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Comparação dos modelos digitais de elevação gerados com ... - Inpe

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Processamento <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> SRTM: (i) da<strong>dos</strong> SRTM (raster) 90 m <strong>de</strong> resolução espacial;<br />

(ii) triangulação (TIN); (iii) reclassificação; (iiii) da<strong>dos</strong> raster, altitu<strong>de</strong>s entre 500 e 1500 m.,<br />

intervalo <strong>de</strong> 100 m.; (iiiii) conversão para vetores; (iiiiii) mapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> e hipsometria.<br />

Processamento <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> do IBGE: (i) georreferenciamento das imagens digitalizadas;<br />

(ii) vetorização das curvas <strong>de</strong> nível (carta <strong>de</strong> Campinas, intervalo <strong>de</strong> 100 m.; carta <strong>de</strong><br />

Guaratinguetá, intervalo <strong>de</strong> 50 m.); (iii) triangulação (TIN); (iiii) rasterização e<br />

reclassificação; (iiiii) da<strong>dos</strong> raster <strong>com</strong> classes <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> entre 500 e 1500 m., intervalo <strong>de</strong><br />

100 m.; (iiiiii) conversão para vetores; (iiiiiii) mapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> e hipsometria.<br />

A interseção <strong>dos</strong> mapas mostrou as áreas superestimadas, subestimadas e equivalentes.<br />

Os MDEs a partir <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> do IBGE foram consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> padrão por utilizarem da<strong>dos</strong> oficiais.<br />

As classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>finidas segundo Lemos e Santos (1996) e as<br />

hipsométricas <strong>com</strong> intervalo <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 100 e 250m.<br />

3. Resulta<strong>dos</strong> e discussão<br />

As altitu<strong>de</strong>s variam entre 500 e 1450 m., sendo menores a oeste. A figura 1 mostra (a) o<br />

mapa hipsométrico e (b) o mapa <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> da área <strong>de</strong> estudo.<br />

A figura 2 mostra que o MDE gerado <strong>com</strong> da<strong>dos</strong> SRTM apresenta maiores <strong>de</strong>talhes, pois<br />

as feições geomorfológicas do tipo encostas estruturais, interflúvios e fun<strong>dos</strong> <strong>de</strong> vales são<br />

melhor percebidas <strong>com</strong> os da<strong>dos</strong> gera<strong>dos</strong> pela SRTM.<br />

O relevo apresenta <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> plana a montanhosa, sendo mais <strong>de</strong>clivoso a leste. A<br />

<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> foi classificada <strong>com</strong>o: 0 a 3%, plano (6,6%); 3 a 8%, suave ondulado (20,1%); 8 a<br />

20%, ondulado (45,7%), 20 a 45%, forte ondulado (25,4%), e 45 a 100%, montanhoso<br />

(2,3%). A figura 3 mostra o mapa <strong>com</strong>parativo das (a) altitu<strong>de</strong>s e (b) <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>s.<br />

A figura 3 (a) <strong>com</strong>para os mapas hipsométricos IBGE e SRTM. Em cinza, temos as áreas<br />

<strong>com</strong> altitu<strong>de</strong>s equivalentes (66,6%), em preto, as subestimadas (5,2%) e, em branco, as<br />

superestimadas (28,2%). Há predomínio <strong>de</strong> áreas superestimadas a oeste, pois a SRTM po<strong>de</strong><br />

captar elevações <strong>de</strong> colinas inferiores a 100 m. (Souza Filho, 2003), e <strong>de</strong> áreas subestimadas a<br />

leste, já que a SRTM po<strong>de</strong> captar <strong>com</strong> maiores <strong>de</strong>talhes menores altitu<strong>de</strong>s no fundo <strong>dos</strong> vales.<br />

A figura 3 (b) <strong>com</strong>para os mapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>. Em cinza estão as áreas equivalentes<br />

(26,9%); em preto, as superestimadas (64,4%) e, em branco, as subestimadas (8,7%).<br />

Observa-se maior equivalência <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> nas áreas mais <strong>de</strong>clivosas, <strong>de</strong>vido a uma maior<br />

proximida<strong>de</strong> das curvas <strong>de</strong> nível das cartas IBGE na escala 1:250.000. Nas áreas <strong>com</strong> relevo<br />

menos <strong>de</strong>clivoso, percebe-se que há uma superestimativa do mapa SRTM quando <strong>com</strong>parado<br />

ao mapa IBGE, indicando que os da<strong>dos</strong> SRTM <strong>de</strong>screvem melhor o relevo. No <strong>de</strong>correr do<br />

trabalho foi observado que o mapa <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> gerado a partir das cartas IBGE ten<strong>de</strong>m a<br />

classificar as áreas em classes menos <strong>de</strong>clivosas do que a realida<strong>de</strong>, principalmente nas áreas<br />

menos <strong>de</strong>clivosas <strong>com</strong> maiores espaçamentos entre as curvas <strong>de</strong> nível.<br />

4. Conclusões<br />

Os da<strong>dos</strong> SRTM apresentam maior <strong>de</strong>talhamento e acurácia. Os mapas hipsométricos e <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> gera<strong>dos</strong> a partir <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> SRTM são melhores <strong>de</strong>vido à maior resolução espacial.<br />

5. Referências<br />

A. Foni, D. Seal. “Shuttle Radar Topography Mission: na innovative approach to shuttle orbital control”, Acta<br />

Astronautica 54 (2004), 565—570.<br />

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