur.com.br<br />
■ CONSUMIDOR<br />
● PROCON MUNICIPALBH<br />
(31) 3277-9503<br />
www.pbh.gov.br<br />
● PROCON ASSEMBLEIA<br />
(31) 2108-5500<br />
www.almg.gov.br<br />
● JUIZADO DASRELAÇÕES DE<br />
CONSUMO<br />
(31) 3271-3108<br />
● DEPARTAMENTODEDEFESA<br />
DO CONSUMIDOR<br />
(61) 3429-3942<br />
www.portal.mj.gov.br/dpdc/<br />
■ APOIO AO VIAJANTE<br />
● EMBAIXADAS BRASILEIRAS<br />
NO EXTERIOR<br />
www.itamaraty.gov.br<br />
● PORTALCONSULAR–MINISTÉRIO<br />
DASRELAÇÕESEXTERIORES<br />
www.portalconsular.mre.gov.br<br />
● RECEITAECONSULADO<br />
www.receita.fazenda.gov.br/adu<br />
ana/Viajantes/ViajanteChegBrasi<br />
lSaber.htm<br />
■JUIZADOS DA INFÂNCIA E<br />
JUVENTUDE EM BELO<br />
HORIZONTE<br />
AEROPORTO DA PAMPULHA<br />
(31) 3273-3174<br />
PÁTIO SAVASSI<br />
(31) 3288-3897<br />
RODOVIÁRIA<br />
(31) 3273-3174<br />
■ SETORAÉREO<br />
● ANAC -AGÊNCIA NACIONAL<br />
DE AVIAÇÃOCIVIL<br />
0800-725-4445<br />
www.anac.gov.br/falenac<br />
● INFRAERO<br />
0800-727-1234<br />
www.infraeo.gov.br,clique em<br />
ouvidoria.<br />
● MINISTÉRIO DA DEFESA<br />
www.defesa.gov.br<br />
● DEPARTAMENTODECONTROLE<br />
AÉREO/ COMANDODA<br />
AERONÁUTICA<br />
(21)2101-6234<br />
www.decea.gov.br<br />
■ SAÚDE DO VIAJANTE<br />
● ANVISA–AGÊNCIA NACIONAL<br />
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA<br />
*Atendimento<br />
BH:(31) 3277-5369<br />
Aeroporto de Confins: (31)<br />
3689-2009<br />
*Certificado Internacional de<br />
VacinaçãoeProfilaxia (CIVP):<br />
www.anvisa.gov.br/viajante<br />
■ ADUANA<br />
● RECEITAFEDERAL<br />
146 (receitafone) ou 08800<br />
702-1111 (ouvidoria)<br />
www.receita.fazenda.gov.br<br />
■ IMIGRAÇÃO, EMIGRAÇÃO<br />
EPASSAPORTES<br />
● POLÍCIAFEDERAL<br />
0800-978-2336<br />
www.dpf.gov.br<br />
■■ EMBARQUE<br />
EDESEMBARQUE<br />
AEROPORTOS<br />
● Tancredo Neves/Confins (MG)<br />
(31) 3689-2700<br />
● Pampulha (MG)<br />
(31) 3490-2000<br />
● ConexãoAeroporto<br />
Ônibus executivo: saída da Av.<br />
Álvares Cabral, 387, Centro,edo<br />
Aeroporto de Confins<br />
(31) 3689-2415/(31) 3224-1002<br />
www.conexaoaeroporto.com.br<br />
RODOVIÁRIA BH<br />
(31) 3271-3000<br />
www.rodoviariabelohorizonte.<br />
com.br<br />
VIAJEE LEGAL<br />
ESTAÇÃOFERROVIÁRIA BH<br />
(31)3273-5976<br />
■ COMPANHIAS AÉREAS<br />
NACIONAIS*<br />
● TAM<br />
0800-123-200<br />
www.tam.com.br<br />
● Gol/Varig<br />
0800-704-0465<br />
www.voegol.com.br<br />
● Webjet<br />
0800-723-1234<br />
www.webjet.com.br<br />
● Azul<br />
0800-702-1053<br />
www.voeazul.com.br<br />
● Trip<br />
0800-770-3757<br />
www.voetrip.com.br<br />
● Passaredo<br />
0800-770-3757<br />
www.voepassaredo.com.br<br />
● Pantanal<br />
0800-770-3970<br />
www.voepantanal.com.br<br />
*Consulte serviços de atendimento<br />
ao deficiente visual<br />
■ COMPANHIAS AÉREAS<br />
INTERNACIONAIS<br />
● Aerolíneas Argentinas<br />
0800-707-3313<br />
www.aerolineas.com.ar<br />
● Aeroméxico<br />
(11) 3253-3888<br />
www.aeromexico.com<br />
● Air Canadá<br />
(11) 3254-6630<br />
www.aircanada.com.br<br />
● Air France<br />
4003-9955<br />
www.airfrance.com.br<br />
● Alitalia<br />
(11) 2171-7610<br />
www.alitalia.com.br<br />
● All Nippon Airways<br />
(11) 2141-2121<br />
www.fly-ana.com.br<br />
● American Airlines<br />
0300-789-7778<br />
www.aa.com.br<br />
● Avianca<br />
0800-891-8668<br />
www.avianca.com.br<br />
● British Airways<br />
4004-4440<br />
www.british-airways.com<br />
● Copa Airlines<br />
0800-771-2672<br />
www.copaair.com<br />
● Cubana de Aviación<br />
(11) 3214-4571<br />
www.cubana.cu<br />
● Delta Air Lines<br />
0800 8812121<br />
www.delta.com<br />
● Iberia<br />
(61) 3398-3168<br />
www.iberia.com.br<br />
● Japan Airlines<br />
(11) 3175-2270<br />
www.jal.com.br<br />
● KLM<br />
0800-888-1888<br />
www.klmbrasil.com.br<br />
● Lab Airlines<br />
0800-118-111<br />
www.labairlines.com.br<br />
● Lan Chile<br />
0800-761-0056<br />
www.lanchile.com.br<br />
● Lufthansa<br />
(11) 3048-5800<br />
www.lufthansa.com.br<br />
● South African<br />
(11) 3065-5115<br />
www.flysaa.com<br />
● TAP<br />
0300-210-7070<br />
www.flytap.com<br />
● United Airlines<br />
0800-16-2323<br />
www.ual.com.br<br />
hotelbrasil.com.br<br />
Ótima cozinha- Facilidades de pagto<br />
Grupo 3° Idade-Reunião de família<br />
ex formandos-Encontro religioso<br />
(35)3332-5155 /0800(035)1313<br />
ESTADO DE MINAS ● T E R Ç A - F E I R A , 1 3 D E M A R Ç O D E 2 0 1 2<br />
EUA<br />
Passaporte<br />
evisto<br />
Vou aOrlando em janeiro de 2013 e<br />
meu passaporte vence quatro<br />
meses antes de minha viagem<br />
internacional. Já omeu visto<br />
americano continuará válido mesmo<br />
após aexpiração do passaporte. Preciso<br />
renovar opassaporte?<br />
Luiz Kojima/BH<br />
Ogoverno americano estabelece que o<br />
turista deve portar passaporte<br />
atualizado, com validade mínima de<br />
seis meses. Já ovisto de entrada nos<br />
EUA pode ser utilizado até adata de<br />
sua expiração. Lembre-se que você<br />
deverá solicitar arenovação do seu<br />
passaporte brasileiro, preenchendo os<br />
documentos disponibilizados no site<br />
da Polícia Federal<br />
(http://www.dpf.gov.br/).<br />
CARRINHO<br />
Cota de<br />
importação<br />
Tenho uma filha de oito meses e<br />
pretendo viajar para Orlando. Gostaria<br />
de saber se ocarrinho de bebê está<br />
inserido na cota de importação.<br />
Joana Medeiros/Nova Lima<br />
Prezada Joana, se obebê for junto na<br />
viagem internacional, ocarrinho não<br />
entra na cota de importação (U$ 500,<br />
via aérea, eU$300, via terrestre ou<br />
marítima). Já se obebê não for, o<br />
carrinho entra na cota de importação.<br />
L UCIANA ATHENIENSE<br />
TURISMO<br />
Envie sua pergunta para viajelegal.mg@diariosassociados.com.br<br />
Acesse também osite www.uai.com.br/viajelegal<br />
Aventura,sim<br />
acidente, não<br />
No dia 1º deste mês fomos surpreendidos com novo acidente fatal envolvendo a<br />
prática do turismo de aventura (montanhismo): ojovem Felipe Santos escorregou e<br />
caiu em uma fenda na região do vulcão Villarrica, localizado a800 quilômetros ao sul<br />
de Santiago(Chile). Segundo informações da imprensa chilena enacional, obrasileiro<br />
integrava uma excursão monitorada por uma empresa de turismo legalizada pelas<br />
autoridades chilenas.<br />
Oguia local explicou que oacidente ocorreu porque um dos turistas tropeçou,<br />
caiu earrastou os demais para uma fenda. Esclarece também que obrasileiro,<br />
quando escorregou, assustou-se enão fincou opiolet, oque ofez deslizar ecair na<br />
fenda.<br />
Olamentável incidente levou àmorte dois turistas (brasileiro emexicano), causou<br />
ferimentos graves em outro turista chileno eferimentos leves em um suíço. A<br />
