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AVALIAÇÃO DA RESPOSTA ESPECTRAL DE FOLHAS DE AVEIA ...

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Fator de reflectância bidirecional (%)<br />

3. Resultados e Discussão<br />

Anais XI SBSR, Belo Horizonte, Brasil, 05 - 10 abril 2003, INPE, p. 2343 - 2349.<br />

Os resultados obtidos para as medições realizadas em folhas de aveia cultivadas em solos dos<br />

tipos A e B, com adição de 100 ppm de cobre e diferentes taxas de matéria orgânica, podem<br />

ser observados na Figura 1. As plantas cultivadas no solo A apresentaram maiores alterações<br />

na resposta espectral (Figura 1 (a)) do que as cultivadas no solo tipo B (Figura 1 (b)),<br />

provavelmente devido à constituição físico-química original do solo, já que o solo tipo A tem<br />

menor teor de matéria orgânica natural do que o solo tipo B. Pode-se observar que as maiores<br />

alterações no comportamento espectral são observadas na região do visível, enquanto que no<br />

infravermelho a resposta espectral sofre alterações mais sutis.<br />

1.0<br />

0.9<br />

0.8<br />

0.7<br />

0.6<br />

0.5<br />

0.4<br />

0.3<br />

(a) 0.9 (b)<br />

0.2<br />

0.2<br />

350 450 550 650 750 850 950 1050<br />

350 450 550 650 750 850 950<br />

400 500 600 700 800 900 1000 1100<br />

400 500 600 700 800 900<br />

Fator de reflectância bidirecional (%)<br />

Figura 1. Gráficos demonstrando a resposta espectral de folhas de aveia (Avena strigosa)<br />

cultivadas em solos dos tipos A (a) e B (b), com adição de 100 ppm de Cu e adição<br />

de teores diferenciados de matéria orgânica.<br />

Na Figura 2 pode-se observar o crescimento diferenciado entre as plantas cultivadas com<br />

adição de matéria orgânica, expresso em peso seco. Percebe-se que maiores teores de matéria<br />

orgânica ocasionam um aumento de biomassa, já que as plantas contaminadas têm dificuldade<br />

de absorção de água e nutrientes devido principalmente à redução do desenvolvimento do<br />

sistema radicular (Giovannini, 1997). Contudo, esta tendência não foi observada para as<br />

plantas cultivadas no solo B, provavelmente porque o solo B têm teores elevados de M.O.<br />

natural, o que minimiza o efeito do cobre nos tratamentos sem adição ou com baixa adição de<br />

M.O.<br />

Peso seco (g)<br />

1.20<br />

1.00<br />

0.80<br />

0.60<br />

0.40<br />

0.20<br />

0.00<br />

Comprimento de onda (nm)<br />

80 ton/ha M.O.<br />

40 ton/ha M.O.<br />

20 ton/ha M.O.<br />

10 ton/ha M.O.<br />

0 ton/ha M.O.<br />

(a) (b)<br />

0 20 40 60 80 100<br />

M.O (ton/ha)<br />

Figura 2. Gráficos demonstrando a variação do peso seco (em gramas) com o aumento do<br />

teor de matéria orgânica adicionado aos solos A (a) e B (b).<br />

Peso seco (g)<br />

2346<br />

1.0<br />

0.8<br />

0.7<br />

0.6<br />

0.5<br />

0.4<br />

0.3<br />

1.20<br />

1.00<br />

0.80<br />

0.60<br />

0.40<br />

0.20<br />

0.00<br />

Comprimento de onda (nm)<br />

80 ton/ha M.O.<br />

40 ton/ha M.O.<br />

20 ton/ha M.O.<br />

10 ton/ha M.O.<br />

0 ton/ha M.O.<br />

0 20 40 60 80 100<br />

M.O (ton/ha)<br />

1050<br />

1000 1100

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