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AÇORES

Edição de divulgação do destino turístico Açores. Desenvolvido pela Market Iniciative, Lda

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OBSERVAÇÃO DE CETÁCEOS<br />

O cachalote, verdadeiro emblema açoriano,<br />

emerge à tona da água para reoxigenar.<br />

Durante um curto de período de 10 a 20<br />

minutos, este monumento dos mares<br />

mantém-se em pose observável. Um<br />

macho adulto mede entre 15 e 18 metros;<br />

o peso ultrapassa as 50 toneladas. O sopro<br />

característico eleva-se até aos cinco metros,<br />

dificultando o enquadramento no visor da<br />

câmara fotográfica. Com sorte conseguese<br />

uma imagem perfeita; mas qualquer<br />

avistamento fica impresso numa memória<br />

duradoura. Porém, há coisas inexplicáveis.<br />

E é preciso sentir na pele a sensação<br />

arrebatadora de ver uma baleia azul fêmea,<br />

que pode atingir os 28 metros, estendida na<br />

água.<br />

A observação de cetáceos tem conhecido um<br />

enorme incremento a nível mundial, aliando<br />

a necessidade de preservar a vida animal à<br />

promoção de um turismo com consciência<br />

ecológica. Os Açores estão na linha da frente<br />

desta mudança de paradigma. As águas<br />

onde outrora se caçava a baleia são agora<br />

um habitat paradisíaco para os cetáceos. O<br />

grito “baleia à vista” continua a escutar-se<br />

com frequência. Mas a azáfama gerada pelo<br />

avistamento é agora bem diferente. As gentes<br />

que embarcam em botes semirrígidos ou<br />

barcos de maior calado têm como intento<br />

exclusivo a veneração dos gloriosos animais<br />

marinhos. E há tanto para ver...<br />

Entre baleias de barbas, baleias de dentes,<br />

baleias de bico e golfinhos, atualmente estão<br />

descritas mais de 24 espécies de cetáceos<br />

para os Açores. Embora existam alturas<br />

do ano com maiores probabilidades de<br />

encontrar esta ou aquela espécie, as épocas<br />

de avistamento são apenas indicativas. A<br />

natureza é pródiga em trocar as voltas aos<br />

humanos. Mas com tanta riqueza acumulada<br />

em redor das ilhas, o certo é que neste<br />

santuário de cetáceos haverá sempre um<br />

grupo de golfinhos ou uma majestosa baleia<br />

para dar as boas-vindas aos visitantes.<br />

6 <strong>AÇORES</strong> 2013<br />

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HISTÓRIAS: Em algumas ilhas, com especial relevo<br />

para as do “triângulo”, ainda é possível encontrar<br />

alguns homens que estiveram associados à história<br />

da baleação nos Açores. Testemunhos de um passado<br />

ainda não muito distante, os baleeiros reinventaramse<br />

como aliados de um Arquipélago protetor dos<br />

cetáceos. Alguns deles ainda ocupam as vigias,<br />

à coca das baleias que os turistas anseiam por<br />

admirar; outros participam em regatas ou passeios<br />

de botes baleeiros. Mas todos, seguramente, estão<br />

cheios de boas histórias para contar.

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