agência de turismo que fez opasseio informou seguir todas as normas de segurança<br />
eapolícia chilena abriu investigação para apurar se houve negligência dos guias ou<br />
descuido do brasileiro.<br />
Orisco de acidente na prática do montanhismo, como em outras modalidades de<br />
esporte de aventura, épresumido, entretanto não exonera aresponsabilidade da<br />
empresa contratante de conservar os equipamentos necessários àutilização, além da<br />
necessidade de capacitar, de forma adequada, seus guias/monitores.<br />
No presente caso, até omomento, apolícia chilena não concluiu oinquérito<br />
que verifica se oguia apresentou otreinamento adequado para os turistas em<br />
relação ao manuseio dos equipamentos, como se descolar na montanha<br />
vulcânica, ou se oacidente foi motivado apenas por um desequilíbrio de um dos<br />
componentes da excursão.<br />
Cuidados Os principais riscos da escalada são grandes quedas, torções,<br />
insolação, hipotermia, fortes mudanças climáticas eavalanches. Equipamentos<br />
inadequados epráticas de segurança ultrapassadas também podem causar<br />
acidentes. Entidades especializadas nessa prática esportiva ressaltam algumas<br />
dicas de segurança: quando aescalada for em vias com equipamentos de<br />
proteção fixa, avalie seu estado; mesmo quando em boas condições, as<br />
ancoragens de parada eboulders deverão receber proteção dupla; estabeleça um<br />
programa de emergência eresgate; procure sempre um bom curso, com<br />
instrutores credenciados; realize aatividade com um monitor ou instrutor local<br />
com notório conhecimento da região. Para maiores informações, acesse osite da<br />
Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo (www.femesp.org )<br />
VOO<br />
Atraso e<br />
dano moral<br />
Tive um atraso de voo de cinco horas e<br />
aempresa aérea forneceu, durante o<br />
período de espera, almoço. Mesmo<br />
após ter recebido essa assistência,<br />
posso solicitar reparação por<br />
danos morais?<br />
Afonso Dias/Barbacena<br />
Afonso, opassageiro consegue obter<br />
reparação por danos morais motivado<br />
pelo atraso da empresa aérea somente<br />
ao propor ação judicial. Nesses casos,<br />
apesar de aempresa ter fornecido<br />
auxílio material (almoço), há decisões<br />
judiciais determinando acondenação<br />
por danos morais amparadas pela<br />
legislação consumerista (art. 6, VI do<br />
CDC), em virtude da fadiga edo<br />
estresse causado pelo longo período<br />
de espera.<br />
CLIQUE<br />
DO LEITOR<br />
MANDE SUA FOTO ETESTEMUNHO DEVIAGEM PARA<br />
ASEÇÃO “CLIQUE DOLEITOR”, DO CADERNO TURISMO, PARA A<br />
AV.GETÚLIO VARGAS,291, FUNCIONÁRIOS,BELO HORIZONTE-MG, CEP: 30.112.020 OU<br />
PELO E-MAIL:turismo.em@uai.com.br<br />
PuntaCana<br />
Punta Cana éuma cidade litorânea, localizada no<br />
extremo leste da República Dominicana, no <strong>Caribe</strong>.<br />
Viajei para lá em janeiro deste ano efiquei<br />
maravilhada com oconforto do resort, as praias<br />
maravilhosas easimpatia do povo dominicano. A<br />
cidade oferece vários passeios deliciosos e<br />
inesquecíveis, como mergulho em alto-mar, diversão<br />
com golfinhos, foca eaté tubarões, tudo feito com<br />
muita segurança. Recomendo aviagem aqualquer<br />
pessoa que queira realmente se divertir.<br />
■ Carolina Carvalhais,deBeloHorizonte<br />
EMBARQUE<br />
EUROPA<br />
Trilhos eesporte<br />
ARQUIVOPESSOAL<br />
Embarcar em um trem de luxo na Inglaterra e<br />
percorrer uma rota de famosas corridas de cavalo,<br />
carros antigos ou disputas de tênis pelo país tem<br />
cara de ser inesquecível. Dois trens da coleção Orient-<br />
Express trazem este ano um roteiro montado<br />
exclusivamente para quem quer curtir obalançar dos<br />
trilhos eapostar dinheiro na Chester Races,<br />
Cheltenham Races, Goodwood Revival enoGrand<br />
National. São oito roteiros com saídas até dezembro. Os<br />
preços variam apartir de 355 euros por pessoa.<br />
www.orient-express.com<br />
● VALE VERDE<br />
Em março,todo sábado é<br />
dia de feijoada no Vale<br />
VerdeParque Ecológico. Eo<br />
pratonãovem sozinho: os<br />
clientes terãodebrinde<br />
uma caipirinha feita coma<br />
cachaça branca da Vale<br />
Verde. Para aproveitar o<br />
descanso depois do<br />
almoço,oparque conta<br />
comdiversas atrações<br />
focados no públicoinfantil e<br />
adulto.Aentrada custa<br />
R$ 18 paraadultos. Crianças<br />
eidosos pagam meia.<br />
(31) 3079.9171<br />
www.valeverde.com.br<br />
VIAGENS NO MUNDO<br />
● ARTESANATO BAIANO<br />
ORIENT EXPRESS/DIVULGAÇÃO<br />
US$2 trilhões<br />
Éovalor total da contribuiçãodoturismo paraa<br />
economia mundial este ano,segundo oConselho Mundial de<br />
Viagem eTurismo (WTTC). AÁsia registrará omaior<br />
crescimento,com 6,7%, graças àsmaiores rendas da<br />
populaçãodaChina edaÍndia.<br />
SECRETARIADETURISMO DA BAHIA/DIVULGAÇÃO<br />
ORecôncavo Baiano vairespirar artesanato na semana santa. A<br />
tradicional FeiradeCaxixis,existente há três séculos,acontece<br />
de 5a8deabril em Nazaré, a216 quilômetros de Salvador.<br />
Serão200 estandes reservados paraexpositores de objetos<br />
como miniaturas,moringas,potes,jarras,luminárias ebonecas,<br />
além de showscom ÉoTchan, Parangolé, AdãoNegro, Oswaldo<br />
Montenegro, entreoutros nomes. Otema deste ano é“Compaz<br />
eamor,assim eu vou!”<br />
● TRUTADE<br />
SANTOANTÔNIO<br />
DO PINHAL<br />
Vaiaté dia 8deabril o12º<br />
Festival da Truta, em Santo<br />
Antônio do Pinhal, a180<br />
quilômetros de SãoPaulo.Cada<br />
restaurante preparaumprato<br />
especial à base do peixe, em<br />
meio agrande diversidade de<br />
receitas possíveis,como truta ao<br />
vinho tinto etruta ao limãocom<br />
ervasfinas elimão. Acidade<br />
chega areceber cerca de 20 mil<br />
turistas durante oevento.<br />
www.santoantoniodopinhal.<br />
sp.gov.br
ESTADO DE MINAS ● T E R Ç A - F E I R A , 1 3 D E M A R Ç O D E 2 0 1 2<br />
TURISMO<br />
❚ EM MINAS<br />
Mostra deturismo realizada na Serraria Souza Pinto reuniu quase 1,5 mil visitantes.<br />
Diversidade cultural edeatrações evidenciam momento atual da atividade no Brasil<br />
Dia de feiraFOTOS:<br />
BETO MAGALHÃES/EM/D.A.PRESS<br />
ALFREDO DURÃES<br />
Dizem –principalmente na<br />
Bahia –que baiano não nasce,<br />
estreia. Eháquem vá adiante e<br />
vire, vejam só, baiano profissional.<br />
Com tanta mística criada<br />
em torno da figura daqueles<br />
que nasceram no mesmo solo<br />
de Caymmi eCaetano énatural<br />
que acoisa se materialize. Que<br />
saia do imaginário e, de repente,<br />
apareça ali, na sua frente. E<br />
quem melhor para cumprir esse<br />
papel que abaiana? Aquela<br />
do vestidão rodado, da fitinha<br />
do Senhor do Bonfim, do tabuleiro,<br />
do acarajé.<br />
Vicência Santos de Souza é<br />
assim. Funcionária administrativa<br />
da Bahiatursa (órgão<br />
oficial de turismo da Bahia),<br />
ela não perde aoportunidade<br />
de, em feiras da área, virar atípica<br />
personagem. Sai acalça<br />
jeans eamalha eentram em<br />
cena oturbante, os muitos colares,<br />
pulseiras eoindefectível<br />
vestido. Elávai ela pelo Brasil<br />
afora, mostrando, efetivamente,<br />
oque abaiana tem.<br />
Na quinta-feira à tarde,<br />
com osol batendo na casa dos<br />
34 graus, Vicência suava, enquanto<br />
amarrava as famosas<br />
fitinhas no pulso de pessoas,<br />
com direito atrês pedidos. Para<br />
quem não sabe, ela confirma:<br />
as fitas têm o mesmo<br />
comprimento de um degrau<br />
da Igreja do Bonfim, aquela<br />
das escadarias que são lavadas<br />
na segunda quinta-feira depois<br />
do Dia de Reis, num ritual<br />
que liga as religiões católica e<br />
candomblé. Vicência trabalhava<br />
esuava no estande do<br />
estado da Bahia, na Serraria<br />
Souza Pinto, em Belo Horizonte,<br />
durante a7ªMinastur, feira<br />
de turismo que reúne expositores<br />
eagentes enão éaberta<br />
ao grande público.<br />
Segundo números da organização,<br />
afeira recebeu mais<br />
de 1,4 mil visitantes, contou<br />
com 133 estandes e423 expositores<br />
de toda acadeia produtiva<br />
do turismo nacional einternacional.<br />
Abaiana no corredor<br />
era apenas mais um personagem<br />
desses tantos que o<br />
Brasil, de tantas terras edistâncias,<br />
tem. Estavam lá as meninas<br />
que divulgavam afesta<br />
de São João de São Luís do Maranhão<br />
eumgrupo folclórico<br />
de Sergipe, todos devidamente<br />
paramentados. Tinha cachaça<br />
(‘‘vai uma dosinha aí?’’, perguntavam),<br />
doces, fitas, balas,<br />
canetas, agendas ecalendários.<br />
Eumrepresentante de Santa<br />
Catarina que cortava um salame<br />
gigantesco para servir sanduíche<br />
com pão francês, numa<br />
incrível mostra da diversidade<br />
que eventos assim exibem.<br />
Hotel de selva, resort, destinos<br />
históricos, de sol, praia emontanha.<br />
Teve de tudo.<br />
Só não tinha –numa falha<br />
imperdoável da organização –<br />
uma homenagem àVicência,<br />
às meninas de São Luís, de Ser-<br />
Grupo folclóricosergipano mostradança da festa de SãoJoão<br />
Abaiana Vicência em ação: fitinhas do Senhor do Bonfim paradar sorte<br />
gipe, do Rio Grande (do Norte<br />
e do Sul), de todo o Brasil.<br />
Quinta-feira –quem não se<br />
lembra? –, foi 8demarço, Dia<br />
Internacional da Mulher.<br />
Etinha piada. Como aquela<br />
do português, contada no estande<br />
da TAP (a empresa aérea<br />
portuguesa), e também de<br />
baiano, falada no espaço da<br />
Bahiatursa, numa demonstração<br />
de que ohumor não tem<br />
fronteiras. Abaiana sorridente<br />
(não, não era aVicência) explicava:<br />
“Dizem que aBahia funciona<br />
em três velocidades. A<br />
saber: devagar, muito devagar<br />
eDorivalCaymmi”. É, em feira<br />
de turismo, além de não passar<br />
fome, agente se diverte.<br />
VIAJE<br />
COMACVC<br />
Em até 10x sem juros<br />
esem entrada.<br />
Viagens Aéreas<br />
Incluem:Passagem aérea,transporteaeroporto/hotel/<br />
aeroporto, diáriasdehospedagemcom café da manhã.<br />
Porto Seguro 8dias<br />
Apartir de 10x R$ 59,80<br />
Àvista R$ 598, no Hotel Praia Mar.<br />
Preço para saída 29/abril.<br />
Serra Gaúcha 8dias<br />
Apartir de 10x R$ 90,80<br />
Àvista R$ 908, na Pousada Casa Branca.<br />
Preço para saída 22/abril.<br />
Salvador 8dias<br />
Apartir de 10x R$ 90,80<br />
Àvista R$ 908, no Hotel Sol Plaza.<br />
Preço para saída 5/maio.<br />
Maceió 8dias<br />
Apartir de 10x R$ 106,80<br />
Àvista R$ 1.068, no Hotel Marinas Maceió.<br />
Preço para saída 21/abril.<br />
João Pessoa 8dias<br />
Apartir de 10x R$ 153,90<br />
Hotel Littoral Tambaú Flat<br />
Àvista R$ 1.539, Preço para saída 8/abril.<br />
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Por que você pode conquistar<br />
omundo com aCVC?<br />
Belo Horizonte<br />
CVCBarro Preto................................2511-9009<br />
CVC Coração Eucarístico.....................3375-6163<br />
CVC Shopping delRey........................3415-0003<br />
CVC Galeria do Ouvidor................... 3271-5454w<br />
CVC Walmart Pampulha.....................3494-3450<br />
CVC Cidade Nova ...............................2516-3633<br />
CVC Shop. Boulevard .........................2532-8888<br />
CVC Extra Belvedere ..........................3293-6578<br />
CVC Padre Eustáquio .........................2531-2626<br />
CVC Lourdes......................................3586-6711<br />
CVC Floresta......................................2512-0001<br />
CVC BH Shopping ..............................3286-1620<br />
CVC Hiperminas Castelo.....................3318-5729<br />
CVC Centro Galeria Tratex..................3244-2608<br />
CVC Rua Inconfidentes, 926 .............. 3280-6818<br />
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Salinas de Maceió<br />
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Maceió. Inclui: passagem aérea, 7diarias de<br />
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CVC Loja Virtual.................................3280-6990<br />
CVC Epa Jaraguá................................3491-3631<br />
CVC Plaza Anchieta............................2551-0188<br />
CVC Buritis........................................2511-0400<br />
CVC Shopping Barreiro.......................2555-3444<br />
CVC Minas Shopping..........................3426-0888<br />
CVC Luxemburgo...............................3342-2278<br />
CVC Extra Sta. Efigênia ......................3213-7551<br />
CVC Centro Augusto de Lima..............3222-0588<br />
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CVC Pará de Minas.......................(37)3232-5501<br />
CVC Sete Lagoas..........................(31)3776-9006<br />
CVC Lafaiete................................(31)3721-2526<br />
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CVC Governador Valadares...........(33)3221-9646<br />
CVC Lavras................................. (35)3821-3115<br />
CVCAlfenas...............................(35)3297-3900<br />
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3
4<br />
As cores<br />
KELLY ALMEIDA<br />
Willemstad –Andar pelas ruas<br />
de <strong>Curaçao</strong> éencantar-se com o<br />
multicolorido estampado em todas<br />
as vielas. Tons vivos echamativos<br />
também estão presentes na capital<br />
Willemstad. Cada casa, cada comércio<br />
ecada hotel têm sua cor. Hoje,<br />
paredes brancas não têm espaço no<br />
país. Mas essa característica nem<br />
sempre foi parte da cultura local.<br />
Historiadores contam que, há muitos<br />
anos, um governador de <strong>Curaçao</strong><br />
pediu atodos os moradores para<br />
pintar suas casas com cores vibrantes,<br />
pois obranco, ao refletir o<br />
sol, provocava enxaquecas. Asolução<br />
era pintar cada uma com uma<br />
cor diferente. “Depois que todos<br />
pintaram as paredes, acreditando<br />
que afalta de cor gerava enxaquecas,<br />
descobriramque ogovernante<br />
era também odono da única loja de<br />
tintas do país”, explica aguia de turismoSolimareUrselita.Condenável<br />
ou não,atática do político deu<br />
um charme amais ao país.<br />
Patrimônio Cultural da Humanidade,<br />
Willesmstad parece uma<br />
versão tropical de Amsterdã virada<br />
para omar. Abem preservada<br />
arquitetura dos séculos 17 e18é<br />
omaior atrativo da cidade, que<br />
circunda aBaía de Saint’Anna eé<br />
dividida por um canal urbanizado.<br />
De um lado, fica Punda (ponta,<br />
em papiamento) ocentro comercial;<br />
na parte oposta, Otrobanda<br />
(outro lado), área de residências,<br />
hotéis erestaurantes.<br />
Os dois lados são separados pela<br />
Queen Emma, uma ponte móvel<br />
construída em 1888, que tem estrutura<br />
capaz de se abrir para passagem<br />
de barcos enavios, oque<br />
ocorre 40 vezes por dia. Àbeira do<br />
canal, moradoreseturistassereúnem<br />
em bares, restaurantes ecafés.<br />
Do lado de Punda, flanar pelo comércio<br />
éboa ideia, já que os preços<br />
podem ser até 30% mais baixos do<br />
que no Brasil. Perfumes, relógios e<br />
eletrônicos estão na lista dos produtos<br />
que valem apena serem pesquisados.<br />
(Com redação do EM)<br />
Existem duas coisas essenciais<br />
em umaviageminternacional.<br />
Seudocumento.<br />
Antesdeviajar, faça umaescalanaPicchioni epeça oVisaTravelMoney–<br />
um cartão pré-pagointernacional,aceitoemmilhares de estabelecimentos<br />
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ESTADO DE MINAS ● T E R Ç A - F E I R<br />
CURAÇAO<br />
Casas de tons vibrantes,típicas do período da colonizaçãoholandesa, têm<br />
história peculiar.Nomar,asváriasgradações de azul pintam quadronatural<br />
da dor de cabeça<br />
Hospedagem peculiar<br />
Em <strong>Curaçao</strong>, não faltam opções para<br />
uma boa estada. Há aproximadamente 35<br />
hotéis eresorts espalhados pela ilha, praticamente<br />
todos com cassino nas instalações<br />
(o do Renaissance éconsiderado um dos<br />
melhores). Os pontos de jogatina são abertos<br />
ao público emuito frequentados por<br />
turistas. Mas, para preservar aidentidade<br />
dos apostadores, éproibido fotografar ointerior<br />
das casas de jogos.<br />
As apostas podem ser feitas apartir de<br />
US$ 0,25. Os hotéis da ilha têm outro diferencial,<br />
mas esse –diferentemente dos cassinos<br />
–pode incomodar os visitantes brasileiros:<br />
praticamente nenhum dispõe de frigobar<br />
nos quartos. Para manter as bebidas refrigeradas,<br />
os hóspedes podem pegar gelo nas<br />
máquinas dispostas nas áreas comuns. Os<br />
hotéis tampouco oferecem internet gratuita.<br />
Épreciso pagar pelo serviço.<br />
No mais, todos se esforçam para oferecer<br />
conforto eatividades divertidas aos hóspedes.<br />
Para quem busca elegância na hospedagem,<br />
<strong>Curaçao</strong> conta com hotéis como o<br />
Hilton, que tem filiais em mais de 80 países,<br />
eoHyatt, que tem uma unidade em São<br />
Paulo. Outra opção apreciada por estrangeiros<br />
epela população curaçolenha éoBreezes<br />
Resort, que dispõe do sistema all inclusive<br />
(com bebida, comida eatividades diversas<br />
incluídas no valor do pacote). Odiferencial<br />
éque os frequentadores podem pagar<br />
pelo passaporte diário.<br />
No país caribenho –que comemorou o<br />
primeiro ano de independência em10de<br />
outubro de 2011 –, também há um hotel, oT<br />
Klooster, que chama aatenção por ter abrigado<br />
um mosteiro. Outro deles foi um bairro<br />
residencial e, hoje, os quartos estão dispostos<br />
no lugar onde eram as casas. Aseguir,<br />
saiba mais sobre algumas opções de hospedagem<br />
na ilha.<br />
*A repórter viajou aconvitedaOficina de Turismo<br />
de <strong>Curaçao</strong>,daagência de viagens Tropical Tours,<br />
do Hotel Hilton edoBreezes ResortSpa &Casino<br />
BRENO FORTES/CB/D.A PRESS<br />
Construída em 1888, ponte Queen Emma divide Punda de Otrobanda. Estruturaabreefecha 40 vezesaodia parapassagem de embarcações<br />
KELLYALMEIDA/CB/D.A PRESS<br />
Minipraia na PiscadeiraBay:paraíso particular<br />
parahóspedes do Hotel Hilton<br />
KELLYALMEIDA/CB/D.A PRESS<br />
Hotel TKlooster foiestabelecido nas dependências de<br />
antigomosteiro. Éumdos mais baratos da ilha<br />
BRENO FORTES/CB/D.A PRESS<br />
Piscina do Hotel Hyatt: diversãocom elegância<br />
TURIS
A , 1 3 D E M A R Ç O D E 2 0 1 2<br />
SMO<br />
Uma pequena ilha dentro da ilha<br />
grande. Éassim que os curaçolenhos<br />
definem aparadisíaca praia de Klein<br />
<strong>Curaçao</strong>. Só épossível chegar ao local<br />
navegando durante duas horas. Os passeios<br />
mais tradicionais são feitos em catamarãs,<br />
que oferecem café da manhã,<br />
almoço ebebidas, além de equipamentos<br />
para mergulhos rasos. Para quem<br />
gosta de aventura, durante atravessia,<br />
adica éficar na parte superior da embarcação<br />
eesperar por um banho com<br />
muita água do mar. Já os que pretendem<br />
chegar àilha secos devem permanecer<br />
no catamarã.<br />
Klein <strong>Curaçao</strong> édesabitada enão tem<br />
nenhum tipo de comércio. Aembarcação<br />
fica ancorada longe da costa epequenas<br />
lanchas levam os turistas até aareia.<br />
Orefúgio do sol quente éencontrado<br />
sob poucas cabanas feitas com palha.<br />
Apesar da falta de estrutura, olocal encanta.<br />
Em uma caminhada de 20 minutos<br />
épossível conhecer toda apraia. Um<br />
farol abandonado eumnavio naufragado<br />
revelam que, um dia, Klein <strong>Curaçao</strong><br />
foi habitada.<br />
Atualmente, além dos turistas, só ani-<br />
mais aquáticos frequentam ailha. E, para<br />
aproveitar ainda mais avisita aKlein<br />
<strong>Curaçao</strong>, as empresas que fazem opasseio<br />
oferecem snorkel(tubo para respiração<br />
em mergulho raso). Com aágua<br />
limpa etransparente, épossível nadar<br />
com várias espécies de peixes etartarugas.<br />
Amultiplicidade de cores –azuis,<br />
verdes, amarelos, alaranjados –dentro<br />
do mar fascina. Alguns são mais ousados<br />
epassam bem próximo aos mergulhadores.<br />
Mas arecomendação énão encostar<br />
nos animais.<br />
<strong>Curaçao</strong> tem 38 praias àespera dos<br />
turistas. Três das mais bacanas são Cas<br />
Abao, Porto Marie eKenepa Grandi. Nas<br />
duas primeiras écobrada taxa de entrada<br />
de US$ 3/pessoa. Kenepa Grandi, a<br />
mais extensa, tem entrada franca, ou<br />
seja, éfrequentada por turistas emoradores.<br />
Porto Marie tem escola de mergulho<br />
própria. Sua exuberância atrai os<br />
amantesdoesporte, que visitamaárea<br />
formada por dois recifes paralelos conhecidos<br />
como Vale euma variedade<br />
de espécies de corais edepeixes. Lá<br />
existe até um berçário de tubarões.<br />
(Com redação do EM)<br />
Golfinhos dãoshowdeacrobacias no Sea Aquarium. Depois,visitantes podem mergulhar comosanimais<br />
Serviço<br />
QUEM LEVA<br />
Aquário marinho<br />
Aatração mais esperada do Sea<br />
Aquariu, criado há 27 anos, éoshow<br />
dos golfinhos. Os mamíferos atraem<br />
aatenção de todos os visitantes por<br />
cerca de 15 minutos. Acada coreografia<br />
correta eles ganham comida<br />
dos treinadores.<br />
Depois da apresentação, os visitantes<br />
podem mergulhar com os animais.<br />
Oaquário cuida também de<br />
leões-marinhos, arraias, flamingos,<br />
tubarões eoutras espécies.<br />
Sob oolhar atento de Richard Kelly,<br />
● Mermaid BoatTrips<br />
Organizapasseios paraKlein <strong>Curaçao</strong> àsquartas, às<br />
sextas eaos domingos. Preços sob consulta.<br />
Os pacotes dãodireito acafé da manhã,open bar de<br />
sucos erefrigerantes,churrasco, snorkel, cadeiras de<br />
praia etraslados.<br />
www.mermaidboattrips.com<br />
KELLYALMEIDA/CB/D.A PRESS<br />
Caprichos<br />
oceânicos<br />
de 43 anos, os turistas podem alimentar<br />
eacariciar os animais. Omonitor trabalha<br />
no Sea Aquarium desde 1986. “Conheci<br />
minha esposa aqui durante uma<br />
visita.Minha felicidade está toda neste<br />
lugar”, comenta Richard.<br />
Em 2004, foi inaugurado no ambiente<br />
oCentro de Pesquisa eTerapia com golfinhos,<br />
direcionado ao tratamento de<br />
crianças com deficiências físicas. Muitas<br />
celebridades procuram ajuda no aquário,<br />
mas os nomes easterapias feitas são<br />
mantidos em sigilo.<br />
● Mi Dushi Gran Salon PartyBoat<br />
Organizapasseios turísticos pela BaíaEspanhola e, ainda,<br />
festas de aniversário,casamento eeventos corporativos.<br />
Preços sob consulta<br />
www.facebook.com/pages/Mi-Dushi- Gran-Salon-Party-<br />
Boat/tropicaltours@curinfo.an<br />
Passeio de barco aKlein<br />
<strong>Curaçao</strong>: passageiros<br />
observamsequência de<br />
mansões enaturezaenquanto<br />
jantam, dançam ou relaxam<br />
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TRANSPARÊNCIA REVELADORA<br />
<strong>Curaçao</strong> tem no total 70 pontos de mergulho,com<br />
snorkel ou garrafa. As poucas chuvas (somente entre<br />
novembroejaneiro) efalta de rios perenes que<br />
desemboquem no oceano tornam as águas límpidas,<br />
comtemperaturaentre 23 e25graus evisibilidade<br />
que pode chegar a30m de profundidade. A<br />
topografia vulcânica da ilha eaprofundidade variada<br />
do mar sãoresponsáveis pelo degradê das coresdo<br />
mar.Emterra, clima árido cria uma paisagem um<br />
poucodiferente da tropical. Oarsecoinibe a<br />
formaçãodefuracões.<br />
2011<br />
BRENO FORTES/CB/D.A PRESS<br />
MergulhoemPorto Marie: visibilidade chegaa30m de profundidade<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
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Para seguir<br />
no balanço<br />
das ondas<br />
As águas de <strong>Curaçao</strong> ganharam uma<br />
novidade no fim do ano passado: ocharmoso<br />
Mi Dushi Gran Salon Party Boat,<br />
que atende turistas eempresas efoi projetado<br />
para arealização de eventos em<br />
alto-mar. Os passeios têm duração de<br />
quatro horas esão feitos exclusivamente<br />
na Baía Espanhola, obairro mais nobre<br />
do país, cercado de muito verde. Durante<br />
otour, épossível ver mansões ehotéis<br />
luxuosos, além de fazer uma parada para<br />
mergulhar de snorkel enadar com os<br />
animais marinhos.<br />
OMiDushi (“meu doce” ou “meu<br />
querido” em papiamento) foi todo<br />
construído em <strong>Curaçao</strong> etem capacidade<br />
para 150 pessoas. Tem dois andares,<br />
uma pista de dança edois bares. Os<br />
eventos realizados durante odia podem<br />
ser complementados com mergulhos,<br />
passeios com jet ski ebanana boat.<br />
“Temos diversas opções, sempre realizadas<br />
em ritmo de festa, com muita<br />
música”, explica aproprietária do barco,<br />
amineira Lucília Ferreira, de 48 anos.<br />
Segundo ela, aideia da festa no barco<br />
surgiu para aliar diversão com um belo<br />
visual efazer com que os passageiros se<br />
sintam em uma discoteca, mesmo estando<br />
no meio do mar do <strong>Caribe</strong>.<br />
Aconstrução começou em outubro<br />
de 2010. “Tudo foi feito em <strong>Curaçao</strong>.<br />
Houve vários testes até ele ficar pronto”,<br />
explica amineira. Durante um ano, a<br />
embarcação foi aperfeiçoada. Com 15<br />
metros de comprimento e6mdealtura,<br />
oMiDushi foi lançado ao mar para a<br />
primeira festa em 7deoutubro.<br />
Além de fazer os passeios, obarco foi<br />
adaptado para arealização de confraternizações,<br />
aniversários, casamentos e<br />
reuniões. Ohorário do evento fica acargo<br />
dos passageiros. “Quem vai passear<br />
fica livre para escolher otipo de passeio<br />
que mais lhe agrada”, explica aempresária<br />
Lucília Ferreira.<br />
Os turistas que planejam passar alguns<br />
dias no país caribenho podem fazer<br />
areserva com antecedência. Os<br />
tours são realizados todos os dias da semana,<br />
apreços que variam de US$ 65 a<br />
US$ 100. (KA)
6<br />
Willemstad –NoBairro Saliña,<br />
na casa da fazenda Chobolobo<br />
Landhuis, está localizada adestilaria<br />
Senior &Co, um dos pontos turísticos<br />
que despertam grande interesse<br />
dos turistas, principalmente<br />
daqueles que apreciam um<br />
bom cálice de licor. Logo na entrada,<br />
afábrica artesanal do famoso<br />
Licor <strong>Curaçao</strong> expõe um cartaz explicandoqueadescobertadabebida<br />
se deu por conta do solo pouco<br />
fértil do país, impróprio para o<br />
plantio de laranja (base do produto).<br />
Da fruta só se aproveita acasca.<br />
Eéexatamente dela que, desde<br />
oséculo19, ofabricanteextraium<br />
líquido aromático essencial para a<br />
produção da bebida, vendida em<br />
várias cores esabores. Amais famosa<br />
tem acoloração azul.<br />
Mesmo sem maquinário de<br />
ponta nem numerosa equipe de<br />
produção, afábrica produz bebida<br />
suficiente para exportação e<br />
consumo interno. Ahistória do<br />
licor que carrega onome do país<br />
começou logo na descoberta de<br />
<strong>Curaçao</strong>, em 1499. Os ibéricos<br />
tentaram sucesso na plantação<br />
de laranja no país, mas osolo árido<br />
fez com que as frutas doces e<br />
importadas de Valência, na Espanha,<br />
tornassem oalimento ácido<br />
eimpróprio para consumo. Para<br />
evitar oprejuízo, eles fizeram testes<br />
emais testes até descobrir a<br />
fórmula do destilado. Pouco se<br />
sabe sobre aidentidade de quem<br />
descobriu que acasca da laranja<br />
azeda, quando seca sob osol, produz<br />
óleo aromático bem aproveitado<br />
para aprodução do licor.<br />
No século 19, adestilaria de<br />
<strong>Curaçao</strong> começou aproduzir olicor.<br />
Nas primeiras fabricações, a<br />
bebida era transparente. Com o<br />
passar do tempo, olíquido começou<br />
aser tingido com corantes.<br />
Os sabores tradicionais têm essênciadelaranja,<br />
mas também<br />
são preparados licores de chocolate,<br />
de café ederum com passas.<br />
Areceita do Licor <strong>Curaçao</strong> é<br />
guardada asete chaves, mas os<br />
funcionários da destilaria contam<br />
que oprocedimento começa<br />
com asecagem das cascas de<br />
laranja. Depois, elas são destiladas<br />
em barris emisturadas aessências,<br />
corantes eoutros ingredientes<br />
não revelados.<br />
RECEITAS ARDENTES Preparados<br />
para receber turistas do<br />
ESTADO DE MINAS ● T E R Ç A - F E I R A , 1 3 D E M A R Ç O D E 2 0 1 2<br />
TURISMO<br />
CURAÇAO<br />
Trazido pelos espanhóis,cultivodalaranja no paísresultou em produtodiferente<br />
do esperado: uma bebidaalcoólica aromática,que serve ao preparodecoquetéis<br />
Osaboroso licor<br />
mundo todo, os restaurantes de<br />
<strong>Curaçao</strong> apresentam grande variedade<br />
de cardápios. Frutos do<br />
mar, frango, carnes emassas, entre<br />
outros pratos muito bem preparados,<br />
são fáceis de encontrar.<br />
Mas épreciso estar preparado para<br />
receitas picantes. Écomum, no<br />
café da manhã, observar as pes-<br />
soas tomando até iogurte com<br />
pimenta moída.<br />
Os pratos típicos da região são<br />
as sopas de caduches (cactos), de<br />
iguanas edegiambo (quiabo).<br />
Mas as iguarias não são preparadas<br />
em todos os restaurantes. É<br />
mais comum encontrá-las nas<br />
feiras. Além dos drinques variados,<br />
preparados principalmente<br />
com licores, há destaque para as<br />
cervejas Amstel eaPolar, que é<br />
regional. (KA)<br />
CÁLICEAROMÁTICO<br />
200<br />
anos<br />
Éaidade da destilaria<br />
Senior &Co, que produz licores<br />
artesanais em <strong>Curaçao</strong><br />
Serviço<br />
OQUE VER<br />
Senior &CoLandhuis<br />
Chobolobo,Willemstad, Saliña.<br />
Adestilaria funciona de segunda a<br />
sexta-feira, das 8h às12h edas 13h<br />
às17h. Aentrada égratuita eos<br />
visitantes podem comprar oLicor<br />
<strong>Curaçao</strong> por valor abaixodo<br />
comercializado no país. Um trio<br />
composto por três minigarrafas –<br />
comsabores de rum compassas,café<br />
echocolate –évendido por US$ 10. O<br />
kit comcincominiaturas do licor<br />
tradicional no sabor de laranja custa<br />
US$ 16.<br />
599-9-461-3526<br />
www.curacaoliqueur.com<br />
do <strong>Caribe</strong><br />
Praça de alimentaçãoPlasa Bleu, no centro de Willemstadt: pratos típicos,como sopas de caduches (cactos) edegiambo (quiabo)<br />
❚SABORESEMCAMADAS<br />
BLUE MONKEY<br />
● Uma dose de rum de coco<br />
● Duas doses de sucodelaranja<br />
● Uma dose de sucodeabacaxi<br />
● <strong>Curaçao</strong> Blue parapreencher<br />
ocopo<br />
Saiba como preparar alguns dos coquetéis mais populares da ilha. Adica écolocar os ingredientes<br />
na ordem da receita. Um truque paramanter acoloraçãoéacrescentar os líquidos pela lateral da taça<br />
FOTOS: KELLYALMEIDA/CB/D.A PRESS<br />
DARK SKY<br />
● Uma dose de rum negro<br />
● Meia dose de rum de coco<br />
● Uma dose de sucodeabacaxi<br />
● <strong>Curaçao</strong> Blue parapreencher<br />
ocopo<br />
BACHATOWAVE<br />
● Uma dose de vodka<br />
● Uma dose de sucodeabacaxi<br />
● Uma dose de groselha<br />
● <strong>Curaçao</strong> Blue parapreencher<br />
ocopo<br />
BLUE LAGOON<br />
BRENO FORTES/CB/D.A PRESS<br />
● Uma dose de refrigerante<br />
de limão<br />
● Uma dose de gim<br />
● Meia dose de sucodelimão<br />
● <strong>Curaçao</strong> Blue parapreencher o<br />
copo
Aéreo<br />
Apartir de R$ 1.314<br />
pela American Airlines<br />
0300-789-7778<br />
www.aa.com.br<br />
Apartir de R$ 1.769,20 pela Gol<br />
0300-115-2121 ou 0800-704-0465<br />
www.voegol.com.br<br />
●Seis noites apartir<br />
de US$ 1.779 por<br />
pessoa, em<br />
apartamento duplo<br />
PACOTES comcafé da manhã.<br />
Inclui traslados e<br />
aéreo saindo de São<br />
Paulo.Validade de embarque até12<br />
de abril. Pela Maktour.<br />
(31) 3262-1001<br />
www.maktour.com.br<br />
●Sete noites apartir de US$ 1.428<br />
por pessoa, em apartamento duplo<br />
comcafé da manhã.Inclui traslado<br />
aeroporto/hotel/aeroporto.Com<br />
aéreo.Válido paraembaques em 10<br />
de abril. Pela CVC.<br />
(31) 3280-6990<br />
www.cvc.com.br<br />
●Sete noites apartir de US$ 1.368 em<br />
apartamento duplo comcafé da<br />
manhã.Com aéreo saindo de<br />
Confins. Pela ALM.<br />
(31) 3412-7744<br />
www.al1mtour.com.br<br />
ESTADO DE MINAS ● T E R Ç A - F E I R A , 1 3 D E M A R Ç O D E 2 0 1 2<br />
TURISMO<br />
CURAÇAO<br />
Acervo cuidadosamente montado fazdoMuseu Kura Hulanda testemunho<br />
da presença africana no país. Programa cultural parauma tarde depois da praia<br />
orgulho<br />
KELLYALMEIDA/CB/D.A PRESS<br />
Da dor ao orgulho<br />
Serviço<br />
COMO IR<br />
OQUE VER<br />
Mercado Flutuante<br />
Cais de Sha Capriles,emWillemstad.<br />
Aberto todos os dias. De segunda a<br />
sábado,das 6h às18h; aos domingos,das<br />
6h às12h.<br />
Museu Kura Hulanda<br />
Aberto diariamente, das 10h às17h<br />
Ingresso: US$ 9(adultos), US$ 6<br />
(crianças até12anos)eUS$ 7(estudantes).<br />
Klipstraat9,Willemstad; (+5999)<br />
434-7765<br />
www.kurahulanda.com/museum<br />
Arte náutica no Museu Kura Hulanda: opçãoparadescansar do roteiro<br />
básicoareia-balada-hoteleainda encher abagagem de conhecimento<br />
KELLYALMEIDA/CB/D.A PRESS<br />
Quadroestampa imagem dos africanos esuas atividades diárias<br />
Com solo infértil, <strong>Curaçao</strong> não se destaca<br />
no plantio de alimentos, mas, ainda assim,<br />
tem um local de venda de frutas, verduras e<br />
peixes que merece ser visitado: ocolorido<br />
MercadoFlutuante.Instalado em Punda, o<br />
comércio éoprincipal ponto de comercialização<br />
desses alimentos –importados da Venezuela<br />
–eresponsável por abastecer todo o<br />
país. Ali também são expostos produtos artesanais<br />
edecores vibrantes, em barcos ancorados<br />
no cais de Sha Capriles, em Willemstad<br />
(capital do país).<br />
Ahistória do Mercado Flutuante teve início<br />
em 1960, quando um venezuelano fazia<br />
uma travessia de barco pelo local eotransporte<br />
quebrou. Com obarco carregado de frutas<br />
everduras esem conseguir voltar àVenezuela<br />
para consertar aembarcação, ohomem<br />
parou em Punda (um dos bairros do centro<br />
histórico de Willemstad) para tentar vender<br />
os perecíveis. Em pouco tempo, não restava<br />
um só alimento.<br />
Hoje, omercado écomposto por venezuelanos<br />
que conseguem visto do governo<br />
de <strong>Curaçao</strong> para permanecer por dois meses<br />
Willesmtad –Embora nada tenha aver<br />
com as belezas naturais easruas movimentadas<br />
de <strong>Curaçao</strong>, uma atividade deve ser<br />
considerada essencial para quem visita o<br />
país. No centro da cidade, em uma construção<br />
sem muitos luxos,mas encantadora, está<br />
oMuseu Kura Hulanda. Esse éumlugar<br />
indicado para ocrescimento cultural, onde<br />
épossível voltar no tempo econhecer –<br />
mesmo que por meio de documentos, de esculturas<br />
edeobjetos de castigo –, ahistória<br />
da escravidão no país eassituações aque os<br />
imigrantes africanos eram submetidos.<br />
Omuseu foi construído pelo dentista e<br />
empreendedor holandês Jacob Gelt Dekker,<br />
nascido em 1948 eainda vivo. No espaço, há<br />
muitos séculos, existia um posto de descarga<br />
de escravos. Hoje, apenas lembranças ehistórias<br />
reveladoras do holocausto negro. Opasseiocomeça<br />
em uma salacom pouca iluminação.<br />
Quadros ecartazes estampados com<br />
imagens dos africanos eseus descendentes<br />
dão início àvisita. Sob oolhar atento emarcante<br />
da guia Yflen Florentina-Euphrosina, o<br />
público –composto em sua maioria por turistas<br />
–assiste maravilhado auma lição de patriotismo<br />
esensibilidade.<br />
Na apresentação, ela explica como se dava<br />
(nos séculos 16, 17 e18) aexploração dos negros<br />
no país, descoberto um ano antes do Brasil.<br />
Em 1863, ogoverno da Holanda pagou pela<br />
liberdade dos escravos. Mas oque representava<br />
uma esperança de liberdade não passou<br />
de enganação. Para construir suas casas, os<br />
trabalhadores ganharam terras do Estado. No<br />
entanto, como forma de pagamento, eles precisariam<br />
trabalhar de graça nas refinarias. O<br />
regime de escravidão, então, durou mais longos<br />
15 anos.<br />
Seguida pelos visitantes, Yflen continua o<br />
trajeto pelo museu. No cômodo seguinte, ela<br />
se coloca ao lado de uma jaula de ferro em<br />
formato de cadeira. Ocompartimento tem<br />
proporções que não ultrapassam 1,50m de altura<br />
e50cm de comprimento. No objeto, os<br />
escravos eram mantidos trancados sob osol.<br />
Conforme atemperatura subia, os castigados<br />
eram queimados nas barras de metal.<br />
Duas salas àfrente, os turistas descem por<br />
Mercado que flutua Oidiomadeorigemcrioula<br />
BRENO FORTES/CB/D.A PRESS<br />
Colorido das frutas elegumes tornam barracas atrativas<br />
no país. Quando esse período termina, os comerciantes<br />
regressam com os barcos ao país<br />
de origem. Depois de um mês afastados do<br />
Mercado Flutuante, eles são aceitos novamente<br />
por mais 60 dias. Por meio de revezamento,<br />
novos comerciantes surgem, os antigos<br />
se firmam e, omais importante: não<br />
falta comida no país.<br />
Alguns venezuelanos passam os dois meses<br />
afastados das famílias, dormindo nos barcos<br />
etentando agradar aos compradores com<br />
os produtos. Outros carregam afamília para<br />
dar uma força nas vendas. Como os alimentos<br />
são perecíveis, os comerciantes não levam<br />
aquantidade de mercadoria suficiente para o<br />
período de estada. Quando oestoque está para<br />
acabar, barcos maiores chegam para abastecer<br />
as pequenas embarcações.<br />
Omercado não atrai pela qualidade dos<br />
alimentos ou pelos preços baixos, mas sim<br />
pelo visual multicor. Por cima, as lonas que<br />
cobrem os barcos chamam aatenção. Por<br />
baixo, as tonalidades dos alimentos amontoados<br />
nas barracas improvisadas encantam.<br />
(KA)<br />
uma escada inclinada eseapertam na exposição<br />
localizada no subsolo de um dos cômodos<br />
do museu. Olugar escuro eabafado é<br />
uma adaptação em madeira de um navio negreiro,<br />
onde os escravos eram transportados.<br />
Correntes, algemas emuito calor preenchem<br />
oespaço com asensação de angústia. De<br />
olhos atentos, os visitantes entendem como<br />
era feito otransporte dos trabalhadores. Mulheres<br />
grávidas tinham apreferência dos senhores<br />
escravistas, pois valiam por dois. As<br />
crianças, que ocupavam pouco espaço, também<br />
agradavam.<br />
OSSADA Areação dos visitantes do Kura Hulanda<br />
éamesma: cochichos de reprovação<br />
com acrueldade sofrida pelos negros. Percorridas<br />
as sete salas, aapresentação acaba em<br />
um espaço mais iluminado eamplo, com<br />
imagens de personalidades negras dos dias<br />
de hoje, como opresidente dos Estados Unidos,<br />
Barack Obama, eoex-presidente da África<br />
do Sul Nelson Mandela.<br />
Avisita acaba, mas só no interior do museu.<br />
Do lado de fora, os turistas podem observar<br />
os resquícios de um ex-escravo. Isso porque<br />
existe uma ossada exposta no pátio do<br />
museu, que os historiadores garantem ser de<br />
um cativo. Ao se despedir, Yflen agradece avisita<br />
ecomenta que, como curaçolenha enegra,<br />
éuma honra passar ao mundo um pouco<br />
da história de luta dos escravos.<br />
Oorgulho de mostrar as origens africanas é<br />
quase unanimidade entre apopulação de <strong>Curaçao</strong>.<br />
Para os cidadãos, falar sobre escravidão<br />
élembrar de Tula. Inteligente, com boa leitura<br />
eboa escrita, ele organizou uma revolução entre<br />
os escravos, com início em 16 de agosto de<br />
1795. Ogrupo libertou companheiros da prisão<br />
edevárias fazendas. Entre outras propostas,<br />
Tula defendia aliberdade de os escravos<br />
comprarem bens de outros vendedores, que<br />
não fossem os próprios patrões.<br />
Os ideais do escravo intelectual, no entanto,<br />
causaram-lhe amorte em outubro de<br />
1795. Desde então, os locais comemoram o<br />
dia de Tula acada 16 de agosto. Um ato para<br />
lembrar ehomenagear todos os que sofreram<br />
no regime de escravidão. (KA)<br />
❚DICIONÁRIO DE SOBREVIVÊNCIA<br />
combase espanhola éfalado<br />
por cerca de 90% da população. Aprenda algumas<br />
expressões paranãofazer feio quando forlá<br />
Papiamento Português<br />
Bón dia Bom-dia<br />
Bón tardi Boa-tarde<br />
Bón nochi Boa-noite<br />
Danki Muito obrigado<br />
Dushi Querido/a<br />
Bón biní Bem-vindo<br />
Kontabai? Como vai?<br />
Konboyama? Como você se chama?<br />
Kontabonomber? Qual éseu nome?<br />
Di nada De nada<br />
Barcoscomandados<br />
por venezuelanos vãose<br />
revezando acada dois<br />
meses no país<br />
7<br />
BRENO FORTES/CB/D.A PRESS
8<br />
ESTADO DE MINAS ● T E R Ç A - F E I R A , 1 3 D E M A R Ç O D E 2 0 1 2<br />
TURISMO<br />
❚ SAUDOSAS ENGRENAGENS<br />
Museu em Pirenópolis (GO) reúne 221 anos de história do transporte sobreduas rodas.<br />
PertodeBichinho,distritodePrados (MG), visite rara coleçãodeveículos desde adécada de 20<br />
Estradas do tempo<br />
MUSEU RODASDOTEMPO/DIVULGAÇÃO<br />
Celerífero de 1791: réplica do protótipo da primeirabicicleta feitonomundo éuma das curiosidades do Rodas do Tempo<br />
DKWVemag eDKW Belcar:carros commotor de três cilindros marcaram época<br />
Joiasdecolecionador<br />
Aumquilômetro da entrada de Bichinho,<br />
distrito de Prados, município<br />
localizado a186 quilômetros de Belo<br />
Horizonte e vizinho à histórica<br />
Tiradentes, 40 anos de história envolvendo<br />
motores e velocidade<br />
aguardam ovisitante. OMuseu do<br />
Automóvel, fundado em março de<br />
2006 porRodrigo CerqueiraMoura,<br />
de 62 anos, éumprato cheio para se<br />
conhecer um pouco mais da evolução<br />
dos automóveis desde adécada<br />
de 20, passando pelos “banheirões”<br />
dos anos 50 até os DKW nacionais da<br />
década de 60.<br />
Logo na entrada, a jardineira<br />
Chevrolet 1935 usada em city tours<br />
por Tiradentes nas sextas, sábados e<br />
domingos ànoite, dá as boas-vindas<br />
aos apaixonados por carros antigos.<br />
Acoleção de Rodrigo existe desde<br />
1976 eainiciativa de abrir omuseu<br />
veio depois de uma viagem àFrança.<br />
Ao todo, são 36 museus de automóveis<br />
espalhados pelo país egrande<br />
parte deles fica na beira de pequenas<br />
estradas, em ambientes bucólicos<br />
eisolados.<br />
“Minha coleção ficava em um galpão<br />
e, recorrentemente, algum viajante<br />
parava na minha porta emepedia<br />
para ver os carros easmotos. Como<br />
eu protegia cada peça com lonas,<br />
dava um trabalho danado para mos-<br />
trar todas as peças”, conta Rodrigo. E,<br />
àsemelhançados museus franceses,<br />
agora quem passa tranquilo por<br />
aquela estrada pode se deparar com<br />
uma placa em madeira: Museu do<br />
Automóvel da Estrada Real.<br />
Na coleção estão preciosidades como<br />
um Alfa Romeo usado em corridas<br />
de rua da década de 60. Oveículo, fabricado<br />
em Xerém, não tem número de<br />
chassi. Seu melhor desempenho foi<br />
nas mil milhas de Interlagos em 1961,<br />
com opiloto Chico Landi. ODKW Vemag<br />
eoDKW Belcar também chamam<br />
aatenção. Segundo Rodrigo, há vários<br />
clubes brasileiros exclusivos desses carros<br />
com motor de três cilindros em São<br />
Paulo enoRio Grande do Sul. Ocriador<br />
do museu revela que apesar da localização,<br />
avisitação ésignificativa –cerca<br />
de 10 mil pessoas passam pelos corredores<br />
do museu, construído no próprio<br />
galpão, acada ano.<br />
As atrações sobre rodas também<br />
aparecem na televisão. Os carros do<br />
museu já serviram para montar ocenário<br />
de filmes como Chico Xavier e<br />
AProfessora Maluquinha edas minisséries<br />
JK e Hilda Furacão. Além dos<br />
mais de 50 carros no museu, há outros<br />
20 esperando para ser restaurados<br />
eadicionados àexposição. Porém,<br />
otrabalho de restauração éárduo e<br />
demorado. (Raphael Pires)<br />
JOANA GONTIJO/PORTALUAI/D.A PRESS<br />
EU FUI<br />
MARCELLOGONÇALVES,<br />
40 ANOS,FARMACÊUTICO<br />
“Andei de moto há<br />
muitotempo,mas<br />
ainda tenho<br />
admiração por<br />
essas máquinas.<br />
Achei omuseu<br />
fantástico no<br />
aspecto do<br />
atendimento, das<br />
instalações, da<br />
disposição do guia<br />
e, principalmente,<br />
do estado de<br />
conservação das<br />
peças. Ainiciativa é<br />
louvável ese<br />
transformou em<br />
um atrativo para a<br />
cidade.”<br />
MARIANNA RIOS<br />
Especial paraoEstadodeMinas<br />
Percorrer os caminhos da evolução das bicicletas e<br />
das motos só pode ser coisa de apaixonado pelo assunto.<br />
Foi oque fez ofluminense ecolecionador de veículos<br />
de duas rodas Augusto César Pires. Aprocura intensa<br />
por modelos antigos em oficinas de todo oBrasil começouháexatos38anos,<br />
quando aindaera universitário.<br />
Há pouco mais de um ano, ele ocupa olugar de fundador<br />
do Museu Rodas do Tempo, em Pirenópolis.<br />
Asimpatia de Pires por antiguidades começou na infância,<br />
quando ia passar as férias na fazenda da família.<br />
Lá, tinhacontato com carros emotos30anos atrasados<br />
em relaçãoaos modelosdaépoca.“Erauma mudança<br />
radical eaquilo sempre me chamou aatenção. Isso desenvolveu,<br />
em mim, acuriosidade em resgatar veículos<br />
antigos erecuperá-los”, explica.<br />
Olocal exibe cerca de 130 peças, entre bicicletas, motos,<br />
lambretas esimilares. Pires se orgulha de ter transformado<br />
oacervo pessoal em algo público. “Alguns<br />
itens do museu são quase únicos, como as três motocicletas<br />
da marca Indian eummodelo de 1925 da Harley-<br />
Davidson. Esses veículos não têm preço”, estima. Além<br />
deles, duas réplicas chamam atenção. Uma éabicicleta<br />
mais antiga do museu, de 1893. Aoutra, um celerífero<br />
de 1791, consiste no primeiro protótipo de bicicleta<br />
criado no mundo.<br />
Arestauração das relíquias éumcapítulo àparte<br />
da história do museu. “Comprei peças no mundo inteiro<br />
pararestaurar os veículos.Hácoisasque vieram<br />
do Uruguai, dos Estados Unidos, da Inglaterra”, enumera<br />
Pires. Ofundador chegou aabrigar toda acoleção<br />
num galpão em Brasília, onde mora, mas foi na<br />
tranquilidade de Pirenópolis que ele achou um cantinho<br />
para exibi-la. “Virou mais uma atração turística<br />
da cidade egerou emprego.” Além disso, omuseu serve<br />
de referência para restauradores de veículos antigos.<br />
“Temos um processo de interação etroca de informação”,<br />
afirma Pires. Olocal também está de portas<br />
abertas para doações.<br />
JOANA GONTIJO/PORTALUAI/D.A PRESS<br />
Serviço<br />
Museu Rodas<br />
do Tempo<br />
Abrenaquarta-feira<br />
(das 14h às18h) ede<br />
AONDEIR quinta-feiraa<br />
domingo (das 10h às<br />
18h). Agendamento<br />
de grupos escolares àsquartasfeiras,das<br />
9h às12h. Ingressos: R$ 16<br />
(adultos)eR$8(idosos,menores de<br />
12 anos,estudantes,motociclistas e<br />
ciclistas). Crianças menores de 5anos<br />
nãopagam.<br />
Avenida Prefeito Luiz Gonzaga Jayme,<br />
172, Alto do Bonfim<br />
(61) 3331-2487<br />
contato@rodasdotempo.com.br<br />
Museu do Automóvel<br />
da Estrada Real<br />
Funciona de quarta adomingo,das<br />
9h às18h.<br />
Fica na estrada paraPrados,entrada<br />
um quilômetroantes de chegar a<br />
Bichinho,distrito de Prados.<br />
Entrada: R$ 10. Estudantes emaiores<br />
de 60 anos têm 50% de desconto.<br />
Fazpreços promocionais para<br />
grupos de estudantes.<br />
www.museudoautomoveler.com.br<br />
AlfaRomeo usado em<br />
corridas de rua foi<br />
pilotado por Chico<br />
Landi nas mil milhas<br />
de Interlagos,em1961<br />
ARQUIVOPESSOAL